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Prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopática

Bandeira, Cristiane Dupont January 2012 (has links)
Introdução : Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma pneumonia intersticial idiopática caracterizada por dispnéia progressiva, distúrbio ventilatório restritivo na espirometria e infiltrado reticular subpleural a tomografia computadorizada de tórax de alta resolução, cujo padrão histológico é o de Pneumonia Intersticial Usual na biópsia pulmonar. A doença tem curso progressivo, e as opções terapêuticas disponíveis não são capazes de modificar a progressão da doença. A etiologia da FPI é desconhecida, e entre os possíveis fatores de risco, a aspiração crônica secundária a refluxo gastroesofágico tem sido investigada, desde que estudos recentes tem demonstrado prevalência elevada de refluxo gastroesofágico nesses pacientes. Objetivos: Avaliar prospectivamente a prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com FPI e sua apresentação clínica e bem como os padrões de refluxo e motilidade esofágicas encontradas na pHmetria esofágica de 24 horas e na esofagomanometria desta população. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 28 pacientes referidos ao serviço de pneumologia com diagnóstico de FPI . Os pacientes foram submentidos a esofagomanometria estacionária, pHmetria de 24 horas, Questionário de Sintomas e Qualidade de Vida em Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), traduzido e validado e no Brasil, e analisados os testes de função pulmonar. Foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes com e sem refluxo. Resultados: Dentre os 28 pacientes avaliados, a idade média foi de 64,5 anos, 53,6% eram do sexo masculino, e o tempo médio de sintomas foi de 3,0 anos. A maioria dos pacientes era ex-tabagista (57,1%), com uma média de IMC de 28,6 kg / m2 . A média da FVC encontrada foi de 66,6%, da TLC foi de 64,9%, e DLCO foi de 44,5% do previsto. A prevalência de refluxo gastroesofágico ácido anormal encontrada foi de 35,7%. Os pacientes foram dividos em 2 grupos de acordo com o resultado da pH metria: grupo A (DRGE +, N=10 ), e grupo B (DRGE - , N=18). Entre os pacientes do grupo A, 77,7 % apresentavam pelo menos um sintoma típico de refluxo. Refluxo na posição supina, ocorreu em 8 (80,0%) pacientes, 50,0% apresentaram refluxo exclusivamente na posição supina. Esfíncter esofágico inferior hipotônico, hipomotilidade esofágica, ocorreram em 5 (50,0%), e em 7 (70,0%), respectivamente dos pacientes do grupo A, em em 7(38,8%) e 10 (55,5%) dos pacientes do grupo B. Não houve diferença significativa entre as características demográficas, apresentação clínica, função pulmonar e manometria esofágica entre os dois grupos. Conclusão: A prevalência de refluxo gastroesofágico nos pacientes com FPI é maior em relação a população em geral, porém as características clínicas não diferem entre os pacientes com e sem refluxo. Não obstante, estes achados sugerem a necessidade de estudos futuros para avaliar se o tratamento clínico do refluxo gastro-esofágico modifica a história natural da FPI . / Introduction: Idiopathic Pulmonary Fibrosis (IPF) is an idiopathic interstitial pneumonia characterized by progressive dyspnea, restrictive disorder in spirometry and subpleural reticular infiltrate on high resolution computerized tomography scan of the chest , which is the histological pattern of Usual Interstitial Pneumonia in the lung biopsy. The disease course is progressive, and insofar the available medical therapy has been unable to change the progression of the disease. The etiology of IPF is unknown, and among the several risk factors, chronic aspiration secondary to gastroesophageal reflux has been investigated, since recent studies have shown high prevalence of gastroesophageal reflux in these patients. Objectives: To evaluate prospectively the prevalence of gastroesophageal reflux in patients with IPF and its clinical presentation as well as the patterns of reflux and esophageal motility found in 24 hour esophageal pHstudy and manometry in this population. Methods: We prospectively evaluated 28 patients referred to the service of pulmonology diagnosed with IPF. Patients were submited to esophageal stationary manometry and 24 hours pH study, and the Survey of Symptoms and Quality of Life in GERD, translated and validated at Brazil. Pulmonary function tests were evaluated. Results: Of the 28 patients evaluated, the average age was 64.5 years, 53.6% were male, and the average time of symptoms was 3 years old. Most patients were ex-smokers (57.1%), with a mean BMI of 28.6 kg / m2. The average of FVC found was 66.6%, TLC was 64.9%, and DLCO was 44.5% of predicted. The prevalence of abnormal acid gastroesophageal reflux pathological found was 35.7%. Patients were divided into 2 groups according to pHstudy findings: group A (GERD+, N=10) and group B (GERD-, N=18 ). In patients in group A, 77,7% had at least one typical symptom of reflux. Reflux in supine position occurred in 8 (80,0%) patients, and 50,0% of them had reflux exclusively in the supine position. Hypotonic lower esophageal sphincter, hypomotility of the esophagus was found in 5 (50,0%) and 7 (70,0%), respectively, of patients in group A, in 7 (38.8%) and 10 (55 %) of patients in group B. There was no statistical difference between demographic, clinical presentation, lung function tests and manometry between groups. Conclusion: The prevalence of gastroesophageal reflux is higher among IPF patients than in general population, but clinical characteristics did not differ beween patients with and without reflux. Nevertheless, these findings suggest the need for future studies access if the clinical treatment of gastro-esophageal reflux changes the natural history of the IPF.
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Prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com fibrose pulmonar idiopática

Bandeira, Cristiane Dupont January 2012 (has links)
Introdução : Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma pneumonia intersticial idiopática caracterizada por dispnéia progressiva, distúrbio ventilatório restritivo na espirometria e infiltrado reticular subpleural a tomografia computadorizada de tórax de alta resolução, cujo padrão histológico é o de Pneumonia Intersticial Usual na biópsia pulmonar. A doença tem curso progressivo, e as opções terapêuticas disponíveis não são capazes de modificar a progressão da doença. A etiologia da FPI é desconhecida, e entre os possíveis fatores de risco, a aspiração crônica secundária a refluxo gastroesofágico tem sido investigada, desde que estudos recentes tem demonstrado prevalência elevada de refluxo gastroesofágico nesses pacientes. Objetivos: Avaliar prospectivamente a prevalência de refluxo gastroesofágico em pacientes com FPI e sua apresentação clínica e bem como os padrões de refluxo e motilidade esofágicas encontradas na pHmetria esofágica de 24 horas e na esofagomanometria desta população. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 28 pacientes referidos ao serviço de pneumologia com diagnóstico de FPI . Os pacientes foram submentidos a esofagomanometria estacionária, pHmetria de 24 horas, Questionário de Sintomas e Qualidade de Vida em Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), traduzido e validado e no Brasil, e analisados os testes de função pulmonar. Foi realizada uma análise comparativa entre os pacientes com e sem refluxo. Resultados: Dentre os 28 pacientes avaliados, a idade média foi de 64,5 anos, 53,6% eram do sexo masculino, e o tempo médio de sintomas foi de 3,0 anos. A maioria dos pacientes era ex-tabagista (57,1%), com uma média de IMC de 28,6 kg / m2 . A média da FVC encontrada foi de 66,6%, da TLC foi de 64,9%, e DLCO foi de 44,5% do previsto. A prevalência de refluxo gastroesofágico ácido anormal encontrada foi de 35,7%. Os pacientes foram dividos em 2 grupos de acordo com o resultado da pH metria: grupo A (DRGE +, N=10 ), e grupo B (DRGE - , N=18). Entre os pacientes do grupo A, 77,7 % apresentavam pelo menos um sintoma típico de refluxo. Refluxo na posição supina, ocorreu em 8 (80,0%) pacientes, 50,0% apresentaram refluxo exclusivamente na posição supina. Esfíncter esofágico inferior hipotônico, hipomotilidade esofágica, ocorreram em 5 (50,0%), e em 7 (70,0%), respectivamente dos pacientes do grupo A, em em 7(38,8%) e 10 (55,5%) dos pacientes do grupo B. Não houve diferença significativa entre as características demográficas, apresentação clínica, função pulmonar e manometria esofágica entre os dois grupos. Conclusão: A prevalência de refluxo gastroesofágico nos pacientes com FPI é maior em relação a população em geral, porém as características clínicas não diferem entre os pacientes com e sem refluxo. Não obstante, estes achados sugerem a necessidade de estudos futuros para avaliar se o tratamento clínico do refluxo gastro-esofágico modifica a história natural da FPI . / Introduction: Idiopathic Pulmonary Fibrosis (IPF) is an idiopathic interstitial pneumonia characterized by progressive dyspnea, restrictive disorder in spirometry and subpleural reticular infiltrate on high resolution computerized tomography scan of the chest , which is the histological pattern of Usual Interstitial Pneumonia in the lung biopsy. The disease course is progressive, and insofar the available medical therapy has been unable to change the progression of the disease. The etiology of IPF is unknown, and among the several risk factors, chronic aspiration secondary to gastroesophageal reflux has been investigated, since recent studies have shown high prevalence of gastroesophageal reflux in these patients. Objectives: To evaluate prospectively the prevalence of gastroesophageal reflux in patients with IPF and its clinical presentation as well as the patterns of reflux and esophageal motility found in 24 hour esophageal pHstudy and manometry in this population. Methods: We prospectively evaluated 28 patients referred to the service of pulmonology diagnosed with IPF. Patients were submited to esophageal stationary manometry and 24 hours pH study, and the Survey of Symptoms and Quality of Life in GERD, translated and validated at Brazil. Pulmonary function tests were evaluated. Results: Of the 28 patients evaluated, the average age was 64.5 years, 53.6% were male, and the average time of symptoms was 3 years old. Most patients were ex-smokers (57.1%), with a mean BMI of 28.6 kg / m2. The average of FVC found was 66.6%, TLC was 64.9%, and DLCO was 44.5% of predicted. The prevalence of abnormal acid gastroesophageal reflux pathological found was 35.7%. Patients were divided into 2 groups according to pHstudy findings: group A (GERD+, N=10) and group B (GERD-, N=18 ). In patients in group A, 77,7% had at least one typical symptom of reflux. Reflux in supine position occurred in 8 (80,0%) patients, and 50,0% of them had reflux exclusively in the supine position. Hypotonic lower esophageal sphincter, hypomotility of the esophagus was found in 5 (50,0%) and 7 (70,0%), respectively, of patients in group A, in 7 (38.8%) and 10 (55 %) of patients in group B. There was no statistical difference between demographic, clinical presentation, lung function tests and manometry between groups. Conclusion: The prevalence of gastroesophageal reflux is higher among IPF patients than in general population, but clinical characteristics did not differ beween patients with and without reflux. Nevertheless, these findings suggest the need for future studies access if the clinical treatment of gastro-esophageal reflux changes the natural history of the IPF.
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Resposta da púrpura trombocitopênica idiopática à esplenectomia tardia.

Bassitt, Rogerio Pastore 07 February 2002 (has links)
A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma patologia adquirida que leva à redução da contagem de plaquetas, mediada por mecanismo imunológico. O tratamento inicial é a corticoterapia e, se caracterizada a falência ou dependência desta, a esplenectomia é a segunda opção. Autores recomendam que a esplenectomia seja realizada antes de se completarem 12 meses do diagnóstico, apesar de estudos sugerirem que a resposta após este período é semelhante. Neste estudo, pesquisaram-se a eficácia da esplenectomia tardia, as complicações da manutenção da terapia imunossupressora e as complicações hemorrágicas na população com esplenectomia tardia. Analisaram-se prontuários de 39 pacientes com idade de 4 a 64 anos (mediana de 27 anos) ao diagnóstico, submetidos à esplenectomia como procedimento terapêutico de PTI. Classificaram-se as respostas à esplenectomia, observadas na última visita, após 6 meses da cirurgia, em resposta completa (RC) (mais de 150.000 plaquetas/ l) parcial (RP) (de 50.000 a 150.000 plaquetas/ l) ou sem resposta (SR) (menos de 50.000 plaquetas/ l ou necessidade de medicação para controle da PTI). No período anterior à esplenectomia, a prednisona causou efeitos colaterais em 18% dos pacientes. Uma paciente que utilizou azatioprina desenvolveu carcinoma ductal de mama. Outros efeitos colaterais da azatioprina, danazol, colchicina, levamisol e vincristina reverteram após a suspensão das drogas. Não houve mortalidade relacionada à PTI nem às esplenectomias, mas houve mais hemorragias graves (21%) no período pré-operatório. As esplenectomias foram realizadas após 1 a 174 meses (mediana 36 meses) do diagnóstico e a última visita ocorreu depois de 9 a 300 meses (mediana 25,5 meses) da cirurgia. As respostas finais à esplenectomia foram: 16 (44%) RC, 10 (28%) RP, 10 (28%) SR. A comparação entre as respostas dos pacientes que realizaram a esplenectomia antes e as dos que a realizaram após 36 meses não mostrou diferença significativa (p=0,687). A esplenectomia tardia tem eficácia, aferida pela soma das RC e RP, comparável à citada pela literatura. As medicações imunossupressoras produziram mais efeitos colaterais e ocorreram mais hemorragias graves do que as relatadas pela literatura. / Idiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an acquired immunologic disorder associated with reduction of platelet count. The primary treatment is prednisone in the majority of cases, and if it fails or if there is a dependence of it, the splenectomy is performed. The surgery is usually indicated within 12 months after diagnosis because of presumed better results. Nevertheless, clinical studies suggest that splenectomy is effective when performed after this 12 months. In this study the hemorrhagic complications of ITP, the side effects of immunossupressive therapy during preoperative period and the efficacy and safety of the procedure were studied in a population with late splenectomy. Thirty nine patients were included with median age of 27 years (range 4 to 64 years) at the diagnosis of ITP. The response to splenectomy were classified as complete response (CR) (platelets counts above 150.000/ l), partial response (PR) (platelet counts of 50.000 to 150.000/ l), and no response (NR) (less than 50.000/ l or use of drugs to maintain platelet count). In the preoperative period, prednisone caused side effects in 18% of patients. One patient who received azathioprine had breast cancer. Other side effects of azathioprine, danazol, colchicin, levamisole and vincristine remitted after drugs withdrawal. The surgeries were performed after 1 to 174 months of diagnosis (median of 36 months). Of the 39 patients, 36 had assessment of response to splenectomy after 9 to 300 months: 16 patients had CR (44%), 10 PR (28%), and 10 NR (28%). The responses of the patients with period of diagnosis to splenectomy of 36 months or more were not different from the patients with this period of less than 36 months (p=0.687). During the preoperative period, 21% of patients had severe hemorrhagic complications of ITP, but there were no death caused by ITP or splenectomy. Although, the favorable response (sum of CR and PR) of late splenectomy was similar, there were more side effects of immunossupressive therapy and severe hemorrhagic complications than the reported in the literature. Splenectomy is a therapeutic option for immune thrombocytopenic purpura (ITP), usually recommend before 12 months after diagnosis. In this study, 39 patients were splenectomized 1 to 174 months (median of 36 months) after the hemorrages and more side effects of prednisone than reported in the literature, but there were death. The favorable responses of late splectomy were similar to the reported in the literature. the favorable responses of the group with period of ITP diagnosis to splenectomy of the 36 months or more were not different from the group with less than 36 months (p=0.687).
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Resposta da púrpura trombocitopênica idiopática à esplenectomia tardia.

Rogerio Pastore Bassitt 07 February 2002 (has links)
A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma patologia adquirida que leva à redução da contagem de plaquetas, mediada por mecanismo imunológico. O tratamento inicial é a corticoterapia e, se caracterizada a falência ou dependência desta, a esplenectomia é a segunda opção. Autores recomendam que a esplenectomia seja realizada antes de se completarem 12 meses do diagnóstico, apesar de estudos sugerirem que a resposta após este período é semelhante. Neste estudo, pesquisaram-se a eficácia da esplenectomia tardia, as complicações da manutenção da terapia imunossupressora e as complicações hemorrágicas na população com esplenectomia tardia. Analisaram-se prontuários de 39 pacientes com idade de 4 a 64 anos (mediana de 27 anos) ao diagnóstico, submetidos à esplenectomia como procedimento terapêutico de PTI. Classificaram-se as respostas à esplenectomia, observadas na última visita, após 6 meses da cirurgia, em resposta completa (RC) (mais de 150.000 plaquetas/ l) parcial (RP) (de 50.000 a 150.000 plaquetas/ l) ou sem resposta (SR) (menos de 50.000 plaquetas/ l ou necessidade de medicação para controle da PTI). No período anterior à esplenectomia, a prednisona causou efeitos colaterais em 18% dos pacientes. Uma paciente que utilizou azatioprina desenvolveu carcinoma ductal de mama. Outros efeitos colaterais da azatioprina, danazol, colchicina, levamisol e vincristina reverteram após a suspensão das drogas. Não houve mortalidade relacionada à PTI nem às esplenectomias, mas houve mais hemorragias graves (21%) no período pré-operatório. As esplenectomias foram realizadas após 1 a 174 meses (mediana 36 meses) do diagnóstico e a última visita ocorreu depois de 9 a 300 meses (mediana 25,5 meses) da cirurgia. As respostas finais à esplenectomia foram: 16 (44%) RC, 10 (28%) RP, 10 (28%) SR. A comparação entre as respostas dos pacientes que realizaram a esplenectomia antes e as dos que a realizaram após 36 meses não mostrou diferença significativa (p=0,687). A esplenectomia tardia tem eficácia, aferida pela soma das RC e RP, comparável à citada pela literatura. As medicações imunossupressoras produziram mais efeitos colaterais e ocorreram mais hemorragias graves do que as relatadas pela literatura. / Idiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an acquired immunologic disorder associated with reduction of platelet count. The primary treatment is prednisone in the majority of cases, and if it fails or if there is a dependence of it, the splenectomy is performed. The surgery is usually indicated within 12 months after diagnosis because of presumed better results. Nevertheless, clinical studies suggest that splenectomy is effective when performed after this 12 months. In this study the hemorrhagic complications of ITP, the side effects of immunossupressive therapy during preoperative period and the efficacy and safety of the procedure were studied in a population with late splenectomy. Thirty nine patients were included with median age of 27 years (range 4 to 64 years) at the diagnosis of ITP. The response to splenectomy were classified as complete response (CR) (platelets counts above 150.000/ l), partial response (PR) (platelet counts of 50.000 to 150.000/ l), and no response (NR) (less than 50.000/ l or use of drugs to maintain platelet count). In the preoperative period, prednisone caused side effects in 18% of patients. One patient who received azathioprine had breast cancer. Other side effects of azathioprine, danazol, colchicin, levamisole and vincristine remitted after drugs withdrawal. The surgeries were performed after 1 to 174 months of diagnosis (median of 36 months). Of the 39 patients, 36 had assessment of response to splenectomy after 9 to 300 months: 16 patients had CR (44%), 10 PR (28%), and 10 NR (28%). The responses of the patients with period of diagnosis to splenectomy of 36 months or more were not different from the patients with this period of less than 36 months (p=0.687). During the preoperative period, 21% of patients had severe hemorrhagic complications of ITP, but there were no death caused by ITP or splenectomy. Although, the favorable response (sum of CR and PR) of late splenectomy was similar, there were more side effects of immunossupressive therapy and severe hemorrhagic complications than the reported in the literature. Splenectomy is a therapeutic option for immune thrombocytopenic purpura (ITP), usually recommend before 12 months after diagnosis. In this study, 39 patients were splenectomized 1 to 174 months (median of 36 months) after the hemorrages and more side effects of prednisone than reported in the literature, but there were death. The favorable responses of late splectomy were similar to the reported in the literature. the favorable responses of the group with period of ITP diagnosis to splenectomy of the 36 months or more were not different from the group with less than 36 months (p=0.687).
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Perfil de secreção e expressão de quimiocinas e citocinas na urticária crônica / Profile of chemokine and cytokine secretion and expression in chronic idiopathic urticaria

Santos, Juliana Cristina dos 20 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A urticária crônica é caracterizada pelo aparecimento de placas eritêmato-edematosas, pruriginosas, que perduram por mais de seis semanas. A etiologia é desconhecida na maioria dos pacientes sendo definida como idiopática (UCI). A desregulação imunológica na UCI pode ser devido a distúrbios na produção de citocinas e quimiocinas. OBJETIVOS: Avaliar o perfil citocinas e quimiocinas em pacientes submetidos ao teste de soro autólogo (ASST) avaliando os soros, a expressão de RNAm e a expressão intracelular de células mononucleares do sangue periférico (CMN) induzidas por estímulos policlonais. METODOLOGIA: Pacientes com UCI (n=37) foram selecionados do Ambulatório de Dermatologia do HC-FMUSP e submetidos ao ASST. O grupo controle foi constituído por indivíduos saudáveis (n=33). Os níveis séricos de citocinas e quimiocinas foram determinados por citometria de fluxo ou por ELISA e a expressão de RNAm de citocinas foi determinada por Real-Time PCR. RESULTADOS: Uma elevação dos níveis séricos de TNF-, IL-6, IL-1, IL-12p70 e IL-10 foi detectada nos pacientes com UCI comparados ao grupo controle, independente da resposta ao ASST. A secreção in vitro de citocinas por CMN estimuladas por fitohemaglutinina (PHA) mostrou aumento da produção de IL-2 nos pacientes com UCI e de IL-17A e IL-10 no grupo ASST positivo em relação ao grupo controle. A expressão de RNAm para IL-10 em CMN, foi diminuída no grupo ASST negativo comparado ao grupo controle. Além disto, um aumento da capacidade linfoproliferativa ao mitógeno Pokeweed foi observado nos pacientes ASST positivo em relação aos indivíduos controles. Os níveis séricos de CXCL8, CCL2, CXCL10 e CXCL9 foram encontrados elevados nos pacientes com UCI em relação aos controles. A secreção de quimiocinas in vitro, foi observado aumento dos níveis basais de CCL2 pelas CMN dos pacientes em relação aos controles, que se elevaram em resposta a enterotoxina A de Staphylococcus aureus (SEA). Já o estímulo com PHA promoveu aumento na produção de CXCL8 e CCL5 pelas CMN dos pacientes. A expressão intracelular de CXCL8 foi detectada principalmente nas células CD14+. A intensidade média de fluorescência (MFI) e a porcentagem da expressão de CXCL8 em CD14+ nos níveis basais e estimulados com SEA encontram-se diminuídos nos pacientes com UCI comparado ao grupo controle. A expressão intracelular de CCL2 em células CD14+ mostrou uma queda na porcentagem dos níveis basais somente nos pacientes ASST negativo em relação ao grupo controle. Além disto, em condições basais de cultura houve um aumento na porcentagem da expressão de CCR5 em células T CD8+ de pacientes com UCI, em função do aumento no grupo ASST positivo. CONCLUSÕES: Os resultados enfatizam o conceito de desequilíbrio imunológico na UCI, independente da resposta ao ASST, evidenciado pelo aumento na secreção de quimiocinas e citocinas pró-inflamatórias. Estes dados sugerem que na UCI, os linfócitos e monócitos estão ativados, os quais podem contribuir para a imunopatogênese da doença / INTRODUCTION: Chronic urticaria is skin disorder characterized by recurrent and transitory itchy weals occurring regularly for more than 6 weeks. The aetiology is not identified in most patients being considered as idiopathic (CIU). The immunological dysregulation in CIU could be due to a disturbed cytokines and chemokines production. OBJECTIVES: To evaluate the pattern of cytokine and chemokine in CIU patients who undergone autologous serum skin test (ASST), assessing sera, mRNA expression and intracellular expression of peripheral blood mononuclear cells (PBMC) through the secretion upon induced by policlonal stimuli. METHODS: CIU patients (n=37) were selected from the Dermatological Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) and submitted to the ASST. The control group consisted of healthy subjects (n=33). Cytokine and chemokine levels were assessed by flow cytometer and ELISA and mRNA expression was analyzed by Real-Time PCR. RESULTS: Elevated levels of TNF-, IL-6, IL-1, IL-12p70 and IL-10 were observed in sera from CIU patients compared to healthy control group. CIU patients also showed increased IL-2 production by PBMC stimulated with phytohemagglutinin (PHA). Moreover, it was observed higher IL-17A and IL-10 levels in the ASST+ group compared to control group. The IL-10 mRNA expression was diminished in the ASST- group compared to control group. Furthermore, an increased lymphoproliferative response to Pokeweed mitogen was observed in the ASST+ patients compared to healthy subjects. Seric levels of CXCL8, CCL2, CXCL10 and CXCL9 were higher in CIU patients. Regarding the in vitro chemokines secretion, it was detected higher basal levels of CCL2 in CIU patients, which was increased by Staphylococcus aureus enterotoxin A (SEA). Stimulation with PHA increased the CXCL8 and CCL5 production by CIU mononuclear cells. The main source of CXCL8 was the CD14+ cells. CIU CD14+ cells showed decreased mean fluorescence intensity and percentage of CXCL8 expression with and without SEA stimuli. The percentage of CD14+ producing CCL2 was lower in ASST- patients compared to healthy control subjects. Furthermore, in the absence of stimuli the percentage of CCR5-expressing CD8+ T cells was higher in CIU patients, mainly due to an increased expression by the ASST+ group. CONCLUSIONS: These results indicate an immunological dysregulation in CIU, without association to ASST response, which was evidenced by the increased production of pro-inflammatory cytokines and chemokines. The data suggest a higher activation of monocytes and lymphocytes in CIU, which may contribute to its immunopathogenesis
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VALIDADE DA FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA NA DETECÇÃO DA ESCOLIOSE IDIOPÁTICA ADOLESCENTE

Döhnert, Marcelo Baptista 15 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert Marcelo D.pdf: 460219 bytes, checksum: 7e6bdf276f771ccc2f3b623a56bfe198 (MD5) Previous issue date: 2006-09-15 / Introduction and aims: Adolescent Idiopathic Scoliosis (AIS) is a three-dimensional alteration of the spine. Its etiology is unknown, and it starts at the beginning of puberty, and its progression is associated to the growth spurt. The movement angular analysis and the body posture would allow the physiotherapist to quantify and qualify the body posture/movement evaluation through static image, which is known as photogrammetry. This study was carried out to evaluate the validity and reliability of this instrument for the AIS detection in school exam. Subjects: fifth and eighth grade-students of elementary teaching at public and private schools from Pelotas. Methods: a cross-sectional study of school basis with digital image collection and radiographic exam in anteroposterior posture and profile. The sensitivity and the specificity of the photogrammetry were verified using three and two degrees of margin for the body surface inclination. Results: 314 students accomplished the computerized photogrammetry at the schools. Among them, 224 also accomplished the pattern radiological exam. The prevalence of adolescent idiopathic scoliosis found in this study was 4.5% (n=10), eight were girls and 2 were boys, with the average Cobb at 13.3º, average of 1.1 for vertebral rotation (Nash-Moe), dorsal kyphosis at 29.5º Cobb, iliolumbar angle at 3.6° and signs of Risser at 1.6. For three degrees, the sensitivity was 21.4% and the specificity was 90.7%. The sensitivity was 50% and the specificity was of 61.5% when two degrees were used. Based on these results, it was verified that the computerized photogrammetry cannot be accomplished as screening to detect scoliosis at schools / Introdução e Objetivos. A escoliose idiopática adolescente (EIA) é uma alteração tridimensional da coluna vertebral. Sua etiologia é desconhecida, e seu início ocorre no início da puberdade, tendo sua progressão associada ao estirão de crescimento. A análise angular de movimento e postura corporal através da imagem estática, conhecida como fotogrametria permitiria ao fisioterapeuta quantificar e qualificar sua avaliação da postura/movimento corporal. Este estudo foi realizado para avaliar a validade e confiabilidade deste instrumento na detecção da EIA no exame escolar. Sujeitos: Alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental das redes pública e particular de Pelotas. Métodos. Estudo transversal de base escolar com coleta de imagem digital e exame radiográfico em postura antero-posterior e perfil. A sensibilidade e especificidade da fotogrametria foram verificadas utilizando três e dois graus de margem para desnivelamento da superfície corporal. Resultados. 314 alunos realizaram a fotogrametria computadorizada nas escolas. Destes, 224 também realizara o exame radiológico padrão. A prevalência de escoliose idiopática adolescente encontrada neste estudo foi de 4,5% (n=10), sendo oito meninas e dois meninos, com média de 13,3º Cobb, média de 1,1 para rotação vertebral (Nash-Moe), 29,5º Cobb para cifose dorsal, 3,6º para ângulo íleo-lombar e sinal de Risser em 1,6. Para três graus, a sensibilidade foi de 21,4% e a especificidade de 90,7%. Utilizando dois graus a sensibilidade foi de 50% e a especificidade de 61,2%. Com base nestes resultados, verificou-se que a fotogrametria computadorizada não pode ser realizada como screening para detecção de escoliose nas escolas
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Impacto de um programa de reabilitação pulmonar sobre a qualidade de vida relacionada à saúde e a capacidade funcional em indivíduos portadores de fibrose pulmonar idiopática

Fontoura, Fabrício Farias da January 2013 (has links)
Introdução: A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma grave doença pulmonar crônica com sintomas de dispneia progressiva, resultando na diminuição da capacidade de exercício, impactando negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A reabilitação pulmonar (RP) melhora a capacidade funcional (CF) com redução dos sintomas, porém na FPI avançada seus efeitos e magnitudes são pouco conhecidos. Objetivo: Avaliar o impacto da RP sobre a QVRS e a CF em pacientes portadores de FPI. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva em que foram revisados dados de 56 prontuários de pacientes em lista de transplante de pulmão com diagnóstico de FPI de acordo com o consenso da American Toracic Society 2011, submetidos a 12 semanas (36 sessões) de RP ambulatorial entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2012. Foram avaliadas a CF e a QVRS através do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e do questionário 36-item short-form survey, SF36, respectivamente, antes e imediatamente após a RP. Resultados: Vinte e sete pacientes foram incluídos no estudo, 16 (61%) gênero masculino com idade média de 53 ±13 anos. Dezoito pacientes (68%) tinham diagnóstico histológico por biópsia pulmonar com padrão de pneumonia intersticial usual (PIU), com tempo médio de diagnóstico de 3 ±1,7 anos. Quanto à classificação da dispneia pela escala modified Medical Research Council (mMRC) basal, 59% dos pacientes foram classificados entre 3-4. Houve aumento significativo na distância percorrida de 393 ±88 metros para 453 ±90 metros (p<0,001). As medianas de dispneia sofreram diminuição significativa (p=0,01) na escala do mMRC de 2 (IC95%: 1-4) para 1 (IC95%: 1-4) e de 5 (Mín/Máx:1-10) para 3 (Mín/Máx:0-10) no BORG de dispneia no final do TC6. Apesar de caminharem maiores distâncias, a fadiga em membros inferiores foi menor com uma mediana de 2 (Mín/Máx:0-10) para 1 (Mín/Máx:0-9) (p=0,02). Houve aumento em 5 dos 8 domínios, porém somente a capacidade funcional foi significativa de 26 (IC95%: 19-33) para 37 (IC95%: 27-48) (p<0,05); os demais domínios não tiveram significância estatística. Conclusão: Observaram-se nestes pacientes aumentos da CF, com diminuição dos sintomas dispneia e fadiga; o que não se refletiu em melhora clínica na QVRS em portadores de FPI em lista de transplante de pulmão após um programa de RP. / Introduction: Idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) is a chronic lung disease with severe symptoms of progressive dyspnea, resulting in decreased exercise capacity, negatively impacting the health-related quality of life (HRQL). Pulmonary rehabilitation (PR) improves functional capacity (FC) with reduction in symptoms, but in advanced IPF, its effects and magnitudes are unknown. Objective: To evaluate the impact of PR and in HRQL and in FC of patients with IPF. Methods: Coorte study with a retrospective review of data from 56 medical records of patients on lung transplant list diagnosed with IPF according to the American Toracic Society 2011 consensus, submitted to 12 weeks (36 sessions) of outpatient RP between January 2008 and October 2012. The FC and the HRQL were assessed through a six-minute walk test (6MWT) and the 36-item short-form survey (SF36) respectively before and immediately after PR. Results: Twenty-seven patients were included in the study, 16 (61%) male with a mean age of 53 ± 13 years. Eighteen patients (68%) had histologic diagnosis by lung biopsy compatible with usual interstitial pneumonia (UIP), with median time from diagnosis of 3 ± 1.7 years. Regarding the classification of the dyspnea in the modified Medical Research Council (mMRC) scale, 59% of patients were classified between 3-4. There was a significant increase in the distance covered from 393 ± 88 meters to 453 ± 90 meters (p <0.001). The baseline medians of dyspnea had a significant decrease (p = 0.01) in the mMRC scale from 2 (CI 95%: 1-4) to 1 (CI 95%: 1-4) and the median decreased from 5 (Min/Max: 1-10) to 3 (Min/Max :0-10) in the Borg dyspnea index at the end of the 6MWT. Although the patients walked greater distances, they had less fatigue in the legs, with a median decrease from 2 (Min/Max: 0-10) to 1 (Min/Max: 0-9) (p = 0.02). There was an increase in 5 of the 8 domains, but only the functional capacity was significant: from 26 (CI95%: 19-33) to 37 (CI95%: 27-48) (p <0.05), while the remaining areas were not statistically significant. Conclusion: We observed increases of FC in these patients, with decreased symptoms of dyspnea and fatigue; which were not reflected in clinical improvement in HRQL of patients with IPF on lung transplant list after a PR program.
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HLA-G em doenças reumatológicas : análise imunogenética

Veit, Tiago Degani January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, a molécula HLA-G despontou como uma importante molécula imunossupressora. O fato de a molécula HLA-G estar envolvida em diversos mecanismos de imunorregulação e, considerando sua expressão em doenças inflamatórias, sugere a possibilidade de um papel dessa molécula na patogênese e no curso de doenças reumatológicas. Com base nisso, esta tese teve como objetivo avaliar a influência da molécula HLA-G, bem como das variantes genéticas do gene HLA-G na suscetibilidade e no curso de doenças reumatológicas, buscando correlacionar fatores genéticos, moleculares, clínicos e imunológicos. Neste trabalho, avaliamos a influência de variantes alélicas da região 3’ não traduzida do gene HLA-G na suscetibilidade e curso do lúpus eritematoso sistêmico (LES), na suscetibilidade à artrite reumatóide (AR) e avaliamos a expressão de HLA-G solúvel (sHLA-G) em pacientes com AR e artrite idiopática juvenil (AIJ). Observamos que o mesmo haplótipo (D/G) parece estar associado tanto à suscetibilidade ao LES quanto à AR, apontando para o gene HLA-G como um potencial fator de suscetibilidade comum às duas doenças. Em AR, observamos maiores níveis de HLA-G solúvel no líquido sinovial de pacientes fator reumatóide-negativos (FR-) em comparação com pacientes FR+, e diferentes padrões de correlação entre os níveis plasmáticos de sHLA-G e parâmetros de atividade de doença após estratificarmos os grupos de pacientes para positividade para FR e gênero. Nossas observações, portanto, colocam a molécula e o gene HLA-G como elementos diretamente envolvidos na patogênese e curso dessas doenças e encorajam estudos futuros que procurem elucidar o papel da molécula HLA-G no curso de doenças reumatológicas. / In the last decades, HLA-G has emerged as a major immunosuppressive molecule. The fact that HLA-G is involved in various mechanisms of immunoregulation and given its expression in inflammatory diseases suggests the possibility of a role of this molecule in the pathogenesis and course of rheumatic diseases. This thesis aimed to evaluate the influence of HLA-G, as well as genetic variants of the HLA-G gene in the susceptibility and course of rheumatic diseases, seeking to correlate genetic, molecular, clinical and immunological factors. We evaluated the influence of allelic variants of the HLA-G gene 3 'untranslated region (3”UTR) in susceptibility and course of systemic lupus erythematosus, in the susceptibility to rheumatoid arthritis and we have also evaluated the expression of soluble HLA-G in patients with rheumatoid arthritis (RA) and juvenile idiopathic arthritis (JIA). We noted that the same haplotype (D/G) seems to be associated with susceptibility to RA and SLE, pointing to the HLA-G gene as a potential common susceptibility factor to both diseases. In RA, we observed higher levels of soluble HLA-G (sHLA-G) in synovial fluid (SF) from rheumatoid factor negative (RF-) patients as compared to RF+ patients, and different patterns of correlation between sHLA-G plasma levels and disease activity parameters after stratifying patient groups for RF positivity and gender. Our observations, therefore, put the gene and molecule HLA-G as directly involved elements in the pathogenesis and course of these diseases and encourage future studies that seek to elucidate the role of HLA-G in the course of rheumatic diseases.
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Adaptação cultural e validação do JAMAR - Juvenile Arthritis Multidimensional Assessment Report para a artrite idiopática juvenil /

Fernandes, Taciana de Albuquerque Pedrosa. January 2015 (has links)
Orientador: Cláudia Saad Magalhães / Banca: José Eduardo Corrente / Banca: Erika Veruska Paiva Ortolan / Banca: Flavio Roberto Sztajnbok / Banca: Roberto Marini / Resumo:Objetivos: Traduzir, adaptar e validar o Juvenile Arthritis Multidimensional Assessment Report (JAMAR) em português para a Artrite Idiopática Juvenil (AIJ). Métodos: A adaptação cultural foi realizada de acordo com normas internacionais. O questionário foi aplicado em avaliação transversal em casos de AIJ, atendidos entre maio e dezembro de 2012. Os dados clínicos, demográficos, exame articular, escala analógica visual global pelo médico, pontuação do Juvenile Arthritis Damage Index (JADI), compilação do JAMAR, dos pais e da criança, foram comparados com controles saudáveis. Compõem o JAMAR uma escala de funcionalidade e uma de qualidade de vida. A pontuação dessas escalas foi analisada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para investigar a confiança entre teste e reteste. O Teste da Mediana foi utilizado para comparação da escala de funcionalidade, escala de qualidade de vida, avaliação global pelo médico, avaliação global, de dor e do bem-estar pelas crianças e seus pais, o Juvenile Arthritis Disease Activity Score (JADAS), o Clinical Juvenile Arthritis Disease Activity Score (cJADAS) e o Juvenile Arthritis Parent/Child Assessment Index (JAPAI/JACAI). O teste Kappa foi utilizada para avaliar o grau de concordância sobre a atividade da doença entre pais, crianças e médico. O teste de correlação de Spearman foi utilizado para associação entre o JAPAI/JACAI e o cJADAS. Resultados: O JAMAR teve 3 traduções diretas e 2 traduções reversas independentes e versão em português de consenso entre tradutores e comitê de especialistas após pré-teste aplicado em dez pares, pais e crianças com AIJ, entre 9,8 e 18,6 anos. A validade foi investigada em 72 pais e 69 crianças com AIJ, 72 pais e 62 crianças saudáveis. Casos de AIJ foram classificados como: oligoarticular persistente (43,4%), artrite relacionada à entesite (19,7%), oligoarticular estendida (14,5%), poliarticular fator reumatoide (FR)... / Abstract: Objectives: Translate and validate Juvenile Arthritis Multidimensional Assessment Report (JAMAR) into Brazilian Portuguese for Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA). Methods: English JAMAR was translated according to international guidelines. The Brazilian-Portuguese version was applied in cross-sectional evaluation in JIA cases treated between May and December 2012. Clinical, demographic and joint assessments, physician global visual analog scale, Juvenile Arthritis Score Damage Index (JADI), with parents and children version in comparison to a healthy control group. The JAMAR components are: functional scales and quality of life scales. The scores were analyzed by intraclass correlation coefficient (ICC) for reliability between test-retest. The Median test was used to compare functional and quality of life scales, physician global assessment, pain and overall well-being for children and parents global assessment scales, Juvenile Arthritis Disease Activity Score (JADAS), clinical Juvenile Arthritis Disease Activity Score (cJADAS), Juvenile Arthritis Parent / Child Assessment Index (JAPAI / JACAI) scales. The Kappa test was used to measure the degree of agreement between parents, children and physician about disease activity perception. The Spearman correlation test was used to verify the association between JAPAI / JACAI and cJADAS scores. Results: The Brazilian-Portuguese version of JAMAR was obtained by 3 independent direct translations and 2 reverse translations and a final version by consensus expert committee. The pre-test was applied in ten JIA children of 9.8 to 18.6 years and their parents. Questionnaires from 72 parents and 69 children with JIA, and 72 parents and 62 children healthy were filled out. The JIA cases were classified as persistent oligoarticular (43.4%), enthesitis related arthritis (19.7%), extended oligoarticular (14.5%), polyarticular rheumatoid factor (RF) negative (10.5%), polyarticular RF positive ... / Doutor
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Validação psicométrica da versão português-Brasil do Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) em pacientes com epilepsia parcial sintomática e epilepsia generalizada idiopática / Psychometric validation of the Portuguese-Brazilian version of the Liverpool Adverse Events Profile in patients with symptomatic partial and idiopathic generalized epilepsies

Martins, Heloise Helena [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Objetivo: Realizar a tradução, adaptação cultural e validação para o Português do Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) e avaliar sua confiabilidade e validade em pacientes com epilepsia parcial sintomática (EPS) e epilepsia generalizada idiopática (EGI) (ILAE, 1989). O LAEP é uma escala que mede a percepção dos pacientes em relação aos efeitos adversos (EAs) das drogas antiepilépticas (DAEs). Casuística e metodologia: Pacientes maiores de 18 anos, alfabetizados e em uso de DAEs em doses estáveis por no mínimo um mês foram recrutados para responder o LAEP (19 questões). Esta versão foi administrada a um grupo de pacientes consecutivos no setor de Epilepsia do Hospital São Paulo. A confiabilidade teste-reteste foi determinada através do coeficiente intraclasse (ICC) após 2 semanas e a consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach (CAC). A validade construtiva foi acessada por variáveis sócio-demográficas e clínicas e pelos inventários Quality of Life in Epilepsy Inventory (QOLIE-31) e Hospital and Anxiety Depression (HADS) ambos validadas para o Português previamente. O Coeficiente de Correlação de Pearson foi utilizado no estudo das associações entre o LAEP e os outros instrumentos. Análises de variância, testes t-Student e de Fisher foram as medidas estatísticas usadas no estudo das variáveis clínicas e socio-demográficas. A significância estatística foi considerada para valores de p<0,005. Resultados: 100 pacientes foram incluídos, 61 (61,0%) tinham EPS e 39 (41,0%) EGI, com média de idade de 34,5 anos (DP=12,12) e 56 (56,0%) eram do sexo feminino. Politerapia (com 2 ou mais DAEs) era usada por 69 (69,0%) pacientes. Carbamazepina (CBZ) foi a DAE mais comumente utilizada em toda a amostra (43,0%). A média do LAEP foi de 37,6 (DP=13,35) e os EAs mais freqüentemente reportados em toda a amostra foram Sonolência (35,0%), Problemas de memória (35,0%) e Dificuldade de concentração (25,0%). A consistência interna foi alta como demonstrado pelo coeficiente alfa de Cronbach 0,903 (0,872-0,928). A confiabilidade foi satisfatória de modo geral, com ICC variando entre 0,370 (Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo) a 0,737 (Tontura). Os itens com ICC menor (Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo, Problemas na boca e gengiva, Ganho de peso) foram aqueles melhor confirmados por exame físico médico. A correlação entre o LAEP e o QOLIE-31 foi alta (r=-0,804, p>0,001) e a ocorrência de EAs foi associada a piores resultados no QOLIE-31 e HADS. Pontuações elevadas no LAEP foram associadas ao número de DAEs (p=0,005), gênero feminino (p<0,001), idade maior (34,5-70 anos) (p<0,001) e presença de crises não controladas (p=0,045). A pontuação total no LAEP nos dois grupos de epilepsia foi semelhante. Variáveis clínicas que influenciaram o LAEP no grupo EGI foram freqüência de crises (p=0,050), presença de crises tonico-clônico generalizadas (p=0,031) e politerapia com três ou mais DAEs (p=0,003). No grupo EPS o único fator significativo foi a politerapia (p=0,003). Pacientes que faziam uso de CBZ em altas doses (>800 mg/dia) apresentaram pontuações mais baixas nos itens: Nervosismo e/ou agressividade (p=0,006), Perda de cabelo (p=0,045), Dificuldade de concentração (p=0,003), Problemas na boca e na gengiva (p=0,001), Depressão (p=0,042) e pontuação total (p=0,025). Pacientes que tomavam ácido valproico em doses altas (>1.000 mg/dia) demonstraram pontuações mais elevadas nos itens: Dificuldade de manter o equilíbrio do corpo (p=0,005) e Vontade de agredir (p=0,037). Conclusão: A versão Português-Brasil do LAEP foi confirmada como um instrumento confiável e válido para avaliar EAs em pacientes com epilepsia com ressalvas importantes sobre os sintomas físicos. Este estudo demonstrou que os itens do LAEP foram associados aos EAs das DAEs de forma específica e sem padrão nítido dose-dependente. Embora a pontuação geral do LAEP não tenha se mostrado útil em diferenciar EAs em epilepsias distintas como EPS e EGI, esta escala subjetiva pode ser utilizada como triagem continuada nos ensaios clínicos com DAEs que afetam os itens por ela estudados. / Purpose: To report the translation, cultural adaptation and validation of the Liverpool Adverse Events Profile (LAEP) into a Portuguese–Brazilian version and evaluate its reliability and validity in patients with symptomatic partial (SPE) and idiopathic generalized epilepsies (IGE) (ILAE, 1989). LAEP is a scale to measure patient’s perception about adverse effects (AEs) of antiepileptic drugs (AEDs). Methods: Patients (literate, >18yrs.) who were taking AEDs at a stable dose for at least one month were recruited for LAEP (19 questions). This version was administered to a group of consecutive outpatients in the Epilepsy Section of Hospital São Paulo. Test–retest reliability was determined through intra-class coefficient (ICC) after 2 weeks and internal consistency by Cronbach’s alpha coefficient (CAC). Construct validity was accessed by sociodemographic/clinical evaluation, “The Hospital Anxiety and Depression Scale” (HADS) and “Quality of Life in Epilepsy-31 Inventory” (QOLIE-31), both validated previously to Portuguese. Pearson’s correlation coefficient was used to analyse the association between LAEP and other instruments. Analyses of variance, t-Student´s for independent samples, Fisher´s exact, Mann-Whitney’s tests were used for sociodemographic/clinical variables. P values less than 0.050 were considered statistically significant. Results: 100 patients were included: 61 (61.0%) with SPE and 39 (39.0%) with IGE (mean age 34.5; SD=12.12yrs), 56 females. Polytherapy (2 or more AEDs) were used by 69 (69,0%) patients. Carbamazepine (CBZ) was the most commonly used AED (43%). LAEP mean score was 37.6 (SD=13.35), and the most common AEs were Sleepiness (35.0%), Memory problems (35.0%) and Difficulty in concentrating (25.0%). The internal consistency was high (CAC=0.903; 0.872- 0.928). The reliability was satisfactory in general and ICC ranged from 0.370 (Unsteadiness) to 0.737 (Dizziness). The items with lower ICC (Unsteadiness, Problems with mouth and gums, Weight gain) were those which are better confirmed during medical physical examination. Correlation between LAEP and QOLIE-31 was high (r=-0.804, p>0.001) and occurrence of AEs were associated with worse QOLIE-31 and HADS results. Higher LAEP scores were associated to number of AEDs (p=0.005), female gender (p<0.001), older age (34.5-70yrs.) (p<0,001) and the presence of uncontrolled seizures (p=0.045). LAEP total scores in the two epilepsy groups were similar. Variables that influenced global LAEP in IGE were seizure frequency (p=0.050), generalized tonic-clonic seizures in the last month (p=0.031) and polytherapy with 3 or more AEDs (p=0.003); in SPE, only polytherapy (p=0.003). Higher CBZ doses (>800mg) showed lower scores in: Nervousness and or/agitation (p=0.006), Hair Loss (p=0.045), Difficulty in concentrating (p=0.003), Problems with mouth and gums (p=0.001), Depression (p=0.042), and overall score (p=0.025). Regarding higher valproic acid doses (>1000mg), Unsteadiness (p=0.005) and Feelings of aggression (p=0.037) were more frequently reported. Conclusion: The Portuguese-Brazilian version of LAEP was confirmed as a reliable and valid instrument for assessing AEs in patients with epilepsy with important restraints in physical symptoms. This study demonstrated that LAEP items were associated to specific AEs of AEDs without a clear dose dependent pattern. Although LAEP overall score was not helpful for differentiating AEs in distinct epilepsies such EPS and EGI this subjective questionnaire may be useful for continued screening of patients in clinical trials with AEDs that affect the items studied by this scale. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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