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Análise de genes moduladores do fenótipo de virilização genital em mulheres com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase / Analysis of modulatory factors involved in the phenotype of external genitalia virilization in females with classical form of 21-hydroxylase deficiencyKaupert, Laura Cesar 04 October 2012 (has links)
A hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da enzima 21-hidroxilase (21OH) é uma doença autossômica recessiva que compromete a síntese de cortisol e/ou aldosterona. É a causa mais frequente de distúrbio da diferenciação sexual 46,XX. Apresenta uma diversidade fenotípica, a qual é decorrente de mutações no gene CYP21A2. Observa-se forte correlação do comprometimento da atividade enzimática predita pelo genótipo com a forma de apresentação clínica e com os valores hormonais; entretanto, esta correlação não é observada com o grau de virilização pré-natal da genitália externa em mulheres com a forma clássica. Supomos que variações inter-individuais na ação, síntese e metabolismo dos andrógenos possam influenciar o fenótipo da virilização. Objetivos: avaliar se variantes alélicas em genes relacionados a ação, síntese ou metabolismo de andrógenos na vida fetal possuem um efeito modulatório na variabilidade fenotípica da virilização genital em mulheres com a forma clássica carreando genótipos 21OH semelhantes. Também serão avaliadas se diferenças na expressão tecidual local dos genes HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 e RA influenciariam esta variabilidade fenotípica da forma clássica. Casuística: foram selecionadas 187 mulheres com a forma clássica da HAC 21OH provenientes de 4 centros médicos. Dados clínicos, hormonais e o grau de virilização genital foram obtidos de forma retrospectiva da análise de prontuários. A intensidade de virilização genital foi classificada de acordo com a escala de Prader (P) e as pacientes foram divididas em 4 grupos: P I+II, P III, P IV e P V. As pacientes também foram agrupadas de acordo com o genótipo 21OH: grupo A carreadoras de mutações que predizem < 2% de atividade enzimática residual (n= 122) e grupo B carreadoras de mutações que predizem 3 a 7% de atividade residual (n= 58). Metodologias: foram amplificadas e re-sequenciadas as regiões que flanqueiam os exons dos genes CYP3A7, PXR e CAR. Para as variantes funcionais, foram re-sequenciados os exons 12-13 do POR e a região promotora do HSD17B5. As variantes V89L e A49T do SRD5A2 foram rastreadas por PCR-RFLP e o nCAG do RA por eletroforese capilar e análise pelo GeneScan. A determinação da expressão gênica em pele genital foi feita por PCR em tempo real utilizando os genes endógenos CYC, PGK1 e B2M. Os testes t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher e regressão linear uni- e múltipla foram utilizados na análise estatística. Resultados: o Prader score no genótipo A variou de II a V (III: III IV) e no genótipo B de I a V (III: II - III) (P< 0,001). Foram encontradas em 2,5% dos alelos a variante CYP3A7*1C, em 24% CYP3A7*2, 31% rs2307424 CAR, 25% A503V POR, 33% -71G HSD17B5, 17% rs2518047 HSD17B5, 31% V89L SRD5A2 e em 1% dos alelos a variante A49T SRD5A2. Foi identificada associação das variantes rs2307424 CAR (P= 0,023 ;r2= 0,253) e rs2518047 HSD17B5 (P= 0,006; r2= 0,144) com o grau de virilização genital, tem sido encontradas em maior frequência no grupo de pacientes com virilização mais intensa. Todas as outras variantes não apresentaram associação com o Prader score (P> 0,05). As diferenças de expressão de todos os genes analisados em amostras de pele genital não foram estatisticamente significantes (P> 0,05), embora observou-se que em 4/7 amostras de pacientes com Prader score IV houve uma super-expressão do gene SRD5A2 em relação a 1/5 pacientes com Prader score III. Conclusão: neste estudo multicêntrico observamos que o genótipo 21OH se correlacionou com a intensidade de virilização genital em mulheres com a forma clássica. A variante rs2307424 do gene CAR, relacionada ao metabolismo pré-natal de andrógenos, e a variante rs2518047 do gene HSD17B5, relacionada à síntese de testosterona, associaram-se à fenótipos de virilização mais intensos. Não identificamos diferenças na expressão tecidual dos genes relacionados à síntese e/ou ação periférica de andrógenos em pacientes com os diferentes graus de virilização / Congenital Adrenal hyperplasia (CAH) due to 21-hydroxylase deficiency (21OH) is an autosomic recessive disorder characterized by an impairment in the cortisol and/or aldosterone synthesis, being the most frequent cause of 46,XX disorder of sex development. The disease presents a wide phenotypic variability resulting from different CYP21A2 gene mutations and a strong correlation has been observed among genotypes, clinical forms and basal hormone levels. However, this correlation is not observed regarding the degree of prenatal external genitalia virilization in females and an interindividual variability in the synthesis, metabolism and/or peripheral action of androgens could corroborate for these findings. Objectives: to evaluate if allelic variants in genes related to the androgen synthesis, metabolism and peripheral action could modulate the genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expression in genital skin were evaluated among patients with different degrees of external genital virilization. Patients: were selected 187 CAH females and clinical and hormonal data were retrospectively evaluated. The degree of external genitalia virilization was classified according to Prader (P) scores and patients were divided into 4 groups: P I+II, P III, P IV and P V. Patients were also grouped according to 21OH genotypes: group A bearing mutations predicting < 2% of residual enzymatic activity (n= 122) and group B between 3 to 7% (n= 58). Methodology: the exonic flanking regions of CYP3A7, PXR e CAR genes were PCR amplified and sequenced. The exons 12-13 of POR and the promotor region of HSD17B5 were sequenced to screen the functional polymorphisms. The V89L and A49T SRD5A2 alleles were screened by PCR-RFLP and the CAG polymorphic tract of AR gene by capillary electrophoresis and GeneScan analysis. The differential gene expression in genital skin was evaluated by real time PCR and the CYC, PGK1 e B2M housekeeping genes were used. The t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher and uni- and multiple linear regression tests were used in statistical analysis. Results: Prader score in group A varied from II to V (III: III - IV) and in group B from I to V (III: II - III) (P< 0,001). The CYP3A7*1C allele was identified in 2.5% of alleles, CYP3A7*2 in 24%, rs2307424 CAR in 31%, A503V POR in 25%, -71G HSD17B5 in 33%, rs2518047 HSD17B5 in 17%, V89L SRD5A2 em 31% and A49T SRD5A2 in 1% of alleles. The rs2307424 CAR (P= 0.023; r2= 0.253) and rs2518047 HSD17B5 variants (P= 0.006; r2= 0.144) were associated with the degree of external genitalia virilization, and they were found in a higher frequency in more virilized patients. The remaining variants were not associated with Prader scores (P> 0.05). The HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expressions did not significantly differ between patients presenting Prader score III and IV (P> 0.05); however, 4/7 samples from patients with Prader IV and just 1/5 patients with Prader III presented an increased SRD5A2 expression. Conclusion: In this multicentric study the 21OH genotypes were correlated with the degree of external genitalia virilization in CAH females. The rs2307424 CAR and the rs2518047 HSD17B5 variants, related to the prenatal androgen metabolism and synthesis, respectively, explained some of the interindividual variability of genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the expression of genes involved in the peripheral androgen action did not corroborate for the variability of genital phenotype in CAH
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Anestesia para ressecção transuretral de próstata: comparação entre dois períodos no HC-FMRP-USP / Anaesthesia for Transurethral Resection of the Prostate: Comparison between two periods in UH FMRP USPAraújo, Liana Maria Tôrres de 03 February 2004 (has links)
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a doença benigna mais freqüente na terceira idade. A Ressecção Transuretral (RTU) de próstata constitui-se na técnica operatória mais empregada atualmente para o tratamento da HPB. A anestesia para este procedimento possui características próprias, tornando-se um desafio para o anestesiologista o manejo de suas particularidades. Com o objetivo de avaliar a conduta anestésica, comparando técnicas empregadas, drogas e doses, eventuais complicações e respectivos tratamentos, revisou-se 300 prontuários de pacientes submetidos a RTU de próstata no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP). Optou-se por dois períodos de quatro anos com intervalo de dez anos entre eles (1989-1992 (período 1) e 1999-2002 (período 2)) para tentar estabelecer uma suposta relação entre a evolução das técnicas anestésicas e a possível redução na incidência de complicações. Foram incluídos no estudo apenas os pacientes portadores de neoplasias benignas da próstata. Algumas características dos pacientes (média de idade e estado físico ASA) foram semelhantes entre os grupos. A média de peso foi superior no período 2. Foram pedidos menos exames pré-operatórios para os pacientes do período 1. Quanto ao tipo de anestesia houve um predomínio absoluto, nos dois períodos, da anestesia regional (sendo que o bloqueio raquidiano foi o mais utilizado). O anestésico local mais empregado foi a bupivacaína nos dois períodos. Observou-se uma maior incidência de falhas nos bloqueios realizados no período 1, com maior índice de conversão para anestesia geral. O fato pode em parte ser atribuído ao não uso de agentes opióides nas punções nessa época, que sabidamente melhoram a qualidade do bloqueio. A duração média do procedimento foi maior no período 2 (considerando 45 minutos como tempo padrão). A incidência de eventos adversos intra-operatórios, como como hipotensão, arritmias cardíacas e hipotermia foi semelhante entre os períodos. No entanto, houve um maior número de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no pós-operatório de até 24 horas no período1. Provavelmente esse fato aconteceu pela falta de exames complementares e avaliação cardiológica prévia nos pacientes submetidos à cirurgia nesse período. No tocante as transfusões sangüíneas, a proporção entre os períodos foi semelhante, embora fosse prática costumeira no período 1 que os pacientes realizassem autotransfusão prévia. A autotransfusão não se mostrou eficaz, na população estudada, como fator redutor do número de transfusões sangüíneas. Na sala de recuperação anestésica o tempo de permanência foi semelhante entre os períodos, no entanto, observou-se uma maior incidência de eventos adversos no período 1. A mortalidade foi maior no período 2 mas essa diferença não foi estatisticamente significante. Palavras- chave: 1. Anestesia 2. Hiperplasia Benigna da Próstata 3. Ressecção Transuretral de Próstata 4. Síndrome da Intoxicação Hídrica / Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) is the most common disease in the third ages. Transurethral Resection of the Prostate (TRP) is the surgery technique most frequently used for the treatment of BPH. Anaesthesia for this procedure has its own features becoming a challenge for the anaesthesiologist to manage with its peculiarities. In order to evaluate the anaesthetic behavior, to compare the techniques used, drugs and doses, possible complications and their treatments, three hundreds of medical records of patients submitted to TRP in the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (FM-USP). Two periods of four years were chosen (1989-1992 (period 1) and 1999-2002 (period 2)) in order to establish some evolution between the anaesthetics techniques used and possible reduction in the incidence of complications. Only patients who had benign prostatic hyperplasia were included in this study. Some patients characteristics were similar between the two groups (mean ages and physical status ASA). Mean weight were higher in the period 2. Less preoperative exams were applied in the period 1. In both periods, the regional anaesthesia was predominant (the spinal anaesthesia was the most used). Hyperbaric bupivacaine was the most commonly used agent for regional anaesthesia in both periods. More failed blocks were seen in the period 1 with an increased number of conversion to general anaesthesia. This fact may be attached with the lack of use of opioids agents in that period, which are known to complement and improve the quality of the block. Mean duration of the procedure were higher in period 2 (taking 45 minutes as standard time). The incidence of intra-operative adverse events like hypotension, cardiac arrhythmias and hypothermia were similar in both periods. However more patients had acute heart infarct in the 24 hours of postoperative period 1. Probably this happens because of the lack of preoperative exams and cardiology evaluation in patients submitted to surgery in this period. The proportion of blood transfusions were similar in two periods although it was usual to make an autotransfusion in the patients of the first period. Autotransfusion previous to the surgery were not an effective method to reduce the number of transfusions. In postanaesthesia care unit the length of stay was similar between the periods but the incidence of adverse events was higher in the period 1. The mortality was bigger in the period 2 but this difference were not significant. Key-words: 1. Anaesthesia 2. Benign Prostatic Hyperplasia 3. Transurethral Resection of the Prostate 4. The TURP Syndrome
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Estudo da participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Study of the Participation of metalloproteinases 2 and 9 in development of intimal hyperplasia due to experimental model of intrinsic aorta stenosisBeneli, Cristina Tonin 22 April 2009 (has links)
As metaloproteinases têm sido implicadas no desenvolvimento de hiperplasias intimais em diferentes situações. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta. Este modelo consiste na inserção de um pino acrílico na aorta de ratos. Foram utilizados 288 ratos Wistar machos, com peso médio de 250 g, os quais foram separados em quatro grupos: (1) controle sham-operado, (2) controle sham-operado tratado com doxiciclina, (3) estenosado e (4) estenosado tratado com doxiciclina. Estes animais foram tratados com doxiciclina (inibidor não-seletivo de metaloproteinases) 30 mg/Kg/dia e sacrificados nos períodos de 1, 7, e 15 dias após a cirurgia. O segmento da aorta envolvendo o pino foi retirado e estudado com diferentes protocolos para: microscopia óptica de alta resolução e convencional, imunoistoquímica, Western blot para eNOS e iNOS, zimografia convencional e in situ. Um trombo se formou ao redor do pino 24 horas após a cirurgia, mostrando sinais de organização com 7 dias. Com 15 dias, uma hiperplasia intimal adjacente à base do pino foi visualizada. Este espessamento foi caracterizado principalmente por células musculares lisas provenientes da camada muscular média. Apesar das metaloproteinases 2 e 9 estarem inibidas pela doxiciclina (comprovado pela imunoistoquímica, zimografia convencional e in situ), não observamos alterações importantes na composição e desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente deste modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Metaloproteinases has been implied in the development of intimal hyperplasia in different situations. We have used an experimental model of aorta stenosis, with a mushroom plug that promotes local turbulence and thrombosis. Methods: 288 Wistar male rats, weighing an average of 250g, were allocated into four groups: control groups, sham-operated and sham-operated treated with doxycycline, and experimental groups, operated and operates treated with doxycycline. The animals were killed on days 1, 7, and 15 after surgery. The fragments of aorta implicating the plug were harvested and studied using high resolution light microcopy, immunohistochemistry, Western Blot to eNOS and iNOS, conventional and in situ zymography. With animal survival of more than 24 h, we followed the partial fibrinolysis of the thrombus as well as its posterior organization and incorporation to the arterial wall as a neointima for up to 15 days. The intimal thickening detected was mainly composed of smooth muscle cells migrated from the medial layer of the aorta intermixed with extracellular matrix. Although, the MMP-2 and 9 were inhibiting, the intimal hyperplasia did not show difference in your composition and development.
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Análise de genes moduladores do fenótipo de virilização genital em mulheres com a forma clássica da deficiência da 21-hidroxilase / Analysis of modulatory factors involved in the phenotype of external genitalia virilization in females with classical form of 21-hydroxylase deficiencyLaura Cesar Kaupert 04 October 2012 (has links)
A hiperplasia adrenal congênita (HAC) por deficiência da enzima 21-hidroxilase (21OH) é uma doença autossômica recessiva que compromete a síntese de cortisol e/ou aldosterona. É a causa mais frequente de distúrbio da diferenciação sexual 46,XX. Apresenta uma diversidade fenotípica, a qual é decorrente de mutações no gene CYP21A2. Observa-se forte correlação do comprometimento da atividade enzimática predita pelo genótipo com a forma de apresentação clínica e com os valores hormonais; entretanto, esta correlação não é observada com o grau de virilização pré-natal da genitália externa em mulheres com a forma clássica. Supomos que variações inter-individuais na ação, síntese e metabolismo dos andrógenos possam influenciar o fenótipo da virilização. Objetivos: avaliar se variantes alélicas em genes relacionados a ação, síntese ou metabolismo de andrógenos na vida fetal possuem um efeito modulatório na variabilidade fenotípica da virilização genital em mulheres com a forma clássica carreando genótipos 21OH semelhantes. Também serão avaliadas se diferenças na expressão tecidual local dos genes HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 e RA influenciariam esta variabilidade fenotípica da forma clássica. Casuística: foram selecionadas 187 mulheres com a forma clássica da HAC 21OH provenientes de 4 centros médicos. Dados clínicos, hormonais e o grau de virilização genital foram obtidos de forma retrospectiva da análise de prontuários. A intensidade de virilização genital foi classificada de acordo com a escala de Prader (P) e as pacientes foram divididas em 4 grupos: P I+II, P III, P IV e P V. As pacientes também foram agrupadas de acordo com o genótipo 21OH: grupo A carreadoras de mutações que predizem < 2% de atividade enzimática residual (n= 122) e grupo B carreadoras de mutações que predizem 3 a 7% de atividade residual (n= 58). Metodologias: foram amplificadas e re-sequenciadas as regiões que flanqueiam os exons dos genes CYP3A7, PXR e CAR. Para as variantes funcionais, foram re-sequenciados os exons 12-13 do POR e a região promotora do HSD17B5. As variantes V89L e A49T do SRD5A2 foram rastreadas por PCR-RFLP e o nCAG do RA por eletroforese capilar e análise pelo GeneScan. A determinação da expressão gênica em pele genital foi feita por PCR em tempo real utilizando os genes endógenos CYC, PGK1 e B2M. Os testes t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher e regressão linear uni- e múltipla foram utilizados na análise estatística. Resultados: o Prader score no genótipo A variou de II a V (III: III IV) e no genótipo B de I a V (III: II - III) (P< 0,001). Foram encontradas em 2,5% dos alelos a variante CYP3A7*1C, em 24% CYP3A7*2, 31% rs2307424 CAR, 25% A503V POR, 33% -71G HSD17B5, 17% rs2518047 HSD17B5, 31% V89L SRD5A2 e em 1% dos alelos a variante A49T SRD5A2. Foi identificada associação das variantes rs2307424 CAR (P= 0,023 ;r2= 0,253) e rs2518047 HSD17B5 (P= 0,006; r2= 0,144) com o grau de virilização genital, tem sido encontradas em maior frequência no grupo de pacientes com virilização mais intensa. Todas as outras variantes não apresentaram associação com o Prader score (P> 0,05). As diferenças de expressão de todos os genes analisados em amostras de pele genital não foram estatisticamente significantes (P> 0,05), embora observou-se que em 4/7 amostras de pacientes com Prader score IV houve uma super-expressão do gene SRD5A2 em relação a 1/5 pacientes com Prader score III. Conclusão: neste estudo multicêntrico observamos que o genótipo 21OH se correlacionou com a intensidade de virilização genital em mulheres com a forma clássica. A variante rs2307424 do gene CAR, relacionada ao metabolismo pré-natal de andrógenos, e a variante rs2518047 do gene HSD17B5, relacionada à síntese de testosterona, associaram-se à fenótipos de virilização mais intensos. Não identificamos diferenças na expressão tecidual dos genes relacionados à síntese e/ou ação periférica de andrógenos em pacientes com os diferentes graus de virilização / Congenital Adrenal hyperplasia (CAH) due to 21-hydroxylase deficiency (21OH) is an autosomic recessive disorder characterized by an impairment in the cortisol and/or aldosterone synthesis, being the most frequent cause of 46,XX disorder of sex development. The disease presents a wide phenotypic variability resulting from different CYP21A2 gene mutations and a strong correlation has been observed among genotypes, clinical forms and basal hormone levels. However, this correlation is not observed regarding the degree of prenatal external genitalia virilization in females and an interindividual variability in the synthesis, metabolism and/or peripheral action of androgens could corroborate for these findings. Objectives: to evaluate if allelic variants in genes related to the androgen synthesis, metabolism and peripheral action could modulate the genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expression in genital skin were evaluated among patients with different degrees of external genital virilization. Patients: were selected 187 CAH females and clinical and hormonal data were retrospectively evaluated. The degree of external genitalia virilization was classified according to Prader (P) scores and patients were divided into 4 groups: P I+II, P III, P IV and P V. Patients were also grouped according to 21OH genotypes: group A bearing mutations predicting < 2% of residual enzymatic activity (n= 122) and group B between 3 to 7% (n= 58). Methodology: the exonic flanking regions of CYP3A7, PXR e CAR genes were PCR amplified and sequenced. The exons 12-13 of POR and the promotor region of HSD17B5 were sequenced to screen the functional polymorphisms. The V89L and A49T SRD5A2 alleles were screened by PCR-RFLP and the CAG polymorphic tract of AR gene by capillary electrophoresis and GeneScan analysis. The differential gene expression in genital skin was evaluated by real time PCR and the CYC, PGK1 e B2M housekeeping genes were used. The t-test, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Fisher and uni- and multiple linear regression tests were used in statistical analysis. Results: Prader score in group A varied from II to V (III: III - IV) and in group B from I to V (III: II - III) (P< 0,001). The CYP3A7*1C allele was identified in 2.5% of alleles, CYP3A7*2 in 24%, rs2307424 CAR in 31%, A503V POR in 25%, -71G HSD17B5 in 33%, rs2518047 HSD17B5 in 17%, V89L SRD5A2 em 31% and A49T SRD5A2 in 1% of alleles. The rs2307424 CAR (P= 0.023; r2= 0.253) and rs2518047 HSD17B5 variants (P= 0.006; r2= 0.144) were associated with the degree of external genitalia virilization, and they were found in a higher frequency in more virilized patients. The remaining variants were not associated with Prader scores (P> 0.05). The HSD17B5, SRD5A1, SRD5A2 and RA gene expressions did not significantly differ between patients presenting Prader score III and IV (P> 0.05); however, 4/7 samples from patients with Prader IV and just 1/5 patients with Prader III presented an increased SRD5A2 expression. Conclusion: In this multicentric study the 21OH genotypes were correlated with the degree of external genitalia virilization in CAH females. The rs2307424 CAR and the rs2518047 HSD17B5 variants, related to the prenatal androgen metabolism and synthesis, respectively, explained some of the interindividual variability of genital phenotype in CAH females bearing similar CYP21A2 mutations. Differences in the expression of genes involved in the peripheral androgen action did not corroborate for the variability of genital phenotype in CAH
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Análise volumétrica da hiperplasia intimal intra-stent farmacológico em pacientes diabéticos tratados com ou sem cilostazol / Volumetric analysis of intra-Drug-eluting stents intimal hyperplasia in diabetic patients treated with or without cilostazolMauro, Maria Fernanda Zuliani 06 August 2013 (has links)
Fundamentos: Ensaios prévios reunindo pacientes em series consecutivas ou randomicas sem cegamento evidenciaram beneficio da adição do cilostozol à terapia antiplaquetária em diabéticos submetidos ao implante de stents coronários farmacológicos com redução nas taxas de reestenose binária, perda tardia intra-stent e revascularização tardia da lesão alvo. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi verificar se a adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária, proporcionaria uma redução adicional da hiperplasia intimal em diabéticos após o implante de stent farmacológico, mensurada por meio do cálculo do volume de obstrução pelo ultrassom intracoronário 9 meses após o procedimento índice. Os objetivos secundários foram aferir a angiografia quantitativa do vaso alvo e ocorrência de eventos cardíacos adversos graves (óbito, infarto do miocárdio não fatal e necessidade de nova revascularização da lesão-alvo) aos 30 dias, 9 meses e 1 ano. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, randomizado, duplo cego, reunindo 133 pacientes diabéticos, comparando pacientes que receberam cilostazol (Grupo 1, n= 65 ) versus placebo (Grupo 2, n= 68), submetidos a implante de stent coronário com liberação de zotarolimus em artéria coronária nativa com estenose maior ou igual a 50% e diâmetro de referência igual ou superior a 2,0 mm (avaliação visual), com reestudo angiográfico e análise ultrassonográfica aos 9 meses. Resultados: Os 2 grupos foram similares nas características clínicas, angiográficas e técnicas, exceto na evidencia de maior incidência de hipertensão arterial no grupo 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) assim como nos diâmetros dos stents coronários utilizados, significativamente menores no grupo 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). O calculo do volume de obstrução intimal por meio do ultrassom intracoronário aos 9 meses foi similar entre os grupos (33,2% vs 35,1%, p=0,069), assim como as taxas de eventos cardíacos adversos graves (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), trombose de stent (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), reestenose binária intra-sent (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), perda tardia intra-stent (0,60 vs 0,64, p=0,300) e no segmento ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusões: A adição do cilostazol à dupla terapia antiplaquetária com ácido acetilsalicílico e clopidogrel em pacientes diabéticos submetidos à implante de stent com zotarolimus, não reduziu eventos cardíacos adversos graves ou o porcentual de hiperplasia intimal intra-stent mensurado pela análise volumétrica do ultrassom intracoronário. / Background: Previous trials with assembled patients in consecutive or random series without blindness offered evidence of the benefit adding cilostazol to the antiplatelet therapy in diabetic patients undergoing drug-eluting stents coronary implantation, with reduction in binary restenosis rates, in-stent late loss and late target lesion revascularization. Objectives: The primary objective of this study was to determine whether the addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy would provide an additional intimal hyperplasia reduction in diabetic patients after drug-eluting stents implantation, measured by calculating the obstruction volume through the intravascular ultrasound 9 months after the index procedure. Secondary objectives were to assess the target vessel quantitative angiography and the occurrence of serious adverse cardiac events (death, nonfatal myocardial infarction and need for a target lesion revascularization) at 30 days, 9 months and 1 year. Methods: Prospective, single center, randomized, double blinded study, gathering 133 diabetic patients, comparing who received cilostazol (Group 1, n= 65) versus placebo (Group 2, n= 68), undergoing coronary stenting, with the releasing of zotarolimus in a native coronary artery with stenosis greater than or equal to 50% and reference diameter equal to or greater than 2.0 mm (visual assessment) with the intravascularultrasound and angiographic restudy at 9 months. Results: Both groups were similar in clinical, angiographic and technical characteristics, except for a higher incidence of arterial hypertension in group 2 (81,5% vs 94,1%, p=0,026) as well as significantly lower coronary stents diameters in group 1 (2,78 mm vs 2,96 mm, p<0,001). The intimal obstruction volume calculated by the intravascularultrasound at 9 months was similar between the groups (33,2% vs 35,1%, p=0,069), as well as the rates of major adverse cardiac events (12,3% vs 8,8%, p= 0,811), stent thrombosis (1,5% versus 0,75%, p= 0,237), in-stent binary restenosis (9,8% vs 6,8%, p= 0,988), in stent late loss (0,60 vs 0,64, p=0,300) and at the segment ( 0,57 vs 0,58, p= 0,387). Conclusions: The addition of cilostazol to the dual antiplatelet therapy with acetylsalicylate acid and clopidogrel, in diabetic patients undergoing stent implantation with zotarolimus did not reduce major adverse cardiac events nor the percentage of intra-stent intimal hyperplasia measured by the intravascularultrasound volumetric analysis.
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Alterações do antígeno prostático específico após prostatectomia aberta / Prostate-specific antigen alterations after open prostatectomyGabriel, Armando José 18 March 2005 (has links)
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB), uma das doenças mais comuns do homem idoso, pode estar associada com sintomas do trato urinário inferior que afetam sua qualidade de vida. A prostatectomia aberta é uma das opções de tratamento. O antígeno prostático específico (PSA) pode estar aumentado em pacientes com HPB, reduzindo sua especificidade diagnóstica para câncer de próstata. O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do PSA após a prostatectomia aberta, particularmente, em pacientes com o exame aumentado no pré-operatório. Método: Foi realizado um estudo prospectivo com 130 pacientes submetidos à prostatectomia aberta no HCFMUSP de julho de 2000 a setembro de 2003. Os pacientes foram divididos em dois grupos de estudo. O grupo caso foi composto por pacientes com PSA > = 4,0ng/ml e o grupo controle formado por pacientes com PSA < 4,0ng/ml. Após seis a doze meses das operações foram realizados exame digital retal e PSA. Os pacientes com exame digital retal anormal ou PSA após a prostatectomia > = 4,0ng/ml ou queda percentual do PSA < 70% do valor inicial foram biopsiados. Resultados: Em média, os pacientes apresentaram 71,18 anos e 10,81ng/ml de nível sérico de PSA total. O tamanho da próstata e o peso do adenoma foram, em média, de 122,91cm³ e 76,54g, respectivamente. A necessidade da sonda vesical foi vista em 42,31% (55/130) dos pacientes. O exame digital retal foi anormal em 11,54% (15/130) dos pacientes. A presença de prostatite crônica ocorreu em 49,23% (64/130) das análises histológicas dos espécimes cirúrgicos. Apresentaram PSA aumentado 76,15% (99/130) dos pacientes, formando o grupo caso. Não se encontrou variável que apresentasse diferença estatisticamente significativa entre os grupos para justificar o aumento do PSA. Câncer de próstata incidental foi verificado em 6,51% (8/130) dos pacientes. Em média, a queda percentual do PSA foi de 81,13% do valor inicial após 10,1 meses da operação. Pacientes do grupo caso apresentaram queda de 85,16% e pacientes do grupo controle queda de 67,01% (p = 0,004). Em média, o PSA após a prostatectomia aberta foi de 1,38ng/ml. Pacientes do grupo caso apresentaram média de 1,56ng/ml enquanto que os pacientes do grupo controle tiveram média de 0,73ng/ml (p = 0,001). Observou-se PSA > = 4,0ng/ml após a prostatectomia aberta em 6,56% (8/122) dos pacientes. Houve correlação positiva entre a variação do PSA e o peso do adenoma (r = 0,262, p = 0,004). Foi diagnosticado câncer de próstata em 4,1% (5/122) dos pacientes. Todos pacientes pertenciam ao grupo caso e tiveram PSA > = 4,0ng/ml após a operação. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou PSA pré-operatório aumentado. O comportamento do PSA se caracterizou por queda percentual acentuada após 10,1 meses da prostatectomia aberta. Os pacientes com PSA préoperatório aumentado apresentaram queda mais expressiva, porém com valores mais elevados de PSA após a prostatectomia aberta em relação aos pacientes com PSA pré-operatório normal. / INTRODUCTION: Benign prostatic hyperplasia (BPH), a common aging male disease, is associated with lower urinary tract symptoms that may affect overall quality of life. Open prostatectomy is one of the treatment options. Prostate-specific antigen (PSA) specificity for prostate cancer is impaired because patients with BPH may have elevated PSA. The PSA evolution after open prostatectomy is the objective of this study, particularly, in patients with elevated PSA before operation. Methods: A prospective study was made with 130 patients undergoing open prostatectomy for BPH from July 2000 to September 2003 at HCFMUSP. Patients were divided into two study groups by PSA cut-off value. Patients with PSA > = 4,0 ng/ml integrated case group. Patients with PSA < 4,0ng/ml integrated control group. Digital rectal examination and PSA were repeated after six to 12 months after operation. Biopsy was performed in patients with altered digital rectal examination, PSA > = 4,0ng/ml or PSA reduction less than 70%. Results: Mean patient age was 71,18 years. Total PSA average value was 10,81ng/ml. The mean prostatic volume and adenoma weight was 122,91cm³ and 76,54g, respectively. 42,31% (55/130) of patients had an indwelling catheter. Digital rectal examination was altered in 11,54% (15/130) of patients. Pathologic examinations of the prostatic specimens showed chronic prostatitis in 49,23% (64/130) of them. PSA was elevated in 76,15% (99/130) of patients. They composed the case group. It was not found any factor between study groups that showed significant difference to justify the elevated PSA. Incidental prostate cancer was detected in 6,15% (8/130) of patients. The mean PSA reduction was 81,13% 10,1 months after open prostatectomy. The mean PSA reduction was 85,16% and 67,01% for case group and control group patients, respectively (p = 0,004). PSA average value was 1,38ng/ml 10,1 months after open prostatectomy. PSA average value was 1,56ng/ml and 0,73ng/ml for case group and control group patients, respectively (p = 0,001). Only 6,56% (8/122) of patients had PSA > = 4,0ng/ml after open prostatectomy. It was observed statistical correlation between adenoma weight and PSA change (r = 0,262, p = 0,004). Prostate cancer was detected in 4,1% (5/122) of patients. All of them had elevated PSA after operation and belonged to case group. Conclusions: Most of patients had preoperative elevated PSA. It was observed an important PSA reduction 10,1 months after open prostatectomy. Patients with preoperative elevated PSA had more important reduction but higher postoperative PSA values than patients with preoperative normal PSA.
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Estudo da participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Study of the Participation of metalloproteinases 2 and 9 in development of intimal hyperplasia due to experimental model of intrinsic aorta stenosisCristina Tonin Beneli 22 April 2009 (has links)
As metaloproteinases têm sido implicadas no desenvolvimento de hiperplasias intimais em diferentes situações. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação das metaloproteinases 2 e 9 no desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente de modelo experimental de estenose intrínseca da aorta. Este modelo consiste na inserção de um pino acrílico na aorta de ratos. Foram utilizados 288 ratos Wistar machos, com peso médio de 250 g, os quais foram separados em quatro grupos: (1) controle sham-operado, (2) controle sham-operado tratado com doxiciclina, (3) estenosado e (4) estenosado tratado com doxiciclina. Estes animais foram tratados com doxiciclina (inibidor não-seletivo de metaloproteinases) 30 mg/Kg/dia e sacrificados nos períodos de 1, 7, e 15 dias após a cirurgia. O segmento da aorta envolvendo o pino foi retirado e estudado com diferentes protocolos para: microscopia óptica de alta resolução e convencional, imunoistoquímica, Western blot para eNOS e iNOS, zimografia convencional e in situ. Um trombo se formou ao redor do pino 24 horas após a cirurgia, mostrando sinais de organização com 7 dias. Com 15 dias, uma hiperplasia intimal adjacente à base do pino foi visualizada. Este espessamento foi caracterizado principalmente por células musculares lisas provenientes da camada muscular média. Apesar das metaloproteinases 2 e 9 estarem inibidas pela doxiciclina (comprovado pela imunoistoquímica, zimografia convencional e in situ), não observamos alterações importantes na composição e desenvolvimento da hiperplasia intimal decorrente deste modelo experimental de estenose intrínseca da aorta / Metaloproteinases has been implied in the development of intimal hyperplasia in different situations. We have used an experimental model of aorta stenosis, with a mushroom plug that promotes local turbulence and thrombosis. Methods: 288 Wistar male rats, weighing an average of 250g, were allocated into four groups: control groups, sham-operated and sham-operated treated with doxycycline, and experimental groups, operated and operates treated with doxycycline. The animals were killed on days 1, 7, and 15 after surgery. The fragments of aorta implicating the plug were harvested and studied using high resolution light microcopy, immunohistochemistry, Western Blot to eNOS and iNOS, conventional and in situ zymography. With animal survival of more than 24 h, we followed the partial fibrinolysis of the thrombus as well as its posterior organization and incorporation to the arterial wall as a neointima for up to 15 days. The intimal thickening detected was mainly composed of smooth muscle cells migrated from the medial layer of the aorta intermixed with extracellular matrix. Although, the MMP-2 and 9 were inhibiting, the intimal hyperplasia did not show difference in your composition and development.
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Alterações do antígeno prostático específico após prostatectomia aberta / Prostate-specific antigen alterations after open prostatectomyArmando José Gabriel 18 March 2005 (has links)
Introdução: A hiperplasia prostática benigna (HPB), uma das doenças mais comuns do homem idoso, pode estar associada com sintomas do trato urinário inferior que afetam sua qualidade de vida. A prostatectomia aberta é uma das opções de tratamento. O antígeno prostático específico (PSA) pode estar aumentado em pacientes com HPB, reduzindo sua especificidade diagnóstica para câncer de próstata. O objetivo do estudo é avaliar o comportamento do PSA após a prostatectomia aberta, particularmente, em pacientes com o exame aumentado no pré-operatório. Método: Foi realizado um estudo prospectivo com 130 pacientes submetidos à prostatectomia aberta no HCFMUSP de julho de 2000 a setembro de 2003. Os pacientes foram divididos em dois grupos de estudo. O grupo caso foi composto por pacientes com PSA > = 4,0ng/ml e o grupo controle formado por pacientes com PSA < 4,0ng/ml. Após seis a doze meses das operações foram realizados exame digital retal e PSA. Os pacientes com exame digital retal anormal ou PSA após a prostatectomia > = 4,0ng/ml ou queda percentual do PSA < 70% do valor inicial foram biopsiados. Resultados: Em média, os pacientes apresentaram 71,18 anos e 10,81ng/ml de nível sérico de PSA total. O tamanho da próstata e o peso do adenoma foram, em média, de 122,91cm³ e 76,54g, respectivamente. A necessidade da sonda vesical foi vista em 42,31% (55/130) dos pacientes. O exame digital retal foi anormal em 11,54% (15/130) dos pacientes. A presença de prostatite crônica ocorreu em 49,23% (64/130) das análises histológicas dos espécimes cirúrgicos. Apresentaram PSA aumentado 76,15% (99/130) dos pacientes, formando o grupo caso. Não se encontrou variável que apresentasse diferença estatisticamente significativa entre os grupos para justificar o aumento do PSA. Câncer de próstata incidental foi verificado em 6,51% (8/130) dos pacientes. Em média, a queda percentual do PSA foi de 81,13% do valor inicial após 10,1 meses da operação. Pacientes do grupo caso apresentaram queda de 85,16% e pacientes do grupo controle queda de 67,01% (p = 0,004). Em média, o PSA após a prostatectomia aberta foi de 1,38ng/ml. Pacientes do grupo caso apresentaram média de 1,56ng/ml enquanto que os pacientes do grupo controle tiveram média de 0,73ng/ml (p = 0,001). Observou-se PSA > = 4,0ng/ml após a prostatectomia aberta em 6,56% (8/122) dos pacientes. Houve correlação positiva entre a variação do PSA e o peso do adenoma (r = 0,262, p = 0,004). Foi diagnosticado câncer de próstata em 4,1% (5/122) dos pacientes. Todos pacientes pertenciam ao grupo caso e tiveram PSA > = 4,0ng/ml após a operação. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou PSA pré-operatório aumentado. O comportamento do PSA se caracterizou por queda percentual acentuada após 10,1 meses da prostatectomia aberta. Os pacientes com PSA préoperatório aumentado apresentaram queda mais expressiva, porém com valores mais elevados de PSA após a prostatectomia aberta em relação aos pacientes com PSA pré-operatório normal. / INTRODUCTION: Benign prostatic hyperplasia (BPH), a common aging male disease, is associated with lower urinary tract symptoms that may affect overall quality of life. Open prostatectomy is one of the treatment options. Prostate-specific antigen (PSA) specificity for prostate cancer is impaired because patients with BPH may have elevated PSA. The PSA evolution after open prostatectomy is the objective of this study, particularly, in patients with elevated PSA before operation. Methods: A prospective study was made with 130 patients undergoing open prostatectomy for BPH from July 2000 to September 2003 at HCFMUSP. Patients were divided into two study groups by PSA cut-off value. Patients with PSA > = 4,0 ng/ml integrated case group. Patients with PSA < 4,0ng/ml integrated control group. Digital rectal examination and PSA were repeated after six to 12 months after operation. Biopsy was performed in patients with altered digital rectal examination, PSA > = 4,0ng/ml or PSA reduction less than 70%. Results: Mean patient age was 71,18 years. Total PSA average value was 10,81ng/ml. The mean prostatic volume and adenoma weight was 122,91cm³ and 76,54g, respectively. 42,31% (55/130) of patients had an indwelling catheter. Digital rectal examination was altered in 11,54% (15/130) of patients. Pathologic examinations of the prostatic specimens showed chronic prostatitis in 49,23% (64/130) of them. PSA was elevated in 76,15% (99/130) of patients. They composed the case group. It was not found any factor between study groups that showed significant difference to justify the elevated PSA. Incidental prostate cancer was detected in 6,15% (8/130) of patients. The mean PSA reduction was 81,13% 10,1 months after open prostatectomy. The mean PSA reduction was 85,16% and 67,01% for case group and control group patients, respectively (p = 0,004). PSA average value was 1,38ng/ml 10,1 months after open prostatectomy. PSA average value was 1,56ng/ml and 0,73ng/ml for case group and control group patients, respectively (p = 0,001). Only 6,56% (8/122) of patients had PSA > = 4,0ng/ml after open prostatectomy. It was observed statistical correlation between adenoma weight and PSA change (r = 0,262, p = 0,004). Prostate cancer was detected in 4,1% (5/122) of patients. All of them had elevated PSA after operation and belonged to case group. Conclusions: Most of patients had preoperative elevated PSA. It was observed an important PSA reduction 10,1 months after open prostatectomy. Patients with preoperative elevated PSA had more important reduction but higher postoperative PSA values than patients with preoperative normal PSA.
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Influencia de la temperatura sobre el crecimiento muscular de la lubina, Dicentrarchus labrax L., durante el desarrollo larvarioAyala Florenciano, Mª Dolores 10 December 1999 (has links)
En este trabajo se ha estudiado el efecto de la temperatura de incubación y cultivo sobre el desarrollo y el crecimiento muscular de lubina, Dicentrarchus labrax, Atlántica y Mediterránea.
Durante la fase de alimentación endógena el empleo de alta temperatura incrementa preferiblemente la hipertrofia, observándose una fuerte disminución de la tasa hiperplásica en la fase prelarvaria, con independencia de la temperatura. Con el inicio de la alimentación viva comienza una etapa de rápido crecimiento en la que las altas temperaturas de cultivo (17 y 19ºC) incrementan principalmente la hiperplasia fibrilar.
Los lotes Atlántico y Mediterráneo mostraron un comportamiento semejante frente a la temperatura durante las fases de rápido crecimiento (larvario y postlarvario). Sin embargo, al final de cada estadío de desarrollo se apreciaron diferencias entre ambas poblaciones.
La aplicación de pequeños incrementos de temperatura durante la incubación aumentó el crecimiento larvario posterior, manifiestándose principalmente al final de la metamorfosis larvaria. / The effect of incubating and rearing temperatures was studied on the development and muscle growth of both Atlantic and Mediterranean populations of D. labrax.
During the endogenous feeding stage the higher temperature preferently increased muscle fibres hypertrophy. In the prelarval stage the muscle fibre hyperplasia almost ceased, and this fact was hardly modified by the temperature. Later on, during the rapid growth stage of external feeding, the hyperplastic growth of the myotome was significantly higher in the warm reared fishes (17 and 19 ºC).
Muscle growth dynamics were very similar in the Atlantic and Mediteranean stocks during most of the larval and early stages of the postlarval phase (rapid muscle growth periods). However, at the end of each developmental stage both stocks showed significant differences.
The application of small increases of temperature during the short incubating period of D. Labrax resulted in a gradual higher growth rate at the end of the larval development.
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Padrão alimentar, perfil antropométrico e lipídico em uma amostra de indivíduos com e sem câncer de próstata ou hiperplasia prostática benignaSantos, Jacqueline Schaurich dos January 2007 (has links)
Patologias prostáticas como a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e o Câncer de próstata (CaP) apresentam alta incidência, morbidade e mortalidade em indivíduos a partir de 40-50 anos. Fatores ambientais e nutricionais são possíveis fatores envolvidos no desenvolvimento destas doenças. Este trabalho tem por objetivo avaliar o padrão alimentar, perfil antropométrico e perfil lipídico em homens com e sem HPB e CaP e verificar se existe associação entre as variáveis consideradas e a presença de HPB ou CaP na amostra estudada. Foram entrevistados pacientes provenientes do ambulatório de Urologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (pelo médico da equipe) e preenchida ficha para coleta de dados pessoais e demográficos, história médica e familiar, idade, estágio e grau do tumor, volume da próstata e valor do PSA na época do diagnóstico. Após, os pacientes foram encaminhados à nutricionista para avaliação nutricional (peso, altura, dobras cutâneas, relação cintura/quadril e Recordatório de 24h). O consumo alimentar foi avaliado pelo Recordatório de 24h e analisado pelo programa de apoio à nutrição da Escola Paulista de Medicina – EPM (DIS-EPM, versão 1.5, 2002, UNIFESP). Os pacientes foram orientados a procurar o laboratório de análises clínicas do mesmo hospital para coletar uma amostra sangüínea para dosagem sérica de testosterona total, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos. O IMC e a circunferência da cintura não apresentaram diferença estatística entre os grupos avaliados. O grupo HPB apresentou consumo menor (p<0,05) de calorias e carboidrato (1875 ± 635 Kcal/dia e 253 ± 105 g/dia) quando comparado ao grupo CaP (2017 ± 476 e 283 ± 75) e ao grupo controle(2179 ± 565 e 302 ± 91). O consumo de fibra alimentar (g/dia) foi significativamente menor (p=0,01) nos grupos HPB (27 ± 12) e CaP (28 ± 10) em relação ao grupo controle (34 ± 15). O consumo aumentado de fibras parece estar relacionado a menor incidência de HPB e CaP. O consumo de calorias e demais nutrientes, o perfil antropométrico e o perfil lipídico não demonstraram relação com estas doenças. / Prostatic pathologies such as Benign Prostatic Hyperplasia (BPH) and Prostate Cancer (PCa) present high incidence, morbidity and mortality among individuals at the age of 40-50 years. Environmental and nutritional factors seem to be involved in the development of these diseases. The objective of the present study is to assess the alimentary pattern, anthropometric and lipid profiles in men with and without BPH and PCa and to verify whether there exists an association among the considered variables and the presence of BPH or PCa in the studied individuals. Urology outpatients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre were interviewed by a physician who collected personal and demographic data, medical and familiar history, age, stage and degree of tumor, prostate volume and PSA value at diagnosis. Patients were directed to a nutritionist for nutritional evaluation (weight, height, skin folds, waist/hip ratio and 24-hours recall). Alimentary intake was assessed by 24-hours recall and analyzed by the nutrition support program of Escola Paulista de Medicina – EPM (DIS-EPM, version 1.5, 2002, UNIFESP). Patients were asked to return to the clinical analysis laboratory at the same hospital the following week, in order to collect another blood sample to dose serum total testosterone, total cholesterol, HDL cholesterol and triglycerides. Body Mass Index and waist circumference did not show statistical difference among the assessed groups. The BPH group presented with lower intake (p<0.05) of calories and carbohydrate (1875 ± 635 Kcal/day and 253 ± 105 g/day) when compared tothe PCa group (2017 ± 476 and 283 ± 75) and the control group (2179 ± 565 and 302 ± 91). Fiber intake (g/day) was significantly lower (p=0.01) on BPH (27 ± 12) and PCa groups (28 ± 10) when compared to control group (34 ± 15). Higher intake of fibers seems to be related to lower BPH and PCa incidence. Calories and other nutrients intake, anthropometric profile and lipid profile did not show relation to these diseases.
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