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Percepção da sexualidade em mulheres submetidas à histerectomia total e subtotal / The perception of sexuality in women subjected to radical hysterectomy and subtotal

Faleiros, Nayara de Paula [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:07:20Z : No. of bitstreams: 1 Publico-004.pdf: 961533 bytes, checksum: 7e39a60244233dc32e03db2f5d362076 (MD5) / A histerectomia é uma das cirurgias mais freqüentemente realizada em diversos países, incluindo-se o Brasil. Apesar disso, ainda há controvérsias sobre os possíveis efeitos psicológicos que podem ser desencadeados na sexualidade feminina a partir desta intervenção. Sintomas depressivos, sentimentos de perda da feminilidade, frigidez e mudança na imagem corporal - perceber-se oca, vazia, com um buraco – e interferência na vida afetivo-conjugal são alguns dos aspectos referidos em estudos pertinentes a essa temática. Outra questão muito discutida se relaciona às possíveis diferenças no pós-operatório entre a histerectomia total e a subtotal. O objetivo da presente pesquisa foi mapear, qualitativamente, os períodos pré-operatório e pós-operatório (após três meses e após seis meses) de cada paciente participante, verificando as possíveis diferenças na percepção das mesmas em sua sexualidade e corporeidade. Para tanto, utilizamos como instrumentos a entrevista individual e os testes FSFI (Índice de Função Sexual Feminina) e Questionário de Sexualidade Feminina de McCoy. Como resultado, verificamos que o alívio nos sintomas vividos no pré-operatório trouxe uma melhoria na qualidade de vida das pacientes, inclusive no que tangia a sexualidade. O pós-operatório de três meses foi considerado um momento de transição, em que apareceram algumas sensações de estranheza corporal que se dissiparam gradualmente. As pacientes não atribuíram ao útero uma força simbólica de representante da feminilidade, o que lhes favoreceu no período pós-operatório. Os escores dos testes apresentaram uma tendência à melhoria da vida sexual das pacientes no pós-operatório. Como conclusão, podemos dizer que o caráter multifatorial da sexualidade ficou em evidência, na medida em que percebemos a conjunção de fatores que operaram nas conseqüências da histerectomia. Novos estudos sobre o tema são importantes na validação desses resultados. / Hysterectomy is one of the most performed surgeries in many contries, including Brazil. Nevertheless, there is still controversy about the possible psychological effects that can be triggered in female sexuality from this intervention. Depressive symptoms, feelings of loss of femininity, frigidity, change in body image (perceiving themselves hollow, empty, with a hole), and affective interference in conjugal life are some of the aspects found in studies relevant to the topic. Another important issue is related to possible differences in postoperative outcome between total and subtotal hysterectomy. The aim of this research was to investigate the possible effect of preoperative and postoperative (3 and 6 months after surgery) hysterectomy on patients’s sexuality and corporeality. Patients were submitted individual interviews and to Female Function Index (FSFI) and Female Sexuality Questionnaire Mccoy. Symptom relief in preoperative period improved the quality of patient’s life, including sexuality. Three months after postoperative period, strange body sensation was reported which gradatively disappeared. The postoperative period was improved as patients did not attribute to the uterus the source of feminility. A tendency of improvement of sexual life in postoperative period was observed. In conclusion, sexuality has a multifactorial nature and not restricted to a single factor, as hysterectomy. Additional studies are warranted to validate these results. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo comparativo entre histerectomia abdominal e vaginal sem prolapso uterino

Lisboa, Vânio Cardoso January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T17:41:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 199477.pdf: 492584 bytes, checksum: e116b1d7a5b6232f83906a2bae536b82 (MD5) / Objetivo: Comparar a histerectomia abdominal e vaginal sem prolapso uterino.
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Avaliação da função ovariana pós histerectomia total abdominal em mulheres no menacme

Nahás, Eliana Aguiar Petri [UNESP] January 2001 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2001Bitstream added on 2014-06-13T20:43:25Z : No. of bitstreams: 1 nahas_eap_dr_botfm.pdf: 6317606 bytes, checksum: d18aba8a3d61898306fba9d219d3485a (MD5) / Avaliar a função ovariana, em mulheres no menacme submetidas à histerectomia total abdominal (HTA), por meio de parâmetros clínicos, endocrinológicos e ultra-sonográficos. Pacientes e Métodos: Estudou-se, prospectivamente, 61 mulheres, idade ≤ 40 anos, divididas em: G1, composto por 31 pacientes submetidas à HTA e, G2, por 30 mulheres normais. Critérios de inclusão: eumenorreicas, ovulatórias, não obesas ou fumantes, sem cirurgias prévias, sem uso de medicações ou de endocrionopatias, com FSH basal < 15 mIU/ml (duas ocasiões). Realizou-se dosagens de FSH, LH, estradiol (E2) e inibina B nos momentos basal, aos 2, 6 e 12 meses. O volume ovariano na ultra-sonografia (US), o Índice de Pulsatilidade (IP) das artérias ovarianas pela dopplervelocimetria e o Valor de Maturação (VM) na colpocitologia foram mensurados inicialmente e aos 6 e 12 meses. Resultados: Na comparação estatística inicial, os grupos foram homogêneos. Nas pacientes submetidas à histerectomia, aos 6 e 12 meses, ocorreu aumento do E2 e redução da inibina B (p<0,05), sem alterar FSH e LH. Ao US, observou-se aumento do volume ovariano e diminuição do IP ao doppler (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses ocorreu redução do Valor de Maturação (p<0,05) no G1. Ao final do estudo, apenas entre as pacientes histerectomizadas, encontrou-se que 12,9% (4/31) apresentaram FSH > 40 mIU/ml, estradiol < 20 pg/ml e inibina B < 5 ng/ml, compatíveis com falência ovariana. No grupo controle não alterou nenhum desses parâmetros. Conclusão: Nas pacientes submetidas à HTA ocorreu redução significativa da inibina B, sem alterações de FSH e LH. Houve aumento do volume ovariano e redução do índice de pulsatilidade, ao doppler. Esses resultados sugerem que, a histerectomia total abdominal acelere o declínio da função ovariana em mulheres no menacme. / To evaluate the ovarian function in women of reproductive age submitted to total abdominal hysterectomy, using endocrine and ultrasonographic parameters. Patients and Methods: A prospective study on 61 women, age ≤ 40 years, was distributed in two groups: G1, 31 patients submitted to hysterectomy and, G2, 30 normal women. Criteria of inclusion: women with normal ovarian function at baseline, without tobacco exposition, normal body weight, no history of medications use or hormonal diseases, with basal FSH <15mUI/ml. The dosages of FSH, LH, estradiol (E2) and inhibin B, and ultrasonography (US) measures of the ovarian volume, of the Pulsatility Index (PI) realized by the doppler of ovarian arteries and of the Maturation Value (MV) assessed by vaginal cytology were performed in 3 moments: baseline, 6 and 12 months. Results: At baseline the groups were homogeneous. In the patient hysterectomized group, with 6 and 12 months, it was observed increase of the E2, reduction of the inhibin B, increase of the volume of the ovaries and decrease of PI (p<0,05), without altering FSH and LH. And it was observed decrease of MV (p<0,05) in the G1. At the end of the study, among the patient hyterectomized, 12,9% (4/31) of them presented FSH > 40mUI/ml, estradiol < 20pg/ml e inhibin B < 5ng/ml, compatible with ovarian failure. While in the control group it was not observed alteration of any appraised parameter. Conclusion: The hysterectomized group of patients showed expressive reduction of the inhibin B, while changes of FSH and LH levels were not observed. Enlargement of the ovaries and decrease of PI ocurred also. These results evokes that total abdominal hysterectomy stimulate the deterioration of ovarian function in women of reproductive age.
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Avaliação da função ovariana pós histerectomia total abdominal em mulheres no menacme /

Nahás, Eliana Aguiar Petri. January 2001 (has links)
Orientador: Anaglória Pontes / Resumo: Avaliar a função ovariana, em mulheres no menacme submetidas à histerectomia total abdominal (HTA), por meio de parâmetros clínicos, endocrinológicos e ultra-sonográficos. Pacientes e Métodos: Estudou-se, prospectivamente, 61 mulheres, idade ≤ 40 anos, divididas em: G1, composto por 31 pacientes submetidas à HTA e, G2, por 30 mulheres normais. Critérios de inclusão: eumenorreicas, ovulatórias, não obesas ou fumantes, sem cirurgias prévias, sem uso de medicações ou de endocrionopatias, com FSH basal < 15 mIU/ml (duas ocasiões). Realizou-se dosagens de FSH, LH, estradiol (E2) e inibina B nos momentos basal, aos 2, 6 e 12 meses. O volume ovariano na ultra-sonografia (US), o Índice de Pulsatilidade (IP) das artérias ovarianas pela dopplervelocimetria e o Valor de Maturação (VM) na colpocitologia foram mensurados inicialmente e aos 6 e 12 meses. Resultados: Na comparação estatística inicial, os grupos foram homogêneos. Nas pacientes submetidas à histerectomia, aos 6 e 12 meses, ocorreu aumento do E2 e redução da inibina B (p<0,05), sem alterar FSH e LH. Ao US, observou-se aumento do volume ovariano e diminuição do IP ao doppler (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses ocorreu redução do Valor de Maturação (p<0,05) no G1. Ao final do estudo, apenas entre as pacientes histerectomizadas, encontrou-se que 12,9% (4/31) apresentaram FSH > 40 mIU/ml, estradiol < 20 pg/ml e inibina B < 5 ng/ml, compatíveis com falência ovariana. No grupo controle não alterou nenhum desses parâmetros. Conclusão: Nas pacientes submetidas à HTA ocorreu redução significativa da inibina B, sem alterações de FSH e LH. Houve aumento do volume ovariano e redução do índice de pulsatilidade, ao doppler. Esses resultados sugerem que, a histerectomia total abdominal acelere o declínio da função ovariana em mulheres no menacme. / Abstract: To evaluate the ovarian function in women of reproductive age submitted to total abdominal hysterectomy, using endocrine and ultrasonographic parameters. Patients and Methods: A prospective study on 61 women, age ≤ 40 years, was distributed in two groups: G1, 31 patients submitted to hysterectomy and, G2, 30 normal women. Criteria of inclusion: women with normal ovarian function at baseline, without tobacco exposition, normal body weight, no history of medications use or hormonal diseases, with basal FSH <15mUI/ml. The dosages of FSH, LH, estradiol (E2) and inhibin B, and ultrasonography (US) measures of the ovarian volume, of the Pulsatility Index (PI) realized by the doppler of ovarian arteries and of the Maturation Value (MV) assessed by vaginal cytology were performed in 3 moments: baseline, 6 and 12 months. Results: At baseline the groups were homogeneous. In the patient hysterectomized group, with 6 and 12 months, it was observed increase of the E2, reduction of the inhibin B, increase of the volume of the ovaries and decrease of PI (p<0,05), without altering FSH and LH. And it was observed decrease of MV (p<0,05) in the G1. At the end of the study, among the patient hyterectomized, 12,9% (4/31) of them presented FSH > 40mUI/ml, estradiol < 20pg/ml e inhibin B < 5ng/ml, compatible with ovarian failure. While in the control group it was not observed alteration of any appraised parameter. Conclusion: The hysterectomized group of patients showed expressive reduction of the inhibin B, while changes of FSH and LH levels were not observed. Enlargement of the ovaries and decrease of PI ocurred also. These results evokes that total abdominal hysterectomy stimulate the deterioration of ovarian function in women of reproductive age. / Doutor
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Ovário-salpingo-histerectomia laparoscópica em felinos hígidos.

Schiochet, Fabiana January 2006 (has links)
A ovário-salpingo-histerectomia (OSH) é o procedimento cirúrgico realizado com maior freqüência em cães e gatos e a esterilização eletiva é sua indicação mais comum. O presente estudo objetivou descrever detalhadamente o acesso laparoscópico para a cirurgia de OSH em felinos, bem como, comparar três métodos diferentes de hemostasia utilizados no complexo artério-venoso-ovariano e vasos uterinos. O experimento foi realizado no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na qual se utilizaram um total de 24 gatas adultas hígidas, sem raça definida, com peso variando entre 2,2kg e 4,6kg e peso médio de 3,4 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos, com os procedimentos cirúrgicos obedecendo a mesma seqüência de etapas. A técnica cirúrgica diferiu apenas quanto à maneira como os vasos foram obliterados. No primeiro grupo, os vasos foram ocluídos através da eletrocauterização bipolar; no segundo, a oclusão foi realizada por meio de clipes de titânio; no terceiro grupo, por meio de ligadura com fio de sutura. A principal complicação trans-operatória foi a ocorrência de hemorragia, imediatamente controlada com a utilização de clipe ou coagulação bipolar. Também se verificou enfisema subcutâneo em alguns animais, absorvido espontaneamente sem implicar em qualquer alteração clínica. No pós-operatório observou-se hematoma subcutâneo, deiscência de sutura e alteração na freqüência respiratória, não influenciando quaisquer desses fatores no estado clínico dos animais. O procedimento cirúrgico de OSH eletiva laparoscópica em felinos e a técnica operatória mostraram-se viáveis nos três grupos descritos. O uso do eletrocautério bipolar apresentou vantagens na comparação com outros métodos descritos de hemostasia. / The ovary-salpingo-hysterectomy (OSH) is the surgical procedure accomplished more frequently in dogs and cats and the elective sterilization is his more common indication. The present study aimed at to describe the access laparoscopic in full detail for the surgery of OSH in felines, as well as, to compare three different methods from hemostasis used in the artery-veined-ovarian compound and uterine vases. The experiment was accomplished at the Hospital of Veterinary Clinics of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). A total of 24 cats adult hygids was used, without defined race, with weight varying between 2,2kg and 4,6kg and medium weight of 3,4 kg. The animals were distributed in three groups, with the surgical procedures obeying the same sequence of stages. The surgical technique just differed as for the way as the vases were obliterated. In the first group, the vases were occluded through the electrocautery bipolar; in the second, the occlusion was accomplished through clips of titanium; in the third group, through bondage with suture thread. The main trans-operative complication went to the hemorrhage occurrence, immediately controlled with the clip use or bipolar coagulation. Also subcutaneous emphysema was verified in some encourage, absorbed spontaneously without implicating in any clinical alteration. In the postoperative it subcutaneous bruise, suture decency and alteration in the breathing frequency, were observed that not influencing any of those factors the clinical state of the animals. The surgical procedure of OSH elective laparoscopic in felines and the operative technique was shown viable in the three described groups. The uses of the electrocautery bipolar presented advantages in the comparison with other described methods of hemostasis.
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Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica

Reis, Ricardo dos January 2007 (has links)
Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico.
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Ovário-salpingo-histerectomia laparoscópica em felinos hígidos.

Schiochet, Fabiana January 2006 (has links)
A ovário-salpingo-histerectomia (OSH) é o procedimento cirúrgico realizado com maior freqüência em cães e gatos e a esterilização eletiva é sua indicação mais comum. O presente estudo objetivou descrever detalhadamente o acesso laparoscópico para a cirurgia de OSH em felinos, bem como, comparar três métodos diferentes de hemostasia utilizados no complexo artério-venoso-ovariano e vasos uterinos. O experimento foi realizado no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na qual se utilizaram um total de 24 gatas adultas hígidas, sem raça definida, com peso variando entre 2,2kg e 4,6kg e peso médio de 3,4 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos, com os procedimentos cirúrgicos obedecendo a mesma seqüência de etapas. A técnica cirúrgica diferiu apenas quanto à maneira como os vasos foram obliterados. No primeiro grupo, os vasos foram ocluídos através da eletrocauterização bipolar; no segundo, a oclusão foi realizada por meio de clipes de titânio; no terceiro grupo, por meio de ligadura com fio de sutura. A principal complicação trans-operatória foi a ocorrência de hemorragia, imediatamente controlada com a utilização de clipe ou coagulação bipolar. Também se verificou enfisema subcutâneo em alguns animais, absorvido espontaneamente sem implicar em qualquer alteração clínica. No pós-operatório observou-se hematoma subcutâneo, deiscência de sutura e alteração na freqüência respiratória, não influenciando quaisquer desses fatores no estado clínico dos animais. O procedimento cirúrgico de OSH eletiva laparoscópica em felinos e a técnica operatória mostraram-se viáveis nos três grupos descritos. O uso do eletrocautério bipolar apresentou vantagens na comparação com outros métodos descritos de hemostasia. / The ovary-salpingo-hysterectomy (OSH) is the surgical procedure accomplished more frequently in dogs and cats and the elective sterilization is his more common indication. The present study aimed at to describe the access laparoscopic in full detail for the surgery of OSH in felines, as well as, to compare three different methods from hemostasis used in the artery-veined-ovarian compound and uterine vases. The experiment was accomplished at the Hospital of Veterinary Clinics of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). A total of 24 cats adult hygids was used, without defined race, with weight varying between 2,2kg and 4,6kg and medium weight of 3,4 kg. The animals were distributed in three groups, with the surgical procedures obeying the same sequence of stages. The surgical technique just differed as for the way as the vases were obliterated. In the first group, the vases were occluded through the electrocautery bipolar; in the second, the occlusion was accomplished through clips of titanium; in the third group, through bondage with suture thread. The main trans-operative complication went to the hemorrhage occurrence, immediately controlled with the clip use or bipolar coagulation. Also subcutaneous emphysema was verified in some encourage, absorbed spontaneously without implicating in any clinical alteration. In the postoperative it subcutaneous bruise, suture decency and alteration in the breathing frequency, were observed that not influencing any of those factors the clinical state of the animals. The surgical procedure of OSH elective laparoscopic in felines and the operative technique was shown viable in the three described groups. The uses of the electrocautery bipolar presented advantages in the comparison with other described methods of hemostasis.
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Educação em saúde e subjetividade : uma análise da produção subjetiva em mulheres submetidas à histerectomia

Samuells, Felix Jorge Robinson 21 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-13T18:33:01Z No. of bitstreams: 1 2018_FelixJorgeRobinsonSamuells.pdf: 1355862 bytes, checksum: c5588b8b96d95a5cf656159da810fbfd (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-14T17:14:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_FelixJorgeRobinsonSamuells.pdf: 1355862 bytes, checksum: c5588b8b96d95a5cf656159da810fbfd (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-14T17:14:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_FelixJorgeRobinsonSamuells.pdf: 1355862 bytes, checksum: c5588b8b96d95a5cf656159da810fbfd (MD5) Previous issue date: 2018-08-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / A histerectomia é considerada uma das cirurgias mais frequentes a nível mundial depois da cesárea. Não obstante, o processo de histerectomia tem sido tratado, principalmente, por abordagens que destacam o biológico enquanto eixo central, apoiadas nos saberes médicos. De modo a avançar em relação às formas universais de se tratar o tema, este trabalho teve como objetivo principal compreender processos de produção subjetiva de mulheres submetidas à histerectomia, tendo como foco expressões singulares no modo de viver o próprio processo. A partir dessa perspectiva, ressalta-se a importância de se ter em conta o estudo desta temática enquanto um processo singular, experimentado de maneira diferenciada por cada pessoa. As participantes foram três mulheres de origem cubana, submetidas ao processo de histerectomia após serem diagnosticadas com patologia benigna do útero, e que, decorrentes desse processo, não poderiam mais ter filhos. Como referencial teórico, foi utilizada a Teoria da Subjetividade, em uma perspectiva cultural-histórica, que tem como princípio epistemológico a Epistemologia Qualitativa, e metodológico, o método construtivo-interpretativo. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram a dinâmica conversacional, o complemento de frases e as pranchas para a expressão dos participantes a partir de suas percepções. Os resultados deste estudo apontam para o valor da singularidade no processo da experiência vivida por mulheres histerectomizadas, assim como a necessidade de ações educativas orientadas a favorecer os processos desenvolvimento humano em saúde, em que se vinculam a história da pessoa e a sua relação inseparável com os cenários que constituem a realidade vivida. A contribuição desta pesquisa relaciona-se à visibilidade teórica gerada, propícia às reflexões até então pouco exploradas em pesquisas no âmbito dessa temática, em que saúde e educação aparecem como complementares. / Hysterectomy is considered one of the most frequent surgeries worldwide after cesarean. Nevertheless, the hysterectomy process has been treated in a narrow way, mainly, by approaches that emphasize the biological as a central axis, supported by medical knowledge. In order to advance in relation to the universal ways of dealing with the subject, this work had as its main objective to understand subjective productions of women submitted to hysterectomy, focusing on singular expressions in the way of living the process itself. From this perspective, it is important to take into account the study of this subject as a unique process, experienced in a differentiated way by each person. The participants of the study were three Cuban women, who underwent hysterectomy after being diagnosed with benign uterine pathology and whom, as a result of this process, could no longer have children. To this end, the theoretical and epistemological position on which the research was based was the Theory of Subjectivity, from a cultural-historical standpoint, as well as its epistemological and methodological proposition, Qualitative Epistemology and the constructive-interpretative method. The research tools used were conversational dynamics, phrase complements and planks for the expression of the participants from their perceptions. The results of this study point to the value of the uniqueness in the process of the experience as it emerges to hysterectomized women, as well as the need for educational actions aimed at favoring the processes of human development in health, including the person´s history and its inseparable relationship with the scenarios that constitute the lived reality. The contribution of this research is related to the theoretical visibility that generates, propitious to new reflections regarding other researches in the scope of this theme; in which health and education appear as complementary.
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Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica

Reis, Ricardo dos January 2007 (has links)
Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico.
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Ovário-salpingo-histerectomia laparoscópica em felinos hígidos.

Schiochet, Fabiana January 2006 (has links)
A ovário-salpingo-histerectomia (OSH) é o procedimento cirúrgico realizado com maior freqüência em cães e gatos e a esterilização eletiva é sua indicação mais comum. O presente estudo objetivou descrever detalhadamente o acesso laparoscópico para a cirurgia de OSH em felinos, bem como, comparar três métodos diferentes de hemostasia utilizados no complexo artério-venoso-ovariano e vasos uterinos. O experimento foi realizado no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na qual se utilizaram um total de 24 gatas adultas hígidas, sem raça definida, com peso variando entre 2,2kg e 4,6kg e peso médio de 3,4 kg. Os animais foram distribuídos em três grupos, com os procedimentos cirúrgicos obedecendo a mesma seqüência de etapas. A técnica cirúrgica diferiu apenas quanto à maneira como os vasos foram obliterados. No primeiro grupo, os vasos foram ocluídos através da eletrocauterização bipolar; no segundo, a oclusão foi realizada por meio de clipes de titânio; no terceiro grupo, por meio de ligadura com fio de sutura. A principal complicação trans-operatória foi a ocorrência de hemorragia, imediatamente controlada com a utilização de clipe ou coagulação bipolar. Também se verificou enfisema subcutâneo em alguns animais, absorvido espontaneamente sem implicar em qualquer alteração clínica. No pós-operatório observou-se hematoma subcutâneo, deiscência de sutura e alteração na freqüência respiratória, não influenciando quaisquer desses fatores no estado clínico dos animais. O procedimento cirúrgico de OSH eletiva laparoscópica em felinos e a técnica operatória mostraram-se viáveis nos três grupos descritos. O uso do eletrocautério bipolar apresentou vantagens na comparação com outros métodos descritos de hemostasia. / The ovary-salpingo-hysterectomy (OSH) is the surgical procedure accomplished more frequently in dogs and cats and the elective sterilization is his more common indication. The present study aimed at to describe the access laparoscopic in full detail for the surgery of OSH in felines, as well as, to compare three different methods from hemostasis used in the artery-veined-ovarian compound and uterine vases. The experiment was accomplished at the Hospital of Veterinary Clinics of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). A total of 24 cats adult hygids was used, without defined race, with weight varying between 2,2kg and 4,6kg and medium weight of 3,4 kg. The animals were distributed in three groups, with the surgical procedures obeying the same sequence of stages. The surgical technique just differed as for the way as the vases were obliterated. In the first group, the vases were occluded through the electrocautery bipolar; in the second, the occlusion was accomplished through clips of titanium; in the third group, through bondage with suture thread. The main trans-operative complication went to the hemorrhage occurrence, immediately controlled with the clip use or bipolar coagulation. Also subcutaneous emphysema was verified in some encourage, absorbed spontaneously without implicating in any clinical alteration. In the postoperative it subcutaneous bruise, suture decency and alteration in the breathing frequency, were observed that not influencing any of those factors the clinical state of the animals. The surgical procedure of OSH elective laparoscopic in felines and the operative technique was shown viable in the three described groups. The uses of the electrocautery bipolar presented advantages in the comparison with other described methods of hemostasis.

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