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Tratamento inicial do choque por hemorragia controlada: avaliação tardia do efeito sinérgico de pentoxifilina e solução salina hipertônica / Hemodynamic and inflammatory response to volume replacement with crystalloid or hypertonic saline with and without pentoxifylline on experimental hemorrhagic shockMagno, Luiz André 18 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO. O trauma grave está associado a complexas alterações hemodinâmicas e microcirculatórias. A hipovolemia resultante da perda sanguínea e a inflamação desencadeada pelo trauma tecidual, além da própria isquemia tecidual sistêmica, são os principais fatores que levam a estas alterações. A solução salina hipertônica hiperoncótica (HSD) e a pentoxifilina vem sendo propostas como opções na ressuscitação volêmica do choque hemorrágico, mostrando efeito de modulação da resposta inflamatória e eficácia na restauração dos parâmetros hemodinâmicos. OBJETIVOS. Avaliar a evolução dos mediadores inflamatórios e do burst oxidativo durante 4 horas, após reposição volêmica inicial no tratamento do choque hemorrágico controlado, com três diferentes tipos de solução: Ringer lactato, solução hipertônica hiperoncótica (HSD) e solução hipertônica hiperoncótica associada a pentoxifilina (PTX). MÉTODOS. Anestesiamos e instrumentamos 20 porcos da raça Landrace de 28-32 kg. 5 animais foram randomizados para grupo Sham (apenas anestesiados e monitorizados) e outros 15 submetidos a choque hemorrágico controlado, com pressão arterial média (PAM) mantida em 40 mmHg por 30 minutos. Após o choque 5 animais foram tratados com 32 ml/kg de ringer lactato (grupo RL), 5 animais com 4 ml/kg de HSD (grupo HSD) e 5 animais com 4 ml/kg de HSD + 25 mg/kg de pentoxifilina. Além de medidas hemodinâmicas sistemicas e regionais, procedemos a determinação do burst oxidativo dos neutrófilos circulantes e dos mediadores inflamatórios (TNF alfa, interleucina 1, interleucina 6 e interleucina 10). RESULTADOS. Os animais dos grupos HSD e PTX apresentaram diminuição significativa do burst oxidativo após a reposição volêmica, ao contrário do grupo RL, que apresentou comportamento contrário (p<0,001 para HSD versus RL e PTX versus RL após tratamento). TNF alfa e interleucinas também apresentaram valores estáveis nos grupos tratados com HSD e PTX, enquanto nos animais tratados com RL houve aumento importante destes mediadores. O HSD mostrou-se ineficaz em normalizar algumas variáveis regionais e sitêmicas (p<0,05 após tratamento em T0 para HSD versus Sham e HSD versus PTX), apresentando melhora quando associado a pentoxifilina. CONCLUSÕES. Em modelo experimental de choque hemorrágico controlado, durante observação de 4 horas, a solução salina hipertônica hiperoncótica, utilizada como solução de reposição volêmica em volume de 4ml/kg de peso, demonstrou causar menor ativação de neutrófilos e menor produção de mediadores inflamatórios quando comparada a solução de Ringer lactato. Quando associada a pentoxifilina 25 mg/kg seus efeitos na modulação da resposta inflamatória foram semelhantes. / INTRODUCTION. Major trauma is associated with complex hemodynamic and microcirculatory changes. Volume depletion resulting from blood loss and inflammation triggered by tissue trauma, besides the systemic tissue ischemia, are the main factors leading to these changes. Hypertonic saline hyperoncotic (HSD) and pentoxifylline has been proposed as options in the resuscitation of hemorrhagic shock, showing the effect of modulation of the inflammatory response and efficacy in the restoration of hemodynamic parameters. OBJECTIVES. To evaluate the progression of inflammatory mediators and oxidative burst during 4 hours after initial resuscitation in the treatment of hemorrhagic shock, with three different solutions: Ringer lactate, hypertonic hyperoncotic solution (HSD) and hypertonic hyperoncotic solution associated with pentoxifylline (PTX). METHODS. anesthetized and instrumented 20 Landrace pigs of 28-32 kg 5 animals were randomized to Sham group (only anesthetized and monitored) and 15 submitted to hemorrhagic shock. The mean arterial pressure (MAP) was maintained at 40 mmHg by 30 minutes. After shock 5 animals were treated with 32 ml / kg Ringer\'s lactate (RL group), 5 animals with 4 ml / kg HSD (HSD group) and 5 animals with 4 ml / kg of HSD + 25 mg / kg pentoxifylline. In addition to systemic and regional hemodynamic parameters, we determine the oxidative burst of circulating neutrophils and inflammatory mediators (TNF-alpha, interleukin 1, interleukin 6 and interleukin 10). RESULTS. The animals in the HSD and PTX groups showed a significant decrease in oxidative burst after resuscitation, unlike the RL group, which showed an opposite (p<0.001 for HSD versus RL and RL PTX versus after treatment). TNF alpha and interleukins also showed stable values in the groups treated with HSD and PTX, whereas in animals treated with RL was significant increase of these mediators. The HSD was ineffective in normalizing some regional and systemic hemodynamic variables (p<0.05 after treatment at T0 for HSD versus HSD versus Sham and PTX), which improved when combined with pentoxifylline. CONCLUSIONS. In an experimental model of hemorrhagic shock during the observation of 4 hours, hypertonic saline hyperoncotic used as a solution for volume replacement in volume 4ml/Kg weight, shown to cause less activation of neutrophils and decreased production of inflammatory mediators when compared to Ringer\'s lactate. When coupled with pentoxifylline 25 mg / kg effects on modulation of inflammatory response were similar.
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Comparação da variação da pressão sistólica e de pulso nas ventilações com pressão e volume controlados: estudo experimental em coelhos / Comparison of systolic and pulse pressure variation during pressure and volume controlled ventilation. Experimental study in rabbitsFonseca, Eliana Bonetti 07 December 2006 (has links)
Introdução: A Variação da Pressão Sistólica (VPS) e da Pressão de Pulso (VPP) têm sido propostas como métodos efetivos para monitoração hemodinâmica, em predizer a resposta à reposição da volemia durante a ventilação mecânica. A primeira é calculada pela diferença entre a pressão sistólica máxima e mínima em um ciclo respiratório, e composta pela somatória dos componentes delta up e delta down; e a VPP obtida pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica também em um ciclo respiratório. O objetivo deste estudo foi avaliar a VPS e seus componentes, e a VPP durante a ventilação com volume (VCV) e pressão (PCV) controlados, em coelhos normovolêmicos ou submetidos à hemorragia controlada. Método: Trinta e dois coelhos foram distribuídos de forma aleatória em quatro grupos: G1-ConPCV, G2-HemPCV, G3-ConVCV e G4-HemVCV. Foram ventilados em PCV ou VCV, com volume corrente entre 10 e 12 ml.kg-1 e freqüência respiratória para manter normocapnia. Nos grupos controle (G1-ConPCV e G3-ConVCV), sangue não foi retirado, e cada momento foi avaliado por 30 minutos (M0, M1 e M2); nos grupos com hemorragia (G2-HemPCV e G4-HemVCV), não houve perda sangüínea em M0, em M1 retirou-se 15% da volemia estimada, assim como em M2, de forma gradual. Os dados foram submetidos à análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), sendo considerados significativos para um valor de p<0,05, e apresentados na forma de média e desvio-padrão. Resultados: Não houve diferença em M0 entre os grupos estudados. Em M1, os grupos com perda sanguínea apresentaram maiores variações na VPS, em seu componente delta down e na VPP, diferindo significativamente apenas dos grupos controle. Quando a volemia foi reduzida em 30% (M2), G4-HemVCV apresentou maior variação na pressão sistólica, no componente delta down e na pressão de pulso; bem como ambos grupos submetidos à hemorragia apresentaram valores significativamente maiores do que os grupos controle. O débito cardíaco não apresentou variação significativa (p>0,05) entre os momentos e grupos estudados. Conclusões: Em coelhos normovolêmicos ou com hipovolemia leve, ambos modos de ventilação se comportam de forma semelhante sobre as variáveis estudadas, ao passo que na hipovolemia moderada pôde-se observar menor comprometimento hemodinâmico durante a PCV / Rationale: Systolic pressure variation (SPV) and pulse pressure variation (PPV) indices have been proposed as effective methods of hemodynamic monitoring to predict fluid responsiveness during mechanical ventilation. SPV is calculated by the difference between the maximum and minimum values of systolic blood pressure following a single positive pressure breath, and it is made up of the sum of their components delta up and delta down; PPV is obtained by the difference between systolic and diastolic blood pressure also in a single positive pressure breath. The purpose of this study was to evaluate SPV and its components, and PPV during volume (VCV) and pressure (PCV) controlled ventilation in normovolemic rabbits or ones submitted to graded hemorrhage. Method: Thirty two rabbits were randomly allocated in four groups: G1- ConPCV, G2-HemPCV, G3-ConVCV and G4-HemVCV. They were ventilated in PCV or VCV; tidal volume was fixed between 10 to 12 mL.kg-1 and respiratory rate was monitored in order to maintain normocapnia. In control groups (G1- ConPCV and G3-ConVCV) blood was not withdrawn and each moment was evaluated for 30 minutes (M0, M1 and M2); in hemorrhage groups (G2-HemPCV and G4-HemVCV) there was no blood loss in M0; in M1 and M2 15% of estimated volemia was graded withdrawn. Data were submitted to analysis of variance for repeated measures (ANOVA); significance level was p<0,05 and results were expressed as mean ± standard deviation. Results: In M0, no significant differences were observed among all groups. Hemorrhagic groups (G2-HemPCV and G4-HemVCV) presented higher SPV, delta down and PPV in M1, differing significantly (p<0,05) only from control groups. When 30% of estimated blood volume was removed, higher SPV, delta down and PPV were observed mainly in G4-HemVCV. Cardiac output did not vary significantly (p>0,05) among groups and moments. Conclusions: In rabbits with normovolemia or slight hemorrhage, both modes of ventilation had similar behavior over studied parameters, while in the ones undergoing moderate hemorrhage PCV determined less hemodynamic compromising
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Tratamento inicial do choque por hemorragia controlada: avaliação tardia do efeito sinérgico de pentoxifilina e solução salina hipertônica / Hemodynamic and inflammatory response to volume replacement with crystalloid or hypertonic saline with and without pentoxifylline on experimental hemorrhagic shockLuiz André Magno 18 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO. O trauma grave está associado a complexas alterações hemodinâmicas e microcirculatórias. A hipovolemia resultante da perda sanguínea e a inflamação desencadeada pelo trauma tecidual, além da própria isquemia tecidual sistêmica, são os principais fatores que levam a estas alterações. A solução salina hipertônica hiperoncótica (HSD) e a pentoxifilina vem sendo propostas como opções na ressuscitação volêmica do choque hemorrágico, mostrando efeito de modulação da resposta inflamatória e eficácia na restauração dos parâmetros hemodinâmicos. OBJETIVOS. Avaliar a evolução dos mediadores inflamatórios e do burst oxidativo durante 4 horas, após reposição volêmica inicial no tratamento do choque hemorrágico controlado, com três diferentes tipos de solução: Ringer lactato, solução hipertônica hiperoncótica (HSD) e solução hipertônica hiperoncótica associada a pentoxifilina (PTX). MÉTODOS. Anestesiamos e instrumentamos 20 porcos da raça Landrace de 28-32 kg. 5 animais foram randomizados para grupo Sham (apenas anestesiados e monitorizados) e outros 15 submetidos a choque hemorrágico controlado, com pressão arterial média (PAM) mantida em 40 mmHg por 30 minutos. Após o choque 5 animais foram tratados com 32 ml/kg de ringer lactato (grupo RL), 5 animais com 4 ml/kg de HSD (grupo HSD) e 5 animais com 4 ml/kg de HSD + 25 mg/kg de pentoxifilina. Além de medidas hemodinâmicas sistemicas e regionais, procedemos a determinação do burst oxidativo dos neutrófilos circulantes e dos mediadores inflamatórios (TNF alfa, interleucina 1, interleucina 6 e interleucina 10). RESULTADOS. Os animais dos grupos HSD e PTX apresentaram diminuição significativa do burst oxidativo após a reposição volêmica, ao contrário do grupo RL, que apresentou comportamento contrário (p<0,001 para HSD versus RL e PTX versus RL após tratamento). TNF alfa e interleucinas também apresentaram valores estáveis nos grupos tratados com HSD e PTX, enquanto nos animais tratados com RL houve aumento importante destes mediadores. O HSD mostrou-se ineficaz em normalizar algumas variáveis regionais e sitêmicas (p<0,05 após tratamento em T0 para HSD versus Sham e HSD versus PTX), apresentando melhora quando associado a pentoxifilina. CONCLUSÕES. Em modelo experimental de choque hemorrágico controlado, durante observação de 4 horas, a solução salina hipertônica hiperoncótica, utilizada como solução de reposição volêmica em volume de 4ml/kg de peso, demonstrou causar menor ativação de neutrófilos e menor produção de mediadores inflamatórios quando comparada a solução de Ringer lactato. Quando associada a pentoxifilina 25 mg/kg seus efeitos na modulação da resposta inflamatória foram semelhantes. / INTRODUCTION. Major trauma is associated with complex hemodynamic and microcirculatory changes. Volume depletion resulting from blood loss and inflammation triggered by tissue trauma, besides the systemic tissue ischemia, are the main factors leading to these changes. Hypertonic saline hyperoncotic (HSD) and pentoxifylline has been proposed as options in the resuscitation of hemorrhagic shock, showing the effect of modulation of the inflammatory response and efficacy in the restoration of hemodynamic parameters. OBJECTIVES. To evaluate the progression of inflammatory mediators and oxidative burst during 4 hours after initial resuscitation in the treatment of hemorrhagic shock, with three different solutions: Ringer lactate, hypertonic hyperoncotic solution (HSD) and hypertonic hyperoncotic solution associated with pentoxifylline (PTX). METHODS. anesthetized and instrumented 20 Landrace pigs of 28-32 kg 5 animals were randomized to Sham group (only anesthetized and monitored) and 15 submitted to hemorrhagic shock. The mean arterial pressure (MAP) was maintained at 40 mmHg by 30 minutes. After shock 5 animals were treated with 32 ml / kg Ringer\'s lactate (RL group), 5 animals with 4 ml / kg HSD (HSD group) and 5 animals with 4 ml / kg of HSD + 25 mg / kg pentoxifylline. In addition to systemic and regional hemodynamic parameters, we determine the oxidative burst of circulating neutrophils and inflammatory mediators (TNF-alpha, interleukin 1, interleukin 6 and interleukin 10). RESULTS. The animals in the HSD and PTX groups showed a significant decrease in oxidative burst after resuscitation, unlike the RL group, which showed an opposite (p<0.001 for HSD versus RL and RL PTX versus after treatment). TNF alpha and interleukins also showed stable values in the groups treated with HSD and PTX, whereas in animals treated with RL was significant increase of these mediators. The HSD was ineffective in normalizing some regional and systemic hemodynamic variables (p<0.05 after treatment at T0 for HSD versus HSD versus Sham and PTX), which improved when combined with pentoxifylline. CONCLUSIONS. In an experimental model of hemorrhagic shock during the observation of 4 hours, hypertonic saline hyperoncotic used as a solution for volume replacement in volume 4ml/Kg weight, shown to cause less activation of neutrophils and decreased production of inflammatory mediators when compared to Ringer\'s lactate. When coupled with pentoxifylline 25 mg / kg effects on modulation of inflammatory response were similar.
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Comparação da variação da pressão sistólica e de pulso nas ventilações com pressão e volume controlados: estudo experimental em coelhos / Comparison of systolic and pulse pressure variation during pressure and volume controlled ventilation. Experimental study in rabbitsEliana Bonetti Fonseca 07 December 2006 (has links)
Introdução: A Variação da Pressão Sistólica (VPS) e da Pressão de Pulso (VPP) têm sido propostas como métodos efetivos para monitoração hemodinâmica, em predizer a resposta à reposição da volemia durante a ventilação mecânica. A primeira é calculada pela diferença entre a pressão sistólica máxima e mínima em um ciclo respiratório, e composta pela somatória dos componentes delta up e delta down; e a VPP obtida pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica também em um ciclo respiratório. O objetivo deste estudo foi avaliar a VPS e seus componentes, e a VPP durante a ventilação com volume (VCV) e pressão (PCV) controlados, em coelhos normovolêmicos ou submetidos à hemorragia controlada. Método: Trinta e dois coelhos foram distribuídos de forma aleatória em quatro grupos: G1-ConPCV, G2-HemPCV, G3-ConVCV e G4-HemVCV. Foram ventilados em PCV ou VCV, com volume corrente entre 10 e 12 ml.kg-1 e freqüência respiratória para manter normocapnia. Nos grupos controle (G1-ConPCV e G3-ConVCV), sangue não foi retirado, e cada momento foi avaliado por 30 minutos (M0, M1 e M2); nos grupos com hemorragia (G2-HemPCV e G4-HemVCV), não houve perda sangüínea em M0, em M1 retirou-se 15% da volemia estimada, assim como em M2, de forma gradual. Os dados foram submetidos à análise de variância para medidas repetidas (ANOVA), sendo considerados significativos para um valor de p<0,05, e apresentados na forma de média e desvio-padrão. Resultados: Não houve diferença em M0 entre os grupos estudados. Em M1, os grupos com perda sanguínea apresentaram maiores variações na VPS, em seu componente delta down e na VPP, diferindo significativamente apenas dos grupos controle. Quando a volemia foi reduzida em 30% (M2), G4-HemVCV apresentou maior variação na pressão sistólica, no componente delta down e na pressão de pulso; bem como ambos grupos submetidos à hemorragia apresentaram valores significativamente maiores do que os grupos controle. O débito cardíaco não apresentou variação significativa (p>0,05) entre os momentos e grupos estudados. Conclusões: Em coelhos normovolêmicos ou com hipovolemia leve, ambos modos de ventilação se comportam de forma semelhante sobre as variáveis estudadas, ao passo que na hipovolemia moderada pôde-se observar menor comprometimento hemodinâmico durante a PCV / Rationale: Systolic pressure variation (SPV) and pulse pressure variation (PPV) indices have been proposed as effective methods of hemodynamic monitoring to predict fluid responsiveness during mechanical ventilation. SPV is calculated by the difference between the maximum and minimum values of systolic blood pressure following a single positive pressure breath, and it is made up of the sum of their components delta up and delta down; PPV is obtained by the difference between systolic and diastolic blood pressure also in a single positive pressure breath. The purpose of this study was to evaluate SPV and its components, and PPV during volume (VCV) and pressure (PCV) controlled ventilation in normovolemic rabbits or ones submitted to graded hemorrhage. Method: Thirty two rabbits were randomly allocated in four groups: G1- ConPCV, G2-HemPCV, G3-ConVCV and G4-HemVCV. They were ventilated in PCV or VCV; tidal volume was fixed between 10 to 12 mL.kg-1 and respiratory rate was monitored in order to maintain normocapnia. In control groups (G1- ConPCV and G3-ConVCV) blood was not withdrawn and each moment was evaluated for 30 minutes (M0, M1 and M2); in hemorrhage groups (G2-HemPCV and G4-HemVCV) there was no blood loss in M0; in M1 and M2 15% of estimated volemia was graded withdrawn. Data were submitted to analysis of variance for repeated measures (ANOVA); significance level was p<0,05 and results were expressed as mean ± standard deviation. Results: In M0, no significant differences were observed among all groups. Hemorrhagic groups (G2-HemPCV and G4-HemVCV) presented higher SPV, delta down and PPV in M1, differing significantly (p<0,05) only from control groups. When 30% of estimated blood volume was removed, higher SPV, delta down and PPV were observed mainly in G4-HemVCV. Cardiac output did not vary significantly (p>0,05) among groups and moments. Conclusions: In rabbits with normovolemia or slight hemorrhage, both modes of ventilation had similar behavior over studied parameters, while in the ones undergoing moderate hemorrhage PCV determined less hemodynamic compromising
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Avaliação da segurança de dois protocolos anestésicos e da eficácia de dois métodos indiretos de aferição da pressão arterial para colheita de sangue total em gatos / Evaluation of the safety of two anesthetic protocols and efficiency of two indirect methods of arterial pressure measurement for collection of whole blood in catsMartins, Sarah Barboza 15 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-15 / The availability of blood products for cats is low, with one of the determining factors the requirement of sedation or anesthesia for blood collection. The blood pressure measurement is routine in clinical and anesthesiology, and may be used either the indirect methods, with easy implementation and low risk to the animals, or the direct method, more reliable. This study evaluated the safety of two anesthetic protocols and accuracy of two methods of indirect blood pressure measurement for blood collection in cats. We used five animals weighing 4.3 ± 0.5 kg submitted to two different anesthetic protocols at intervals of 30 days. For the femoral artery and jugular vein catheterization, the animals were anesthetized with isoflurane. Thirty minutes after end of instrumentation, anesthesia was again induced and maintained either with isoflurane (GI) or ketamine (10 mg/kg) and midazolam (0.2 mg / kg) (GCM) IM. After that we collected the whole blood (53mL) and replaced volume with ringer's lactate solution (20 mL / kg), and then allowed the anesthetic recovery. We analyzed the cardiac (FR) and respiratory (f) rate, the systolic (PAS), diastolic (PAD) and mean (PAM) arterial pressure with direct and oscillometric method, and PAS with Doppler ultrasound; oxyhemoglobin saturation ( SpO2) and central venous pressure (PVC). It were also collected arterial blood samples for analysis of blood gases and electrolytes. Animals were evaluated before induction to blood collection (T0), immediately after induction (Tind), immediately after blood collection (Tcol) and after volume replacement (Trep). Tha PAS, PAD and PAM obtained by oscillometric and Doppler methods were compared to invasive method in GCM when animals were awake (CONS), anesthetized (ANEST) and after collection of blood (HIPOV). All animals had PAS, PAD and PAM decreased at Tcol. There was no statistical difference between the groups in any variable evaluated. Both indirect methods of blodd pressure measurement underestimated the blood pressure at CONS e ANEST, although the Doppler method had better correlation with the direct method. We conclude that isoflurane and ketamine/midazolam anesthesia are safe and efficient for blood collection in cats. Between the two indirect methods of blood pressure evaluated, the Doppler method had the best accuracy for measurement of PAS during the blood collection process in cats. Knowing the underestimation of the blood pressure obtained, it is recommended to consider not just the values obtained, but also the clinical signs like pulse quality and membrane mucosa color, to detection of hypotension with indirect methods. / A disponibilidade de derivados sanguíneos em felinos é baixa, sendo um dos fatores determinantes a obrigatoriedade de sedação ou anestesia para a colheita de sangue. A aferição da pressão arterial é rotineira na clínica e na anestesiologia, podendo ser utilizados os métodos indiretos, de fácil execução e baixo risco para os animais, ou o método direto, mais fidedigno. Neste estudo foi avaliada a segurança de dois protocolos anestésicos e a acurácia de dois métodos indiretos de aferição da pressão arterial comparados ao método direto, para colheita de sangue em gatos. Foram utilizados cinco animais pesando 4,3±0,5 kg submetidos a dois protocolos anestésicos diferentes com intervalo de 30 dias. Para a cateterização da artéria femoral e da veia jugular, os animais foram anestesiados com isofluorano e ao final foi permitida a recuperação anestésica. Trinta minutos após o final da instrumentação, a anestesia foi induzida e mantida novamente com isofluorano (GI) ou com cetamina (10mg/kg) e midazolam (0,2mg/kg) via IM (GCM). Em seguida, realizou-se colheita de sangue total (53mL) e reposição volêmica com solução de Ringer com lactato (20 mL/kg), para então permitir a recuperação anestésica. Foram avaliadas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f); as pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), pelos métodos invasivo e oscilométrico e a PAS pelo uso de Doppler vascular; a saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) e a pressão venosa central (PVC). Foram ainda colhidas amostras de sangue arterial para análise dos gases sanguíneos e dos eletrólitos. Os animais foram avaliados antes da indução para colheita (T0), imediatamente após a indução (Tind), imediatamente após a colheita (Tcol) e depois da reposição volêmica (Trep). A PAS, PAD e PAM obtidas pelo método oscilométrico e a PAS obtida pelo Doppler vascular foram comparadas às obtidas pelo método invasivo nos animais do GCM quando acordados (CONS), anestesiados (ANEST) e após a colheita do sangue (HIPOV). Todos os animais apresentaram diminuição da PAS, PAD e PAM em Tcol. Não houve diferença estatística entre os grupos em nenhuma variável avaliada. Os dois métodos indiretos subestimaram a pressão arterial no momento CONS e ANEST, contudo o método Doppler Vascular apresentou melhor correlação com o método direto. Concluiu-se que a anestesia com isofluorano ou cetamina-midazolam é segura e eficiente para colheita de sangue em gatos. Dos métodos indiretos avaliados o Doppler foi mais acurado para aferição da PAS durante o processo de colheita de sangue em gatos. Tendo em vista a subestimação dos valores, deve-se por tanto considerar, além do valor obtido, as variáveis clinicas como qualidade de pulso e coloração das mucosas para detecção de hipotensão pelos métodos indiretos.
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Especificidade do apetite ao sódio: uma possível contribuição hormonal. / Sodium appetite specificity: a possible hormonal contribution.David, Richard Boarato 24 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-24 / The hypothesis of a synergy between two hormones responsible for sodium
conservation, aldosterone and angiotensin II (ANG II), explains the expression of a
characteristic of sodium appetite, hypertonic NaCl intake, in a hypovolemic animal.
Hypertonic NaCl intake can be induced in normovolemic rats that received a combined
treatment of mineralocorticoid and ANG II at individual doses not sufficient to induce sodium
intake (paradigmatic synergy test). Considering the motivation to specific sodium intake
another characteristic of sodium appetite, the objective of the present dissertation was to find
out a role for the interaction between mineralocorticoid and ANG II on the specificity of
sodium appetite.
Sprague-Dawley Holtzman rats (≅ 300 g b.w.) were housed with access to water and
one or more palatable (0.01 M KCl, 0.05 mM CaCl2, 0.15 M NaHCO3, 0.15 M NaCl) or
hypertonic (0.50 M NaCl) mineral solutions for ingestion. In two-bottle tests, a bottle
contained water and another bottle contained either 0.01 M KCl, 0.15 M NaHCO3, 0.15 M
NaCl or 0.50 M NaCl. In five-bottle tests, a bottle contained water and each one of the
remaining four bottles contained either 0.01 M KCl, 0.05 mM CaCl2, 0.15 M NaHCO3 or 0.15
M NaCl, respectively.
In sodium depletion tests, intact rats received each a 10 mg sc. injection of furosemide
or vehicle followed by 24 h access to sodium deficient food and water. Then, food was
removed and mineral solutions and water were offered for recording their intake (sodium
appetite test). In the paradigmatic synergy test, the animals received daily single sc injection
of 2.5 mg of deoxycorticosterone acetate (DOCA) or sunflower oil (vehicle) for three days
and a left lateral cerebroventricular injection of 50 ng of ANG II four hours after the last
DOCA or oil injection. Fluid intake record began immediately after ANG II injection and
food removal.
The daily intake record showed no preference for any solution or water when animals
had access to five bottles. Sodium depletion induced a preferential sodium intake, with higher
NaCl than NaHCO3 intake, in either two- or five-bottle sodium appetite tests. DOCA alone
enhanced the daily 0.15 M NaCl and NaHCO3 intake, but did not alter KCl or 0.50 M NaCl
intake in two-bottle tests. In the paradigmatic tests with normovolemic animals, ANG II
combined to oil induced the ingestion of all three palatable mineral solutions (KCl, NaHCO3,
NaCl) and water, in two-bottle tests, and preference for NaHCO3 in five-bottle tests. DOCA
pretreatment enhanced only sodium solution intake, particularly NaCl intake, induced by
ANG II in two-bottle tests (0.15 M NaCl: DOCA/ANG II = 24.5 ± 6.7 ml/120 min. vs.
OIL/ANG II = 9.2 ± 1.8 ml/120 min.; 0.15 M NaHCO3: DOCA/ANG II = 17.0 ± 1.8 ml/120
min. vs. OIL/ANG II = 14.6 ± 2.1 ml/120 min.; 0.01 M KCl: DOCA/ANG II = 9.8 ± 1.9
ml/120 min. vs. 11.9 ± 1.2 ml/120 min.), and enhanced by 80 % the total sodium solution
intake in the beginning of the five-bottle test. The combined effect of DOCA with ANG II on
the induction of 0.50 M NaCl intake in a two-bottle test was replicated in our animals.
The results from the paradigmatic synergy test are coherent with results from sodium
appetite tests, suggesting that the mineralocorticoid may turn the effect of ANG II on mineral
intake more selective to sodium intake. Thus, the combined ANG II and mineralocorticoid
action could contribute to the expression of two characteristics of sodium appetite, not only
the acceptance of hypertonic sodium solutions, but also the selective sodium intake. / A hipótese do sinergismo entre dois hormônios responsáveis pela conservação de
sódio, a aldosterona e a ANG II, explica uma característica do apetite ao sódio, a ingestão de
NaCl hipertônico em um animal hipovolêmico. Ingestão de NaCl hipertônico pode ser
induzida em ratos normovolêmicos que receberam um tratamento combinado de
mineralocorticóide e ANG II, em doses individuais insuficientes para induzir a ingestão de
sódio (teste paradigmático do sinergismo). Sendo a motivação para uma ingestão específica
de sódio uma outra característica do apetite ao sódio, o objetivo desta dissertação foi o de
procurar um papel para a interação entre mineralocorticóide e ANG II na especificidade do
apetite ao sódio.
Foram utilizados ratos Sprague-Dawley Holtzman (≅ 300 g p.c.) ambientados com
livre acesso a bebedouros com água e uma ou mais soluções minerais palatáveis (KCl 0,01 M,
CaCl2 0,05 mM, NaHCO3 0,15 M, NaCl 0,15 M) ou hipertônica (NaCl 0,50 M). Em testes de
dois bebedouros, um dos bebedouros continha água e o outro, solução de KCl 0,01 M,
NaHCO3 0,15 M, NaCl 0,15 M ou NaCl 0,50 M. Em testes de cinco bebedouros, um dos
bebedouros continha água e cada um dos demais uma solução de KCl 0,01 M, CaCl2 0,05
mM, NaHCO3 0,15 M ou NaCl 0,15 M.
Testes com dois ou cinco bebedouros foram empregados em animais depletados de
sódio e no teste paradigmático do sinergismo. Nos testes de depleção de sódio, os animais
receberam injeção sc de 10 mg de furosemida ou veículo, seguida de acesso a uma dieta
hipossódica e água por vinte e quatro horas. Em seguida, o alimento foi removido e foram
oferecidas soluções minerais para registro da ingestão das mesmas e de água (teste do apetite
ao sódio). No teste paradigmático do sinergismo, os animais receberam injeção sc de 2,5 mg
de acetato de desoxicorticosterona (DOCA) ou óleo de girassol (veículo) uma vez ao dia,
durante três dias, e uma injeção de 50 ng de ANG II (ou salina) no ventrículo lateral esquerdo,
quatro horas após a última injeção de DOCA ou óleo. Passou-se a registrar a ingestão de
líquidos imediatamente após a injeção de ANG II e remoção da ração. O registro da ingestão diária mostrou que não houve preferência por nenhuma solução
ou água durante o período de ambientação com cinco bebedouros. A depleção de sódio
induziu ingestão preferencial de sódio no teste do apetite ao sódio, sendo a ingestão de NaCl
0,15 M maior do que a de NaHCO3 tanto nos testes de dois como de cinco bebedouros. O
tratamento com apenas DOCA aumentou a ingestão diária de NaCl 0,15 M e de NaHCO3 sem
alterar a ingestão diária de KCl e de NaCl 0,50 M, em testes de dois bebedouros. No teste
paradigmático com ratos normovolêmicos, a ANG II combinada ao óleo promoveu ingestão
das três soluções minerais palatáveis (KCl, NaHCO3, NaCl) e de água em testes de dupla
escolha, e preferência ao NaHCO3 no teste com cinco bebedouros. O pré-tratamento com
DOCA potenciou o efeito da ANG II apenas sobre a ingestão das soluções sódicas, mais
evidente para NaCl, no teste com dois bebedouros (NaCl 0,15 M: DOCA/ANG II = 24,5 ± 6,7
ml/120 min. vs. ÓLEO/ANG II = 9,2 ± 1,8 ml/120 min.; NaHCO3 0,15 M: DOCA/ANG II =
17,0 ± 1,8 ml/120 min. vs. ÓLEO/ANG II = 14,6 ± 2,1 ml/120 min.; KCl 0,01 M:
DOCA/ANG II = 9,8 ± 1,9 ml/120 min. vs. 11,9 ± 1,2 ml/120 min.), além de aumentar em 80
% a ingestão total de soluções sódicas no início do teste com cinco bebedouros. O efeito da
indução de ingestão de NaCl 0,50 M pela combinação de DOCA com ANG II em testes de
dois bebedouros foi replicado nos nossos animais.
Os resultados do teste paradigmático do sinergismo são coerentes com os testes do
apetite ao sódio, sugerindo que o mineralocorticóide possa tornar mais seletivo o efeito da
ANG II sobre a ingestão mineral. Assim, uma interação entre ANG II e mineralocorticóide
poderia contribuir para a expressão de duas características do apetite ao sódio, não apenas a
aceitação de soluções hipertônicas de NaCl, mas também a ingestão seletiva de sódio.
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Contribuição dos grupamentos neuronais noradrenérgicos A1, A2 e do núcleo Pré-óptico mediano (MnPO) nas respostas cardiovasculares e autonômicas induzidas pela sobrecarga de sódio em ratos submetidos à hemorragia hipovolêmica / Contribution of A1, A2 noradrenergic neuronal clusters and median Preoptic nucleus (MnPO) in cardiovascular and autonomic responses induced by sodium overload in rats submitted to hypovolemic hemorrhageNaves, Lara Marques 02 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Hemodynamic and cardiovascular benefits from the hypertonic saline solution (HS) use in the hypotensive hemorrhage (HH) treatment have been reported for several years. Recent investigations have shown the participation of central nervous system (CNS) regions, such as A1 neuronal clusters (located in the caudal ventrolateral medulla; CVLM), A2 neuronal clusters (located in the nucleus of the solitary tract; NTS) and the Median Preoptic Nucleus (MnPO) on hemodynamic responses induced by sodium chloride overload in normovolemic animals. However, the role of the above structures in cardiovascular recovery and autonomic changes induced by HS solution administration in animals submitted to HH has not yet been evaluated. Thus, the present study evaluated the A1, A2 neuronal clusters and MnPO nucleus involvement in the cardiovascular and autonomic responses promoted by HS solution infusion in hypovolemic animals. For this, wistar rats (280-320 g) were separated into four protocols: I. A2 neuronal cluster lesion (A2 Sham: n = 6; A2 Experimental: n = 6); II. A1 neuronal cluster lesion (A1 Sham: n = 6; A1 Experimental: n = 6); III. A1 and A2 neural clusters concomitant lesions (A1 + A2 Sham: n = 6; A1 + A2 Experimental: n = 6) and IV. Pharmacological inhibition of MnPO (MnPO Sham: n = 6; MnPO Experimental: n = 6). The animals of the first three protocols were anesthetized and subjected to saporin-anti-DβH nanoinjections for neuronal lesion (100 nL, 0.105 ng/nl) in experimental groups and Saporin nanoinjections (100 nL, 0.022 ng/nL) in sham groups for fictitious neuronal lesion, respectively, in the NTS, CVLM or simultaneously in the NTS and CVLM regions. After 20 days of recovery, the animals were anesthetized and instrumented to mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR) and renal sympathetic nervous activity (RSNA) recordings. Then, HH was performed by blood withdrawal until MAP reached approximately 60 mmHg. After 20 min of HH, sodium overload (3M NaCl, 1.8 mL/g, 90 seconds of infusion, i.v) was conducted. In another series of experiments, MnPO Sham and MnPO Experimental groups were anesthetized and instrumented for MAP, HR and RSNA recordings. Then, the animals were submitted to HH and HS infusion at the end of the hemorrhage. GABAergic agonist Muscimol (4 mM, 100 nL, MnPO Experimental group) or saline nanoinjections (0.15 M, 100 nL, MnPO Sham group) were performed in the MnPO after 10 min from the start of HH. HH-induced hypotension, bradycardia and renal sympathoinhibition in the animals of the A2 Sham, A1 Sham, A1 + A2 Sham and MnPO Sham groups. In the sham groups, HS infusion after HH reestablished MAP, HR, and did not alter the renal sympathoinhibition generated during hypovolemia. In the A2 Experimental and A1 Experimental groups, the specific lesion of A1 or A2 neurons did not alter the hypotension, bradycardia and renal sympathoinhibition caused during HH. In addition, the A1 or A2 neurons specific lesion did not alter the reestablishment of MAP, HR and the RSNA reduction after HS solution infusion. However, in the animals of the A1 + A2 experimental group, the simultaneous A1 and A2 neurons lesion did not alter the decrease in MAP and HR observed during HH, but abolished renal sympathoinhibition. In addition, simultaneous A1 and A2 neurons lesion abolished MAP restoration and ANSR reduction after HS infusion, while HR restoration was not modified. In the MnPO experimental animals, MnPO nucleus inhibition did not alter the decrease in MAP and HR observed during HH, but abolished renal sympathoinhibition. However, MnPO inhibition abolished the MAP restoration and promoted strong sympathetic activation in the renal bed after HS infusion, while HR restoration was not modified. These results suggest that the A1, A2 neuronal clusters and MnPO nucleus are part of the integration and transmission information circuits about changes in plasma osmolarity, participating in cardiovascular and autonomic recovery induced by sodium chloride overload in animals submitted to HH. / Os benefícios hemodinâmicos e cardiovasculares provenientes do uso de solução salina hipertônica (SH) no tratamento da hemorragia hipotensiva (HH) são relatados há vários anos. Recentes investigações mostraram a participação de regiões do sistema nervoso central (SNC), como os grupamentos neuronais A1 (localizado na região caudoventrolateral do bulbo; CVLM), A2 (localizado no núcleo do tracto solitário; NTS) e do núcleo Pré-óptico mediano (MnPO) nas respostas hemodinâmicas induzidas pela sobrecarga de cloreto de sódio em animais normovolêmicos. Entretanto, o papel das estruturas acima relacionadas na recuperação cardiovascular e nas alterações autonômicas induzidas pela administração de solução SH em animais submetidos à HH ainda não foi avaliado. Assim, o presente estudo buscou avaliar o envolvimento dos grupamentos neuronais A1, A2 e do núcleo MnPO nas respostas cardiovasculares e autonômicas promovidas pela infusão de solução SH em animais hipovolêmicos. Para isto, ratos Wistar (280-320 g) foram separados em quatro protocolos: I. Lesão do grupamento neuronal A2 (Controle A2: n=6; Experimental A2: n=6); II. Lesão do grupamento neuronal A1 (Controle A1: n=6; Experimental A1: n=6); III. Lesões concomitantes dos grupamentos neuronais A1 e A2 (Controle A1 + A2: n=6; Experimental A1 + A2: n=6) e IV. Inibição farmacológica do núcleo MnPO (Controle MnPO: n=6; Experimental MnPO: n=6). Os animais dos três primeiros protocolos foram anestesiados e submetidos a nanoinjeções de saporina-anti-DβH para lesão neuronal (100 nL, 0,105 ng/nL) nos grupos experimentais e Saporina (100 nL, 0,022 ng/nL) nos grupos controles para lesão neuronal fictícia, respectivamente, no NTS, na região CVLM ou conjuntamente no NTS e CVLM. Após 20 dias de recuperação, os animais foram novamente anestesiados e instrumentalizados para registro da pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e atividade nervosa simpática renal (ANSR). Em seguida, a HH foi realizada através da retirada de sangue até que a PAM atingisse aproximadamente 60 mmHg. Após 20 min de HH foi conduzida a sobrecarga de sódio (NaCl 3M, 1,8 mL/kg, 90 segundos de infusão, i.v). Em outra série de experimentos, os animais dos grupos controle MnPO e Experimental MnPO foram anestesiados e instrumentalizados para registro da PAM, FC, ANSR. Em seguida, foram submetidos à HH e a infusão de solução SH ao final da hemorragia. Nanoinjeções do agonista GABAérgico, muscimol (4 mM, 100 nL, grupo experimental MnPO) ou salina (0,15 M; 100 nL; grupo controle MnPO) foram realizadas no MnPO após 10 min do início da HH. A HH promoveu hipotensão, bradicardia e simpatoinibição no território renal nos animais dos grupos controle A2, controle A1, controle A1 + A2 e controle MnPO. Nos grupos controle, a infusão de solução SH após a HH reestabeleceu a PAM, FC e não alterou a simpatoinibição renal gerada durante a hipovolemia. Nos animais dos grupos experimental A2 e experimental A1, a lesão especifica dos neurônios A1 ou A2 não alterou a hipotensão, bradicardia e simpatoinibição provocados durante a HH. Em adição, a lesão especifica dos neurônios A1 ou A2 não alterou o reestabelecimento da PAM, FC e a queda da ANSR gerada após a infusão de solução SH. Entretanto, nos animais do grupo experimental A1 + A2, a lesão simultânea dos neurônios A1 e A2 não alterou a queda da PAM, da FC observada durante a HH, mas aboliu a simpatoinibição renal. Ademais, a lesão simultânea dos neurônios A1 e A2 aboliu a restauração da PAM e a redução da ANSR após a infusão de solução SH, enquanto a restauração da FC não foi modificada. Nos animais do grupo experimental MnPO, a inibição do MnPO não alterou a queda da PAM e da FC observadas durante a HH, entretanto aboliu a simpatoinibição renal. Porém, a inibição do núcleo MnPO aboliu a restauração da PAM e promoveu forte simpatoexcitação no leito renal após a infusão de solução SH, enquanto a restauração da FC não foi modificada. Esses resultados sugerem que os neurônios dos grupamentos A1, A2 e o núcleo MnPO fazem parte dos circuitos de integração e transmissão de informações a respeito de mudanças na osmolaridade plasmática, participando da recuperação cardiovascular e autonômica induzida pela sobrecarga de cloreto de sódio em animais submetidos à HH.
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