Spelling suggestions: "subject:"idealism."" "subject:"idealised.""
11 |
A religião na fenomenologia do espírito de HegelCaldat, Gilberto de Melo January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T20:59:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
318223.pdf: 742624 bytes, checksum: 99fec3b63afabd952f74e553fb1ff5b8 (MD5) / Esta dissertação pretende ser ao menos o início de uma pesquisa que, embora busque também referências em outras obras do autor, procura o significado da religião especificamente na Fenomenologia do Espírito, livro de 1807, do filósofo idealista alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Para tanto, o presente trabalho, desde o primeiro capítulo, logo se debruça sobre tal tema: após uma pequena incursão no aspecto geral da Fenomenologia do Espírito hegeliana e ao contexto de sua formação, embarco em busca do significado do momento da religião para a mesma; o segundo capítulo detalha quais os momentos em que a pergunta religiosa aparece, mesmo que não especificamente naquele capítulo que Hegel dedica tão somente ao momento mesmo da religião (o penúltimo da obra de 1807); o terceiro capítulo do presente trabalho, volta ao tema da religião propriamente dita, referindo-se também ao significado do cristianismo e da Reforma no contexto da filosofia de Hegel; o quarto, e último capítulo, apresenta, enfim, as determinações da religião <br> / Abstract: This dissertation aims to be at least, the beginning of a search that although also seek references in other works of the author, looking specifically the meaning of religion in the Phenomenology of Spirit, book of 1807, the German idealist philosopher Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Therefore, this paper, syne the first chapter, then focuses on this theme: after a brief foray into the general aspect of Hegel's Phenomenology of Spirit and the context of their training, embark in search of the meaning of religion for the moment it; and the second chapter details the moments in which the religious question appears, even if not specifically in that chapter that Hegel devotes only such time as the same religion (the penultimate of the work of 1807); the third chapter of this work, back to the topic religion itself, referring also to the meaning of Christianity and the Reformation in the context of Hegel's philosophy and the fourth and final chapter, presents, finally, the determinations of religion
|
12 |
Quid jus? : investigação sobre o a-fundamento ideológico da filosofia moderna do direitoBarros, Lucas Camarotti de 07 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-07T16:39:33Z
No. of bitstreams: 1
2013_LucasCamarottiBarros.pdf: 914794 bytes, checksum: 73276387fffc0c5ffd0f24bf4720dba6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-10T11:47:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_LucasCamarottiBarros.pdf: 914794 bytes, checksum: 73276387fffc0c5ffd0f24bf4720dba6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-10T11:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_LucasCamarottiBarros.pdf: 914794 bytes, checksum: 73276387fffc0c5ffd0f24bf4720dba6 (MD5) / Este escrito é uma investigação inicial sobre os pressupostos filosóficos idealistas do direito moderno como um todo, e sobre seu processo de a-fundamento em vista dos desafios que se assomam nos horizontes da contemporaneidade. Pensar a filosofia moderna (enquanto filosofia e jusfilosofia) como uma totalidade é algo que será elaborado a partir do que aconteceu ao pensamento após a revolução
transcendental kantiana e sua radicalização no idealismo dialético hegeliano. Partindo de Hegel,
sobretudo da compreensão da ‘realidade humana’ como ‘astuta’ Ideia divina, procurar-se-á tecer a linha de continuidade que desemboca na filosofia do século XX, não apesar, mas precisamente através da fragmentação do idealismo e sua estruturação paradoxal possível-impossível. Buscaremos então expor o
básico sobre a moderna questão do fundamento, para então pensar, de um lado, a heteronomia enquanto ideologia jurídica da modernidade, e de outro a autonomia enquanto objeto frustrado do pensamento de
Marx – mas que precisará ser repensado. Finalmente, tendo em conta as insinuações ontológicas materialistas que serão destiladas ao longo do trabalho, os desafios que evidenciam as limitações da filosofia e jusfilosofia moderna serão esclarecidos como a questão da natureza. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This writing is an initial investigation into the idealistic philosophical presuppositions of modern law as a whole, and its process of abgrounding in face of the challenges that loom on
the horizons of contemporaneity. To think modern philosophy (as philosophy and law philosophy) as a whole is something that will be drawn from the thought of what happened in philosophy after Kantian transcendental revolution and its radicalization in the Hegelian
dialectic idealism. Beginning with Hegel, especially with the understanding of 'human reality' as 'cunning' Divine Idea, we will seek to underline the thread of continuity that leads to the
philosophy of the twentieth century, not despite but precisely through the fragmentation of idealism and its possible-impossible paradoxical structure. Then we will try to put some light on the modern question of ground, and then think, on the one hand, heteronomy as the ideology of
modern law and on the other hand autonomy as the frustrated object of Marx's thought – but that will need to be rethought. Finally, taking into account the ontological materialist insinuations that are distilled throughout the work, the challenges that highlight the limitations of philosophy
and modern law philosophy will be clarified as the question of nature.
|
13 |
Do idealismo transcendental ao idealismo absolutoSalvadori, Mateus January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000425431-Texto+Completo-0.pdf: 377029 bytes, checksum: 80b2d42e99d441364398965ef99a3e95 (MD5)
Previous issue date: 2010 / This thesis aims to investigate the overcoming of the kantian transcendental idealism held by the hegelian absolute idealism. The arguments in favor of hegelian overcoming the dualism between thing in itself and the phenomenon will be detailed and tested. As Kant points out that metaphysics as a science is impossible, ie the objects that denote the transcendental ideas are beyond space and time, since there are no corresponding object in the sensible world to her and therefore can not be known, because not affect the sensitivity, Hegel presents the reality as subject and denies any form of division between being and thinking. / Esta dissertação tem como objetivo investigar a superação do idealismo transcendental kantiano realizada pelo idealismo absoluto hegeliano. Os argumentos hegelianos em prol da superação do dualismo entre coisa-em-si e fenômeno serão detalhados e postos à prova. Enquanto Kant salienta que a metafísica como ciência é impossível, ou seja, os objetos que as Idéias transcendentais denotam estão além do espaço e do tempo, não existindo nenhum objeto no mundo sensível correspondentes a ela e, portanto, não podem ser conhecidas, pois não afetam a sensibilidade, Hegel apresenta a realidade como sujeito e nega qualquer forma de cisão entre o ser e o pensar.
|
14 |
A exig?ncia da fundamenta??o do sistema da filosofia transcendental sob o princ?pio absoluto do ich bin em FichteUtteich, Luciano Carlos 18 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
393360.pdf: 1070574 bytes, checksum: bdcff4a268161dc826528003f2381ff8 (MD5)
Previous issue date: 2007-06-18 / Esta tese tem como prop?sito acompanhar o desenvolvimento do Transcendental na Filosofia, cujo ponto de partida ? Kant. A fim de apresentar a fundamenta??o do Transcendental pelo princ?pio fichtiano Eu sou, o texto exp?e a abordagem da Ontologia principiada pela concep??o de uma Elementarphilosophia, na unifica??o da raz?o anteriormente separada em seus ?ngulos te?rico e pr?tico. Nesse sentido demonstrar-se-? como a teoria de Fichte ? ainda relevante para o resgate de quest?es centrais da Filosofia, tal como ? quest?o sistem?tica. Tal quest?o apresenta-se como a investiga??o da dinamicidade pr?pria dos momentos positivos que s?o desenvolvidos para ser constitu?do o car?ter transcendental filos?fico. ? base da descri??o da l?gica das ci?ncias da natureza e do funcionamento teleol?gico mostra-se que a problematiza??o do conceito de finalidade perante a figura da coisa em si (Dinge an Sich) kantiana revela o surgimento da fonte ?nica e verdadeira da Filosofia transcendental. Por isso investiga-se nos primeiros p?s-kantianos Reinhold, Schulze e Maimon, os fundamentos da Ontologia auridos em consequ?ncia da posicionalidade da consci?ncia como fundamento da Filosofia. A tese recupera os argumentos pelos quais Fichte cumulou a formaliza??o do transcendental como sistema, mediante a exposi??o do princ?pio Eu sou. Na apresenta??o da inanidade do conceito de coisa em si (Dinge an Sich) e do car?ter inaut?ntico da separa??o da raz?o motivada por esse conceito, como cindida em raz?o te?rica e raz?o pr?tica, o princ?pio fichtiano Eu sou ? examinado como a exig?ncia da unifica??o do fundamento da Filosofia. Na conclus?o do trabalho debatemos com as posi??es dos int?rpretes contempor?neos que dialogam com Fichte. Expomos as posi??es de Reinhard Lauth e Alexis Philonenko que, pelo fato de realizarem uma certa interpreta??o do texto fichtiano, comprometem a compreens?o correta do essencialmente enfatizado por Fichte, e que motivou a amplia??o dessa pesquisa filos?fica por parte de Hegel, na busca da aut?ntica fundamenta??o do incondicionado como princ?pio do filosofar.
|
15 |
Idealismo y estética en la filosofía de SchopenhauerPérez García, Roger Antonio 25 March 2019 (has links)
La presente investigación tiene como propósito analizar la relación entre estética e
idealismo en la filosofía de Schopenhauer. Para ello, se analiza primero la relación entre
la epistemología y la metafísica schopenhaueriana. Allí, analizamos las bases y criterios
cognitivos propuestos por Schopenhauer de cara a la posibilidad y sentido de su
metafísica. Argumentamos que el argumento central del idealismo se completa en la
metafísica a través del análisis del sujeto de conocimiento en el devenir de la naturaleza
como objetivación de la Voluntad. En vista de ello, sostenemos que falta un punto de
conexión intuitivo entre ambas teorías y que, dicho punto de conexión lo provee la
experiencia estética. La estética de Schopenhauer es analizada en función de la actividad
cognitiva del sujeto como una actividad constitutiva del mundo y las representaciones
entre las que se cuenta la Idea platónica. En ese sentido, entendemos la doctrina metafísica
de la estética de Schopenhauer como complemento y compleción del análisis
trascendental de la experiencia, y las Ideas como una bisagra o conexión entre la
representación y la Voluntad. El filosofar o la reflexión filosófica de Schopenhauer es
expuesta como una consideración estética, más no estetizante, del mundo. / Tesis
|
16 |
O conceito do estado em HegelLeitão Filho, Adalberto Ximenes January 2006 (has links)
LEITÃO FILHO, Adalberto Ximenes. O conceito do estado em Hegel. 2006. 152f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2006. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-27T15:42:18Z
No. of bitstreams: 1
2006_dis_axleitaofilho.pdf: 1941978 bytes, checksum: 39349039045abbec53acd01291f32aea (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-29T14:14:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_dis_axleitaofilho.pdf: 1941978 bytes, checksum: 39349039045abbec53acd01291f32aea (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-29T14:14:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_dis_axleitaofilho.pdf: 1941978 bytes, checksum: 39349039045abbec53acd01291f32aea (MD5)
Previous issue date: 2006 / Diese Arbeit handelt von Hegels politischer Philosophie und versucht seine Staatstheorie zu begreifen. Die Hauptwerk unserer Forschung war Hegels berühmte Grundlinien der Philosophie des Rechts. Wir haben versucht, Hegels begriffliche Deduktion des Staates zu verfolgen und sie im Rahmen seines ganzen System zu klären. Wir versuchen zu zeigen, dass Hegels Staatstheorie die Widersprüche und Zweiteilungen der politischen Philosophie der Moderne über die Bedeutung und Rechtfertigung des Staates überwinden wollte. Diese Widersprüche, wie zum Beispiel die hypothetische und subjektive Begründung des Staates, haben dazu gebracht, dass die Entgegensetzung zwischen Individuum und Staat immer grosser wurde, so dass der Staat in der Moderne keineswegs die sittliche Gesamtheit einer Gemeinschaft, den Volksgeist, darstelle, aber nur die Interessen der besonderen Willen. Um diese Entegegensetzung zu löschen, bedient sich Hegel von den wichtigen begrifflichen Paar bürgerliche Gesellschaft und Staat. Für ihn, ist der Staat durch das vernünftige Recht begründet und muss betrachtet werden als die einzige gesellschaftliche Institution, die die gesellschaftliche Widersprüchen aufheben kann. Es ist deswegen Aufgabe des Staates die ganze Allgemeinheit und Wirklichkeit des Mensches zu fördern und die Freiheit konkret zu verwirklichen. Dies ist das oberste Prinzip des hegelschen Systems. / Este trabalho tem por tema a filosofia política de Hegel, mais especificamente sua teoria do Estado. Com tal objetivo servimos-nos, como obra principal em nossos estudos, dos Princípios da Filosofia do Direito. Com eles tentamos reconstruir a argumentação de Hegel sobre o conceito de Estado, contextualizando tal concepção no âmbito próprio do sistema hegeliano assim como em seus fundamentos principais. Como resultado de nossa pesquisa, constatamos que a teoria de Estado hegeliana pretendia superar as contradições e dicotomias das filosofias políticas modernas sobre o significado e a legitimação do Estado. Estas contradições, como, por exemplo, a fundamentação hipotética e subjetiva do Estado, aprofundavam a oposição entre indivíduo e Estado, em que o último representava somente os interesses de vontades particulares e não o conjunto ético de uma coletividade, o espírito de um povo. Em busca da síntese e solução destas questões, Hegel elabora teoricamente a distinção conceitual entre sociedade civil e Estado. Para ele, o Estado se fundamenta racionalmente no direito e é aquela instância social capaz de suprassumir as contradições sociais, tornado-se, assim, capaz de promover a universalização e realização plena do homem, isto é, capaz de realizar concretamente o princípio último de toda a sua filosofia e de toda a humanidade, a liberdade.
|
17 |
Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiênciaTechio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
|
18 |
Redução, intencionalidade, mundo: a fenomenologia Husserliana como superação da oposição entre realismo e idealismoMissaggia, Juliana Oliveira January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-21T02:04:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000472472-Texto+Completo-0.pdf: 3406909 bytes, checksum: 4126643681246529dd6f034f5299eef7 (MD5)
Previous issue date: 2015 / This work deals with the issue of determining the position of Edmund Hesserl's philosophy in relation to the traditional philosophical opposition between realism and idealism. We argue that the German thinker, through the development of the phenomenological method, proposes a new kind of idealim that does not fit this antinomy as expressed by history in philosophy until the down of contemporaneity, which results in an original solution for the issue. In order to support this thesis we analyze focal concepts developed by Husserk after the so-called "idealist turn" of this ideas, among which we wmphasize the nations of phenomenological reduction, noesis, noema, lifeworld, body, and inter-subjectivity. Throughout this study we also aimed to show how Husserlian philosophy, especially during its later phases, was the precurso of many of the themes which are dear to other phenomenilogists, like Heidegger and Merleau-Ponty, who are usually seen as thinkers who radically broke with the method proposed by Husserl. Thus, we position ourselves against interpretations which see Phenomenology as a philosophy qhich represents idealism similar to those by Kant or Berkeley, and we also deny that the innovation put forward by Husserl is due to the lack of ontology in his ideas. Besides, we critically analyse the Husserlian philosophy, briefly pointing the main difficulties we find in his project. / Este trabalho trata do problema de determinar a posição da filosofia de Edmund Husserl em relação à tradicional oposição filosófica entre realismo e idealismo. Defendemos que o pensador alemão, através do desenvolvimento do método fenomenológico, propõe um novo tipo de idealismo que não se encaixa nessa antinomia tal como formulada pela história na filosofia até o começo da contemporaneidade, resultando em uma solução original para a questão. Para sustentar tal tese, analisamos conceitos centrais desenvolvidos por Husserl a partir da chamada “virada idealista” de seu pensamento, entre os quais destacam-se as noções de redução fenomenológica, noese, noema, mundo da vida, corpo e intersubjetividade. Ao longo desse estudo, também procuramos demonstrar como a filosofia husserliana, sobretudo em sua fase tardia, foi precursora de muitos dos temas caros a outros fenomenólogos, como Heidegger e Merleau-Ponty, os quais são usualmente compreendidos como pensadores que romperam radicalmente com o método proposto por Husserl. Desse modo, nos posicionamos contra interpretações que tomam a Fenomenologia como uma filosofia representante de idealismos semelhantes aos de Kant ou Berkeley, assim como negamos que a novidade trazida por Husserl se deva à falta de ontologia em seu pensamento. Além disso, analisamos criticamente o pensamento husserliano, apontando brevemente as principais dificuldades que identificamos em seu projeto.
|
19 |
Sobre a fundamentação do conhecimento: Fichte e a intuição intelectualSantoro, Thiago Suman January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000411033-Texto+Completo-0.pdf: 1069058 bytes, checksum: 962ffcfd54a9867e9b758ac73c39d1a8 (MD5)
Previous issue date: 2009 / The thesis here presented investigates the idea of an ultimate ground of knowledge through the concept of intellectual intuition, as it appears in the works of J. G. Fichte. The main goal of this research is to indicate how this central concept of the Wissenschaftslehre can contribute to overcome the epistemic impasse caused by discursive knowledge. More specifically, the study consists in a critical evaluation about the problem of epistemic dualism generated by consciousness’ intentionality, and in an analysis of the solution Fichte proposes. In this regard, the first part of this work presents three objections on the idea of intellectual intuition, as well as on the idea of an ultimate ground of knowledge, in the way these objections are proposed by Kant, Hegel and Hans Albert. In the second part, there is an analysis of Fichte’s position and his possible answers to these objections, as it can be found in the Second Introduction to the Wissenschaftslehre (1797/8). This analysis should indicate the central role played by the concept of intellectual intuition in Fichte’s project of an ultimate grounding of knowledge. At last, in the third part of this work, there is an attempt to show that the idea of intellectual intuition is intimately related to the idea that discursive reason is insufficient. In this section, an analysis of this problem takes as its textual basis the Wissenschaftslehre 1804. Besides that, some proximities between the two periods of Fichte’s thought should be indicated. / A presente tese investiga a idéia de fundamentação última do conhecimento a partir do conceito de intuição intelectual na obra de J. G. Fichte. O objetivo principal da investigação é indicar em que medida esse conceito central à doutrina-da-ciência pode auxiliar na superação do impasse epistêmico que o conhecimento discursivo acarreta. Mais especificamente, trata-se de avaliar criticamente o problema do dualismo epistêmico gerado pela intencionalidade da consciência, e o alcance da solução proposta por Fichte. Para tanto, primeiramente serão apresentadas três objeções à idéia de intuição intelectual, bem como à noção de fundamentação última, tal como postuladas por Kant, Hegel e Hans Albert. A segunda parte do trabalho faz uma análise da posição de Fichte, e de possíveis respostas suas a tais críticas, tomando como texto base a Segunda Introdução à Doutrina-da-Ciência (1797/8). Pretende-se indicar com essa análise o papel fundamental que o conceito de intuição intelectual desempenha no projeto fichtiano de fundamentação do saber. Por fim, na terceira parte do trabalho, pretende-se mostrar que a idéia de intuição intelectual está intimamente vinculada à idéia de insuficiência da razão discursiva. Nessa seção, realiza-se uma análise desse problema a partir do texto da Doutrina-da-Ciência de 1804, também com o intuito de examinar uma possível relação teórica entre duas fases do pensamento de Fichte.
|
20 |
Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiênciaTechio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
|
Page generated in 0.0431 seconds