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Mecanismo de ação vasorrelaxante da 6 [(E) estiril] - 2 - pirona extraída da Aniba panurensis (Meisn)Mez(Lauraceae) em ratos / Mechanism of action vasorrelaxante of 6 - [(E) - styryl] - 2 - pyrone extracted from Aniba panurensis (Meisn) Mez (Lauraceae) in ratsAssis, Thais Josy Castro Freire de 14 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this study was to evaluate the mechanism of vasorrelaxante 6 - [(E) - styryl] - 2 - pyrone (pyrone-198), a natural estirilpirona isolated from the fruit of Aniba panurensis (Meisn.) Mez (Lauraceae), with protocols in normotensive rats in vivo and in vitro on the superior mesenteric artery rings isolated from rats. In non-anesthetized normotensive rats, 198-pyrone (10, 20, 30 and 40 mg / kg; iv) induced bradycardia and hypotension. In the superior mesenteric artery rings isolated from rats pyrone-198 (1 nM - 1 mM) induced relaxation of contractions induced by phenylephrine (Phe, 10 mM) concentration dependent manner and this effect was significantly attenuated after removal of the vascular endothelium. A similar effect occurred in rings pre-contracted with 1 mM of Phe, an effect significantly attenuated after removal of the endothelium. In the presence of 100 mM of L-NAME, 10 M ODQ, 300 mM of PTIO, the relaxation was attenuated. The effect of blocking with L-NAME was completely reversed in preparations with 1 mM L-arginine. In the presence of atropine (1 nM) and indomethacin (10 M), the response induced by pyrone-198 was not changed. The pyrone-198 inhibited contractions induced by increasing concentrations of Phe (1 nM - 1 mM) as well as the relaxation induced contractions induced by U46619 (10 M). In rings pre-contracted with S (-) Bay K8644 (200 nM) caused a relaxation pyrone the like, in rings pre-contracted with Phe (1 and 10 mM) in the presence of nifedipine. The pyrone-198 also interfered in the release of Ca+2 from intracellular stores mediated by Phe (1 and 10 M). In preparations incubated with 3 mM TEA and pre-contracted with 1 M Phe, relaxation of pyrone-198 was not attenuated, unlike the rings incubated with 3 mM TEA and pre-contracted with FEN 10 M. In preparations without endothelium preincubated with 1 mM TEA, relaxation to pyrone-198 was significantly attenuated, however, in the ring without endothelium preincubation with BaCl2 (30 M), 4-AP (1 mM) or GLIB (10 M) did not alter the relaxation induced by pyrone-198. The results suggest the action of pyrone-198 on hemodynamic parameters, alémde vasorrelaxante present a potent effect, an effect mediated in part by endothelium-dependent mechanisms involving via eNOS / CGs. But also by mechanisms independent of the vascular endothelium and the ability to promote relaxation in vascular smooth muscle seems to act interfering with contractile mechanisms subsequent to the entry of calcium, prinicpalmente by inhibiting the release of Ca+2 from intracellular stores sensitive to IP3, and engagement channels sensitive potassium calcium, these effects with different presentation by submaximal and maximal concentrations of phenylephrine. / O objetivo deste estudo foi avaliar o mecanismo vasorrelaxante da 6 [(E) estiril] - 2 - pirona (pirona-198), uma estirilpirona natural isolada a partir dos frutos de Aniba panurensis (Meisn.) Mez (Lauraceae), com protocolos in vivo em ratos normotensos e in vitro sobre anéis de artéria mesentérica superior isolada de ratos. Em ratos normotensos não anestesiados, pirona-198 (10, 20, 30 e 40 mg/kg, i.v.) induziu hipotensão e bradicardia. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, pirona-198 (1 nM - 1 μM) induziu relaxamento das contrações induzidas por fenilefrina (FEN, 10 μM) de maneira dependente de concentração e esse efeito foi significativamente atenuado após a remoção do endotélio vascular. Efeito semelhante ocorreu em anéis pré-contraidos com 1 μM de FEN 7, efeito significativamente atenuado após a remoção do endotélio. Na presença de 100 μM de L- NAME, 10 M de ODQ, 300 μM de PTIO, o relaxamento foi atenuado. O efeito do bloqueio com L-NAME foi completamente revertido em preparações com 1 mM de L-arginina. Na presença de atropina (1 nM) e indometacina (10 M), a resposta induzida pela pirona-198 não foi alterada. A pirona-198 inibiu contrações induzidas por concentrações crescentes de FEN (1 nM 1 mM), como também induziu relaxamento nas contrações induzidas por U46619 (10 M). Em anéis pré-contraídos com S(-) Bay K8644 (200 nM), a pirona promoveu relaxamento tal como, em anéis pré-contraidos com FEN (1 e 10 μM) na presença de nifedipino. A pirona-198 também interferiu na liberação do Ca+2 dos estoques intracelulares mediado por FEN (1 e 10 M). Em preparações incubadas com TEA 3 mM e pré-contraídas com 1 M FEN, o relaxamento da pirona-198 não foi atenuado, diferentemente dos anéis incubados com TEA 3 mM e pré-contraídos com FEN 10 M. Em preparações sem endotélio pré-incubadas com 1 mM de TEA, o relaxamento para pirona-198 foi significantemente atenuado, entretanto, nos anéis sem endotélio a pré-incubação com BaCl2 (30 M), 4-AP (1 mM) ou GLIB (10 M) não modificou o relaxamento induzido pela pirona-198. Os resultados sugerem a ação da pirona-198 sobre os parâmetros hemodinâmicos, alémde apresentar um potente efeito vasorrelaxante, efeito este mediado parcialmente por mecanismos dependentes do endotélio, envolvendo a via eNOS/CGs. Como também por mecanismos independentes do endotélio vascular e essa capacidade de promover relaxamento no músculo liso vascular parece atuar interferindo em mecanismos contratéis posteriores à entrada de cálcio, prinicpalmente pela inibição da liberação de Ca+2 dos estoques intracelulares sensíveis ao IP3, e envolvimento dos canais de potássio sensíveis ao cálcio, efeitos estes com apresentação diferente mediante as concentrações submáxima e máxima de fenilefrina.
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Estudo da atividade cardiovascular do a-terpineol em ratos : abordagens in vivo e in vitro / Study of the active cardiovascular of a-terpineol in rats - in vivo and in vitro Experimental Models.Ribeiro, Thaís Pôrto 04 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The essential oils are volatiles organic constituents found in aromatic plants, which
present several monoterpenes. a-terpineol is an important chemical constituent of
the essential oil of many plants.. Studies have demonstrated some biologic activities
such as antifungal and antispasmodic. In the present work the cardiovascular effects
of a-terpineol were investigated in normotensive rats. Male Wistar rats (250-350 g)
were anaesthetized and polyethylene catheters were inserted into the low abdominal
aorta and inferior vena cava for blood pressure measurements and administration of
drugs. Arterial pressure and heart rate were measured by using a pressure
transducers coupled to a computer set and CVMS software. Isolated superior
mesenteric rings (1-2 mm) were suspended by cotton threads for isometric tension
recordings in Tyrode s solution (37°C, gassed with 95% O2 and 5% CO2), under
0.75g resting tension. In normotensive non-anaesthetized rats (n=6), a-terpineol (1,
5, 10, 20, 30 mg/Kg i.v., randomly) injections produced hypotension (-8,6 ± 2,25; -
18,35 ± 4,35; -33,25±6,0; -51,2±4,5 e -49,5±6,5 mmHg, n=6 , respectively followed
by tachycardia (44,6±5,3; 24,5±8,4; 109,8±7,3; 113,2±12,4 e 35,8±14,0 bpm, n=6,
respectively). However, hypotensive and tachycardic responses were significantly
attenuated after L-NAME (20 mg/Kg ,i.v.) administration i.v (-1,5±0,6; -4,9±2,0; -
6,9±2,8; -22,0±9,0 e -22,1±9,0 mmHg, n=4). In intact isolated rat mesenteric rings a-
terpineol (10-12 10-5M) induced concentration-dependent relaxation of the
contractions induced by phylephrine (10μM) [Emax=62.41±13.79%]. After
endothelium removal the vasorelaxant elicited by a-terpineol was significantly
attenuated [Emax= 20.08±4.95]. Similar results were obtained in the presence LNAME
100 or 300 μM, a competitive antagonist of NOS, hydroxocobalamin 30 μM, a
NO scavenger or ODQ 10μM, a selective inhibitor of soluble guanylyl cyclase [Emax=
18.33± 3.85% Emax= 23.24± 3.93% Emax= 23.49±7.05 Emax= 20.79 ± 1.06%
respectively, p<0,001]. Furthermore, vasorelaxation was significantly attenuated in
the presence of 20 mM KCl a modulator K+ efflux [Emax=23.07±14.36%] or several
blocking of potassium channels: 1mM 4-aminopirimidine [Emax=26.48±10.50 %], 10
μM glibenclamide [Emax=27.97±3.7%], was not significantly modified after 1 mM
tetraethylammonium [Emax=55.40±17.56%]. In conclusion, the present study
demonstrated that a-terpineol induced hypotensive effect, probably due to a
decrease of peripheral vascular resistances, which seems to be mediated by
endothelium derived relaxant factors, at least NO.induced. These results suggest that
vasorelaxant response, almost completely mediated by the endothelium, likely via
NO release and activation of NO-cGMP pathway and consequently by potassium
channels activation at least, KV, and KATP are involved in the vasorelaxant effect
induced by a-terpineol. / Os monoterpenos são voláteis, freqüentemente encontrados nos os óleos essenciais
e possui um elevado potencial terapêutico. O a-terpineol é um terpenóide com baixa
toxicidade, e componente majoritário de óleos essenciais de muitas espécies
vegetais. Os efeitos cardiovasculares de a-terpineol foram estudados em ratos
usando técnicas combinadas in vivo e in vitro. Foram utilizados ratos Wistar que
foram cirurgiados para implantação dos cateteres na artéria aorta e veia cava inferior
para a medida direta da pressão arterial. Para os estudos de reatividade vascular os
animais foram sacrificados e a artéria mesentérica superior foi isolada. Os anéis
foram mantidos em cubas com solução de Tyrode, (37º C) e gaseificada com
carbogênio. Os anéis foram fixados a um transdutor de força (FORT 10, WPI,
Sarasota, EUA), o qual estava acoplado a um sistema de aquisição de dados
(Miobath-4, WPI, Sarasota, EUA) a uma tensão de 0,75 g por 1h. Após este período
as preparações, foram pré-contraídas com fenilefrina (FEN) 10 μM em seguida as
concentrações crescentes de a-terpineol (10-12-10-5 M), foram adicionadas
cumulativamente. Em ratos normotensos não-anestesiados, a-terpineol (1, 5, 10, 20
e 30 mg/Kg i.v., randomicamente) produziu uma hipotensão dose-dependente (-
8,6±2,25; -18,35±4,35; -33,25±6,0; -51,2±4,5 e -49,5±6,5 mmHg, n=6
respectivamente) associada a taquicardia (44,6±5,3; 24,5±8,4; 109,8±7,3; 113,2±
12,4 e 35,8±14,0 n=6, respectivamente). A resposta hipotensora foi atenuada
significantemente, após o tratamento com L-NAME 20 mg/Kg, i.v (-1,5±0,6; -4,9±2,0;
-6,9±2,8; -22,0±9,0 e -22,1±9,0 mmHg, n=4, respectivamente), sugerindo que esse
efeito pode ser decorrente de uma diminuição da resistência periférica
acompanhada por uma resposta taquicárdica provavelmente de origem reflexa. A
resposta vasorelaxante foi significativamente atenuada quando comparada aos
anéis na presença (Emáx=62,41±13,79%) e na ausência (Emáx= 20,08±4,95%)
(p<0,001) do endotélio funcional e em contrações com KCl 80 mM não foi alterado
significativamente. Em anéis pré-contraídos com FEN na presença de L-NAME 100
μM e 300 μM, Hidroxicobalamina 30 μM e ODQ 10 μM a resposta relaxante foi
atenuada significantemente, sugerindo uma participação de FRDEs. No entanto na
presença de atropina (1 hM) e indometacina (10 μM) a resposta vasorelaxante de a-
terpineol não foi alterada indicando que os receptores muscarínicos e metabólitos da
enzima cicloxigenase parecem não estar envolvidos nesta resposta vasorelaxante.
Em anéis na presença ou na ausência do endotélio, KCl 20mM foi capaz de atenuar
o efeito de a-terpineol, e preparações com endotélio vascular incubados com
glibenclamida (10 μM) e 4-aminopiridina (1 mM) a resposta vasorelaxante também
foi atenuada, mas não foi alterada significantemente na presença de tetraetilamônio
(1 mM). Deste modo, constatou-se que, a resposta vasorelaxante promovida pelo a-
terpineol é dependente de endotélio e parece envolver a participação do NO, através
da via L-Arginina-NO-GMPc e conseqüente ativação de canais para potássio do tipo
KV e KATP.
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Jogos de realidade virtual em indivíduos pós-acidente vascular cerebral: respostas fisiológicas agudas e sua reprodutibilidade / Virtual reality games for post-stroke subjects: acute physiological responses and their reproducibilityJulio Cesar Silva de Sousa 04 May 2017 (has links)
Os jogos de realidade virtual (JRV) são utilizados como estratégia complementar de reabilitação motora em indivíduos pós-acidente vascular cerebral (AVC). Porém, o impacto cardiovascular e metabólico desses jogos foi pouco investigado, o que é essencial para uma reabilitação completa. Com esse intuito, este estudo avaliou as respostas de frequência cardíaca (FC) e consumo de oxigênio (VO2) durante os JRV, comparando-as ao limiar anaeróbio (Lan) e ao ponto de compensação respiratória (PCR) e calculando o gasto energético (GE). Além disso, investigou-se as respostas da FC, pressão arterial (PA) e duplo produto (DP) no período pós-JRV e a reprodutibilidade de todas as respostas aos JRV. Para tanto, 12 indivíduos (84% homens, 56±12 anos) em fase crônica após um único AVC participaram, em ordem aleatória, de três sessões experimentais, sendo duas delas de JRV e uma controle. Nas sessões de JRV, os indivíduos foram submetidos a 4 blocos de jogos intercalados por 2 min de pausa; cada bloco foi composto por 3 min do jogo Tênis de Mesa, seguidos de 1 min de pausa e 4 min do jogo Boxe (Xbox360+Kinect). Na sessão controle, os indivíduos assistiram a um filme sentados por 38 min. A FC e o VO2 foram continuamente medidos durante as sessões, e a PA e FC foram medidas antes e aos 15 e 30 min após as intervenções. O GE foi calculado a partir do VO2. As respostas de FC e VO2 nos JRV tiveram boa reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse > 0,75 e baixo erro médio da medida). Os valores de FC medidos durante os JRV foram semelhantes ao Lan e significantemente inferiores ao PCR, com mais de 50% dos indivíduos apresentando FC abaixo do Lan em todos os JRV. O VO2 medido durante os JRV foi significantemente menor que o Lan e o PCR, com mais de 75% dos indivíduos com VO2 abaixo do Lan em todos os jogos. O GE médio da sessão de JRV foi de ? 4,6±0,1 kcal/min, totalizando 169±11 kcal. Após a sessão de JRV, a PA não se modificou, a FC e o DP permaneceram aumentados por 30 min. Conclui-se que, em indivíduos pós-AVC, a sessão de JRV proposta promoveu respostas fisiológicas reprodutíveis, que corresponderam a uma intensidade próxima e abaixo do Lan, gerando um GE médio de cerca de 4 kcal/min (3 METS) e mantendo o trabalho cardíaco aumentado por até 30 min após a sessão / Virtual reality games (VRG) has been used as a complementary strategy for motor rehabilitation in stroke survivors. However, the cardiovascular and metabolic impacts produced by these games has been poorly investigated, which is important for a complete rehabilitation. To investigate this impact, this study evaluated heart rate (HR) and oxygen consumption (VO2) responses during VRG, comparing these responses with anaerobic threshold (AT) and respiratory compensation point (RCP), and calculating the energy expenditure (EE). Furthermore, the responses of HR, blood pressure (BP) and rate pressure product (RPP) after the VRG session as well as the reproducibility of all the responses to VRG were evaluated. For that, 12 chronic post-stroke patients (84% men, 56±12 years) underwent, in random order, 3 experimental sessions: two composed by VRG and one control session. The VRG sessions were composed by 4 blocks of games interpolated by 2 min of rest, and each block was composed by 3 min of the table tennis game followed by 1 min of rest and 4 min of the boxing game (Xbox360+Kinect). In the control session, the subjects watched a film in the seating position for 38 min. HR and VO2 were continuously measured during the sessions, and HR and BP were also measured before and at 15 and 30 min after the interventions. EE was calculated from VO2. HR and VO2 responses to VRG showed good reproducibility (intraclass correlation index > 75% and low standard error of measurement). HR measured during the VRG was similar to AT and significantly lower than RCP, with more than 50% of the subjects presenting HR below AT in all the games. VO2 measured during the VRG was significantly lower than AT and RCP, with more than 75% of the subjects presenting VO2 below AT in all the games. VRG EE was ?4.6±0.1 kcal/min, totalizing 169±11 kcal. After the VRG session, BP did not change, while HR and RPP remained significantly increased up to 30 min. In conclusion, in post-stroke survivors, the proposed VRG session produced physiological responses that have good reproducibility and corresponded to an intensity near to and below the AT, generating a mean EE of 4 kcal/min (3 METs), and maintaining cardiac work elevated for at least 30 min after its end
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Efeitos da suplementação de sal na profilaxia da síncope vasovagal : ensaio clínico randomizadoKuhmmer, Regina January 2007 (has links)
Introdução: Síncope e sintomas ortostáticos são comuns em pessoas saudáveis. A suplementação de sal é utilizada em pacientes com melhora na resposta pressora e aumento da tolerância ortostática. Nós testamos à hipótese de que uma suplementação de sal aumentaria a tolerância ortostática em voluntários saudáveis. Métodos e Resultados: Vinte voluntários saudáveis (13 do sexo feminino, idade 29 ± 5,6 anos), sem história de síncope, foram submetidos ao teste inclinação ortostática, em um ângulo de 70 graus, por 35 minutos ou até que sintomas de pré-síncope ou síncope fossem observados. Foram randomizados e cruzados para receber 6g de sal em um dos exames e placebo no outro, 3 horas antes, em um protocolo duplo-cego. Para avaliar para-efeitos, foram avaliados índices clínicos e laboratoriais. A ingestão de sal melhorou a tolerância ortostática em 11 de 12 voluntários (55%) que apresentaram présincope ou síncope (variação de 1 a 6 minutos). O tempo com a suplementação de sal foi de 33,35 ± 4,1 minutos e com placebo 31,95 ± 4,4 minutos (média ± DP; p = 0,009), a tolerância ortostática diferiu em 1,4 ± 2,09 minutos (IC 95%, 0,42 - 2,37 minutos). A pressão arterial sistólica, a diastólica e a freqüência cardíaca na posição supina não alteraram de forma significativa. No entanto, a pressão arterial sistólica e a diastólica (120,85 ± 30,9 e 78,75 ± 20,6 mmHg) mantiveram-se mais elevadas ao término do exame com a suplementação de sal quando comparadas com o placebo (99,2 ± 29,8 e 64 ± 21 mmHg; p = 0,006 e p = 0,007, respectivamente). Conclusão: A suplementação de sal parece melhorar a tolerância ortostática em voluntários saudáveis, sem alterar as variáveis clínicas em repouso. / Background: Orthostatic symptoms and syncope are common in healthy subjects. Salt supplementation can be used in patients showing improvement in the pressor response and increase in the orthostatic tolerance. We tested the hypothesis that single salt supplementation increases the orthostatic tolerance in healthy subjects. Methods e Results: Twenty healthy volunteers (13 females, 29.05 ± 5.57 years old), without syncope history, were submitted to head-up tilt test, at an angle of 70 degrees, for 35 minutes or until presyncope or syncope were observed. They were randomized and crossover to receive 6g of salt in one of the exams and placebo in the other, 3 hours before, in a double-blind protocol. To evaluate for side effects, there were evaluate clinical and laboratorial indexes. Ingestion of salt improved orthostatic tolerance in 11 out of 12 volunteers who presented presyncope or syncope (variation from 1 to 6 minutes). The time with salt supplementation was of 33.35 ± 4.1 minutes and with placebo it was of 31.95 ± 4.4 minutes (mean ± SD; p = 0.009), orthostatic tolerance differed in 1.4 ± 2.09 minutes (95% CI, 0.42 - 2.37 minutes). Systolic and diastolic blood pressure and heart rate in the supine position did not change significantly with salt or with the placebo. However, Systolic and diastolic blood pressure with salt supplementation (120.85 ± 30.9 mmHg and 78.75 ± 20.6 mmHg) were higher at the end of the exam when compared to placebo (99.2 ± 29.8 and 64 ± 21 mmHg; p = 0.006 and p = 0.007, respectively). Conclusion: Salt supplementation seems to improve orthostatic tolerance in healthy volunteers without changing clinical variables at rest.
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Influência da intensidade do exercício sobre a pressão arterial pós-exercício em diferentes genótipos do polimorfismoFernandes, Manuella de Oliveira 28 July 2014 (has links)
The post-exercise hypotension (HPE) is considered a non-pharmacological strategy adopted for the reduction of blood pressure (BP). However, some factors may influence the HPE, among them stand out the genetic mutations that are responsible for 30% of the predisposition to cardiovascular disease. In this regard, recent studies have directed attention to better understand how the presence of genetic polymorphisms, such as I / D angiotensin-converting enzyme (ACE) gene may influence the pressure response after performing the exercise. The objective of this study was to analyze the influence of the ACE ID polymorphism on PEH in different intensities as well as the possible attenuation of the reactivity of BP after a cardiovascular stress test in normotensive, young and physically active men. Voluntarily participated in the study 26 young normotensive adults, male and were grouped into two genotype groups (DD = 11, ID / II = 15). All underwent a maximal exercise session of 1.600 meters, on the athletics track, in order to estimate the anaerobic threshold and the indirect VO2max. Subsequently, randomly assigned to three experimental sessions of 20 minutes was carried out: # 1. Moderate Test at 6% below the anaerobic threshold; # 2. Intense Test at 6% above the anaerobic threshold; # 3. Control session without exercise. All sessions were composed of five times, being: 1. Previous PA measurement (rest) for 20 min; 2. Realization of the sessions; 3. Record of post-exercise BP during 60 minutes; 4. Realization of cardiovascular stressor test (CPT); 5. Measurement of PA for over 30min. The main result was that moderate exercise resulted HPE, independent of genotypic group, especially for systolic BP at 45 and 60 min (p . 0.05). This reduction persisted after CPT only for allele carrier group |I| (p . 0.05). Thus, it was concluded that moderate intensity was more effective to cause HPE and the carrier group allele |I| showed effective attenuation of pressor reactivity. / A hipotensao pos-exercicio (HPE) e considerada uma estrategia nao farmacologica adotada para a reducao da pressao arterial (PA). Contudo, alguns fatores podem influenciar a HPE, entre eles destacam-se as mutacoes genicas, que sao responsaveis por 30% da predisposicao as doencas cardiovasculares. Neste sentido, estudos recentes direcionaram as atencoes para melhor compreender o quanto a presenca de polimorfismos geneticos, como o I/D do gene da enzima conversora da angiotensina (ECA), podem influenciar na resposta pressorica apos a realizacao do exercicio fisico. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a influencia do polimorfismo ID da ECA sobre a HPE em diferentes intensidades, bem como a possivel atenuacao da reatividade da PA apos a realizacao de um teste de estresse cardiovascular em jovens normotensos e fisicamente ativos. Participaram voluntariamente do estudo 26 adultos jovens, normotensos, do sexo masculino, sendo agrupados em dois grupos genotipicos (DD=11, ID / II=15). Todos foram submetidos a um sessao de exercicio maxima de 1.600 metros, na pista de atletismo, com o intuito de estimar o limiar anaerobio e o VO2max indireto. Posteriormente, de forma randomizada, foram realizadas tres sessoes experimentais de 20 minutos, sendo: #1. Teste moderado a 6% abaixo do limiar anaerobio; #2. Teste intenso a 6% acima do limiar anaerobio; #3. Sessao controle sem exercicio fisico. Todas as sessoes foram compostas por cinco momentos, sendo: 1. Afericao previa da PA (repouso) durante 20min; 2. Realizacao das sessoes; 3. Afericao pos-exercicio da PA durante 60min; 4. Realizacao do teste estressor cardiovascular (CPT); 5. Afericao da PA por mais 30min. O principal resultado foi que o exercicio moderado ocasionou HPE independente do grupo genotipico, principalmente para a PA sistolica aos 45 e 60min (p.0,05). Tal reducao perdurou apos o CPT apenas no grupo carreador do alelo gI h (p.0,05). Desse modo, conclui-se que a intensidade moderada foi mais efetiva para ocasionar HPE e que o grupo carreador do alelo gI h apresentou efetiva atenuacao da reatividade pressorica.
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Efeito agudo do exercício aeróbio contínuo, intervalado e resistido na pressão arterial em idosas hipertensas / Acute effect of continuous aerobic exercise, interval and resistive on blood pressure in hypertensive elderly womenGiulliard de Oliveira Campos 18 September 2017 (has links)
Objetivo: O presente estudo investigou as respostas hemodinâmicas agudas da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC), imediatamente e nas 24 horas após o exercício, em idosas hipertensas, submetidas a 3 tipos de exercícios físicos e um momento controle (C). Métodos: Participaram do estudo 30 idosas hipertensas sob terapia medicamentosa. Todas as idosas foram submetidas aos protocolos de exercício aeróbio contínuo (AC), exercício aeróbio intervalado (AI), exercício resistido (ER) e a (C), com o intervalo mínimo de 7 dias para assegurar o efeito agudo de cada intervenção, em ordem randomizada. Todas as participantes foram submetidas previamente ao teste ergométrico, utilizando-se o protocolo de rampa devido a sua melhor acurácia para a população em estudo. A prescrição do AC e do AI foi feita por meio da frequência cardíaca máxima (FCM) obtida no teste. Na intervenção do AC foi calculada a frequência cardíaca de treinamento (FCT), com a intensidade de 70% FCM, com duração de 40 minutos de exercício. No AI foi utilizado a alternância de 80% da FCM no período de condicionamento, durante 2 minutos, e 60% da FCM, durante 2 minutos, para o período de recuperação, com duração de 40 minutos de exercício. O ER foi conduzido após obtenção de uma repetição máxima (1RM) em três exercícios para os principais grupos musculares: chest press, leg press e remada sentada e mais seis exercícios resistidos comumente utilizados para a prescrição do treinamento de força nas academias, utilizando o número de repetições adequadas por meio da escala de percepção subjetiva de esforço (PSE). A intensidade do ER foi de 50% de 1RM para dez repetições para o aquecimento específico e, após 1 minuto, a carga era ajustada para 70% de 1RM e realizava-se uma série entre 6 e 10 repetições para o condicionamento em todos os exercícios. Os valores da PAS, PAD e FC foram obtidos antes e após as sessões dos exercícios pelo método oscilométrico e, após cada sessão era realizada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas nos 4 momentos. Os dados foram avaliados pelo modelo de efeitos mistos. Resultados: Os dados obtidos no período pré e pós exercícios, mostraram redução em menor valor da variável PAS após a realização do AI e AC comparados ao ER no momento pós exercício (p<0,01). Na FC foi observado aumento no período pós exercício em AI e AC em comparação com ER e de ER em relação ao C (p<0,01). As observações nas 24 horas subsequentes foram obtidas por meio da MAPA, com maior redução da PAS em AI nas 24 horas do que nos outros grupos, sendo a redução da PAS em ER também maior do que em AC e C (p<0,01). Na PAD, a redução em AI e ER foram similares. Considerando apenas o período de vigília, a redução de PAS em AI foi superior aos outros grupos. No período de sono, AI e ER promoveram maiores reduções na PAS, com maior redução da variável PAD em ER (p<0,01). Conclusão: A prática de exercício físico intervalado e resistido promovem maior hipotensão pósexercício (HPE) ao longo das 24 horas subsequentes, em relação ao AC e C. O exercício aeróbio contínuo promove apenas redução da pressão arterial nas primeiras horas após o exercício. / Objective: The present study investigated the acute hemodynamic responses of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and heart rate (HR), immediately and within 24 hours after exercise, in hypertensive elderly women submitted to 3 types of physical exercise and control. Methods: Thirty hypertensive elderly women in drug therapy participated of the study. They all underwent to continuous aerobic exercise (CA), interval aerobic (IA), resistance exercise (RE) and control (C), with a minimum interval of 7 days, in random order. All participants were previously submitted to the treadmill stress test, using the ramp protocol due to its better accuracy for the study population. The prescription of the CA and the IA was done by maximum heart rate (MHR) obtained by the test. In the CA intervention, training heart rate (THR) was calculated, with the intensity of 70% MHR, with duration of 40 minutes of exercise. In the IA, we used 80% of the MHR during the conditioning period for 2 minutes and 60% of the MHR during 2 minutes for the recovery period, lasting 40 minutes. The ER was conducted after obtaining a maximal repetition (1RM) in three exercises for the main muscle groups: chest press, leg press and seated paddling, and six more commonly used resistance exercises for the prescription of strength training in the academies, using the number of adequate repetitions through the subjective perception of effort scale (PES). The RE intensity was 50% of 1RM for ten replicates for the specific heating and after 1 minute the load was adjusted to 70% of 1RM, and a range of 6 to 10 replicates were performed for the conditioning. The SBP, DBP and HR values were obtained before and after the exercise sessions by the oscillometric method and after that, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) was performed in the 4 moments. The data were evaluated by the mixed effects model. Results: Data obtained in the pre and post exercise period showed a decrease in the SBP variable after IA and CA compared to the RE (p <0.01). In the HR, we observed increase in the post-exercise period in IA and CA compared to RE and RE in relation to C (p <0.01). The observations in the subsequent 24 hours were obtained through ABPM, with a greater fall in SBP in IA in 24 hours than in the other groups, with a decrease in RE also greater than in CA and C (p <0.01). In DBP, IA and RE fall were similar. Considering only the waking period, the SBP decrease in IA was higher than the other groups. In the sleep period, IA and RE promoted fall in SBP, with a greater fall in DBP in RE (p <0.01). Conclusion: The practice of interval aerobic and resistance exercise promoted greater post-exercise hypotension (PEH) during the subsequent 24 hours, compared to CA and C. Continuous aerobic exercise promotes only drop in the first hours after exercise.
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Efeitos cardiovasculares induzidos pela administração crônica de ativador da enzima conversora de angiotensina 2 associada ao exercício aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos / Cardiovascular effects induced by the chronic administration of activator of the angiotensin conversor 2 associated with aerobic exercise in spontaneously hypertensive ratsLopes, Paulo Ricardo 11 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Physical training has been cited as an effective non-pharmacological treatment in the control of metabolic syndrome and cardiovascular diseases. In addition, the diminazene aceturate (DIZE) is a potential therapeutic tool which enhances the catalytic effect of ACE2 of the renin-angiotensin system and, as a final product, can increase the concentrations of angiotensin (1-7). In turn, angiotensin (1-7) is able to interact with MAS receptor and promote opposite effects to the vasoconstrictor, proliferative and hypertrophic axis of ANG II (ACE-ANG II AT1-) promoting vasodilator, antiproliferative and anti-hypertrophic effects. However, little is known about the association between exercise and antihypertensive drugs. This study sought to determine the effects of aerobic training on a treadmill associated with DIZE administration on cardiovascular parameters in spontaneously hypertensive rats (SHR). Therefore, SHR rats at 12 weeks of age were used. One group was underwent to eight weeks of training on a treadmill (T). Another group remained without physical activity (S). On the last 15 days of training, the animals were redistributed into four groups: S and T animals receiving DIZE (1 mg / kg, i.g.; D1) or distilled water (vehicle; V) by gavage. Tail plethysmography was performed throughout the treatment. At the end of the treatment, the animals were anesthetized 2-3% halotana (Cristália Ltda, Brazil) and surgery cannulation (femoral artery and vein) and implant ECG electrode were performed. After 24 hours, the animals were subjected to the PAP, MAP, ECG and HR records before and after pharmacological stimulation to obtain the baroreflex index (BI; Phenylephrine 2 mg / kg) and double autonomic blockade (Atropine 4 mg / kg; metoprolol 2 mg / kg). We observed that aerobic training is not effective in causing hypotension in the trained animals (T, from 196.3 ± 3.0 to 198.7 mm Hg ± 2.3 mm Hg; Figure 5A) compared to sedentary group (S: from 195.9 ± 3.2 to 197.5 ± 4.6 mm Hg; Figure 5A). However, we can observe bradycardia in the trained group compared to the sedentary group, since the first two weeks (T: n = 15, 370.2 ± 4.7 vs. S: n = 15, 388.1 ± 5.1 bpm; p <0.05) until the end of the training (T: 367.0 ± 3.8 vs. S: 395.8 ± 6.1 mmHg, p <0.05). In all, after treatment with DIZE it was observed a decrease in the SBP of the trained group that received DIZE in relation to the trained group receiving vehicle (T + D1 n = 6 186.4 ± 5.5 vs. T + V n = 9 199.4 ± 4.2 mmHg, p <0.05). However, there was no significant difference between both groups sedentary (S + V: n = 8, 198.2 ± 4.9 vs. S + D1: n = 7, 185.0 ± 6.0 mmHg) and, between sedentary and trained groups that received treatment with DIZE (S + D1: 185.0 ± 6.0 vs. T D1 +: 186.4 ± 5.5 mmHg). Moreover, we observed reduction in SBP of the trained group that received DIZE against the trained group receiving vehicle (T + D1: n = 6, 186.4 ± 5.5 vs. T + V: n = 9, 199.4 ± 4.2 mmHg, p <0.05). However, there was no significant difference in this parameter between both sedentary groups (S + V: n = 8, 198.2 ± 4.9 vs. S + D1: n = 7, 185.0 ± 6.0 mmHg). It was evidenced improvement of IB in T + D1 animals (-1.15 ± 0.16 02 bpm / mmHg, p <0.05) when compared to other groups (S + V: -0.70 ± 0.03; S + D1: -0.77 ± 0.02; T + V: -0.98 ± 0.02 bpm / mm Hg). We also observed an reduction in IHR rats T + D1 (bpm 334.8 ± 4.8; p <0.05) compared with T + V (353.5 ± 7.4 beats per minute) or S + D1 (353.7 ± 7.4 beats per minute) groups. Together the results demonstrate that physical exercise on a treadmill was effective in promoting rest bradycardia. Furthermore the association of physical training and DIZE potentiate bradycardia, reduced SBP and intrinsic HR and even improved baroreflex sensitivity in SHR. Finally, it is concluded that the association of physical activity with the activator of angiotensin-converting enzyme 2 improves the cardiovascular system in SHR. / O treinamento físico tem sido apontado como um tratamento não farmacológico coadjuvante no controle de doenças cardiovasculares, dentre as quais destacamos a Hipertensão Arterial. Por outro lado, o aceturato de diminazeno (DIZE) é um fármaco capaz de potencializar o efeito catalítico da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) do sistema renina-angiotensina e como produto final aumentar as concentrações de Angiotensina (1-7) (ANG (1-7)). Por sua vez, a ANG (1-7) é capaz de interagir com receptor MAS promovendo efeitos vasodilatador, antiproliferativo e anti-hipertrófico. Entretanto, pouco se sabe sobre a associação entre exercício físico e fármacos anti-hipertensivos. O presente estudo procurou determinar os efeitos do treinamento aeróbico em esteira rolante associada à administração de DIZE sobre parâmetros cardiovasculares em ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Para tanto, foram utilizados machos SHR com 12 semanas de idade. Um grupo foi submetido a oito semanas de treinamento em esteira (T). Outro grupo permaneceu sem atividade física (S). Nos últimos 15 dias de treinamento, os animais foram redistribuídos em quatro grupos, onde animais S e T receberam Dize (1 mg / kg; i.g.; D1) ou água destilada (veículo; V) por gavagem. Foi realizada pletismografia de cauda durante todo tratamento. Ao final do tratamento, os animais foram anestesiados com halotana 2-3% (Cristália Ltda, Brasil) e submetidos à cirurgia de canulação (artéria e veia femorais) e implante de eletrodo de eletrocardiograma (ECG). Após 24 horas, os animais foram submetidos ao registro de pressão arterial pulsátil (PAP), pressão arterial média (PAM), ECG e frequência cardíaca (FC) antes e após estimulação farmacológica para obtenção do índice baroreflexo (IB; Fenilefrina 2 μg / Kg) e duplo bloqueio autonômico (Atropina 4 mg / Kg; Metropolol 2 mg / Kg). Por fim, os animais foram eutanasiados e decapitados para a extração do coração. Observamos que o treinamento aeróbio não foi eficaz em promover hipotensão nos animais treinados (T; de 196,3 ± 3,0 mm Hg para 198,7 ± 2,3 mm Hg; Figura 5A) em comparação com o grupo sedentário (S: de 195,9 ± 3,2 para 197,5 ± 4,6 mm Hg; Figura 5A). Entretanto, podemos observar bradicardia no grupo treinado em relação ao grupo sedentário, desde as duas primeiras semanas (T: n=15, 370,2 ± 4,7 vs. S: n=15, 388,1 ± 5,1 bpm; p<0,05) até o termino do treinamento (T: 367,0 ± 3,8 vs. S: 395,8 ± 6,1 mmHg; p<0,05). Além disso, observamos redução dos valores de PAS do grupo treinado que recebeu DIZE em relação ao grupo treinado que recebeu veículo (T+D1: n=6, 186,4 ± 5,5 vs. T+V: n=9, 199,4 ± 4,2 mmHg; p<0,05). Entretanto, não houve diferença significativa desse parâmetro entre ambos os grupos sedentários (S+V: n=8, 198,2 ± 4,9 vs. S+D1: n=7, 185,0 ± 6,0 mmHg). Evidenciamos também redução do IB de ratos T+D1 (-1,15 ± 0,16 02 bpm /mmHg; p<0,05) quando comparados aos demais grupos (S+V: -0,70 ± 0,03; S+D1: -0,77 ± 0,02; T+V: -0,98 ± 0,02 bpm / mmHg). Observamos ainda uma redução da FC intrínseca dos ratos T+D1 (334,8 ± 4,8 bpm; p<0,05) quando comparados com os ratos T+V (353,5 ± 7,4 bpm) ou com os ratos S+D1 (353,7 ± 7,4 bpm). Em conjunto os resultados apresentados demonstram que o exercício físico em esteira foi efetivo em promover bradicardia de repouso. Ademais a associação do treinamento com o DIZE potencializou a bradicardia, reduziu a PAS e a FC intrínseca e ainda melhorou a sensibilidade baroreflexa em SHR. Por fim, conclui-se que a associação do exercício físico com o ativador da enzima conversora de angiotensina 2 melhora o sistema cardiovascular em SHR.
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Avaliação morfofuncional do rim de cães com e sem nefropatias submetidos a anestesia / Morfofunctional kidney evaluation in nephropathic and non-nephropatic dogs submitted to anesthesiaCastro, Luma Tatiana Silva 02 March 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-09-09T12:48:51Z
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Previous issue date: 2016-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Surgeries and anesthesia performed on dogs could cause kidney injury or worsen their renal
functions if they are already sick. There is a literature gap in studies discussing post-surgery
monitoring and its effects. This study aimed to evaluate dogs who undergone surgeries, in
animals considered healthy and in those who had any renal alterations before surgery to
evaluate if they developed any renal impairment due to surgery and anesthesia. Dogs were
monitored and evaluated before and after surgeries in order to detect if they had any renal
injury due to surgery or post-operative procedures. Evaluation took place right after the
surgery and after certain time range from the surgery (Two, Seven, 28 and 90 days). Blood
and Urine samples were drawn from the dogs to better classify them as healthy or having
kidney injury. Consequently, hematological, urinary and blood gases profiles were
proceeded. Few dogs with normal renal function that were submitted to surgery had
transitory renal injury (23%). Nephropatic dogs that received specific therapy for renal
protection did not presented tubular lesion due to surgery. Hypotension occurred in
nephropatic dogs despite the use of non-hypotensive drug therapy but in a low frequency
and had brief renal impairment. Anesthesia induced hypotension in non nephropatic dogs
(54%) for the usage of hypotensive drug therapy. / Procedimentos anestésicos podem contribuir para a disfunção renal no paciente hígido ou
mesmo agravar a injúria do nefropata. Na medicina veterinária, há um déficit de literatura
sobre a temática relacionando lesão renal decorrente da anestesia e monitorização destes
animais, uma vez que o acompanhamento no pós-operatório, na maioria das vezes, não é
realizado. O estudo objetivou avaliar a morfofuncionalidade do rim em 23 cães submetidos
a cirurgia atendidos no Hospital Veterinário da Escola de Veterinária e Zootecnia da
Universidade Federal de Goiás. Exames clínicos e laboratoriais foram feitos para
determinação do perfil renal dos pacientes e, posteriormente, determinar se os mesmos
seriam incluídos no grupo nefropata ou no grupo não nefropata. Exames de bioquímica
sérica e urinária, exame de urina, razão PU/CU, hemogasometria, hemograma e excreção
fracionada de sódio e potássio foram procedidos. Os pacientes foram monitorizados com
mensurações dos parâmetros clínicos e laboratoriais anterior ao procedimento, ao final da
cirurgia, com dois dias, sete, 28 e 90 dias. Constatou-se que cães sem evidência clínica e
laboratorial de nefropatia e submetidos a condições adequadas de pré, trans e pós-operatório
houve lesão tubular secundária a anestesia foi transitória e em poucos pacientes (23%).
Cães nefropatas estabilizados e submetidos protocolos diferenciados no pré, trans e pósoperatório,
não apresentaram indicativo de lesão tubular secundária a anestesia. Na cirurgia,
os cães nefropatas (30%) submetidos a protocolos anestésicos sem acepromazina,
apresentam menor ocorrência de hipotensão que os não nefropatas (54%), submetidos a
protocolos anestésicos com acepromazina. Hipotensão anestésica afeta a integridade renal
de forma transitória.
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Efeito agudo do exercício físico em piscina aquecida versus em solo sobre a pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos transplantados cardíacos / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipientsRafael Ertner Castro 05 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6 ± 1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3 ± 1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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Câncer de mama em mulheres muito jovens: estudo clinicopatológico de 149 pacientes ≤25 anos de idade / Acute effects of water-based exercise versus land-based exercise on ambulatory blood pressure and heart rate variability in heart transplant recipientsRafael de Deus Moura 02 October 2015 (has links)
O transplante cardíaco (TX) é um reconhecido procedimento de escolha para a insuficiência cardíaca refratária, resultando em melhora na sintomatologia e na qualidade de vida dos pacientes. Todavia, estes pacientes apresentam capacidade física reduzida e alta prevalência de comorbidades. A terapia imunossupressora, bem como a denervação cardíaca pós-cirurgia tornam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais prevalente das comorbidades. Avaliamos o efeito agudo do exercício aeróbio em piscina aquecida e em solo sobre a dinâmica do comportamento tensional na pressão arterial durante 24 horas (MAPA-24h) e na atividade autonômica do coração. Dezoito pacientes (6 mulheres) clinicamente estáveis (5 ± 0,7 anos de cirurgia), 45,7 ± 2,7 anos de idade, foram submetidos a 30 minutos de exercício aeróbio em piscina, exercício aeróbio em esteira rolante (solo) ou 30 minutos em repouso (controle) em ordem randômica (2 a 5 dias entre cada sessão). A intensidade do exercício foi entre 11 e 13 em uma escala subjetiva de esforço que vai de 6 a 20. Foram avaliadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no início, logo após o exercício e na fase de recuperação, bem como a MAPA-24h após cada sessão. Após o exercício em piscina, foram observadas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da pressão arterial sistólica (PAS) nas três primeiras horas (15h = 12,2 ± 3,1 mmHg, p = 0,004; 16h = 11,1 ± 2,8 mmHg, p = 0,003; 17h = 12,3 ± 3,1 mmHg, p =0,003) e após a sétima hora (21h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,001) de análise, e nas médias diária (4 ± 1,6 mmHg, p = 0,02) e horária da pressão arterial diastólica (PAD) na primeira (15h = 7,7 ± 2,8 mmHg, p = 0,04) e sétima hora (21h = 6,6±1,5 mmHg, p = 0,002). Após o exercício em solo foram vistas reduções significativas em relação à sessão controle nas médias horárias da PAS durante a segunda (16h = 5,3±1,6 mmHg, p = 0,01), terceira (17h = 7,3 ± 2,3 mmHg, p = 0,02) e vigésima primeira hora (11h = 7,8 ± 1,7 mmHg, p = 0,02) e nas médias horárias da PAD durante a segunda (16h = 5,0 ± 1,7 mmHg, p = 0,04), a vigésima primeira (11h = 8,3 ± 2,5 mmHg, p = 0,01) e vigésima quarta hora (14h = 6,9 ± 2,4 mmHg, p = 0,03) de análise. A VFC apresentou não diferença significativa em nenhuma das intervenções de exercício. Assim sendo, ambas as sessões de exercício promoveram reduções similares da pressão arterial ambulatorial dos pacientes pós-TX, sugerindo que elas podem ser uma importante ferramenta para o combate da HAS nessa população de alto risco / Heart transplantation (TX) is a recognized procedure of choice for refractory heart failure, resulting in improvement in symptoms and quality of life of patients. However, these patients have reduced physical capacity and high prevalence of comorbidities. Immunosuppressive therapy and post-surgery cardiac denervation make systemic hypertension (SH) the most prevalent comorbiditie. We evaluated the acute effect of aerobic heated water-based exercise and land-based exercise on the dynamic tension behavior in blood pressure for 24 hours (24-h ABP) and autonomic activity of the heart. Eighteen patients (6 females) clinically stable (5 ± 0.7 years of surgery), 45.7 ± 2.7 years old, underwent 30 minutes of aerobic exercise in the swimming pool, aerobic exercise on a treadmill (land) or non-exercise control (control) in random order (2-5 days between each session). Exercise intensity was set at 11-13 in the 6-20 rating of perceived exertion scale. We evaluated the heart rate variability (HRV) at the beginning, right after exercise and during the recovery phase, and the 24-h ABP after each session. After water-based exercise, significant reductions were observed in relation to the control session on hourly average systolic blood pressure (SBP) in the first three hours (15h = 12.2 ± 3.1 mmHg, p = 0.004; 16h = 11.1 ± 2.8 mmHg, p = 0.003; 17h = 12.3 ± 3.1 mmHg, p = 0.003) and after the seventh time (21h = 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.001) analysis, and the daily averages (4 ± 1.6 mmHg, p = 0.02) and hourly average diastolic blood pressure (DBP) in the first (15h = 7.7 ± 2.8 mmHg, p = 0.04) and seventh hours ( 21h = 6.6 ± 1.5 mmHg, p = 0.002). After land-based exercise significant reductions were observed when compared to control session in the hourly averages of SBP during the second (16h = 5.3 ± 1.6 mmHg, p = 0.01), third (17h = 7.3 ± 2 , 3 mm Hg, p = 0.02) and twenty-first time (= 11h 7.8 ± 1.7 mmHg, p = 0.02) and in hourly averages DBP during the second (= 16h 5.0 ± 1 7 mm Hg, p = 0.04), the twenty-first (11h = 8.3 ± 2.5 mmHg, p = 0.01) and twenty fourth hour (14h = 6.9 ± 2.4 mmHg, p = 0 03) analysis. HRV showed no significant difference in any of exercise interventions. Therefore, both exercise sessions promoted similar reductions in ambulatory blood pressure of post-TX patients, suggesting that they can be an important tool to counteract hypertension in this high-risk population
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