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Discriminación entre hiperplasia prostática benigna y cáncer de próstata mediante el uso de PSA index en consulta externa de urología / Discrimination between benign prostatic hyperplasia and prostate cancer by means of PSA index in urology outpatient consult

Pinedo Pichilingue, Aranza, San Martín-San Martín, Gustavo, Carreazo, Nilton Yhuri 01 1900 (has links)
El texto completo de este trabajo no está disponible en el Repositorio Académico UPC por restricciones de la casa editorial donde ha sido publicado. / Objetivo El antígeno prostático específico es utilizado en el diagnóstico de patologías prostáticas. No existe un estudio en Perú que proponga un punto de corte de PSA index para discriminar entre cáncer de próstata e hiperplasia prostática benigna para la indicación de biopsia prostática. Actualmente, se emplean diferentes puntos de corte basados en estudios internacionales. Material y métodos Se realizó un estudio de validación diagnóstica de PSA index para discriminar entre ambas entidades en pacientes con un PSA total entre 4,0 ng/ml y 9,9 ng/ml. Fueron incluidos 356 pacientes con diagnóstico de hiperplasia prostática benigna o cáncer de próstata mediante biopsia prostática. Se evaluó la sensibilidad, especificidad, los valores predictivos y los cocientes de probabilidad de los valores de PSA index de 15 hasta 25%. Se graficó la curva ROC. Resultados Un PSA index de 17% posee mejores valores de sensibilidad (87,8%), especificidad (62,2%) y valores predictivos (valor predictivo positivo de 62,4% y valor predictivo negativo de 87,4%) respecto a otros para disminuir el número de biopsias negativas. El cociente de probabilidad positivo fue 2,3 y el cociente de probabilidad negativo fue 0,1. El área bajo la curva fue 0,75 [IC 95%, 0,71 a 0,79]. Conclusión Se sugiere un PSA index de 17% como punto de corte para discriminar entre hiperplasia prostática benigna y cáncer de próstata en pacientes que acuden a consulta ambulatoria con un PSA total entre 4,0 ng/ml y 9,9 ng/ml. Se recomienda este valor si se desea reducir el número de biopsias prostáticas negativas. / Revisión por pares
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Avaliação da eficácia de diferentes testes confirmatórios na triagem neonatal da hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase / Improving the effectiveness of serum confirmatory tests in newborn screening for congenital adrenal hyperplasia due to 21- hydroxilase deficiency

Carvalho, Daniel Fiordelisio de 09 May 2017 (has links)
A hiperplasia adrenal congênita (HAC), mais comumente causada por deficiência da 21-hidroxilase (21OH), apresenta um espectro de manifestações clínicas, que varia desde virilização da genitália externa de fetos femininos com perda de sal neonatal até manifestações hiperandrogênicas que se iniciam tardiamente. A forma clássica, de maior gravidade, é subdividida em perdedora de sal (PS) e virilizante simples (VS). A doença é elegível para inclusão em programas de triagem neonatal, e o principal problema enfrentado é a taxa elevada de resultados falso-positivos (FP), de até 1%. Cerca de 50-70% destes são atribuídos ao estresse neonatal por doença, à prematuridade e ao baixo peso ao nascimento (PN). Em 7-17% dos FP, a dosagem da 17OHP no teste confirmatório pelo método de radioimunoensaio (RIE) no soro, um dos mais utilizados em nosso país, permanece alterada. A adição da dosagem de outros esteroides como o 21-deoxicorisol (21-DF) e, sobretudo, a utilização de metodologia mais específica, como a cromatografia líquida com detecção por espectrometria de massas (CL-MS/MS), pode aumentar o valor preditivo positivo (VPP). O estudo molecular do gene CYP21A2 também pode ser útil na confirmação diagnóstica, porém com maior custo e complexidade. No final de 2013, a triagem da HAC-21OH foi incluída no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). A eficácia de dosagens hormonais no soro por diferentes metodologias como teste confirmatório não tem sido estudada na literatura. Objetivos: determinar o esteroide adrenal cuja dosagem oferece maior especificidade como teste confirmatório na triagem neonatal da HAC. Determinar os valores de referência da 17OHP e do 21-DF na população brasileira por CL-MS/MS. Casuística: 708.437 recém-nascidos (RN) submetidos à triagem no laboratório da APAE-São Paulo de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. Métodos: os RNs que apresentaram 17OHP neonatal acima do valor de referência para o P99,5 para o PN foram convocados para dosagem dos esteroides no soro (RIE e CL-MS/MS). Os RNs com resultados 17OHP >= 10 ng/ml (CL-MS/MS) no soro foram convocados para estudo molecular do CYP21A2. Resultados: O VPP do teste de triagem no papel de filtro (P99,5) foi 3% e a taxa de FP de 0,037%; 65/252 (25%) resultados permaneceram alterados na dosagem 17OHP/RIE (VPP 30%) e 32/289 (11%) continuaram alterados após o teste confirmatório 17OHP/CL-MS/MS (VPP 49%); 58 casos de HAC clássica foram diagnosticados (47PS; 11VS), 57 pela triagem e 1 falso-negativo (forma VS), resultando em incidência de 1:12.200. Outros 32 casos assintomáticos e com 17OHP/CL-MS/MS elevada (indeterminados) foram acompanhados até normalização ou confirmação diagnóstica da forma não clássica da HAC pelo genótipo do CYP21A2. A relação (17OHP+delta4)/cortisol foi a que apresentou maior área sob a curva ROC, e o ponto de corte >= 9,7 detectou todos os portadores de forma clássica (S=100%). Valores entre 9,7 e 24,8 compreenderam pacientes com a forma VS, forma não clássica (NC) e não afetados e o ponto de corte >= 24,9 apresentou VPP de 100% (E=100%) para as formas clássicas da HAC. Em 10 casos com resultados indeterminados da 17OHP, o estudo molecular permitiu a alta do seguimento neonatal (4 portadores da forma NC; 4 sem mutações identificadas e 2 heterozigotos). Conclusão: A dosagem no soro da 17OHP por CL-MS/MS foi superior à dosagem por RIE. A aplicação dos pontos de corte obtidos pela curva ROC dos diferentes testes confirmatórios no soro permitiria a resolução de 30/32 indeterminados, sendo que a relação (17OHP+delta4)/cortisol foi especialmente útil nestes casos. O estudo molecular foi importante, sobretudo, para elucidação dos casos indeterminados / Congenital adrenal hyperplasia (CAH) is most commonly caused by 21- hydroxylase deficiency and clinical presentation depends on the degree of enzyme activity impairment, varying from virilization of external genitalia in females and neonatal salt loss and hyperandrogenic signs in both genders. The classical form is subdivided in salt-wasting (SW) and simple virilizing (SV). The disease is suitable for neonatal screening programs. The high false-positive (FP) result rate, up to 1%, is the main issue, in most cases attributed to either prematurity or neonatal stress caused by coexistence of stress conditions. In serum confirmatory tests, 17-hydroxy-progesterone (17OHP) levels by radioimmunoassay (RIA), one of the main methodologies performed in our country, remains elevated in 7-17% of cases. The addition of other steroids, such as 21-deoxycortisol (21-DF), and the use of a more specific methodology, liquid chromatography followed by tandem mass spectrometry (LC-MS/MS), increase de positive predictive value (PPV) of confirmatory tests. The CYP21A2 genotyping is also useful in diagnosing CAH, although its higher cost and complexity are potential limitations. Objectives: to determine the adrenal steroid with higher specificity to confirm CAH diagnosis in the newborn screening. To determine the reference values of serum 17OHP and 21-DF by LC-MS/MS in the Brazilian population in neonatal period. Patients: 708,437 newborns (NBs) screened in Laboratório da APAE SÃO PAULO between January 2014 and December 2015. Methods: NBs with neonatal 17OHP (N17OHP) on filter paper above the 99.5th percentile were recalled to serum sample collection and steroids dosage by RIA and LC-MS/MS; Molecular CYP21A2 analysis was offered to those with 17OHP >= 10 ng/ml (LC-MS/MS). Results: FP rate on filter paper was 0.037% and these NBs were recalled for serum tests: 65/252 (25%) results of 17OHP by RIA and 32/289 (11%) of 17OHP by LC-MS/MS remained altered. PPV of RIA and LC-MS/MS were 30% and 49%, respectively. Fifty-eight CAH classical cases were diagnosed (47SW;11SV) and other 32 asymptomatic NBs presented increased serum 17OHP by LC-MS/MS and were followed until diagnostic elucidation. In the ROC curves analyses between false and true-positives, 17OHP/LC-MS/MS had the highest accuracy as a single steroid measurement, for which the 48.3 ng/ml cutoff had 100% sensitivity for classical forms. Serum 21DF was not superior than 17OHP/LC-MS/MS. The product of (17OHP+delta4)/cortisol ratio presented the highest accuracy: the cutoff of 24.9 had a PPV of 100% to detect saltwasting form, while values between 9.7-24.8 comprised FP, NC and SV patients and molecular tests could be useful for differential diagnosis in this latter group. Conclusions: Serum 17OHP by LC-MS/MS was superior than 17OHP by RIA. The efficacy of confirmatory tests was improved using 17OHP by LC-MS/MS and, for the asymptomatic NBs with undetermined results, the (17OHP+delta4)/cortisol ratio presented the highest diagnostic efficacy. The CYP21A2 genotyping was particularly useful in asymptomatic NBs with persistently increased serum 17OHP
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Análise histológica e histomorfométrica de carótidas após o implante de stent de cromocobalto sem e com revestimento de polímero : modelo experimental porcino

Grudtner, Marco Aurelio January 2009 (has links)
Introdução: Apesar dos avanços significativos no tratamento endovascular das doenças arteriais coronarianas e periféricas, a reestenose intra-stent continua sendo o principal limitante a médio prazo desses procedimentos. O mecanismo da reestenose intra-stent é principalmente a hiperplasia intimal, já que o stent impede a retração elástica aguda e resiste ao remodelamento geométrico negativo tardio. A hiperplasia intimal ocorre basicamente em resposta à formação de trombo local, à inflamação e às dissecções intimais e mediais secundárias à injúria causada pelo stent, sendo o grau de resposta intimal a base dos efeitos a longo prazo. O uso de stents com hastes menores e revestidos com drogas ou polímeros tem sido considerado uma nova alternativa para a prevenção da reestenose intra-stent. Objetivo: Analisar a resposta arterial ao implante de stent de cromo-cobalto sem e com revestimento de polímero Camouflage® em artérias carótidas de suínos, utilizando os seguintes parâmetros histológicos: grau de endotelização, conteúdo de células musculares lisas, grau de angiogênese, conteúdo de fibrina, grau de inflamação e injúria; além da análise histomorfométrica. Método: Stents balões-expansíveis de cromo-cobalto ( 8 stents CC Flex e 5 stents CC Flex Proactive) de 4 x 16 mm foram implantados em artérias carótidas comuns de oito suínos jovens, sendo um stent liberado em cada artéria. Após 30 dias, as artérias contendo os stents foram removidas, fixadas e coradas pelos métodos de hematoxilina/eosina e Verhoeff/Van Giesson. O segmento arterial contendo o stent foi dividido em 3 blocos distintos: proximal, médio e distal. Os cortes histológicos foram obtidos utilizando-se micrótomo de impacto (Polycut S, Leica, Alemanha) equipado com navalha de tungstênio de 16 cm, tipo D (Leica, Alemanha), com 5 ^m de espessura. A navalha de tungstênio mantém as hastes dos stents intactas nas secções transversas, minimizando os artefatos potenciais causados pela retirada dos stents. A avaliação foi realizada através de critérios histológicos e histomorfométricos. Resultados: Todos os stents foram implantados com sucesso e sem dificuldades técnicas. A análise histológica em 30 dias evidenciou alto grau de endotelização em todos os segmentos avaliados e leve à moderada infiltração de células musculares na íntima. Observou-se baixo grau de angiogênese em cerca de 50% dos segmentos avaliados e ausência completa de deposição de fibrina em pelo menos 80%, com distribuição semelhante entre os grupos. A resposta inflamatória e o grau de injúria causadas pelas hastes dos stents também foram discretas e similares entre os grupos e não houve correlação entre resposta inflamatória e injúria e desses parâmetros com a área de neoíntima. O grau de obstrução neo-intimal identificada neste período foi pequeno (15,1% +/- 8,38 CC Flex x 15,5%+/- 5,39 CC Flex ProActive) e estatisticamente não significativo entre os grupos (p=0,785). Conclusão: Os achados deste estudo experimental sugerem que o uso de stents de cromo-cobalto revestidos com polímero Camouflage® em artérias carótidas de suínos parece estar associado, pelo menos no curto prazo, a uma resposta histológica semelhante àquela encontrada após o implante de stents de cromo-cobalto não revestidos. Neste período não se observou uma menor hiperplasia intimal em virtude do revestimento de polímero. / Introduction: Despite all the advances in the endovascular treatment of coronary and peripheral artery diseases, in-stent restenosis is still the main limiting factor of these procedures in the medium and long-term. The mechanism of in-stent restenosis is mainly the intimal hyperplasia, as the stent prevents acute elastic recoil and later negative geometric arterial remodeling. Intimal hyperplasia occurs basically in response to the formation of local thrombus, inflammation and intimal and medial dissections secondary to the injury caused by the stent, with the degree of intimal response being the cause of long-term effects. Coating drug-eluting stents with polymers and drugs with thinner struts have been considered a new alternative for in-stent restenosis prevention. Objective: Analyse the arterial response to the cobalt-chromium stent implant with and without polymer coating Camouflage® in carotid arteries of pigs, using the following histological parameters: degree of endothelialization, smooth muscle cells (SMC) content, degree of angiogenesis, intimal fibrin content, degree of inflammation and injury; plus histomorphometric analysis. Method: Cobaltchromium balloon-expandable stents (8 CC Flex stents and 5 CC Flex Proactive), 4 x 16 mm, were deployed in common carotid arteries of 8 young pigs, with one stent being deployed in each artery. After 30 days, the arteries containing the stents were removed and underwent fixation and staining using the hematoxilin/eosin and Verhoeff /Van Giesson methods. The arterial segment containing the stent was divided into 3 distinct portions: proximal, middle and distal. The histological sections were obtained using impact microtome (Polycut S, Leica, Germany), equipped with a 16 cm, type D, 5 ^m thick tungsten knife (Leica, Germany). The tungsten knife maintains the stent shaft intact in cross sections, minimizing the potential artifacts caused by stent removal. The evaluation was carried out using histological and histomorfometric criteria. Results: All the stents were deployed with success and with no technical difficulties. The histological analysis performed after 30 days showed a high level of endothelialization in all the evaluated portions and mild to moderate infiltration of the SMC in the intima layer. A low level of angiogenesis of about 50% of the evaluated portions was observed and a complete absence of fibrin deposition in at least 80% of the portions, with similar distribution among the groups. The inflammatory response and the level of injury caused by the struts of the stents were also minimum and this was similar among the groups. There was no correlation between inflammatory response and injury and between the two latter parameters and the neo-intima area. The level of neo-intimal obstruction identified in this period was small (15,1% +/- 8,38 CC Flex x 15,5%+/- 5,39 CC Flex ProActive ) and no statistical significance between the groups (p=0,785). Conclusion: The findings of this experimental study suggest the use of balloonexpandable cobalt-chromium stents coated with polymer Camouflage® in carotid arteries of pigs seems to be associated, at least in the short-term, with a similar histological response to that found in the implantation of non-coated cobalt-chromium stents. In this period, a lower intimal hyperplasia was not observed with polymer coating stents.
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Triagem neonatal pública para hiperplasia adrenal congênita no Rio Grande do Sul : da implantação à caracterização clínico-laboratorial

Kopacek, Cristiane January 2016 (has links)
A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é um grupo de doenças hereditárias causadas por uma deficiência em uma das enzimas necessárias para a síntese de cortisol no cortex adrenal. Mais de 95% de todos os casos de HAC são devidos a 21-Hidroxilase (21-OHD). Existem 3 formas principais, duas com manifestações clínicas no período neonatal, a forma mais grave perdedora de sal (HAC-PS) e a forma virilizante simples (HAC-VS). Além da perda salina, o excesso de andrógenos leva à virilização de recém nascidas femininas. As formas neonatais são chamadas de clássicas, atividade enzimática da 21-OH bastante reduzida, de < 2% na HAC-PS e de 2-10% na HAC-VS. A forma parcial de início tardio é chamada de HAC não clássica (HAC-NC) e a principal manifestação na infância é a adrenarca precoce. Nesta forma a atividade da 21-OH é de 20-60%. Os programas de triagem para HAC visam, principalmente, ao diagnóstico precoce da forma clássica perdedora de sal, mais grave e potencialmente letal. No Brasil, a triagem pública é realizada no Estado de Goiás desde 1997 e em Santa Catarina desde 2001. No Rio Grande do Sul (RS) foi implantada em maio de 2014 na fase IV do Programa Nacional de Triagem Neonatal. A inclusão da HAC trouxe consigo muitos desafios e a exigência de um fluxo de triagem e diagnóstico bem estruturados. O diagnóstico precoce é crucial para prevenir o óbito de lactentes por insuficiência adrenal. Dosa-se, em papelfiltro, a 17OH progesterona (17-OHP). Elevações podem ocorrer em recém-nascidos sem HAC (falso-positivos), devido a situações de estresse perinatal e por prematuridade. Após avaliação dos dados do primeiro ano de triagem para HAC neste estudo, a mediana da idade da coleta nos casos diagnosticados foi de 8 dias (4.25-15.75). Dos 8 casos diagnosticados de maio de 2014 a abril de 2015, 6 casos com forma perdedora de sal (incluindo 1 caso de óbito por coleta tardia do TP aos 38 dias de vida). A incidência encontrada em nosso meio no primeiro ano foi de 1:13.551 casos. Com a estratégia do uso de pontos de corte estratificados pelo peso de nascimento18, o índice total de resultados positivos em nosso meio foi de 0,5% da amostra avaliada (“n” total de 514 bebês), sendo mais frequente em recém nascidos com menos de 2000g de peso ao nascer. Além da confirmação clínica e laboratorial, o genótipo é importante, além de confirmar, para estabelecer gravidade da doença e também para ratificar o diagnostico dos falsos positivos na ausência de uma mutação do gene CYP21A2. Um dos casos confirmados de HAC-PS foi associado a múltiplas malformações e craniossinostose severa, suscitando a hipótese de um a associação com defeito de FGFR2. A correlação genótipo- fenótipo na avaliação dos casos em dois anos da triagem alcançou um alto nível de concordância de 87%. Diagnosticada, portanto, de forma assertiva a HAC forma clássica, instituise a terapia glicocorticóide para as formas virilizante simples e acrescenta-se mineralocorticóide para as formas perdedoras de sal. A triagem neonatal é um importante programa de saúde populacional e visa ao diagnóstico precoce de uma patologia com potencial risco à vida pela perda de sal, além de permitir adequada atribuição de sexo nas meninas com virilização genital e à saúde da criança. Estabelecer os fluxos adequados de triagem e manejo, além de ampliar o conhecimento sobre a HAC, com o reconhecimento dos desfechos e tratamentos adequados é essencial para minimizar as possíveis complicações nesta população de maior vulnerabilidade. / Congenital adrenal hyperplasia (CAH) is a group of inherited diseases caused by a deficiency in one of the enzymes required for the cortisol synthesis by the adrenal cortex. More than 95% of all CAH cases are due to 21-hydroxylase (21-OHD). There are 3 forms, two with neonatal clinical manifestation: salt-wasting CAH (SW-CAH\) and the simple virilizing form (HAC-VS). In addition to salt loss, androgens excess lead to the virilization of female newborn. Neonatal forms are defined as classical CAH. The 21-OHD enzymatic activity in SWCAH is less than <2% and in the SV-CAH 2-10%. A late-onset form, with partial enzymatic defect (20-60%) is called non-classical HAC (NC-CAH) and the main manifestation in childhood is early adrenarche. In Brazil, public health screening has been conducted in the State of Goiás since 1997 and in te Sate of Santa Catarina since 2001. In Rio Grande do Sul (RS) it was implemented in May 2014, in phase IV of the National Neonatal Screening Program. The inclusion of CAH in the local screening program brought many challenges and the need of a well structured screening and diagnosis flowchart. Early diagnosis is crucial to prevent infant death due to adrenal insufficiency. Around de world, the screening programs for CAH main purpose is the early diagnosis of the more severe classical forms, especially SW-CAH. The cortisol precursor 17OH progesterone (17-OHP) is the main disease marker and is measured on filter paper. Elevations may occur in infants without CAH (false positive) due to perinatal stress and prematurity. Of newborns screened in the first year, median age of collection in diagnosed cases was 8 days (4.25-15.75) and 8 patients were diagnosed with CAH (four males, four females). The incidence of CAH in the state was 1:13,551. Six cases were identified as classic salt-was-ting CAH and two were cases of virilizing CAH. The overall rate of positive results was 0.5% (n = 514 infants). The number of false positive results was higher among newborns with birth weight < 2,000 g. In addition to clinical and laboratory confirmation, the genotype is important to confirme 21-OH deficiency, to establish disease severity and also in the absence of a mutation of the CYP21A2 gene to more precise exclude the diagnosis of suspected false positives. One of the confirmed cases of SW-CAH was associated with multiple malformations and severe craniosynostosis, raising the hypothesis of an association with FGFR2 mutation. A high genotype- phenotype correlation of 87% was found in the cases after two years of screening. Once the classic CAH is diagnosed, glucocorticoid therapy is instituted and mineralocorticoid is added for SW-CAH. CAH neonatal screening is an important population health program and aims to the early diagnosis of a pathology with a potential risk due to salt loss crisis. The early detection of cases also allows to adequate sex assignment in girls with genital virilization. Establishing adequate screening flows, proper diagnosis and management, in addition to increase knowledge about the disease, with the appropriate recognition of outcomes and treatments is essential to minimize complications in this population of greater vulnerability.
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Comparación del efecto terapéutico entre el extracto etanólico del fruto de Physalis peruviana, Finasteride y Terazosine en la hiperplasia prostática benigna inducida en ratas

Yupari Jimeno, Alex Alejandro January 2018 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Realiza una comparación con la fitoterapia de extracto de Physalis peruviana en los efectos terapéuticos, teniendo de base su eficacia en estudios registrados, sin menoscabar que el tratamiento no farmacológico es útil para todo tipo de enfermedades así como de pacientes. Se establecen cinco grupos. Grupo Blanco(B), recibió solución salina; grupo control(C), se indujo hiperplasia benigna de próstata día 1 y 7 con 0,1ml de enantato de testosterona; y grupos extracto de Aguaymanto(A),fármacos Finasteride(F) y Terazocina(T), se indujo enfermedad y se administró 150mg/kg de Aguaymanto ,10mg/kg de Finasteride y 60mg/kg de Terazocina respectivamente por 85 días. Se evaluó la relación peso próstata/peso corporal (P/C), pruebas bioquímicas de PSA y proteína reactiva C y altura de epitelio de la glándula prostática. / Tesis
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"Avaliação da hiperplasia do processo coronóide por meio da tomografia computadorizada helicoidal" / Evaluation of the Coronoid Process Hyperplasia by means of Helicoidal Computerized Tomography

Vanda Beatriz Teixeira Coelho Domingos 02 March 2006 (has links)
A hiperplasia do processo coronóide é uma afecção que causa uma limitada mobilidade mandibular e conseqüente limitação de abertura da boca. Não apresenta sintomatologia dolorosa, e tem progressão lenta, levando o paciente a procurar por tratamento somente se a limitação de abertura for severa a ponto de prejudicar as funções mastigatórias normais. Muitos casos levam clínicos a tratarem o paciente como portador de disfunção da articulação têmporo mandibular (DTM). Este trabalho se propõe a avaliar a tomografia computadorizada (TC) como método para auxiliar na elaboração do diagnóstico e no planejamento cirúrgico desta anomalia, estudando a presença da hiperplasia do processo coronóide pela observação de imagens obtidas por meio da Tomografia Computadorizada Helicoidal, considerando as imagens volumétricas multiplanar e 3D, e as suas associações. Foram utilizadas imagens de arquivo dos exames de tomografia computadorizada helicoidal de 152 pacientes que apresentavam sinais e sintomas de Disfunção Têmporo Mandibular (DTM) encaminhados para a Unidade de Diagnóstico Dento-Maxilo-Facial da Clínica Félix Boada, na cidade de Caracas - Venezuela, para exame tomográfico da ATM. Dos 152 pacientes, foram selecionados 20 casos, que eram de portadores de sinais e/ou sintomas de Disfunção Têmporo Mandibular, mas que, ao exame realizado, constatou-se a presença da hiperplasia do processo coronóide. Os dados dos 20 pacientes foram comparados, de maneira a identificar as possíveis diferenças entre as opiniões de 5 cirurgiões dentistas radiologistas e de 5 cirurgiões dentistas buco-maxilo-faciais. Utilizou-se a técnica da Análise de Médias (Analysis of Means - ANOM), que calcula uma média geral entre os 5 observadores de cada especialidade, e um intervalo que indica quais observadores tiveram opiniões semelhantes e quais tiveram opiniões diversas. Depois foi feita a comparação entre os dois grupos, utilizando o teste das proporções. Em conclusão, os observadores acharam as imagens MPR mais esclarecedoras que as reconstruções volumétricas 3D, na maioria dos casos de hiperplasia do processo coronóide, quando esses recursos foram avaliados separadamente. Contudo, acharam imprescindível a utilização de ambas as imagens, em associação ou não, indicando-as para o estudo da hiperplasia do processo coronóide. A hipomobilidade foi observada na articulação temporomandibular, no lado acometido pela hiperplasia do processo coronóide, em 55,2% dos casos / The Coronoid Process Hyperplasia is an affection that causes a limited mandibular mobility and a consequent limitation in mouth opening. It doesn’t present any painful symptomatology and has a slow progression, leading the patient to look for treatment only when the opening limitation is severe to the point of impairing regular masticatory functions. Many cases lead clinicians to treat the patient as he had a temporomandibular dysfunction. This work proposed an evaluation of the CT as an auxiliary method in the elaboration of the diagnosis and in the surgical planning of that anomaly by studying the presence of the Coronoid Process Hyperplasia through the observation of images obtained by means of the Helicoidal Computerized Tomography, considering the volumetric multiplane and 3D images and their associations. Filed images of Helicoidal Computerized Tomography were used, belonging to the examination of 152 patients who presented symptoms of temporomandibular dysfunction and were all directed to the Dento-Maxillo-Facial Diagnosis Unit of the Clinica Felix Boada in the city of Caracas – Venezuela for TMA tomographic examination. Of the 152 patients 20 were selected who showed signs or symptoms of TMA dysfunction and Coronoid Process Hyperplasia was detected. Data of the 20 patients were compared in order to identify possible differences among the opinions of 5 radiologist specialists and 5 buco-maxillo -facial specialists. The Analysis of Means – ANOM was used to calculate a general average among the 5 specialists in each specialty and a gap that opinions and which ones had different opinions. Afterwards the comparison between the 2 groups was made using the Proportion Test. The observers concluded that the MPR images were more clarifying than the 3D images in most of the cases of coronoid process hyperplasia, especially when those resources were evaluated separately. Although they found vital the utilization of both images in association or not and indicated them to the study of the Coronoid Process Hyperplasia. Hypo mobility was observed in the TMA in the affected side in 55,2% of the cases
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Identificação do vírus Epstein-Barr (EBV) e do papiloma vírus humano (HPV) através da técnica de hibridização in situ em hiperplasias gengivais medicamentosas de pacientes transplantados renais / In situ hibridization for Epstein-Barr virus (EBV) and Human Papiloma virus in drug-induced gingival overgrowth in renal transplantation patients

Nathalie Pepe Medeiros de Rezende 03 April 2007 (has links)
A fim de prevenir a rejeição do órgão transplantado pelo hospedeiro, se faz necessário o uso de drogas imunossupressoras, como a ciclosporina, que pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais como hipertensão arterial, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, e hiperplasia gengival medicamentosa (HGM), que pode ser potencializada se bloqueadores de canal de cálcio como a nifedipina forem associados a fim de controlar a pressão arterial. A patogênese da HGM ainda é incerta, entretanto fatores como a presença de cálculo e placa, concentração plasmática da droga, idade e fatores hormonais podem influenciar as características clínicas e o desenvolvimento da HGM. Recentemente, alguns vírus têm sido associados com a HGM. O HPV (Papiloma Vírus Humano) tem sido associado com casos severos de HGM, enquanto que o EBV (Vírus Epstein-Barr) é associado ao aparecimento de desordens linfoproliferativas pós transplante, que se apresentam como HGM. O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência e o grau da HGM em pacientes transplantados renais (TR), identificar o EBV e HPV na HGM destes pacientes, e correlacionar a HGM, índice de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV nos pacientes TR. Foram examinados os prontuários de 58 pacientes TR atendidos no CAPEFOUSP, e os dados com relação à medicação imunossupressora em uso e presença ou ausência de HGM foram registrados. Foram contatados 15 pacientes TR, dos quais foram colhidos dados demográficos, história médica, drogas em uso e história dental. No exame intra-oral foram observados o índice de placa, grau da HGM e presença de cálculo. A HGM foi removida e enviada a Disciplina de Patologia Bucal para análise microscópica. Os espécimes removidos foram comparados com um grupo controle composto por 20 casos de hiperplasia gengival inflamatória. Ambos os grupos foram submetidos ao exame de rotina, enfatizando a presença de coilócitos e a análise molecular, com hibridização in situ para o EBV (sondas EBER e Lytic) e HPV (sonda de amplo espectro e tipos 6/11, 16/18 e 31/33 nos casos positivos para a sonda de amplo espectro). 42% dos pacientes apresentaram HGM grau 1, 50% grau 2 e 8% grau 3. Cálculo estava presente em 50% dos pacientes. O índice de placa médio encontrado foi de 72%. Todas as amostras gengivais removidas cirurgicamente apresentaram um quadro histopatológico compatível com HGM. Os coilócitos estavam presentes em 100% dos casos do grupo de estudo e em 80% dos casos do grupo controle. O HPV esteve presente em 20% dos casos do grupo de estudo e em 10% do grupo controle. O EBV estava presente em 100% dos casos do grupo de estudo e em 90% dos casos do grupo controle, para ambas as sondas, entretanto no grupo de estudo foi observada uma expressão maior do EBV, tanto em quantidade de células marcadas, como em áreas mais profundas. Concluímos que a maioria dos pacientes TR apresentou HGM leve a moderada; EBV foi encontrado em todos os pacientes TR, caracterizando uma infecção oportunista, enquanto que o HPV foi encontrado nas mesmas proporções nos pacientes TR e no grupo controle; não foi encontrada correlação entre índice da HGM, índoce de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV. / In order to prevent graft rejection in organ transplantation, is necessary the use of immunosuppressive drugs, as cyclosporin, that has several side effects, such as high blood pressure, nephrotoxicity, hepatotoxicity and gingival overgrowth (GO), that can be increased if calcium channel blockers, such as nifedipine, are associated in order to control de blood pressure. The pathogenesis of GO is still uncertain, but some factors such as the presence of calculus and plaque, drug plasmatic concentration, age and hormonal factors can influence the clinical aspects and development of GO. Recently some virus have been associated to GO as well. HPV (Human Papilloma Virus) have been associated to severe cases of GO and EBV (Epstein-Barr Virus) have been associated to posttransplantation lymphoproliferative disorders presenting as GO. The aim of this work was to evaluate GO incidence and score in renal transplant patients (RTP), identify EBV and HPV in GO from RTP, and correlate GO, plaque score, presence of calculus, and presence of EBV and HPV in RTP. We reviewed 58 charts from RTP attending to Special Care Dentistry Center (CAPE-FOUSP). Immunosuppressant drugs and presence or absence of GO were registered. 15 RTP were asked to show up in order to be examined. We collected demographic data, medical history, drugs in use and dental history. In intra-oral exam we observed plaque score, GO score and presence of calculus. GO were removed and sent to Oral Pathology Department for microscopic analysis. GO was compared to a control group composed by 20 cases of inflammatory gingival hyperplasia and both groups were submitted to routine exam emphasizing the presence of koilocytes and to molecular analysis with in situ hybridization for EBV (EBER and Lytic probes) and for HPV (wide spectrum probe and 6/11, 16/18, 31/33 types in cases where wide spectrum were positive). 42% of the patients presented GO score 1, 50% score 2 and 8% score 3. Calculus were presented in 50% of the patients. The average of plaque score was 72%.All GO specimens removed had a histopathological exam compatible with drug induced gingival overgrowth. Koilocytes were presented in 100% of study group (SG) and in 80% of control group (CG). HPV were presented in 20% of the SG and in 10% of the CG. EBV was presented in 100% of SG and in 90% of CG, for both probes, but in SG it could be observed in deeper areas of the epithelium and in a more pronounced expression. We concluded that most RTP presented mild to moderate GO, EBV were found in all RTP, characterizing an opportunistic infection, while HPV were found in the same proportions than in the control group and there were no statistical correlation between GO, plaque score, presence of calculus and presence of EBV and HPV.
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Pesquisa de tecido prostático em pacientes 46,XX portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das supra-renais / Search of prostatic tissue in 46,XX congenital adrenal hyperplasia patients

Mariana da Costa Rose Paulino 18 June 2007 (has links)
Introdução: A presença de tecido prostático em pacientes 46,XX portadoras de hiperplasia congênita das supra-renais (HCSR) já foi relatada por alguns autores. Acredita-se que o desenvolvimento deste tecido decorre do estímulo androgênico, através da dihidrotestosterona, sobre as glândulas parauretrais de Skene destas pacientes. Estas glândulas, presentes em todas as meninas, possuem homologia histológica e enzimática com a próstata masculina. Além da presença de tecido prostático nestas pacientes, houve dois relatos de alterações neste tecido, sendo o primeiro o de uma paciente 46,XX portadora de deficiência de 21-hidroxilase, que desenvolveu uma hiperplasia benigna prostática e outra com a mesma deficiência enzimática que aos 62 anos apresentou adenocarcinoma de próstata. Objetivos: 1. Verificar a ocorrência de tecido prostático nas pacientes acima de 6 anos, portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das supra-renais, com cariótipo 46,XX, em acompanhamento no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Instituto da Criança; 2. Analisar a sensibilidade e especificidade do antígeno prostático específico (PSA) e da dihidrotestosterona das pacientes com HCSR em relação à detecção do tecido prostático através da ressonância nuclear magnética da região pélvica; 3. Correlacionar os níveis de PSA com os níveis de testosterona e dihidrotestosterona das pacientes portadoras de HCSR. Casuística: Constituiu-se de 32 pacientes 46,XX portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das suprarenais (31 com deficiência de 21-hidroxilase e uma com deficiência de 11- hidroxilase), com uma média de idade de 11,8 +/- 4,2 anos e um grupo controle que incluiu 10 meninas e 10 meninos sem hiperplasia congênita das supra-renais, com média de idade de 9,8 +/- 1,9 anos e 9,3 +/- 2,7 anos respectivamente. Os pacientes do grupo controle faziam acompanhamento no ambulatório de endocrinologia pediátrica por baixa estatura ou puberdade precoce. Métodos: O padrão-ouro utilizado para a detecção de tecido prostático foi a ressonância magnética de região pélvica, que foi realizada em todos os pacientes. Também foram dosados o antígeno prostático específico, a 17-hidroxiprogesterona, o 21-desoxicortisol, o 11- desoxicortisol, a androstenediona, a testosterona e a dihidrotestosterona. Resultados: A detecção do tecido prostático nas ressonâncias de região pélvica foi obtida em 5 pacientes com hiperplasia congênita das supra-renais. O antígeno prostático específico mostrou uma sensibilidade de 100% e especificidade de 88,9% para um ponto de corte de 0,1 ng/mL. A dihidrotestosterona revelou uma sensibilidade de 100% e especificidade de 60% para um ponto de corte de 27,7 ng/dL. Houve uma correlação positiva entre os níveis de PSA com os níveis de T e entre os níveis de PSA e DHT. Conclusões: A ocorrência de tecido prostático nas pacientes 46,XX portadoras de hiperplasia congênita das supra-renais estudadas foi de 15,6%. O PSA mostrou ser um valioso marcador de tecido prostático nas pacientes com HCSR. De acordo com os achados, a pesquisa de tecido prostático deve ser considerada em todas as pacientes portadoras da forma clássica de HCSR / Introduction: The presence of prostatic tissue in 46,XX congenital adrenal hyperplasia (CAH) patients has already been reported. The development of this tissue is due to androgenic stimulation in Skenes paraurethral glands by dihydrotestosterone. These glands have histological and enzymatic homology with the prostate. So far, two cases with alterations of prostatic tissues have been reported: one 46,XX patient with 21-hydroxylase deficiency developed benign prostatic hyperplasia and another with the same enzymatic deficiency, at age of 62 years, had adenocarcinoma of prostate. Objectives: 1.To describe the presence of prostatic tissue in 46, XX patients with the classical form of congenital adrenal hyperplasia 2. To evaluate the sensitivity and specificity of prostatic specific antigen (PSA) and dihydrotestosterone with regard to the detection of prostatic tissue in pelvic MRI. 3. To correlate prostate specific antigen levels with testosterone and dihydrotestosterone levels in girls with congenital adrenal hyperplasia. Patients and Methods: Among our CAH patients followed at our Unit, we selected 32 children and adolescents 46,XX, from 6 to 22 years of age, with the classical form of congenital adrenal hyperplasia (mean age 11.8 +/- 4.2); 31 patients had 21- hydroxylase deficiency and one 11-hydroxylase deficiency. Control group included 10 boys (mean age 9.3 +/- 2.7) and 10 girls (mean age 9.8 +/- 1.9) without CAH. Pelvic MRI (taken as the “gold standard method”) was performed in all patients to detect prostatic tissue. Prostate specific antigen, 17-hydroxyprogesterone, 21- deoxycortisol, 11-deoxycortisol, androstenedione, testosterone and dihydrotestosterone were measured in all patients. Results: Five congenital adrenal hyperplasia girls showed image of prostatic tissue on pelvic MRI. Prostate specific antigen had sensitivity and specificity of 100.0% and 88.9%, respectively, taking 0.1 ng/mL as the cutoff level. The dihydrotestosterone had a sensitivity and specificity of 100% and 60%, respectively, with a cutoff level of 27.7 ng/dL. There was a positive correlation between PSA levels and testosterone and dihydrotestosterone levels. Conclusions: The incidence of prostatic tissue in 46,XX patients with the classical form of congenital adrenal hyperplasia was 15.6%. PSA demonstrated to be a good marker of prostatic tissue in these patients. Based on this study, we have to be cautious when treating a girl with the classical form of CAH and the search for prostatic tissue must be considered in every patient
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Pesquisa de tecido prostático em pacientes 46,XX portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das supra-renais / Search of prostatic tissue in 46,XX congenital adrenal hyperplasia patients

Paulino, Mariana da Costa Rose 18 June 2007 (has links)
Introdução: A presença de tecido prostático em pacientes 46,XX portadoras de hiperplasia congênita das supra-renais (HCSR) já foi relatada por alguns autores. Acredita-se que o desenvolvimento deste tecido decorre do estímulo androgênico, através da dihidrotestosterona, sobre as glândulas parauretrais de Skene destas pacientes. Estas glândulas, presentes em todas as meninas, possuem homologia histológica e enzimática com a próstata masculina. Além da presença de tecido prostático nestas pacientes, houve dois relatos de alterações neste tecido, sendo o primeiro o de uma paciente 46,XX portadora de deficiência de 21-hidroxilase, que desenvolveu uma hiperplasia benigna prostática e outra com a mesma deficiência enzimática que aos 62 anos apresentou adenocarcinoma de próstata. Objetivos: 1. Verificar a ocorrência de tecido prostático nas pacientes acima de 6 anos, portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das supra-renais, com cariótipo 46,XX, em acompanhamento no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Instituto da Criança; 2. Analisar a sensibilidade e especificidade do antígeno prostático específico (PSA) e da dihidrotestosterona das pacientes com HCSR em relação à detecção do tecido prostático através da ressonância nuclear magnética da região pélvica; 3. Correlacionar os níveis de PSA com os níveis de testosterona e dihidrotestosterona das pacientes portadoras de HCSR. Casuística: Constituiu-se de 32 pacientes 46,XX portadoras da forma clássica de hiperplasia congênita das suprarenais (31 com deficiência de 21-hidroxilase e uma com deficiência de 11- hidroxilase), com uma média de idade de 11,8 +/- 4,2 anos e um grupo controle que incluiu 10 meninas e 10 meninos sem hiperplasia congênita das supra-renais, com média de idade de 9,8 +/- 1,9 anos e 9,3 +/- 2,7 anos respectivamente. Os pacientes do grupo controle faziam acompanhamento no ambulatório de endocrinologia pediátrica por baixa estatura ou puberdade precoce. Métodos: O padrão-ouro utilizado para a detecção de tecido prostático foi a ressonância magnética de região pélvica, que foi realizada em todos os pacientes. Também foram dosados o antígeno prostático específico, a 17-hidroxiprogesterona, o 21-desoxicortisol, o 11- desoxicortisol, a androstenediona, a testosterona e a dihidrotestosterona. Resultados: A detecção do tecido prostático nas ressonâncias de região pélvica foi obtida em 5 pacientes com hiperplasia congênita das supra-renais. O antígeno prostático específico mostrou uma sensibilidade de 100% e especificidade de 88,9% para um ponto de corte de 0,1 ng/mL. A dihidrotestosterona revelou uma sensibilidade de 100% e especificidade de 60% para um ponto de corte de 27,7 ng/dL. Houve uma correlação positiva entre os níveis de PSA com os níveis de T e entre os níveis de PSA e DHT. Conclusões: A ocorrência de tecido prostático nas pacientes 46,XX portadoras de hiperplasia congênita das supra-renais estudadas foi de 15,6%. O PSA mostrou ser um valioso marcador de tecido prostático nas pacientes com HCSR. De acordo com os achados, a pesquisa de tecido prostático deve ser considerada em todas as pacientes portadoras da forma clássica de HCSR / Introduction: The presence of prostatic tissue in 46,XX congenital adrenal hyperplasia (CAH) patients has already been reported. The development of this tissue is due to androgenic stimulation in Skenes paraurethral glands by dihydrotestosterone. These glands have histological and enzymatic homology with the prostate. So far, two cases with alterations of prostatic tissues have been reported: one 46,XX patient with 21-hydroxylase deficiency developed benign prostatic hyperplasia and another with the same enzymatic deficiency, at age of 62 years, had adenocarcinoma of prostate. Objectives: 1.To describe the presence of prostatic tissue in 46, XX patients with the classical form of congenital adrenal hyperplasia 2. To evaluate the sensitivity and specificity of prostatic specific antigen (PSA) and dihydrotestosterone with regard to the detection of prostatic tissue in pelvic MRI. 3. To correlate prostate specific antigen levels with testosterone and dihydrotestosterone levels in girls with congenital adrenal hyperplasia. Patients and Methods: Among our CAH patients followed at our Unit, we selected 32 children and adolescents 46,XX, from 6 to 22 years of age, with the classical form of congenital adrenal hyperplasia (mean age 11.8 +/- 4.2); 31 patients had 21- hydroxylase deficiency and one 11-hydroxylase deficiency. Control group included 10 boys (mean age 9.3 +/- 2.7) and 10 girls (mean age 9.8 +/- 1.9) without CAH. Pelvic MRI (taken as the “gold standard method") was performed in all patients to detect prostatic tissue. Prostate specific antigen, 17-hydroxyprogesterone, 21- deoxycortisol, 11-deoxycortisol, androstenedione, testosterone and dihydrotestosterone were measured in all patients. Results: Five congenital adrenal hyperplasia girls showed image of prostatic tissue on pelvic MRI. Prostate specific antigen had sensitivity and specificity of 100.0% and 88.9%, respectively, taking 0.1 ng/mL as the cutoff level. The dihydrotestosterone had a sensitivity and specificity of 100% and 60%, respectively, with a cutoff level of 27.7 ng/dL. There was a positive correlation between PSA levels and testosterone and dihydrotestosterone levels. Conclusions: The incidence of prostatic tissue in 46,XX patients with the classical form of congenital adrenal hyperplasia was 15.6%. PSA demonstrated to be a good marker of prostatic tissue in these patients. Based on this study, we have to be cautious when treating a girl with the classical form of CAH and the search for prostatic tissue must be considered in every patient
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Efeitos da poluição atmosférica na superfície ocular / Effects of air pollution on the ocular surface

Novaes, Priscila 16 December 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de diferentes níveis de exposição ambiental sobre a superfície ocular, por meio da análise histológica da superfície ocular e da avaliação de parâmetros clínicos. Métodos: Etapa 1: Foram selecionados 29 voluntários, em duas localidades diferentes: São Paulo (n=13) e Divinolândia (n=16). Foram avaliadas medidas individuais de exposição ao dióxido de Nitrogênio (NO2) atmosférico e a citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Avaliou-se a exposição individual ao NO2 por 7 dias consecutivos, usando um sistema de medida passivo. Foram coletados espécimes de citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Foram realizados comparações entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 entre os dois grupos e individualmente. Etapa 2: Foram avaliados 55 voluntários, residentes em São Paulo. Foram medidos os níveis de exposição individual ao NO2, e foi realizada uma avaliação subjetiva de sintomas oculares (OSDI e freqüência de sintomas de desconforto ocular); teste de Schirmer I, biomicroscopia, coloração com fluoresceína e rosa bengala, e medida do TRFL, que foram comparados posteriormente por meio de análise estatística. Resultados: Etapa 1: Os níveis de exposição individual ao NO2 em São Paulo(média=32,47 ± 9,83 g/m3) foram 68% mais altos do que em Divinolândia (média =19,33± 5,24 g/m3); (p = 0,005), e houve uma correlação entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 (=0,566, p=0,001), tendo sido observado um padrão dose-resposta relativo à exposição. Etapa 2: Houve associação entre os níveis de NO2 e os escores do OSDI (p<0,05), a freqüência de irritação ocular (p<0,05), e os valores do TRFL (p<0,05, = -0,316). Conclusões: Houve uma associação significativa entre exposição à poluição atmosférica e a hiperplasia de células caliciformes conjuntivais, sintomas de desconforto ocular e maior instabilidade do filme lacrimal. Observou-se uma repercussão tanto clínica quanto histológica da exposição a níveis mais elevados de NO2, o que sugere que essas medidas podem ser usadas como biomarcadores dos efeitos adversos da poluição atmosférica sobre a superfície ocular / The purpose of this study was to assess the effects of different levels of ambient air pollution on the ocular surface, combining determinations of individual exposure with clinical and histological parameters. Methods: Stage 1: A total of 29 volunteers from two locations - São Paulo (n=13) and Divinolândia (n=16) were selected. We assessed mean individual levels of NO2 exposure for 7 days, using a passive sampler. Impression cytology samples were obtained from inferior tarsal conjunctiva. Goblet cell counts and NO2 exposure level were compared between the two groups, and between individual values. Stage 2: A total of 55 volunteers, who lived in São Paulo, were selected. The mean individual levels of nitrogen dioxide (NO2) exposure were assessed, as in Stage 1. All subjects answered the Ocular Symptom Disease Index (OSDI) and a symptoms inventory. Subsequently, subjects underwent Schirmer I test, biomicroscopy, vital staining and tear break-up time (TBUT) assessment. OSDI scores, symptoms frequency and clinical data were compared to individual NO2 exposure values by statistical analysis. Results: Stage 1: The NO2 exposure levels were 68% higher for individuals living in São Paulo (mean = 32.47, SD = ± 9.83) than for those living in Divinolândia (mean 19.33, SD ± 5.24) (p = 0,005). There was a steady increase in goblet cell counts, proportional to NO2 exposure (=0.566, p=0.001). Stage 2: There was a significant association between NO2 levels and OSDI scores (p<0.05), reported ocular irritation (p<0.05) and TBUT (p<0.05, = -0.316). Conclusions: An association between exposure to higher levels of air pollution, goblet cell hyperplasia, ocular discomfort symptoms and tear film instability was detected; indicating that there are clinical and histological effects of NO2 exposure, and that these measurements may be used as biomarkers of the adverse effects of air pollution on the ocular surface

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