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Carga alimentar em indivíduos com diabetes

Riboldi, Bárbara Pelicioli January 2014 (has links)
Objetivo Avaliar, em indivíduos com diabetes (DM), a resposta de glicose e triglicerídeos duas horas após a ingestão de uma carga alimentar (CA) e sua associação com características clínicas e a presença de doenças crônicas. Metodologia Foram incluídos 915 indivíduos com DM, participantes da linha de base do estudo ELSA-Brasil. Coleta de sangue foi realizada em jejum e duas horas após o consumo da CA, contendo 455 kcal; 14 g de gordura saturada e 47 g de carboidratos. Regressão linear foi utilizada para investigar preditores dos níveis de excursão (diferença entre níveis pós-carga e de jejum) de glicemia e trigliceridemia (variáveis dependentes). Regressão logística foi realizada para descrever a associação da excursão de glicemia e trigliceridemia (variáveis independentes) e a presença de complicações do DM (doença coronariana, infarto, angina, acidente vascular cerebral, ou insuficiência cardíaca). Resultados A mediana da glicemia de jejum foi de 150 (123–198) mg/dL e da excursão de glicose foi 45 (16–79) mg/dL, enquanto que a trigliceridemia de jejum foi de 140 (103–199) mg/dL e a excursão de triglicerídeos foi de 26 (11–45) mg/dL. Maiores excursões de glicemia foram associadas com duração do DM (incremento de 5,7 mg/dL, IC95% 3,7–7,6, a cada 5 anos de doença), uso de insulina (58,5 mg/dL, IC95% 45,43–71,55), outro medicamento para DM (13,6 mg/dL, IC95% 2,5–24,8), idade (4,1 mg/dL, IC95% 0,43–7,69, a cada 10 anos), nível de glicose basal (5,2 mg/dL, IC95% 1,0–4,1, a cada 25 mg/dL); o índice de massa corporal associou-se a menor excursão (-6,8 mg/dL, IC95% -9,7 a -3,85, a cada 5 kg/m²). Maior excursão de trigliceridemia esteve associada com glicemia em jejum (2,5 mg/dL, IC95% 1,64–3,38, a cada 25 mg/dL), e menor excursão associada com triglicerídeos de jejum (-2,97 mg/dL, IC95% -3,24 – -2,69, a cada 25 mg/dL). Conclusão A resposta pós-prandial esteve associada ao tempo de doença, à necessidade de insulina ou outro medicamento para DM, ao índice de massa corporal, além da idade e níveis basais de glicose e triglicerídeos. As excursões de glicose e triglicerídeos estiveram associadas a presença de comorbidades potencialmente tidas como complicações do DM. / Objective We aimed to assess, in individuals with diabetes (DM), the excursions of glucose and triglyceride levels two hours after consumption of a food load (FL) and their association with clinical characteristics and the presence of chronic diseases. Design and Methods We included 915 subjects with DM, participants of in the ELSA-Brazil cohort. Blood sampling was performed at fasting and two hours after consumption of a 455 kcal, 14 g saturated fat and 47 g carbohydrate FL. Linear regression was used to investigate predictors of levels of excursion (difference between post-load and fasting levels) of glucose and triglycerides (dependent variables). Logistic regression was performed to describe the association of glucose excursion and triglycerides excursion (independent variables) and the presence of DM complications (coronary heart disease, myocardial infarction, angina pectoris, stroke, or heart failure). Results The median fasting glucose was 150 (123-198) mg/dL and glucose excursion was 45 (16-79) mg/dL, whereas fasting triglycerides was 140 (103-199) mg/dL and triglycerides excursion was 26 (11-45) mg/dL. Increase of glucose excursion were associated with DM duration (increase of 5.7 mg/dL, 95% CI 3.7 to 7.6, each 5 years of disease), insulin use (58.5 mg/dL, 95% CI 45.43 to 71.55), use of another drug for DM (13.6 mg/dL , 95% CI 2.5 to 24.8), age (4.1 mg/dL, 95% CI 0.43 to 7.69, each 10 years), fasting glucose (5.2 mg/dL, 95% CI 1.0 to 4.1, each 25 mg/dL) and body mass index (-6.8 mg/dL, 95% CI -9.7 to -3.85, each 5 kg/m²). The triglycerides excursion was associated with fasting glucose (2.5 mg/dL, 95% CI 1.64 to 3.38, each 25 mg/dL) and fasting triglycerides (-2.97 mg/dL, 95% CI -3.24 to -2.69, each 25 mg/dL). In logistic regression models adjusting for gender, age, fasting glucose, duration of diabetes, use of insulin and/or other drug for DM, the excursion of glucose was marginally associated with the presence of any complication of diabetes and coronary heart disease. Conclusion Greater glycemic postprandial response was positively associated with indicators of less pancreatic reserve and negatively associated with obesity, while and the size of the response in triglycerides presented only minimal associations. Associations of excursion size with diabetes complications were present.
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A influência do uso de corticosteroide para maturação pulmonar fetal sobre a glicemia materna

Ballester, Esther Gonçalves de Souza e Silva 19 June 2018 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-09-17T11:58:26Z No. of bitstreams: 1 Esther Gonçalves de Souza e Silva Ballester.pdf: 1253998 bytes, checksum: dec0a6b4df41e79f23faed68b5338063 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-17T11:58:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Esther Gonçalves de Souza e Silva Ballester.pdf: 1253998 bytes, checksum: dec0a6b4df41e79f23faed68b5338063 (MD5) Previous issue date: 2018-06-19 / Introduction: Glucocorticoids have a well-known effect on fetal lung maturation and are recommended in pregnancies at risk of preterm birth. However, the application of corticoid causes immediate glycemic change and, for this reason, we must be very careful with its use in diabetic patients. Objective: The objective of this study was to compare the glycemic changes after the use of corticosteroids for fetal pulmonary maturation in diabetic and non-diabetic pregnant women. Among diabetics, compare diabetic patients with gestational diabetes. Methods: A longitudinal study was performed with pregnant women hospitalized at the School Hospital of the Federal University of Pelotas (HE-UFPel) who received two doses of betamethasone 12mg intramuscularly, with a 24-hour interval. These pregnant women were submitted to glycemic control immediately before the first dose and after, every 12 hours for 48 hours. Results: The total sample consisted of 44 pregnant women, of which 22 were diabetic, 22 were non-diabetic. The mean blood glucose was significantly higher among diabetics, with the peak being 24 hours after the first dose. Among diabetics, the mean was higher in patients with previous diabetes Conclusion: Betamethasone for fetal lung maturation causes hyperglycemia, especially in patients with previous diabetes mellitus, but this alteration can also be observed in patients without diabetes. Therefore, we suggest that all patients receiving corticotherapy for fetal pulmonary maturation should be submitted to glycemic 9 control and correction of blood glucose if necessary, reducing the risk of hyperglycemia. / Introdução: Os glicocorticoides têm sua ação bem conhecida no amadurecimento pulmonar fetal, sendo recomendados em gestações com risco de parto prematuro. No entanto, a aplicação do corticoide provoca alteração glicêmica imediata e, por este motivo, devemos ter muito cuidado com seu uso em pacientes diabéticas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações glicêmicas após o uso de corticoterapia para maturação pulmonar fetal em gestantes diabéticas e não diabéticas. Entre as diabéticas, comparar as pacientes diabéticas prévias com as diabéticas gestacionais. Métodos: Estudo longitudinal com gestantes internadas no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) que receberam duas doses de betametasona 12mg, por via intramuscular, com intervalo de 24 horas. Estas gestantes foram submetidas a controle glicêmico por hemoglicoteste (HGT) imediatamente antes da primeira dose e após, de 12 em 12 horas por 48 horas. Resultados: O total da amostra foi de 44 gestantes, sendo 22 diabéticas, 22 não diabéticas. As médias de HGT foram significativamente maiores entre as diabéticas, sendo o pico nas 24h após a primeira dose. Entre as diabéticas, a média foi maior nas diabéticas prévias. Conclusão: A betametasona realizada para amadurecimento pulmonar fetal provoca hiperglicemia, principalmente nas pacientes com diabetes mellitus prévio, porém essa alteração também pode ser observada nas pacientes sem diabetes. Sendo assim, sugere-se que todas pacientes que receberem corticoterapia para amadurecimento 7 pulmonar fetal sejam submetidas a controle glicêmico, e correção da glicemia caso necessário, diminuindo os riscos de eventual hiperglicemia.
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Efeitos regulatórios da tangeritina e heptametoxiflavona em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica /

Silva, Marina Nery da. January 2017 (has links)
Orientador: Thais Borges César / Banca: Neuza Mariko Aymoto Hassimoto / Banca: Amanda Martins Baviera / Resumo: Objetivo: Avaliar efeitos regulatórios da tangeritina e heptametoxiflavona sobre perfil bioquímico, inflamação e estresse oxidativo de camundongos induzidos à obesidade por dieta hiperlipídica. Métodos: 50 camundongos C57BL/6J machos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: Controle, alimentados com dieta padrão (n=10); DH, alimentados apenas com dieta hiperlipídica (n=10); TAN, alimentados com dieta hiperlipídica e suplementados com tangeritina (n=15); e HMF, alimentados com dieta hiperlipídica e suplementados com heptametoxiflavona. Nas primeiras quatro semanas foi realizada indução da obesidade e os animais receberam apenas dieta padrão (9,5% kcal gordura) ou dieta hiperlipídica (45% kcal gordura). Após esse período, nas quatro semanas seguintes, os grupos TAN e HMF receberam dieta hiperlipídica com seus respectivos suplementos na dose de 100mg/kg, e os demais grupos continuaram a receber suas referidas dietas. Ao fim da oitava semana, os animais foram eutanasiados por exsanguinação total via punção cardíaca, e foram coletados sangue e órgãos para posteriores análises de perfil bioquímico, citocinas inflamatórias, marcadores de estresse oxidativo e histologia. Resultados: Tangeritina e heptametoxiflavona diminuiram os níveis séricos de glicose, leptina e resistina, e do índice HOMA-IR (p<0.05). Os níveis de TBARS também foram menores nos grupos suplementados em comparação ao grupo alimentado com dieta hiperlipídica não suplementada (p<0,05). Em adição, a tangeritina red... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To evaluate the regulatory effects of tangeretin and heptamethoxyflavone on biochemical profile, inflammation and oxidative stress of mice induced obesity by a high-fat diet. Methods: 50 male C57BL / 6J mice were randomly divided into 4 groups: Control, fed standard diet (n = 10); DH, fed only high-fat diet (n = 10); TAN, fed high-fat diet and supplemented with tangeretin (n = 15); HMF, fed high-fat diet and supplemented with heptamethoxyflavone. In the first four weeks, obesity induction was performed and the animals received only standard diet (9.5% kcal fat) or high-fat diet (45% kcal fat). After this period, in the following four weeks, the groups TAN and HMF received high-fat diet with their respective supplements in the dose of 100mg/kg, and the other groups continued to receive their referred diets. At the end of the eighth week, the mice were euthanized by total exsanguination via cardiac puncture, and blood and organs were collected for further analysis of biochemical profile, inflammatory cytokines, oxidative stress markers and histology. Results: Tangeretin and heptamethoxyflavone decreased serum levels of glucose, leptin and resistin, and the HOMA-IR index (p <0.05). The TBARS levels were also lower in the supplemented groups compared to the group fed a not supplemented high-fat diet (p <0.05). In addition, tangeretin reduced adipocyte size (p <0.05) and heptamethoxyflavone decreased fat accumulation in hepatic tissue (p <0.05). Conclusion: Supplementat... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Papel da glicose-6-fosfato-desidrogenase e da NADPH oxidase na modulação do estresse oxidativo em cérebro de ratos submetidos ao modelo de hiperglicemia neonatal

Rosa, Andréa Pereira January 2012 (has links)
A diabetes é um distúrbio endócrino do metabolismo dos carboidratos clinicamente caracterizado por hiperglicemia, resultante da incapacidade do organismo em secretar insulina, defeitos na sua ação ou ambos. Recentemente, as conseqüências neurológicas da diabetes no sistema nervoso central têm recebido maior atenção, entretanto os mecanismos pelos quais a hiperglicemia é capaz de danificar o tecido nervoso ainda permanecem pouco esclarecidos. Estudos recentes têm demonstrado que a hiperglicemia é capaz de induzir dano oxidativo em cérebro de ratos. Portanto, o presente trabalho objetivou produzir um modelo de hiperglicemia neonatal em ratos e investigar o papel do estresse oxidativo (EO) na neurotoxicidade da hiperglicemia neonatal. Para a indução do modelo de hiperglicemia neonatal foram utilizados ratos Wistar de 5 dias de vida que foram submetidos a administração intraperitoneal de 100 mg/Kg de peso corporal de estreptozotocina (STZ), sendo que 5 dias após a administração de STZ os animais foram sacrificados e a média glicêmica do grupo diabético (222 mg/dL) durante todo tratamento é 82% maior do que a média do grupo controle (121 mg/dL). Os efeitos da hiperglicemia neonatal induzida por STZ foram estudados sobre os seguintes parâmetros de EO em cérebro de ratos: as atividades das enzimas glicose-6-fosfatodesidrogenase (G6PD), 6-fosfogluconato-desidrogenase (6PGD) e NADPH oxidase (Nox); o conteúdo de ânion superóxido (O2 -); as atividades das principais enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GSHPx) e as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS). Os ratos submetidos ao modelo de hiperglicemia neonatal apresentaram alto conteúdo de O2•- através da ativação da NADPH oxidase, possivelmente esta ativação dependa do NADPH derivado das enzimas G6PD e 6PGD. Além disso, o aumento dos níveis de O2 - pode ter promovido um efeito rebote de aumento das atividades das principais enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GSHPx) e ter induzido a lipoperoxidação em cérebro de ratos. Portanto, esses resultados sugerem que o EO pode representar um mecanismo envolvido nos efeitos da hiperglicemia no sistema nervoso central de ratos neonatos. No entanto, outros estudos parecem ser necessários a fim de melhor caracterizar o papel das espécies reativas na neurotoxicidade da hiperglicemia neonatal. / Diabetes is an endocrine disorder of carbohydrate metabolism characterized by hyperglycemia and is the result of body’s inability to secret insulin or a defect of insulin action or both. The neurological consequences of diabetes on the central nervous system have most recently been received greater attention, but the mechanisms by which hyperglycemia can cause brain damage remain poorly understood. Recent studies have shown that hyperglycemia induces oxidative damage in rat brain. Therefore, this study aimed to produce a model neonatal hyperglycemia and investigate the role of oxidative stress (OS) in the neurotoxicity of neonatal hyperglycemia. The neonatal hyperglycemia was induced by one intraperitoneal administration of 100 mg/ kg body weight of streptozotocin (STZ), 5 days after the STZ administration, the animals were killed and the glucose diabetic group mean (222 mg/dL) during all treatment was 82% higher than the control group mean (121 mg/dL). So, the effects of streptozotocin-induced neonatal hyperglycemia were studied on the following oxidative stress parameters from rat brain: the activities of glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD), 6-phosphogluconate dehydrogenase (6PGD) and NADPH oxidase (Nox), the content of superoxide anion (O2•-), the activities of the main antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GSHPx), and thiobarbituric acid-reactive substances (TBA-RS). Rats subjected to a model of neonatal hyperglycemia presented high content of O2•- through activation of NADPH oxidase and it is possible that this activation was dependent of G6PD- and 6PGD-derived NADPH. Also, increased levels on O2•- may have promoted a rebout effect, through to enhanced antioxidant enzymes activities (SOD, CAT and GSHPx) and led to lipid peroxidation in the brain. So, these results suggest that OS could represent a mechanism to understand the harmful effect of hyperglycemia on the central nervous system. However, further studies appear to be worthwhile in order to better characterize the role of reactive species in the neurotoxicity of neonatal hiperglycemia.
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Alterações estruturais pancreáticas e metabólicas em camundongos C57BL/6 alimentados com dieta de alta densidade energética / A Mouse Model of Metabolic Syndrome: Insulin Resistance, Fatty Liver and Non-Alcoholic Fatty Pancreas Disease (NAFPD)in C57BL/6 Mice Fed a High Fat Diet

Júlio César Fraulob Aquino 01 August 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Camundongos C57BL/6 machos com oito semanas de idade alimentados com diferentes dietas durante 16 semanas: de alta densidade energética (ADE, 26% das calorias de carboidrato, 60% de gordura e 14% de proteína) ou dieta padrão (CO, 76% das calorias de carboidrato, 10% de gordura e 14% de proteína). Comparado ao grupo CO, o grupo ADE apresentou maior ganho de massa e maior depósito de tecido adiposo, bem como maiores níveis plasmáticos de triglicerídeos, LDL-c, ALT, AST e fosfatase alcalina e com maiores níveis de corticosterona plasmática, glicose de jejum e insulina com uma consequente resistência à insulina (avaliado pelo HOMA-IR). No TOTG, a glicose plasmática aumentou ao máximo após 15 min. da administração de glicose oral em ambos os grupos. Entretanto os níveis de glicose foram maiores no grupo ADE que no grupo CO (P<0.0001). O clearance de glicose no grupo ADE foi reduzido, permanecendo aumentado após 120 min. (P<0.001), caracterizando intolerância a glicose no grupo ADE. O teste intraperitoneal de tolerância à insulina mostrou uma rápida redução na glicose plasmática após 15 minutos da administração de insulina em ambos os grupos, mas significativamente aumentada no grupo ADE (P<0.0001), permanecendo desta forma até os 120 min. após a administração. Concluindo, camundongos C57BL/6 respondem a dieta ADE desenvolvimento os sinais e sintomas associados à síndrome metabólica observada em humanos. Por conseguinte, este modelo animal poderá ajudar-nos a compreender melhor as alterações em órgãos alvos associadas com a síndrome metabólica, assim como a possibilidade de tratamentos diferentes. / Eight-week-old male C57BL/6 mice fed different diets during 16 weeks: very high-fat chow (HFC, 26% of calories from carbohydrates, 60% from fat, and 14% from protein), or standard chow (SC, 76% of calories from carbohydrates, 10% from fat, and 14% from protein). Compared to SC mice, the HFC mice showed greater mass gain and greater total visceral fat pads, as well as higher plasma levels of triglycerides, LDL-C, ALT, AST and ALK, and higher plasma corticosterone, fasting plasma glucose and insulin with the consequent insulin resistance (assessed by HOMA-IR). In OGTT, The plasma glucose increased to a maximum after 15 min of glucose oral administration in both groups. However, the glucose level in HFC mice was higher than in SC mice (P<0.0001). The clearance of glucose in HFC mice showed a delay, remaining elevated after 120 min (P<0.001), characterizing an impairment of glucose clearance in HFC mice when compared to SC mice. The insulin tolerance test demonstrated quick decrease of plasma glucose after 15 min of insulin administration in both groups, but plasma glucose remained significantly high in HFC mice when compared to SC mice (P<0.0001) in the following time-points until 120 min. In conclusion, C57BL/6 mice respond to a very high-fat diet developing the aggregate of symptoms and signs associated with the metabolic syndrome seen in humans. Therefore, this animal model could help us better understand the target organ alterations associated with the syndrome and the possibility of different treatments.
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Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete ou hiperglicemia diária

Kerche, Luciane Teresa Rodrigues Lima [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004Bitstream added on 2014-06-13T20:36:11Z : No. of bitstreams: 1 kerche_ltrl_me_botfm.pdf: 560618 bytes, checksum: 73e382097a4197d2e252b34f5a64a0f0 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na população de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diária. Método - Estudo retrospectivo, tipo caso-controle, incluindo 803 pares de mães e recém-nascidos desta população específica, distribuídos em dois grupos - macrossômicos (casos, n = 242) e não-macrossômicos (controles, n = 561). Foram comparadas variáveis relativas à idade, paridade, peso e índice de massa corporal (IMC), ganho de peso (GP), antecedentes de diabete, hipertensão arterial e tabagismo, tipo e classificação do diabete e indicadores do controle glicêmico no terceiro trimestre. As médias foram avaliadas pelo teste F e as variáveis categorizadas foram submetidas à análise univariada, utilizando-se o teste do qui-quadrado (c²). Os resultados significativos foram incluídos no modelo de regressão múltipla, para identificação do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC95% e valor de p. Para todas as análises foi estabelecido o limite de significância estatística de 5% (p < 0,05). Resultados - Observou-se associação significativa entre macrossomia e GP > 16kg, IMC = 25kg/m2, antecedentes pessoais, obstétricos e, especificamente, o de macrossomia, classificação nos grupos de Rudge (IB e IIA + IIB), média glicêmica (MG) ³120mg/dL e média de glicemia pósprandial (MPP) ³ 130mg/dL no terceiro trimestre. Na análise de regressão múltipla, o GP > 16kg (OR = 1,79; IC95% = 1,23 ¾ 1,60), o IMC = 25kg/m² (OR = 1,83; IC95% = 1,27 ¾ 2,64), o antecedente pessoal de diabete (OR = 1,56; IC95% = 1,05 ¾ 2,31) e de macrossomia (OR = 2,37; IC95% = 1,60 ¾ 3,50) e a MG ³120mg/dL no terceiro trimestre (OR = 1,78; IC95% = 1,13 ¾ 2,80) confirmaram risco independente para macrossomia nestas gestações de risco. Conclusão - O GP > 16Kg, o IMC ³ 25Kg/m2, a MG ³ 120mg/dL no terceiro trimestre e a presença... / To identify risk factors for fetal macrosomia in pregnant women having diabetes or daily hyperglycemia. Method – Retrospective study, control-case, including 803 pairs of mothers and newborns belonging to this specific population, distributed in two groups- macrosomic (cases, n = 242) and non-macrosomic (controls, n = 561). Variables related to age, parity, weight and body mass index (BMI), weight gain (WG), diabetes history, high blood pressure and tabagism, diabetes type and classification and glycemic control indicators in the third trimester were compared. The means were evaluated by the F test and the categorized variables were submitted to univariate analysis using the chi square test (c²). The significative results were included in the multiple regression model for the identification of macrosomia independent risk considering OR, 95% CI and p value. The statistical significance limit of 5% was established for all the analysis. Results – There was significative association between macrosomia and WG > 16kg, BMI = 25kg/m², personal, obstetric and macrosomic history, classification in the Rudge groups (IB and IIA + IIB), glycemic mean (GM) = 120mg/dL and postprandial glycemic mean (PPGM) = 130mg/dL in the third trimester. In the multiple regression analysis, the WG > 16kg (OR= 1,79; 95%CI= 1,23 - 1,60), the BMI ³ 25kg/m² (OR = 1,83; 95% CI = 1,27 - 2,64), the diabetes personal history (OR = 1,56; 95%CI = 1,05 - 2,31), and of macrossomia (OR = 2,37; 95%CI= 1,60- 3,50) and the GM ³ 120mg/dL in the third trimester (OR = 1,78; 95%= 1,13 - 2,80) confirmed independent risk for macrossomia in these risk pregnancies. Conclusion – The WG > 16kg, the BMI ³ 25kg/m², the GM = 120mg/dL in the third trimester and macrosomia and diabetes personal history were identified as risk factors for fetal macrosomia in pregnant women having diabetes or daily hyperglycemia.
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Caracterização e estudo do efeito do extrato hidroalcoólico do epicarpo liofilizado do Syzygium cumini L. em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)

Nascimento, Suênia Maria do 06 February 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-02-13T11:50:19Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2376282 bytes, checksum: f00091bc34d6ac827f808df88ecc9540 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T11:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2376282 bytes, checksum: f00091bc34d6ac827f808df88ecc9540 (MD5) Previous issue date: 2015-02-06 / Hypertension and diabetes are diseases with a strong impact on public health and have risk factors, incorrect eating habits and oxidative stress. In this sense, the science search for alternatives to the treatment of these diseases, being natural compounds an important research line. Family Myrtaceae species are recognized as a major source of antioxidant compounds and stands out Syzygium cumini L. to present biological activities, especially hypoglycemic. Currently, one observes during the processing of this and other plants a wide production waste (eg .: fruit epicarp and seeds) without proper biological utilization and / or therapeutic. This study aims to identify the content of phenolic compounds, antioxidant activity of the hydroalcoholic extract lyophilized epicarp of S. cumini L. (Sc-EPHE), and investigate the effects of chronic intake of this extract in normotensive rats metabolism (WKY) and hypertensive (SHR). To characterize the Sc-Ephesus was carried out by high-performance liquid chromatography, the identification of gallic acid as a marker of standardization, determination of total phenolic and antioxidant activity. During six weeks the animals received via different oral doses (150 or 300 mg/kg) of Sc-EpHE or saline (VEHICLE) in this period the weight was measured weekly and water intake and ration monitored daily. After treatment the animals underwent direct measurement of blood pressure, blood collection and later euthanized for collection agencies. The modified extraction technique generated a product with high content of phenolic compounds (5440.86 mg GAE/100g sample), presence of gallic acid and high antioxidant activity (EC50 = 59 μg/ mL) determined by DPPH. As for biological assessments, there was no significant difference between groups for weight gain. The average blood pressure levels (MAP) in SHR VEHICLE (153.8±5.0 mmHg) were significantly higher than WKY VEHICLE (123.0±4.86 mmHg). Treatment with 150 mg/kg Sc-EpHE did not significantly alter the MAP. However hypertensive rat 300 mg/ kg of Sc- EpHE reduced 29.77 ± 8.12 mmHg of MAP compared to vehicle. The contractile response induced to phenylephrine was significantly higher in SHR VEHICLE (Emax = 153.4± 14.2%) compared to WKY VEHICLE (Emax = 100.2±10.5%). SHR treated with 300 mg/kg Sc- EpHE (Emax = 116.7 ± 6.7%) showed reduced contractile response to phenylephrine in SHR compared to vehicle. The induced vasorelaxation NPS in SHR 150 mg/kg was not changed, however the SHR 300 mg/kg (Emax = 82.2 ± 3.7%) the effect was reduced as compared with WKY VEHICLE (Emax = 100.0 ± 4.7%). The SHR 300 mg/kg showed a significant reduction in fasting blood glucose during the fourth (25.5 ± 7.06 mg/dL) and fifth (30.83±7.06 mg/dL) week of treatment. Fluorescence microscopy preliminary results suggest that the SHR have excessive production of reactive oxygen species (ROS) and treatment with 300 mg/kg Sc-EpHE attenuate this production. Therefore, our results demonstrate that the Sc- EpHE has a high content of phenolics and antioxidant activity, and suggest that oral administration Sc-EpHE has antihypertensive activity for attenuating the contractile response, and possibly, the production of ROS and reduce glucose levels in SHR. / Hipertensão e diabetes são patologias com forte impacto na saúde pública e possuem como fatores de risco, hábitos alimentares incorretos e estresse oxidativo. Neste sentido, a ciência busca por alternativas para tratamento destas enfermidades, sendo os compostos naturais uma importante linha de pesquisa. Espécies da família Myrtaceae são reconhecidas como uma relevante fonte de compostos antioxidantes e destaca-se a Syzygium cumini L. por apresentar atividades biológicas, principalmente ação hipoglicemiante. Atualmente, observa-se durante o processamento desta e de outras plantas uma larga produção de resíduos (ex.: epicarpo do fruto e sementes) sem o devido aproveitamento biológico e/ou terapêutico. Este estudo objetiva identificar o teor de compostos fenólicos, atividade antioxidante do extrato hidroalcoólico do epicarpo liofilizado da S. cumini L. (Sc-EpHE), e investigar os efeitos da ingestão crônica deste extrato no metabolismo de ratos normotensos (WKY) e hipertensos (SHR). Para caracterização do Sc-EpHE foi realizada, por cromatografia líquida de alta eficiência, a identificação de ácido gálico como marcador de padronização, determinação de fenólicos totais e da atividade antioxidante. Durante 6 semanas os animais receberam via oral diferentes doses (150 ou 300 mg/kg) do Sc-EpHE ou salina (VEÍCULO), neste período o peso foi aferido semanalmente e a ingestão de água e ração monitoradas diariamente. Ao fim do tratamento os animais foram submetidos à medida direta da pressão arterial, coleta sanguínea e posteriormente eutanasiados para coleta de órgãos. A técnica modificada de extração gerou um produto com elevado teor de fenólicos totais (5.440,86 mg EAG/100g de amostra), presença de ácido gálico e alta atividade antioxidante (CE50 = 59 μg/mL) determinada por DPPH. Quanto às avaliações biológicas, não observou-se diferença significativa entre os grupos para ganho ponderal. Os níveis de pressão arterial média (PAM) no SHR VEÍCULO (153,8±5,0 mmHg) foram significativamente superiores ao WKY VEÍCULO (123,0±4,86 mmHg). O tratamento com 150 mg/kg do Sc-EpHE não alterou significativamente a PAM. Entretanto em ratos hipertensos 300 mg/kg do Sc-EpHE reduziu 29,77±8,12 mmHg de PAM quando comparados com o veículo. A resposta contrátil induzida à fenilefrina foi significativamente superior no SHR VEÍCULO (Emáx = 153,4±14,2%) em relação ao WKY VEÍCULO (Emáx = 100,2±10,5%). Os SHR tratados com 300 mg/kg do Sc-EpHE (Emáx = 116,7±6,7%) apresentaram resposta contrátil à fenilefrina reduzida em comparação com SHR VEÍCULO. O vasorelaxamento induzido pelo NPS no SHR 150 mg/kg não foi alterado, entretanto no SHR 300 mg/kg (Emáx = 82,2±3,7%) o efeito foi reduzido quando comparado com WKY VEÍCULO (Emáx = 100,0±4,7%). Os animais SHR 300 mg/kg apresentaram redução significativa da glicemia de jejum durante a quarta (25,5±7,06 mg/dL) e quinta (30,83±7,06 mg/dL) semana de tratamento. Resultados preliminares de microscopia de fluorescência sugerem que os animais SHR apresentam produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS) e que o tratamento com 300 mg/kg do Sc-EpHE atenua essa produção. Portanto, nossos resultados demonstram que o Sc-EpHE apresenta elevado conteúdo de fenólicos e atividade antioxidante e sugerem que a administração oral do Sc- EpHE possui atividade anti-hipertensiva por atenuar a resposta contrátil e, possivelmente, a produção de ROS, além de reduzir os níveis glicêmicos em SHR.
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Alopurinol na prevenção da esteato-hepatite não alcoólica e hiperglicemia induzida por dieta rica em frutose em ratos wistar

Beltrão, Fabyan Esberard de Lima 27 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:02:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1302031 bytes, checksum: 9bb84ae976d2683e33dbac1994457636 (MD5) Previous issue date: 2012-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) in the last two decades has been recognized as the most common chronic liver disease in Western countries, paralleling the epidemic of obesity and consumption of high-fructose diet. Researchers suggest that NAFLD may be the hepatic manifestation of metabolic syndrome. Although NAFLD and hyperuricemia are strongly related to metabolic syndrome, few scientists in the literature associated with both diseases. Allopurinol, a potent inhibitor of xanthine oxidase, with anti-inflammatory and antioxidant effects has been shown to prevent the metabolic syndrome induced by fructose. Thus, the main objective of the study is to evaluate the effects of allopurinol in the treatment of nonalcoholic steatohepatitis (NASH) and hyperglycemia in rats fed high-fructose water. Wistar rats were fed along with 20% fructose in drinking water with or without allopurinol (30mg/kg/day) for 14 weeks. A control group received a normal diet. Serum total cholesterol level (P<0,001) and glucose (P<0,05) in fructose group and of triglycerides (P<0,01) and creatinine (P<0,01) in allopurinol group were significantly increased compared to normal control. Significant correlations were found glucose with uric acid (r = 0.51, p <0.001) and creatinine with triglycerides (r = 0.354, p <0.05). Liver histopathology from fructose group showed mild to moderate, steatosis, necroinflammation and fibrosis. Allopurinol treatment decreases macrovesicular steatosis (27%, P<0,01), necroinflammation (72%, P<0,001) and fibrosis (26%, P<0,05) in hepatocytes. Therapy with allopurinol significantly prevented hyperglycemia and increased HDL cholesterol levels in rats and was effective in preventing necroinflammation and fructose-induced hepatic fibrosis. This is the first study to prove the action of a xanthine oxidase inhibitor as a treatment for NASH. / Nas últimas duas décadas a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) tem sido reconhecida como a doença hepática crônica mais comum nos países ocidentais, em paralelo com a epidemia de obesidade e consumo de dieta com alto teor de frutose. Pesquisadores sugerem que DHGNA possa ser a manifestação hepática da síndrome metabólica. Apesar da EHNA e hiperuricemia estarem fortemente relacionadas com a síndrome metabólica, poucos cientistas na literatura consultada associaram as duas patologias. Alopurinol, um potente inibidor da xantina-oxidase, com efeito anti-inflamatório e antioxidante tem sido utilizado para prevenir a síndrome metabólica induzida por frutose. Assim, o objetivo principal do presente estudo é avaliar os efeitos do alopurinol na prevenção da esteatose hepática não alcoólica (EHNA) e hiperglicemia em ratos alimentados com água rica em frutose. Ratos Wistar foram alimentados com 20% de frutose na água de beber, com ou sem alopurinol (30mg/kg/dia) durante 14 semanas. Um grupo controle recebeu uma dieta normal. Níveis de colesterol total (P <0,001) e glicose (P <0,05) no grupo de frutose e de triglicérides (P <0,01) e creatinina (P <0,01) no grupo alopurinol foram significativamente mais elevados, em comparação com o controle normal. As correlações significativas encontradas foram ácido úrico com glicose (r = 0,51, p<0,001) e creatinina com triglicerídeos (r = 0,354, p<0,05). A análise histopatológica hepática do grupo frutose mostrou esteatose, necroinflamação e fibrose de leve a moderada. O tratamento com alopurinol diminuiu esteatose macrovesicular (27%, P <0,01), necroinflamação (72%, P <0,001) e fibrose (26%, P <0,05) em hepatócitos. A terapia com alopurinol evitou significativamente a hiperglicemia e aumentou os níveis de HDL colesterol nos ratos e foi eficaz na prevenção da necroinflamação e fibrose hepática induzida por frutose. Corresponde assim ao primeiro estudo a provar a ação de um inibidor da xantina oxidase como um tratamento para EHNA.
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Relação entre perfil cardiometabólico, status de vitamina d e polimorfismo bsmi do gene vdr em idosos

Issa, Chahira Taha Mah D Ibrahim 13 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T15:03:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2451134 bytes, checksum: cd1a58c82bfe6936ed40ff974a4a3740 (MD5) Previous issue date: 2014-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The high prevalence of hypovitaminosis D in the elderly population is identified as a potential risk factor for the development of cardiovascular diseases. The vitamin D receptor (VDR) is present in various body cells and polymorphisms of the gene encoding it can affect the cell responses to vitamin D. Therefore, this study aimed to evaluate the relationship between cardiometabolic profile, vitamin D status and BsmI polymorphism of the VDR gene in non-institutionalized elderly subjects. An observational cross-sectional study was conducted with a random and representative sample of 142 elderly subjects selected by conglomerate and recruited from a municipal assistance program. Clinical and nutritional, biochemical and inflammatory profiles, oxidative stress and genotyping for BsmI polymorphism were evaluated. For statistical analysis of data, significance level of p < 0.05 was adopted. Participants had mean age of 69.9 (7.0) years, BMI of 28.3 (4.4) kg / m² and 80.3 % were women. The prevalence of levels of 25 (OH) D < 30 ng / ml was 40.8 % (n = 58), three of them were deficient (25(OH) D < 20 ng / ml) and 55 were insufficient (25(OH) D between 21-29 ng/mL). The influencing factors associated with hypovitaminosis D were gender and fish consumption. The INSUF/DEF group showed fasting blood glucose and MDA values significantly higher when compared to the SUF group. The BsmI polymorphism analysis results showed allelic frequency for the SUF group of B = 0.49 and b = 0.51 and for INSUF/DEF group of B = 0.38 and b = 0.62. The frequency of homozygous bb was significantly associated with lower serum total cholesterol and LDL cholesterol concentrations compared to Bb both in the general population as in the SUF group, whose association was not observed in the INSUF/DEF group. Among individuals with bb, INSUF/DEF group showed higher levels of triglycerides and VLDL cholesterol. It was concluded that blood glucose levels and oxidative stress are increased in elderly subjects with hypovitaminosis D. The presence of genotype bb with adequate vitamin D levels resulted in lower total and LDL cholesterol levels, which benefit is lost when hypovitaminosis D is present. Therefore, low levels of vitamin D can be considered a risk factor for the development of cardiovascular diseases. / A alta prevalência de hipovitaminose D em idosos é identificada como um fator de risco potencial para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O receptor de vitamina D (VDR) está presente em diversas células do corpo e polimorfismos no gene que o codifica podem influenciar nas respostas celulares à vit. D. Portanto esse estudo teve como objetivo avaliar a relação entre perfil cardiometabólico, status de vitamina D e polimorfismo BSMI do gene VDR em idosos não institucionalizados. Foi realizado um estudo transversal observacional com amostra aleatória e representativa de 142 idosos, selecionada por conglomerado e recrutada em um programa assistencial municipal. Foram avaliados: perfis clínico-nutricional, bioquímico e inflamatório, estresse oxidativo e genotipagem para o polimorfismo BsmI. Para análise estatística dos dados, foi considerado nível de significância p<0,05. Os participantes tinham idade média de 69,9 (7,0) anos, de IMC 28,3(4,4) Kg/m² e 80,3% eram mulheres. A prevalência de níveis de 25(OH)D < 30 ng/mL foi de 40,8% (n= 58), estando três deles deficientes (25(OH)D <20 ng/mL) e 55 com insuficiência (25(OH)D entre 21-29 ng/mL). A média de 25(OH)D foi 36,5(5,8) ng/dL entre os SUF e 25,7 ± 3,3ng/dL nos INSUF/DEF. Indivíduos brancos tiveram percentual significativamente maior de inadequação de níveis de vit. D em relação aos pardos e negros (p = 0,024). Entre o consumo dos principais alimentos fonte de vit. D foi encontrada relação positiva entre consumo de peixe e níveis de vit. D (p = 0,000). O grupo INSUF/DEF apresentou valores de glicemia de jejum significativamente mais elevados (p = 0,022) comparado ao SUF. O estresse oxidativo foi significativamente mais elevado no grupo INSUF/DEF em relação ao grupo SUF (p = 0,003). Os resultados da análise do polimorfismo BsmI do gene do VDR mostraram frequência alélica para o grupo SUF: B= 0,49 e b=0,51 e INSUF/DEF: B=0,38 e b=0,62 com p=0,051. A frequência de homozigoto bb foi significativamente associada com menores concentrações séricas de colesterol total e colesterol LDL, em relação ao BB e Bb, tanto na população em geral como no grupo SUF, associação não observada no grupo INSUF/DEF. Conclui-se que glicemia e estresse oxidativo estão aumentados em idosos com hipovitaminose D. A presença do genótipo bb, em condições adequadas de vit D sérica, resultou em níveis menores de colesterol total e LDL, este benefício se perde quando há insuficiência/deficiência de D. Portanto, baixo nível sérico de 25(OH)D pode ser considerado fator de risco cardiovascular.
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Dopplervelocimetria nas gestações complicadas por hiperglicemia : curva do índice de pulsatilidade da artéria umbilical /

Llanos, Isabel Cristina Franco Salem. January 2013 (has links)
Orientador: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Coorientador: Cláudia Garcia Magalhães / Banca: Marilza Vieira da Cunha Rudge / Banca: Roseli Mieko Yamamoto Nomura / Resumo: Construir uma curva de PI umbilical exclusiva de gestações complicadas por diabete melito (DM) ou hiperglicemia e compará-la com curvas de referência (Arduini e Rizzo, 1990; Sakamoto, 2007). Estudo longitudinal, onde foram incluídas 163 gestantes e excluídos os casos de gemelaridade, malformação, dificuldade técnica e menos de cinco consultas no pré-natal. Foram avaliados idade materna, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, número de gestações e associação com tabagismo e hipertensão arterial (HA), além dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) no final da gestação. No total, foram avaliadas 431 medidas de PI umbilical, entre 24 e 41 semanas de gestação. Para cada semana gestacional foram realizadas medidas de tendência central e de dispersão dos valores atribuídos e calculados os índices dos respectivos percentis (P5, 10, 25, 50 e 95). A correlação, a equação de predição e os intervalos de confiança (IC 95%) foram estimados por análise de regressão linear simples. Realizou-se comparação qualitativa por sobreposição das três curvas e, quantitativa, entre as curvas do estudo e de Sakamoto (2007). Adotou-se o limite de significância de 95% (p < 0,05). A equação de predição do PI umbilical foi expressa por [PI umb = 1,521 - 0,018* semana de gestação]. Os limites de P95 do PI umbilical evoluíram sempre abaixo dos limites da curva de referência de Arduini e Rizzo (1990) e apresentaram queda acentuada a partir da 37ª. semana, quando se confirmou diferença estatística em relação aos índices de Sakamoto (2007). Antes de sua proposição, outros estudos deverão validar a curva desenvolvida nesse estudo / Abstract: To construct a curve PI umbilical exclusive of pregnancies complicated by diabetes mellitus (DM) or hyperglycemia and compare it with reference curves (Arduini and Rizzo, 1990; Sakamoto, 2007). A longitudinal study where 163 women were included and excluded cases of multiple births, malformations, technical difficulty and less than five prenatal visits. We assessed maternal age, body mass index (BMI) before pregnancy, number of pregnancies and is associated with smoking and hypertension (HA), and levels of glycated hemoglobin (HbA1c) in late pregnancy. In total, 431 measurements were evaluated umbilical PI, between 24 and 41 weeks gestation. For each gestational week were performed measures of central tendency and dispersion values assigned and calculated indices of the respective percentiles (P5, 10, 25, 50 and 95). The correlation equation prediction and confidence intervals (95% CI) were estimated by linear regression analysis. We carried out a qualitative comparison of the three curves overlap and quantitative study between the curves and Sakamoto (2007). The adopted threshold of significance of 95% (p <0.05).The prediction equation was expressed by umbilical PI [PI umb = 1.521 - 0.018 * week of pregnancy]. The limits of the P95 evolved umbilical PI always below the limits of the reference curve of Arduini ... / Mestre

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