• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 529
  • 6
  • Tagged with
  • 538
  • 348
  • 187
  • 130
  • 50
  • 50
  • 46
  • 46
  • 46
  • 43
  • 40
  • 40
  • 36
  • 36
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
131

Análise dos genes GHRH e GL12 em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento congênita / GHRH and GLI2 genes analysis in patients with congenital growth hormone deficiency

França, Marcela Moura 14 February 2012 (has links)
Introdução: Alterações em genes relacionados com a secreção de GH ou a organogênese hipofisária foram identificadas em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento (DGH) congênita. Entretanto, poucos casos de DGH têm sua etiologia esclarecida. O GHRH é um candidato óbvio para explicar a deficiência isolada de GH (DIGH). Na literatura, os estudos de análise do GHRH não conseguiram identificar mutações, porém são antigos e utilizaram uma metodologia com limitações. A maioria dos pacientes com deficiência hipotálamo-hipofisária múltipla (DHHM) apresenta neuroipófise ectópica sugerindo a importância do estudo de genes que atuam no início do desenvolvimento hipofisário, com expressão inclusive no infundíbulo. O GLI2 é um fator de transcrição na sinalização Sonic Hedgehog, envolvido com o início da embriogênese hipofisária, expresso na bolsa de Rathke primordial e no diencéfalo ventral. Previamente, mutações no GLI2 foram encontradas em pacientes com holoprosencefalia, e também alterações hipofisárias. Objetivos: Analisar o GHRH em 151 pacientes com DIGH (42 brasileiros e 109 encaminhados de centros internacionais) e analisar o GLI2 em 180 pacientes brasileiros com DIGH ou DHHM por PCR e sequenciamento automático dos genes; e descrever o fenótipo dos pacientes com mutações identificadas. Resultados: No GHRH foram identificadas seis variantes em heterozigose com previsão benigna pelas análises in silico. A análise do GLI2 identificou três mutações novas em heterozigose com códon de parada prematuro (p.L788fsX794, p.L694fsX722 e p.E380X), e geração de proteínas truncadas, com perda do domínio responsável pela ativação transcricional. A mutação p.L788fsX794 foi identificada numa paciente com baixa estatura, polidactilia, epilepsia e hipoglicemias. Apresentava deficiência de GH, TSH, ACTH, prolactina, LH e FSH. Na investigação familiar foi diagnosticada DIGH em dois tios e DHHM numa prima. Estes familiares, além de sua mãe e outros parentes maternos também apresentaram a mutação e polidactilia. A mutação p.L694fsX722 foi identificada num menino com baixa estatura por deficiência de GH, além de lábio leporino e fenda palatina. Seu pai, embora saudável, também apresentou a mutação. A mutação p.E380X foi identificada numa lactente com retardo no desenvolvimento, hipoglicemias, poliúria e polidipsia. Apresentava deficiência de GH, ACTH, TSH e ADH. Sua mãe aparentemente normal também apresentou a mutação. Todos os pacientes com DGH e mutação no GLI2 apresentaram neuroipófise ectópica (não visualizada na paciente com p.E380X), adenoipófise hipoplásica e ausência de holoprosencefalia na ressonância magnética. Dezoito variantes não-sinônimas também foram identificadas no GLI2 em 24 pacientes. Dezesseis dessas variantes foram consideradas deletérias em pelo menos um programa de predição in silico e dez delas não foram encontradas em população controle. O fenótipo dos pacientes foi predominante de DHHM e com neuroipófise ectópica e sem holoprosencefalia. Variantes silenciosas, intrônicas e polimorfismos foram identificados no GLI2, mas aparentemente sem alteração funcional. Conclusão: Não identificamos mutação no GHRH e se realmente existe mutação neste gene como causa de DGH, deve ser muito rara. Variantes no GLI2 são frequentes (15%), indicando seu importante papel na etiologia da DGH congênita. Além disso, ampliamos o espectro fenotípico dos pacientes com mutações no GLI2, que foi caracterizado por DIGH ou DHHM, inclusive com diabetes insipidus, neuroipófise ectópica (maioria) e ausência de holoprosencefalia. Outras características observadas foram polidactilia, defeito de linha média facial e herança autossômica dominante com penetrância incompleta / Introduction: Alterations in genes related to GH secretion and pituitary organogenesis have been identified in patients with congenital GH deficiency (GHD). However, in only few cases of GHD the etiology has been established. GH-releasing hormone (GHRH) is an obvious candidate to explain isolated GH deficiency (IGHD). Previous reports in the literature did not identify mutations in GHRH, however, the methodology used was limited. Most patients with combined pituitary hormone deficiency (CPHD) have an ectopic posterior pituitary lobe (EPP) suggesting the study of genes involved in early pituitary development and also expressed in the infundibulum. GLI2 is a transcription factor in Sonic hedgehog signaling expressed in the primordial Rathkes pouch and ventral diencephalon during early pituitary development. Previously, GLI2 mutations were found in patients with holoprosencephaly and pituitary abnormalities. Aim: Analyse GHRH in 151 patients with IGHD (42 Brazilian and 101 from international centers) and GLI2 in 180 Brazilian patients with IGHD or CPHD by PCR and automatic sequencing, and describe the phenotype of patients with mutations. Results: In GHRH, six heterozygous variants that are benign according to in silico analysis were identified. GLI2 study revealed three novel heterozygous mutations leading to premature stop codons (p.L788fsX794, p.L694fsX722 e p.E380X) and truncated proteins, without the transcriptional activator domain. p.L788fsX794 was identified in a girl with short stature, polydactyly, epilepsy and hypoglycemia. She had GH, TSH, ACTH, prolactina, LH and FSH deficiencies. Two uncles had IGHD and one cousin CPHD. These relatives, the mother and other maternal relatives had polydactyly and carried the mutation. p.L694fsX722 was identified in a boy with short stature due to GHD who also had cleft lip and palate. His healthy father also carried the mutation. p.E380X was identified in an infant with delayed development, hypoglycemia, polyuria and polydipsia. She had GH, ACTH, TSH and ADH deficiencies. Her apparently normal mother also carried the mutation. All patients with GHD and GLI2 mutations had an EPP (not visualized in the patient with p.E380X), hypoplastic anterior pituitary lobe and absence of holoprosencephaly on MRI. Eighteen non-synonymous variants in GLI2 were identified in 24 patients. Sixteen of these were considered deleterious in at least one in silico prediction program and ten of these were not found in the control population. The phenotype was mainly of CPHD and EPP without holoprosencephaly. Several synonymous and intronic GLI2 variants and polymorphisms apparently without functional consequences were identified. Conclusions: No mutations in GHRH were identified and if mutations in this gene exist as a cause of IGHD, they must be very rare. Variants in GLI2 are frequent (15%) indicating its important role in the etiology of GHD. Furthermore, we expanded the clinical spectrum of patients with GLI2 mutations characterized by IGHD or CPHD including diabetes insipidus, ectopic posterior pituitary lobe (in most patients) and absence of holoprosencephaly. Additional features were polydactyly and midline facial defects and the inheritance was autosomal dominant with incomplete penetrance
132

Relação do peso ao nascer com a concentração sérica do hormônio antimulleriano: estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres na menacme / Association between birth weight and functional ovarian reserve estimated through seric concentration of AMH: A nested cohort study of menacme women

Lima, Maria Lucia dos Santos 10 June 2016 (has links)
Introdução: O processo de envelhecimento reprodutivo ocorre em virtude do declínio progressivo na quantidade e qualidade de óvulos que se inicia após a puberdade, se mantém ao longo da menacme, com redução gradual da fertilidade, e termina na menopausa, caracterizada pelo esgotamento do número de folículos e, consequentemente, da reserva ovariana funcional (ROF). A vida pré-natal constitui um importante período para o desenvolvimento dos órgãos genitais internos femininos e mudanças nessa fase podem ter repercussões futuras: quando o feto é submetido a condições adversas intrauterinas, mecanismos metabólicos e endócrinos de adaptação podem mudar o eixo metabólico pós-natal predispondo a certas doenças na vida adulta. Com base nesses dados, postulou-se que condições desfavoráveis de vida intrauterina que poderiam se refletir com alterações do peso ao nascer (PN) poderiam levar à reprogramação de genes envolvidos no controle da ROF e que talvez nascer pequeno para idade gestacional (PIG) ou grande (GIG) possibilitaria a interferência com a ROF estimada por meio das concentrações séricas do hormônio antimülleriano (AMH). Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do PN com a ROF, estimada por meio da concentração sérica do AMH em mulheres na menacme com 34 a 35 anos de idade. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de mulheres que nasceram no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), no período de 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979. O desfecho primário avaliado foi a concentração sérica de AMH, um marcador da ROF, e sua correlação com o PN, divididos em três grupos: PIG, adequado para a idade gestacional (AIG) e GIG. Resultados: Das 274 pacientes incluídas no estudo, 19 foram classificadas como PIG, 238 como AIG e 17 como GIG. As concentrações médias de AMH não foram significativamente diferentes (p=0,11) entre mulheres na menacme nascidas PIG, AIG e GIG (2,14 ng/mL, 2,13 ng/mLe 2,57 ng/mL, respectivamente). Conclusão: Não se observou diferença nas concentrações séricas de AMH entre mulheres nascidas PIG, AIG e GIG avaliadas entre 34 e 35 anos de idade. A casuística avaliada permitiu detectar ou descartar uma grande diferença entre os grupos (effectsize de 0,7). Dessa forma, evidenciou-se que o PN não apresenta grande influência sobre a ROF, estimada pelas concentrações séricas do AMH, em mulheres na menacme, entre 34 e 35 anos de idade. Caso novos estudos evidenciem que diferenças pequenas ou moderadas nas concentrações séricas do AMH possam apresentar relevantes repercussões clínicas em mulheres nesta faixa etária, outras pesquisas serão necessárias, sendo os dados do presente estudo úteis para o cálculo amostral. / Background: The reproductive aging process occurs by a progressive decline in the quantity and quality of oocyte, starting after pubertal onset, remaining through menacme with gradual reduction of fertility and ends with menopause, which is the depletion of ovarian follicles and hence the depletion of functional ovarian reserve (FOR). Prenatal life corresponds to a critical window for the development of female internal genitalia and changes at this stage may have future repercussions: when the fetus is submitted to intra uterine adverse conditions, adaptive metabolic and endocrine mechanisms will change the metabolic axis in the postnatal period thereafter predisposing to several diseases in adulthood. Based on this correlation, we postulate that unfavorable conditions of intrauterine life that could reflect on birth weight (BW) could lead to the reprogramming of genes involved in the control of FOR and that maybe being born small for gestational age (SGA) or large for gestational age (LGA) could interfere with the FOR estimated through serum concentrations of Anti-Müllerian hormone (AMH). Objective: To investigate the relationship between BW and ROF estimated through AMH serum concentration in menacme women with 34-35 years old. Patients and Methods: This is a prospective birth cohort assessing all women who were born in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) between June 1, 1978 and May 31, 1979. The primary endpoint was to evaluate serum AMH concentration, a marker of FOR and its correlation with BW divided into three groups: SGA, adequate for gestational age (AGA) and LGA. Results: Out of the 274 patients included in the study: 19 were classified as SGA, 238 as AGA, and 17 as LGA. The average of AMH concentrationwas not significantly different (p=0.11) among women in reproductive age born SGA, AGA and LGA (2.14 ng/mL, 2.13 ng/mL, and 2.57 ng/mL respectively. A variance analysis between the three groups and OR did not find a significant different between them (p=0.11). Conclusion: There was no difference in serum AMH concentration in women born SGA, AGA and LGA with 34 to 35 years old. This sample also allowed to detect or rule out a major difference between the groups (effect size of 0.7). In conclusion, BW does not have a great influence on FOR, estimated through serum AMH concentration in menacmewomen, between 34 and 35 years old. If new studies show clearly that small or moderate differences in serum AMH concentration could impact clinical outcomes in women at this age, further studies will be needed, and the data of this study could be useful for sample size calculation.
133

Papel do óxido nítrico na ativação das vias de hormônio concentrador de melanina em células de eritroforoma do teleósteo Carassius auratus / Role of nitric oxide in activation of signaling pathway of melanin-concentrating hormone in teleost erythrophoroma

Pinto, Flavia Moraes 07 March 2014 (has links)
O hormônio concentrador de melanina (MCH) foi inicialmente identificado em peixes teleósteos por regular a mudança de coloração, agregando os grânulos de pigmentos nas células pigmentares, levando ao clareamento dos animais. Possui dois receptores conhecidos: MCHR1, encontrado em todas as espécies, e o MCHR2, no SNC de alguns mamíferos e em outros tecidos de teleósteos. Devido a sua ampla distribuição, diversos estudos tem investigado o papel do MCH como um peptídeo que exerce diversas funções fisiológicas: regulação da ingestão de alimentos em mamíferos e peixes, regulação da resposta ao stress e à ansiedade, comportamento, locomoção, reprodução, sono, memória, inflamação. O objetivo desse trabalho foi investigar a possível participação do MCH na ativação das vias de sinalização para oxido nítrico em células de eritroforoma de Carassius auratus (GEM-81). Adicionalmente, incluímos o hormônio estimulador de melanócitos - ?-MSH no estudo, pois este é antagônico ao MCH nas mais diversas funções. Demonstramos que em GEM-81 ocorre a expressão da isoforma iNOS sem o estimulo de lipopolissacarídeos; e que com o tratamento de MCH e Soro Fetal Bovino (SFB) reduzido a 0,5%, sua expressão foi aumentada com o decorrer do tempo, com o máximo alcançado com 180 min e 360 min. Na produção de nitrito foi observado um aumento muito discreto nos mesmos tempos. O α-MSH não apresentou nenhuma diferença de expressão de iNOS e na produção de nitrito. Nossos dados apontam a existência da via do óxido nítrico em células de eritroforoma de Carassius auratus e sugerem que o MCH possa induzir a produção de oxido nítrico pelo aumento de expressão da iNOS / The melanin -concentrating hormone (MCH) was first identified in teleost fish by regulating the color change, aggregating the pigment granules in pigment cells, leading to bleaching of animals. It has two known receptors: MCHR1, found in all species, and MCHR2, in the CNS of mammals and some other tissues of teleosts. Because of their widespread distribution, various studies have investigated the role of MCH as a peptide that exerts various physiological functions: regulation of food intake in mammals and fish, regulation of stress responses and anxiety, behavior, locomotion, reproduction, sleep, memory and inflammation. The aim of this study was to investigate the possible involvement of MCH in the activation of signaling pathways for nitric oxide in cells of Carassius auratus eritroforoma (GEM -81). Additionally, we include the melanocyte stimulating hormone - α - MSH in the study, as this is antagonistic to MCH in various functions. We demonstrated that GEM -81 isoform expression of iNOS without lipopolysaccharide stimulation occurs, and the treatment with MCH and Fetal Bovine Serum (FBS) reduced to 0.5% increased the expression with the passage of time, the maximum reached at 180 min and 360 min. Regarding nitrite production, it was observed a very modest increase at the same time. The α-MSH showed no difference in the expression of iNOS or production of nitrite. Our data indicate the presence of the nitric oxide pathway in cells of eritroforoma Carassius auratus, suggesting that MCH could induce nitric oxide production by increasing the expression of iNOS .
134

Progesterone-based fixed-time artificial insemination protocols for dairy cows / Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo à base de progesterona para vacas leiteiras

Melo, Leonardo de França e 01 August 2016 (has links)
In the last 50 years, milk production increased in lactating dairy cows. In contrast, reproductive efficiency has dramatically decreased. Several causes may be involved, such as management and environmental factors, physiological and nutritional factors, disease challenges and others. Steroid hormone concentrations in high-producing lactating dairy cows are often at lower levels, due to high dry matter intake and increased liver blood flow and steroid hormones metabolism, which is associated with the compromised estrus expression and reduced oocyte quality, thus decreasing fertility. However, with the largely use of FTAI programs, fertility has turned the corner with current reports of increasing reproductive efficiency. Given the great number and variations on E2/P4-based FTAI protocols, three studies were performed involving different hormonal combinations and are presented in two chapters in this thesis. The first study aimed to compare the ovarian dynamics and fertility using two different treatments at the initiation of a P4-based FTAI protocol, GnRH vs. EB, combined with two different treatments at the end of the protocol, EB vs. ECP. For this study, 1,035 lactating cows were completely randomized into one of four treatments: GnRH-EB, GnRH-ECP, EB-EB, EB-ECP. Interactions and treatments at the end of the protocol did not affect fertility. However, GnRH rather than EB at the beginning tended to increase P/AI and greater proportion of cows regressed the CL when EB was used. The second study aimed to compare plasma P4 concentrations in non-lactating Holstein cows fitted implanted with new (New), or 8-days used intravaginal P4 implants previously autoclaved (Aut) or disinfected (Dis), and containing 1.9 or 1.0 g of P4. Using a 2x3 factorial arrangement of treatments, 24 cows were randomly assigned to two of six treatment groups (two replicates). Mean circulating P4 during 8 days with P4 implant were the following regarding treatments: 1.9 g > 1.0 g; 1.9 g: Aut > New > Dis; 1.0 g: Aut = New > Dis (P < 0.05). The third experiment was performed with 349 cows in two farms and aimed to compare P4 concentrations, ovarian dynamics and fertility during use of 1.9 g Aut or Dis intravaginal P4 implants, in lactating Holstein cows submitted to a 10-day long E2/P4-based FTAI protocol, combined with GnRH treatment at the beginning of the protocol. Slight variations in P4 concentrations were observed between treatments, which did not affect follicular dynamics, synchronization rate or P/AI. However, presence of CL or ovulation at the beginning of the FTAI protocol affected several reproductive variables, such as the time and synchronization of the follicular wave emergence, proportion of cows in estrus at the end of the protocol and size of the ovulatory follicle, and more overall synchronized cows became pregnant to the FTAI protocol. / A produção de leite em bovinos aumentou consideravelmente nos últimos 50 anos. Inversamente, a eficiência reprodutiva vem diminuindo consistentemente. Vários fatores estão envolvidos, tais como manejo e ambiência, fatores fisiológicos e nutricionais, desafios sanitários, entre outros. As concentrações sanguíneas de hormônios esteroides em vacas leiteiras são baixas, devido à elevada ingestão de matéria seca e ao elevado fluxo sanguíneo hepático e metabolismo, os quais estão associados às alterações na expressão do estro e na qualidade de gametas, reduzindo assim a fertilidade. Entretanto, com o largo uso de programas de IATF, a fertilidade vem aumentado bem como a eficiência reprodutiva. Em função da grande quantidade e variações nos protocolos de IATF à base de E2/P4, três estudos foram realizados envolvendo diferentes combinações hormonais, os quais estão apresentados em dois capítulos desta tese. O primeiro estudo objetivou comparar a dinâmica ovariana e a fertilidade com o uso de dois tratamentos hormonais ao início do protocolo à base de P4, GnRH vs. BE, combinados com dois tratamentos no final do protocolo, BE vs. ECP. Para este estudo, 1.035 vacas lactantes foram aleatorizadas em um de quatro tratamentos: GnRH-BE, GnRH-ECP, BE-BE, BE-ECP. Interações e os tratamentos ao final do protocolo não afetaram a fertilidade. No entanto, o GnRH no início do protocolo tendeu a melhorar a P/IA, comparado ao BE, o qual foi responsável por uma grande proporção de vacas regredindo o CL durante o protocolo. O segundo estudo objetivou comparar as concentrações plasmáticas de P4 em vacas holandesas não lactantes entre dispositivos intravaginais de P4 novos (Novo), ou com 8 dias de uso, previamente autoclavados (Aut) ou desinfetados (Des) e contendo 1,9 ou 1,0 g de P4. Em um arranjo fatorial 2x3, aleatorizou-se 24 vacas em dois dos seis tratamentos (duas réplicas). A P4 circulante média nos 8 dias com implante de P4 foi a seguinte em relação aos tratamentos: 1,9 g > 1,0 g; 1,9 g: Aut > Novo > Des; 1,0 g: Aut = Novo > Des (P < 0.05). O terceiro experimento objetivou comparar as concentrações de P4, a dinâmica ovariana e a fertilidade durante o uso de implante Aut ou Des com 1,9 g de P4, em 349 vacas holandesas lactantes submetidas a um protocolo de IATF à base de E2/P4, combinado com GnRH no início do protocolo. Pequenas variações foram verificadas entre os tratamentos nas concentrações de P4, porém sem efeito na dinâmica folicular, na taxa de sincronização e na P/IA. Contudo, a ciclicidade ou a ovulação no início do protocolo influenciaram variáveis reprodutivas, tais como o momento e a sincronização da emergência da onda folicular, a proporção de vacas em cio ao final do protocolo e o tamanho do folículo ovulatório. Além disso, mais vacas sincronizadas ao protocolo ficaram gestantes.
135

Perfil da secreção de progesterona em ratas no proestro: uma nova proposta para o controle do pico pré-ovulatório de LH / A new proposal for the progesterone control of Luteinizing Hormone surge during proestrus

Callegari, Fernanda Vieira Rodovalho 04 December 2008 (has links)
A ocorrência do pico pré-ovulatório de LH no proestro depende da pré-exposição aos estrógenos seguida da ação aguda da progesterona, hormônio responsável pela deflagração e amplitude desse pico. No entanto, a origem da progesterona durante essa fase do ciclo ainda é incerta. Enquanto alguns estudos sugerem que a adrenal contribui significativamente para secreção de progesterona nesse período, outros apontam a ovário como a fonteprincipal. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi estudar o perfil e a origem da secreção de progesterona durante o proestro e a sua relação com o pico pré-ovulatório de LH. Para tanto, às 7h00 da manhã do proestro ratas Wistar adultas foram submetidas apenas à canulação da veia jugular (controle) ou a esse procedimento seguido pela cirurgia fictícia de retirada do ovário e adrenal (Sham), oupela ovariectomia (OVX) ou pela adrenalectomia (ADX). Amostras sanguíneas foram coletadas a cada 15 minutos das 11h00 às 13h45 para dosagem de progesterona, estradiol e corticosterona e a cada hora das 14h00 às 19h00 para dosagem desses três hormônios e do LH. Adicionalmente, 7 dias depois da ovariectomia, ratas foram tratadas com óleo milho (OVO) ou 17-?-estradiol (OVE) por 3 dias consecutivos, para compreender melhor o padrão de secreção de progesterona pela adrenal e verficar essa secreção se essa secreção poderia ser modulada pelos estrógenos. Um,dois ou três dias depois da última injeção amostras de sangue foram coletadas conforme descrito acima. No proestro, nenhuma diferença significativa foi detectada entre os grupos controle e Sham em relação ao número de animais que apresentaram o pico pré-ovulatório de LH, ao número de oócitos presentes nos ovidutos na manhã do estro, bem como às concentrações plasmáticas de LH, progesterona, estradiol e corticosterona, sendo os dados referentes a esses dois grupos apresentados em um único grupo denominado Controle.A secreção de estradiol foi similar nos grupos Controle e ADX e significativamente reduzida no grupo OVX. Como esperado, a secreção de corticosterona foi completamente abolida no grupo ADX, enquanto foi similiar nos grupos Controle e OVX. Em todos os grupos experimentais as concentrações basais de progesterona foram em média de 2 pg/mL. Entre às12h00 e 14h00 o grupo Controleapresentou um aumento discreto, mas significativo,da secreção de progesterona (pico 1: de 3,5 ± 1,1 para 22,3 ± 2,7 ng/mL), e após às 15h00 um segundo pico de progesterona (pico 2: de 10,5 ± 2,2para 43,0 ± 2,5 ng/mL), como também o pico de LH (25,4 ± 2,4 ng/mL). Embora o grupo OVX não tenha apresentado o pico 2 de progesterona (de 5,7 ± 2,2 para 6,5 ± 1,2 ng/mL), o pico de LH (26,5 ± 3,9 ng/mL) foi similar ao do grupo Controle.Nessas ratas o pico 1 de progesterona foi atenuado para 12,3 ± 1,9 ng/mL. Ambos picos de progesterona 1 e 2 como o pico de LH, foram praticamente abolidos nas ratas ADX (pico 1: de 2,0 ± 0,3 para 4,5 ± 0,7 ng/mL; pico 2: de 2,2 ± 0,4 para8,9 ± 3,6 ng/mL). Nas ratas OVX, tratadas ou não com estradiol, um pico de progesterona (provavelmente de origem adrenal) foi observado diariamente por volta das 12h00, sendo que a amplitude desse pico não foi influenciada pelo estradiol (OVO: 19,0 ± 5,7 ng/mL; OVE: 22,9 ± 5,3 ng/mL). Esses dados, em conjunto, sugerem que: 1) o pico 1 de progesterona é de origem adrenal e está envolvido na gênese do pico de LH ; 2) esse pico parece ser circadiano uma vez que ratas OVX apresentam um ritmo diário de secreção de progesterona, com um pico por volta das 12h00; 3) opico 2 de progesterona é de origem ovariana e não é necessário para ocorrência do pico de LH; 4) existe uma comunicação endócrina entre ovário e a adrenal de forma que o ovário participa da regulação da secreção de progesterona pela adrenal e 5) o estradiol não está envolvido na regulação da secreção de progesterona pela adrenal. / It is well known that the occurrence of preovulatory surge on proestrus depends on estradiol pre-exposure followed by the acute action of progesterone, a hormone responsible for both the onset and amplitude of this peak. However the origin of progesterone during this period is not clear yet. While some authors argue that the adrenals contribute significantly to preovulatory progesterone, others consider the ovary as the main source. The origin of progesterone that regulates the LH preovulatory surge is not clear. Therefore, we determined here the profile and the source of progesterone secretion during proestrus and its relationship with the LH preovulatory surge. At 7:00h of the proestrus day, female rats were either submitted to jugular vein cannulation (control) or to cannulation followed by ovariectomy (OVX), adrenalectomy (ADX), or sham surgery (Sham). Blood samples were collected every 15 minutes between 11 and 13:45 h for progesterone, estradiol and corticosterone measurements and hourly between 14 and 19 h for progesterone, estradiol and corticosterone and LH measurements. Also, to betterunderstand the pattern of adrenal progesterone secretion and to verify if estrogen can modulate this secretion, seven-day ovariectomized rats were treated with corn oil (OVO) or 17-?estradiol (OVE) for 3 days. One, two, or three days after the last injection, blood samples were withdrawn as described above. Since no difference was observed between the control and Sham groups with regard to the preovulatory LH surge, the number of oocytes or the plasma concentration of LH, progesterone, estradiol and corticosterone, data from these groups were presented as a single group called Control. Upon proestrus, estradiol secretion was similar between Control and ADX groups and significantly decreased in OVX group. As expected, corticosterone secretion was completely abolished in ADX group, while it was similar between the Control and OVX groups. In all groups basal progesterone levels were around 2pg/mL. In Control group, we observed a significant increase in progesterone secretion, around 12-13h (surge 1: from 3.5 ± 1.1 to 22.3 ± 2.7 ng/mL) and after 15h a second progesterone surge (surge 2: from 10.5 ± 2.2 to 43.0 ± 2.5 ng/mL) as well as LH surge (25.4 ± 2.4 ng/mL). OVX group failed to present surge 2 of progesterone (from 5.7 ± 2.2 to 6.5 ± 1.2 ng/mL), but LH surge (26.5 ± 3.9 ng/mL) was identical to that of Control group. In these rats, surge 1 was attenuated to 12.3 ± 1.9 ng/mL. Both progesterone surges 1 and 2 as well as LH surge were absent in ADX group (surge 1: from 2.0 ± 0.3 to 4.5 ± 0,7 ng/mL; surge 2: from 2.2 ± 0.4 to 8.9 ± 3.6 ng/mL).In OVX rats, treated or not with estradiol, a surge of similar magnitude of progesterone (probably fromadrenal) was observed around noon (OVO: 19.0 ± 5.7 ng/mL; OVE: 22.9 ± 5.3 ng/mL). We may conclude that 1) the surge 1 of progesterone is from the adrenal glands and is important for the LH; 2) this surge seems to be circadian since the OVX rats displays a daily rhythm of progesterone secretion, with a surge around 12 h; 3) the surge 2 of progesterone surge originates from the ovary and isnot required for the genesis of the LH surge; 4) there is a potential crosstalk between the ovary and the adrenal gland. in a way that ovary influences adrenal progesterone secretion and 5) the adrenal progesterone secretion is not influenced by estradiol levels.
136

Efeitos da metformina nos níveis séricos de insulina, de hormônio anti-mulleriano e no hiperandrogenismo em pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos / Effects of metformin on insulin resistance, serum hyperandrogenism and anti-mullerian hormone levels in women with polycystic ovary syndrome

Nascimento, Areana Diogo 08 September 2008 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) constituia causa mais freqüente de infertilidade, anovulação e hiperandrogenismo atualmente. Sua fisiopatogenia é em parte obscura. O hormônio anti-mülleriano (HAM),uma glicoproteína produzida pelas células da granulosa dos folículos pré-antrais e folículos antrais pequenos, parece exercer papel fundamental para seu surgimento, exacerbando o hiperandrogenismo intra-folicular e interferindo no mecanismo de seleção do folículo dominante. Além das alterações ovulatórias, há repercussões metabólicas decorrentes da síndrome, como a resistência à insulina (RI), que afeta entre 45 a 70% das mulheres com SOP em idade reprodutiva. Estratégias para aumentar a sensibilidade à insulina poderiam reduzir o impacto reprodutivo e metabólico da RI. Entre elas, destaca-se a metformina, uma droga anti-diabética oral, cuja utilização levaria a uma melhora dos padrões metabólicos e restabelecimento da ovulação. No presente estudo, foram avaliados a relação entre os níveis séricos de HAM e resistência insulínica antes e após o tratamento com metformina, comparados os níveis séricos de HAM na fase folicular precoce entre pacientes com e sem SOP e correlacionados os níveis de HAM com os níveis séricos de insulina, gonadotrofinas e androgênios. Foram realizadas dosagens séricas de HAM, androgênios e gonadotrofinas em 36 pacientes (16 com SOP e resistência insulínica e 20 eumenorreicas, sendo grupos pareados quanto à idade e índice de massa corpórea). No grupo SOP, foram avaliados níveis de HAM, insulina, glicemia e QUICKI (quantitative insulin check index) antes e depois do tratamento com metformina 1500 mg/dia por oito semanas. Foram encontrados níveis de HAM mais elevados no grupo SOP do que no grupo controle (49,9 ± 6,1 pmol/L versus 4,5 ± 2,1 pmol/L, p < 0,0001), assim como os níveis de hormônio luteinizante (LH) (10,3± 1,5 mUI/L versus 3,5 ±0,5 mUI/L, p=0,0004), testosterona (64,9 ± 5 ng/mL versus 41,1 ±4,7 ng/mL, p=0,0017) e 17-hidroxiprogesterona (17OHP) ( 90 ±16,8ng/ml versus 49,1 ±6,6 ng/ml; p= 0,03). Nas pacientes com SOP, houve correlação positiva forte entre os níveis de HAM pré-tratamento e testosterona (coeficiente r dePearson - R - de 0,83; p<0,0001). Também foi encontrada correlação positiva e significativa entre HAM e LH (R = 0,51; p = 0,04). As demais variáveis não apresentaram correlação significativa com o HAM pré-tratamento. Após o tratamento, houve redução significativa dos níveis de insulina (16,4 ± 2,6 mUI/ml versus 12 ± 1,9 mUI/ml; p=0,0132). Os níveis de HAM tiveram redução, porém sem diferença estatística (49,9 ± 6,1 versus 41,5 ± 5,6 pmol/L; p=0,06). Houve redução significativa nos níveis de testosterona (64,9 ± 5 ng/mL versus 49,3 ± 14 ng/mL). A correlação do HAM com os níveis de testosterona não persistiu após o tratamento com a metformina (R=0,08 e p=0,76). Assim, a manutenção dos níveis séricos de HAM após o uso da metformina, mesmo com a comprovada melhora metabólica e redução dos níveis de gonadototrofinas sugere que o papel do HAM na SOP baseia-se num mecanismo intrínseco ovariano, independente do eixo hipotálmo-hipófise-ovário e não influenciado pela resistência insulínica. / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is the most frequent cause of infertility, anovulatory disordes and hyperandrogenism in young women. Its pathophisiology remains unclear and anti-mullerian hormone (AMH), a glycoprotein produced by the granulose cells of early developing follicles, seems to be fundamental to its development, by enhancing the intra-follicular hyperandrogenism and interfering in the selection of a dominant follicle. PCOS also causes metabolic disorders, such as insulin resistance (IR), that affects 45 to 70% of women with PCOS. Strategies to improve insulin sensitivity could reduce the reproductive and metabolic impact of IR.Metformin, a insulin-sensitizing agent, appears to improve the metabolicparameters and reestablish ovulatory cycles. In this study, we evaluated the relationship between anti-mullerian hormone serum levels and IR before and after protracted treatment with meformin; we also compared the anti-mullerian hormone levels in PCOS in the early follicular phase to normo-ovulatory women. The correlation of anti-mullerian hormone levels to insulin, gonatotropins and androgen serum levels was also evaluated. The study included 36 pacients (20 with PCOS and IR and 16 with ovulatory cycles). Anti-mullerian hormone serum levels, insulin, glucose and QUICKI (quantitative insulin check index) were evaluated in patients with PCOS before and after treatment with metformina 1500 mg/day during eight weeks. Anti-mullerian hormone serum levels were higher in PCOS (49,9 ± 6,1 pmol/L versus 4,5 ± 2,1 pmol/L, p < 0,0001), as well as luteinizing hormone (LH) levels (10,3± 1,5 mUI/L versus 3,5 ±0,5 mUI/L, p=0,0004), testosterone (64,9 ± 5 ng/mL versus 41,1 ±4,7 ng/mL, p=0,0017) and 17-ydroxyprogesterone (17OHP) ( 90 ±16,8ng/ml versus 49,1 ±6,6 ng/ml; p= 0,03). In PCOS, there is a positive correlation between anti-mullerian hormoneserum levels and testosterone (R= 0,83; p<0,0001) before treatment; this correlation did not persisted after treatment (R=0,08 e p=0,76). There is also a positive correlation between anti-mullerian hormone serum levels before metformin treatment and LH (R= 0,83; p<0,0001). No correlations were found between anti-mullerian hormone serum levels before treatment and other parameters. After treatment, insulin serum levels reduced (16,4 ± 2,6 mUI/ml versus 12 ± 1,9 mUI/ml; p=0,0132). AMH serum levels also reduced, but therewas no statically significant difference (49,9 ± 6,1 versus 41,5 ± 5,6 pmol/L; p=0,06). Testosterone serum levels decreased significantly (64,9 ± 5 ng/mL versus 49,3 ± 14 ng/mL). No correlation between AMH and testosterone levels was found after treatment (r=0, 08 e p=0, 76). The maintenance of AMH serum levels after treatment with metformin, despite the enhance of metabolic parameters and reduction of the gonadrotopins levels, suggests that AMH acts in the pathophisiology of PCOS by a intra-ovarian mechanism, that does not depend on the neuroendrocine axis and that is not influenced by IR.
137

Clonagem, caracterização e análise filogenética das subunidades alfa e beta do hormônio luteinizante de pirarucu (Arapaima gigas) / Cloning, characterization and phylogenetic analysis of the alpha and beta subunits of luteinizante hormone of pirarucu (Arapima gigas)

Sevilhano, Thais Cristina dos Anjos 22 April 2015 (has links)
O Arapaima gigas, conhecido popularmente como pirarucu é uma espécie de peixe pertencente à ordem dos Osteoglossiformes, nativo da Bacia Amazônica e autóctone da Bacia de São Francisco e do Nordeste. É considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo, chegando, na fase adulta, a três metros de comprimento e mais de 200 kg de peso, possuindo, portanto, uma grande importância para a alimentação e o comércio da região. Infelizmente esta espécie pertence à lista de animais sobre explorados do IBAMA, também em perigo de extinção, devido especialmente à pesca predatória e à sua dificuldade reprodutiva em cativeiro. Por estas razões, desenvolvemos o presente trabalho de clonagem e caracterização de um de seus hormônios da reprodução (gonadotrofinas), em particular o hormônio luteinizante (LH). Esta glicoproteína é constituída por duas subunidades ligadas de forma não covalente: a subunidade &alpha; (GTH&alpha;) comum também ao hormônio folículo estimulante (FSH) e a subunidade &beta;, que confere a especificidade de sua ação biológica. Tanto o cDNA do ag-GTH&alpha; quanto aquele do ag-LH&beta; foram sintetizados pela reação de transcriptase reversa (RT) e pela reação de cadeia de polimerase (PCR) utilizando vários primers, a partir do RNA total obtido das glândulas hipofisárias de A.gigas. O cDNA de GTH&alpha; apresentou um comprimento total de 767 pb incluindo uma cadeia poli-A de 20 adeninas. Foi identificada uma região codificante (ORF) de 348 pb iniciando com o primeiro códon (ATG) na posição 58 e o códon de parada (stop) na posição 403. O sinal de poliadenilação (ATTAAA) foi localizado 18 pb antes da cauda poli-A. A região codificante traduz um peptídeo de 115 aminoácidos, com um sítio de clivagem do peptídeo sinalizador situado entre o aminoácido 24 e 25. A proteína apresenta portanto um suposto peptídeo sinal de 24 aminoácidos e um peptídeo maduro de 91 aminoácidos, que quando alinhado com outras espécies de peixes, mostra a conservação de 10 resíduos de cisteína, 3 prolinas e dois potenciais sítios de glicosilação entre os aminoáciodos 51-53 (NIT) e os aminoáciodos 77-79 (NHT). O cDNA de ag-LH&beta; apresenta um comprimento total de 711 pb, incluindo uma cadeia poli-A de 18 adeninas. Foi identificada uma região codificante (ORF) de 426 pb, iniciando com primeiro códon (ATG) na posição 47 e terminando na posição 469. O sinal de poliadenilação (AATAAA) foi localizado 18 pb antes da cadeia poli-A. A região codificante traduz um peptídeo sinalizador situado entre o aminoácido 24 e 25. Com isso, temos um peptídeo sinalizador de 24 e um peptídeo maduro de 117 aminoácidos que apresenta a conservação de 12 resíduos de cisteína, 6 prolinas e um sítio potencial de N-glicosilação identificado entre os aminoácidos 10-12 (NQT), enquanto um segundo possível sítio de N-glicosilação (alterado para QTT), entre os aminoácidos 27-29, foi perdido. Como na subunidade GTH&alpha;, a maior porcentagem de identidade de LH&beta; foi com os Cypriniformes (75.6%) enquanto a menor foi com os Gadiformes (53.8%). A análise filogenética realizada utilizando as sequências de FSH&beta; e LH&beta; de 41 espécies de peixes, incluido o A.gigas, confirmou os dados publicados relativos à subunidade GTH&alpha;, posicionando o A.gigas como grupo irmão dos Clupeocephala e os Elopomorpha (Anguilliformes) como grupo mais basal entre os teleósteos . / Arapaima gigas, popularly known as pirarucu, is a species of fish that belongs to the order of Osteoglossiformes, originating from the Amazon, São Francisco river basin and the North East of Brazil. It is considered one of the largest fresh water fishes in the world, reaching when adult three meters in length and more than 200 kg in weight. It is therefore very important for food and for the regional industry. Unfortunately, this species belongs to the list of overexploited animals from IBAMA and is in danger of disappearing due to fishing exploitation and to its reproductive difficulties, especially in captivity. For these reasons, we developed this project for the cloning and characterization of one of its hormones of reproduction (gonadotropins), namely luteinizing hormone (LH). This glycoprotein is formed by two subunits non-covalently bound: the &alpha; subunit (GTH&alpha;), in common with follicle-stimulating hormone (FSH) and the &beta; subunit, that provides the specificity of its biological action. Both cDNAs of ag-GTH&alpha; and of ag-LH&beta; have been synthesized via reverse transcriptase (RT) and polymerase chain reaction (PCR) utilizing several primers, starting from total RNA extracted from A. gigas pituitary glands. The cDNA of ag-GTH&alpha; showed a total lenght of 767 bp, including a poli-A tail with 20 adenines. A coding reagion (ORF) of 348 bp, was also identified, starting from the first codon (ATG) at position 58, with the stop codon at position 403. The polyadenylation signal (ATTAAA) was identified 18 bp before the poly-A tail. This coding sequence translates a 115 amino acid peptide showing a signal-peptide cleavage site between amino acid 24 and 25. It has therefore a putative signal peptide with 24 and a mature peptide with 91 amino acids that, when aligned with other species of fish, presents 10 conserved residues of cysteine, 3 of proline and two potential glycosylation sites at amino acids 51-53 (NIT) and amino acids 77-79 (NHT). The cDNA of ag-LH&beta; has instead a total length of 711 bp, including a poly-A tail of 18 adenines. A coding region of 426 bp was identified, starting with the first codon (ATG) at position 47 and having the stop codon at position 469. The polyadenylation signal (AATAAA) was found 18 bp before the poly-A tail. The coding region translates a signal-peptide located between amino acid 24 and 25. It has a signal peptide with 24 and a mature peptide with 117 amino acids that presents 12 conserved residues of cysteine, 6 of proline and a potential N-glycosylation site at amino acid 10-12 (NQT), while a second possible N-glycosilation site at amino acid 27-29 (altered into QTT), was last due to the substitution of an asparagine with a glutamine. As for the case of ag-GTH&alpha;, the highest percent of identity was found with Cypriniformes (75.6%), while the lowest was with Gadiformes (53.8%). The phylogenetic analysis carried out with cDNA sequences of LH&beta; and FSH&beta; of 41 different fish species, confirmed previous published data concerning ag-GTH&alpha;, locating A.gigas as the sister group of Clupeocephala and the Elopomorpha (Anguilliformes) as the most basal group of all living teleosts.
138

Efeito do polimorfismo do gene do GH e suas relações com os níveis de IGF-1, progesterona e escore corporal, produção de leite e dias em aberto em vacas Holandesas no início da lactação / GH gene?s polymorphism effect and your relationship with IGF-1 levels, progesterone and body condition, milk production and days open in Holstein cows in early lactation

Maranhão, Andréa Mendes 05 December 2003 (has links)
Foram utilizados 60 animais da raça Holandesa, distribuídos em 2 grupos de acordo com número de lactação e em dois tempos de acordo com época de concepção. Para Alu-1, animais com genótipo Leu/Leu apresentaram maior produção de leite na lactação (p = 0,016) e tendência para maior produção ao pico (p = 0,054) que animais do genótipo Leu/Val. Não foi possível demonstrar efeito de genótipo para Dde-1 sobre nenhuma das variáveis estudadas. Houve correlação positiva entre níveis de IGF-1 e P4 (R2 = 0,28 e p = 0,011), correlação negativa entre IGF-1 DEAs, produção na lactação e produção ao pico de lactação (R2=- 0,267 e p = 0,016; R2=- 0,424 e p =0,0001; R2= -0,231 e p=0,0001, respectivamente). Houve tendência de correlação positiva entre escore corporal e níveis de P4 (R2 = 0,216 e p = 0,053). Concluí-se que o polimorfismo do fragmento de restrição identificado pela Alu-1 possa ser utilizado como marcador genético importante para seleção de gado leiteiro, e que o polimorfismo para Dde-1 não se apresentou como um bom marcador genético a ser utilizado para a raça Holandesa, o nível plasmático de IGF-1 parece ser um bom indicador do retorno a atividade reprodutiva. / Sexty female Holstein cows were used in this experiment, animals were arranged random in two groups in agreement lactation number and conception time.Animals with ALU-1 genotipe showed biggest milk production in lactation (p = 0,016) and tendence to biggest milk peak production than Leu/Val animals. Dde-1 didn?t showed genotipe effect for any variavels. There were positive correlactin among IGF-1 and progesterone (R2 =0,280 e p = 0,011). There were negative correlactin among IGF-1 and days open, lactation production, peak lactation (R2=- 0,267 p = 0,016; R2=- 0,424 p =0,0001; R2= -0,231 p=0,0001, respective). There were tendence of positive correlaction (R2 = 0,216 p=0,053) among body condition and progesterone levels. Basead on the results of the experiment, the Alu-1 polymorphism could be used as genetic markers to milk cow selection; DDE-1 polymorphism isnt indicate like genetic marker in Holstein cows; the IGF-1 levels seens a good indicator to return reproduction activite.
139

Perda clínica de inserção periodontal em uma população brasileira com deficiência isolada do hormônio do crescimento / Periodontal Clinical Attachment Loss in an Isolated Growth Hormone Deficiency Brazilian population

Britto, Isabella Maria Porto de Araujo 01 December 2010 (has links)
Não existe relato da condição periodontal em indivíduos com Deficiência Isolada do Hormônio do Crescimento (IGHD). O objetivo deste estudo foi investigar possíveis associações entre IGHD e a perda clínica de inserção periodontal (PCI) em uma população com IGHD congênita, presente no Nordeste do Brasil. Material e Métodos: Todos os indivíduos previamente identificados com IGHD e com idade 12 anos foram elegíveis para participar do estudo (n=46). A amostra final ficou composta por 33 casos (IGHD) e 33 controles (não - IGHD) após a exclusão dos edêntulos (n=5) e dos que haviam recebido previamente tratamento com reposição do Hormônio do Crescimento (n=8). Eles foram pareados por idade, gênero, condição sócio-econômica, hábito de fumo e diabetes. Todos foram submetidos a exame periodontal completo em 6 sítios por dente, e entrevistados por meio de um questionário estruturado. Resultados: Indivíduos com IGHD apresentaram quantidade semelhante de biofilme (p=0,32), menos cálculo supragengival (p=0,01), e mais sangramento à sondagem (p<0,01) em comparação com os controles. Após uma série de análises de regressão logística múltipla condicional, ajustada para cálculo supragengival, indivíduos com IGHD mostraram maior chance de apresentar Perda Clínica de Inserção Periodontal 7mm (OR= 18,1; IC 95% = 2,4 - 137,2). Conclusão: Indivíduos com IGHD severa e congênita possuem maior chance de apresentar Perda Clínica de Inserção Periodontal. / There are no reports of periodontal status in subjects with Isolated Growth Hormone Deficiency (IGHD). The aim of this study was to investigate possible associations between IGHD and periodontal clinical attachment loss (CAL) in a population affected by congenital IGHD, residing in Northeastern Brazil. Material and Methods: All previously identified IGHD subjects age 12 years were eligible for this study (n=46). The final study sample comprised 33 cases (IGHD) and 33 controls (non - IGHD) after excluding edentulous (n = 5) and subjects previously treated with GH replacement (n = 8). They were matched by age, gender, socioeconomic status, smoking and diabetes status. Subjects were submitted to a full-mouth clinical examination of six sites per tooth and were interviewed using a structured, written questionnaire. Results: IGHD subjects had same amount visible plaque (p=0.32), less supragingival calculus (p = 0.01), and more bleeding on probing (p < 0.01) than controls. After performance of conditional multiple regression analyses adjusted by supragingival calculus, IGHD subjects had a higher likelihood of having CAL 7 mm (OR = 18.1; 95% Cl = 2.4 - 137.2). Conclusion: Severe congenital IGHD subjects have a greater chance of having Periodontal Clinical Attachment Loss.
140

Distribuição da ghrelina e de seu receptor na mucosa gástrica de ratos submetidos ao desmame precoce: efeitos sobre a proliferação celular epitelial. / Ghrelin and growth hormone secretagogue receptor distribution in the gastric mucosa of early weaned rats: effects on epithelial cell proliferation.

Rodrigues, Natália Martins Bittar 06 July 2012 (has links)
Investigamos a distribuição de ghrelina e de seu receptor (GHS-R) na mucosa gástrica de ratos durante a terceira semana de vida pós-natal e avaliamos o efeito do desmame precoce sobre estas moléculas. Estudamos também a participação da ghrelina no controle da proliferação celular do epitélio gástrico, e para tanto utilizamos a administração de um antagonista. Detectamos o aumento do número de células imunomarcadas para ghrelina nos animais desmamados precocemente e observamos que nem a expressão de GHS-R nem a concentração proteica deste receptor foram alteradas pela mudança da dieta. O uso do antagonista [D-Lys-3]-GHRP-6 resultou na diminuição do índice de síntese de DNA no epitélio gástrico. Concluímos que a ghrelina e o GHS-R estão distribuídos no estômago durante a terceira semana de vida pós-natal e que o desmame precoce aumenta os níveis de ghrelina no epitélio gástrico, sem comprometer seu receptor. Por fim, sugerimos que esta modulação pode estar envolvida no controle da proliferação celular que é fundamental para o desenvolvimento do estômago. / In the present study, we investigated the distribution of ghrelin and growth hormone secretagogue receptor (GHS-R) in the rat gastric mucosa during the third postnatal week, and evaluated the effects of early weaning on these molecules. In addition, we studied whether ghrelin is part of cell proliferation control in gastric epithelium, and to that we used an antagonist. We detected an increase of ghrelin immunolabelled cells in animals submitted to early weaning and observed that GHS-R expression and protein levels of this receptor were not altered by dietary change. The antagonist [D-Lys-3]-GHRP-6 reduced DNA synthesis index. We concluded that ghrelin and GHS-R are distributed in the gastric mucosa during the third postnatal week and that early weaning increases hormone levels in the gastric epithelium, without changing its receptor. We can suggest that such modulation might be involved in the control of cell proliferation, which is essential for stomach development.

Page generated in 0.0993 seconds