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O itinerário terapêutico de pessoas em terapia renal substitutiva com doença de base hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus

Ferreira, Elaine Duarte Mendes 26 August 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-06T11:13:35Z No. of bitstreams: 1 elaineduartemendesferreira.pdf: 2564205 bytes, checksum: 1b2251e5f6632134b32623071bf5c198 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T16:07:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 elaineduartemendesferreira.pdf: 2564205 bytes, checksum: 1b2251e5f6632134b32623071bf5c198 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T16:09:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 elaineduartemendesferreira.pdf: 2564205 bytes, checksum: 1b2251e5f6632134b32623071bf5c198 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T16:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elaineduartemendesferreira.pdf: 2564205 bytes, checksum: 1b2251e5f6632134b32623071bf5c198 (MD5) Previous issue date: 2015-08-26 / O estudo teve como objeto o Itinerário Terapêutico de Pessoas em Terapia Renal Substitutiva com Doença de Base Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus. Para alcançar o estudo desse objeto os seguintes objetivos foram definidos: Conhecer as percepções de pessoas hipertensas e/ou diabéticas que se encontram em Terapia Renal Substitutiva em relação ao seu próprio processo saúde-adoecimento, e as escolhas de tratamento propostas; identificar o fluxo assistencial às pessoas atendidas em um Centro de Terapia Renal Substitutiva nos três níveis de atenção; analisar o itinerário terapêutico de pessoas hipertensas e/ou diabéticas, portadoras de doença renal crônica, enquanto assistidas pela Terapia Renal de Substituição (TRS) em um serviço de nefrologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, O cenário do estudo foi um serviço de nefrologia localizado em uma cidade do interior da Zona da Mata Mineira, uma entidade que atende a este município e microrregião. Os participantes do estudo foram 20 pessoas em terapia renal substitutiva com doença de base hipertensão e/ou diabetes mellitus, sendo entrevistadas em seu horário de diálise. O período de realização das entrevistas foi de outubro de 2014 à janeiro de 2015. A coleta de dados foi feita utilizando-se de entrevistas semi-estruturadas e para análise dos dados elegeu-se a técnica de análise de conteúdo temático. A partir das narrativas construíram-se as seguintes categorias de discussão: 1) “A Descoberta Do Adoecimento”; 2)”Tecendo Saberes Sobre o Adoecimento” 3)“ O Sentido do Tratamento Renal Substitutivo” e 4)“Caminhos Percorridos em Busca de Tratamento: uma trajetória de (des) cuidado”. Os itinerários apresentados neste estudo descrevem trajetórias e escolhas individuais e singulares, mas que possuem uma forte convergência que expõem de forma clara as fragilidades dos serviços de saúde e profissionais que compõe a rede de assistência à saúde. Possibilitou a compreensão de itinerários que sofrem influências dos contextos de vida de cada pessoa, algo que normalmente vêm escapando aos serviços e profissionais de saúde. Evidencia a necessidade de fortalecer a atenção básica como a porta de entrada desses sujeitos no sentido de reduzir as vulnerabilidades para a Doença Renal Crônica. / The study had as its object the Itinerary Therapeutic of Peoples in Renal Replacement Therapy Based Disease arterial hypertension and / or diabetes mellitus. To achieve the object of this study the following objectives were defined: To know the perceptions of hypertensive and / or diabetic people who are on renal replacement therapy in relation to their own health-illness, and treatment choices proposals; identify the assistance flow to people attending a Renal Replacement Therapy Center in the three levels of care; analyze the therapeutic itinerary of hypertensive patients and / or diabetic, suffering from chronic kidney disease, while assisted by Renal Replacement Therapy (RRT) in a nephrology service. It is a qualitative, descriptive, the study setting was a nephrology service located in a town in Zona da Mata Mineira, an entity that serves this city and micro-region. Study participants were 20 people on renal replacement therapy with underlying disease hypertension and / or diabetes mellitus, being interviewed on his dialysis schedule. The interviews implementation period was from October 2014 to January 2015. Data collection was performed using semi-structured interviews and analysis of data elected to thematic content analysis technique. From the narratives built up the following discussion categories: 1) "The Discovery Of Illness"; 2) "Weaving Knowledge About Illness" 3) "The Renal Treatment Sense Substitute" and 4) "Paths taken in sewage search: a trajectory of (lack of) care." The itineraries presented in this study describe trajectories and individual and individual choices, but have a strong convergence that expose clearly the weaknesses of health and professionals who make up the health care network services. It enabled the understanding of itineraries that are influenced the life contexts of each person, something that usually come escaping services and health professionals. Highlights the need to strengthen primary care as the gateway of these subjects to reduce the vulnerabilities for Chronic Kidney Disease.
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Calcificações arteriais mamárias em mamografia de rotina e sua associação com doença renal crônica e outras doenças crônicas não transmissíveis: um estudo transversal

Ronzani, Flávio Augusto Teixeira 30 April 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-11T14:12:04Z No. of bitstreams: 1 flavioaugustoteixeiraronzani.pdf: 2435727 bytes, checksum: 20f1aa166ba8683a2f2eecf36a3fb8ab (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T17:09:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 flavioaugustoteixeiraronzani.pdf: 2435727 bytes, checksum: 20f1aa166ba8683a2f2eecf36a3fb8ab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T17:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 flavioaugustoteixeiraronzani.pdf: 2435727 bytes, checksum: 20f1aa166ba8683a2f2eecf36a3fb8ab (MD5) Previous issue date: 2015-04-30 / Introdução: Existe interesse crescente no estudo e compreensão de possíveis associações entre calcificação arterial na camada média das artérias, doença renal crônica (DRC) e outras doenças crônicas degenerativas. Calcificações arteriais mamárias (CAM) vistas na mamografia podem ser marcadores de risco subjacente à arteriosclerose acelerada, como aquela decorrente da DRC e outras doenças crônicas degenerativas. Embora a mamografia (MMG) seja utilizada principalmente para detecção de câncer de mama, pode ocasionalmente revelar anormalidades relacionadas a doenças extramamárias. Objetivos: avaliar associação de CAM detectadas à MMG de rotina e analisar possível associação das mesmas com DRC, diabetes mellitus (DM) e doenças cardiovasculares. Método: estudo transversal com usuárias atendidas em ambulatório especializado no atendimento de hipertensas de alto risco, diabéticas usuárias de insulina ou renais crônicas categorias 3b, 4 e 5 e voluntárias que participaram de um estudo para validar e ampliar a tabela Scored (Screening For Occult Renal Disease), método proposto para rastrear DRC junto à população brasileira. As pacientes que preencheram critérios de inclusão (entre 40 e 69 anos, sem história de câncer de mama prévio e com MMG nos últimos dois anos) foram convidadas por telefone. As usuárias incluídas assinaram o TCLE e responderam ao questionário semiestruturado. Mamografias de rotina, realizadas nos últimos dois anos, foram analisadas por pesquisadores que desconheciam fatores de risco para CAM e DRC. Os dados foram inicialmente descritos como média, desvio padrão, mediana (variação interquartil) ou percentagem conforme a característica da variável. Separamos os grupos com CAM e sem CAM e comparamos as variáveis sócio demográficas, clínicas e laboratoriais através do teste qui quadrado para variáveis categóricas ou teste T de Student para variáveis contínuas. Além disto, separamos os grupos DM com e sem CAM e DRC com e sem CAM, comparando as variáveis descritas acima. Realizamos ainda uma análise de sensibilidade e especificidade através da Receive Operator Curve (ROC) e área sob a curva (AUC) tendo como variável preditora o número de calcificações mamárias e variável desfecho a presença de DM e DRC respectivamente. A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) foi correlacionada com número de vasos calcificados através da correlação de Pearson. Finalmente realizamos uma Regressão logística binária tendo como variável desfecho a presença/ausência de CAM e variáveis preditoras: idade, HAS, DM e DRC. Foi utilizado o software SPSS 15.0 (Chicago Illinois), considerado um intervalo de confiança de 95% com p de 0,05. Resultados. De um total de 431 pacientes selecionados do SCORED / HIPERDIA, 119 pacientes não foram incluídas por não possuírem mamografias sendo 42 do SCORED e 77 do HIPERDIA, sendo 312 incluídas no estudo. A idade média foi de 55,9 ± 7,4 anos, a cor prevalente branca (64,3%) e metade das participantes eram casadas. A avaliação antropométrica revelou IMC médio de 31,0 ± 6,6, a circunferência abdominal média foi 102,6 cm ± 12,4 e a minoria apresentou hábito de fumar (8,7%). Quanto às comorbidades, a hipertensão arterial foi mais prevalente, seguida pelo Diabetes Mellitus. A análise laboratorial da creatinina revelou valor médio de 1,13 ± 0,7 mg/dL e a média de taxa de filtração glomerular foi de 41,87 ± 6,23 ml/min/1.73m2 . Setenta e uma participantes (22,8%) apresentavam CAM, o número de vasos calcificados variou de 1 a 6,. destas, 52% apresentavam CAM em ambas as mamas. Encontramos associação entre CAM e maior idade, HAS, DM, DRC e TFG. Em análise multivariada, apenas a maior idade e DM persistiram associadas à CAM. O OR para risco de CAM foi maior para a presença de todas as patologias crônicas avaliadas. Conclusão: Houve associação entre calcificação arterial mamária com a maior idade, com TFG e doenças crônicas degenerativas – HA, DM e DRC, chamando a atenção do radiologista/clínico que a presença dessas alterações deve ser relatada e deveríamos pesquisar tais patologias nessas pacientes.
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Resposta da pressão arterial durante exercício resistido em hipertensos:influência de anlodipina. / Blood pressure responses to dynamic resistance exercise: influence of amlodipine

Dinoelia Rosa de Souza 09 November 2012 (has links)
O exercício resistido dinâmico é recomendado para hipertensos, mas a pressão arterial (PA) se eleva muito durante sua execução. Este estudo investigou o efeito do antagonista do canal de cálcio diidropiridínico, anlodipina, sobre a resposta da PA ao exercício resistido de diferentes intensidades. Onze hipertensos essenciais foram estudados após 4 semanas de uso de placebo e anlodipina, num desenho aleatório e duplo cego. Os voluntários realizaram o exercício de extensão de joelhos até a exaustão, seguindo os seguintes protocolos: a) 1 série em 100% de 1RM, b) 3 séries em 80% de 1RM; e c) 3 séries em 40% de 1RM. Antes e durante os exercícios, a PA foi medida diretamente na artéria radial. A anlodipina reduziu os valores absolutos da PA sistólica (225±6 vs 207±6 mmHg em 100%, 289±8 vs 273±10 mmHg em 80% e 289±10 vs 271±11 mmHg em 40%) e da PA diastólica (141± 3 vs 130±6 mmHg em 100%, 178±5 vs 169±6 mmHg em 80% e 176±8 vs 154±6 mmHg em 40%) em todas as intensidades. Ela também minimizou o aumento da PA diastólica que ocorreu na 2ª e 3ª séries do exercício realizado em 40% de 1 RM. Em conclusão, anlodipina é capaz de diminuir os valores máximos da PA atingidos durante a realização de exercícios resistidos de diferentes intensidades e minimizar o aumento progressivo da PA diastólica em exercícios mais prolongados.Estes efeitos podem reduzir o risco cardiovascular durante a execução de esforços resistidos em hipertensos / Dynamic resistance exercise is recommended for hypertensives. However, during its execution blood pressure (BP) presents a huge increase. This study investigated the effects of dyhidropyridine calcium channel antagonist, amlodipine, on BP responses during resistance exercises executed at different intensities. Eleven essential hypertensives were studied after 4 weeks of placebo and amlodipine administered at a random double blinded order. Volunteers were evaluated during the execution of the knee extension exercise performed with three different protocols: a) 1 set at 100% of 1RM (repetition maximum), b) 3 sets at 80% of 1RM, and c) 3 sets at 40% of 1RM. Before and during exercise, BP was directly measured at the radial artery. Amlodipine reduced the absolute values of systolic BP (225±6 vs 207±6 mmHg at 100%, 289±8 vs 273±10 mmHg at 80% e 289±10 vs 271±11 mmHg at 40%) and diastolic BP (141± 3 vs 130±6 mmHg at 100%, 178±5 vs 169±6 mmHg at 80% e 176±8 vs 154±6 mmHg at 40%) during all the exercise intensities. In addition, it mitigated diastolic BP increase that happened at the second and third sets of the exercise at 40% of 1 RM. In conclusion, amlodipine was able to decrease BP maximal values achieved during resistance exercise at different intensities, and minimizes diastolic BP increase in prolonged resistance exercises. These effects may confer some cardiovascular protection for hypertensives during the execution of resistance efforts
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Estágio pré clínico da hipertensão pulmonar altera a capacidade antioxidante diagragmática sem alterar a musculatura periférica

Oliveira, André Casanova de 28 August 2017 (has links)
Submitted by Michele Mologni (mologni@unoeste.br) on 2018-09-27T19:11:36Z No. of bitstreams: 1 André Casanova de Oliveira.pdf: 871298 bytes, checksum: 1a18f35c00a5d4e07f5e4dff3f267e48 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-27T19:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 André Casanova de Oliveira.pdf: 871298 bytes, checksum: 1a18f35c00a5d4e07f5e4dff3f267e48 (MD5) Previous issue date: 2017-08-28 / . / .
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Avaliação do índice de rigidez arterial em pacientes transplantados de coração, hipertensos e não hipertensos / Arterial stiffness index assessment in heart transplanted patients, hypertensive and non-hypertensive

João David de Souza Neto 02 October 2015 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pós-transplante é frequente e está associada com aumento da morbimortalidade cardiovascular e subsequente disfunção do enxerto, sendo relatada como consequência ao uso de imunossupressores, especialmente os inibidores da calcineurina. Este estudo pretende avaliar o impacto da hipertensão arterial sobre a rigidez arterial calculada utilizando o índice ambulatorial de rigidez arterial (IARA) como desfecho substituto obtido pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em pacientes transplantados de coração. Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, analítico, com grupo controle, realizado no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, hospital público do estado do Ceará, especializado em doenças cardiopulmonares e de referência em transplante de coração. Foram selecionados pacientes adultos transplantados do coração, os quais passaram por exames clínicos e complementares, e um grupo controle com pacientes não transplantados hipertensos. Todos foram submetidos a MAPA e obtenção do IARA com o objetivo de estimar o risco de rigidez arterial. Foram realizados testes estatísticos de significância e regressão logística para controle de confundimento. A média de idade dos transplantados foi de 55 anos, contra 48 dos não transplantados. A hipertensão prévia foi mais frequente em não transplantados, mas diabetes e doença arterial coronariana foram mais frequentes em transplantados. A média diastólica dos transplantados (82) é significativamente maior que a dos não transplantados (74) e o descenso sistólico é praticamente inexistente em pacientes transplantados (-0,18) que no grupo-controle (9,45). A condição de transplantado do paciente não é determinante de rigidez arterial, mas a hipertensão arterial sistólica na primeira avaliação, a média sistólica em 24h, a média diastólica em 24h, o descenso sistólico, o descenso diastólico e o IARA (parâmetros da MAPA) o são. Este estudo encontrou que num grupo de transplantados de coração adultos, a hipertensão arterial sistêmica está independentemente associada com a rigidez arterial estimada pelo IARA, que é um novo método, não invasivo, de fácil execução e de baixo custo. A evidência demonstrada por este estudo pode auxiliar no direcionamento de tratamento dos pacientes transplantados, contribuindo com melhoria do prognóstico / Hypertension post cardiac transplant is frequent and is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality and graft dysfunction, being reported because of the use of immunosuppressant, especially the calcineurin inhibitors. This study aims to evaluate the impact of hypertension on the arterial stiffness calculated using the IARA as surrogate outcome obtained by the Home Blood Pressure Monitoring in heart transplanted patients. This is an observational study, analytical, with the control group, in Heart and Lung Messejana´s Hospital, a public institution in the State of Ceará, which is specialized in cardiopulmonary diseases and especially in heart transplant, with adult patients cardiac transplanted, which underwent clinical and complementary exams, from which were obtained the IARA. Statistical significance tests and logistic regression to control for confounding were performed. The average age of transplanted was 55 years, against 48 of the non-transplanted. Hypertension was more frequent in prior not transplanted, but diabetes and coronary artery disease were more frequent in transplanted. The average diastolic of transplanted (82) is significantly higher than the non-transplanted (74) and decrease systolic is virtually nonexistent in transplant patients (-0.18) than in the control group (9.45). The condition of the transplanted patient is not determinant of arterial stiffness (p = 0.105), but are the systolic hypertension in the first evaluation, the average systolic, diastolic average in 12:0 am 12:0 am, systolic, diastolic descent and the IARA (parameters of the HBPM). This study showed that in a group of adult cardiac transplanted, hypertension is independently associated with arterial stiffness estimated by IARA, which is a new method, non-invasive, easy to perform and inexpensive. The evidence demonstrated by this study may assist in treatment of transplanted patients, contributing to improving the prognosis
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Amplitude de pulso ocular em pacientes com hipertensão arterial sistêmica / Ocular pulse amplitude in patients with glaucoma and hypertension

Gradvohl, Hissa Tavares de Lima 25 April 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a amplitude de pulso ocular (APO) em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, comparando com o grupo controle, e eventuais influências da espessura central da córnea e do comprimento axial (COMPRaxial) do olho na APO. Método: Foram examinados 152 olhos de 76 pacientes com hipertensão arterial sistêmica e 136 olhos de 68 indivíduos que compuseram o grupo controle. Todas as medidas foram tomadas pelo mesmo examinador, no período das 7 às 10h da manhã, na seguinte ordem: pressão arterial sistêmica, tonometria de contorno dinâmico, COMPRaxial e paquimetria (PAQ). A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste t para médias de dados pareados e, para as correlações, os coeficientes de Pearson ou o de Spearman. Considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: A APO média dos olhos direitos dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica foi 2,10 (+/- 0.9 mmHg) e a dos olhos esquerdos foi 2,03 (+/-0,828 mmHg). A PAQ média dos olhos direitos foi 532.2 mµ (+/- 39 mµ), e a dos olhos esquerdos 532.1 mµ (+/- 36.5 mµ), não influenciando a APO. A variável COMPRaxial para o olho direito (OD) apresentou média de 23,44 mm (+/- 1.477 mm) e para o olho esquerdo (OE) foi de 23.343 em média (+/- 1,32 mm). Houve significância estatística quando estudada a influência do COMPRaxial sobre a APO, demonstrando correlação inversamente proporcional. A média da APO dos controles foi de 2,10 (+/- 0.9 mmHg) e para o OD e OE média de 2,03 (+/-0,828 mmHg). Quando comparados os valores médios da APO dos casos e controles, a diferença foi estatisticamente significante, sendo os valores dos controles maiores do que os encontrados nos pacientes com hipertensão arterial sistêmica (p <0 ,001). Constatou-se que existe diferença entre caso e controle, tanto para o OD quanto para o OE. Conclusões: O valor médio de APO foi menor nos pacientes com hipertensão arterial sistêmica do que nos controles; a APO não foi influenciada pela espessura central da córnea; e olhos com maior COMPRaxial apresentaram APO menor / Objective: The objectives of this study were to assess the ocular pulse amplitude (OPA) in patients with hypertension, compared with control group and to evaluate possible influences of central corneal thickness and axial length of eye in OPA. Method: We evaluated 152 eyes of 76 patients with hypertension and 136 eyes of 68 individuals who comprised the control group. All measurements were made by the same examiner in the period of 7 am and 10 am, in following order: blood pressure, dynamic contour tonometry, axial length and pachymetry. Statistical analysis was performed using the t test for paired data and averages for correlations, the Pearson correlation coefficients of Spearman. Considered the significance level of 5%. Results: The average OPA in right eyes of patients with hypertension was 2.10 (standard deviation (SD) 0.9 mmHg) and in left eyes was 2.03 (SD =0.828 mmHg). The average pachymetry of right eyes was 532.2 mµ (+/- 39 mµ); and for left eyes was 53.1 mµ ( +/-36.5 mµ). The variable diameter axial in right eye showed an average of 23.44 mm (+/- 1.477 mm); for the left eye 23,343 mm (+/- 1.32). There was statistical significance when studied the influence of the axial diameter of OPA, with inverse correlation. The average of controls OPA was presented mean 2.10 (+/- 0.9 mmHg) for the right eye and the left mean 2.03 (+/- 0.828 mmHg). When comparing the mean values of OPA in cases and controls the difference was statistically significant, the values of the controls are larger those found in patients with hypertension (p<0,001), so it was found difference between cases and controls, both for the right and left eye. Conclusions: The mean OPA was lower in patients with hypertension than in controls, the OPA was not influenced by central corneal thickness, and eyes with greater axial length showed lower OPA
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Risco cardiovascular e carga alostática em profissionais de enfermagem que atuam em oncologia: variáveis biopsicoemocionais e relacionadas ao trabalho / Cardiovascular risk and allostatic load in nurses working in oncology: bio-psycho-emotional and work-related variables

Santos, Juliano dos 08 September 2016 (has links)
Introdução: As características do trabalho dos profissionais de enfermagem podem influenciar na presença de fatores de risco cardiovascular e entre aqueles que atuam na assistência a pacientes com câncer, as doenças cardiovasculares representam uma das principais causas de absenteísmo. A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco cardiovascular e o seu desenvolvimento está relacionado ao estresse crônico. A carga alostática tem sido utilizada para avaliar indiretamente o estresse crônico, a partir do funcionamento dos sistemas cardiovascular, imunológico, metabólico e neuroendócrino e, predizer morbidade e mortalidade em alguns segmentos populacionais. No entanto, até o momento, não foi realizado estudo em âmbito nacional no Brasil, avaliando a relação da carga alostática com variáveis biopsicoemocionais. Objetivos: Avaliar o risco cardiovascular e prevalência de fatores de risco, com destaque para a hipertensão arterial, e a carga alostática em profissionais de enfermagem que atuam na assistência oncológica. Método: Participaram do estudo 231 profissionais de enfermagem [63,6% técnicos/auxiliares de enfermagem; 82,7% mulheres; idade de 39,6 (DP=8,3) anos] selecionados por amostragem aleatória simples. A medida casual da pressão arterial foi realizada com aparelho automático validado e a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) com aparelho oscilométrico validado, durante 24 horas. Foram realizadas medidas antropométricas e avaliação de bioimpedância. A hipertensão foi considerada na vigência de pelo menos um dos critérios: medida casual 140/90 mmHg, hipertensão arterial referida ou uso de anti-hipertensivos. As variáveis psicoemocionais foram mensuradas através de instrumentos: a) Burnout, Maslach Burnout Inventory; b) transtornos mentais comuns, Self Reporting Questionnaire (SRQ 20); c) estresse no desempenho das atividades de trabalho, Escala de Estresse no Trabalho (ETT); e d) sono, Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI). Foi realizada coleta de sangue dos participantes, com 12 horas de jejum para exames de: glicemia, colesterol total e frações, triglicérides, hemoglobina glicada, cortisol plasmático, fibrinogênio, proteína C-reativa ultrassensível e creatinina. A estratificação de risco cardiovascular foi realizada por meio do Escore de Risco Global (ERG) e Risco pelo Tempo de vida (ETV) e, o estresse crônico por meio do Índice de Carga Alostática (ICA), obtido através de Biomarcadores do Estresse. As variáveis que apresentaram associações estatisticamente significativas na análise univariada foram submetidas à análise multivariada por meio da regressão de Poisson com variância Robusta, estimando-se razões de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p0,05 foram considerados significantes. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CAAE:13329513.3.0000.5392) das instituições envolvidas. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial referida foi 25,5% e, a identificada, 35,1%. As prevalências de níveis pressóricos alterados pela MAPA foram: 24 horas-30,0%, vigília-26,0% e sono-40,4%. Os fatores de risco cardiovascular referidos foram: sedentarismo-65,4%, dislipidemia-28,1%, etilismo-10,1%, diabetes mellitus-6,5%, tabagismo-6,1%. Verificou-se ainda, que os participantes apresentaram: sobrepeso ou obesidade (69,7%), circunferência da cintura aumentada (70,1%), gordura corporal alta/muito alta (81,0%), músculo esquelético baixo (50,2%), idade corporal acima da real (73,2%), proteína C reativa alterada (80,1%), HDL-colesterol limítrofe/baixo (62,4%), colesterol total limítrofe/alto (42,4%), fibrinogênio elevado (19,1%), cortisol elevado (49,4%) e 2,2% com cortisol diminuído, com hemoglobina glicada alterada (25,4%), creatinina > 1,3 mg/dL (0,4%) e 0,9% com doença renal crônica. A síndrome metabólica esteve presente em 25,1%. A hipertensão do avental branco ocorreu em 8,2%, a hipertensão mascarada em 19,8%, descenso do sono atenuado ou ausente sistólico (52,5%) e (30,5%) diastólico. Quanto às características relacionadas ao trabalho observou-se que 46,7% tinham 2-3 vínculos empregatícios, trabalhavam em média 51,9 (DP=15,0) h/semana, 53,2% eram plantonistas diurnos, 59,7% trabalhavam em turnos e 40,0% tinham formação com residência ou especialização. Em relação às variáveis psicoemocionais, a maioria dos profissionais apresentou estresse moderado/alto (66,6%), transtornos mentais comuns (57,6%) e má qualidade do sono (78,8%). A prevalência de burnout foi de 39,0% e a maioria apresentou alto nível nas três subescalas (exaustão emocional=55,0%; despersonalização=64,1% e baixa realização profissional=73,2%). A prevalência de carga alostática elevada foi de 58,0%, e 28,2% apresentaram risco cardiovascular intermediário/alto pelo ERG e 3,0% alto risco cardiovascular pelo ETV. As variáveis associadas, independentemente, ao risco cardiovascular foram (RP: razão de prevalência; IC95%: intervalo de confiança): maior número de filhos (1,19;1,02-1,40); formação com residência, especialização ou mestrado (0,38; 0,24-0,58); maior idade corporal (1,02;1,002-1,030); fibrinogênio elevado (2,07; 1,19-3,60); hipertensão arterial referida (0,34; 0,23-0,53); concordar em parte que o controle existente no trabalho irrita (0,51; 0,32-0,82) e que a falta de informações sobre as tarefas no trabalho incomoda (1,76; 1,09-2,87). As variáveis associadas à carga alostática elevada foram: concentração diminuída durante o plantão raramente/nunca (1,36; 1,05-1,76); hipertensão do avental branco (1,82; 1,39-2,38); comer alimentos doces entre 1 e 4 dias por semana (1,48; 1,13-1,93) e entre 5 a 7 dias por semana (1,53; 1,16-2,02); e, pressão arterial sistólica média da MAPA do período de 24 horas (1,01; 1,003-1,021). As variáveis associadas independentemente à hipertensão arterial foram: idade 50 anos (2,41; 1,15-5,07); maior idade corporal (1,02; 1,01-1,03); hábito de medir a pressão arterial regularmente (0,68; 0,50-0,93); e fazer tratamento de saúde (1,48; 1,09-2,01). As variáveis associadas independentemente aos níveis pressóricos alterados na MAPA de 24 horas foram: idade 50 anos (3,66; 1,16-11,60); idade corporal a idade real (0,46; 0,27-0,81); e hipertensão arterial referida (0,53; 0,34-0,80). Para a MAPA de vigília foram: tempo de formação profissional entre 10 a 14 anos (2,95; 1,06-8,20) e entre 15 a 24 anos (RP=3,16; 1,14-8,76); maior idade corporal (1,02; 1,001-1,032); e hipertensão arterial referida (0,45; 0,28-0,74). Para a MAPA do período de sono foram: sexo masculino (1,62; 1,18-2,24); idade 50 anos (2,50;1,13-5,60); trabalhar como plantonista diurno (2,38; 1,04-5,45) ou como plantonista noturno (2,47; 1,07-5,70); uso anterior ou atual de antidepressivos (1,43;1,05-1,94); sobrepeso/obesidade (2,45; 1,42-4,23); síndrome metabólica (1,64; 1,21-2,22) e hipertensão arterial identificada (1,53; 1,13-2,09). Conclusões: A prevalência de hipertensão foi elevada, a maioria dos profissionais de enfermagem apresentou sobrecarga alostática e aproximadamente um terço risco cardiovascular intermediário/alto, sugerindo que o processo de trabalho possa estar relacionado a esses achados. / Introduction: Work characteristics of nursing professionals can influence the presence of cardiovascular risk factors and among those working in the care of patients with cancer, cardiovascular diseases are a major cause of absenteeism. The arterial hypertension is the major risk factor for this type of diseases and its development is related to chronic stress. The allostatic load allows assessing indirectly the chronic stress based on the cardiovascular, immune, metabolic and neuroendocrine systems and predicts morbidity and mortality in few population segments. However, until now, we did not find Brazilian studies evaluating the relationship of allostatic load with bio-psycho-emotional variables. Objectives: To assess the cardiovascular risk and the prevalence of risk factors, with emphasis on hypertension and allostatic load of a nursing team working in oncology setting. Method: The study included 231 nursing professionals [63.6% nursing aides/36.4% nurses; 82.7% women; mean age 39.6 (SD=8.3) years] selected by simple random sampling. We applied a validated automatic device to measure the casual blood pressure and an oscillometric device validated during 24 hours to assess the Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). Anthropometric measurements and bioimpedance evaluation were also done. Hypertensive individuals were those who met at least one of next criteria: casual measurement 140 / 90 mmHg, referred hypertension or use of antihypertensive drugs. Psycho-emotional variables were measured by means of the instruments: a) Burnout, Maslach Burnout Inventory; b) Common mental disorders, Self Reporting Questionnaire (SRQ 20); c) Stress in the performance of work activities, Scale of Stress at Work (ETT) and d) sleep, Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Blood collection was carried out with participants under 12-hour fasting for: blood glucose, total cholesterol and triglyceride levels, glycated hemoglobin fractions, plasma cortisol, Fibrinogen, C-reactive protein ultrasensitive and creatinine. The cardiovascular risk stratification was performed through the Global Risk Score and Risk for Lifetime; and the chronic stress through allostatic load index, obtained for stress biomarkers. The variables showed statistically significant associations in the univariate analysis that were subjected to multivariate analysis by Poisson regression with robust variance, with prevalence ratio estimative and 95% confidence interval. The Committees on Research Ethics of the participant institutions approved this study (CAAE: 13329513.3.0000.5392). Results: 25.5%, of the sample referred hypertension, but we identified 35.1% with this disease. The prevalence of blood pressure changed according ABPM: 24 hours-30.0%, daytime-26.0% and nighttime-40.4%. The prevalence of cardiovascular risk factors was: physical inactivity-65.4%, dyslipidemia-28.1%, alcohol consumption-10.1%, diabetes mellitus-6.5% and smoking-6.1%. We also verified: overweight or obesity (69.7%), increased waist circumference (70.1%), body fat high/very high (81.0%), low skeletal muscle (50.2%), body age above the real age (73.2%), changed c-reactive protein levels (80.1%), and borderline/low HDL cholesterol (62.4%) and borderline/high total cholesterol (42.4%). Additionally, 19.1% of nursing team showed high Fibrinogen levels, 49.4% high cortisol, 2.2% decreased cortisol, 25.4% high levels of changed glycated hemoglobin, 0.4% creatinine above 1.3 mg/dL and 0.9% chronic kidney disease. The metabolic syndrome (25.1%), the white coat hypertension (8.2%), the masked hypertension (19.8%), and the attenuated or absent sleep decline systolic (52.5%) and diastolic (30.5%) were also diagnosed. Regarding the work-related characteristics, 46.7% of the population had 2-3 employments - working 51.9 (SD = 15.0) h / week in average- 53.2% were daytime workers, 59.7% worked on shifts and 40.0% had residency or specialization degrees. About the psycho-emotional variables, most professionals presented moderate/high stress (66.6%), mental disorders (57.6%) and poor sleep quality (78.8%). The prevalence of burnout was 39.0% and the levels in the MBI subscales were high: emotional exhaustion = 55.0%, depersonalization= 64.1%, and low professional accomplishment= 73.2%. Allostatic load was high (58.0%), the cardiovascular risk was intermediate / high for ERG (28.2%) and high for ETV (3.0%). The variables associated with cardiovascular risk included (PR: prevalence ratio, 95% CI: confidence interval): more children (1.19; 1.02 to 1.40); accomplishment of residency, specialization or masters degrees (0.38; 0.24 to 0.58); high body age (1.02; 1.002 to 1.030); high fibrinogen (2.07; 1.19 to 3.60); reported hypertension (0.34; 0.23 to 0.53); agree in part that \"the existing control at work irritates\" (0.51; 0.32 to 0.82) and that \"the lack of information about the tasks at work bothers\" (1.76; 1.09 to 2,87). The variables associated high allostatic load were: concentration decreased during the call often/sometimes (1.36; 1.05 to 1.76); white coat hypertension (1.82; 1.39-2.38); intake of sweet food between 1 and 4 days per week (1.48; 1.13 to1.93) and 5 to 7 days a week (1.53, 1.16 to 2.02); and and systolic mean in 24-hour ABPM (1.01; 1.003-1.021). The variables associated with hypertension were: age 50 years (2.41; 1.15 to 5.07); age (1,02; 1,01 to 1,03); habit to measure blood pressure regularly (0,68; 0,50 to 0,93); and health treatment (1.48; 2.01 to 1.09). The variables associated with the changed pressure levels in 24-hour ABPM were: age 50 years (3.66; 1.16-11.60); body age below the actual age (0.46; 0.27-0.81); and reported hypertension (0.53; 0.34-0.80). The variables independently associated with pressure levels changed in the daytime ABPM were: training time from 10 to 14 years (2.95; 1.06 - 8.20) and between 15 to 24 years (3.16; 1.14-8.76); higher body age (1.02; 1.001 - 1.032); and reported hypertension (0.45; 0.28-0.74). The variables associated with the changed pressure levels in the nighttime ABPM were: male (1.62; 1.18-2.24); age 50 years (2.50; 1.13-5.60); the work as daily (2.38; 1.04-5.45) or night duty (2.47; 1.07 - 5.70); previous or current use of antidepressants (1.43; 1.05-1.94); overweight / obesity (2.45; 1.42-4.23); metabolic syndrome (1.64; 1.21-2.22) and identified arterial hypertension (1.53; 1.13-2.09). Conclusions: The hypertension prevalence was high, most professionals presented high allostatic load and about one third had intermediate / high cardiovascular risk. It suggests that the work setting may be related to these findings.
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Identificação e validação de um novo alvo funcional de um peptídeo com atividade anti-hipertensiva do veneno da Bothrops jararaca / Identification and validation of a novel functional target of a peptide from Bothrops jararaca venom with antihypertensive activity

Guerreiro, Juliano Rodrigo 21 May 2009 (has links)
O BPP-10c é um decapeptídeo bioativo, rico em resíduos de prolina e é expresso em uma proteína precursora no cérebro e na glândula de veneno da Bothrops jararaca. Recentemente demonstramos que o BPP-10c tem um potente e sustentado efeito anti-hipertensivo em ratos espontaneamente hipertensos (SHR), sem, no entanto, causar qualquer efeito em ratos normotensos, por um mecanismo farmacológico independente da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA), levando à hipótese de que outro mecanismo poderia estar envolvido na atividade do peptídeo. Neste trabalho, usamos cromatografia de afinidade para isolar e identificar as proteínas renais com afinidade pelo BPP-10c e demonstramos que a argininosuccinato sintase (AsS) é a principal proteína a se ligar ao peptídeo. Além disso, mostramos que essa interação promove um aumento na atividade catalítica da enzima, de forma dose-dependente. A AsS é reconhecida como uma peça chave na regulação do ciclo da citrulina-óxido nítrico (NO), e sua ação é passo limitante na síntese de NO. A interação funcional do BPP-10c com a AsS foi evidenciada pelos seguintes efeitos promovidos pelo peptídeo: i) estimulação da produção de NO por células HUVEC e da produção de arginina por células HEK 293, ii) aumento da concentração plasmática de arginina em SHR. Corroborando esses achados, mostramos a reversão dos efeitos do peptídeo, inclusive sobre a pressão arterial em SHR, quando o MDLA, um inibidor específico da AsS, foi co-administrado. Em conjunto, os resultados apresentados neste trabalho sugerem que a AsS é fundamental para o efeito anti-hipertensivo do BPP-10c. Tais resultados nos levaram a propor a AsS como um novo alvo terapêutico, e o BPP-10c como molécula-líder para a geração de medicamentos para tratamento de doenças relacionadas à hipertensão arterial / BPP-10c is a bioactive proline-rich decapeptide, part of the C-type natriuretic peptide precursor, expressed in the brain and in the venom gland of Bothrops jararaca. We recently showed that BPP-10c displays a strong, sustained anti-hypertensive effect in spontaneous hypertensive rats (SHR), without causing any effect in normotensive rats, by a pharmacological mechanism independent of angiotensin converting enzyme inhibition; therefore, we hypothesized that another mechanism should be involved in the peptide activity. Here we used affinity chromatography to search for kidney cytosolic proteins with affinity for BPP-10c and demonstrate that argininosuccinate synthetase (AsS) is the major protein binding to the peptide. More importantly, this interaction activates the catalytic activity of AsS in a dose-dependent manner. AsS is recognized as an important player of the citrulline-nitric oxide (NO) cycle that represents a potential limiting step in NO synthesis. Accordingly, the functional interaction of BPP-10c and AsS was evidenced by the following effects promoted by the peptide: i) increase of NO production in human umbilical vein endothelial cell culture, and of arginine in human embryonic kidney cells; ii) increase of arginine plasma concentration in SHR. Moreover, MDLA, a specific AsS inhibitor, significantly reduced the anti-hypertensive activity of BPP-10c in SHR. These results led us to suggest AsS as a new therapeutically useful target for the development of activators, such as BPP- 10c, useful to treat hypertension related diseases
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Efeitos hemodinâmicos, inflamatórios e histológicos após a exposição à exaustão do combustível diesel em modelo experimental de hipertensão arterial / Hemodynamic, inflammatory and histological effects after exposure to diesel exhaust in experimental model of arterial hypertension

Almeida, Natalia Madureira de 01 August 2017 (has links)
É plausível que a poluição urbana das grandes metrópoles possa favorecer o desenvolvimento ou mesmo agravar o quadro de hipertensão arterial. A possibilidade de estudar o efeito direto do DE em roedores é extremamente importante e eficaz através do modelo de exposição com o gerador de combustíveis instalado no campus da Faculdade de Medicina da USP. A nossa proposta principal foi avaliar os efeitos hemodinâmicos, aspectos de remodelamento das fibras da matriz extracelular cardíaca e perfil inflamatório pulmonar, visando obter uma conexão entre a exposição ao DE e seus efeitos sistêmicos em 60 ratos hipertensos: SHR (Spontaneously Hypertensive Rats) e 60 normotensos: WKY (Wistar Kyoto). Esses animais foram divididos em 2 grupos: expostos ao ar filtrado e expostos ao diesel e também em 3 tempos de exposição: 15, 30 e 45 dias. Para tanto, foi proposto neste estudo a avaliação dos seguintes parâmetros: Frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, pressão arterial, lavado broncoalveolar, hemograma completo e fatores de coagulação; expressão de marcadores de estresse oxidativo através das análises de citocinas (IL1alfa, IL6, CINC e TNF-alfa) e da enzima superóxido dismutase (SOD) e avaliação qualitativa e quantitativa do tamanho e número de cardiomiócitos e volume de ventrículo esquerdo, através de técnicas estereológicas, e o remodelamento dos elementos fibrilares da matriz extracelular do ventrículo esquerdo dos ratos. Resultados: A exposição DE causou uma diminuição da VFC: SDNN: (p=0,017), RMSSD (p=0,045) nos SHR comparados com WKY todos os tempos de exposição, também foi observado um aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada no grupo de 45 dias (p= 0,000), do tempo de protombina nos grupos 30 (p=0,004) e 45 (p=0,000) e uma diminuição da concentração de fibrinogêni no grupo 15 dias (p=0,020). Houve um aumento da concentração de plaquetas nos grupos 30 (p=0,000) e 45 dias (p=0,004) e hipertrofia ventricular esquerda, no grupo 45 dias (p=0,000) para os animais SHR quando comparado aos animais WKY expostos ao DE. Notamos um aumento das fibras colagênicas no grupo 45 dias (p= 0,000) e aumento de volume de cardiomiócitos nos grupos 15 (p= 0,000) 30 (p= 0,000) e 45 dias (p=0,023) em ratos SHR expostos ao DE comparados aos WKY. Também ocorreu um aumento da produção das citocinas IL1beta nos grupos 30 (p=0,002) e 45 dias (p=0,000) e TNF-alfa nos grupos 30 (p=0,012) e 45 dias (p=0,003) e CINC no grupo 45 dias (p= 0,021) em ratos SHR expostos ao DE. Comparando as linhagens, os ratos SHR expostos ao DE apresentaram maiores valores de IL1? no grupo 45 dias (p=0,043). Os valores de SOD foram menores em ratos SHR no grupo 30 dias (p= 0,016) de exposição ao DE. Nos ratos SHR, expostos ao DE, nos grupos 30 (p= 0,008) e 45 dias (p= 0,002), notou-se um aumento de macrófagos no lavado broncoalveolar. Conclusões: De acordo com esses achados, notamos que a exposição ao diesel promove inflamação pulmonar e sistêmica, desbalanço do sistema nervoso autônomo e remodelamento do miocárdio em animais hipertensos. Estes fatores poderão promover ou agravar os quadros de hipertensão arterial sistêmica em indivíduos suscetíveis e expostos a poluição urbana / The expousure to DEP (Diesel Exhaust Particles) it is related to oxidative stress, it is possible that air pollution of the cities may aggravate hypertension. The possibility of studying the direct effects of DEP in rats it is important and effective through intoxication model with the fuel generator installed in Medicine University of USP. The fuel generator system possible to evaluate the toxicological risks to the use of diesel. The study allowed hemodynamics effects, remodeling of left ventricle, pulmonary inflammation, having the connection between exposure to DEP and your systemic effects. It was evaluated: heart rate, heart rate variability, blood pressure, bronchoalveolar lavage, complete blood count and coagulation factors, citokines evaluation (IL1beta, 1L6, CINC and TNF-alpha) and SOD, vascular endothelium peribronchial vessels in bronchoalveolar lavage through immunoassay and qualitative and quantitative remodeling of extracellular matrix elements in left ventricle of 60 rats hypertensive: SHR (Spontaneosly Hypertensive Rtas) and 60 normotensive WKY (Wistar Kyoto). This animals were divided in 2 groups: exposed to filtred air and exposed to diesel and to 3 times exposures groups: 15, 30 and 45 days. Results: The DE exposure caused decreased in HRV: SDNN: (p=0,017), RMSSD (p=0,045) in SHR in all times of exposure, increased in the values of coagulation factors in SHR exposed to DE after 30 (p=0,001) and 45 days (p=0,000), an aggregation of platelets after 30 (p=0,000) and 45 days (p=0,004), and left ventricular hypertrophy after 45 days (p=0,000) in SHR exposed to DE. We noticed an increase in colagenous fibers after 45 days (p= 0,000) in SHR rats exposed to DE and increased volume of cardiomyocytes after 15 (p= 0,000), 30 (p= 0,000) and 45 days (p=0,023). A increased in citokines production IL1beta after 30 (p=0,002) and 45 days (p=0,000) e TNF-alpha after 30 (p=0,012) and 45 days (p=0,003) and CINC after 45 days (p= 0,021) in SHR exposed to DE. Comparing the lineages, the SHR exposed to DE presented increased in values of IL1beta after 45 days (p=0,043). The SOD values increased in SHR after 30 days (p= 0,016) of exposure to DE. In SHR exposed to DE presented increased after de 30 (p= 0,008) and 45 days (p= 0,002), in values of macrophages. Conclutions: According to these findings, we noticed that exposure to diesel can promote pulmonary and systemic inflammation, imbalance the autonomic nervous system and remodeling the myocardium. These factors may promote or worsen hypertension in susceptible individuals exposed to urban pollution
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Efeito agudo da respiração lenta guiada após exercício físico aeróbio na atividade nervosa simpática periférica e pressão arterial em indivíduos hipertensos / Acute effect of guided slow breathing after aerobic exercise in sympathetic nervous activity and blood pressure in hypertensive individuals

Araujo, Tatiana Goveia de 20 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Terapias não medicamentosas têm sido amplamente recomendadas para o controle da hipertensão. Dentre elas, destacam-se os exercícios aeróbios (EXE) e o equipamento de respiração guiada (Resperate®). Este dispositivo tem demonstrado importante efeito hipotensor através da redução da frequência respiratória (FR). Não se sabe, porém, a resposta deste equipamento após outra forma de intervenção. Investigamos, portanto, o efeito agudo do Resperate®, após EXE, na atividade nervosa simpática periférica (ANSP) e PA pela MAPA, versus controle. MÉTODOS: Foram avaliados 29 hipertensos estágios I e II entre 32 e 60 anos, de ambos os sexos, sedentários, não obesos, sem lesão de órgãos-alvo, sem comorbidades associadas e após quatro semanas de uso de placebo, divididos em grupo de respiração lenta (GRL) e controle (GC). Os participantes realizavam MAPA inicial 24h antes da sessão experimental. No dia da sessão, foram registrados inicialmente (basal), a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), FR e frequência cardíaca (FC). Ao término deste registro dava-se início ao exercício na bicicleta (EXE). Em seguida, foi realizado também o registro da microneurografia e, após a localização do nervo fibular, os registros foram divididos em três períodos: pré-respiratório (10min), respiratório (15min) e recuperação (10min). No período respiratório, o GRL, iniciava a respiração lenta e, após a FR atingir 10 ou menos respirações por minuto os dados eram registrados. Já o GC, ouvia música calma com FR livre. Finalizado a recuperação, a MAPA final era instalada, e o voluntário era dispensado. RESULTADOS: Completaram o estudo 14 homens e 15 mulheres, com média de idade de 49±8 anos no GRL e 51±5 anos no GC (P= 0,345) e índice de massa corpórea (IMC) de 26,3±2,8kg/m2 no GRL e 27,4±2,0 kg/m2, no GC, P=0,272. Os grupos eram semelhantes, com VO2pico de 21,5±3 ml.kg-1.min-1 para o GC e de 24,4±5,3 ml.kg-1.min-1 para o GRL (P=0,083); PA de consultório (após o período placebo) com média de 145±1/93±4 mmHg, no GRL e 143±7/ 95±7 mmHg no GC (P=0,456/0,201, respectivamente para PAS e PAD). No GRL, houve redução significativa da FR de 17±7 para 7±1 rpm (P=0,000) durante o período respiratório. A PAS 24h reduziu nos dois grupos de 141±10 para 138±1 (P= 0,034) no GRL e de 137±10 para 131±9 (P=0,024) no GC, assim como na PAS durante a vigília de 146±11 para 143±11 mmHg (p=0,021) no GRL e de 139±8 para 135 ±10 mmHg (P=0,023) no GC, sem diferença entre os grupos, P=0,978. No sono, apenas no GC, de 131±12 para 123±9,84 (P=0,009). Não houve diferença no comportamento da ANSP que variou no GRL de 24±8 para 24±9, P=1,000) e no GC de 23±11 para 24±10 (P=1,000) impulsos/min. CONCLUSÕES: O exercício de respiração lenta não foi capaz de oferecer benefícios adicionais ao EXE, em comparação ao GC, nos indivíduos avaliados / Non-drug therapies have been widely recommended for the control of hypertension. Among them, aerobic exercises (EXE) and device guided breathing (Resperate®) are highlight. This device has demonstrated a hypotensive effect by reducing respiratory rate (RR). However, it is not known the response of this device after another form of intervention. This study investigated the acute effect of Resperate®, after EXE, on the peripheral sympathetic nervous activity (MSNA) and blood pressure (BP) by 24-hour ambulatory BP (ABPM), versus control. METHODS: Twenty-nine hypertensive I and II stages were studied. They ranged from 32 to 60 years of age, both sexes, sedentary, non-obese, without target organ damage and associated comorbidities, with a placebo washout of 4 weeks. They were divided into breathing (GRL) and control groups (GC). They performed an initial ABMP prior to the experimental session. At the experimental session, systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), RR and heart rate (HR) were initially recorded (baseline). After that, cycling (EXE) was performed and then the fibular nerve was located. The microneurography records were divided into three periods: pre-respiratory (10min), respiratory (15min) and recovery (10min). In the respiratory period, GRL started the guided breathing and after RR reached 10 or less breaths/ minute, data were recorded. The GC listened to calm music with free RR. After the recovery, the ABPM was placed, and the subjects went home. RESULTS: 14 men and 15 women completed the study. Mean age was 49 ± 8 years in GRL and 51 ± 5 years in CG (P= 0.345). The body mass index was 26.3 ± 2.8 kg / m2 in GRL and 27.4 ± 2.0 kg / m2 in GC, (P = 0.272). The VO2 peak were: 21.5 ± 3 ml.kg-1.min-1 in GC and 24.4 ± 5.3 ml.kg-1.min-1 in GRL (P=0,083); After the placebo period SBP / DBP were similar between groups: 145 ± 1/93 ± 4 mmHg in GRL and 143 ± 7/95 ± 7 mmHg in CG (P = 0.456 / 0.201). There was a significant reduction in RR in GRL from 17 ± 7 to 7 ± 1 breaths/min (P=0.000) during the respiratory period. The SBP 24h reduced in both groups from 141 ± 10 for 138 ± 1 (P = 0.034) in the GRL and 137 ± 10 for 131 ± 9 (P = 0.024), as well as SBP (awake): from 146 ± 11 to 143 ± 11 mmHg in GRL (P=0,021) and from 139 ± 8 to 135 ± 10 mmHg in GC (P=0,023), with no difference between groups (P = 0.978). At sleep, only the CG had SBP reduction from 131 ± 12 to 123 ± 9.84 (P=0.009). The MSNA was unchanged ranging from 24 ± 8 to 24 ± 9 in GRL, (P=1.000) and from 23 ± 11 to 24 ± 10 (P= 1.000) in CG burst/min. CONCLUSIONS: Slow-breathing exercise was not able to offer additional sympathetic nerve activity or blood pressure reduction after EXE, in this sample

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