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Análise do efeito da quercetina sobre a passagem da glicose do líquido cefalorraquidiano para o cérebro de ratas ovariectomizadas submetidas ao tratamento com tamoxifeno / Analysis of quercetin´s effect on the passage of cerebrospinal fluid glucose for the brain in ovariectomized rats submitted to treatment with tamoxifenKoerich, Suélyn 15 December 2017 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-03-06T19:51:35Z
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Previous issue date: 2017-12-15 / Fundação Araucária / Tamoxifen is classified as selective estrogen receptor modulador (SERM), being used in the treatment and prevention of breast cancer. Although presents many side effects, tamoxifen is a therapy of choice for the treatment of breast cancer in the postmenopausal period. The quercetin, a flavonoid with antioxidant potent effect, has benefits on the adverse effects caused by tamoxifen, especially those related to lipoperoxidation. The study of the neuroprotective effect of quercetin on brain bioenergetics is important for the recognition of the mechanisms involved. Thus, the objective of this work was to analyze the tamoxifen effects on glucose metabolism in the brain and the influence of quercetin coadministered with tamoxifen on passage of glucose from the cerebrospinal fluid to the brain of ovariectomized rats submitted to tamoxifen treatment. For this, bilaterally ovariectomized rats were separated into groups and treated with canola oil (1.0 mL.Kg-1) tamoxifen (5 mg.Kg-1), quercetin (22.5 mg.Kg-1) and the coadministration of tamoxifen (5 mg.Kg-1) plus quercetin (22.5 mg.Kg-1), orally for 14 days. The blood, cerebrospinal fluid, cerebellum, cortex, and hippocampus were collected for glucose lactate and pyruvate dosage as well copper and ceruloplasmin. It was observed that tamoxifen increased blood glucose levels and that co-administration with quercetin brought these levels close to the values of the control group. In cerebrospinal fluid, the quercetin administration didn´t influence glucose levels and in the different brain regions, both quercetin alone such as coadministration with tamoxifen significantly decreased glucose values when compared to the group that received only tamoxifen. The coadministration of quercetin with tamoxifen was shown be effective not only in maintenance glycemic levels but also in cerebral glucose levels. / O tamoxifeno é classificado como modulador seletivo de receptor de estrógeno (SERM), sendo utilizado no tratamento e na prevenção do câncer de mama. Embora apresente muito efeitos colaterais, o tamoxifeno é a terapia de escolha para o tratamento do câncer de mama no período da pós-menopausa. A quercetina, um flavonóide com potente efeito antioxidante, traz benefícios diante dos efeitos adversos gerados pelo tamoxifeno, principalmente aqueles relacionados à lipoperoxidação. O estudo do efeito neuroprotetor da quercetina sobre a bioenergética cerebral é importante para o reconhecimento dos mecanismos envolvidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito do tamoxifeno sobre o metabolismo da glicose no cérebro e a influência da quercetina coadministrada com o tamoxifeno na passagem da glicose do líquido cefalorraquidiano para o cérebro de ratas ovariectomizadas submetidas ao tratamento com tamoxifeno. Para isso, ratas ovariectomizadas bilateralmente foram separadas em grupos e tratadas com óleo de canola (1,0 mL. Kg-1), (tamoxifeno (5 mg.kg-1), quercetina (22,5 mg.kg-1) e a coadministração de tamoxifeno (5 mg.kg-1) mais quercetina (22,5 mg.kg-1) por via oral, durante 14 dias. O sangue, o líquido cefalorraquidiano, o cerebelo, o córtex e o hipocampo foram coletados para a dosagem de glicose, lactato e piruvato, bem como cobre e ceruloplasmina. Foi observado que o tamoxifeno aumentou os níveis de glicose no sangue e que a coadministração com quercetina trouxe esses níveis próximos aos valores do grupo controle. No líquido cefalorraquidiano, a administração de quercetina não influenciou nos níveis de glicose e nas diferentes regiões do cérebro, tanto a quercetina isoladamente, como a coadministração da mesma com o tamoxifeno, diminuiu significativamente os valores de glicose, quando comparados ao grupo que recebeu apenas tamoxifeno. A coadministração de quercetina com o tamoxifeno mostrou-se eficaz não só na manutenção dos níveis glicêmicos, como também nos níveis de glicose cerebral.
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Glicemia na ressuscitação cardiopulmonar / Serum glucose during cardiopulmonary resuscitation: a predictor of outcomeManoel Angelo Gomes Palácio 18 August 2011 (has links)
Hiperglicemia está associada a mal prognóstico nas doenças crônicas e agudas, mas poucos estudos abordaram a glicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar. Objetivo: Avaliar a evolução da glicemia em modelo de parada cardíaca similar ao atendimento atual dos casos de morte súbita extra-hospitalar. Métodos: Em estudo prospectivo, randomizado e cego, fibrilação ventricular foi induzida em 32 animais. Após 7 min, suporte de vida padrão foi iniciado e mantido até o retorno da circulação espontânea ou por 30 min no máximo. Os animais foram randomizados em três grupos, de acordo com o fármaco aplicado: Epinefrina (n=12), Vasopressina (n=12) ou Salina (n=8). A glicemia basal foi mensurada e novamente aos 4 min, 8 min, após o primeiro choque aos 9 min (coincidindo com a 1ª dose de fármaco) e a cada 5 min. Resultados: O retorno da circulação espontânea ocorreu em 19 animais: grupo Epinefrina 10/12, vasopressina 7/12 e Salina 2/8, diferença significante somente entre Epinefrina e Salina (p=0,019). A evolução foi típica ao longo do suporte de vida em todos os grupos, com grande aumento da glicemia ocorrendo também no grupo controle. A cada instante, com apenas 2 min de suporte de vida, a glicemia dos animais que sobreviveram à parada cardíaca foi maior do que a glicemia dos animais que não sobreviveram (229 ± 15 mg/dL vs. 182 ± 15 mg/dL; p=0,041). Esta diferença foi notada aos 9 min, antes da 1ª dose de fármaco e se manteve ao longo de todo o experimento, com pico aos 14 min (263 ± 20 mg/dL vs. 178 ± 16 mg/dL; p=0,006). Conclusões: Houve uma evolução típica, com hiperglicemia durante a ressuscitação cardiopulmonar e concentrações maiores de glicose se associaram à sobrevivência da parada cardíaca. / Although hyperglycemia is associated with poor outcomes in emergency conditions, limited data exist regarding the effects of serum glucose on cardiopulmonary resuscitation (CPR). Methods and Results: In a prospective, blinded animal study, ventricular fibrillation was induced in 32 pigs. Standard CPR was initiated at 7 min and continued for up to 30 min or until the return of spontaneous circulation (ROSC). The animals were randomly assigned into three groups according to the medication administered: epinephrine (n=12), vasopressin (n=12), and saline (n=8). The serum glucose was measured at baseline, 4 min, 8 min, 9 min (immediately after the first shock), with the first dose of medication, and then every 5 min. ROSC occurred in 19 pigs: in 10/12 of the epinephrine group, 7/12 of the vasopressin group, and 2/8 of the saline group. A significant difference in the ROSC rate was found only between the epinephrine and saline groups (p=0.019). The serum glucose presented a typical pattern; hyperglycemia was present in all the groups and was higher in those animals that achieved ROSC, independent of the drug administered (229 ± 15 mg/dL vs. 182 ± 15 mg/dL; p=0,041). This difference was first noticed at 9 min and the largest difference occurred at 14 min, after 7 min of CPR, and 5 min after the first medication (263 ± 20 mg/dL vs. 178 ± 16 mg/dL; p=0,006). Conclusions: In an experimental VF study, there was a typical hyperglycemic response pattern during CPR, and higher glucose levels were associated with ROSC.
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Influência da Hiperglicemia nos Níveis de Dano no DNA e na Expressão de Genes de Defesa ao Dano Oxidativo em Pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2. / Influence of Hyperglycemia in the Levels of DNA Damage and Gene Expression of Defense to Oxidative Damage in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus.Danilo Jordão Xavier 24 October 2008 (has links)
O Diabetes é uma das maiores causas de mortalidade no mundo, chegando a afetar cerca de 150 milhões de pessoas atualmente, sendo que esse número tende a aumentar, principalmente devido à obesidade, fator intimamente relacionado ao Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Entretanto, o desenvolvimento da doença depende de diversos fatores de risco, tanto genéticos quanto ambientais, que ainda necessitam ser elucidados. Uma característica marcante dos pacientes diabéticos é um alto nível de estresse oxidativo, resultante principalmente da hiperglicemia e diminuição da defesa anti-oxidante. No presente trabalho, foi proposta a detecção dos níveis de dano no DNA pelo ensaio do cometa, assim como comparar os níveis de expressão de genes relacionados com a defesa, sinalização e reparo do DNA em resposta ao estresse oxidativo (ATM, ATR, SOD1, OGG1, XRCC1, APEX1 e FEN1) em pacientes DM2 hiperglicêmicos (PAH) e não hiperglicêmicos (PANH). Adicionalmente, o mesmo estudo foi realizado em pacientes DM2, cujas amostras foram coletadas em dois momentos: antes (PI) e após (PPI) um período de internação (sete dias) para compensação da doença e normalização dos níveis glicêmicos, comparativamente ao grupo controle. Na análise pelo ensaio do Cometa, o grupo PAH apresentou níveis significativamente (p<0,05) maiores de danos no DNA em relação ao grupo PANH, sendo que o último apresentou níveis de dano semelhantes ao grupo controle, demonstrando que a hiperglicemia é o principal fator na indução do estresse oxidativo em pacientes DM2. Com relação aos pacientes submetidos à internação por 7 dias, o grupo PPI apresentou níveis significativamente (p<0,05) menores de dano em relação ao grupo PI, embora estes tenham se apresentado acima dos observados para o grupo controle. A análise por qRT-PCR revelou perfis de expressão gênica diferenciados entre os grupos de pacientes estudados, embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas. Observou-se uma repressão de genes de reparo e de sinalização (ATM, ATR, OGG1, XRCC1, FEN1 e APEX1) nos grupos PAH e PI, que apresentaram altos níveis de danos no DNA. Esse resultado pode apresentar um significado biológico relevante, sendo que na literatura, foram relatados resultados compatíveis com o estado de repressão transcricional de alguns desses genes, como os genes ATM e ATR. Os resultados obtidos demonstram a influência da hiperglicemia na indução de dano oxidativo no DNA. Além disso, os dados acerca da expressão gênica sugerem que pacientes DM2 regulam diferencialmente genes envolvidos com os processos de defesa, sinalização e reparo do DNA em resposta ao estresse oxidativo, o que pode estar relacionado com os níveis de dano observados em cada grupo analisado. Os mecanismos envolvidos na regulação desses processos são complexos e ainda necessitam ser elucidados, mas os dados do presente trabalho mostram informações relevantes que podem contribuir na compreensão desses mecanismos. / Diabetes is one of major causes of death in worldwide, resulting actually in approximately 150 million death per year, and it is becoming increasingly prevalent mostly due to obesity and overweight , that is associated related to Diabetes Mellitus type 2 (DM2). However, the development of DM2 is related to genetic and environmental risk factors which are not completely clarified. One of the most important aspects observed in DM2 patients is the presence of high oxidative stress in consequence of hyperglycemia and depletion of antioxidant defense. The present study aimed to evaluate DNA damage by the comet assay, as well as to compare expression levels of genes related to oxidative damage defense, signaling and DNA repair in response to oxidative stress (ATM, ATR, SOD1, OGG1, XRCC1, APEX1 and FEN1) in three different groups: hyperglycemic DM2 patients (PAH) and non hyperglycemic DM2 patients (PANH); DM2 patients prior (PI) and after (PPI) seven days of admission at the hospital, for the recovering of glycemic levels closely to normal levels. Analysis of DNA damage by the comet assay revealed significantly (p<0,05) higher levels of DNA damage in PAH group compared to PANH group, and the last group of non hyperglycemic patients exhibited damage levels similar to the control group, demonstrating that hyperglycemia is the most important factor that results in oxidative stress in DM2 patients. Considering the group of patients treated for 7 days, the PPI group exhibited lower levels of DNA damage when compared to PI group, although these levels remained higher than those observed for the control group. Gene expression analysis by the qRT-PCR showed different expression levels between groups of patients and controls, although the differences were not found significant by statistical analysis. Interestingly, DNA repair genes (ATM, ATR, OGG1, XRCC1, FEN1 and APEX1) were found repressed in those groups (PAH and PI) that exhibited high levels of DNA damage. These results may represent a relevant biological significance, since in light of literature data, it has been reported a down-regulation of ATM and ATR expression, either at transcription and protein levels. The present results demonstrated an influence of hyperglycemia in DNA damage induction in DM2 patients. In addition, the data regarding gene expression levels suggested that DM2 patients differentially regulate genes involved in antioxidant defense, signaling and DNA repair in response to oxidative stress. The mechanisms involved in the regulation of these pathways in DM2 patients are still poorly clarified. The present data constitute relevant information towards the understanding of these mechanisms.
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Impacto da ingestão de proteínas do soro do leite pré-hidrolisadas na diabetes melitus induzida em ratos = Impact of pre-hydrolyzed milk whey protein intake on induced diabetes mellitus in rats / Impact of pre-hydrolyzed milk whey protein intake on induced diabetes mellitus in ratsSantos, Kelly Ferreira dos, 1988- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Jaime Amaya Farfán / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-25T04:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade da proteína do soro do leite, sob suas duas formas (concentrada e hidrolisada) em auxiliar na prevenção do desenvolvimento de obesidade e diabetes em ratos Wistar diabéticos. Foram utilizados 40 ratos machos Wistar de 8 semanas, alimentados com dieta hiperlipídica por 31 dias. No 20º dia de dieta, os animais receberam uma dosagem de 40mg/kg de estreptozotocina (STZ). Os grupos experimentais eram: CASControl ¿ animais alimentados com dieta normolipídica AIN-93G, contendo caseína como fonte proteica; HFCAS ¿ dieta hiperlipídica, com 62% do valor calórico total (VCT) em lipídios, e caseína como fonte proteica; HFPSL - dieta hiperlipídica, com 62% do VCT em lipídios e concentrado de proteína do soro do leite como fonte proteica; HFPSLH ¿ dieta hiperlipídica, com 62% do VCT em lipídios e proteína do soro de leite hidrolisada como fonte proteica. Foi realizado teste de tolerância à glicose (GTT) e, ao término do experimento, as dosagens séricas de glicose, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase ALT, albumina, proteínas totais, colesterol total, HDL-c, triacilgliceróis e insulina, além de análise da composição centesimal das carcaças liofilizadas e fígados dos animais. O grupo HFPSLH apresentou menor ganho ponderal em relação aos demais grupos tratados com dieta hiperlipídica, além de tendência a uma melhor reação glicêmica no GTT. Após administração de STZ, todos os grupos com dieta hiperlipídica desenvolveram hiperglicemia e alguns danos hepáticos. Os dados sugerem que substituição da caseína pela proteína do soro do leite hidrolisada foi significativamente positiva no sentido de amenizar o excessivo ganho de peso e o nível hiperglicêmico produzidos pelo tratamento. Por outro lado, o parâmetro clássico da função hepática, ALT, e os níveis de triacilgliceróis séricos sugeriram a existência de um possível antagonismo entre o uso da hepatotóxica estreptozotocina e as proteínas do soro lácteo / Abstract: The purpose of this study was to explore the possible ability of the milk whey protein, under its two forms (concentrated and hydrolyzed) to assist in preventing the development of obesity and diabetes in rats submitted to a diabetes-induction procedure. Forty 8-week old male Wistar rats were fed a high fat (HF) diet for 31 days and, on day 20, received an injection of 40mg/kg streptozotocine (STZ). The experimental groups were: CAS Control (animals fed the AIN 93-G normolipidic diet, containing casein as protein source); HFCAS (HF diet, with 62% TCV in lipids plus casein as protein source); HFWPC (HF diet, with 62% TCV in lipids plus whey-protein concentrate (WPC) as protein source); HFWPH (HF diet, with 62% TCV in lipid plus whey-protein hydrolyzate (WPH) as a protein source). At the end of the feeding experiment, the following tests were performed: glucose tolerance test (GTT), serum glucose, AST, ALT, albumin, total protein, total cholesterol, HDL-c, triacylglycerols and insulin, as well as analysis of the chemical composition of lyophilized carcasses and livers of the animals. The HFWPH group exhibited lower weight gain than the other groups treated with HF diet, and a tendency to a better glycemic response in the GTT. After administration of the STZ, all groups developed the expected hyperglycemia, body-fat accumulation and some liver damage. The data suggest that replacement of casein by the whey-protein hydrolyzate was significantly positive in order to mitigate excessive weight gain and the hyperglycemia produced by the treatment. On the other hand, the classic parameter of liver function, ALT and serum triacylglycerols suggested the existence of a possible antagonism between the use of hepatotoxic streptozotocin and whey proteins / Mestrado / Nutrição Experimental e de Alimentos / Mestra em Alimentos e Nutrição
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Atividade educativa para enfermeiros de centro de saúde no atendimento aos usuários com alterações glicêmicas / Educational activity for community health nurses related to blood sugar level changesMariotto, Flávia Nemézio, 1985- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Izilda Esmênia Muglia Araújo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:09:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas que tem passado por uma transição demográfica - epidemiológica ao lado de outras doenças crônicas e, considerado nos dias de hoje, problema de saúde pública no mundo. No Brasil foi estabelecido que o acesso, o acompanhamento e a responsabilização pelo diabetes devem ser garantidos aos cidadãos por meio dos Centros de Saúde (CS), desde a prevenção até o atendimento de urgência nas intercorrências agudas. Os objetivos deste estudo foram elaborar e implementar uma atividade educativa sobre as alterações glicêmicas para os enfermeiros dos CS e, avaliar o conhecimento destes antes e após a abordagem educativa. Estudo descritivo, quase experimental com atividade educativa para enfermeiros dos CS, nos atendimentos das alterações glicêmicas (hiper/hipoglicemia). Esta atividade foi realizada por meio de estudo dirigido, com base nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes e o Caderno de Atenção Básica de Diabetes Mellitus do Ministério da Saúde. A proposta foi realizada em dois momentos: no primeiro - foi aplicado um questionário para verificar o conhecimento dos enfermeiros antes da atividade e em seguida realizada a educação proposta. O segundo ocorreu, dois meses após, apenas com a reaplicação do questionário. A amostra foi constituída inicialmente por 13 enfermeiros dos quais 11 permaneceram até o final do estudo. A maioria dos enfermeiros era do sexo feminino, com idade média de 32,3 anos (±8,7) que trabalhavam nos CS há 11,5 meses (±13,25) em média. A maioria (63,7%) já havia realizado curso sobre urgências clínicas há 3,2 meses (±0,84), porém em apenas 42,85% dos casos o tema alterações glicêmicas foi abordado. Dos participantes 54,6% nunca participaram de cursos sobre diabetes e relataram não realizar atualizações sobre o assunto. O desempenho dos participantes nas questões sobre hipoglicemia foi melhor nas duas etapas em relação à hiperglicemia. Na primeira etapa a média das notas foi 6,0 (±0,6) e na segunda 8,1(±0,87). Após a atividade educativa, a maioria dos xvii-enfermeiros buscou outras formas de atualização sobre o assunto, solicitaram maior tempo para discussão sobre o estudo dirigido e relataram que a estratégia atendeu suas necessidades sobre o assunto abordado. A atividade educativa, estudo dirigido, e o questionário tiveram boa aceitação. Na sua implementação o tempo de resposta ao questionário foi adequado, mas em relação ao tempo de utilização para o estudo dirigido houve manifestação dos participantes que solicitaram o aumento e a realização de discussão após o término do estudo dirigido. O comportamento das notas obtidas antes e após a abordagem educativa aponta que a estratégia pode ser utilizada na educação permanente, dos enfermeiros das CS, nas urgências das alterações glicêmicas / Abstract: Diabetes mellitus is a group of metabolic diseases that has gone through a demographic transition - epidemiological alongside other chronic diseases and is considered today, a public health problem worldwide. In Brazil it was established that access, monitoring and accountability for diabetes should be guaranteed to citizens through the Health Centers for (CS), from prevention to emergency care in acute complications. The study aimed to develop and implement an educational activity on the glycemic changes for nurses of the CS and to evaluate their knowledge before and after the educational approach. Descriptive study, almost experimental educational activity for nurses of CS, in the care of glycemic changes (hyper / hypoglycemia). This activity was accomplished through directed study, based on the Guidelines of the "Sociedade Brasileira de Diabetes" and "Caderno de Atenção Básica de Diabetes do Ministério da Saúde". The proposal was carried out in two stages: the first - a questionnaire was administered to verify the knowledge of nurses before activity and then made the education proposal. The second occurred two months later, only with the reapplication of the questionnaire. The sample was initially composed of 13 nurses of whom 11 remained at the end of the study. Most nurses were female, mean age 32.3 years (± 8.7) who worked in CS is 11.5 months (± 13.25) on average. Most (63.7%) had already made courses on emergency clinics for 3.2 months (± 0.84), but only in 42.85% of cases the subject was approached glycemic changes. Just 54.6% of the participants had never attended a course on diabetes and did not perform updates on the subject. The participants' performance on questions about hypoglycemia was better in two stages in relation to hyperglycemia. In the first stage the average grade was 6.0 (± 0.6) and the second 8.0 (± 0.87). After the educational activity, the majority of nurses sought other ways to update on the matter, requested more time for discussion on the study conducted and reported that the strategy met its needs on the subject matter. The educational activity, directed study, and the questionnaire had good acceptance. In implementing the response time xix-of the questionnaire was appropriate, but in relation to duration of use for the study was directed expression of the participants who requested the increase and the performance discussion after the study conducted. The behavior of the scores obtained before and after the educational approach suggests that the strategy can be used in the continuing education of nurses in CS, in the emergency of glycemic changes / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Melhores práticas na utilização do protocolo de insulina em pacientes graves com hiperglicemia internados em unidade de tratamento intensivoSousa, Tatiane Lazzarotto January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem convergente assistencial que tem por objetivo desenvolver estratégias de aplicação de melhores práticas no cuidado de enfermagem ao paciente em uso de insulina endovenosa contÃnua em uma Unidade de Terapia Intensiva. Utiliza como suporte teórico as melhores praticas para o controle glicêmico em Unidade de Terapia Intensiva. A coleta de dados foi realizada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina, no perÃodo de outubro e novembro de 2014. Participaram do estudo os profissionais da equipe de enfermagem lotados na unidade em estudo. Foram excluÃdos do estudo os trabalhadores de enfermagem que se encontrarem afastados do trabalho para tratamento de saúde, férias ou outro motivo na fase de coleta de dados ou quem se recusou a participar da pesquisa. A coleta dos dados ocorreu em duas etapas, sendo que a primeira consistiu na realização de entrevista semi estruturada. Para essa etapa, a escolha dos sujeitos foi realizada intencionalmente, considerando a distribuição dos turnos de trabalho de modo a contemplar igualmente trabalhadores dos turnos matutino (2 enfermeiros, 5 técnicos e 1 auxiliar enfermagem), vespertino (2 enfermeiros, 4 técnicos e 1 auxiliar enfermagem) e três equipes do noturno (1 enfermeiro, 3 técnicos e 1 auxiliar de enfermagem por equipe). A segunda etapa ocorreu por meio de oficinas, nesse momento, foi prevista a participação de todos os trabalhadores lotados na unidade no perÃodo de coleta de dados, os quais aceitaram participar dos estudos. Trabalhadores dos diversos turnos foram convidados a participar das oficinas. A análise dos dados seguiu os processos de apreensão, sÃntese, teorização e transferência da Pesquisa Convergente Assistencial. Os resultados do estudo mostram que a equipe de enfermagem considera importante a utilização de protocolos como guia para a assistência, porém, relata que o protocolo de insulina utilizado hoje na unidade é confuso e complicado de executar, gerando duvidas e condutas diferentes entre os profissionais. Dentre os pontos positivos destaca-se 5 que o protocolo é um instrumento importante, que facilita a assistência e potencializa a autonomia da equipe. Nas dificuldades listadas, a equipe relata que deve ser reescrito as orientações confusas, relacionadas a: indicação de iniciação do protocolo, troca de colunas quando o objetivo não for alcançado, espaçamento dos horários de verificação das glicemias quando as mesmas permanecerem estáveis e a conduta a ser tomada nos casos de hipoglicemia. Ainda destacam que deve ser incluÃdas as informações não contempladas no atual protocolo, relacionadas à utilização da insulina regular, referentes a forma de diluição, validade da solução, interação medicamentosa e via de acesso para sua administração. Ainda como informação inexistente estão as orientações com relação à dieta, nos casos em que o paciente estiver realizando hemodiálise, conduta a ser tomada se houver interrupção da administração da insulina, os locais de coleta de sangue para a realização da glicemia, a ordem de escolha para essa coleta, se o paciente apresentar perfusão periférica diminuÃda e a limpeza do local dessa coleta. Outro fator muito importante mencionado pela maioria dos participantes foi a falta de treinamento e/ou capacitação, principalmente para funcionários novos, e a realização de atualizações periódicas. Os resultados foram apresentados em dois manuscritos, sendo eles: 1 - Melhores Praticas para o Controle Glicêmico em Unidade de Terapia Intensiva e; 2 - Guia de Cuidados para Utilização do protocolo de Controle de Hiperglicemia em Paciente CrÃtico. Esse estudo trouxe ainda como produto, a construção de um Procedimento Operacional Padrão para execução do protocolo de insulina. Ao final do estudo, conclui-se que os participantes consideram importante a utilização do protocolo, porém apontam para a necessidade de seu aprimoramento com vistas à assistência segura.<br> / Abstract : This is a qualitative study with a convergent care approachwhich aims to develop strategies for a better application of nursing care to patient using continuous intravenous insulin in an Intensive Care Unit. It was used the best practices for glycemic control as theoretical support. Data collection was performed in the Intensive Care Unit of the Polydoro Ernany de São Thiago University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, between October and November 2014. Nursing team professional workers of this unit participated in this study. Professionals that wereoff work for health treatment, vacations or who refused to participate, and for other reasonswere excluded of this study. Data collection consisted of two stages: the first stage conformed by a semi-structured interview. For this stage, the selection of subjects was performed intentionally considering an appropriated distribution of work shifts, in the morning (2 nurses, 5 technicians and, 1 nursing assistant), afternoon (2 nurses, 4 technicians, and 1 nursing assistant) and three teams for night (1 nurse, 3 technicians, and 1 nursing assistant per team). The second stage was performed through workshops with the participation of all workers of the unit care that agreed to participate in the study during the data collection. Workers of different shifts were invited to attend the workshops. Data analysis followed the seizure process, synthesis, theorization and transference of Convergent Care. Results show that nursing team considers important the use of protocols as a guide for assistance; however, it was reported that the insulin protocol used in the care unit is confusing and complicated to perform, generating doubts and different opinions among the health professionals. Among the positive aspects, it is highlighted that the protocol is an important instrument that facilitates the assistance and enhances the nursing team autonomy. About the difficulties listed, the team reported that confusing guidelines must be rewritten related to: indication of protocol initiation, exchange columns when the goal is not achieved, better spacing times for glucose checking when stable, and the positionin case of hypoglycemia. Also, should be included the information not covered in the current protocol related to the use of regular insulin, form of insulin dilution, solution validity, drug interaction and the administration route. Missing information is also the orientations related to the diet, in cases in which the patient is being dialyzed, the decisions making when insulin administration is interrupted, areas where glucose blood collection takes places, and indication for collection, in case patient presents decreased peripheral perfusion and its local cleaning. Another very important factor mentioned by most participants was the lack of training for new staff particularly, and conducting periodic updates. Results were presented in two manuscripts: 1 - Best Practices for Glycemic Control in the Intensive Care Unit; 2 - Care Guide for use of Hyperglycemia Control Protocol in Critical Patients. This study also claims to create a Standard Operating Procedure for the insulin protocol implementation. Finally, the participants consider important to use the protocol, however, they pointed the needed of its improvement to achieve a safety care.
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Influência da hiperglicemia e do estresse oxidativo na cinética de proliferação e morte celular no epitélio acinar da próstata de ratos diabéticos / The influence of hyperglycemia and oxidative stress in proliferation and cell death kinetics in prostate acinar epithelium of diabetic ratsGobbo, Marina Guimarães, 1987- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Rejane Maira Góes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T11:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Os prejuízos do diabetes sobre a morfofisiologia prostática são conhecidos e associados à falta de insulina, queda de andrógenos e hiperglicemia. Estudos anteriores com diabetes mostraram ampla variação individual da resposta histológica da próstata frente a esta doença. Visando esclarecer os fatores responsáveis por essa variação, foram examinadas as correlações entre resposta histológica da próstata com a glicemia, com os níveis séricos de testosterona e estrógeno no diabetes em curto termo. Sabe-se que a hiperglicemia leva à formação de produtos finais de glicação não-enzimática (AGE) e à conseqüente superprodução de espécies reativas de oxigênio. Um aumento na apoptose foi constatado previamente no epitélio prostático após longos períodos de diabetes e da queda androgênica, sugerindo a influência da hiperglicemia e do estresse oxidativo nesse processo. Assim, no primeiro experimento, foi analisado o impacto do diabetes induzido por estreptozotocina no sistema antioxidante (AOS) da próstata ventral de ratos (VP) e a influência da suplementação com vitamina C (ácido ascórbico). Também foram examinadas as repercussões do estresse oxidativo na sensibilidade androgênica e cinética de proliferação e morte celular dessa glândula. Para isso, induziu-se o diabetes em ratos Wistar adultos pela estreptozotocina (4 mg/100g peso corporal), seguidos ou não do tratamento com vitamina C (150 mg/kg peso corporal/dia), via gavagem. Foram formados os seguintes grupos: controle (C), controle tratado com vitamina C (C+V), diabético (D) e diabético tratado com vitamina C (D+V). Os animais foram sacrificados após 30 dias de diabetes e a VP foi processada. Os níveis de malondialdeído (MDA) e as atividades de catalase (CAT), superoxido dismutase (SOD), glutationa peroxidadase (GPx) e glutationa S-transferase (GST) foram mensurados na próstata e no sangue. A vitamina C diminuiu os níveis de apoptose elevados pelo diabetes, porém não normalizou a proliferação celular nem protegeu contra o dano oxidativo. O AOS sangüíneo não foi afetado com um mês de diabetes, porém os níveis de CAT e GST aumentaram na glândula. O MDA e a expressão de N?-(carboxymetil) lisina (CML), um dos principais AGE, também elevaram marginalmente nos grupos diabéticos. Também foi realizado um segundo experimento de indução do diabetes pela aloxana (42 mg/kg de peso corpóreo) com ou sem tratamento com insulina (5 UI/dia) As alterações morfológicas na VP foram examinadas em cortes histológicos em historresina, segundo as diferentes faixas de glicemia. Constatou-se uma relação inversa entre a glicemia e a razão testosterona/estrógeno com o peso da VP. A atrofia nas extremidades distais dos ductos mostrou-se associada com altos valores glicêmicos. A insulina não impediu as alterações causadas pelo diabetes, principalmente quando o controle da glicemia não foi eficaz. Deste modo, o dano oxidativo é responsável, parcialmente, pelo desequilíbrio na proliferação e morte celular causados pelo diabetes. A GST é um bom indicador da defesa antioxidante na próstata nos estágios iniciais dessa desordem metabólica e o aumento de sua atividade pode estar relacionado com o subseqüente desenvolvimento de lesões malignas. Nossos dados indicam que a hiperglicemia prolongada aliada ao desequilíbrio hormonal sejam os principais responsáveis pelas alterações drásticas na VP dos animais diabéticos sem reposição de insulina / Abstract: The diabetes damages in prostate morphophysiology are well known and are triggered by insulin lack, low androgen levels and hyperglycemia. Previous researches showed an individual variation in morphological prostate response against this disease. In order to clarify the factors responsible for this variation, we examined the correlation between histological response of the prostate with glycemia, serum testosterone and estrogen levels under short term diabetes. It is known that high glucose levels lead to the formation of end products of non-enzymatic glycation (AGE) and the subsequent overproduction of reactive oxygen species. An apoptosis increase was also reported in prostatic epithelium after long periods of diabetes and androgen drift, suggesting the influence of hyperglycemia and oxidative stress in this imbalance. The first experiment was performed to evaluate the impact of estreptozotocin-induced diabetes in the antioxidant system (AOS) of rat ventral prostate (VP) and the influence of supplementation with vitamin C (ascorbic acid). The effects of oxidative stress in androgen sensitivity and proliferation and cell death kinetics, in this gland, were also assessed. For this purpose, diabetes was induced in adult male rats by streptozotocin (4 mg/100g b.w) followed or not by treatment with vitamin C (150 mg/kg b.w./day), by gavage. The following groups were formed: control (C), control treated with vitamin C (C+V), diabetic (D) and diabetic treated with vitamin C (D+V). The animals were sacrificed after 30 days of diabetes onset and the VP was processed. The malondialdehyde levels (MDA) and catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione S-transferase (GST) activities were measured in the prostate and blood. Vitamin C reduced the high apoptosis levels due to diabetes, but did not normalize cell proliferation and it was not totally efficient against oxidative damage. The blood AOS was unaffected by one month of diabetes, but the CAT and GST activities were increased in the gland. The MDA levels and N?-(carboxymetil) lysine (CML) expression, one of the main AGE, were marginally increased in diabetic groups. A second experiment of diabetes induction was based in alloxana induction (42 mg/kg b.w.) with or without insulin treatment. Morphological changes in the VP were examined in histological hystoresin sections, according to different ranges of glycemia. Glucose levels and testosterone/estrogen ratio were inversely related to the VP weight. The atrophy in the distal ends of prostate ducts was associated with high blood glucose levels. Insulin does not prevent the changes caused by diabetes, especially if glycemic control is not effective. These results suggest that oxidative damage is partly responsible for the imbalance in proliferation and cell death caused by diabetes. GST is a good indicator of prostate antioxidant defense in the early stages of this metabolic disturbance and its increased activity may be related to the malignant lesions establishment. Our data indicates that prolonged hyperglycemia combined with hormonal disequilibrium are the main responsible for the drastic changes in the VP of diabetic animals without insulin replacement / Mestrado / Biologia Celular / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Fatores de risco associados à glicemia instável em pacientes críticos / Risk factors associated with unstable glycemia in critically ill patientsBrinati, Lídia Miranda 11 June 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-09-24T17:06:10Z
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Previous issue date: 2018-06-11 / A manutenção da glicemia estável em pacientes críticos é um grande desafio, visto que sua instabilidade é deletéria a saúde, levando a piores desfechos. Dessa forma, a identificação dos fatores de risco associados à glicemia instável é importante, a fim de contribuir no planejamento do cuidado, bem como na qualidade da assistência segura ao paciente gravemente enfermo. O objetivo geral deste trabalho foi analisar o problema risco de glicemia instável em pacientes adultos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva. Os objetivos específicos foram: identificar na literatura existente, quais os fatores de risco para glicemia instável em pacientes críticos; estimar a incidência de hiperglicemia e hipoglicemia; propor modelo de predição de risco para desenvolvimento de risco de glicemia instável em pacientes adultos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva. Este estudo foi realizado em duas etapas, a saber: revisão integrativa da literatura e estudo de coorte. Na revisão integrativa foram identificados oito artigos publicados na língua inglesa, entre os anos de 2004 a 2012, que abordavam evidências sobre glicemia instável em pacientes críticos. O estudo foi dividido em duas categorias, sendo elas os fatores de risco associados à hiperglicemia: diabetes, síndrome coronariana aguda, idade, HbA1c, dose de corticosteróide, dextrose endovenosa, carboidrato enteral, norepinefrina e nutrição parenteral; e os relacionados a hipoglicemia: protocolos de controle estrito da glicose, ventilação mecânica, tempo de internação, história de diabetes, sepse, insuficiência renal, medicamentos vasoativos, idade, baixo peso, maior pontuação do APACHE II e variabilidade glicêmica. Após a revisão concluiu-se que há carência na literatura de informações sobre alguns fatores de risco, o que mostra a necessidade de pesquisas relacionadas à assistência de enfermagem aos pacientes com glicemia instável. Na segunda etapa, realizou-se o acompanhamento dos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva de março a julho de 2017. Os dados foram analisados por estatística descritiva, bivariada, com análise de sobrevida e multivariada, com regressão de Cox. Dos 62 pacientes que compuseram a amostra, 45,16% desenvolveram a glicemia instável, sendo que 22,58% apresentaram hipoglicemia e 22,58% hiperglicemia. As variáveis independentes que impactaram, de forma significativa e conjunta, no tempo para ocorrência de glicemia instável foram: controle estrito da glicemia, tempo de permanência e ventilação mecânica. Observou- se que a glicemia instável em pacientes gravemente doentes é um achado comum. Ressalta-se a necessidade de mais estudos estabelecendo cuidados de enfermagem validados e voltados para prevenção do problema. / The maintenance of stable glycemia in critically ill patients is a major challenge, since its instability is deleterious to health, leading to worse outcomes. In this way, the identification of the risk factors associated with unstable glycemia is important, in order to contribute to the planning of care, as well as the quality of the safe care to the seriously ill patient. The objective general of this study was to analyze the glycemia problem in adult patients hospitalized in an intensive care unit. The specific objectives were: to identify in the existing literature, which risk factors for unstable glycemia in critically ill patients; to estimate the incidence of hyperglycemia and hypoglycemia; propose a model of risk prediction for the development of unstable glycemic risk in adult patients hospitalized in an Intensive Care Unit. This study was carried out in two stages, namely: integrative literature review and cohort study. In the integrative review, eight articles were published in the English language, between 2004 and 2012, which addressed evidence on unstable glycemia in critically ill patients. The study was divided into two categories, which are the risk factors associated with hyperglycemia: diabetes, acute coronary syndrome, age, HbA1c, corticosteroid dose, intravenous dextrose, enteral carbohydrate, norepinephrine and parenteral nutrition; and those related to hypoglycemia: strict glucose control protocols, mechanical ventilation, hospitalization time, history of diabetes, sepsis, renal insufficiency, vasoactive medications, age, low weight, APACHE II score and glycemic variability. After the review it was concluded that there is a lack in the literature of information on some risk factors, which shows the need for research related to nursing care for patients with unstable glycemia. In the second stage, the patients were hospitalized in an Intensive Care Unit from March to July 2017. The data were analyzed by descriptive statistics, bivariate, with survival and multivariate analysis, with Cox regression. Of the 62 patients that composed the sample, 45.16% developed unstable glycemia, with 22.58% presenting hypoglycemia and 22.58% hyperglycemia. The independent variables that impacted, in a significant and joint way, in the time to occurrence of outcome were: strict glycemic control, length of stay and mechanical ventilation. It has been observed that unstable glycemia in critically ill patients is a common finding. There is a need for further studies establishing validated nursing care and focused on problem prevention.
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Hiperglicemia no infarto agudo do miocárdio: correlações fisiopatológicas / Hyperglycemia during acute myocardial infarction: pathophysiology correlationsRenata Teixeira Ladeira 29 January 2009 (has links)
Introdução- A hiperglicemia (HG), durante o infarto agudo do miocárdio (IAM), está associada com aumento de mortalidade hospitalar em pacientes diabéticos e não diabéticos. Entretanto, não é conhecido o mecanismo responsável por esta associação. Assim estudou-se, simultaneamente, a correlação entre a glicemia e marcadores bioquímicos relacionados ao sistema neuro-humoral de estresse, metabolismo glicídico e lipídico, sistema de coagulação e inflamatório. Métodos- 80 pacientes foram incluídos consecutiva e prospectivamente. Foram realizadas duas coletas de sangue, a primeira com 24h a 48h do início dos sintomas do IAM (fase aguda) e a segunda após 3 meses do IAM (fase crônica), sempre com 12h de jejum. Foram analisados os seguintes parâmetros: glicose, cortisol, noradrenalina, hemoglobina glicada (HbA1c), insulina, LDL minimamente modificada eletronegativa, ácidos graxos livres (AGL), adiponectina, factor VII da coagulação, fibrinogênio, inibidor do ativação do plasminogênio tipo 1, proteína C reativa ultra-sensível (PCRus), colesterol total (c) e frações e triglicérides. Nas correlações univariadas entre glicemia e as variáveis contínuas empregou-se o teste de correlação de Pearson. As análises multivariadas foram feitas através de regressão logística (variáveis qualitativas) e modelo linear generalizado (quando as variáveis independentes incluídas foram quantitativas e nominais). Resultados- Na fase aguda, a glicemia correlacionou-se significativamente com HbA1c (r=0,75, p<0,001), insulina (r=0,25, p<0,001), AGL (r=0,3, p=0,01), adiponectina (r=-0,22, p=0,05), LDL-c (r=-0,25, p=0,03), VLDL-c (r=0,24, p=0,03) e triglicérides (r=0,27, p=0,01). No modelo multivariado, as variáveis correlacionadas de forma independente com a glicemia, na fase aguda, foram: HbA1c (p<0,001), insulina (p<0,001), e AGL (p=0,013). Para analisar uma variável de confusão, a história de diabetes mellitus (DM), incluiu-se esta variável num modelo, juntamente com as variáveis acima e todas mostraram associação significativas com glicose: HbA1c (p<0,001), insulina (p=0,001), AGL (p=0,013) e história de DM (p=0,027). Na fase crônica, glicose correlacionou-se com: cortisol (r=0,31, p=0,01), noradrenalina (r=0,54, p<0,001), HbA1c (r=0,78, p<0,001) e PCRus (r=0,46, p<0,001). Na análise multivariada, somente HbA1c (p<0,001) e noradrenalina (p<0,001) mantiveram correlação independente. Conclusão- A HbA1c foi a única variável que correlacionou-se de forma significativa e independente com a glicemia, tanto na fase aguda, quanto na crônica, mostrando que a hiperglicemia, durante o IAM, pode representar uma alteração crônica, sub-diagnosticada, do metabolismo glicídico. / Introduction- Hyperglycemia (HG) is an important prognostic factor in acute myocardial infarction (AMI). However, the pathophysiology is poorly understood. So we proposed a simultaneous correlation between glycemia and biochemical markers of stress, glucose and lipid metabolism, coagulation and inflammation system. Methods- Eighty AMI patients were included prospectively. Blood were collected between 24h and 48h from the pain (acute phase), and 3 months post AMI (chronic phase), with 12-h fasting. These parameters were analyzed: glucose, cortisol, norepinephrine, hemoglobin glycated (HbA1c), insulin, minimally modified electronegative LDL, free fatty acids (FFA), adiponectin, factor VII coagulant, fibrinogen, plasminogen activator inhibitor-1, high sensitive C reaction protein (hsCRP), total cholesterol (c) and fractions and triglyceride. The relationships between glucose and continuous variables were assessed by Pearsons correlation coefficient (r) and multivariate analysis with linear regression. Results- At acute phase, glucose correlated significantly with HbA1c (r=0.75, p<0.001), insulin (r=0.25, p<0.001), FFA (r=0.3, p=0.01), adiponectin (r=-0.22, p=0.05), LDL-c (r=-0.25, p=0.03), VLDL-c (r=0.24, p=0.03) and triglyceride (r=0.27, p=0.01). In a multivariate model, variables correlated were: HbA1c (p<0.001), insulin (p<0.001), and FFA (p=0.013). At the chronic phase, glucose correlated significantly with cortisol (r=0.31, p=0.01), norepinephrine (r=0.54, p<0.001), HbA1c (r=0.78, p<0.001) and hsCRP (r=0.46, p<0,001). By multivariable analysis, only HbA1c (p<0.001) and norepinephrine (p<0.001) remained correlated. Conclusion- HbA1c was the main variable that correlated significantly and independently with glycemia at acute and chronic phases, suggesting that HG during AMI can represent an exacerbation of abnormal glucose metabolism previously not diagnosed.
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Efeito da hiperglicemia sobre a incidência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias abdominais: estudo de coorte / Effect of hyperglycemia on the incidence of surgical site infection in abdominal surgeries: a cohort studyBellusse, Gislaine Cristhina 17 September 2018 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é complicação frequente que pode acometer o paciente cirúrgico e acarretar incremento de morbimortalidade, readmissão, prolongamento da permanência no serviço de saúde e custos. A presente investigação teve como objetivos estimar as taxas de incidência (bruta e densidade) de infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia abdominal, identificar os fatores de risco ou proteção e identificar o efeito independente da hiperglicemia perioperatória sobre a incidência de infecção de sítio cirúrgico. Trata-se de estudo de coorte. A amostra foi composta de 484 pacientes submetidos à cirurgia abdominal, os quais foram acompanhados durante o período de 30 dias após a cirurgia. Para a coleta das informações, utilizou-se instrumento padronizado, pré-codificado e submetido à validação aparente e de conteúdo (cinco juízes). A coleta de dados foi realizada na admissão do paciente, no dia da cirurgia, no primeiro dia de pós-operatório até a alta hospitalar, no 30º dia após a cirurgia e nos casos de reinternação. A hiperglicemia perioperatória foi avaliada em três momentos, a saber: na sala de recepção do centro cirúrgico, ao final da cirurgia e 12 horas após o término da cirurgia. A incidência bruta de ISC foi de 20,25%, a maioria dos pacientes era do sexo feminino (54,34%), classificados na categoria ASA II (58,47%), e mais de 15% com diagnóstico prévio de diabetes mellitus e neoplasia. A duração média da cirurgia foi de 117,62 minutos e da anestesia de 144,15 minutos. Com relação ao potencial de contaminação da ferida, 63,64% foram classificadas em potencialmente contaminadas e 62,81% dos pacientes apresentaram hipotermia (<= 5vezes). Ao final da cirurgia, a média da temperatura da sala de operação foi 23,92ºC e a umidade do ar foi de 54,50kg/m3. A hiperglicemia perioperatória esteve presente em 17,77% dos pacientes ao final da cirurgia e 12 horas após o término do procedimento cirúrgico. Com relação à gravidade da hiperglicemia, 24,38% da amostra apresentou tal condição em uma das aferições e 5,79% duas ou mais vezes. As medidas de associação brutas (modelos univariados) indicaram que pacientes expostos à hiperglicemia têm maior risco de desenvolvimento de ISC (RR >2,5), quando comparados aos não expostos. A fração atribuível indicou que a ISC não ocorreria em mais de 60% dos casos se a hiperglicemia pudesse ser evitada. No modelo multivariado, as variáveis, potencial de contaminação da ferida (cirurgia contaminada), hipotermia e gravidade da hiperglicemia, permaneceram independentemente associadas à ISC. A variável hiperglicemia foi fator de risco independente associada ao desfecho em todos os modelos, exceto na sala de recepção do centro cirúrgico. A temperatura da sala de operação foi associada independentemente ao desfecho, exceto 12 horas após o final da cirurgia (fator protetor). As evidências geradas podem contribuir para a prevenção e controle de ISC, uma vez que o conhecimento pelos profissionais de saúde, sobre os fatores de risco, especialmente, a hiperglicemia perioperatória, pode promover o planejamento e implementação de ações direcionadas para a redução deste tipo de infecção / Surgical site infection (SSI) is a frequent complication that may affect the surgical patient, leading to an increase in morbidity and mortality, readmission, prolonged stay in the health service and costs. This study aimed to estimate the incidence rates (gross and density) of surgical site infection in patients submitted to abdominal surgery, to identify the risk or protection factors and to identify the independent effect of perioperative hyperglycemia on the incidence of infection of surgical site. It is a cohort study; the sample was composed of 484 patients submitted to abdominal surgery, who were followed during the period of 30 days after surgery. For the information collection, a standardized, pre-coded instrument was used and it was submitted to the apparent and content validation (five judges). Data collection was performed at the patient\'s admission, in the day of surgery, from the first postoperative day to the hospital discharge, on the 30th day after surgery, and in cases of rehospitalization. The perioperative hyperglycemia was evaluated in three moments, as following: in the reception room of the surgical center, at the end of the surgery and 12 hours after the end of the surgery. The gross incidence of SSI was 20.25%, the majority of the patients were female (54.34%), classified as ASA II (58.47%), and more than 15% with previous diagnosis of diabetes mellitus and neoplasia. The average duration of surgery was 117.62 minutes and of anesthesia was 144.15 minutes. Regarding the potential for contamination of the wound, 63.64% of them were classified as potentially contaminated, and 62.81% of the patients presented hypothermia (<= 5 times). At the end of the surgery, the average operating room temperature was 23.92ºC and the air humidity was 54.50kg/m3. Perioperative hyperglycemia was present in 17.77% of the patients at the end of the surgery and 12 hours after the end of the surgery. Regarding the severity of hyperglycemia, 24.38% of the sample presented such condition in one of the measurements and 5.79% in two or more times. Measures of gross association (univariate models) indicated that patients exposed to hyperglycemia had a higher risk of developing SSI (RR>2.5) when compared to those not exposed. The attributable fraction indicated that SSI would not occur in more than 60% of cases if hyperglycemia could be avoided. In the multivariate model, the potential variables of wound contamination (contaminated surgery), hypothermia and severity of hyperglycemia remained independently associated to SSI. The variable hyperglycemia was an independent risk factor associated to the outcome in all models, except in the reception room of the surgical center. The operating room temperature was independently associated to the outcome, except 12 hours after the end of surgery (protective factor). The evidence found may contribute to the prevention, control of SSI, since the knowledge of health professionals about the risk factors, especially perioperative hyperglycemia, may promote the planning, and implementation of actions aimed at reducing this type of infection
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