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Estudo de caso da avaliação da descentralização das ações programáticas de hanseníase / Study of case of the evaluation of the decentralization of the programmatical actions of hanseníaseMoreira, Tadiana Maria Alves January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / A hanseníase, doença endêmica nacional, ainda que nos últimos anos apresente uma redução importante no número de casos, se constitui um problema de saúde pública. Para reverter este quadro, estratégias vem sendo adotadas para sua eliminação como problema de saúde pública até o ano 2005. Dentre essas estratégias destaca-se a descentralização das ações programáticas de hanseníase para toda a rede básica de saúde do país.No que diz respeito ao Programa de Controle da Hanseníase, embora o Ministério da Saúde realize avaliações anuais do programa aplicando seu instrumento de avaliação composto por um conjunto de indicadores epidemiológicos e operacionais, este não subsidia a análise do processo e dos resultados das intervenções empregadas nacionalmente para uma redução da endemia. Assim definiu-se pelo desenvolvimento de uma pesquisa avaliativa para analisar a influência da autonomia em suas quatro dimensões, política, financeira, administrativo/gerencial e técnica sobre a intervenção que vem sendo assumida pelos municípios brasileiros, a universalização do acesso da população ao diagnóstico e tratamento da hanseníase na rede básica de saúde. Apoiando-se em uma revisão teórico-metodológica da avaliação em saúde, construiu-se um modelo de avaliação utilizando-se como método o Modelo Lógico, que tem como essência a utilização de matrizes segundo o objeto de estudo. Foram criadas uma Matriz Descritiva, uma Matriz de Análise e uma Matriz de Julgamento.Este Modelo Lógico de Avaliação foi aplicado no município de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro, para avaliar os progressos e os resultados obtidos com a descentralização das ações programáticas de hanseníase em sua rede de saúde.Os resultados deste estudo mostraram que o grau de autonomia alcançado pelo município de Nova Iguaçu é baixo. Os indicadores definidos para medir o grau de autonomia política, financeira, administrativo e técnico demonstraram que o município se encontrava na esfera de compromissos, com poucos compromissos transformados em ações.Em se tratando de uma doença prevalente, a hanseníase requer cada vez mais o desenvolvimento de pesquisas avaliativas que subsidiem os responsáveis pela tomada de decisões, na implementação de políticas que eliminem a doença como problema de saúde pública.AU
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Estudo do papel do sistema de fatores de crescimento semelhantes à Insulina (IGFs) na fisiopatogenia da hanseníaseRodrigues, Luciana Silva January 2010 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-12-27T17:57:17Z
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / A lesão neural é uma das principais consequências da hanseníase e responsável pela
instal ação de deformidades e incapacidades físicas, al ém de contribuir para o esti gma da
doença. O dano ao nervo é exacerbado com o desenvolvimento de episódi os reaci onais (Ti po
I e Ti po II) e está correlaci onado à resposta imunol ógi ca desenvolvida pel o indivíduo, contra
o Mycobacterium leprae – agente eti ol ógico da hanseníase que apresenta especi al tropismo
por macrófagos e células de Schwann (CS) nos nervos periféri cos. Os fatores de crescimento
semelhante à Insulina (IGFs) são hormôni os pept ídi cos implicados no metabolismo, indução
de proliferação, inibição de apoptose e diferenciação de diferentes ti pos cel ulares. Evi dências
da li teratura apontam também propri edades imunomoduladoras e anti -inflamatóri as do IGF-I.
O objetivo do presente estudo vi sa a invest i gação da parti cipação do si stema IGF na infecção
pel o M. leprae. Ini cialmente, verificamos o efei to anti -apoptóti co da bactéri a sobre CS
humanas primárias e da linhagem ST88-14 cul t ivadas em condições livres de soro pel a
inibição da at ivação de caspase-3. Demonstramos, ainda, através de ensai os de
imunoci toquímica, que o bacil o é capaz de induzir a proliferação da CS, tal efei to
provavelmente mediado pel a indução de IGF-I, confi rmado pel a técnica de RT-PCR
quant i tativo e pel a detecção da proteína em sobrenadantes de cul tura através de ensai o
imunoenzimát i co. Na segunda etapa do trabalho, avaliamos a part i cipação do IGF-I ci rculante
na evol ução natural da hanseníase. Utilizando ELISA quimi oluminescente, quantificamos os
níveis de IGF-I, da principal proteína ligadora de IGF (IGFBP-3) e TNF-a no soro de
indivíduos sadi os e pacientes que desenvolveram ou não quadros reacionais ao l ongo do tratamento. No caso dos pacientes reaci onais, a dosagem de IGF-I, IGFBP-3 e TNF-a fo i
realizada em duas etapas: i ) no momento do diagnóstico e ii ) durante o aparecimento da
reação, antes do tratamento específico. Ini cialmente, numa comparação entre paci entes que
não desenvolveram reação, verificamos que 81% e 72% dos paci entes lepromatosos (LL)
apresentaram níveis de IGF-I e IGFBP-3, respectivamente, abaixo do normal por i dade,
diferentemente dos paci entes com outras formas clínicas. Dentre os pacientes reaci onais, 93%
e 86% do grupo BL também apresentou níveis de IGF-I e IGFBP-3, respectivamente, abaixo
do normal por i dade, diferentemente do grupo BL não-reaci onal , que apresentou níveis de
IGFs similares aos indivíduos sadi os. Durante o desenvolvimento dos epi sódi os reaci onais,
houve uma queda dos níveis de IGF-I, IGFBP-3 e da rel ação IGF/TNF-a no grupo LL com
reação ti po II. Já no grupo de paci entes BL, observamos um aumento dos níveis de IGF-I e
IGFBP-3, como uma tentativa de alcançar os níveis normais. Nossos dados sugerem a
xv
parti cipação destes fatores de crescimento endócrinos na ínt ima relação entre bacil o e a CS,
como uma estratégi a de obtenção e manutenção de um nicho favorável de mul t iplicação e,
ainda, os revelam como potenci ais candidatos a bi omarcadores dos episódi os reaci onais na hanseníase. / Neural injury is a maj or consequence of l eprosy and responsible for the disabili t ies
installat i on, beyond to contribute to the st i gma of the disease. The nerve damage is
exacerbated by the devel opment or l eprosy react i ons (Type I and Type II) and is correl ated to
the immune response against Mycobacterium leprae – et i ol ogi c agent of leprosy that has
especial tropism for macrophages and Schwann cells (SC) in peri pheral nerves. Insulin-like
growth factors (IGFs) are pept i de hormones involved in metabolism, proliferati on induct i on,
apoptosis inhibi t i on and cell different i at i on. Evidence from the li t erature also indicate
immunomodulatory and ant i -inflammatory properti es of IGF-I. The aim of this study is to
investi gate the involvement of IGF system in the M. leprae infect i on. Ini t ially, we verified the
ant i -apoptoti c effect of the bacteria on human primary CS and ST88-14 lineage growing in
serum-f ree condi t i ons by inhibi t ing caspase-3 activat i on. It was also demonstrated by
immunocytochemistry, that the bacill us is able to induce the SC proliferat i on, this effect i s
probably mediated by induct i on of IGF-I, as verified by quant i tative RT-PCR and confirmed
by protein detecti on supernatants using immunoenzimat i c assay (ELISA). On the second
phase we evaluate the parti cipat i on of ci rculating IGFs in the natural course of leprosy.
Through chemi ol uminescent ELISA, we quantified the IGF-I, the main IGF binding protein
(IGFBP-3) and TNF-a serum levels in heal t hy individuals and pat i ents who devel oped or not
reacti onal states during the treatment. In the case of react i onal pat i ents, the IGF-I, IGFBP-3
and TNF-a was performed in two steps: i ) at the diagnosis of leprosy and ii) during react i onal
episode, pri or to specific treatment. Ini t i ally, a comparison of nonreact i onal pat i ents, we
found that 81% and 72% of lepromatous l eprosy (LL) showed IGF-I and IGFBP-3 levels,
respectively, bel ow normal for age, unlike pat i ents wi th other clinical forms. Among the
reacti onal pat i ents, 93% and 86% of BL group also showed IGF-I and IGFBP-3 levels,
respectively, bel ow normal for age, unlike the nonreact i onal BL group, wi ch showed similar
levels of IGFs to heal thy individuals. During the devel opment of reacti onal episodes, there
was a decrease in the levels of IGF-I, IGFBP-3 and the IGF/TNF-a rat i o in the LL group wi t h
type II reacti on. In the BL group undergoing type II reacti on, the IGF-I and IGFBP-e levels
increased, as an attempt to reach normal levels. Our data suggest the involvement of these
growth factors in the relat i onship between bacilli and CS as a strategy for obtaining and
maintaining a favorable niche for mul t iplicat i on, and also reveal the IGFs as potencial candidates for bi omarkers of react i onal episodes in leprosy.
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Incidência de tuberculose em indivíduos co-infectados HIV-HanseníaseCoelho, Viviane de Oliveira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Algumas doenças micobacterianas são mais comuns no curso da infecção pelo HIV, como a tuberculose (TB) e afecções pelo complexo Mycobacterium avium e outras menos evidentes como a hanseníase. Visto haver homologia entre a carga genética do M. tuberculosis e do M. leprae, supomos poder observar alguma interferência na incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseniase. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseníase acompanhados na FIOCRUZ, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo retrospectivo de todos os casos de co-infecção HIV-hanseníase atendidos na FIOCRUZ, Rio de Janeiro, de janeiro/1990 a outubro/2007. Desenvolvemos um protocolo padrão para a coleta dos dados demográficos, clínicos, imunológicos e histopatológicos; enfatizando os períodos de tratamento com corticóides e a incidência de doenças oportunistas do diagnóstico da hanseníase ao término do tratamento com poliquimioterapia (PQT) específica. A incidência de TB foi calculada pelo número de caso por pessoa-tempo. Dos 41 pacientes selecionados, 78% tinham a forma paucibacilar da hanseníase. O diagnóstico de AIDS foi estabelecido em 90,2% dos casos no momento diagnóstico da hanseníase
A maioria (66,7%) das reações hansênicas ocorreu antes do início da PQT e em 75% dos pacientes, durante o uso de terapia anti-retroviral. As reações hansênicas foram controladas com corticoterapia em 86,4% dos casos por tempo médio de 214 dias. Observamos a incidência de 02 pneumocistoses, 02 neurotoxoplasmoses, 01 isosporíase, 04 casos de tuberculose (01 pulmonar e 03 disseminadas) e 01 caso suspeito de tuberculose pulmonar que perdemos o seguimento. Apenas 01 caso de tuberculose disseminada e 01 de neurotoxoplasmose foram diagnosticados durante corticoterapia. Durante a PQT incidência de tuberculose foi de 13,8 casos (IC: 0,27 - 27,31) por 1.000 pessoas/ mês, no período pré-tratamento da hanseníase a incidência foi de 5,05 casos (IC: 0,62 - 9,48) por 1.000 pessoas/ mês e no pós-PQT a incidência foi de 0,5 casos (IC: 3,93 - 4,93) por 1.000 pessoas/ mês. A incidência de TB no período durante o a PQT (durante a tri-infecção) foi o dobro do período pré-hanseníase e 20 vezes maior que a incidência de TB no período pós-PQT. Apesar dos dados não serem estatisticamente significativos, consideramos esses dados importantes pelo alto valor da incidência. Este estudo não observou aumento da ocorrência de tuberculose ou outras infecções oportunistas durante o uso de corticoterapia em doses imunossupressivas / Some mycobacterial diseases are common in the course of HIV
infection
, like
tuberculosis (TB),
Mycobacterium
avium
c
omplex
(MAC)
diseases and other less common li
ke
leprosy. We believe there are
some homology between the genetic profiles of
M. tuberculosis
and
M. leprae
and therefore we could suppose to observe an interference in the incidence of
TB
in
HIV
-
leprosy coinf
ected patients.
The aim of this study is to evaluate the incidence of TB in
coinfected HIV
-
leprosy patients followed at FIOCRUZ, Rio de Janeiro.
A retrospective assessment of all leprosy cases co
-
infected with HIV in FIOCRUZ/ RJ
was preformed, from January
/1990 to October/2007. A standardized questionnaire was used to
record demographic, clinical, immunologic and histopathologic characteristics, highlightening
periods of corticotherapy and the incidence of opportunistic diseases from the start to the end of
leprosy treatment (PQT). Incidence of TB was calculated by the number of cases per person
-
time.
From the 41 selected patients 78% were diagnosed with paucibacillary (PB) form of
leprosy. AIDS diagnosis was established in 90.2% cases during leprosy diagnos
is. The majority
of leprosy reactions (LR) occurred before the initiation of PQT (66.7%) and during anti
-
retroviral
therapy in 75%. LR were controlled with corticotherapy in 86.4% of cases with mean time of 214
days. We observed the incidence of 02 pneumoc
ystosis, 02 neurotoxoplasmosis, 01
isosporidiasis, 04 TB confirmed (03 disseminated and 01 pulmonary form) and 01 suspected TB
pulmonary case without follow
-
up. Only 01 case of disseminated tuberculosis and 01 of
neurotoxoplasmosis were diagnosed during co
rticotherapy. The incidence of TB during PQT was
13,8 cases (CI: 0,27
–
27,31) per 1.000 persons/month, before PQT the incidence was 5,05 cases
(CI: 0,62
–
9,48) per 1.000 persons/month and after PQT the incidence was 0,5 cases (CI: 3,93
–
4,93) per 1.000
persons/month.
TB incidence during PQT (during tri
-
infection) was bigger than twice the incidence of
period before PQT and twenty times de period after PQT. Although these values were not
statistically significant we considered important because of the h
igh incidence value. This study did not observe a higher incidence of tuberculosis or other opportunistic infection during the use
of immunossupressives doses of corticotherapy
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Interação de Mycobacterium leprae com células epiteliais humanas das vias aéreasaderência, entrada, sobrevivência e identificação das potenciais adesinas através da análise do proteoma de superfícieSilva, Carlos Adriano de Matos e January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / As vias aéreas são consideradas a principal porta de entrada para Mycobacterium leprae, o agente etiológico da hanseníase. Portanto, estudos sobre a interação do M. leprae com as células epiteliais são de grande relevância para a compreensão dos eventos iniciais que ocorrem durante a interação de M. leprae com o ser humano. Nesse contexto investigamos a interação in vitro de M. leprae com as células epiteliais alveolares (linhagem A549) e nasais humanas (linhagem RPMI2650). Nossos resultados mostram que M. leprae é capaz de aderir, entrar e também de sobreviver nas células epiteliais nasais e alveolares. Entretanto, M. leprae possui uma maior capacidade de aderir e invadir as células A549. Ademais, a habilidade de M. leprae de entrar em células epiteliais nasais foi confirmada através do isolamento e infecção de células epiteliais nasais primárias humanas advindas de pacientes com polipose nasal. Também demonstramos que o processo de entrada do bacilo nas células epiteliais é um processo passivo dependente de microfilamentos de actina e também de tubulina. Visto que a adesão é um evento crucial no estabelecimento da infecção, torna-se relevante a identificação de proteínas de superfície expostas em M. leprae
Para atingir este objetivo, M. leprae isolado do coxim plantar de camundongo nude foi pré-incubado com biotina e em seguida as proteínas biotiniladas foram purificadas com microesferas magnéticas recobertas com estreptavidina e finalmente os peptídeos digeridos foram submetidos a LC/MS-MS. Com esta metodologia, identificamos 279 proteínas na superfície de M. leprae. Dentre este conjunto de proteínas, identificamos 12 potenciais adesinas previamente descritas e ainda confirmamos a presença da proteína semelhante à histona (Hlp) e da hemaglutinina ligante de heparina (HBHA) na superfície de M. leprae. Estudos com a Hlp e a HBHA recombinante de M. leprae mostraram que ambas proteínas são capazes de interagir com as células epiteliais alveolares. No entanto, apenas a Hlp foi capaz de se ligar às células epiteliais nasais. A inoculação de M. leprae no septo nasal de camundongos resultou na infecção de macrófagos e também de células epiteliais pulmonares. Além disso, M. leprae induziu a expressão de IL-8 nas células A549 e nas células epiteliais primárias humanas. Ainda, M. leprae foi capaz de induzir a produção de MCP-1 nas células A549. A bactéria também foi capaz de aumentar os níveis da subunidade p65 de NF-kB no extrato nuclear das células alveolares. Concluindo, nossos dados reforçam a importância da interação do M. leprae com o epitélio respiratório durante eventos iniciais da infecção / Abstract: The airways are considered the major port of entry of Mycobacterium leprae, the causative agent of leprosy. Therefore, studies on the M. leprae interaction with epithelial cells are of great relevance to shed light on earlier events in M. leprae-host interaction. We examined the in vitro interaction between M. leprae and human alveolar and nasal epithelial cells. It was observed that M. leprae can enter both cell types and that epithelial cells can sustain bacterial survival. However, M. leprae had a higher capacity to bind and invade alveolar epithelial cells. Additionally, bacterial ability to interact with nasal epithelial cells was confirmed through the isolation and infection of nasal primary epithelial cells. Moreover, M. leprae entry in epithelial cells is a passive process and actin/tubulin-dependent. Since a critical aspect for understanding the mechanisms of infection is the identification and characterization of the adhesins involved in pathogen-host cell interactions, we studied the surface proteome of nude mouse-derived M. leprae to uncover potential adhesin candidates relevant in M. lepraeepithelial cell interaction Two hundred and seventy-nine cell surface-exposed proteins were identified based on selective biotinylation, streptavidin-affinity purification and shotgun mass spectrometry. Among these proteins, the histone-like protein (Hlp) and hemaglutinin binding heparin (HBHA), two major mycobacterial adhesins, were shown to be exposed on the M. leprae surface and to mediate bacterial attachment to epithelial cells. Delivery of M. leprae to the nasal septum of mice resulted in infection of macrophages and also epithelial cells in the lung tissue. Additionally, M. leprae induces IL-8 in A549 cells but not in RPMI cells. However, human primary nasal epithelial cells secrete IL-8 during M. leprae infection. Also, alveolar epithelial cells produce monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1) during M. leprae infection. Moreover, p65 NF-kB subunit levels in A549 nuclear extracts increase in response to M. leprae. Altogether, our data point to the potential of the epithelial airway mucosa as a primary site of M. leprae infection in humans
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A biópsia cutânea como ferramenta de auxílio para o diagnóstico da forma neural pura da hanseníaseCampos, Simone Neves de January 2016 (has links)
Submitted by Angelo Silva (asilva@icict.fiocruz.br) on 2016-07-13T18:45:41Z
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A forma neural pura da hanseníase (FNP) está caracterizada pela presença da neuropatia periférica na ausência de lesões dermatológicas. O diagnóstico se baseia na análise histopatológica do nervo periférico em conjunto com os dados clínicos e a eletroneuromiografia. No entanto os achados histopatológicos muitas vezes são inespecíficos e o Mycobacterium leprae raramente é detectado. Diferente da biópsia de nervo, a biópsia cutânea pode ser realizada em unidades básicas de saúde visto se tratar de um exame pouco invasivo e de fácil realização. O objetivo deste estudo foi verificar através da análise histopatológica básica, o valor das biópsias cutâneas como ferramenta para o diagnóstico de pacientes com FNP. Cinquenta fragmentos cutâneos e de nervos periféricos correspondentes de pacientes com FNP e 50 fragmentos cutâneos de pacientes com neuropatias não hansênicas foram examinados através das colorações de hematoxilina&eosina, tricrômico de Gomori e Wade. Nossos resultados indicam que filetes nervosos foram observados em 91% das amostras cutâneas do total de pacientes com neuropatias periféricas. Destes, 33% pertenciam a pacientes com FNP e apresentaram alguma alteração morfológica nos nervos. As características confirmativas (presença de bacilo álcool-ácido resistente- BAAR) ou sugestivas de hanseníase (granuloma epitelióide, inflamação linfo-histiocítica endoneural e fibrose endoneural) foram observadas em 28% das amostras cutâneas. A fibrose foi a principal alteração histopatológica (14/50) e mesmo quando analisada individualmente pode ser sugestiva da doença. A formação de microfascículos foi observado em 4% das amostras sugerindo o papel da biópsia cutânea na identificação do processo regenerativo do nervo. Em 34% dos fragmentos de pele os filetes nervosos estavam normais
Quando as amostras cutâneas foram comparadas com as amostras dos nervos periféricos correspondentes, houve concordância em 86% quanto à ausência do BAAR. A inflamação endoneural e o granuloma epitelióide estiveram mais presentes no nervo do que na pele, não sendo um bom parâmetro de análise quando observados individualmente na pele. Outras alterações, consideradas inespecíficas, estiveram presentes em 38% das amostras cutâneas dos pacientes com FNP, como a laminação do perineuro e a proliferação das células de Schwann. O valor preditivo positivo do fragmento cutâneo coletado por procedimento de biópsia para o diagnóstico da FNP foi de 68,2%. Podemos concluir que a análise morfológica detalhada dos filetes nervosos dos fragmentos cutâneos coletados no dermátomo do nervo afetado pode ser uma importante ferramenta de auxílio ao diagnóstico da FNP quando analisadas por patologistas experientes nos centros de referência para o tratamento da hanseníase / Abstract: Pure neural leprosy (PNL), characterized by peripheral neuropathy in the absence of dermatological alterations, is diagnosed based on the nerve biopsy results and the clinic and eletroneuromyograph data. However, histological findings are nonspecific and Mycobacterium leprae detection is rare. Unlike nerve biopsy, a skin biopsy may be performed in basic health units since it is minimally invasive and easy access procedure. The aim of this study was to analyze the value of dermal nerves in routine histopathology of skin samples as a tool for diagnosis. Fifty skin and nerves samples from patients with PNL and fifty skin samples from patients with non-leprosy peripheral neuropathies were examined with hematoxilin&eosin, Gomori\2019s trichrome and Wade stain. Our results showed that nerves are seen in 91% of skin fragments from pacients with leprosy and others neuropathies. Thirty-three per cent were from PNL and had morfological alterations. Confirmatory findings such as acid-fast bacilli (AFB) and other strong sugestive leprosy findings were observed in 28% of the skin samples. Endoneural fibrosis was the major histopathologic alteration (14/50) and can be considered sugestive of leprosy even when seen alone
Microfasciculation was observed in 4% of skin biopsies sugesting it\2019s value as a tool for identification of regenerative nerve process. Thirty-four per cent of the skin fragments had normal appearance. When the skin fragments were compared with the corresponding peripheral nerves, there was agreement in 86% regarding the absence of AFB. Endoneurial inflamatory and epithelioid granuloma were more frequent in nerves than in skin fragments. Unspecific alterations such as perineural thickening and Schwann cell proliferation were showed in 38% of skin fragments. The positive predictive value for diagnosis of PNL were 68,2% in skin fragments. We conclude that histopathologic analysis of skin fragments can be useful as a diagnostic tool for PNL when analized by experienced pathologists in referral centers for leprosy treatment
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Estudo epidemiológico molecular da hanseníase em Fortaleza, Ceará / Molecular epidemiological study of leprosy in Fortaleza, CearáLima, Luana Nepomuceno Gondim Costa January 2014 (has links)
LIMA, Luana Nepomuceno Gondim Costa. Estudo Epidemiológico Molecular da Hanseníase em Fortaleza, Ceará. 2014. 95 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-30T11:15:20Z
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Previous issue date: 2014 / The study of detection of M. leprae DNA in nasal secretions from patients and healthy subjects in addition to the methodologies for genotyping of M. leprae has complemented the leprosy’s epidemiology. This study evaluated the positivity of M. leprae DNA in nasal secretion (NS) of leprosy patients and healthy individuals; and genetic variability among strains of M. leprae, studying the relationship with clinical and epidemiological factors. NS samples were collected from 185 patients (group C), 136 individuals without leprosy (Co) attending the National Reference Center for Sanitary Dermatology Dona Libânia in Fortaleza, Ceará and 121 students from the Faculty Christus in Fortaleza (GE group). Skin biopsies (SB) were collected from 38 individuals in group C. All samples NS were subjected to DNA extraction and amplification of RLEP region by nested PCR. To assess the genetic diversity of M. leprae among individuals, 48 strains of SN positive patients RLEP system were analyzed using the four loci of variable number tandem repeats (VNTRs): AC8b, AC9, and AC8a GT9. To study the variability of the strain in the same individual were compared BP and SN samples of 38 positive patients RLEP system using the fifteen loci VNTRs: AT17, GGT5, GTA9, AC8b, AC8a, AT15, AC9, 21-3, GAA21, TA18, 6-7, 27-5, TA10, 23-3, 12-5. 69.2% of the cases, 66.9% of Co and 28.1% of group GE were positive RLEP. The fact that the individual is male, belonging to socioeconomic class D/E and every year-old age increases the chance in 6,266, 3,083 and 1,046, respectively, be it positive PCR. In the analysis of geographical distribution of individuals positive RLEP, the Co was the group of intersection between C and GE groups and the group C, the smear-positive and positive RLEP were more clustered than smear-positive and negative RLEP. The AC8b, AC9, and AC8a GTA9 loci showed allelic diversity considered moderately discriminating. There was a formation of four groups with strains of identical genotypes. The most common genotypes were AC8b: 8, AC9: 7, AC8a: 8, GTA9: 10 and AC8b: 7, AC9: 8, AC8a: 9, GTA9: 9. Strains of unique genotypes were detected in patients aged greater and in patients in whom there was more time between symptoms and diagnosis. The existence of different strains circulating in the city under study and different subpopulations of bacilli between BP and SN samples of the same individual was observed. / O estudo da detecção de DNA do M. leprae em secreção nasal de indivíduos e as metodologias de genotipagem do M. leprae têm complementado a epidemiologia da hanseníase. Este estudo avaliou a positividade de DNA de M. leprae na secreção nasal (SN) de pacientes com hanseníase e de indivíduos sadios; e a variabilidade genética entre cepas de M. leprae, estudando a relação com fatores clínico-epidemiológicos. Foram coletadas amostras de SN de 185 pacientes (grupo C), de 136 indivíduos sem hanseníase (grupo Co) que frequentavam o Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libânia em Fortaleza, Ceará e 121 alunos da Faculdade Christus em Fortaleza (grupo GE). Foram coletadas biópsias de pele (BP) de 38 indivíduos do grupo C. Todas as amostras de SN foram submetidas à amplificação da região RLEP por meio de PCR NESTED. Para avaliação da diversidade genética do M. leprae entre indivíduos, foram analisadas cepas de SN de 48 pacientes positivos do sistema RLEP, utilizando os quatro loci de repetições em tandem de número variável (VNTRs): AC8b, AC9, AC8a e GT9. Para o estudo da variabilidade da cepa no mesmo indivíduo foram comparadas amostras de BP e SN de 38 pacientes positivos do sistema RLEP, utilizando os quinze loci de VNTRs: AT17, GGT5, GTA9, AC8b, AC8a, AT15, AC9, 21-3, GAA21, TA18, 6-7, 27-5, TA10, 23-3, 12-5. Foram RLEP positivo 69,2% dos casos, 66,9% do grupo Co e 28,1% do grupo GE. O fato de o indivíduo ser homem, pertencer à classe socioeconômica D/E e a cada ano de idade que envelhece, aumenta a chance em 6,266, 3,083 e 1,046, respectivamente, dele ser PCR positivo. Na análise de distribuição geográfica dos indivíduos RLEP positivos, o grupo Co foi o grupo de interseção entre os grupos C e GE e em relação ao grupo C, os com baciloscopia positiva e RLEP positivo estiveram mais agrupados do que os com baciloscopia positiva e RLEP negativo. Os loci AC8b, AC9, AC8a e GTA9 apresentaram uma diversidade alélica considerada moderadamente discriminante. Houve a formação de quatro grupos com cepas de genótipos idênticos. Os genótipos mais frequentes foram o AC8b: 8, AC9: 7, AC8a: 8, GTA9: 10 e o AC8b: 7, AC9: 8, AC8a: 9, GTA9: 9. As cepas de genótipos únicos foram detectadas em pacientes com idade menor e em pacientes nos quais ocorreu maior tempo entre sintomas e diagnóstico. Foi constatada a existência de diferentes cepas circulando no Município em estudo e diferenças de subpopulações do bacilo entre as amostras de BP e SN de um mesmo indivíduo.
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Imunoexpressão de marcadores de linfócitos natural killer (nk), cd16+ e cd56+, em biópsias cutâneas de pacientes com hanseníase / Immunoexpression lymphocyte markers natural killer (NK ) , CD16 + and CD56 + , biopsies in patients with skin hanseníaseSá, Kelvia Miranda January 2015 (has links)
Sá, Kelvia Miranda. Imunoexpressão de marcadores de linfócitos natural killer (nk), cd16+ e cd56+, em biópsias cutâneas de pacientes com hanseníase. 2015. 89 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-16T16:22:48Z
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Previous issue date: 2015 / Immune response to M leprae is determinant to leprosy evolution and NK cells are important constituents of the innate immune response and can contribute to the adaptive response activation. The aim of this study was to evaluate the immunoexpression of NK cells markers CD16+ and CD56+ in skin lesions of patients with leprosy, before any treatment. A total of 54 skin biopsies of patients with leprosy were evaluated by immunohistochemistry using rabbit anti-human CD16a (clone SP189) from Spring Bioscience® and mouse anti-human CD56 (clone 123C3) from Dako®, together with Envision Flex kit from Dako®. Nineteen cases were from tuberculoid (TT) clinical form, 14 were borderline (BT, BB, BL) and 20 were lepromatous (LL), while one case was from indeterminate form (I). Among them 31 (57,4%) were from male gender and 30 (55,5%) presented positive baciloscopy. The samples were collected at the “Centro de Dermatologia Dona Libânia” in Fortaleza, Ceará, Brazil, and were analysed at the “Laboratório de Técnicas Cito-histopatológicas Especiais do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Ceará”. Positive controls for the CD16 and CD56 expression were lung tissue and carcinoid tumor, respectively. Fisher, Chi-square, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests were used to statistical analysis and a p value of <0.05 was considered significant. Differences were observed when expression of CD16+ cells was compared between tuberculoid and borderlines forms (p=0.0329), as also among gender comparisons (p=0.0129). The CD16+ cells in the three different clinical forms groups were also statistically different achieving a p value of 0.0085, and showing a higher median of expression of CD16+ in the TT group. These data suggests that a protective immune response against M. leprae in leprosy requires a balance between NK cells subgroups (CD16+ and CD56+) and that the tuberculoid form presents higher levels of CD16+ cells expression when compared to borderlines and LL forms. In addition, the study suggests that there are possible hormonal or genetic influences on the distribution of NK cell function markers. / A resposta imunológica ao Mycobacterium leprae é componente determinante na evolução da doença. As células Natural Killer (NK) são constituintes importantes da resposta imune inata, podendo participar da ativação da resposta adaptativa. Este estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de marcadores de células NK, CD16+ e CD56+, em lesões cutâneas de pacientes com hanseníase antes do tratamento, por imunoistoquímica. Foram analisadas 54 biópsias cutâneas de lesões de paciente com hanseníase. Sendo 19 casos da forma clínica tuberculóide (TT), 14 da forma borderline (BT, BB e BL) e 20 da forma lepromatosa (LL) e 1 caso da forma clínica indeterminada (I). Destes pacientes 31 (57,4%) eram do gênero masculino, 30 (55,5%) eram baciloscopia positiva. As amostras foram provenientes do Centro de Dermatologia Dona Libânia e analisadas no Laboratório de Técnicas Cito-histopatológicas Especiais do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Ceará. Para a imunistoquímica foram utilizados os anticorpos monoclonais primários: rabbit anti-human CD16a (clone SP189) da Spring Bioscience® e o mouse anti-human CD56 (clone 123C3) da Dako®, juntamente com o kit Envision Flex da Dako®. Os controles positivos para CD16 e CD56 foram obtidos a partir de secções de tecidos de pulmões e tumor carcinóide, respectivamente. Os testes de Fisher, Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney foram utilizados para análise estatística, sendo considerado significante quando p<0,05. A comparação entre a imunoexpressão de CD16+ em linfócitos teciduais da forma tuberculóide em relação às formas borderlines apresentou diferenças estatísticas significantes (p=0,0329), como também em relação ao gênero (p=0,0129). Através do teste Kruskal-Wallis, comparando os três grupos das formas clinicas da doença em relação ao número de células imunomarcadas com CD16+, foi observado que a mediana do grupo tuberculóide foi maior, conferindo p=0,0085. Pode-se concluir que o estudo sugere que uma resposta imunológica protetora na hanseníase requer um equilíbrio entre subgrupos de células NK CD16+ e CD56+, e que a forma tuberculoide cursa com predomínio dessas células NK citotóxicas quando comparadas às formas borderline e lepromatosas. Em adição, o estudo sugere que há possíveis influências hormonais ou genéticas na distribuição destes marcadores de função de células NK.
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Vivendo com Hanseníase: Representações Sociais e Impactos no CotidianoVIEIRA, M. C. A. 26 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-26 / Este trabalho teve por objetivo verificar as representações sociais da hanseníase e os impactos da doença no cotidiano dos pacientes que foram acometidos e estavam em alta da patologia. Foram entrevistados individualmente dez mulheres e oito homens. Utilizou-se roteiro de entrevista semi-estruturado, que abrangeu: aspecto sócio demográficos; Teste de Associação Livre de Palavras (TALP); imagens mentais; além de questões norteadoras que se fundamentavam na vivência do participante com a patologia, abordando aspectos familiares, sociais, sentimentos e percepções advindas da experiência. Os dados obtidos foram submetidos à Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin, categorizados e analisados a partir da Teoria das Representações Sociais. Como resultado do TALP, foram obtidas categorias como Doença, Informação sobre a doença, Preconceito, Reações e Deformidades/incapacidades da doença, Sentimento e Tratamento. Relativo às imagens mentais, verificou-se que a imagem construída pelos participantes faz referência ao leproso, representado pelo corpo manchado, pessoa triste e corpo feio e ferido Durante o processo de analise das entrevistas, identificou-se unidades de significados divididas em sentimentos; família; amigos; trabalho e reações e deformidades/incapacidades da doença. Verificamos que o elemento predominante da representação social desta pesquisa ancora-se na Lepra, evidenciada pelos elementos expostos pelos entrevistados como preconceito, medo, sigilo e segredo, presentes em todas as entrevistas. O medo de ser descoberto portador da patologia significava perder sua identidade e assumir a identidade do leproso. Concluímos que, sob uma visão geral, praticamente todos os participantes simbolizaram a construção social negativa em torno da lepra. Observamos que as demandas de saúde mental foram reveladas em praticamente todas as evocações realizadas em torno da Hanseníase. Percebemos que tais necessidades passam despercebidas pelos profissionais. A referência a sentimentos negativos de tristeza, sofrimento, medo, depressão, além da presença de dores, deformidades no corpo e o preconceito foi marcante em todos os momentos da pesquisa e denota a necessidade de investigação e acompanhamento da condição do indivíduo para além dos aspectos específicos de remissão da doença.
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Colônia de Itanhenga a Luta Contra a Lepra no Espírito Santo (1934 - 1945)BARROS, L. A. A. 04 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-04 / Esta dissertação tem por objetivo analisar como foram elaboradas e executadas as ações, na forma de políticas públicas de saúde, para combater a disseminação da lepra no estado do Espírito Santo, entre 1934-1945. Este período corresponde à gestão de Gustavo Capanema à frente do Ministério da Educação e Saúde, durante o Governo Vargas, quando ocorreu uma grande reestruturação da saúde pública no Brasil, com grande atenção para a eliminação da lepra. A principal ação destas políticas foi o isolamento compulsório dos doentes contaminados pela doença em espaços identificados como leprosários ou colônias agrícolas para leprosos. O foco principal desta pesquisa é identificar e entender os motivos que levaram à decisão pela construção da Colônia de Itanhenga, iniciada em 1935 e concluída em 1937, para receber os leprosos do Espírito Santo, como foram mobilizados os recursos para esta obra e qual foi o envolvimento do interventor federal João Punaro Bley e da sociedade civil neste processo. Para alcançar estes objetivos foram utilizadas diferentes fontes textuais como documentos, cartas e impressos que compõem o arquivo pessoal de Gustavo Capanema (CPDOC/FGV); notícias e matérias veiculadas nos jornais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo; livros e artigos da autoria do Dr. Heraclides Cesar de Souza-Araujo, publicados na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz; mensagens e relatórios governamentais do Espírito Santo.
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Associação Entre Estado Nutricional e Reação Hansênica - um Coorte em Portadores de Hanseníase dos Municípios da Grande Vitória (es)MONTENEGRO, R. M. N. 05 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-05 / hanseníase permanece como um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Suas complicações, conhecidas como reações hansênicas, são manifestações inflamatórias agudas que ocorrem durante o curso crônico da doença podendo levar a deformidades permanentes. É importante identificar os fatores de risco envolvidos, de modo a acompanhar os pacientes mais propensos evitando as sequelas. Objetivos: Delinear o perfil nutricional dos pacientes portadores da hanseníase; e relacionar a associação entre o estado nutricional e o aparecimento da reação hansênica com amostras de 152 e 141 pacientes, respectivamente. Metodologia: Foi realizado um estudo longitudinal de janeiro a dezembro de 2009 de uma coorte de portadores de hanseníase acompanhados por no mínimo até seis meses do início do tratamento poliquimioterápico ou até o aparecimento da reação hansênica. Os dados foram coletados nas Unidades de Saúde da Grande Vitória. Foram coletados dados sócio-demográficos, antropométricos, bioquímicos e de alimentação à partir de um questionário de freqüência alimentar (QFA) validado e adaptado. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) para avaliação do estado nutricional.
Resultados: O estudo mostrou que: 79 (52%) dos participantes eram do sexo feminino, a média de idade foi de 40,4 anos (± 16,9); 81 (53,3%) possuíam vínculo empregatício; a média de anos de estudo foi de 7,1 (± 4,5). Em relação à doença, 79 (52%) eram multibacilares e 73 (48%) paucibacilares. O índice baciloscópico foi negativo em 125 (82,2%) pacientes. O excesso de peso foi identificado em 11,8% e 5,3% apresentaram baixo peso. O arroz e o feijão foram os alimentos relatados com maior freqüência de consumo, 87,3% e 88,7% respectivamente. A reação hansênica ocorreu em maior freqüência na forma dimorfa (17 pacientes,47,2%) e virchoviana (8 pacientes, 8,3%) (p=0,0023), em relação à associação do estado nutricional e o aparecimento da reação hansênica, quando utilizamos a classificação do índice de massa corpórea (IMC), a reação ocorre em 18(50%) (p=0,3836) nos pacientes eutróficos. Considerando a medida da circunferência do braço (CB), a reação hansênica aparece também em maior frequência entre os eutróficos, 26 pacientes (72,2%);p=0,1679. Na medida da dobra cutânea triciptal, a categoria sobrepeso e obesidade representam 19 pacientes (52,8%) das reações hansênicas (p= 0,0906) e
na utilização da medida da circunferência muscular do braço (CMB), a ocorrência da reação é em 25pacientes (69,4%) entre os eutróficos (p=0,9222). Conclusões. Conhecer o perfil nutricional de pacientes portadores de doenças infecciosas como a hanseníase pode ser importante para um melhor acompanhamento dos mesmos, bem como fornecer subsídios para uma intervenção mais eficaz visando melhoria em sua qualidade de vida. Os resultados obtidos com o estudo não mostram associação entre estado nutricional e reação hansênica. Novos estudos são necessários, com maior número de pacientes que apresentem episódios de reação hansênica, no sentido de comprovar os achados.
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