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Pra?as p?blicas caicoense: territorialidades, sociabilidades e identidadesLima, Jeyson Ferreira Silva de 18 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The city, with all its complexity, is marked by the different uses that emerge and give
the current composition of its forms, functions, processes and structures (SANTOS, 2008).
These uses are responsible for defining the territoriality that engender public squares,
especially from the projection of the practices of sociability and pleasure experienced by
social groups and urban households, giving rise to the emergence of agreements and conflicts,
especially when the public sphere and negotiates a private residence in the same territory.
Thus, from analyzes performed in the public squares of the city of Caico / RN in the current
context, did a survey of territorialities undertaken by these groups and social aggregates.
These squares were seized territories while public use, but marked by the presence of private,
becoming as important elements of the urban space caicoense / A cidade, com toda a sua complexidade, ? marcada pelos diferentes usos que se
esbo?am e que d?o a composi??o atual de suas formas, fun??es, processos e estruturas
(SANTOS, 2008). Estes usos s?o respons?veis por definir as territorialidades que se
engendram nas pra?as p?blicas, sobretudo a partir da proje??o das pr?ticas de sociabilidade e
de lazer vivenciadas pelos grupos e agregados sociais urbanos, dando margem ao surgimento
de acordos e conflitos, especialmente, quando a esfera p?blica e a privada negocia a
perman?ncia no mesmo territ?rio. Assim, a partir de an?lises realizadas nas pra?as p?blicas da
cidade de Caic?/RN no contexto atual, fizemos um exame das territorialidades empreendidas
por estes grupos e agregados sociais. Tais pra?as foram apreendidas enquanto territ?rios de
uso p?blico, por?m marcados pela presen?a privada, configurando-se enquanto importantes
elementos constituintes do espa?o urbano caicoense
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Residentes universitários da UFS : dinâmicas identitárias, esteriótipos e ambivalênciaSantos, Guilherme Fernandes Melo dos 26 September 2012 (has links)
The identities are forged dynamically in daily life amid the socio-psychological and political conditions. In this work, we adopt the theoretical perspective of social psychology, which considers social identity as a part of self-enunciation related to the perception of belonging to social groups, along with emotional meanings associated with that membership. This paper examines the dynamics of content creation and
identity among resident students of UFS University through two studies: the first following a script mixed with questionnaire and interview, and the second through meetings in the form of focus groups. The study I aimed at investigating how university residents processed their identity constructions and specifically to verify the identity dimension which would be more evident - the individual or collective - what is the importance of (being a resident) for said building identity; the level of satisfaction
associated with social belonging; which representations residents have of their social belonging and, finally, what meta-stereotypes in relation to group membership are apprehended by residents in the university context. The results indicated the large capacity of the participants in constructing self-concept meanings for themselves on the individual dimension, rather than consideration of possible dimensions of collective identities. Little emphasis was also noticed on self formulations of survey participants regarding the identity category "resident / university resident", and this, plus low
prevalence, is also little protruding between them. Moreover, for those who associate their identities to the recognition of social belonging, the level of satisfaction regarding their identities is ambivalent. We also verified that there is among the surveyed a representational framework regarding the social belonging that does not favor the production of identity linked to the group of resident students; this frame also includes the seizure of meta-stereotypes toward the group produced in the university context.
The study II aimed to verify whether, in contexts where possibly belonging to the social group of university residents structures political positions, participants turn to the social belonging "university resident" with a higher prevalence in the promotion and projection of their statements. The results indicated that, in specific situations, university residents now use the social category to which they belong in their identity constructions with the goal of legitimizing the demands and garner resources (material and symbolic) for the group. The recognition of social contexts in which the identity
dynamics are processed, the perception of stereotypes and discrimination that arise from the establishment of an undervalued social identity causes individuals not to edit their identity belongings, whereas in times of struggles for better conditions for group membership, the affirmation of social identity is needed in legitimizing the claims related to the well being of the group. / As identidades se forjam dinamicamente no cotidiano dos indivíduos, em meio às condições sociopsicológicas e políticas. Neste trabalho, adotamos a perspectiva teórica da psicologia social, que considera a identidade social como uma parcela da autoenunciação de si relacionada à percepção de pertença aos grupos sociais, juntamente com significados emocionais associados a essa pertença. Este trabalho analisa as dinâmicas de constituição e conteúdos identitários entre estudantes residentes
universitários da Universidade Federal de Sergipe por meio de dois estudos, o primeiro seguindo um roteiro misto de questionário com entrevista e o segundo através de encontros na modalidade de grupo focal. O estudo I teve por objetivo principal investigar como os residentes universitários processavam as suas construções identitárias e especificamente verificar qual a dimensão identitária seria mais
evidenciada - a individual ou a coletiva - qual a importância do (ser residente) para as referidas construções identitárias; qual o nível de satisfação associado à pertença social; quais as representações que os residentes têm de sua pertença social e por fim, quais metaestereótipos em relação ao grupo de pertença são apreendidos pelos residentes no contexto universitário. Os resultados indicaram a grande capacidade dos participantes em significar para si um autoconceito ligado à dimensão individual, em detrimento da possível consideração da dimensão coletiva das identidades. Foi notado também, pouco destaque nas formulações de autoconceito dos participantes da pesquisa relacionado à categoria identitária residente/residente universitário , sendo que a mesma, além de
pouco prevalente é também pouco saliente entre os mesmos. Além do mais, para aqueles que associam suas identidades ao reconhecimento do pertencimento social, o nível de satisfação em relação às suas identidades é ambivalente. Verificamos também que há entre os pesquisados um quadro representacional em relação à pertença social que não favorece a produção identitária vinculada ao grupo dos residentes universitários, esse quadro inclui ainda a apreensão dos metaestereótipos em relação ao grupo produzidos no contexto universitário. O estudo II teve por objetivo verificar se
em contextos onde possivelmente o pertencimento social ao grupo dos residentes universitários estrutura posicionamentos políticos, os participantes recorreriam à pertença social residente universitário com maior prevalência no fomento de suas declarações. Os resultados indicaram que, em situações específicas, os residentes passam a usar a categoria social ao qual fazem parte nas suas construções identitárias com o objetivo de legitimar as demandas e angariar recursos (materiais e simbólicos) para o grupo. O reconhecimento dos contextos sociais, nos quais, as dinâmicas
identitárias se processam, a percepção dos estereótipos e da discriminação que advêm do estabelecimento de uma identidade social pouco valorizada faz com que os indivíduos não editem suas pertenças identitárias, ao passo que nos momentos de disputas por melhores condições para o grupo de pertença, a afirmação da identidade social se faz necessária na legitimação das demandas relacionadas ao bem estar do grupo.
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As representações de intolerância e de grupos juvenis no século XXI a partir da produção cinematográfica contemporâneaTeles, Paulo Roberto Alves 23 October 2013 (has links)
The film productions related to themes that set the present direct ways or more contained intolerance, were commonplace in the scenario of world cinema. So, the research analyzes the representations of intolerance and fascist practices through cultural production in the 21st century. For this paper were chosen Hooligans (Green Street Hooligans - 2005) by Lexis Alexander and This is England (2006) by Shane Meadows as empirical objects. Given this, awakens our attention the frequency of films produced, which possessed as urban tribes related to theme clearly marked by fascist postures, in addition to these groups being involved in violent acts against numerous minorities, including Jews, blacks, homosexuals and especially immigrants. Thereby, the research questions the possibility of cinema as a vehicle able to explain this increasingly urban phenomenon in large cities. / As produções cinematográficas ligadas a temas que, de formas diretas ou mais contidas, se propuseram a apresentar a intolerância, foram lugar - comum no cenário do cinema mundial. Nesse sentido, a presente pesquisa analisa as representações de intolerância e de práticas fascistas através da produção cultural - filmográfica pertencente ao século XXI. Para isso, foram escolhidas como objetos empíricos do trabalho as obras Hooligans (Green Street Hooligans - 2005), de Lexis Alexander, e This is England (2006), de Shane Meadows. Diante disso, desperta a nossa atenção a frequência de filmes produzidos que possuíram como temática tribos urbanas relacionadas a comportamentos nitidamente marcados por posturas fascistas, além do fato de esses grupos estarem envolvidos em atos violentos contra inúmeras minorias, dentre elas, judeus, negros, homossexuais e, especialmente, imigrantes. Desse modo, a pesquisa questiona a possibilidade do cinema como veículo capaz de explicar esse fenômeno urbano cada vez mais frequente nas grandes metrópoles.
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Formas de militância feminista em cenário de auto-organização e ciberativismo no Brasil contemporâneo : tendências atuais a partir do caso de Aracaju/SESouza, Maria Erica Santana de 25 July 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation’s main purpose is to discuss forms of militancy in a scenario characterized by the increase in the use of the social networking websites for militant purposes and by the auto-organization as general tendencies since the June 2013 protests, focusing on the feminist struggle in Aracaju. As a more specific issue, it aimed to apprehend the rules and principles, framings, organizational forms and profiles of feminist militancy constituted in this scenario, as well as means and tools used to include their demands in the public arenas of confrontation. From the analytical point of view, the study was based on the assumption that, in order to give intelligibility to the feminist militancy, it was necessary to resort to the gender relations analyses (and its intersections with race, class and sexuality) and to feminist theories, in addition to the general concepts of the sociology of social movements used in this work, given that the women depiction in the public range and the roles historically attributed to them are conceived here as important factors that help us understand the political participation and the organizational forms and tools mobilized in this type of militancy. Assuming a critical perspective that aims to comprehend the logic of formal and informal exclusions of the subordinate groups like women in the public scope demands, conversely, an approach on the points of view of the agents studied about the public, the political participation and the organizational forms presented as an alternative to those institutionalized, as a way of resisting. Therefore, this dissertation’s epistemic-methodological background relied on some tenets of the Latournian sociology in what concerns group formation and also on a feminist epistemology, especially Donna Haraway’s approach, in order to apprehend the feminist movements’ and engagements’ own logics and dynamics from the fieldwork. The research evinced, in general, that the depictions related to the women generated by the gender subordination are expressed in a number of ways as constraints to the feminists’ political participation, however, from another perspective, the emotions that are incongruent with the standard depictions about “being woman” (which varies according to race, class, sexuality, gender identity, among others), converted into moral emotions and a sense of injustice, have played a crucial role to understand the motivations to the individual engagement, the constitution of new collective identities of the movement, and the creation of their own organizational forms. In other words, women’s auto-organization and their autonomous means of publicizing their demands, through the Marchs, the social networking websites, and art in general, are alternatives developed through a feminist vocabulary, constituted from the verification of women’s subordination in the gender relations and the misery experienced in an everyday basis, so that their demands, regarded as merely “private” issues or “secondary” questions, are included in the public arenas and widely debated by society. / Esta tese tem como questão central discutir formas de militância em um cenário caracterizado pela ampliação do uso das redes sociais da internet para fins militantes e pela auto-organização como tendências gerais desde as manifestações de junho de 2013, com foco na luta feminista em Aracaju. Como questão mais específica, buscou-se apreender as gramáticas, enquadramentos, formas organizacionais e perfis de militância feminista constituídas neste cenário, bem como os meios e ferramentas utilizados para inserir suas demandas nas arenas públicas de confrontos. Do ponto de vista analítico, o estudo partiu do pressuposto de que, para dar inteligibilidade à militância feminista, era necessário recuperar as análises das relações de gênero (e suas intersecções com raça, classe e sexualidade) e de teorias feministas, para além dos conceitos gerais da sociologia dos movimentos sociais utilizados neste trabalho, uma vez que as representações sobre as mulheres no âmbito público e os papéis atribuídos historicamente a elas são concebidos aqui como fatores importantes para compreendermos a participação política e as formas organizacionais e ferramentas mobilizadas neste tipo de militância. Partir de uma perspectiva crítica que busca compreender as lógicas de exclusões formais e informais no âmbito público dos grupos subordinados como os das mulheres, exige, em contrapartida, uma abordagem sobre os pontos de vista das atrizes pesquisadas acerca do público, da participação política e das formas organizativas alternativas àquelas institucionalizadas, como modo de resistência. Portando, a tese teve como pano de fundo epistêmico-metodológico alguns pressupostos da sociologia latourniana de formação de grupos e de uma epistemologia feminista, com destaque para a abordagem de Donna Haraway, com o intuito de apreender as dinâmicas e lógicas próprias dos movimentos e engajamentos feministas a partir do trabalho de campo. A pesquisa evidenciou, de modo geral, que as representações relacionadas às mulheres geradas pela subordinação de gênero apresentam-se de diversas maneiras como constrangimentos para a participação política das feministas, mas, sob outro ângulo, as emoções incongruentes com as representações padrões sobre “ser mulher” (que varia de acordo com a raça, classe, sexualidade, identidade de gênero, entre outros), convertidas em emoções morais e em sentimento de injustiça, têm exercido papel fundamental para a compreensão das motivações para o engajamento individual, da constituição de novas identidades coletivas do movimento e a criação de formas organizacionais próprias. Em outras palavras, a auto-organização de mulheres e os meios autônomos de publicização das suas reivindicações, através das Marchas, das redes sociais e da arte em geral, são alternativas pensadas através de um vocabulário feminista, constituído a partir da constatação da subordinação da mulher nas relações de gênero e dos sofrimentos vivenciados cotidianamente, para que suas demandas, tidas como questões meramente “privadas” ou como pautas “secundarizadas”, sejam inseridas nas arenas públicas e debatidas amplamente pela sociedade. / São Cristóvão, SE
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