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Avaliação da proteção renal de doses altas de melatonina em modelo de experimentação de isquemia e reperfusão renal em ratos submetidos à hiperglicemiaSouza, Aparecida Vitória Gonçalves de [UNESP] 27 August 2013 (has links) (PDF)
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000735784.pdf: 7287328 bytes, checksum: 5168a4b32b56518412240310e97919f8 (MD5) / A melatonina é um varredor de radicais livres com importantes ações no estudo da isquemia e reperfusão renal. O objetivo deste estudo é avaliar possível proteção renal de altas doses de melatonina em modelo experimental de I/R submetidos à hiperglicemia aguda em ratos anestesiados com isoflurano. Método: utilizou-se 44 ratos Wistar, machos, com peso superior a 300g, distribuídos de modo aleatório em cinco grupos, designados: sham (n=10); melatonina, (n=10, 50 mg.kg- 1);hiperglicemia (n=9, glicose 2,5 g.kg-1); hiperglicemia/melatonina (n=10, glicose 2,5 g.kg-1 + melatonina 50 mg.kg-1); isquemia e reperfusão (n=5,). Todos os grupos receberam indução da anestesia com isoflurano a 4% e a manutenção com isoflurano de 1,5 a 2,0%. A pressão arterial média (PAM) foi medida para controle da anestesia. A injeção intraperitoneal da melatonina (melatonina e hiperglicemia/melatonina) ou glicose (hiperglicemia, hiperglicemia/melatonina) ou solução salina (isquemia e reperfusão) foi feita 40 minutos antes da isquemia renal esquerda. Nos três grupos a isquemia durou 25 minutos. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Os valores plasmáticos da creatinina e glicose foram determinados no início (M1), no (M2) imediatamente após reperfusão e 24 horas após o final do experimento (M3), quando os animais retornaram ao laboratório e foram anestesiados com isoflurano para coleta de amostra sanguínea e nefrectomia esquerda. Para análise histológica foi utilizada uma escala para avaliação da necrose tubular (0 a 5 = lesão máxima). Houve tratamento estatístico para os valores da temperatura dos animais, peso, PAM, da creatinina plasmática, glicemia e das lesões histológicas, sendo as diferenças consideradas significantes quando P < 0,05. A glicemia foi superior no M2 nos grupos que receberam suplementação de glicose, hiperglicemia (356,00 ± 107,83) e hiperglicemia/melatonina... / Melatonin is a free radical scavenger with important actions in the study of renal ischemia and reperfusion (I/R). This study aimed evaluate possible renal protection of high doses of melatonin in an experimental model of I/R, in which rats were submitted to acute hyperglycemia under anesthesia with isoflurane. Method: 44 male Wistar rats, weighing more than 300g, were randomly divided into five groups: sham (n=10); melatonin (n=10, 50 mg.kg-1); hyperglycemia (n=9, glucose 2.5 g.kg-1); hyperglycemia/melatonin (n=10, 2.5 g.kg-1 glucose + melatonin 50 mg.kg-1); ischemia and reperfusion (n=5). In all groups, anesthesia was induced with 4% isoflurane and maintained with 1.5 to 2.0% isoflurane. Mean arterial pressure (MAP) was measured to control anesthesia. Intraperitoneal injection of melatonin (melatonin and hyperglycemia/melatonin), glucose (hyperglycemia, hyperglycemia/melatonin) or saline (ischemia and reperfusion) was performed 40 min before left renal ischemia. In these groups, ischemia lasted 25 min. All the rats were submitted to right nephrectomy. Serum plasma values for creatinine and glucose were determined at baseline (T1), immediately following reperfusion (T2) and 24 h after completion of the experiment (T3), when the rats were returned to the laboratory and anesthetized with isoflurane to collect blood samples and for left nephrectomy. Histological analysis was performed to evaluate tubular necrosis (scale: 0 to 5 = maximal lesion). Statistical analysis was applied to the following values: temperature, weight, MAP, plasma creatinine, glucose and histological lesions. The differences were considered significant when P <0.05. Serum glucose was higher at T2 in the groups supplemented with glucose, hyperglycemia (356.00 ±107.83) and hyperglycemia/melatonin (445.3 ±148.32). Creatinine values were higher at T3 (P=0.0001) for ischemia and reperfusion (3.6 ±0.37), hyperglycemia/melatonin ...
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Influência dos distúrbios hiperglicêmicos na função do assoalho pélvico na gestaçãoSousa, Vanessa de Oliveira [UNESP] 01 March 2013 (has links) (PDF)
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sousa_vo_dr_botfm.pdf: 737356 bytes, checksum: 79622de2491618fe3155f09b866c8346 (MD5) / O assoalho pélvico (AP) pode sofrer alterações nas diferentes fases da vida da mulher que podem predispor à ocorrência de Incontinência Urinária (IU). Apesar das evidências que associam a ocorrência de IU ao diabete, pouco se sabe dos mecanismos pelos quais o diabete leva à IU. Objetivo: verificar a associação entre a ocorrência de IU e função muscular do AP com os distúrbios hiperglicêmicos gestacionais. Materiais e Métodos: As gestantes foram avaliadas em dois momentos. O primeiro momento (M1) entre a 24a e 32a, e o segundo (M2) entre a 34ª e 38a semanas gestacionais. A análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Resultados: As hiperglicêmicas apresentaram idade cronológica e gestacional mais avançadas, além de menor estatura. Houve diferença significativa na distribuição peso-altura entre os grupos no M1. Não houve diferença entre os grupos, no M2 quanto à ocorrência de IU. Na análise intergrupos da palpação vaginal, observamos redução da força muscular, enquanto que algumas mantiveram ou aumentaram. Na comparação das avaliações com perineômetro e eletromiógrafo, entre e intragrupos, nos grupos, não houve diferenças significativas. Conclusão: Devido às limitações do estudo, principalmente a dificuldade de conscientização e aprendizado da contração do AP, ressaltamos a importância de estudos nessa área, e padronização dos métodos de avaliação, para possivel comparação com diferentes estudos, tendo em vista à qualidade de vida da gestante / The pelvic floor (PF) can suffer alterations in the different stages of women life that may predispose to the Urinary Incontinence (UI). Despite the evidences which associate the UI to the diabetes, there is little information about the mechanisms which take diabetes to the UI. Objective: to analyze the association between the UI occurrence and the PF muscle function with the gestational hyperglycemic disorders. Material and Methods: the pregnant women were evaluated in two moments. The first moment (M1) was between the 24th and 32nd, and the second one (M2) was between the 34th and 38th gestational week. The statistical analysis was realized considering 5% relevance. Results: The hyperglycemic ones presented more advanced chronological and gestational ages, besides they were shorter. There was relevant difference in the weight-height distribution between the groups in the M1. There was no difference between the groups in the M2 considering the UI occurrence. In the intergroup analysis of digital palpation, muscle strength reduction was observed, although for some there was an increase and some kept the same. In the comparison of the evaluations with perineometer and electromyographer, inter and intra groups, there were no relevant differences. Conclusion: Due to the limitations of the study, mainly the awareness and learning of the PF contraction difficulty, we emphasize the importance of developing studies in this area and standardization of the evaluation methods to enable the comparisons with different studies aiming the pregnant women life quality
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Atividade funcional de fagócitos do leite de mães hiperglicêmicas leve e diabéticas e sua regulação neuroimunoendocrinológica: interações com lgA e melatoninaMorceli, Glilciane [UNESP] 22 November 2012 (has links) (PDF)
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morceli_g_dr_botfm.pdf: 2926108 bytes, checksum: 69461ed77dc58094a09147606e52bd3f (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Not available
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Expressão e imunidade das Heat Shock Proteins (HSP) em gestantes portadoras de diabete e hiperglicemia gestacional leveArantes, Mariana Alvarez [UNESP] 21 February 2014 (has links) (PDF)
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000784186.pdf: 1415976 bytes, checksum: 3d35d4c96df24ba810e2837e3b0e5c61 (MD5) / O diabete gestacional (DMG) e a hiperglicemia gestacional leve têm consequências importantes para a mãe e o recém-nascido. Gestantes portadoras de hiperglicemia gestacional leve (HGL) não atingem os critérios diagnósticos para DMG, porém, os recém-nascidos apresentam macrossomia mediada pela glicemia, mesma mortalidade perinatal e resultados perinatais adversos semelhantes ao das DMG. Estudos relatam que as atividades das proteínas de choque térmico (Heat Shock Proteins– hsp) são relevantes para relacionar com as doenças maternas. A família das hsp consiste de diversas proteínas, altamente conservadas durante a evolução. O objetivo do presente estudo foi estudar os níveis de hsp 60, hsp70 e seus respectivos anticorpos no soro materno entre 24-28 semanas e 34-38 semanas de gestação e 6 semanas pós parto em 208 mulheres normoglicêmicas (ND) , 121 mulheres com hiperglicemia gestacional leve , 55 mulheres com diabete gestacional e 178 mulheres com overt diabetes. Níveis de hsp60, hsp70, anti-HSP60 e anti-HSP70 foram quantificados através da técnica de ELISA. hsp60 e hsp70 estão diminuídos nos três grupos hiperglicêmicos em cada momento estudado quando comparados com as concentrações do grupo controle. No grupo ND, mas não nos grupos hiperglicêmicos, níveis de hsp60 aumentaram, e níveis de hsp70 diminuíram. Níveis de anti-HSP60 foram similares entre os grupos enquanto níveis de anti-HSP70 foram menores nos três grupos hiperglicêmicos em comparação ao grupo ND durante a gestação, mas não no pós parto. Como conclusão, concentrações circulantes de hsp60 e hsp70 estão diminuídas em mulheres hiperglicêmicas durante a gestação, independente do grau de hiperglicemia, quando comparado com mulheres normoglicêmicas. Outros estudos serão necessários para entender os mecanismos responsáveis por estas alterações nos níveis de hsp60 e hsp70 na hiperglicemia e as consequências na gestação / Objective The aim of the present study was to compare serum levels of heat shock proteins (hsp) 60, hsp70 and their respective antibodies in maternal serum. Research design and methods In maternal serum at 24-28 and 34-38 weeks gestation and at 6 weeks postpartum from 208 normoglycemic (ND) women and 121 women with mild gestational hyperglycemia (MGH), 55 with gestational diabetes (GDM) and 178 with overt diabetes. hsp60, hsp70, anti-HSP60 and anti-HSP70 levels were quantitated by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results Hsp60 and hsp70 levels were decreased in all three hyperglycemic groups at each time period compared to concentrations in the ND controls. In the ND group, but not in the hyperglycemic mothers, hsp60 levels increased, and hsp70 levels decreased with each successive sample. Anti-HSP60 levels were similar between groups while anti-HSP70 levels were lower in the three hyperglycemic groups than in the ND controls during pregnancy, but not postpartum. Conclusions Circulating hsp60 and hsp70 concentrations are decreased in hyperglycemic women during pregnancy, regardless of the degree of hyperglycemia, compared to ND women. Further studies are warranted to explore the mechanism(s) responsible for these alterations in hsp60 and hsp70 levels in hyperglycemia and consequences for pregnancy outcome
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Hemoglobina glicada (A1C) no diagnóstico do diabetes mellitusCavagnolli, Gabriela January 2009 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença que está associada com aumento da morbidade, mortalidade e custos econômicos. O DM tipo 2 é a forma de diabetes mais comum, acometendo 85%-90% de todos os casos. O mau controle glicêmico é um fator determinante do desenvolvimento e progressão das complicações do DM. A hemoglobina glicada (A1C) se tornou a medida de referência para o controle de DM por mais de duas décadas. Existe um grande incentivo, tanto da perspectiva de saúde pública quanto da clínica, em detectar pessoas com risco futuro de desenvolver DM2, pois este é um forte fator de risco para doença cardiovascular. Também existem evidências que é possível prevenir ou retardar o DM nas pessoas com tolerância a glicose diminuída, desde que estes casos sejam identificados e tratados adequadamente. Os testes disponíveis hoje para o diagnóstico do DM, glicemia de jejum (GJ) e teste oral de tolerância à glicose (TOTG), carecem de sensibilidade e/ou especificidade. Recentes estudos têm evidenciado que a A1C pode ser uma nova ferramenta para diagnóstico do DM, sendo que diversos pontos de corte tem sido estudados. Maiores investigações para a validação do desempenho diagnóstico deste teste na predição do DM são necessárias para podermos utilizar esta ferramenta com segurança na triagem e diagnóstico do DM. / Diabetes mellitus (DM) is a disease associated with greater mortality and economical costs. Type 2 DM is the commonest form of DM, accounting for 85-90 % of its cases. Glycemic levels are a determinant factor for the development and progression of DM complications. Glycated hemoglobin (A1C) became the reference measure of glycemic control for more than two decades. There is a great incentive in detecting persons with future risk of developing DM, because this is a strong risk factor for cardiovascular disease. Also there are evidences that it is possible to prevent or to delay DM in persons with prediabetes, since identified and treated appropriately. Available tests for DM diagnosis, fasting glycemia (FG) and oral glucose tolerance test (OGTT), lack sensibility and/or specificity. Recent studies have shown that A1C can be a new tool for DM diagnosis and several cutoff points have been analyzed. However, the validation of this test as diagnostic modality to detect DM might be necessary in order to provide a useful tool for DM diagnosis.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com diabetes mellitus tipo1 através da dilatação arterial mediada por fluxo : associações com o tempo de diabetes e o controle glicêmico / Endothelial dysfunction occurs in type 1 diabetes adolescents under 5 years of disease and is associated to microalbuminuria and long-term glycemic controlCé, Gislaine Vissoky January 2009 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) está associado a uma incidência aumentada de doença micro e macrovascular. Estudos sugerem que a doença vascular no DM1 tenha como evento precursor a disfunção endotelial (DE). A hiperglicemia parece causar DE no DM1 através da geração do estresse oxidativo. O momento exato do surgimento da DE na história natural do DM1, assim como a influência do controle glicêmico de curto e longo prazo ainda não estão estabelecidos. Objetivo: O objetivo principal do presente estudo foi avaliar a função endotelial através da Dilatação Arterial Mediada por Fluxo (DMF) em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo1. Os objetivos secundários foram analisar os fatores que possam estar envolvidos com a disfunção endotelial no DM1, como o tempo de diabetes, o controle glicêmico e a presença de complicações microvasculares, como a microalbuminúria. Métodos: Estudo prospectivo transversal com 57 pacientes com DM1 e 10 indivíduos não diabéticos, consecutivamente alocados e comparados quanto à presença de DE, através da DMF, aferida pela dilatação da artéria braquial após hiperemia reativa (dilatação endotélio-dependente) e após dilatação mediada por uso de nitrato sublingual (dilatação endotélio-independente). Considerou-se como DE quando valores de DMF foram menores ou iguais a 8% em relação ao valor basal. Os pacientes foram orientados a fazer monitorização glicêmica capilar intensiva nos 30 dias que antecederam a avaliação vascular. No 30º dia, houve coleta de exames laboratoriais e a avaliação vascular foi realizada. Dados prospectivos e históricos de hemoglobina glicosilada (HbA1c), através da técnica de imunoturbidimetria (Cobas Integra 400; Roche), foram obtidos aos 3, 6, 9,12,15,18 e 24 meses anteriores ao teste para DMF. Os critérios de exclusão foram: tabagismo, hipertensão, obesidade, hipotireoidismo, uso de estatina, gestação, história de neoplasia ou doença vascular. Resultados: Em 57 pacientes com DM1 estudados, 28 (49%) apresentaram DE. A média da dilatação endotélio-dependente foi significativamente menor nos pacientes com DM1, comparados aos indivíduos não-diabéticos (9,48±6,48% vs.14,56±5,60%, p=0,02). A dilatação endotélio-independente foi significativamente menor nos pacientes com DM1 em relação aos controles (22,26±9,2% vs. 29,31±4,2%, p=0,02, VR: acima de 8%), mas não houve diferença entre os DM1 com ou sem DE (p= 0,72). O tempo de DM1 (meses) foi maior nos pacientes com DE do que nos sem DE (105,4±74,7 vs. 66,3±48,0, p=0.02) e houve correlação linear negativa entre duração do DM e presença de DE (r-0,28, p=0,02). A média da HbA1c (%) coletada no momento da avaliação vascular foi semelhante entre pacientes com DM1 com DE e sem DE (8,97%±1.85 vs 8,23%±1.45, p=0.10) e não houve correlação significativa com a DMF (r=-0,128 p=0,34). Todavia, quando as HbA1c históricas foram avaliadas, houve correlação significativa com a HbA1c aos 15 meses (r=-0,303, p=0,02) e no período de 12-24 meses anteriores ao exame vascular (r=-0,289, p=0,03), mas não com a HbA1c média de 0-12m (r=-0,181 p=0,18). A DMF foi menor nos pacientes com microalbuminúria em relação aos normoalbuminúrcos (4,83±3,81% vs 10,35±6,50%, p=0,015). A microalbuminúria também foi mais prevalente nos DM1 com DE do que sem DE (22,2% vs 3,5%, p=0,04). Considerando apenas os pacientes com DM1 com tempo de DM menor que 5 anos, 10/28 (35,7%) apresentaram DE. Com relação a dilatação não-dependente de endotélio (%), não houve diferença em relação aos controles (p=0,16) e nem entre os DM1 com e sem DE (p=0,27). A média da HbA1c na época do exame vascular também não foi diferente nos pacientes com e sem DE (8,20±0,94% vs. 7,99±1,37%, p=0,66). As correlações de Pearson entre a DMF e as HbA1c históricas foram negativas aos 12 meses (r=-0,419, p=0,03), aos 15 meses (r=-0,437, p=0,03) e com a HbA1c média de12-24 meses (r=-0,426, p=0,027). Conclusões: Pacientes com DM1 apresentam prejuízo na função endotelial, quando comparados a controles não diabéticos. A DE é um evento precoce na história natural do DM1, e está presente nos pacientes antes dos 5 anos de doença, estando associada, ao tempo de DM1, à presença de microalbuminúria e ao controle metabólico de longo-prazo. A ausência de disfunção de músculo liso endotelial no grupo com menos de 5 anos de DM, com valores de dilatação não-endotéliodependente semelhantes aos controles, sugere ser a DE um fenômeno ainda reversível nos primeiros anos de doença. / Patients with Type 1 diabetes (T1DM) are at high-risk for developing micro and macrovascular complications. Endothelial dysfunction (ED) has been suggested to be a precursor of both complications in Type 1 diabetes. Hyperglycemia may be associated to ED through generation of oxidative stress. The exactly moment when ED occurs in T1DM is until not well established. Also we do not known if long-term rather than short term metabolic control have a greater impact in ED. Objective: The aim of this study was to assess endothelial function by Flow Mediated Dilation (FMD) in (T1DM) patients and compare with non- diabetic controls. Secondary objectives were to analyze factors that could be associated to ED: duration of T1DM, glycemic control and microvascular complications like microalbuminuria. Research design and methods: In a cross-sectional study 57 adolescents with T1DM and 10 non-diabetic controls, were recruited and compared for the presence of ED by FMD with evaluation of reactive hyperemia (endothelium-dependent dilatation) and after using sublingual nitrate spray for assessed non-endothelialdependent dilatation. ED was considered when FMD ≤ 8% in relation to basal value. Patients performed intensive self monitoring blood glucose for 30 days before vascular studies. At day 30, blood was drawn for biochemical determinations and endothelial function was carried out. Historical data from Glycated hemoglobin (HbA1c), determined by immunoturbidimetry (Cobas Integra 400; Roche) were collected at 3, 6, 9,12,15,18 and 24 months before the test for FMD. Excluding criteria were any time tobacco use, clinical hypertension, obesity, hypothyroidism, statin use, current pregnancy and any history of previous neoplasia or vascular disease. Results: Of 57 T1DM patients studied, 28 (49%) presented ED. FMD was significantly decreased in T1DM compared to controls (9.48±6.48% vs. 14.56±5.60%, p=0.02). Nitrate-mediated dilation (%) was decreased in T1DM compared to controls (22.26±9.2% vs. 29.31±4.2%, p=0.02, RV= >8%), but it was not different between T1DM with or without ED (p=0.72). The duration of T1DM was longer in ED vs. Non- ED patients: 105.4±74.7 vs. 66.3±48.0 months, p= 0.02 and presented negative linear correlation between duration of T1DM and FMD (r=-0.284, p=0.03). HbA1c at the moment of the vascular analysis did not differ between ED and Non-ED patients (8.97±1.85% vs. 8.23±1.44%, p= 0.10) and it was not associated with FMD (r=-0.128, p=0.34). However, we found significant negative correlation between HbA1c and FMD at 15 months (r=-0.303, p=0.02) and at 12-24 months before vascular study, but not with median HbA1c of 0-12m (r=-0.181 p=0.8). Microalbuminuria was more prevalent in T1DM patients with ED than Non-ED (22.2% vs. 3.5%, p=0.04). FMD was decreased in microalbuminuric compared to normoalbuminuric patients (4.83±3.81% vs 10.35±6.50%, p=0.015). In T1DM patients with less than 5 years of disease, 10 of 28 (35.7%) presented ED. Nitrate-mediated dilation, in this group, was not decreased compared to controls (p=0.16) and it was not different in T1DM patients with or without ED (p=0.27). HbA1c at the moment of vascular analysis did not significantly differ in ED compared to Non-ED patients (8.20±0.94% vs.7.99±1.37%, p=0.66). Pearson’s correlation between FMD and historical HbA1c was negative with HbA1c at 12 (r=-0.419, p=0.03), at 15 (r=-0.437, p=0.03) and 12-24 months before vascular analysis (r=- 0.426, p=0.02). Conclusions: Endothelial function is impaired in T1DM patients compared to nondiabetic controls. ED is a phenomenon that can occur quite early in the natural history of T1DM, presented before 5 years of disease and is related to duration of disease, long- term metabolic control and microalbuminúria. Vascular smooth muscle was not impaired in T1DM patients with less than 5 years of disease, with values of non-endothelial-dependent dilation similar to controls, suggesting that ED can be a reversible event in this first years of disease.
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Efeitos preventivos do exercício físico voluntário em ratos induzidos ao diabetes tipo 1 por estreptozotocinaSerafini, Edenir January 2016 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do extremo Sul Catarinense, UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / O Diabetes mellitus (DM) é uma doença de epidemia mundial, e sua prevalência esta aumentando exponencialmente em todo o mundo bem como no Brasil, onde a ocorrência do DM é de 5,2% da população em indivíduos com mais de 18 anos. A DM desequilibra o metabolismo da glicose ocasionando hiperglicemia e apresentando diversas comorbidades, dentre elas, alterações na função pancreática, renal e complicações cardiovasculares. O exercício físico (EF) é prescrito como um dos pilares do tratamento desta doença, auxiliando na regulação da glicemia, manutenção do peso corporal, e do metabolismo dos tecidos. No entanto, os efeitos do EF como fator protetor ao DM não são completamente conhecidos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do EF voluntário prévio a indução de DM I sobre a glicemia, concentração de glicogênio e a função mitocondrial no fígado e no quadríceps de camundongos. Esta pesquisa utilizou camundongos Swiss machos, 8 semanas de idade, divididos em exercitados (gaiola com roda de exercício físico, Ex), sedentários (gaiola com roda de exercício físico fixa, Sed) com ou sem indução de DM, (Sed STZ ou Ex STZ). Após 30 dias de exercício voluntário o grupo DM foi induzido por STZ, seguido por análise da glicose de jejum, conteúdo de glicogênio, consumo de O2, produção peróxido hidrogênio e potencial de membrana mitocondrial no músculo e fígado. Nossos resultados mostraram que o EF prévio diminuiu a glicemia em jejum quando comparados com grupo Sed STZ; concomitantemente houve manutenção do glicogênio hepático o qual teve sua concentração diminuída no grupo Sed STZ; houve aumento na função mitocondrial no músculo quadríceps dos animais EX STZ quando comparados ao grupo Sed STZ; o consumo de O2 hepático foi diminuído nos animais que receberam STZ. Conclui-se que os trinta dias de exercício voluntário prévio em camundongos, previne a hiperglicemia de jejum induzida pela administração de STZ pela manutenção do glicogênio hepático e pelo aumento do metabolismo mitocondrial no músculo esquelético. Deste modo, melhora a capacidade do corpo responder ao DM I.
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Avaliação da proteção renal de doses altas de melatonina em modelo de experimentação de isquemia e reperfusão renal em ratos submetidos à hiperglicemia /Souza, Aparecida Vitória Gonçalves de. January 2013 (has links)
Orientador: Pedro Thadeu Galvão Vianna / Banca: Norma Sueli Pinherio Módolo / Banca: Elenice Deffune / Banca: Eneida Maria Vieira / Banca: João Abrão / Resumo: A melatonina é um varredor de radicais livres com importantes ações no estudo da isquemia e reperfusão renal. O objetivo deste estudo é avaliar possível proteção renal de altas doses de melatonina em modelo experimental de I/R submetidos à hiperglicemia aguda em ratos anestesiados com isoflurano. Método: utilizou-se 44 ratos Wistar, machos, com peso superior a 300g, distribuídos de modo aleatório em cinco grupos, designados: sham (n=10); melatonina, (n=10, 50 mg.kg- 1);hiperglicemia (n=9, glicose 2,5 g.kg-1); hiperglicemia/melatonina (n=10, glicose 2,5 g.kg-1 + melatonina 50 mg.kg-1); isquemia e reperfusão (n=5,). Todos os grupos receberam indução da anestesia com isoflurano a 4% e a manutenção com isoflurano de 1,5 a 2,0%. A pressão arterial média (PAM) foi medida para controle da anestesia. A injeção intraperitoneal da melatonina (melatonina e hiperglicemia/melatonina) ou glicose (hiperglicemia, hiperglicemia/melatonina) ou solução salina (isquemia e reperfusão) foi feita 40 minutos antes da isquemia renal esquerda. Nos três grupos a isquemia durou 25 minutos. Todos os animais foram submetidos à nefrectomia direita. Os valores plasmáticos da creatinina e glicose foram determinados no início (M1), no (M2) imediatamente após reperfusão e 24 horas após o final do experimento (M3), quando os animais retornaram ao laboratório e foram anestesiados com isoflurano para coleta de amostra sanguínea e nefrectomia esquerda. Para análise histológica foi utilizada uma escala para avaliação da necrose tubular (0 a 5 = lesão máxima). Houve tratamento estatístico para os valores da temperatura dos animais, peso, PAM, da creatinina plasmática, glicemia e das lesões histológicas, sendo as diferenças consideradas significantes quando P < 0,05. A glicemia foi superior no M2 nos grupos que receberam suplementação de glicose, hiperglicemia (356,00 ± 107,83) e hiperglicemia/melatonina ... / Abstract: Melatonin is a free radical scavenger with important actions in the study of renal ischemia and reperfusion (I/R). This study aimed evaluate possible renal protection of high doses of melatonin in an experimental model of I/R, in which rats were submitted to acute hyperglycemia under anesthesia with isoflurane. Method: 44 male Wistar rats, weighing more than 300g, were randomly divided into five groups: sham (n=10); melatonin (n=10, 50 mg.kg-1); hyperglycemia (n=9, glucose 2.5 g.kg-1); hyperglycemia/melatonin (n=10, 2.5 g.kg-1 glucose + melatonin 50 mg.kg-1); ischemia and reperfusion (n=5). In all groups, anesthesia was induced with 4% isoflurane and maintained with 1.5 to 2.0% isoflurane. Mean arterial pressure (MAP) was measured to control anesthesia. Intraperitoneal injection of melatonin (melatonin and hyperglycemia/melatonin), glucose (hyperglycemia, hyperglycemia/melatonin) or saline (ischemia and reperfusion) was performed 40 min before left renal ischemia. In these groups, ischemia lasted 25 min. All the rats were submitted to right nephrectomy. Serum plasma values for creatinine and glucose were determined at baseline (T1), immediately following reperfusion (T2) and 24 h after completion of the experiment (T3), when the rats were returned to the laboratory and anesthetized with isoflurane to collect blood samples and for left nephrectomy. Histological analysis was performed to evaluate tubular necrosis (scale: 0 to 5 = maximal lesion). Statistical analysis was applied to the following values: temperature, weight, MAP, plasma creatinine, glucose and histological lesions. The differences were considered significant when P <0.05. Serum glucose was higher at T2 in the groups supplemented with glucose, hyperglycemia (356.00 ±107.83) and hyperglycemia/melatonin (445.3 ±148.32). Creatinine values were higher at T3 (P=0.0001) for ischemia and reperfusion (3.6 ±0.37), hyperglycemia/melatonin ... / Doutor
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Efecto normoglucemiante de la Glycine max (Soya) en ratas con hiperglicemia inducida por dextrosaCarlos Salas, Luis Enrique January 2018 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Determinar el efecto normoglucemiante de la harina de la Glycine max (soya) en dosis de 2, 4 y 8g/kg en ratas con hiperglucemia inducida con dextrosa al 50%. Facultad de Medicina, Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Perú. El estudio es Diseño Experimental, tipo experimento verdadero en el cual se usó harina de soya y ratas albinas Holtzman macho con hiperglucemia inducida con dextrosa. Se administró dextrosa al 50% en monodosis de 2g/kg de peso en 5 grupos: al I grupo, control, se administró sólo dextrosa, al II grupo se le suministró dextrosa más soya en 2g/Kg; al III grupo, dextrosa más soya en 4g/Kg; al IV grupo, dextrosa más soya en 8g/Kg y al último grupo, dextrosa más Glibenclamida en 10mg/Kg de peso. Se midieron las glicemias basales, 1 hora y 2 horas después del tratamiento. Se espera comprobar que la administración de harina de Glycine max (soya) presente el efecto normoglucemiante. La administración de harina de Glycine max (soya) en la dieta (2,4 y 8 g/kg) en animales hiperglucémicos redujo la glicemia a valores normales (p<0.0001), comprobándose que la administración de Glycine max (soya) respecto a la reducción de la glicemia es dosis y tiempo dependientes mientras que la glibenclamida les produjo hipoglucemia. La administración de harina de Glycine max (soya) en animales con hiperglucemia inducida con dextrosa al 50% reguló la glicemia a sus valores normales. / Tesis
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Influência dos distúrbios hiperglicêmicos na função do assoalho pélvico na gestação /Sousa, Vanessa de Oliveira. January 2013 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Coorientador: Angélica Mércia Pascon Barbosa / Banca: Marilza Vieira Cunha Rudge / Banca: Cristiane Rodriguez Pedroni / Banca: Tânia Prevedel / Banca: José Tadeu Nunes Tamarini / Resumo: O assoalho pélvico (AP) pode sofrer alterações nas diferentes fases da vida da mulher que podem predispor à ocorrência de Incontinência Urinária (IU). Apesar das evidências que associam a ocorrência de IU ao diabete, pouco se sabe dos mecanismos pelos quais o diabete leva à IU. Objetivo: verificar a associação entre a ocorrência de IU e função muscular do AP com os distúrbios hiperglicêmicos gestacionais. Materiais e Métodos: As gestantes foram avaliadas em dois momentos. O primeiro momento (M1) entre a 24a e 32a, e o segundo (M2) entre a 34ª e 38a semanas gestacionais. A análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Resultados: As hiperglicêmicas apresentaram idade cronológica e gestacional mais avançadas, além de menor estatura. Houve diferença significativa na distribuição peso-altura entre os grupos no M1. Não houve diferença entre os grupos, no M2 quanto à ocorrência de IU. Na análise intergrupos da palpação vaginal, observamos redução da força muscular, enquanto que algumas mantiveram ou aumentaram. Na comparação das avaliações com perineômetro e eletromiógrafo, entre e intragrupos, nos grupos, não houve diferenças significativas. Conclusão: Devido às limitações do estudo, principalmente a dificuldade de conscientização e aprendizado da contração do AP, ressaltamos a importância de estudos nessa área, e padronização dos métodos de avaliação, para possivel comparação com diferentes estudos, tendo em vista à qualidade de vida da gestante / Abstract: The pelvic floor (PF) can suffer alterations in the different stages of women life that may predispose to the Urinary Incontinence (UI). Despite the evidences which associate the UI to the diabetes, there is little information about the mechanisms which take diabetes to the UI. Objective: to analyze the association between the UI occurrence and the PF muscle function with the gestational hyperglycemic disorders. Material and Methods: the pregnant women were evaluated in two moments. The first moment (M1) was between the 24th and 32nd, and the second one (M2) was between the 34th and 38th gestational week. The statistical analysis was realized considering 5% relevance. Results: The hyperglycemic ones presented more advanced chronological and gestational ages, besides they were shorter. There was relevant difference in the weight-height distribution between the groups in the M1. There was no difference between the groups in the M2 considering the UI occurrence. In the intergroup analysis of digital palpation, muscle strength reduction was observed, although for some there was an increase and some kept the same. In the comparison of the evaluations with perineometer and electromyographer, inter and intra groups, there were no relevant differences. Conclusion: Due to the limitations of the study, mainly the awareness and learning of the PF contraction difficulty, we emphasize the importance of developing studies in this area and standardization of the evaluation methods to enable the comparisons with different studies aiming the pregnant women life quality / Doutor
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