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Prevalência de pólipos endometriais pré-malignos e malignos em mulheres na pré e na pós-menopausa e fatores clínicos, ultrassonográficos e histeroscópicos associados à malignidade / Prevalence of premalignant and malignant endometrial polyps in premenopausal and postmenopausal women and clinical, sonographic and hysteroscopic factors associated with malignancyGodoy Junior, Carlos Eduardo de 07 November 2018 (has links)
Orientador: Lúcia Helena Simões Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T13:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
GodoyJunior_CarlosEduardode_M.pdf: 3229802 bytes, checksum: b1f86c528adec46a35b4dc29dfd94438 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo:Introdução: Os pólipos endometriais são achados freqüentes em mulheres durante a investigação de sangramento uterino anormal ou sangramento pósmenopausa. Apesar da baixa malignidade associada aos pólipos, a ressecção histeroscópica das lesões é conduta de rotina, levando diversas pacientes portadoras de lesões benignas à realização de tratamentos cirúrgicos. A partir disso, surge a necessidade de identificar fatores de risco para malignidade e métodos propedêuticos que tornem a indicação cirúrgica mais criteriosa. Objetivos: Avaliar a prevalência de pólipos endometriais pré-malignos e malignos em mulheres na pré e na pós-menopausa e fatores clínicos, ultrassonográficos e histeroscópicos associados à malignidade. Sujeitos e Métodos: Foram selecionadas mulheres submetidas a ressecção histeroscópica de pólipos endometriais de janeiro de 1998 a dezembro de 2008, utilizando-se a base de dados informatizada do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP. Foram incluídas 870 mulheres, com idades entre 25 e 85 anos, agrupadas em pré-menopausa ou pós-menopausa. Os dados clínicos, ultrassonográficos, histeroscópicos e histológicos foram obtidos através da revisão dos prontuários médicos. As variáveis clínicas avaliadas foram idade, sangramento pós-menopausa, tempo de menopausa, paridade, hipertensão arterial, obesidade, diabetes mellitus, uso de terapia hormonal e uso de tamoxifeno. Os pólipos foram classificados em benignos (pólipos endometriais, pólipos com hiperplasia simples ou complexa sem atipias), pré-malignos (pólipos com hiperplasia simples ou complexa com atipias) e pólipos malignos. Resultados: A média etária foi de 57,5 anos (+ 10,6), sendo que 76,4% encontravam-se na pós-menopausa. Foram diagnosticadas 95,8% de lesões benignas. Pólipos pré-malignos foram 1,6% dos casos. Pólipos malignos representaram 2,5% do total da amostra. O sangramento pós-menopausa e a idade avançada foram os únicos fatores clínicos associados ao maior risco de malignidade com RP de 3,67 (IC95% 1,69 - 7,97) e RP de 1,05 (IC95% 1,01 - 1,09), respectivamente. A avaliação ultrassonográfica da linha endometrial revelou maior espessura média nos pólipos malignos. Na histeroscopia cirúrgica, os maiores pólipos ressecados foram aqueles com hiperplasia complexa sem atipias, seguidos pelos pólipos carcinomatosos e pólipos com hiperplasia complexa com atipias. A medida ultrassonográfica da espessura endometrial de 13mm mostrou uma acurácia de 68,6% para o diagnóstico de malignidade, com sensibilidade de 69.6%, especificidade de 68,5%, VPP de 9,3% e VPN de 98%. Os pólipos de 30mm medidos pela histeroscopia mostraram uma acurácia de 65,3% para o diagnóstico de malignidade com sensibilidade de 47,8%, especificidade de 66,1%, VPP de 6,1% e VPN de 96,5%. Conclusões: A prevalência de malignidade nos pólipos endometriais foi baixa e esteve associada ao sangramento pós-menopausa e maior idade. A espessura endometrial à ultrassonografia e o tamanho dos pólipos endometrias à histeroscopia tiveram baixa acurácia para predizer malignidade nos pólipos endometriais / Abstract: Introduction: Endometrial polyps are frequent findings in women during investigation of abnormal uterine bleeding or postmenopausal bleeding. Despite the low malignancy rate associated with polyps, hysteroscopic resection of the lesions is routine practice, leading to surgical treatment in various patients with benign lesions. Therefore, there is a need to identify risk factors for malignancy and propaedeutic methods that can permit a more judicious indication for surgery. Objectives: To evaluate the prevalence of premalignant and malignant endometrial polyps in premenopausal and postmenopausal women, as well as clinical, ultrasound and hysteroscopic factors associated with malignancy. Subjects and Methods: Women undergoing hysteroscopic resection of endometrial polyps from January 1998 to December 2008 were selected, using a computerized database from the Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti Women's Hospital- CAISM/UNICAMP. Eight hundred and seventy (870) women, aged between 25 and 85 years, grouped into premenopausal or postmenopausal were included in the study. Clinical, ultrasound, hysteroscopic and histologic data were obtained by medical chart review. The clinical variables evaluated were age, postmenopausal bleeding, time since menopause, parity, arterial hypertension, obesity, diabetes mellitus, hormonal therapy use and tamoxifen use. Polyps were classified as benign (endometrial polyps, polyps with non-atypical simple or complex hyperplasia), premalignant (polyps with atypical simple or complex hyperplasia) and malignant
polyps. Results: The mean age of the patients was 57.5 years (+ 10.6), and 76.4% of these women were postmenopausal. Benign lesions were diagnosed in 95.8% of the patients. Premalignant polyps represented 1.6% of the cases. Malignant polyps accounted for 2.5% of the total sample. Postmenopausal bleeding and advanced age were the only clinical factors associated with a higher risk of malignancy with RP of 3.67 (95%CI 1.69 - 7.97) and RP of 1.05 (95%CI 1.01 - 1.09), respectively. Ultrasound evaluation of the endometrial thickness revealed that malignant polyps had a greater median thickness. On surgical hysteroscopy, the largest resected polyps were those with complex non-atypical hyperplasia, followed by carcinomatous polyps and polyps with atypical complex hyperplasia. A sonographically measured endometrial thickness of 13mm showed a diagnostic accuracy of 68.6% for malignancy, with a sensitivity of 69.6%, a specificity of 68.5%, PPV of 9.3% and NPV of 98%. Polyps of 30mm measured by hysteroscopy showed a diagnostic accuracy of 65.3% for malignancy with a sensitivity of 47.8%, a specificity of 66.1%, a VPP of 6.1% and a VPN of 96.5%. Conclusions: There was a low prevalence of malignancy in endometrial polyps that was associated with postmenopausal bleeding and more advanced age. Endometrial thickening on ultrasound evaluation and endometrial polyp size on hysteroscopy is able to predict malignancy in endometrial polyps with a low level of accuracy / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
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Histeroscopia ambulatorial com laser diodo: uma nova modalidade para tratamento de pólipos endometriaisGazzo, Cláudia [UNESP] 23 August 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-08-23Bitstream added on 2014-06-13T20:46:40Z : No. of bitstreams: 1
000740809.pdf: 1437105 bytes, checksum: bcce4aba94a736ba421807fc3667026d (MD5) / O Pólipo endometrial é a doença endometrial mais prevalente. Sangramento uterino anormal (SUA) e infertilidade são condições clínicas frequentemente associadas com a presença dessa entidade. O risco de malignização é baixo, mas aumenta em mulheres na pós-menopausa com SUA ou idade superior a 60 anos. O tratamento consiste na exérese através de histeroscopia cirúrgica ambulatorial ou hospitalar. A energia elétrica bipolar é a forma de energia convencionalmente utilizada em ambiente ambulatorial. Como o laser apresenta algumas vantagens sobre a corrente elétrica e o custo das fibras óticas empregadas com o laser diodo é menor, pode-se adicionar uma contribuição ao campo da histeroscopia cirúrgica ambulatorial. O objetivo deste estudo foi descrever as técnicas de polipectomias histeroscópicas com laser diodo sem anestesia, identificar o perfil clínico- epidemiológico das pacientes portadoras de pólipo endometrial para caracterização da amostra estudada, analisar a viabilidade da polipectomia histeroscópica com laser diodo, assim como, a tolerabilidade das pacientes à técnica empregada, e analisar as vantagens e desvantagens da polipectomia ambulatorial com laser diodo. Trata-se de estudo clínico descritivo analítico de avaliação prospectiva com amostra de conveniência, realizada no período de dezembro de 2011 a maio de 2012, de 31 pacientes que foram submetidas à polipectomia histeroscópica ambulatorial sem anestesia com laser diodo à potência de 4W em modo contínuo por contato, após realização de histeroscopia ambulatorial diagnóstica, sendo que 24 tinham diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial único compreendido entre 1cm e 2cm e 7 foram tratadas no mesmo momento da histeroscopia ambulatorial diagnóstica e apresentavam pólipos compreendidos entre 3cm e 5cm de diâmetro. Todas com boa tolerância à dor, quando da realização da histeroscopia diagnóstica ambulatorial... / Endometrial polyp is the most prevalente endometrial disease. Abnormal uterine bleeding and infertility are clinical conditions often associated with the presence of this entity. The risk of malignancy is low, but increases in postmenopausal women with AUB or in women older than 60 years. Treatment consists of surgical excision via outpatient hysteroscopy or inpatient ressectopies . The electricity conventionally used in the outpatient setting is bipolar Twizzle. As the laser has some advantages over the electric current and the cost of fiber optics used with the diode laser is smaller, we think a contribution to the field of surgical outpatient hysteroscopy may be given. The aim of this study was to describe the techniques of outpatient hysteroscopic polypectomy with diode laser without anesthesia, to identify the clinical and epidemiological profile of patients with endometrial polyp to characterize the sample, analyze the feasibility of hysteroscopic polypectomy diode laser and tolerability of patients to the technique and also, analyze the advantages and disadvantages of outpatient hysteroscopic polypectomy with diode laser. Between December 2011 and May 2012 about 31 patients was studied. This study is a descriptive analytic clinical assessment with prospective convenience sample of 31 patients who underwent outpatient hysteroscopic polypectomy without anesthesia with diode laser to the power of 4W in continuous mode by contact, and that, 24 patients have had hysteroscopic diagnosis of endometrial polyp between 1cm and 2cm previously, and 7 women were underwent treated at the same time of diagnostic hysteroscopy and had polyps between 3cm and 5cm in diameter. All women had good pain tolerance when the diagnostic hysteroscopy. We used optical fibers type bare with 1003μ and 603μ in diameter. Two techniques for hysteroscopic polypectomy diode laser were described. We analyzed the clinical-epidemiological ...
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Histeroscopia ambulatorial com laser diodo : uma nova modalidade para tratamento de pólipos endometriais /Gazzo, Cláudia. January 2013 (has links)
Orientador: Rogério Dias / Coorientador: Reginaldo G. C. Lopes / Banca: Nilton José Leite / Banca: Francisco de Assis Costa Souza / Resumo: O Pólipo endometrial é a doença endometrial mais prevalente. Sangramento uterino anormal (SUA) e infertilidade são condições clínicas frequentemente associadas com a presença dessa entidade. O risco de malignização é baixo, mas aumenta em mulheres na pós-menopausa com SUA ou idade superior a 60 anos. O tratamento consiste na exérese através de histeroscopia cirúrgica ambulatorial ou hospitalar. A energia elétrica bipolar é a forma de energia convencionalmente utilizada em ambiente ambulatorial. Como o laser apresenta algumas vantagens sobre a corrente elétrica e o custo das fibras óticas empregadas com o laser diodo é menor, pode-se adicionar uma contribuição ao campo da histeroscopia cirúrgica ambulatorial. O objetivo deste estudo foi descrever as técnicas de polipectomias histeroscópicas com laser diodo sem anestesia, identificar o perfil clínico- epidemiológico das pacientes portadoras de pólipo endometrial para caracterização da amostra estudada, analisar a viabilidade da polipectomia histeroscópica com laser diodo, assim como, a tolerabilidade das pacientes à técnica empregada, e analisar as vantagens e desvantagens da polipectomia ambulatorial com laser diodo. Trata-se de estudo clínico descritivo analítico de avaliação prospectiva com amostra de conveniência, realizada no período de dezembro de 2011 a maio de 2012, de 31 pacientes que foram submetidas à polipectomia histeroscópica ambulatorial sem anestesia com laser diodo à potência de 4W em modo contínuo por contato, após realização de histeroscopia ambulatorial diagnóstica, sendo que 24 tinham diagnóstico histeroscópico de pólipo endometrial único compreendido entre 1cm e 2cm e 7 foram tratadas no mesmo momento da histeroscopia ambulatorial diagnóstica e apresentavam pólipos compreendidos entre 3cm e 5cm de diâmetro. Todas com boa tolerância à dor, quando da realização da histeroscopia diagnóstica ambulatorial ... / Abstract: Endometrial polyp is the most prevalente endometrial disease. Abnormal uterine bleeding and infertility are clinical conditions often associated with the presence of this entity. The risk of malignancy is low, but increases in postmenopausal women with AUB or in women older than 60 years. Treatment consists of surgical excision via outpatient hysteroscopy or inpatient ressectopies . The electricity conventionally used in the outpatient setting is bipolar Twizzle. As the laser has some advantages over the electric current and the cost of fiber optics used with the diode laser is smaller, we think a contribution to the field of surgical outpatient hysteroscopy may be given. The aim of this study was to describe the techniques of outpatient hysteroscopic polypectomy with diode laser without anesthesia, to identify the clinical and epidemiological profile of patients with endometrial polyp to characterize the sample, analyze the feasibility of hysteroscopic polypectomy diode laser and tolerability of patients to the technique and also, analyze the advantages and disadvantages of outpatient hysteroscopic polypectomy with diode laser. Between December 2011 and May 2012 about 31 patients was studied. This study is a descriptive analytic clinical assessment with prospective convenience sample of 31 patients who underwent outpatient hysteroscopic polypectomy without anesthesia with diode laser to the power of 4W in continuous mode by contact, and that, 24 patients have had hysteroscopic diagnosis of endometrial polyp between 1cm and 2cm previously, and 7 women were underwent treated at the same time of diagnostic hysteroscopy and had polyps between 3cm and 5cm in diameter. All women had good pain tolerance when the diagnostic hysteroscopy. We used optical fibers type bare with 1003μ and 603μ in diameter. Two techniques for hysteroscopic polypectomy diode laser were described. We analyzed the clinical-epidemiological ... / Doutor
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Estudo comparativo entre tratamentos para as endometrites dos graus II e III em bovinos / Comparative study on treatments to bovine endometritis degrees II and III.Enoch Brandão de Souza Meira Junior 17 October 2014 (has links)
As endometrites representam um entrave à produção de bovinos leiteiros, à medida que a enfermidade diminui a fertilidade dos rebanhos e causa muitos prejuízos ligados ao custo de tratamento e perda produtiva. Este trabalho avaliou a validade e a eficiência do tratamento com Cefapirina, Ceftiofur e Oxitetraciclina. Para isso 120 animais diagnosticados com endometrite graus II e III pela técnica de histeroscopia fluida foram divididos em 4 grupos de 30 animais, sendo grupo controle (não tratado), um grupo tratado com 500 mg i.u. de Cefapirina, um grupo tratado com 6,6 mg/Kg de Ceftiofur e um grupo recebeu uma infusão de 4g de Oxitetraciclina i.u.. Os animais foram avaliados 4 vezes ou até alcançarem a cura. Avaliou-se o escore de condição corporal, a involução uterina por meio da mensuração dos diâmetros de cérvix e cornos uterinos, a presença e a característica do conteúdo uterino, o padrão hemodinâmico do útero, a resposta de citologia endometrial e a saúde endometrial por meio da histeroscopia. Os animais tratados com Cefapirina e Ceftiofur apresentaram diminuição da proporção de polimorfonucleares nas células recuperadas para citologia endometrial (P = 0,028). Todos os tratamentos apresentaram taxas de cura superior a do grupo controle, os tratamentos apresentaram taxa de cura pelo menos 23% superior a do controle (P = 0,042), porém não houve diferença entre os grupos. Não houve diferença na velocidade de cura entre os tratamentos. Em conclusão o emprego de tratamentos para endometrite é uma conduta aconselhável. Todos os tratamentos testados neste estudo obtiveram eficiência semelhante / Endometritis is a great barrier to the dairy production, as it diminishes fertility and causes economical losses with treatment costs and lowering production. This work has evaluated the value and the efficacy of the use of Cephapirin, Ceftiofur, and Oxitetracyclin for endometritis treatment. 120 animals were diagnosed with grade II and III endometrites trough hyteroscopic examination, and were allocated in four groups of 30 animals, control group (no treatment), Cephapin, that received i.u. Infusion of 500 mg of Cephapirin, Ceftiofur, received s.c. 6.6 mg/kg of Ceftiofur, and Oxitetracyclin, that got treated with i.u. Infusion of 4g of Oxitetracyclin. The animals were evaluated for four times or until they reached cure. Body condition score, Uterine involution assessed by ultrasound measurement of cervix and uterine horns, presence and the characteristic of uterine content, uterine hemodynamic patterns, cytology response, and uterine health response to treatment assessed by hysteroscopy were evaluated at each examination. Cows treated with Cephapirin and Ceftiofur presented a drop on the proportion of PMN retrieved at endometrial cytology examination (P = 0,028). All the treatments presented a bigger rate of cure than control group, at least 23% higher (P = 0,042); however, there was no difference among treatments. There was no difference on cure time among treatments. In conclusion, treating endometritis is an advisable conduct. All the treatments tested in this trial were equally efficient
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Estudo randomizado, duplamente mascarado, placebo controlado do uso do misoprostol versus placebo para histeroscopia diagnostica em mulheres na pos-menopausaCosta, Aurelio Antonio Ribeiro da 12 December 2006 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:23:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: a histeroscopia é um dos procedimentos mais realizados em ginecologia. Muitos ensaios controlados sugerem vantagens no uso prévio de misoprostol para diminuir a resistência da cérvix uterina; entretanto este tipo de estudo ainda é escasso quando se compara o uso do misoprostol prévio à histeroscopia diagnóstica em mulheres na pós-menopausa. avaliar os efeitos intra e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa, submetidas à histeroscopia diagnóstica, sem anestesia, com uso prévio de misoprostol para amadurecimento do colo uterino. Sujeitos e métodos: foi realizado um estudo tipo ensaio clínico, duplamente mascarado, randomizado, em pós-menopausadas que se submeteram à histeroscopia diagnóstica sem anestesia no IMIP e no hospital Barão de Lucena, em Recife, Pernambuco. Foram incluídas 120 pacientes alocadas aleatoriamente em dois grupos, sendo 60 com uso de 200µg de misoprostol via vaginal e 60 com uso de 200µg de placebo. Foram estudadas as seguintes variáveis: tempo do procedimento, freqüência e intensidade da dor durante o exame, necessidade de dilatação cervical adicional, efeitos colaterais (sangramento genital, náuseas, vômitos, diarréia, hipertermia) e complicações (perfuração uterina, falso pertuito, laceração cervical, infecções, dor no pós-operatório imediato). Para análise estatística, utilizaram-se os testes de qui-quadrado de associação, testes exato de Fisher e Mann-Whitney para comparação dos grupos, considerando-se significativo um erro alfa menor que 5%. Resultados: os grupos foram semelhantes em relação à média de idade (61,3 e 59,2, p=0,09), paridade (04 e 04, p=0,88), IMC (27 e 27,5, p=0,55) e tempo de menopausa (12,5 versus 9,6, p=0,52), intervalo entre medicação e exame (8,4 e 8,2, p=0,4), meio distensor com CO2 (39% versus 32%, p=0,44) e indicações por mioma, espessamento ou sangramento genital (p=0,52; 0,37; 0,62, respectivamente). O grupo do misoprostol apresentou menor intensidade da dor durante o procedimento, tanto na comparação das medianas (05 versus 07, p=0,02) quanto nos escores acima de cinco (44,6% versus 66,7%, p=0,01). Não houve diferenças entre os grupos com relação à duração do procedimento (2,4 versus 2,0 min, p=0,3), presença de dor ao exame ou na biópsia (p=0,74 e p=0,19, respectivamente). Não ocorreu diferença na necessidade de dilatação (17,2 versus 20,3, p=0,66) nem na presença de efeitos colaterais ou complicações. Também não se observaram diferenças significativas na presença e intensidade da dor após o procedimento. Conclusão: o uso prévio de misoprostol parece diminuir a intensidade da dor durante a histeroscopia diagnóstica em pós-menopausadas; entretanto não demonstrou diferenças significativas em relação à diminuição do tempo para o procedimento e nem da necessidade de dilatação cervical entre os grupos, sugerindo não utilizá-lo rotineiramente e sim em alguns casos selecionados / Abstract: hysteroscopy is one of the most useful procedure to study uterine cavity and widely used in gynecologic clinic. Although many controlled clinical trials have shown advantages in the use of misoprostol in realeasing cérvix uterine resistanse, there are few evidence regarding its use before office hysteroscopy in postmenopausal women. Objective: to compare the trans and postoperative results of postmenopausal women underwent office hysteroscopy without anesthesia that used misoprostol or placebo previouslly to the procedure to mature the uterine cérvix in two teaching hospitals in Recife. Patients and methods: a randomized, double masked, clinical trial was conducted enrolling 120 postmenopausal women who had been submitted to office hysteroscopy without anesthesia at IMIP and Barão de Lucena teaching hospital. Among those patients 60 were randomized allocated in the study group using 200µg of vaginal misoprostol and 60 took part in the placebo group using 200µg of a vaginal placebo.The following variable were studied: duration of the procedure, frequency and intensity of pain during the exame, necessity of additional dilatation, side effect as (genital bleeding, nauseas, vomits, diarrhea, and hyperthermia) and complications (uterine perforation, false way, cervical laceration, infections and pain in the imediate postoperatory period). For analysis statistics we used the tests of association qui-square, accurate test of Fisher and Mann-Whitney for comparison of the groups, considering itself significant with lesser alpha error that 5%. Results: We found no significant statistic difference between the groups regarding age (61,3 e 59,2, p=0,09), parity (04 e 04, p=0,88), IMC (27 e 27,5, p=0,55) ,time since menopause (12,5 versus 9,6, p=0,52), time between medication and hysteroscopy (8,4 e 8,2, p=0,4), distensor fluid with CO2 (39% versus 32%, p=0,44) and the indication of the exam (myoma, endometrial thickness and postmenopausal bleeding (p=0,52; 0,37; 0,62, respectively).There was no differences between the groups with regard to duration of the procedure, presence of pain to the examination or hystopathologic findings. No differences in the necessity of extra cervical dilatation nor in the presence of side effects or complications was observed. We also didn't find any statistic difference regarding the presence and intensity of pain after the procedure. The misoprostol group had less pain during hysteroscopy than placebo group (p= 0,02). Conclusions: Although the previous use of misoprostol seems to decrease the intensity of pain during the hysteroscopy in postmenopausal women when compared with those who had used placebo, there were no significant difference in duration of procedure and necessity of extra cervical dilataion. Therefore we do not suggest its routinely use, but only in selected cases / Doutorado / Doutor em Tocoginecologia
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Estudo comparativo entre dois meios de distensão durante a histeroscopia diagnóstica em mulheres após a menopausa = Comparative study between two distension media during diagnostic hysteroscopy in postmenopausal women / Comparative study between two distension media during diagnostic hysteroscopy in postmenopausal women : Valter Fausto dos SantosSantos, Valter Fausto dos, 1959- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ilza Maria Urbano Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T19:36:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Santos_ValterFaustodos_M.pdf: 2025368 bytes, checksum: d2f443be86db3abaab11fce02bffcf66 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Atualmente, a histeroscopia é o procedimento padrão ouro para descrever a morfologia da cavidade uterina e a presença de lesões. Para a realização do procedimento é necessária a distensão da cavidade uterina. A distensão pode causar desconforto, dor e às vezes desistência do procedimento. Hoje em dia, duas técnicas de distensão têm sido utilizadas para a histeroscopia diagnóstica: com gás carbônico ou com coluna líquida (solução salina). Objetivos: Comparar a dor da paciente e a opinião do operador em relação à qualidade da imagem durante o procedimento, assim como a taxa de complicações do exame, relacionando-os com o tempo de duração do mesmo e características clínicas dessas mulheres, utilizando-se o gás carbônico (C02) ou solução salina como distensores da cavidade uterina. Sujeitos e método: Todas as mulheres após a menopausa que vieram encaminhadas da rede básica de saúde do município de Campinas ou região e dos ambulatórios de especialidades do CAISM/UNICAMP para realização de histeroscopia, no período de 07 de fevereiro de 2011 a 27 de fevereiro de 2012, foram convidadas a participar do estudo. Selecionou-se 140 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e aceitaram participar do estudo. Foram então submetidas ao exame histeroscópico no ambulatório de Histeroscopia do DTG/CAISM/UNICAMP. A escolha da técnica para cada grupo foi feita por meio da randomização realizada através do programa SAS (distribuição de probabilidade uniforme) versão 9.2. A dor foi analisada pelo pesquisador, logo após a realização do exame, aplicando-se a escala visual analógica de dor (EVA). Os outros dados foram colhidos através de um questionário feito durante o exame e após o mesmo. Análise dos dados: Para a análise dos dados: dor, tempo de procedimento e qualidade da imagem, considerou-se um poder de 80% com um nível de significância de 5%. Foram utilizados teste t de Student, teste exato de Fisher, teste do qui quadrado e o teste não paramétrico de Mann Whitney, para comparação das médias de variáveis quantitativas. Resultados: Setenta e duas pacientes constituíram o grupo do CO2 e 68, o grupo da solução salina. A idade média, o tempo de menopausa e o índice de massa corporal (IMC) foram semelhantes nos dois grupos. O antecedente de cesárea foi maior no grupo do líquido (1,1±1,2) que no do gás (0,5±0,8) (p=0,0046). O escore médio de dor referido foi igual nos dois grupos, sendo (5,5±2,3 e 5,8±3,0), no grupo do CO2 e solução salina, respectivamente. O tempo total do exame foi maior no grupo da solução salina (3,5±1,57min) que com CO2 (2,6±1,55min) (p=0.0002). Quase a totalidade das pacientes aceitariam realizar o exame novamente (84,7% vs 89,7%, nos grupos de CO2 e líquido, respectivamente) (p=0.37). No grupo com líquido foi maior a taxa de falha por estenose de canal cervical (16,2%) que no grupo com gás (5,6%) (p=0.04). A qualidade da imagem foi considerada satisfatória em 100% e 96,3%, nos grupos com gás e líquido, respectivamente (p=0.37). Conclusões: A dor referida e a qualidade da imagem durante a histeroscopia diagnóstica foram iguais quando se utillizou CO2 ou líquido. A taxa de falha por estenose cervical, o antecedente de cesárea e o tempo total de procedimento foram maiores no grupo do líquido / Abstract: Presently hysteroscopy has been a "gold-standard" procedure to describe the morphology of the uterine cavity and the presence of lesions. The distension of the uterine cavity is necessary for the procedure and may cause discomfort, pain and sometimes its interruption. Two distension techniques have been utilized for the diagnostic hysteroscopy: one with carbon dioxide and another with liquid column (saline solution).Objectives: To compare the patient's pain and the surgeon's opinion in relation to the quality of the image during the procedure as well as the rate of complications of the test, relating them to their duration and clinical characteristics of the patients utilizing either carbon dioxide (CO2) or saline solution as distension media. Subjects and Method: All the post-menopausal women sent from health services of Campinas and neighboring cities and CAISM UNICAMP for the hysteroscopy procedure from February 7,2011 to February 27,2012 were invited to participate of the study. 140 patients who met the inclusion criteria were selected and underwent an office hysteroscopy at the DTG/CAISM/UNICAMP center. The technique was chosen by SAS program randomization distribution of uniform probability version 9.2 and reported to the patient afterwards. The pain was analyzed by the researcher soon after the procedure applying the visual analogue scale (VAS). The other data were collected by means of a questionnaire during and after the procedure. Data Analysis: For the analysis of pain, time of procedure and image quality an 80% power with 5% significance level was considered. The student't test, the exact Fisher's test, the square qui test and the Mann Witney test were utilized to compare the averages of the quantitative variables. Results: 72 and 68 patients comprised the CO2 saline solution groups, respectively. The average age, date of the last period and mass body index (MBI) were similar in both groups. The previous cesarean section was higher in the saline solution group (1.1±1.2) then in the CO2 group (0.5±0.8) ( p= 0.0046) . The pain average score was the same in both groups, i.e. (5.5±2.3) and (5.8±3.0) in the CO2 and saline solution groups, respectively. The total time of the procedure was longer in the saline solution group (3.5±1.57 minutes) than in the CO2 group (2.6±1.55 min) ( p= 0.0002). Almost all patients agreed on undergoing the procedure again ( 84.7% vs 89.7% in the CO2 and saline solution groups respectively)(p=0.37). The rate of failure by cervical stenosis was higher in the saline solution group (16.2%) than in the group CO2 group (5.6%)(p=0.04).The image quality was satisfactory (100% in the saline solution group and 96.3% in the CO2 group(p=0.37).Conclusions: Both pain and image quality during the diagnostic hysteroscopy were the same. The rate of failure by cervical stenosis, the cesarean section and the total time of the procedure were higher in the saline solution group / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Tocoginecologia
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Prevalencia e fatores associados a polipos endometriais pre-malignos e malignos em mulheres na pre e pos-menopausaAntunes Junior, Armando, 1961- 13 December 2006 (has links)
Orientador: Lucia Helena Simões da Costa Paiva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Os pólipos endometriais são achados freqüentes em mulheres na pós-menopausa e têm sido associados a lesões precursoras e neoplasia endometrial. Entretanto seu potencial de malignidade ainda está pouco esclarecido. Devido à alta prevalência dos pólipos uterinos na pós-menopausa e possível potencial de malignidade, torna-se importante a sua detecção e remoção. Objetivo: Avaliar a prevalência de lesões precursoras e malignas endometriais e associação com estado menopausal, uso de terapia hormonal e características clinicas em mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais. Sujeitos e métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal através da identificação em base de dados de cirurgias histeroscópicas onde foram selecionadas as mulheres na pré e pós-menopausa submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais no CAISM/Unicamp, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2005. Foram incluídas 475 mulheres com idade acima de 40 anos que apresentassem diagnóstico histológico do pólipo endometrial ressecado. Foram avaliadas as características clínicas como presença de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, uso de terapia hormonal, tamoxifeno, achados histeroscópicos e diagnóstico histológico dos pólipos ressecados.A análise estatística foi realizada através de freqüência, médias e desvio padrão. Para avaliar os fatores associados à pré-malignidade ou malignidade utilizou-se a razão de prevalência. Resultados: A média etária das mulheres foi de 58,5 anos (DP±10) e 77,3% estavam na pós-menopausa. A maioria das mulheres apresentava lesões endometriais benignas, sendo 78,53% pólipos endometriais e 13,47% pólipos com hiperplasia endometrial simples ou complexa. Pólipos com hiperplasias endometriais associados a atipias estiveram presentes em 1,05% e 2,74% apresentaram carcinoma endometrial no pólipo ressecado. A análise através da razão de prevalência mostrou que a maior prevalência de lesões pré-malignas e malignas estiveram associadas à idade e ao sangramento pós-menopausa. Mulheres com mais de 60 anos apresentaram uma razão de prevalência de 5,31 (IC95%1,22-23,09) e com sangramento na pós-menopausa uma razão de prevalência de 3,71 (IC 95% 1,21-11,34). A hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, uso de terapia hormonal ou tamoxifen não mostraram associação significativa com pré-malignidade ou malignidade. Conclusões: Os pólipos endometriais apresentam uma baixa prevalência de lesões pré-malignas e malignas. Mulheres com idade avançada e sangramento na pós-menopausa apresentam maior risco de malignidade e devem ser submetidas à ressecção histeroscópica de pólipos endometriais / Abstract: Endometrial polyps are frequent findings in postmenopausal women and have been associated with precursor lesions and endometrial neoplasia. Nevertheless, their potential for malignancy is yet to be fully clarified. Due to their high prevalence in the postmenopause and their possible potential for malignancy, detection and removal of uterine polyps is an important issue. Objective: To evaluate the prevalence of precursor and malignant endometrial lesions and their association with menopausal status, the use of hormone therapy and the clinical characteristics of pre- and postmenopausal women submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps between January 1998 and December 2005 at CAISM/UNICAMP. Methods: A total of 475 women over 40 years of age with histological diagnosis of a resected endometrial polyp, were included in the study. Their clinical characteristics, such as presence of arterial hypertension, diabetes, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen, hysteroscopic findings and histological diagnosis of the resected polyps, were evaluated. Statistical analysis was carried out using frequency, means and standard deviations. Prevalence ratios were used to evaluate factors associated with premalignancy or malignancy. Results: The mean age of women in this study was 58.5 ± 10 years (mean ± SD), and 77.3% were postmenopausal. The majority of women had benign endometrial lesions, 78.53% of which were endometrial polyps and 13.47% polyps with simple or complex endometrial hyperplasia. Polyps with endometrial hyperplasia associated with atypia were found in 1.05% of women, while endometrial carcinoma was found in the resected polyp in 2.74% of cases. Analysis of prevalence ratios detected a greater prevalence of premalignant and malignant lesions associated with age and postmenopausal bleeding. Women over 60 years of age had a prevalence ratio of 5.31 (95%CI:1.22-23.09), while those with postmenopausal bleeding had a prevalence ratio of 3.71 (95%CI:1.21-11.34). No significant association was found between arterial hypertension, diabetes mellitus, obesity, use of hormone therapy or tamoxifen and premalignancy or malignancy. Conclusions: There is a low prevalence of premalignant and malignant lesions in endometrial polyps; however, there is a greater risk of malignancy in elderly women and those with postmenopausal bleeding, and these patients should be submitted to hysteroscopic resection of endometrial polyps / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Estudo comparativo entre ressecção e eletrocoagulação endometrial em paciebtes com sangramento uterino anormal /Elias, Leonardo Vieira. January 2014 (has links)
Orientador: Rogério Dias / Coorientador: Daniel Spadoto Dias / Banca: Nilton José Leite / Banca: Reginaldo Guedes Coelho Lopes / Resumo: Objetivo do estudo. Comparar os resultados entre duas técnicas de ablação endometrial de primeira geração. Tipo de estudo. Estudo prospectivo, longitudinal e analítico (Canadian Task Force II-2). Local do estudo. Hospital público terciário, centro universitário de ensino. Pacientes e métodos. Durante o período de outubro de 2011 a setembro de 2013, 73 pacientes com história de sangramento uterino anormal (SUA) e resposta insatisfatória ao tratamento clínico por um período mínimo de 12 meses, foram randomizadas e submetidas à ablação endometrial por ressecção com eletrodo monopolar em alça "U" seguida de eletrocoagulação com rollerball no grupo A (36 pacientes) e eletrocoagulação apenas com rollerball no grupo B (37 pacientes). As mulheres foram acompanhadas por período médio de 359 dias (280;751) e 370 dias (305;766), respectivamente. Intervenções. As pacientes foram submetidas à ablação endometrial conforme a técnica de cada grupo. Avaliações nos tempos 30, 90, 180 e 360 dias foram realizadas através de protocolo de pesquisa, que procurou avaliar o padrão de sangramento, sintomas associados, índice de falha e taxa de satisfação. Resultados. Os grupos foram clínico-epidemiologicamente homogêneos (P ≥ 0,05). O tempo cirúrgico e o volume utilizado do meio distensor foram menores nas pacientes do grupo B [média de 48,5 (±12,0) vs. 31,9 (±5,6) minutos; P < 0,001 e 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0,01]. Observou-se uma considerável melhora no quadro clínico após ablação endometrial, em ambos os grupos, com redução do número de dias de sangramento (P < 0,01), assim como do número de absorventes utilizados no dia de maior fluxo (P < 0,01) e durante todo o período menstrual (P < 0,01). Houve também menor incidência de infecção do sítio cirúrgico no grupo B (30,5% vs. 8,1%; P < 0,05). A taxa de histerectomia observada no estudo foi de 9,6%, decorrente de ... / Abstract: Purpose of the study. Compare the results of two techniques of endometrial ablation first generation. Type of study. Prospective, longitudinal and analytical study (Canadian Task Force II-2). The study site. Tertiary public hospital, university teaching center. Patients and methods. During the period October 2011 to September 2013, 73 patients with a history of abnormal uterine bleeding (AUB) and poor response to medical treatment for a minimum period of 12 months, were randomized and underwent endometrial ablation with monopolar resection electrode handle "U" followed by rollerball electrocoagulation with the group a (36 patients) with rollerball electrocoagulation only in group B (37 patients). The women were followed for an average period of 359 days (280;751) and 370 days (305;766), respectively. Interventions. The patients were submitted to endometrial ablation technique according to each group. Ratings at 30, 90, 180 and 360 days were accomplished through research protocol, which sought to assess the pattern of bleeding, associated symptoms, failure rate and satisfaction rate. Results. The groups were homogeneous clinical and epidemiologically (P ≥ 0.05). Surgical time and the volume of distension medium used were lower in group B patients [mean of 48.5 (±12.0) vs. 31.9 (±5.6) minutes; P < 0.001 and 5.700 mL vs. 3.500 mL; P < 0.01]. There was a significant improvement in clinical symptoms after endometrial ablation in both groups, reducing the number of bleeding days (P < 0.01), as well as the number of pads used on the day of the flow rate (P < 0.01) and throughout the menstrual cycle (P < 0.01). There was also a lower incidence of surgical site infection in group B (30.5% vs. 8.1%; P < 0.05). The hysterectomy rate observed in the study was 9.6%, due to technical difficulties and intraoperative hemorrhage, persistence of SUA, development of incapacitating dysmenorrhea and / or pelvic pain ... / Mestre
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Avaliação histomorfométrica do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis / Evaluation the endometrial histomorphometry of fertile and infertile women during their luteal periodDani Ejzenberg 06 September 2012 (has links)
OBJETIVO: avaliar a histomorfometria do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis. MÉTODOS: foram triadas 40 pacientes, 30 inférteis e 10 férteis, em seguimento na Clínica Ginecológica do HC-FMUSP, que concordaram em participar deste estudo. Foi realizada avaliação ultrassonográfica seriada a partir da menstruação, para determinação da ovulação. Na fase lútea as pacientes eram submetidas à histeroscopia. Foram excluídas 14 pacientes sendo 12 por falta durante a avaliação ultrassonográfica e 2 pela presença de pólipos. A casuística foi composta por 6 controles férteis, que foram comparadas a 20 casos inférteis (endometriose-8, causa tubo-peritoneal-5, causa masculina-5, sem causa aparente-2). Na histeroscopia foram coletadas duas biópsias dirigidas (sistema de Bettocchi) da parede posterior (terço distal), e da parede anterior (terço médio), e uma biópsia aspirativa com Pipelle. Foram avaliados parâmetros histomorfométricos endometriais. RESULTADOS: as duas formas de biópsia foram apropriadas para análise endometrial; a dirigida coletou menor área tecidual, porém sem sangue. Nenhum paciente fértil apresentou heterogeneidade endometrial (atraso de fase em algum sítio); isto ocorreu em 7 (35%) das inférteis (p=0,11). Foi diagnosticada endometrite em 2 (10%) casos. CONCLUSÃO: não foram observadas diferenças histomorfométricas entre o endométrio de mulheres férteis e inférteis na fase lútea. Parte das pacientes inférteis mostrou heterogeneidade endometrial e endometrite. A biópsia dirigida, assim como a aspirativa, foi adequada ao estudo endometrial na fase lútea / Objective: to evaluate the endometrial histomorphometry of fertile and infertile women during their luteal period. Methods: 40 female patients- 30 infertile and 10 fertile- who were being followed-up at the Gynecological Clinic at the Hospital das Clinicas (HC),-Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (FMUSP), agreed to participate in the study. Serial ultra sonograms, starting from their menstrual period, were performed to identify their ovulation. In the luteal phase the patients underwent hysteroscopy. From the initial sample, 14 patients were excluded from the study, 12 of whom for being absent during scheduled ultra sonograms and 2 for presenting polyps. The final sample thus consisted of 6 fertile females (control subjects) who were compared to 20 patients with infertility, categorized as follows: 8 due to endometriosis, 5 due to peritoneal tube conditions, 5 due to male infertility, and 2 with no apparent cause. During the hysteroscopy 2 directed biopsies (Bettocchis System) of the posterior wall (distal third section) and of the anterior wall (medial third) were performed, as well as Pipelle sampling. Endometrial histomorpholometric parameters were evaluated. Results: the two forms of endometrial sampling performed were appropriate for the endometrial analysis. The directed biopsy collected tissue from a smaller area, but it had no blood. None of the fertile patients presented endometrial heterogeneity, i.e., phase delay in any site. In contrast, this occurred in 7(35%) of the infertile females (p=0.11). Endometritis was diagnosed in 2 (10%) of the cases. Conclusions: no histomorphometric differences were observed in the endometrium of the fertile and infertile female patients during their luteal phase. About a third of infertile cases (35%) displayed endometrial heterogeneity and a small percentage of which (10%) had endometritis. Both the directed biopsy and Pipelle sampling were found satisfactory for studies of endometrium during the luteal phase
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Avaliação histomorfométrica do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis / Evaluation the endometrial histomorphometry of fertile and infertile women during their luteal periodEjzenberg, Dani 06 September 2012 (has links)
OBJETIVO: avaliar a histomorfometria do endométrio na fase lútea de mulheres férteis e inférteis. MÉTODOS: foram triadas 40 pacientes, 30 inférteis e 10 férteis, em seguimento na Clínica Ginecológica do HC-FMUSP, que concordaram em participar deste estudo. Foi realizada avaliação ultrassonográfica seriada a partir da menstruação, para determinação da ovulação. Na fase lútea as pacientes eram submetidas à histeroscopia. Foram excluídas 14 pacientes sendo 12 por falta durante a avaliação ultrassonográfica e 2 pela presença de pólipos. A casuística foi composta por 6 controles férteis, que foram comparadas a 20 casos inférteis (endometriose-8, causa tubo-peritoneal-5, causa masculina-5, sem causa aparente-2). Na histeroscopia foram coletadas duas biópsias dirigidas (sistema de Bettocchi) da parede posterior (terço distal), e da parede anterior (terço médio), e uma biópsia aspirativa com Pipelle. Foram avaliados parâmetros histomorfométricos endometriais. RESULTADOS: as duas formas de biópsia foram apropriadas para análise endometrial; a dirigida coletou menor área tecidual, porém sem sangue. Nenhum paciente fértil apresentou heterogeneidade endometrial (atraso de fase em algum sítio); isto ocorreu em 7 (35%) das inférteis (p=0,11). Foi diagnosticada endometrite em 2 (10%) casos. CONCLUSÃO: não foram observadas diferenças histomorfométricas entre o endométrio de mulheres férteis e inférteis na fase lútea. Parte das pacientes inférteis mostrou heterogeneidade endometrial e endometrite. A biópsia dirigida, assim como a aspirativa, foi adequada ao estudo endometrial na fase lútea / Objective: to evaluate the endometrial histomorphometry of fertile and infertile women during their luteal period. Methods: 40 female patients- 30 infertile and 10 fertile- who were being followed-up at the Gynecological Clinic at the Hospital das Clinicas (HC),-Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (FMUSP), agreed to participate in the study. Serial ultra sonograms, starting from their menstrual period, were performed to identify their ovulation. In the luteal phase the patients underwent hysteroscopy. From the initial sample, 14 patients were excluded from the study, 12 of whom for being absent during scheduled ultra sonograms and 2 for presenting polyps. The final sample thus consisted of 6 fertile females (control subjects) who were compared to 20 patients with infertility, categorized as follows: 8 due to endometriosis, 5 due to peritoneal tube conditions, 5 due to male infertility, and 2 with no apparent cause. During the hysteroscopy 2 directed biopsies (Bettocchis System) of the posterior wall (distal third section) and of the anterior wall (medial third) were performed, as well as Pipelle sampling. Endometrial histomorpholometric parameters were evaluated. Results: the two forms of endometrial sampling performed were appropriate for the endometrial analysis. The directed biopsy collected tissue from a smaller area, but it had no blood. None of the fertile patients presented endometrial heterogeneity, i.e., phase delay in any site. In contrast, this occurred in 7(35%) of the infertile females (p=0.11). Endometritis was diagnosed in 2 (10%) of the cases. Conclusions: no histomorphometric differences were observed in the endometrium of the fertile and infertile female patients during their luteal phase. About a third of infertile cases (35%) displayed endometrial heterogeneity and a small percentage of which (10%) had endometritis. Both the directed biopsy and Pipelle sampling were found satisfactory for studies of endometrium during the luteal phase
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