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ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DOS GENES HLA-A*, -B* E -DRB1* EM MULHERES COM ABORTAMENTO ESPONTÂNEO RECORRENTE (AER) / STUDY OF THE ASSOCIATION OF GENE HLA-A * B * E-DRB1 * IN WOMEN WITH RECURRENT SPONTANEOUS ABORTION (RSA)Silva, Fábio França 06 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-06 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / Recurrent spontaneous abortion (RSA) is defined as two or more consecutive
spontaneous pregnancy losses before the 20th week of gestation, a situation that occurs
in 1 to 2% of women in reproductive age. Genetic, anatomical, endocrine, infectious
and immunologic factors through mechanisms that relate to the Major
Histocompatibility Complex (MHC) and the presence of certain HLA (Human
Leukocyte Antigens) are associated to RSA. HLA gene is located on the short arm of
chromosome 6 between the 6p21.31 and 6p21.33 regions. This gene is inherited in
haplotypes and expressed in codominance, having influence on modulation and
induction of mother tolerance during the pregnancy. The aim of this study was to
compare the allelic frequencies of HLA-A*, HLA-B* and HLA-DRB1* loci in women
with and without RSA. It was a case-control study in 200 women (100 for each group)
between 18 and 35 years of age. All samples were typified by the PCR-SSOP method
(Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Oligonucleotide Probes). The most
frequent alleles observed in the group of women with and without RSA were: HLAA*
02 (56%) and (49%), HLA-DRB1*13 (31%) and (39%) respectively - there was no
statistical significative difference when compared among the groups for this alleles;
HLA-A*24 (12%) e (25%), (OR: 0.41; 95% CI: 0.18-0.92; p=0.028); HLA-A*34 (8%)
e (1%), (OR: 8.61; 95% CI: 1.06-187.04; p=0.034); HLA-B*35 (16%) e (41%) (OR:
0.27; 95% CI: 0.13 0.56; p=0.0002). The most frequent haplotypes observed in the
group of women with and without RSA were: A*02DRB1*16 (12%) e (2%) (OR: 6.68;
95% CI: 1.36 44.52; p=0.012) respectively. In this research, DRB1* locus in women
with RSA was in linkage disequilibrium (p=0.01.). The high frequency of HLA-A*02
and HLA-DRB1*13 alleles in this study was due to the wide distribution of this allele in
the population of Maranhão. HLA-A*24 e HLA-B*35 alleles were considered as a
protection factor and HLA-A*34 allele was considered as a risk factor to RSA. The
A*02DRB1*16 haplotype was the most frequent and considered as a risk factor to RSA.
In order to confirm the observed results in this research, a study involving a higher
sample size is necessary as well as genetic epidemiology researches to shed light on the
role of HLA antigens and/or its connection to other genes as a risk factor. / Abortamento Espontâneo Recorrente (AER) caracteriza-se por duas ou mais perdas
conceptuais espontâneas e consecutivas antes da 20ª semana de gestação, acometendo
entre 1% e 2% das mulheres em idade reprodutiva. Fatores genéticos, anatômicos,
endócrinos, infecciosos e imunológicos, por meio de mecanismos que relacionam o
Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e a frequência de determinados
antígenos HLA (Antígeno Leucocitário Humano), estão associados ao AER. O gene
HLA localiza-se no braço curto do cromossomo 6 entre as regiões 6p21.31 e 6p21.33, é
herdado em bloco e expresso em co-dominância. O mesmo exerce uma grande
influência na modulação e indução da tolerância materna durante a gestação. Esta
pesquisa teve como objetivo verificar as frequências alélicas dos loci HLA-A*, -B* e -
DRB1* em mulheres com e sem AER. Realizou-se um estudo caso-controle em 200
mulheres (100 para cada grupo), entre 18 e 35 anos de idade. Todas as amostras foram
tipificadas pelo método PCR-SSOP (Reação em cadeia da Polimerase Sondas de
Oligonucleotídios de Sequências Especificas). Os alelos mais frequentes tanto em
mulheres com e sem AER foram, respectivamente: HLA-A*02 (56%) e (49%), HLADRB1*
13 (31%) e (39%)-embora sem resultado estatisticamente significante; HLAA*
24 (12%) e (25%), (OR: 0,41; 95% IC: 0,18-0,92; p=0,028); HLA-A*34 (8%) e
(1%), (OR: 8,61; 95% IC: 1,06-187,04; p=0,034); HLA-B*35 (16%) e (41%) (OR:
0,27; 95% IC: 0,13 0,56; p=0,0002). Os haplótipos mais frequentes em mulheres com
e sem AER foram, respectivamente: A*02DRB1*16 (12%) e (2%) (OR 6,68; 95% IC:
1,36 44,52; p=0,012). No presente estudo, apenas o locus DRB1* apresentou
desequilíbrio de ligação significante (p=0,01) em mulheres com AER. A elevada
frequência dos alelos HLA-A*02 e HLA-DRB1*13 é justificada pela ampla distribuição
desses alelos na população maranhense. Os alelos HLA-A*24 e HLA-B*35
apresentaram-se como um fator de proteção e o alelo HLA-A*34 um fator de risco para
AER. Para as associações haplotípicas, o haplótipo A*02DRB1*16 foi mais frequente
em mulheres com AER, sendo um fator de risco para este grupo. Para a ratificação dos
resultados deste trabalho, faz-se necessário aumentar o número amostral, bem como
estudos de epidemiologia genética para o melhor entendimento do papel dos antígenos
HLA e/ou sua ligação a outros genes como fator de risco para o AER.
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanomaZuñiga Castillo, Miguel Angel 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Untersuchung von nierentransplantierten Patienten unter Berücksichtigung der HLA-Kompatibilität und der Dynamik der HLA-AntikörperbildungSeeger, Wolf-Adam 28 April 2005 (has links)
In dieser Arbeit wurde die Überlebenszeit von Nierentransplantaten untersucht und deren Abhängigkeit von zwei Faktoren: der HLA-Kompatibilität und der Antikörperdynamik. Hierzu konnten Daten von 327 Patienten gesammelt werden, die zwischen 1991 und 1996 eine postmortale Spenderniere erhielten. Eine konventionelle Gewebetypisierung erfolgte mittels serologischer und molekularbiologischer Untersuchungen. Eine neue Matchingmethode wurde durchgeführt auf Ebene von Aminosäuren. Ein Antikörperscreening erfolgte vor und nach Transplantation mittels Lymphozytotoxtest und ELISA. Zur statistischen Bewertung benutzten wir die Kaplan-Meier-Methode zur Berechnung der Überlebenszeit und eine Cox Regression zur Berechnung des relativen Risikos. Bezüglich der Gewebeübereinstimmung konnten wir beim konventionellen Matching eine Tendenz feststellen, daß Patienten mit einer guten Übereinstimmung eine längere Transplantatüberlebenszeit zeigten, als Patienten mit einer schlechten Übereinstimmung. Beim Matching auf Aminosäureebene konnten keine Unterschiede in der Transplantatfunktion nachgewiesen werden. Bei Betrachtung des Antikörperverhaltens der Empfänger konnten wir signifikante Unterschiede nachweisen dahingehend, daß Nierentransplantierte mit einer Antikörperbildung eine schlechtere Transplantatüberlebenszeit besaßen als Patienten ohne Antikörpernachweis. Außerdem konnte gezeigt werden, daß Patienten mit vielen Transfusionen vor Transplantation eine signifikant kürzere Transplantatüberlebenszeit zeigten, als Patienten mit wenigen Transfusionen. Anhand unserer Ergebnisse empfehlen wir ein konventionelles Matching als Grundlage der Nierentransplantation. Ein Matching auf Ebene von Aminosäuren könnte zukünftig das konventionelle Match ergänzen oder ablösen. Außerdem empfehlen wir ein generelles Antikörperscreening der Empfänger vor und nach Transplantation, da Aussagen möglich werden zum Verlauf nach Transplantation und die immunsuppressive Therapie angepaßt werden kann. / In this study we examined the survival of kidney transplants and the influence of two factors: the hla-compatibility and the dynamics of antibodies. For this we collected full data of 327 Patients, who were transplanted with a postmortal kidney transplant between the years 1991-1996. A conventional tissue typing was done with serological and molecular biological tests. A new matching method was done at the level of amino acids. A screening for antibodies was done before and after transplantation using lymphocytotoxtest and ELISA. For statistical valuation we used the Kaplan-Meier-method for the calculation of the transplant survival time and a cox regression for the calculation of the relative risk. Regarding the tissue similarities at the conventional match we saw the trend of a longer transplant survival time at patients with a good match compared to patients with more missmatches. At matching at amino acid-level we couldn´t show any differences in the transplant survival time. By observing the dynamics of antibodies of the receiver we could show a significant difference: kidney transplant receivers developing antibodies show a shorter transplant survival time than patients, who didn´t develop antibodies. Additionally we could show that patients with many transfusions before transplantation have a significantly worser transplant function than patients with less transfusions. Resulting from our examinations we recommend a conventional matching as a basic for kidney transplantation. In future a matching at amino acid-level could supplement or replace the conventional match. Additionally we recommend an antibodyscreening of the transplant receivers before and after transplantation. A prediction for the posttransplant course will be possible and an individual adjustment of the immunsuppressive therapy.
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Expression von HLA-Molekülen in humanen Monozyten in Abhängigkeit von Toxoplasma gondii-Infektionen / Impact of Toxoplasma gondii infection on HLA expression in human monocytesStalling, Philipp 07 May 2013 (has links)
Toxoplasma gondii ist ein obligat intrazellulär lebender einzelliger Parasit, der sich durch ein breites Wirtsspektrum sowie lebenslang persistierende Infektionen bei Menschen und Tieren auszeichnet. T. gondii hat für ein langfristiges Überleben unterschiedliche Mechanismen entwickelt, die ein Gleichgewicht zwischen der Pathogenität des Erregers und der intakten Immunabwehr des Wirtes gewährleisten. In diesem Kontext stellt die Modulation von Signalwegen der Wirtszelle eine wichtige Überlebensstrategie von Toxoplasmen dar. Frühere Arbeiten mit murinen Monozyten haben gezeigt, dass T. gondii die Expression von MHC-Klasse-II-Molekülen auf der Oberfläche infizierter Wirtszellen hemmt und dadurch eine effektive Antigenpräsentation an T-Helfer-Lymphozyten verhindert.
Das Ziel der vorliegenden Dissertation war es herauszufinden, inwieweit Toxoplasma gondii auch die Interferon-γ-induzierte MHC-Expression von Monozyten des Menschen vermindert. Analysen mittels Immunfluoreszenzfärbung und Durchflusszytometrie zeigten, dass sowohl primäre, aus PBMC des Menschen isolierte Monozyten als auch permanente humane Monozyten (THP-1) durch eine Infektion mit T. gondii in der Expression von HLA-A, -B, -C und HLA-DR, -DP, -DQ signifikant gehemmt werden. Das Ausmaß der Inhibition ist dabei von der Infektionsdosis des Parasiten abhängig und betrifft sowohl die HLA-Expression auf der Zelloberfläche als auch den intrazellulären HLA-Pool. Interessanterweise kann dieser Effekt auch durch hohe Konzentrationen des stimulierenden Zytokins Interferon-γ nicht aufgehoben werden. Es zeigt sich außerdem eine signifikant reduzierte Expression von HLA-DR, -DP, -DQ bei Parasit-negativen Zellen einer T. gondii-infizierten Kultur, was möglicherweise durch sezernierte Proteine des Parasiten oder durch die Produktion hemmender Zytokine durch infizierte Wirtszellen begründet sein kann. Die HLA-Expression in in vitro-infizierten und nicht-infizierten primären Monozyten wurde darüberhinaus zwischen T. gondii-negativen Individuen und Spendern mit chronischer Toxoplasmose verglichen. Chronisch mit T. gondii infizierte Blutspender wurden serologisch anhand von spezifischen IgG-Antikörpern identifiziert. Durchflusszytometrische Analysen zeigten, dass Monozyten aus chronisch mit T. gondii infizierten Blut-Spendern signifikant mehr HLA-A, -B, -C und HLA-DR, -DP, -DQ exprimieren als Monozyten aus Toxoplasma-negativen Spendern. Eine Erklärung für diese gesteigerte MHC-Expression könnte eine Dominanz bestimmter Monozyten-Subpopulationen in Abhängigkeit vom Infektionsstatus ihres Spenders sein. Die Expression von HLA-A, -B, -C und HLA-DR, -DP, -DQ wird jedoch sowohl bei Monozyten von T. gondii-positiven als auch nicht-infizierten Individuen durch eine Infektion mit Toxoplasmen in vitro signifikant inhibiert. Analysen mit Hilfe von RT-qPCR zeigten deutlich, dass T. gondii mit der HLA-DR-, -DP-, -DQ-Expressions-Kaskade interferiert und die Synthese der Transkripte von IRF-1 und CIITA dosisabhängig inhibiert. Außerdem sind die Transskripte für HLA-A und HLA-DRα in infizierten Monozyten deutlich reduziert. Dies legt die Annahme nahe, dass T. gondii die Aktivierung von STAT1-abhängigen Promotoren effektiv inhibiert und so die Synthese der sich anschließenden HLA-Expressionskaskade supprimiert.
Die Ergebnisse dieser Arbeit eröffnen interessante Ansätze für weitere Untersuchungen, insbesondere eine genauere Charakterisierung von Monozyten-Subpopulationen bei T. gondii-positiven Individuen sowie die Erforschung einer möglicherweise gesteigerten Immunreaktivität gegen andere Infektionserreger im Rahmen einer chronischen Toxoplasmose.
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Caractérisation structurale de la molécule HLA-DORaby, Nicola 02 1900 (has links)
Les molécules classiques du CMH de classe II présentent des peptides antigéniques aux lymphocytes T CD4+. Cette présentation est régulée par deux molécules non classiques : HLA-DM catalyse la relâche de CLIP et le chargement de peptides et HLA-DO module l’activité de DM. Une expression insuffisante en cellules d’insectes empêche les expériences de cristallisation de DO, probablement en raison de sa conformation, rendant DO instable et inapte à sortir du réticulum endoplasmique (RE). DM corrige la conformation de DO et permet sa sortie du RE. Aussi, par ses ponts disulfures uniques, DM adopte une conformation stable et peut sortir du RE sans lier d’autre molécule. Nous avons tenté de corriger la conformation de DO en introduisant des cystéines pour établir des ponts homologues à ceux de DM. La conformation de DO ne fut pas corrigée. Par ailleurs, nous avons augmenté l’expression de DO en introduisant une séquence partielle de Kozak. Nous avons aussi étudié l’effet de DM sur l’expression de DO. DM a favorisé l’expression de DO, probablement en diminuant sa dégradation.
Chaque chaîne du dimère DMαβ est impliquée dans l’oxydation de sa chaîne partenaire. La conformation non-optimale de DO pourrait traduire une incapacité des chaînes α ou β à favoriser l’oxydation de sa partenaire; DM corrigerait ce problème. Notre analyse d’immunobuvardage de type Western a toutefois démontré que DM ne modifie pas l’état d’oxydation de DOα et DOβ.
Finalement, nous avons étudié l’interaction DO-DM. L’acide aminé DOαE41 est impliqué dans cette liaison. Certains des acides aminés entre α80 et α84 pourraient être impliqués. Nous avons muté des acides aminés de cette région de DOα. Les résidus testés ne semblent pas impliqués dans la liaison DO-DM.
L’obtention de la structure tridimensionnelle de DO et la caractérisation de son état oxydatif et de sa liaison à DM permettront de mieux comprendre son rôle. / Classical MHC class II molecules present antigenic peptides to CD4+ T cells. This presentation is regulated by two non-classical molecules: HLA-DM catalyzes CLIP release and peptide loading and HLA-DO mediates the DM activity. An insufficient expression in insect cells did not allow DO crystal production experiments, probably because of its conformation, rendering DO unstable and unable to leave the endoplasmic reticulum (ER). DM corrects the conformation of DO and allows its egress from the ER. Also, because of its unique disulfide bonds, DM has a stable conformation and can egress from the ER without binding another molecule. We tried to correct the conformation of DO by introducing cysteines to create disulfide bonds homologous to those of DM. However, its conformation was not corrected. Also, we increased DO expression by inserting a partial Kozak sequence. We also studied the effect of DM on DO expression. DM favoured DO expression, probably by reducing its degradation.
Each chain of the DMαβ dimer plays a role in the oxidation of its partner chain. The non-optimal conformation of DO might result from an incapacity of its α and β chains to direct each other’s oxidation; DM would correct this problem. Our Western blot analysis showed, however, that DM does not modify the oxidation state of DOα and DOβ.
Finally, we studied the DO-DM interaction. The DOαE41 amino acid is involved in this interaction, as some of the α80 to α84 might be. We mutated amino acids in this region of DO. Tested amino acids did not seem involved in DO-DM binding.
The tridimensional structure of DO and the characterization of its oxidative state and its DM binding will allow a better understanding of its function.
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Étude des facteurs influençant la susceptibilité à l'infection au VIH chez des femmes africainesLajoie, Julie 12 1900 (has links)
Chez la femme, la majorité des cas d’infection au VIH sont acquis lors de relations hétérosexuelles. Cependant, très peu d’informations sont disponibles concernant l’immunité locale naturelle du tractus génital féminin, les facteurs influençant la susceptibilité à l’infection au VIH dans ce compartiment, ainsi que la réponse immunitaire de la muqueuse enclenchée après l’infection.
Le but de notre projet est donc d’étudier certains facteurs pouvant être impliqués dans la susceptibilité à l’infection au VIH, afin de mieux comprendre l’immunité du tractus génital féminin. Nous avons, dans un premier temps, analysé le rôle du polymorphisme des gènes HLA-G et HLA-E sur la susceptibilité au VIH dans une population de femmes zimbabwéennes. La présence de l’allèle HLA-G*0105N, en combinaison avec le génotype HLA-EG/HLA-EG, était associée avec une diminution du risque d’infection. Puis, dans une étude cas-contrôle de travailleuses du sexe (TS) du Bénin, nous avons mesuré l’expression de HLA-G soluble au niveau du plasma. Nous avons observé une différence significative dans l’expression de HLA-G soluble, celle-ci étant plus faible dans le groupe des TS VIH positives comparé aux groupes de TS VIH négatives et de femmes VIH négatives de la population générale.
Nous avons aussi analysé l’expression de cytokines et chimiokines dans le sérum et le tractus génital des participantes de l’étude du Bénin. Nous avons constaté que chez les TS VIH positives il y avait une expression plus élevée des chimiokines MPC-3, IP-10 et MIG dans le tractus génital et le sérum comparativement aux deux autres groupes. Les patrons d’expression des cytokines variaient selon les compartiments : le niveau de TNF-α et IFN-γ était plus élevé dans le tractus génital des TS VIH positives, alors que le niveau d’IL-2, d’IL-10 et de TNF-α était plus faible dans le sang des TS VIH positives, comparativement aux deux autres groupes. Ainsi, au niveau du tractus génital des femmes VIH positives, il semble y avoir une activation chronique du système immunitaire dans le but de favoriser la dissémination/perpétuation du virus. Les patrons d’expression différents entre le milieu systémique et génital nous montrent que l’immunité présente dans un compartiment n’est pas nécessairement le reflet de l’autre.
Nous avons aussi observé une augmentation significative des niveaux d’IL-4, de MIP-1α, de MIP-1β et de MCP-1 dans le sérum des TS VIH négatives. Ces personnes, hautement exposées mais non infectées, semblent démontrer une plus grande capacité à enclencher une réponse immunitaire précoce pour empêcher la dissémination du virus. Notre étude a donc permis d’acquérir de nouvelles connaissances sur l’immunité du tractus génital féminin en relation avec l’infection au VIH. / Initial exposure to HIV during heterosexual transmission occurs in the female genital tract. However, little is known about the local immunity, the factors influencing the susceptibility to HIV infection and the immune response in the female genital tract against HIV infection.
The aim of this study is to analyse some factors that could be implicated in the susceptibility to HIV infection and to analyse, in part, the immunity present in the female genital tract. We investigated the role of HLA-G and HLA-E in the susceptibility to HIV infection in a cohort of Zimbabwean women. We found that the presence of HLA-G*0105N allele in combination with the genotype HLA-EG/HLA-EG was associated with a decrease in the risk of HIV infection. We also measured the expression of soluble HLA-G in a study of commercial sex workers (CSW) in Benin. Levels of soluble HLA-G were lower in the HIV-1-infected CSWs compared to those observed in both the HIV-1-uninfected CSWs and the HIV-1-uninfected women from the general population at low risk of infection.
We also analysed the chemokine and cytokine expression patterns in the serum and female genital tract of the three groups of women. HIV-1-infected CSWs had significantly higher blood and genital levels of the chemokines IP-10, MCP-3 and MIG compared with those in both the HIV-1-uninfected CSW and non-CSW groups. HIV-1-infected CSWs had significantly higher genital mucosal levels of the cytokines TNF-α and IFN-γ compared with those in both the HIV-uninfected CSW and non-CSW groups. In contrast, the serum levels of the cytokines IL-2, IL-10 and TNF-α were lower in HIV-1-infected CSWs compared with those in the other groups. This suggests the presence of a constant immune cells recruitment and immune activation in the female genital tract in order to favour perpetuation and dissemination of the virus. Our results also demonstrate the important difference between the systemic and the mucosal immunity.
We also observed a significant increase in the levels of IL-4, MIP-1α, MIP-1β and MCP-1 in the serum of the HIV-1-uninfected CSWs. It seems that these highly-exposed and yet uninfected women can have a better capacity to mount an early immune response against HIV. This study gives us new insights of the mucosal immunology of HIV infection.
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Lymphocytes B mémoire dans la réponse humorale anti-HLA en transplantation d'organeSnanoudj, Renaud 19 November 2013 (has links) (PDF)
Les alloanticorps anti-HLA sont dirigés vis-à-vis de différents épitopes des molécules du système HLA. Cette immunisation survient lors d'une transplantation d'organe, de transfusions sanguines ou d'une grossesse. On retrouve aussi ces anticorps, lorsque les techniques de détection sont sensibles, en l'absence de tout évènement immunisant. En transplantation d'organe, rénale en particulier, la présence d'anticorps anti-HLA, du fait des lésions de rejet humoral qu'ils induisent, constitue une des premières causes de perte de fonction des greffons à moyen et long terme. Néanmoins, les cellules lymphocytaires qui sont la source de ces anticorps anti-HLA demeurent mal identifiées.Dans la première partie de ce travail, nous avons étudié, dans une cohorte de patients en attente de transplantation rénale, la distribution des différentes sous-populations lymphocytaires B circulantes par cytométrie de flux en relation avec la nature des évènements immunisants vis-à-vis du système HLA, la présence et la diversité des anticorps anti-HLA. Nous avons étudié en parallèle les concentrations sériques de BAFF ("B cell activating factor belonging to the TNF family"), principal facteur impliqué dans la survie et la différenciation des lymphocytes B matures. Nous avons retrouvé une association entre la présence et la diversité des anticorps anti-HLA, et l'augmentation de la proportion de lymphocytes B naïfs activés Bm2, par rapport aux autres sous-populations lymphocytaires B, et indépendamment de l'existence d'évènements immunisants. Les concentrations sériques de BAFF étaient également associées positivement à la présence et à la diversité des anticorps anti-HLA. Ces données suggèrent que l'augmentation des lymphocytes B naïfs activés et des concentrations sériques de BAFF favorise le développement des anticorps anti-HLA à la suite d'un événement immunisant. A l'instar du mécanisme évoqué en auto-immunité, BAFF pourrait intervenir en présence de l'alloantigène en favorisant la survie de clones B alloréactifs.Dans la deuxième partie de notre travail, nous nous sommes intéressés plus particulièrement à l'implication des lymphocytes B mémoire alloréactifs dans la réponse humorale anti-HLA. Pour détecter les lymphocytes B mémoire circulants, nous avons utilisé un test de stimulation polyclonale permettant leur différenciation en plasmablastes puis nous avons recherché et étudié la spécificité des anticorps anti-HLA produits dans les surnageants de culture. Un premier résultat important a été la possibilité de détecter, chez les patients présentant des anticorps anti-HLA, des lymphocytes B mémoire alloréactifs circulants plusieurs années après un événement immunisant. En deuxième lieu, la présence de ces lymphocytes B mémoire était associée au nombre d'évènements immunisants. En effet, les patients ayant développé, en l'absence d'événement immunisant des anticorps anti-HLA - dont nous montrons par ailleurs le caractère potentiellement pathogène - n'ont pas présenté de lymphocytes B mémoire alloréactifs circulants. Enfin, à l'aide du logiciel HLAMatchmaker, nous avons montré que les anticorps produits par les lymphocytes B mémoire étaient dirigés contre un nombre restreint d'épitopes partagés par plusieurs antigènes HLA, ce qui suggère une oligoclonalité du contingent B mémoire alloréactif. Chez les mêmes patients, les anticorps anti-HLA circulants présentaient une diversité de spécificité plus large, étant dirigés contre de multiples épitopes HLA. Ces résultats suggèrent l'existence d'au moins deux types de réponse humorale vis-à-vis des alloantigènes HLA : l'une aboutissant à la production de lymphocytes B mémoire et de plasmocytes à la suite d'une réaction de centre germinatif T-dépendante, l'autre impliquant seulement des plasmocytes, possiblement issus de réponses extra-folliculaires. Les facteurs orientant vers l'un ou l'autre type de réponse sont encore mal définis mais pourraient impliquer la dose et la voie d'exposition aux alloantigènes.
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Recurrent spontaneous abortion : a clinical, immunological and genetic study /Jablonowska, Barbara. January 2003 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Univ., 2003. / Härtill 4 uppsatser.
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Etiopathologie du TRALI (Transfusion-Related Acute Lung Injury) : anticorps anti-HLA et NADPH oxydase phagocytaire / Etiopathological of TRALI (Transfusion-Related Acute Lung Injury) : anti-HLA antibodies and phagocytic NADPH oxidaseKhoy, Kathy 19 December 2016 (has links)
Le TRALI représente un œdème pulmonaire lésionnel aigu survenant au cours d’une transfusion. Son mécanisme étiopathologique encore très imprécis conduit aujourd’hui à une sous-estimation de son incidence. Des études clinico-anatomiques ont souligné le rôle central des polynucléaires neutrophiles (PMN) en montrant que le TRALI résulte de l’accumulation de PMN au contact de l’endothélium lésé des capillaires pulmonaires. De nombreux investigateurs ont tenté de définir le facteur déclenchant présent dans le produit sanguin transfusé et évoquèrent l’existence d’un conflit immunologique par infusion d’anticorps anti-HLA. En appui avec les données de la littérature, ce travail a pour but d’apporter une meilleure connaissance du mécanisme du TRALI afin d’en améliorer son diagnostic, sa prévention et la prise en charge du patient. Tout d’abord, nous confirmons l’implication des anticorps anti-HLA dans la survenue du TRALI en validant pour la première fois l’hypothèse du modèle en deux étapes: une première étape préalable est requise chez le patient présentant une situation clinique ou thérapeutique prédisposante qui aboutit à une pré-stimulation des PMN, puis une seconde étape, dépendante de l’apport d’anticorps anti-HLA lors de la transfusion, entraîne l’activation de la NADPH oxydase phagocytaire. Cela conduit à l’activation des PMN et la libération de dérivés réactifs de l’oxygène qui sont directement responsables de la lésion endothéliale pulmonaire et provoque une augmentation de la perméabilité endothéliale. Nous démontrons en plus l’existence d’un seuil d’anticorps anti-HLA nécessaire pour déclencher une forte activation des PMN. Enfin, nous avons mis en évidence un mécanisme d’activation des PMN par les anticorps anti-HLA faisant intervenir la formation de complexes immuns antigène – anticorps à la surface des PMN. Ces complexes immuns sont reconnus avec une affinité plus grande que les anticorps seuls par les récepteurs Fc des PMN. Cette double interaction au sein d’un même PMN pourrait favoriser la formation de cluster de récepteurs Fc activés au niveau de radeaux lipidiques, ce qui induirait une activation optimisée de ces récepteurs, entraînant une cascade de signalisation aboutissant à l’activation de la NADPH oxydase des PMN. Nos résultats constituent un rationnel scientifique solide pour accéder à une meilleure connaissance du TRALI. / TRALI represents an acute non-cardiogenic pulmonary oedema following blood transfusion. The unknown etiopathological mechanism of TRALI leads to an underestimation of the incidence. Clinical and anatomical studies highlighted the major role of neutrophils (PMN) and showed that TRALI results from an increased number of neutrophils within the pulmonary capillary endothelium. Many evidence suggest that antibodies recognizing human leukocyte antigens (HLA) present in the blood transfusion are the predominant trigger leading to TRALI. Towards theses findings, we investigated the precise mechanism in TRALI in order to get a better knowledge of its diagnosis, its prevention and the patient care. We confirm the major role of anti-HLA antibodies and validate for the first time the two-hit model: the first-hit related to the patient clinical condition leads to their PMN stimulation, followed in the second-hit by the infusion of blood products containing anti-HLA antibodies that activate the phagocytic NADPH oxidase. This event induces PMN activation and the release of reactive oxygen species that are directly responsible for the pulmonary endothelial damage and cause the endothelial permeability increase. We also demonstrate the cut-off of anti-HLA antibodies that raises PMN activation. Finally, we showed that both the antigen-binding and the Fc-binding systems to antibodies are needed to induce a major PMN activation. We found that the binding of anti-HLA antibodies to HLA antigens promote the formation of cluster of Fc receptors within lipid rafts. The translocation of Fc receptors into lipid rafts improve Fc receptors activation, leading to intracellular signal transduction and activation of effector functions, such as NADPH oxidase activation and release of reactive oxygen species involved in tissue damage.
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Screening do alelo HLA-B*5701 em associação a hipersensibilidade ao abacavir em pacientes HIV positivos do estado de Mato Grosso / Prevalence of human leukocyte antigen HLA-B*5701 in HIV-1 infected individuals in Mato Grosso StateAraújo, Claudinéia de [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
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Publico-00483b.pdf: 1297102 bytes, checksum: 7744b75b0f20f0757254b064592deba6 (MD5) / Introdução: Desde a introdução da terapia antirretroviral altamente ativa, infecções como as que ocorrem pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) passaram a ser tratadas como uma condição crônica manejável e não mais como uma doença fatal. A suspeita de hipersensibilidade é a principal razão para o início da interrupção do abacavir. O desenvolvimento desta hipersensibilidade por pacientes infectados com o vírus HIV ainda não está completamente esclarecido. Testes genéticos que comprovam a presença do alelo HLA-B*57:01 e permitem a exclusão do uso do abacavir por pacientes portadores deste alelo o que têm demonstrado uma diminuição da incidência de hipersensibilidade entre indivíduos portadores deste vírus. Objetivo: Verificar a prevalência do alelo HLA-B*57 e do alelo específico HLA-B* 57:01 nos pacientes HIV positivos em tratamento com antirretrovirais no Estado de Mato Grosso e estabelecer a eficácia do rastreio prospectivo do alelo específico para impedir a reação de hipersensibilidade ao abacavir. Métodos: As genotipagens para a detecção do alelo HLA-B*5701 foram realizadas por PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction - Sequence Specific of Primers) utlilizando um multiplex contendo quatro seqüências dos pares de oligonucleotídios iniciadores. Participaram do estudo 517 pacientes portadores do vírus HIV em tratamento no Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade – CERMAC DST/AIDS e/ou encaminhados de outras Unidades de atendimento médico do Estado de Mato Grosso. Resultados: Dos 517 pacientes incluídos no estudo, 385 (74,5%) tiveram resultados de tipagem negativos para o alelo HLA-B*57, 103 (19,9%) foram positivos para este alelo e 29 (5,6%) foram positivos para o alelo específico HLA-B*57:01. Entre os pacientes com resultado negativo para os alelos HLA-B*57 e HLA-B* 57:01, a idade média foi de 40 anos, 205 (53,2%) eram do sexo masculino e 242 (62,9%) eram brancos, já entre os pacientes com resultados positivos para o alelo HLA-B*57, a idade média foi de 38 anos, 47 (45,6%) eram do sexo masculino e 64 (62,1%) eram brancos, enquanto entre os pacientes positivos para o alelo HLA-B*57:01, a idade média foi de 40 anos, 7 (58,6%) eram homens e 15 (57,7%) eram brancos. O medicamento abacavir estava presente no tratamento de 68 pacientes avaliados durante o período do estudo e o alelo HLA-B*57:01 alelo estava presente em 7 (10,3%) destes. Reações de hipersensibilidade foram diagnosticadas em quatro destes pacientes, com uma incidência estatisticamente significativa (p <0,001). Conclusões: O rastreamento do alelo HLA-B*57:01 pode reduzir o risco de hipersensibilidade ao abacavir. Nossos resultados demonstram que testes de biologia molecular podem ser usados para prevenir os efeitos tóxicos de determinadas drogas. / Hypersensitivity reaction to abacavir is strongly associated with the presence of the HLA-B*57:01 allele. This study was designed to establish the prevalence of HLA-B*57:01 among HIV-1 infected individuals in Brazil. A total of 517 consecutive outpatient’s clinics of the State Reference Center in High and Medium Complexity - CERMAC and forwarded to other medical care unit of the Mato Grosso State were followed in this study from february 2008 through july 2010. The presence of HLA-B*57:01 was determined by Nested-PCR with HLA-B*57 and HLA-B*57:01 sequence-specific primers (PCR-SSP). A total of 517 patients were enrolled and randomly assigned to a study group. Of these, 385 (74.5%) were negative for HLA-B*57; 103 (19.9%) were positive for HLA-B*57 and 29 (5.6%) were positive for HLA-B*57:01. Of the HLA-B*57 and HLA-B*57:01 negative patients, the median age was 40 years; 205 (53.2%) were male sex and 242 (62.9%) were Caucasians. Among the patients positive for allele HLA-B*57, the mean age were 38 years; 47 (45.6%) were male sex and 64 (62.1%) were Caucasians. Of the patients positive for allele HLA-B*57:01, the median age was 40 years; 17 (58.6%) were men and 15 (57.7%) were caucasian. An abacavir containing regimen was administerede to 68 patients during the study period, the HLA-B*57:01 alelle was found in 7 (10.3%) of these and the in Hypersensitivity reaction was clinically diagnosed in 4 of these patients, with a statistically significant incidence (p<0.001). / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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