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Relação entre proteínas de choque térmico, reprodução materna e desenvolvimento fetal em diferentes modelos de diabete /Saito, Felipe Hiroshi. January 2012 (has links)
Orientador: Steve Sol Witkin / Coorientador: Débora Cristina Damasceno / Coorientador: Iara Moreno Linhares / Banca: Marilza Vieira Cunha Rudge / Banca: Gustavo Tadeu Volpato / Resumo: Não disponível / Abstract: Embryo implantation and formation of a functional placenta are essential steps for the establishment of pregnancy, survival and development of the embryo and the fetus in the intrauterine environment. Among the various factors involved in embryo-fetal development, heat shock proteins (hsp) play a central role. These proteins function as molecular chaperones and have a highly conserved amino acid sequence, being essential for survival of all organisms from bacteria to plants and mammals. The hsp are essential for cellular survival, thus it is understandable that hsp have gained considerable interest in almost every medical field including reproduction, immunology and infectious diseases. Recent studies have reported the involvement of hsp in various stages of embryonic and fetal development, from formation of the male and female gametes until parturition. Further studies are needed to elucidate the mechanisms by which hsp influence reproductive processes. The purpose of this review is to present and discuss the involvement of hsp on embryonic and fetal development / Mestre
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Expressão e imunidade das Heat Shock Proteins (HSP) em gestantes portadoras de diabete e hiperglicemia gestacional leve /Arantes, Mariana Alvarez. January 2014 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Coorientador: Steven Sol Witkin / Banca: Debora Cristina Damasceno / Banca: Carlos Antonio Negrato / Resumo: O diabete gestacional (DMG) e a hiperglicemia gestacional leve têm consequências importantes para a mãe e o recém-nascido. Gestantes portadoras de hiperglicemia gestacional leve (HGL) não atingem os critérios diagnósticos para DMG, porém, os recém-nascidos apresentam macrossomia mediada pela glicemia, mesma mortalidade perinatal e resultados perinatais adversos semelhantes ao das DMG. Estudos relatam que as atividades das proteínas de choque térmico (Heat Shock Proteins- hsp) são relevantes para relacionar com as doenças maternas. A família das hsp consiste de diversas proteínas, altamente conservadas durante a evolução. O objetivo do presente estudo foi estudar os níveis de hsp 60, hsp70 e seus respectivos anticorpos no soro materno entre 24-28 semanas e 34-38 semanas de gestação e 6 semanas pós parto em 208 mulheres normoglicêmicas (ND), 121 mulheres com hiperglicemia gestacional leve, 55 mulheres com diabete gestacional e 178 mulheres com overt diabetes. Níveis de hsp60, hsp70, anti-HSP60 e anti-HSP70 foram quantificados através da técnica de ELISA. hsp60 e hsp70 estão diminuídos nos três grupos hiperglicêmicos em cada momento estudado quando comparados com as concentrações do grupo controle. No grupo ND, mas não nos grupos hiperglicêmicos, níveis de hsp60 aumentaram, e níveis de hsp70 diminuíram. Níveis de anti-HSP60 foram similares entre os grupos enquanto níveis de anti-HSP70 foram menores nos três grupos hiperglicêmicos em comparação ao grupo ND durante a gestação, mas não no pós parto. Como conclusão, concentrações circulantes de hsp60 e hsp70 estão diminuídas em mulheres hiperglicêmicas durante a gestação, independente do grau de hiperglicemia, quando comparado com mulheres normoglicêmicas. Outros estudos serão necessários para entender os mecanismos responsáveis por estas alterações nos níveis de hsp60 e hsp70 na hiperglicemia e as consequências na gestação / Abstract: Objective The aim of the present study was to compare serum levels of heat shock proteins (hsp) 60, hsp70 and their respective antibodies in maternal serum. Research design and methods In maternal serum at 24-28 and 34-38 weeks gestation and at 6 weeks postpartum from 208 normoglycemic (ND) women and 121 women with mild gestational hyperglycemia (MGH), 55 with gestational diabetes (GDM) and 178 with overt diabetes. hsp60, hsp70, anti-HSP60 and anti-HSP70 levels were quantitated by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results Hsp60 and hsp70 levels were decreased in all three hyperglycemic groups at each time period compared to concentrations in the ND controls. In the ND group, but not in the hyperglycemic mothers, hsp60 levels increased, and hsp70 levels decreased with each successive sample. Anti-HSP60 levels were similar between groups while anti-HSP70 levels were lower in the three hyperglycemic groups than in the ND controls during pregnancy, but not postpartum. Conclusions Circulating hsp60 and hsp70 concentrations are decreased in hyperglycemic women during pregnancy, regardless of the degree of hyperglycemia, compared to ND women. Further studies are warranted to explore the mechanism(s) responsible for these alterations in hsp60 and hsp70 levels in hyperglycemia and consequences for pregnancy outcome / Mestre
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Intervenção com Azadirachta indica (Neem) na prenhez de ratas diabéticas : repercussões materno-fetais /Dallaqua, Bruna. January 2011 (has links)
Orientador: Débora Cristina Damasceno / Coorientador: Tiago Rodrigues / Banca: Kleber Eduardo de Campos / Banca: Emilio Herrera / Resumo: Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla caracterizada por hiperglicemia crônica. Esta hiperglicemia induz o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição das defesas antioxidantes. Devido às complicações causadas pelo diabete, muitos indivíduos optam por terapias alternativas à base de plantas medicinais para amenizar seus efeitos. Sendo assim, nesta revisão de literatura, foram analisados e descritos diversos trabalhos experimentais com a utilização de animais diabéticos para comprovar os efeitos antioxidantes de algumas dessas plantas e verificar se os títulos e resumos disponibilizados nos artigos são compatíveis aos objetivos de nossa busca / Abstract: Diabetes mellitus (DM) is a syndrome of multiple etiologies characterized by chronic hyperglycemia. This hyperglycemia induces increased production of reactive oxygen species (ROS) and decreased antioxidant defenses. Due to complications caused by diabetes, many people choose for alternative therapies and herbal medicine to alleviate its effects. Thus, in this literature review, several experimental studies with the use of diabetic animals were analyzed to demonstrate the antioxidant effects of some plants and to verify if the titles and abstracts provided in the articles are compatible to the aims of our search / Mestre
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Hemoglobina glicada (A1C) no diagnóstico do diabetes mellitusCavagnolli, Gabriela January 2009 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença que está associada com aumento da morbidade, mortalidade e custos econômicos. O DM tipo 2 é a forma de diabetes mais comum, acometendo 85%-90% de todos os casos. O mau controle glicêmico é um fator determinante do desenvolvimento e progressão das complicações do DM. A hemoglobina glicada (A1C) se tornou a medida de referência para o controle de DM por mais de duas décadas. Existe um grande incentivo, tanto da perspectiva de saúde pública quanto da clínica, em detectar pessoas com risco futuro de desenvolver DM2, pois este é um forte fator de risco para doença cardiovascular. Também existem evidências que é possível prevenir ou retardar o DM nas pessoas com tolerância a glicose diminuída, desde que estes casos sejam identificados e tratados adequadamente. Os testes disponíveis hoje para o diagnóstico do DM, glicemia de jejum (GJ) e teste oral de tolerância à glicose (TOTG), carecem de sensibilidade e/ou especificidade. Recentes estudos têm evidenciado que a A1C pode ser uma nova ferramenta para diagnóstico do DM, sendo que diversos pontos de corte tem sido estudados. Maiores investigações para a validação do desempenho diagnóstico deste teste na predição do DM são necessárias para podermos utilizar esta ferramenta com segurança na triagem e diagnóstico do DM. / Diabetes mellitus (DM) is a disease associated with greater mortality and economical costs. Type 2 DM is the commonest form of DM, accounting for 85-90 % of its cases. Glycemic levels are a determinant factor for the development and progression of DM complications. Glycated hemoglobin (A1C) became the reference measure of glycemic control for more than two decades. There is a great incentive in detecting persons with future risk of developing DM, because this is a strong risk factor for cardiovascular disease. Also there are evidences that it is possible to prevent or to delay DM in persons with prediabetes, since identified and treated appropriately. Available tests for DM diagnosis, fasting glycemia (FG) and oral glucose tolerance test (OGTT), lack sensibility and/or specificity. Recent studies have shown that A1C can be a new tool for DM diagnosis and several cutoff points have been analyzed. However, the validation of this test as diagnostic modality to detect DM might be necessary in order to provide a useful tool for DM diagnosis.
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Avaliação da função endotelial em pacientes com diabetes mellitus tipo1 através da dilatação arterial mediada por fluxo : associações com o tempo de diabetes e o controle glicêmico / Endothelial dysfunction occurs in type 1 diabetes adolescents under 5 years of disease and is associated to microalbuminuria and long-term glycemic controlCé, Gislaine Vissoky January 2009 (has links)
O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) está associado a uma incidência aumentada de doença micro e macrovascular. Estudos sugerem que a doença vascular no DM1 tenha como evento precursor a disfunção endotelial (DE). A hiperglicemia parece causar DE no DM1 através da geração do estresse oxidativo. O momento exato do surgimento da DE na história natural do DM1, assim como a influência do controle glicêmico de curto e longo prazo ainda não estão estabelecidos. Objetivo: O objetivo principal do presente estudo foi avaliar a função endotelial através da Dilatação Arterial Mediada por Fluxo (DMF) em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo1. Os objetivos secundários foram analisar os fatores que possam estar envolvidos com a disfunção endotelial no DM1, como o tempo de diabetes, o controle glicêmico e a presença de complicações microvasculares, como a microalbuminúria. Métodos: Estudo prospectivo transversal com 57 pacientes com DM1 e 10 indivíduos não diabéticos, consecutivamente alocados e comparados quanto à presença de DE, através da DMF, aferida pela dilatação da artéria braquial após hiperemia reativa (dilatação endotélio-dependente) e após dilatação mediada por uso de nitrato sublingual (dilatação endotélio-independente). Considerou-se como DE quando valores de DMF foram menores ou iguais a 8% em relação ao valor basal. Os pacientes foram orientados a fazer monitorização glicêmica capilar intensiva nos 30 dias que antecederam a avaliação vascular. No 30º dia, houve coleta de exames laboratoriais e a avaliação vascular foi realizada. Dados prospectivos e históricos de hemoglobina glicosilada (HbA1c), através da técnica de imunoturbidimetria (Cobas Integra 400; Roche), foram obtidos aos 3, 6, 9,12,15,18 e 24 meses anteriores ao teste para DMF. Os critérios de exclusão foram: tabagismo, hipertensão, obesidade, hipotireoidismo, uso de estatina, gestação, história de neoplasia ou doença vascular. Resultados: Em 57 pacientes com DM1 estudados, 28 (49%) apresentaram DE. A média da dilatação endotélio-dependente foi significativamente menor nos pacientes com DM1, comparados aos indivíduos não-diabéticos (9,48±6,48% vs.14,56±5,60%, p=0,02). A dilatação endotélio-independente foi significativamente menor nos pacientes com DM1 em relação aos controles (22,26±9,2% vs. 29,31±4,2%, p=0,02, VR: acima de 8%), mas não houve diferença entre os DM1 com ou sem DE (p= 0,72). O tempo de DM1 (meses) foi maior nos pacientes com DE do que nos sem DE (105,4±74,7 vs. 66,3±48,0, p=0.02) e houve correlação linear negativa entre duração do DM e presença de DE (r-0,28, p=0,02). A média da HbA1c (%) coletada no momento da avaliação vascular foi semelhante entre pacientes com DM1 com DE e sem DE (8,97%±1.85 vs 8,23%±1.45, p=0.10) e não houve correlação significativa com a DMF (r=-0,128 p=0,34). Todavia, quando as HbA1c históricas foram avaliadas, houve correlação significativa com a HbA1c aos 15 meses (r=-0,303, p=0,02) e no período de 12-24 meses anteriores ao exame vascular (r=-0,289, p=0,03), mas não com a HbA1c média de 0-12m (r=-0,181 p=0,18). A DMF foi menor nos pacientes com microalbuminúria em relação aos normoalbuminúrcos (4,83±3,81% vs 10,35±6,50%, p=0,015). A microalbuminúria também foi mais prevalente nos DM1 com DE do que sem DE (22,2% vs 3,5%, p=0,04). Considerando apenas os pacientes com DM1 com tempo de DM menor que 5 anos, 10/28 (35,7%) apresentaram DE. Com relação a dilatação não-dependente de endotélio (%), não houve diferença em relação aos controles (p=0,16) e nem entre os DM1 com e sem DE (p=0,27). A média da HbA1c na época do exame vascular também não foi diferente nos pacientes com e sem DE (8,20±0,94% vs. 7,99±1,37%, p=0,66). As correlações de Pearson entre a DMF e as HbA1c históricas foram negativas aos 12 meses (r=-0,419, p=0,03), aos 15 meses (r=-0,437, p=0,03) e com a HbA1c média de12-24 meses (r=-0,426, p=0,027). Conclusões: Pacientes com DM1 apresentam prejuízo na função endotelial, quando comparados a controles não diabéticos. A DE é um evento precoce na história natural do DM1, e está presente nos pacientes antes dos 5 anos de doença, estando associada, ao tempo de DM1, à presença de microalbuminúria e ao controle metabólico de longo-prazo. A ausência de disfunção de músculo liso endotelial no grupo com menos de 5 anos de DM, com valores de dilatação não-endotéliodependente semelhantes aos controles, sugere ser a DE um fenômeno ainda reversível nos primeiros anos de doença. / Patients with Type 1 diabetes (T1DM) are at high-risk for developing micro and macrovascular complications. Endothelial dysfunction (ED) has been suggested to be a precursor of both complications in Type 1 diabetes. Hyperglycemia may be associated to ED through generation of oxidative stress. The exactly moment when ED occurs in T1DM is until not well established. Also we do not known if long-term rather than short term metabolic control have a greater impact in ED. Objective: The aim of this study was to assess endothelial function by Flow Mediated Dilation (FMD) in (T1DM) patients and compare with non- diabetic controls. Secondary objectives were to analyze factors that could be associated to ED: duration of T1DM, glycemic control and microvascular complications like microalbuminuria. Research design and methods: In a cross-sectional study 57 adolescents with T1DM and 10 non-diabetic controls, were recruited and compared for the presence of ED by FMD with evaluation of reactive hyperemia (endothelium-dependent dilatation) and after using sublingual nitrate spray for assessed non-endothelialdependent dilatation. ED was considered when FMD ≤ 8% in relation to basal value. Patients performed intensive self monitoring blood glucose for 30 days before vascular studies. At day 30, blood was drawn for biochemical determinations and endothelial function was carried out. Historical data from Glycated hemoglobin (HbA1c), determined by immunoturbidimetry (Cobas Integra 400; Roche) were collected at 3, 6, 9,12,15,18 and 24 months before the test for FMD. Excluding criteria were any time tobacco use, clinical hypertension, obesity, hypothyroidism, statin use, current pregnancy and any history of previous neoplasia or vascular disease. Results: Of 57 T1DM patients studied, 28 (49%) presented ED. FMD was significantly decreased in T1DM compared to controls (9.48±6.48% vs. 14.56±5.60%, p=0.02). Nitrate-mediated dilation (%) was decreased in T1DM compared to controls (22.26±9.2% vs. 29.31±4.2%, p=0.02, RV= >8%), but it was not different between T1DM with or without ED (p=0.72). The duration of T1DM was longer in ED vs. Non- ED patients: 105.4±74.7 vs. 66.3±48.0 months, p= 0.02 and presented negative linear correlation between duration of T1DM and FMD (r=-0.284, p=0.03). HbA1c at the moment of the vascular analysis did not differ between ED and Non-ED patients (8.97±1.85% vs. 8.23±1.44%, p= 0.10) and it was not associated with FMD (r=-0.128, p=0.34). However, we found significant negative correlation between HbA1c and FMD at 15 months (r=-0.303, p=0.02) and at 12-24 months before vascular study, but not with median HbA1c of 0-12m (r=-0.181 p=0.8). Microalbuminuria was more prevalent in T1DM patients with ED than Non-ED (22.2% vs. 3.5%, p=0.04). FMD was decreased in microalbuminuric compared to normoalbuminuric patients (4.83±3.81% vs 10.35±6.50%, p=0.015). In T1DM patients with less than 5 years of disease, 10 of 28 (35.7%) presented ED. Nitrate-mediated dilation, in this group, was not decreased compared to controls (p=0.16) and it was not different in T1DM patients with or without ED (p=0.27). HbA1c at the moment of vascular analysis did not significantly differ in ED compared to Non-ED patients (8.20±0.94% vs.7.99±1.37%, p=0.66). Pearson’s correlation between FMD and historical HbA1c was negative with HbA1c at 12 (r=-0.419, p=0.03), at 15 (r=-0.437, p=0.03) and 12-24 months before vascular analysis (r=- 0.426, p=0.02). Conclusions: Endothelial function is impaired in T1DM patients compared to nondiabetic controls. ED is a phenomenon that can occur quite early in the natural history of T1DM, presented before 5 years of disease and is related to duration of disease, long- term metabolic control and microalbuminúria. Vascular smooth muscle was not impaired in T1DM patients with less than 5 years of disease, with values of non-endothelial-dependent dilation similar to controls, suggesting that ED can be a reversible event in this first years of disease.
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Efeitos do metilglioxal em parâmetros comportamentais e neuroquímicos in vitro e ex vivoHansen, Fernanda January 2015 (has links)
O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no jejum e está associada com a perda da função cognitiva e um maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, tais como a Doença de Alzheimer (DA). As complicações do diabetes estão relacionadas com a hiperglicemia, níveis elevados de compostos reativos, como o metilglioxal (MG) e a formação de produtos finais de glicação avançada (do inglês Avanced Glycation End Products - AGEs). Os AGEs e o MG - um aldeído reativo envolvido no estresse dicarbonil e na formação de AGEs – encontram-se elevados em pacientes com diabetes e DA e têm sido sugeridos como mediadores do declínio cognitivo observado nessas patologias. Estudos indicaram que os astrócitos possuem o sistema glioxalase mais efetivo que os neurônios e, portanto, podem proteger os neurônios do estresse dicarbonil. Entretanto, as reações de glicação estão associadas com o prejuízo no funcionamento dos astrócitos, que, desta forma, comprometem a atividade neuronal. Tendo em vista que as reações de glicação estão exacerbadas no diabetes e em doenças neurodegenerativas sugere-se que nestas situações o dano neuronal seja ainda maior. Este trabalho teve como objetivo avaliar a suscetibilidade ao dano induzido pelo MG em culturas de astrócitos e de glioma C6 e examinar o efeito da alta concentração de glicose, do MG e da carboxietil-lisina (CEL), um AGE derivado da reação do MG com a lisina, em parâmetros oxidativos, metabólicos e específicos de astrócitos em fatias de hipocampo in vitro. Além disso, verificar se a administração intracerebroventricular (ICV) de MG causa alterações comportamentais, relacionadas com declínio cognitivo e ansiedade, e alterações bioquímicas em hipocampo, córtex cerebral e líquido cefalorraquidiano (LCR) ex vivo. Em culturas de células observou-se uma alta eficiência do sistema glioxalase em astrócitos em comparação com células C6. O conteúdo de glutationa diminuiu a partir de 1 hora após a exposição ao MG apenas em C6. A captação de glutamato reduziu em astrócitos e aumentou em C6, sendo que este efeito estava relacionado com reações de glicação, mas não com a expressão de transportadores de glutamato analisados. A formação de espécies reativas, a secreção de S100B e o conteúdo da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) não foram modificados pelo tratamento com MG nas células estudadas. Em fatias de hipocampo (in vitro) verificou-se que a glicose, o MG e a CEL não alteraram a formação de espécies reativas, a captação de glicose e a atividade da glutamina sintetase. No entanto, a captação de glutamato e a secreção de S100B diminuiram após o tratamento com MG e CEL. Estas mudanças não foram mediadas pela ativação de RAGE e por reações de glicação. A partir do estudo in vivo verificou-se que o MG não causou deficiência nos processos de aprendizagem e memória investigados pelas tarefas de habituação, labirinto em Y e reconhecimento de objetos e não alterou a atividade locomotora dos animais. Contudo, o aumento agudo dos níveis exógenos de MG diminuiu o comportamento do tipo ansiedade, observado através do teste de campo aberto. Em relação às análises ex vivo, o MG induziu alterações persistentes relacionados com a atividade da glioxalase 1, conteúdo de AGEs e captação de glutamato no hipocampo. A formação de espécies reativas, o conteúdo de glutationa, o conteúdo tecidual de GFAP e S100B e a atividade da glutamina sintetase não foram alterados com a administração ICV de MG. É possível concluir que a exposição aguda, in vitro, de fatias de hipocampo ao MG e CEL, mas não à glicose, foi capaz de induzir efeitos semelhantes em fatias de hipocampo, sugerindo que a alta concentração de glicose é tóxica principalmente por elevar a concentração de compostos glicantes, como o MG, e gerar ligações cruzadas com proteínas. O MG foi capaz de induzir prejuízo na captação de glutamato em culturas de astrócitos e fatias de hipocampo, indicando que o MG gera alterações na homestase cerebral através do comprometimento da remoção do glutamato da fenda sináptica, deste modo, contribuindo com as alterações neurológicas relacionadas com o diabetes mellitus. Em suma, as concentrações exógenas de MG e o tempo de exposição a elevadas concentrações deste composto determinam as diferentes características que podem ser observadas em pacientes diabéticos. / Diabetes mellitus is a metabolic disease characterized by high fasting-glucose levels and is associated with loss of cognitive function and a higher risk of developing neurodegenerative diseases, such as Alzheimer's disease (AD). Diabetic complications have been associated with hyperglycemia, high levels of reactive compounds, such as methylglyoxal (MG) and advanced glycation end products (AGEs) formation. AGEs and MG - a reactive aldehyde, involved in dicarbonyl stress and AGEs formation - are elevated in diabetes and AD and have been suggested as mediators of cognitive decline observed in these pathologies. Astrocytes are impaired to glycation processes, although, they have an improved glyoxalase system compared to neurons that protect them from dicarbonyl stress, suggesting that damage to neuronal functions could be increased under diabetes and neurodegenerative diseases. This study aimed to evaluate the susceptibility of astrocytes and C6 glioma cells cultures to MG damage and to examine the effect of high glucose, MG and carboxyethyllysine (CEL), a MG-derived AGE of lysine, on oxidative, metabolic and astrocyte-specific parameters in hippocampal slices in vitro. Furthermore, verify if intracerebroventricular (ICV) administration of MG cause behavioral changes, related to cognitive decline and anxiety, and biochemical alterations in the hippocampus, cerebral cortex and cerebrospinal fluid ex vivo. Since our cultures studies we observed a high efficiency of the glyoxalase system in astrocytes compared to C6 cells. The content of glutathione decreased from 1 hour after MG exposure only in C6 cells. Glutamate uptake was decreased in astrocytes and increased in C6 cells and this effect is related to glycation processes, but not to glutamate transporters expression. The reactive species formation, S100B secretion and glial fibrillary acidic protein (GFAP) content were not modified by MG treatment in either culture studied. With hippocampal slices inbucation (in vitro) it was found that glucose, MG and CEL did not alter reactive species formation, glucose uptake or glutamine synthetase activity. However, glutamate uptake and S100B secretion were decreased after MG and CEL exposure. RAGE activation and glycation reactions did not mediate these changes. From in vivo research it was found that MG did not cause impairment in learning-memory processes investigated by habituation, Y-maze and object recognition tasks and did not alter locomotion behavior of animals. However, the acute increase of MG exogenous levels reduced anxiety-related behavior evaluated in the open field test. Ex vivo findings support that MG induced persistent alterations related to glyoxalase 1 activity, AGEs content and glutamate uptake in hippocampus. The reactive species formation, glutathione content, GFAP and S100B content, as well as glutamine synthetase activity were not altered by MG ICV administration. It is possible conclude that acute MG and CEL exposure, but not glucose, were able to induce similar effects on hippocampal slices in vitro, suggesting that conditions of high glucose concentrations are primarily toxic by elevate the rates of these glycation compounds, as MG, and generate protein cross-links. MG-induced astrocyte glutamate uptake impairment was seen in astrocyte cultures and hippocampal slices, indicating that MG produces changes in brain homeostasis by the impairment of glutamate removal of the synaptic cleft, thus contributing to neurological changes related to diabetes mellitus. The exogenous concentrations of MG and the time of exposure to high concentrations of this compound determine the different features that can be seen in diabetic patients.
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Influência do transplante de tecido adiposo sobre o utero e os ovários de amundongas obesas com policistose ovarianaPereira Júnior, Melquíades [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Objetivo: Avaliar, do ponto de vista histológico, o efeito do transplante de tecido
adiposo sobre o útero e os ovários de camundongas obesas e anovuladoras.
Métodos: Foram utilizadas camundongas B6.V-Lepob/J com 2 e 3 meses de
idade, subdivididas em grupos experimentais: 1.Controle (B6.V-Lepob/J fêmeas,
com peso normal); 2.Obesidade (B6.V-Lepob/J fêmeas, obesas); 3.Obesidade +
Transplante de tecido adiposo de camundongas doadoras com peso normal
após 7 dias (B6.V-Lepob/J fêmeas e obesas, que receberam aproximadamente
1g de tecido adiposo de camundongas com peso normal isogênicas);
4.Obesidade + Transplante de tecido adiposo de camundongas doadoras com
peso normal após 15 dias (B6.V-Lepob/J fêmeas e obesas, que receberam
aproximadamente 1g de tecido adiposo de camundongas com peso normal
isogênicas); 5.Obesidade + Transplante de tecido adiposo de camundongas
doadoras com peso normal após 45 dias (B6.V-Lepob/J fêmeas e obesas, que
receberam aproximadamente 1g de tecido adiposo de camundongas com peso
normal isogênicas). Após 7, 15 e 45 dias do transplante, os animais foram
sacrificados. Foram verificados o peso corporal e a glicemia, além da análise
histológica dos úteros e dos ovários (H/E).
Resultados e Conclusões: O grupo das obesas (n=6) apresentou elevação no
peso corporal (52,0± 1,3*) e na glicemia (418,4±33,0*) em relação ao controle
(24,0±0,7 e 100,2±2,2, respectivamente, n=5). Os transplantes após 7 dias
(n=5) e 15 dias (n=9) foram eficazes na redução da glicemia (390,2±34,0 e
270,0±38,0*, pré e pós-Tx 7 dias; e 460,0±31,4 e 125,0±8,4*, pré e pós-Tx 15
dias, respectivamente), mas não modificaram o peso corporal. Porém, após 45 dias de transplante (n=7) houve redução da glicemia (467,0±28,0 e
209,0±18,0*, pré e pós-Tx, respectivamente), assim como tendência à
diminuição no peso corpóreo observado pré e pós-Tx (50,4±2,4 e 44,0±3,3).
Valores adotados para *p< 0,0001. A histologia revelou que, após 7 e 15 dias
de Tx, os animais apresentavam ovários semelhantes aos das obesas,
incluindo presença de inúmeros folículos, interstício abundante e ausência de
corpos lúteos. Nos úteros notou-se intensa estimulação hormonal e glandular,
mitoses, raros eosinófilos e epitélio superficial íntegro e sem renovação,
sugerindo que tempos precoces de Tx são incapazes de reverter tais
alterações. Entretanto, no grupo Tx 45 dias foram visualizados úteros
praticamente iguais aos do controle, com grande número de leucócitos e
remodelação do epitélio superficial, além de ovários com reduzida quantidade
de folículos e presença de corpos lúteos, indicando ovulação. As camundongas
B6.V-Lepob/J obesas apresentam formações polimicrocísticas e estroma
abundante, mimetizando os achados ovarianos das pacientes anovuladoras. O
Tx de tecido adiposo, a longo prazo, parece ter papel na diminuição da
obesidade, mostrando-se eficiente na reversão da hiperglicemia e das
alterações ovarianas e uterinas, presentes nas camundongas obesas,
restabelecendo a ovulação. / Objective: To assess from the histological point of view the effect of adipose
tissue transplantation onto the uterus and ovaries of obese, anovulating mice.en
Method: B6.V-Lepob/J mice were used and the following experimental groups
evaluated: 1.Control group (B6.V-Lepob/J female, average weight); 2.Obesity
(B6.V-Lepob/J female, obese); 3.Obesity plus adipose tissue transplant from
mice donors which were average weight after 7 days (B6.V-Lepob/J obese
females which received adipose tissue from thin, isogenic mice); 4.Obesity plus
adipose tissue transplant from mice donors which were average weight after 15
(B6.V-Lepob/J obese females which received adipose tissue from thin, isogenic
mice); 5.Obesity plus adipose tissue transplant from mice donors which were
average weight after 45 days (B6.V-Lepob/J obese females which received
adipose tissue from thin, isogenic mice);. Within 7, 15 and 45 days of the
transplant the animals were sacrificed. The age range was between 2 and 3
months old. In addition to the histological analyses of uteri and ovaries (H/E),
these animals’ corporal weight and glycemia were verified.
Results and Conclusion: The obese group (n=6) presented with elevation in
corporal weight (52,0 ± 1,3*)and glycemia (418,4± 33,0*) in relation to the
control group (24,0 ± 0,7 and 100,2± 2,2 respectively, n=5). The transplants
after 7 days (n=5) and 15 days (n=9) were effective in reducing glycemia (390,2
± 34,0 and 270,0 ± 38,0*, 7 days pre and post transplant; and 460,0 ± 31,4 and
125,0 ± 8,4*, 15 days pre and post transplant respectively), but not in changing
corporal weight. However, within 45 days of the transplant (n=7) there was a
reduction in glycemia (467,0 ± 28,0 and 209,0 ± 18,0*, pre and post- transplant respectively), as well as a tendency to reduce corporal weight observed pre and
post transplant (50,4 ±2,4 and 44,0 ± 3,3). Values used for *p< 0,0001.
Histology revealed that within 7 and 15 days of the transplant, the animals
presented with ovaries similar to those in the obese group, containing
countless follicles, abundant interstice and absence of corpora lutea. The uteri
revealed intense hormonal and glandular stimulation, mitosis, scarse
eosinophils and the superficial epithelium whole, without renovation, indicative
of the inability of short term transplantations to reverse such alterations. In the
45-day-group, however, the uteri looked very much the same as those of the
control group, with a great number of leucocytes and remodellation of the
superficial epithelium, as well as ovaries with a reduced amount of follicles and
presence of corpora lutea, suggesting ovulation. The obese B6.V-Lepob/J mice
present with polymicrocystic formation and abundant oestrone, mimicking the
ovarian findings of the anovulating patients. The long term adipose tissue
transplantation, on the other hand, seems to play a part in reducing obesity,
proving to be efficient in reversing hypoglycemia and the ovarian and uterine
alterations present in obese mice, re-establishing ovulation
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Melhores práticas na utilização do protocolo de insulina em pacientes graves com hiperglicemia internados em unidade de tratamento intensivoSousa, Tatiane Lazzarotto January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem convergente assistencial que tem por objetivo desenvolver estratégias de aplicação de melhores práticas no cuidado de enfermagem ao paciente em uso de insulina endovenosa contínua em uma Unidade de Terapia Intensiva. Utiliza como suporte teórico as melhores praticas para o controle glicêmico em Unidade de Terapia Intensiva. A coleta de dados foi realizada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina, no período de outubro e novembro de 2014. Participaram do estudo os profissionais da equipe de enfermagem lotados na unidade em estudo. Foram excluídos do estudo os trabalhadores de enfermagem que se encontrarem afastados do trabalho para tratamento de saúde, férias ou outro motivo na fase de coleta de dados ou quem se recusou a participar da pesquisa. A coleta dos dados ocorreu em duas etapas, sendo que a primeira consistiu na realização de entrevista semi estruturada. Para essa etapa, a escolha dos sujeitos foi realizada intencionalmente, considerando a distribuição dos turnos de trabalho de modo a contemplar igualmente trabalhadores dos turnos matutino (2 enfermeiros, 5 técnicos e 1 auxiliar enfermagem), vespertino (2 enfermeiros, 4 técnicos e 1 auxiliar enfermagem) e três equipes do noturno (1 enfermeiro, 3 técnicos e 1 auxiliar de enfermagem por equipe). A segunda etapa ocorreu por meio de oficinas, nesse momento, foi prevista a participação de todos os trabalhadores lotados na unidade no período de coleta de dados, os quais aceitaram participar dos estudos. Trabalhadores dos diversos turnos foram convidados a participar das oficinas. A análise dos dados seguiu os processos de apreensão, síntese, teorização e transferência da Pesquisa Convergente Assistencial. Os resultados do estudo mostram que a equipe de enfermagem considera importante a utilização de protocolos como guia para a assistência, porém, relata que o protocolo de insulina utilizado hoje na unidade é confuso e complicado de executar, gerando duvidas e condutas diferentes entre os profissionais. Dentre os pontos positivos destaca-se 5 que o protocolo é um instrumento importante, que facilita a assistência e potencializa a autonomia da equipe. Nas dificuldades listadas, a equipe relata que deve ser reescrito as orientações confusas, relacionadas a: indicação de iniciação do protocolo, troca de colunas quando o objetivo não for alcançado, espaçamento dos horários de verificação das glicemias quando as mesmas permanecerem estáveis e a conduta a ser tomada nos casos de hipoglicemia. Ainda destacam que deve ser incluídas as informações não contempladas no atual protocolo, relacionadas à utilização da insulina regular, referentes a forma de diluição, validade da solução, interação medicamentosa e via de acesso para sua administração. Ainda como informação inexistente estão as orientações com relação à dieta, nos casos em que o paciente estiver realizando hemodiálise, conduta a ser tomada se houver interrupção da administração da insulina, os locais de coleta de sangue para a realização da glicemia, a ordem de escolha para essa coleta, se o paciente apresentar perfusão periférica diminuída e a limpeza do local dessa coleta. Outro fator muito importante mencionado pela maioria dos participantes foi a falta de treinamento e/ou capacitação, principalmente para funcionários novos, e a realização de atualizações periódicas. Os resultados foram apresentados em dois manuscritos, sendo eles: 1 - Melhores Praticas para o Controle Glicêmico em Unidade de Terapia Intensiva e; 2 - Guia de Cuidados para Utilização do protocolo de Controle de Hiperglicemia em Paciente Crítico. Esse estudo trouxe ainda como produto, a construção de um Procedimento Operacional Padrão para execução do protocolo de insulina. Ao final do estudo, conclui-se que os participantes consideram importante a utilização do protocolo, porém apontam para a necessidade de seu aprimoramento com vistas à assistência segura.<br> / Abstract : This is a qualitative study with a convergent care approachwhich aims to develop strategies for a better application of nursing care to patient using continuous intravenous insulin in an Intensive Care Unit. It was used the best practices for glycemic control as theoretical support. Data collection was performed in the Intensive Care Unit of the Polydoro Ernany de São Thiago University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, between October and November 2014. Nursing team professional workers of this unit participated in this study. Professionals that wereoff work for health treatment, vacations or who refused to participate, and for other reasonswere excluded of this study. Data collection consisted of two stages: the first stage conformed by a semi-structured interview. For this stage, the selection of subjects was performed intentionally considering an appropriated distribution of work shifts, in the morning (2 nurses, 5 technicians and, 1 nursing assistant), afternoon (2 nurses, 4 technicians, and 1 nursing assistant) and three teams for night (1 nurse, 3 technicians, and 1 nursing assistant per team). The second stage was performed through workshops with the participation of all workers of the unit care that agreed to participate in the study during the data collection. Workers of different shifts were invited to attend the workshops. Data analysis followed the seizure process, synthesis, theorization and transference of Convergent Care. Results show that nursing team considers important the use of protocols as a guide for assistance; however, it was reported that the insulin protocol used in the care unit is confusing and complicated to perform, generating doubts and different opinions among the health professionals. Among the positive aspects, it is highlighted that the protocol is an important instrument that facilitates the assistance and enhances the nursing team autonomy. About the difficulties listed, the team reported that confusing guidelines must be rewritten related to: indication of protocol initiation, exchange columns when the goal is not achieved, better spacing times for glucose checking when stable, and the positionin case of hypoglycemia. Also, should be included the information not covered in the current protocol related to the use of regular insulin, form of insulin dilution, solution validity, drug interaction and the administration route. Missing information is also the orientations related to the diet, in cases in which the patient is being dialyzed, the decisions making when insulin administration is interrupted, areas where glucose blood collection takes places, and indication for collection, in case patient presents decreased peripheral perfusion and its local cleaning. Another very important factor mentioned by most participants was the lack of training for new staff particularly, and conducting periodic updates. Results were presented in two manuscripts: 1 - Best Practices for Glycemic Control in the Intensive Care Unit; 2 - Care Guide for use of Hyperglycemia Control Protocol in Critical Patients. This study also claims to create a Standard Operating Procedure for the insulin protocol implementation. Finally, the participants consider important to use the protocol, however, they pointed the needed of its improvement to achieve a safety care.
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Ratas nascidas com restrição de crescimento intrauterino submetidas à natação antes e durante a prenhez: repercussões maternas e perinataisCorvino, Silvana Barroso [UNESP] 24 February 2015 (has links) (PDF)
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000851887.pdf: 1773984 bytes, checksum: b4248bc673dcc655d2693656a6b5e0ca (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Avaliar o efeito do exercício de natação antes e durante a prenhez em ratas que nasceram com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e na sua prole. As ratas RCIU foram obtidas usando um modelo de indução de diabete grave (DG) por streptozotocin. As ratas não-diabéticas e DG geraram descendentes apropriados (C) e pequenos (RCIU) para a idade de prenhez, respectivamente. Na vida adulta, as ratas C e RCIU foram distribuídas em 4 subgrupos: controle não-exercitado (C); controle exercitado (Cex); restrição de crescimento intrauterino não-exercitado (RCIU) e restrição de crescimento intrauterino exercitado (RCIUex). A taxa de acasalamento do grupo RCIU foi reduzido comparado ao grupo controle. As ratas RCIU apresentaram diminuição do peso corpóreo desde o nascimento até o período de lactação independentemente do exercício físico. No 90º dia de vida, as ratas RCIU apresentaram intolerância à glicose comparada ao grupo C. Os pesos dos orgãos maternos (coração, pâncreas e pulmão) foram maiores, os tecidos adiposos (pancreático, peritoneal, esternal e periovariano) e a adiposidade total e relativa das ratas RCIUex foram menores em relação ao grupo Cex. Na prole, o peso corpóreo de fêmeas e machos foram reduzidos nos grupos RCIU e RCIUex comparado aos dos grupos C and Cex, respectivamente. No entanto, foi observado aumento nas taxas de filhotes classificados como apropriados para a idade de prenhez no grupo RCIUex. O peso relativo do coração dos descendentes machos e do cerebro e do pulmão dos desecendentes fêmeas e machos foram maiores no grupo RCIUex comparado aos do Cex. Com isso, o programa de natação aplicado antes e durante a prenhez previniu a intolerância à glucose, reduziu a adiposidade em geral e aumentou os pesos dos orgãos na mãe e nos descendentes, mostrando o efeito benéfico do exercicio físico para ratas RCIU / To evaluate the swimming effect before and during pregnancy of rats born with intrauterine growth restriction (IUGR) and on their offspring. For this, IUGR rat offspring were obtained from the streptozotocin-induced severely diabetic (SD) dams. The nondiabetic and SD pregnant rats generated offspring with appropriate (Control, C) and small (IUGR) weight for pregnancy age, respectively. At adult life, C and IUGR groups were distributed into four subgroups: non-exercised control (C): exercised control (Cex), non-exercised IUGR (IUGR) and exercised IUGR (IUGRex). The rate of mated IUGR rats was reduced compared to control group. The IUGR rats presented decreased body weight from birth to lactation regardless of physical exercise. At day 90 of life, IUGR rats presented glucose intolerance compared to C group. The maternal heart, pancreas and lung weights were increased, and the adipose tissues (pancreatic, peritoneal, esternal and periovarian fat), total and relative adiposity of IUGRex rats were reduced compared to Cex. In the offspring, female and male body weights were reduced in the IUGR and IUGRex groups in relation to those of C and Cex, respectively. There was increase of the newborn classified as appropriate for pregnancy age in IUGRex group. The relative weights of heart of male offspring and of brain and lung of female and male offspring were increased in the IUGEex group than Cex. Thus, the swimming applied before and during rat pregnancy prevented glucose intolerance, reduced general adiposity and increased maternal and offspring's organ weight, showing benefit effect of physical exercise for IUGR rats
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Efeitos de dietas hiperglicídicas e hiperlipídicas sobre a peroxidação lipídica e a atividade da enzima deltaaminolevulinato desidratase em camundongosFolmer, Vanderlei 01 December 2004 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Chronic intake of diets containing high proportion of glucose, sucrose or fat
promotes the development of insulin resistance and type 2 Diabetes mellitus.
Furthermore, high levels of glucose can produce permanent chemical alterations in
proteins and lipid peroxidation. δ-Aminolevulinate dehydratase (δ-ALA-D), which is
the second enzyme in the heme pathway, is a sulfhydryl-containing enzyme highly
sensitive to the presence of pro-oxidants elements and has been found inhibited in
diabetics. Thus, the present study was designed to evaluate the effects of
hyperglycidic and hyperlipidic diets on the lipid peroxidation and δ-ALA-D activity in
different tissues of mice.
High-glucose consumption, during 25 weeks, caused a significant increase in
plasma glucose and triglyceride levels, TBARS content in kidney and liver, and a
decrease in hepatic δ-ALA-D activity in relation to high-starch diet-fed animals. Blood
HbA1c level and TBARS concentrations (liver, kidney, and brain) were significantly
higher in mice fed the high-fat diet compared with those fed the high-starch diet, after
16 weeks. δ-ALA-D activity (liver, kidney, and brain) of mice fed the high-fat diet was
significantly lower than those of mice fed the high-starch diet. Furthermore, positive
correlations were found between the HbA1c and TBARS levels and negative
correlations were found between the HbA1c levels and δ-ALA-D activity in all the
studied tissues.
The effects of short-term high-sucrose consumption (4 weeks) on sub-acute
cadmium treatment also were analyzed. There was a significant increase in TBARS
levels (spleen and liver) in cadmium and high-sucrose plus cadmium-treated mice.
Testicular δ-ALA-D activity of cadmium and sucrose plus cadmium-treated animals
was significantly inhibited, whereas the enzyme activity increased in blood and
spleen. Also, Na+/K+-ATPase activity was significantly decreased in brain and kidney
of sucrose plus cadmium-treated animals.
High-glucose or high-sucrose consumption, during 30 weeks, caused an
important increase in body weight, abdominal fat index, and plasma glucose levels;
and, a positive correlation was observed between the abdominal fat index and blood
glucose levels. TBARS levels were significantly increased in brain and kidney of both
high-glucose and high-sucrose fed mice. There was a significant inhibition of the δ-
ALA-D activity in blood, brain, kidney, and spleen of both high-glucose and highsucrose-
fed mice. The aged animals had reduced enzyme activity (kidney and
spleen) and increased TBARS levels (kidney, liver) in relation to young mice. DTTreactivation
of δ-ALA-D of high-glucose and high-sucrose groups was significantly
elevated in relation to control, indicating a more oxidative status of this enzyme. This
fact also was observed as control, high-glucose, and high-sucrose groups were
compared to young mice.
In general, the results of this study indicate that consumption of high-glucose,
high-glucose, and high-fat diet promotes oxidative stress related to hyperglycemia,
which in turn can stimulate glycation and oxidation of proteins leading to δ-ALA-D
inhibition in mice. Furthermore, high-sucrose consumption and sub-acute cadmium
treatment have interactive effects on cerebral and renal Na+/K+-ATPase, showing that
a short-term intake of high quantity of sucrose can aggravate the toxicity of Cd2+.
Importantly, δ-ALA-D activity alterations found in this work stated this enzyme as a
potential target for screening the physiologic or pathologic protein glications and
oxidations caused by both Diabetes mellitus and aging. / A ingestão crônica de dietas com alto teor de glicose, sacarose e lipídios
promove o desenvolvimento de resistência à insulina e DM tipo 2. Além disso, altos
níveis de glicose podem produzir alterações químicas permanentes em proteínas e
peroxidação lipídica. A enzima sulfidrílica δ-ALA-D, a segunda enzima da rota de
síntese do heme, é altamente sensível a elementos pró-oxidantes e sua atividade
pode estar inibida em diabéticos. Desta forma, este estudo foi designado para
avaliar os efeitos de dietas hiperglicídicas e hiperlipídicas sobre os níveis de
peroxidação lipídica e a atividade da enzima δ-ALA-D em diferentes tecidos de
camundongos.
O consumo de uma dieta rica em glicose, durante 25 semanas, causou um
aumento significativo nos níveis plasmáticos de glicose e triglicerídios, na quantidade
de TBARS no rim e no fígado, e um decréscimo na atividade da δ-ALA-D hepática
quando comparado ao consumo de uma dieta rica em amido. O nível sanguíneo de
HbA1c e as concentrações hepática, renal, e cerebral de TBARS foram mais altos em
camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura do que naqueles
alimentados com uma dieta rica em amido, após 16 semanas de tratamento. As
atividades hepática, renal e cerebral da δ-ALA-D também foram menores nos
camundongos alimentados com a dieta rica em gordura. Além disso, foi encontrada
uma correlação positiva entre os níveis de HbA1c e a concentração de TBARS e uma
correlação negativa entre os níveis de HbA1c e a atividade da δ-ALA-D em todos os
tecidos analisados.
Os efeitos do alto consumo de sacarose (durante 4 semanas) sobre um
tratamento sub-agudo com cádmio também foram analisados. Houve um aumento
nos níveis de TBARS no baço e no fígado dos grupos tratados com cádmio ou
sacarose + cádmio. A atividade da δ-ALA-D testicular dos animais tratados com
cádmio ou sacarose + cádmio foi inibida, enquanto houve um aumento na atividade
desta enzima no sangue e no baço dos animais. Além disso, a atividade da Na+/K+-
ATPase diminuiu no cérebro e no rim dos animais tratados com sacarose + cádmio.
O consumo de dietas ricas em glicose e sacarose, durante 30 semanas,
aumentou o peso corporal, o índice de gordura abdominal e a glicemia; e, uma
correlação positiva foi observada entre o índice de gordura abdominal e os níveis
sanguíneos de glicose. Os níveis de TBARS também foram elevados no cérebro e
no rim e houve uma inibição na atividade da δ-ALA-D no sangue, no cérebro, no rim
e no baço de ambos os grupos. Além disso, os grupos tratados tiveram redução na
atividade da δ-ALA-D e níveis elevados de TBARS em relação a animais jovens. O
DTT, o qual reduz pontes dissulfeto, aboliu o efeito inibitório das dietas sobre a
atividade da δ-ALA-D; e, a reativação da δ-ALA-D pelo DTT nos grupos tratados com
glicose e sacarose foi elevada em relação ao controle, indicando um status mais
oxidativo desta enzima. Isto também foi observado quando os grupos tratados foram
comparados com camundongos jovens.
De uma forma geral, os resultados deste estudo indicam que o consumo de
dietas ricas em glicose, sacarose e gordura promove um estresse oxidativo
relacionado à hiperglicemia, o que poderia estimular a glicação e a oxidação de
proteínas e inibir a δ-ALA-D em camundongos. Nossos dados também indicam que o
alto consumo de sacarose, mesmo por um curto período, pode agravar a toxicidade
do cádmio sobre camundongos. Especificamente, as alterações na atividade da δ-
ALA-D encontradas nesse trabalho colocam esta enzima como um alvo em potencial
para acompanhar as oxidações fisiológicas ou patológicas causadas tanto pelo DM
quanto pelo envelhecimento.
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