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Restituição de tributo inconstitucional / Remboursement dimpôt inconstitutionnelThais Catib de Laurentiis 12 May 2014 (has links)
Ce travail se concentre sur la relation juridique où le Trésor Public a l\'obligation de rembourser des impôts indûment payés par le contribuable, étant donné que ces paiements étaient fondés sur une loi déclarée inconstitutionnelle par le Pouvoir Judiciaire. En tenant compte que la validité est inhérente à des règles juridiques, c`est-à-dire, que la validité des normes s`identifie avec son existence, on conclut que la nature fiscale et le régime fiscal règissent la relation de remboursement des impôts inconstitutionnels. Dailleurs, on essaie détudier la relation juridique, depuis sa naissance jusquà son extinction, par une analyse qui partage le phénomène juridique en moments logiques. Ainsi, d\'abord on analyse la procédure de transformation des paiements dus en paiements indus, cest à dire, le contrôle de la constitutionnalité de la loi. Une fois reconnue le paiement indu dimpôt, par un langage juridique compétent, le critère matériel de la relation juridique de l\'indu entre l\'État et le contribuable existe et par conséquent les valeurs indûment versées doivent être restituées. Cependant, ce n\'est pas seulement les impôts qui ont été collectés qui doivent être remboursés. Mais aussi tout ajouts (les amendes et les intérêts) dont la validité a été également frappée par la déclaration d\'inconstitutionnalité. Le contribuable a deux axes à choisir pour la reconnaissance et pour avoir la satisfaction du remboursement des taxes inconstitutionnelles : la voie administrative ou la voie judiciaire. La prochaine étape de la relation juridique est son extinction, qui aura lieu par l\'avènement de la déchéance, la prescription, la compensation, le remboursement administratif ou le remboursement judiciaire. Finalement, on verra que la discussion entre État et contribuable peut être reprise par une action de résiliation, guidée par la déclaration d\'inconstitutionnalité, qui atteint la chose jugée entre les parties. Donc, dans ce cas là, les contribuables ont le droit a la restitution des montants indûment versés au titre dimpôt. / O presente trabalho debruça-se sobre a relação jurídica em que a Fazenda Pública tem obrigação de restituir valores indevidamente recolhidos pelo contribuinte a título de tributo, uma vez que tais pagamentos foram embasados em lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. Tendo em vista que a validade é inerente às normas jurídicas, confundindo-se, portanto, com a sua existência, demonstra-se que a natureza tributária e o regime jurídico tributário regem a relação de restituição de tributos inconstitucionais. Dando continuidade, todos os momentos para a edificação da relação de restituição de tributos inconstitucionais, desde o seu nascimento até a sua extinção, são abordados neste estudo, por meio de análise que subdivide em momentos lógicos o fenômeno jurídico em questão. Assim, inicialmente aborda-se o procedimento de transformação do pagamento devido em pagamento indevido, leia-se, o controle de constitucionalidade das leis. Dada a constituição do pagamento indevido por linguagem jurídica competente, configurado está o critério material da relação jurídica de indébito, entre Fisco e contribuinte, pela qual as quantias indevidamente pagas devem ser restituídas. Porém, não só aquilo que foi recolhido como se tributo fosse deve ser restituído, mas também quaisquer acréscimos patrimoniais cuja validade tenha sido igualmente fulminada pela declaração de inconstitucionalidade. A via eleita para o conhecimento e satisfação do direito do contribuinte pode ser administrativa ou judicial. Por sua vez, o momento lógico seguinte é a extinção da relação jurídica sob estudo, a qual ocorrerá pelo advento da decadência, prescrição, compensação, restituição administrativa ou pagamento de precatórios. Por fim, estuda-se a possível reabertura da discussão entre Poder Público e contribuinte, por meio de ação rescisória pautada em declaração de inconstitucionalidade que atinge a coisa julgada entre as partes, sendo legítimo ao contribuinte reaver quantias indevidamente pagas mesmo sob o manto da res iudicata.
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Quem paga o tributo? Repercussão econômica e restituição do indébito tributário: uma conexão possível?Derenusson, Paulo Emílio 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / A repetição do indébito visa a restituir ao estado anterior aquele que sofreu redução patrimonial de forma indevida, representando uma norma de equidade. Os pedidos de restituição de tributos indevidamente pagos foram objeto de tratamento desigual pela jurisprudência, que influenciou a edição do Código Tributário Nacional ao eleger regramento próprio para os tributos indevidamente pagos, condicionando a legitimidade do contribuinte à prova de que não transferiu o respectivo ônus financeiro ou está autorizado por aquele que recebeu a translação do tributo a pleitear a restituição. A adoção desse racional econômico é motivo de grande controvérsia tanto na doutrina quanto na jurisprudência, em que se pergunta se, ao conectar a legitimidade para pleitear a restituição ao racional econômico da não transferência, a medida de igualdade sofreu uma sensível redução. Com vistas a confirmar essa hipótese, o presente trabalho busca identificar nas raízes históricas da edição do Código Tributário Nacional e na jurisprudência administrativa e judicial da época uma fonte de influência a esse desenho normativo. Passo seguinte, em um diálogo entre o Direito e a Economia, vamos demonstrar como o tributo repercute economicamente, buscando investigar como o contribuinte pode transferir seu encargo a terceiros, quem são estes, sob quais condições isso pode ocorrer e, se pela natureza dos tributos, cabe ou não a translação. Superada essa etapa, com apoio na jurisprudência dos Tribunais Superiores, identificaremos os principais avanços e desafios da jurisprudência sobre a repercussão econômica do tributo e os pedidos de restituição. Após essa investigação, busca-se concluir se a conexão entre a repercussão econômica e a repetição do indébito tributário foi um vetor de equidade ou se esse ponto de intersecção merece ser abolido. / The repetition of overpayment aims to restore the previous state that suffered asset reduction improperly, representing a rule of equity. Applications for refund of unduly paid taxes were subject to unequal treatment in the case law, which influenced the edition of the National Tax Code to elect rule own to unduly paid taxes, affecting the legitimacy of the contributors to the evidence that did not transfer their financial burden or is authorized by the one who received the translation of the tribute to claim the refund. The adoption of this rational economic motive is highly controversial both in doctrine and case law, where it is asked that by linking the legitimacy to claim the refund to the economic rationale of not transfer, the measure of equality suffered a significant reduction. In order to confirm this hypothesis, this study seeks to identify the historical roots of the issue of the tax code and the administrative and judicial jurisprudence of time a source of influence to this normative design. Next step we will demonstrate how the tax affects economically, in a dialogue between law and economics in order to investigate how the taxpayer can transfer their charge to third parties, who are these, what conditions this can occur and, by the nature of taxes, it the translation or not. Overcome this stage, with support in the case law of the Superior Courts will identify the main advances and challenges of case law on the economic impact of the tax and the refund applications. After this research, we seek to complete the connection between the economic impact and the repetition of the tax overpayment was a vector of equity or if the intersection point deserves to be abolished.
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Restituição de tributo inconstitucional / Remboursement dimpôt inconstitutionnelLaurentiis, Thais Catib de 12 May 2014 (has links)
O presente trabalho debruça-se sobre a relação jurídica em que a Fazenda Pública tem obrigação de restituir valores indevidamente recolhidos pelo contribuinte a título de tributo, uma vez que tais pagamentos foram embasados em lei declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário. Tendo em vista que a validade é inerente às normas jurídicas, confundindo-se, portanto, com a sua existência, demonstra-se que a natureza tributária e o regime jurídico tributário regem a relação de restituição de tributos inconstitucionais. Dando continuidade, todos os momentos para a edificação da relação de restituição de tributos inconstitucionais, desde o seu nascimento até a sua extinção, são abordados neste estudo, por meio de análise que subdivide em momentos lógicos o fenômeno jurídico em questão. Assim, inicialmente aborda-se o procedimento de transformação do pagamento devido em pagamento indevido, leia-se, o controle de constitucionalidade das leis. Dada a constituição do pagamento indevido por linguagem jurídica competente, configurado está o critério material da relação jurídica de indébito, entre Fisco e contribuinte, pela qual as quantias indevidamente pagas devem ser restituídas. Porém, não só aquilo que foi recolhido como se tributo fosse deve ser restituído, mas também quaisquer acréscimos patrimoniais cuja validade tenha sido igualmente fulminada pela declaração de inconstitucionalidade. A via eleita para o conhecimento e satisfação do direito do contribuinte pode ser administrativa ou judicial. Por sua vez, o momento lógico seguinte é a extinção da relação jurídica sob estudo, a qual ocorrerá pelo advento da decadência, prescrição, compensação, restituição administrativa ou pagamento de precatórios. Por fim, estuda-se a possível reabertura da discussão entre Poder Público e contribuinte, por meio de ação rescisória pautada em declaração de inconstitucionalidade que atinge a coisa julgada entre as partes, sendo legítimo ao contribuinte reaver quantias indevidamente pagas mesmo sob o manto da res iudicata. / Ce travail se concentre sur la relation juridique où le Trésor Public a l\'obligation de rembourser des impôts indûment payés par le contribuable, étant donné que ces paiements étaient fondés sur une loi déclarée inconstitutionnelle par le Pouvoir Judiciaire. En tenant compte que la validité est inhérente à des règles juridiques, c`est-à-dire, que la validité des normes s`identifie avec son existence, on conclut que la nature fiscale et le régime fiscal règissent la relation de remboursement des impôts inconstitutionnels. Dailleurs, on essaie détudier la relation juridique, depuis sa naissance jusquà son extinction, par une analyse qui partage le phénomène juridique en moments logiques. Ainsi, d\'abord on analyse la procédure de transformation des paiements dus en paiements indus, cest à dire, le contrôle de la constitutionnalité de la loi. Une fois reconnue le paiement indu dimpôt, par un langage juridique compétent, le critère matériel de la relation juridique de l\'indu entre l\'État et le contribuable existe et par conséquent les valeurs indûment versées doivent être restituées. Cependant, ce n\'est pas seulement les impôts qui ont été collectés qui doivent être remboursés. Mais aussi tout ajouts (les amendes et les intérêts) dont la validité a été également frappée par la déclaration d\'inconstitutionnalité. Le contribuable a deux axes à choisir pour la reconnaissance et pour avoir la satisfaction du remboursement des taxes inconstitutionnelles : la voie administrative ou la voie judiciaire. La prochaine étape de la relation juridique est son extinction, qui aura lieu par l\'avènement de la déchéance, la prescription, la compensation, le remboursement administratif ou le remboursement judiciaire. Finalement, on verra que la discussion entre État et contribuable peut être reprise par une action de résiliation, guidée par la déclaration d\'inconstitutionnalité, qui atteint la chose jugée entre les parties. Donc, dans ce cas là, les contribuables ont le droit a la restitution des montants indûment versés au titre dimpôt.
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Uma análise conforme a Constituição Federal do artigo 166 do CTN e sua incidênciaMarquezi Junior, Jorge Sylvio 09 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-09 / Given to the introduction of the article 166 of the National Tax Code, which
occurred simultaneously with the advent of the same Codex in 1966, several
discussions have been waged such as the constitutionality of the legal norm, the
materiality of its incidence and, surely, the factual substance that give grounds to
its application. As a result of these clashes, many interpretations emerged from
the article in question. Unfortunately, most of them, although supposedly made
within the bounds of our legal system, have pointed out with concepts from other
branches of scientific knowledge, especially the financial one. This verity has
restricted, as said by several doctrinaires, the interpretation of article 166 based
on the concepts of direct and indirect taxes, as well as legal and taxpayer-in-fact.
We are firm in saying that this nowadays understanding, indeed, is
unconstitutional, although we see a possible analysis governed by the Federal
Constitution. Believing that the existing interpretations were not sufficient to bring
relief to the infamous legal device, mainly by the fact that carries by its side other
branches of scientific knowledge, we propose in this work a brand new look,
making a very clear and restricted methodological cut to the legal system and
still, taking other paradigms for its analysis. We shall not only consider the tax
view s itself, but also the taxpayers obligation, since he will assume the role of
the subject to the unduly paid rule, exactly the time that the legal application s
norm shall appear. For such analysis, we have as a foundation the Federal
Constitution, with great emphasis on the principles of legality and property,
which, in our understanding, are indispensable for the correct measurement of
cases in which article 166 of the National Tax Code may appear. In short,
grounded on the principles abovementioned and looking also to the taxpayer, we
will explicit what is the correct interpretation of the article 166 by the terms of the
Federal Constitution / Desde a introdução do artigo 166 do Código Tributário Nacional, que ocorreu
com o próprio advento do Códex em 1966, inúmeras discussões têm sido
travadas, contrapondo-se desde a constitucionalidade do dispositivo normativo
até minucias de sua incidência e, especialmente, as ocorrências fáticas que
subsumiriam à sua hipótese. Em decorrência destes embates, várias
interpretações surgiram tendo como suporte físico o artigo em questão.
Infelizmente, a maior parte delas, muito embora supostamente efetivada dentro
do sistema do direito, se valeu de conceitos de outros ramos do conhecimento
científico, especialmente o ramo da ciência das finanças. Este fato acabou por
sedimentar e restringir, em grande parte da doutrina, a intepretação do artigo
166 com base nos conceitos de tributos diretos e indiretos, bem como dos
conceitos de contribuinte de direito e de fato. Estamos firmes em dizer que a
intepretação que hoje é dada ao artigo 166 pela jurisprudência e parte da
doutrina, de fato, é inconstitucional, mas vislumbramos uma interpretação
possível e conforme a Carta Magna. Acreditando que as interpretações
existentes não foram suficientes para trazer alento ao famigerado dispositivo
legal, especialmente pelo fato de se valerem de outros ramos do conhecimento
científico, propomos no presente trabalho uma revisitação do tema, efetuando
um corte metodológico muito claro e restrito ao sistema do ordenamento jurídico
e, ainda, tomando outros paradigmas para sua análise. Não nos valeremos,
pois, apenas da observação do tributo para dizer se há repercussão jurídica ou
não, permitindo ou não a incidência do artigo 166, procuraremos verter nossos
olhos também para a figura do sujeito passivo da obrigação tributária, posto que
será ele a assumir o papel de sujeito ativo da regra-matriz da repetição do
quanto indevidamente pago, momento em se questiona sobre a aplicação do
dispositivo legal em pauta. Para tal análise, como não poderia ser diferente,
teremos como alicerce a Constituição Federal, com grande ênfase nos princípios
da legalidade e da propriedade, os quais, em nosso entendimento, são
imprescindíveis para a correta aferição dos casos em que o artigo 166 do
Código Tributário Nacional poderá incidir. Em suma, amparados nos princípios
acima e olhando também para a figura do sujeito passivo da exação,
procuraremos explicitar qual é a interpretação do artigo 166 conforme a
Constituição Federal
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Restituição do indébito tributário: legitimidade ativa nas incidências indiretasDarzé, Andréa Medrado 02 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-02 / The purpose of this study is essentially analyze the article 166 of the National Tax
Code.
We began our research by identifying what is the real basis of validity of the right to
refund the undue tax payment. In this stage of research, all effort was directed to
synthesize the contours that were established by the Federal Constitution in the
delineating of this prerogative.
Then, we intend to answer the following questions: When is effectively possible to talk
about undue tax payment? What is it legal nature? What are the requirements, factual
and legal, for its configuration? What is the view of the courts case law, in particular the
Supreme Court and Superior Court of Justice concerning article 166 of the National Tax
Code?
After intense reflection, we concluded that the right to refund the undue tax payment
has direct basis on the Constitution, although is not adequate to conclude, indistinctly,
the unconstitutionality of article 166 of the National Tax Code. This is because shifting
the legitimacy of the general law rule of the right to a refund in cases of tax
repercussion or even to require proof of the absence of repercussion in situations in
which there is a legal presumption of its existence does not necessarily implies
limitation or restriction on the right to refund. On the contrary, properly applied, is
essential measure to avoid spreading new pathologies in the legal system, this time
arising from the refund of the undue tax payment itself, which certainly would occur
before the grant of uniform treatment for cases in which taxation involves legal
repercussion of their onus and those in which this phenomenon does not occur. But to
so conclude, it is necessary to interpret this statement without the remnants of financial
law and without interference from other sciences.
In a second stage we fixed the content and scope of the main signs and compositional
phrases of article 166 of the National Tax Code. All with the goal of identifying an
interpretation of this legal statement in accordance to the Constitution and general rules
themselves on the matter.
Held the analytical decomposition of the right to a refund of the undue tax payment set
by article 166 of the National Tax Code, we define denotatively that taxes which, by its
nature, have repercussions and, as such, have its refund requests submitted to this
special rule / Tributário Nacional.
Iniciamos nossa pesquisa identificando qual o verdadeiro fundamento validade do
direito à restituição do indébito tributário. Nesta fase da investigação, todo o esforço se
dirigiu a sintetizar os contornos traçados já na Constituição Federal na delimitação
dessa prerrogativa.
Em seguida, buscamos responder às seguintes questões: Quando efetivamente é possível
falar em indébito tributário? Qual a sua natureza jurídica? Quais são os requisitos,
fáticos e jurídicos, para a sua configuração? Qual a posição da jurisprudência judicial,
especialmente a do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, a
respeito do artigo 166 do Código Tributário Nacional?
Após intensa reflexão, verificamos que o direito à repetição do tributo indevidamente
pago tem fundamento direto na Constituição da República, mas que isso não é
suficiente para concluir, indistintamente, pela inconstitucionalidade do artigo 166 do
CTN. Isso porque deslocar a legitimidade ativa da regra geral do direito à restituição
nos casos de tributos repercutidos ou mesmo exigir prova da ausência de repercussão
nas hipóteses em que há presunção legal da sua existência não implica,
necessariamente, limitação ou restrição do direito à restituição. Pelo contrário, bem
aplicada, é medida indispensável para evitar que se propaguem novas patologias no
sistema, desta vez derivadas da própria devolução do indébito, o que, certamente,
ocorreria diante da outorga de tratamento uniforme para os casos em que a tributação
envolve a repercussão jurídica do seu ônus e para aqueles em que este fenômeno não
ocorre. Mas, para assim concluir, é necessário interpretar este enunciado sem os
resquícios do direito financeiro, sem interferências de outras ciências.
Num segundo momento, fixamos o conteúdo e alcance dos principais signos e locuções
compositivas do artigo 166 do CTN. Tudo com o objetivo de identificar uma
interpretação deste enunciado legal conforme à Constituição da República e às próprias
normas gerais sobre a matéria.
Realizada a decomposição analítica do direito à restituição do indébito tributário
positivado no artigo 166 do CTN, definimos denotativamente os tributos que, por sua
natureza, repercutem e, como tais, têm seus pedidos de restituição submetidos a este
especial regramento
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Prescrição tributária: norma, fato e relação jurídica / Tax statute of limitations: law, fact and legal relationshipCarvalho, Luiz Gustavo Santana de 21 May 2013 (has links)
O presente trabalho consiste num estudo analítico sobre a prescrição tributária com a finalidade de, didaticamente, buscar identificar um subsistema jurídico próprio, dotado de normas e valores próprios, que permita o estudo destacado do tema dentro do sistema do direito positivo, a partir de uma análise lógico-sintática da expressão prescrição tal qual referido na alínea b do inciso III do art. 146 da Constituição Federal de 1988 (CF/88)2, que outorga competência ao legislador complementar para fixar normas gerais sobre a prescrição tributária, para construir uma significação possível para tal expressão, identificando sua acepção de base3, não se admitindo que se diga que o seu conteúdo seja vazio, a fim de que se possa identificar o regime jurídico aplicável à prescrição tributária, com a completa compreensão dos limites da competência do legislador complementar e ordinário nesse âmbito, de modo que se possa perceber a existência de uma tríplice4 perspectiva pragmática do uso dessa expressão no discurso do direito positivo, no qual por vezes é tomado como norma prescricional, ou como fato prescricional (hipotético), ou ainda como relação jurídica prescricional, o que já foi anteriormente investigado por outros autores, mas não sob o rótulo aqui sugerido, apesar de pouco explorada, daí porque merecendo melhor atenção, compreensão e aplicação na solução de casos da pragmática jurídica, para, ao final, identificar os eventuais acertos e/ou vacilos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento dos casos e problemas aqui apresentados. / The present paper consists of an analytical study on tax statute of limitations with the aim of identifying, didactically, a special legal subsystem, endowed with its own normative values and rules, allowing the aforementioned study within the system of positive law, from a logical syntactic analysis of the phrase Statute of Limitations pursuant to as mentioned in Article 146, III, b, of the 1988 Brazilian Federal Constitution5, which grants to the supplementary law competence concerning establishing general rules with regard to the tax limitation, to constitute a possible meaning to such a phrase, identifying its basic acceptation6, not considering to say that its content is hollow, in order to identify the legal regime applicable to tax limitation, with the comprehensive understanding of the supplementary and ordinary laws competence limits herein, in order to realize the existence of a triple7 pragmatic perspective of using such phrase in the utterance of the positive law, in which is sometimes taken as statute of limitations, or statute of limitations fact (hypothetical), or even as Legal Relationship of Limitations, which has previously been investigated by other authors, but not under the approach suggested hereto, though little investigated, hence why deserves better attention, understanding and application in solving cases of Legal pragmatism, to, in the end, identify any adjustments and/or wanderings of the jurisprudence of the Superior Court of Justice (STJ) and the Federal Supreme Court (STF) in judging cases and claims presented herein.
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A compensação como meio hábil à extinção concomitante de obrigações tributárias contrapostas / Offsetting as an effective mean to concomitantly extinguish tax obligations opposedOliveira, Flávia Cecília de Souza 22 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-22 / This work aims the study of tax offsetting so as to concomitantly extinguish the
existing credit relation between Tax Administration and taxpayer and the existing
credit relation between taxpayer and Tax Administration. Initially, the constitutional
aspects, which regulate the principle, were briefly analyzed and, then, proceeded to
an infra-constitutional examination. The study is restricted to tax offsetting, which the
Federal Government is competent to establish in accordance with the Constitution of
the Republic. The justification to select the theme regards the fact that offsetting is
currently an effective mean to extinguish both the taxpayer debt relation before the
Tax Administration and the latter debt relation in regard to taxpayer. We will analyze
the essential elements of the origin of the right to offset and, further approach the
general characteristics, considering the Law and principles systematic analysis,
specially, Law General Theory, Constitutional Law, Civil Law, Civil Procedural Law,
Tax Law, Tax Procedural Law and Administrative Law. We will also examine some
pragmatic aspects that comprise the principle under analysis, specially the standing
adopted by the Taxpayers Council, within the ambit of administrative proceedings, as
well as that of Superior Court of Justice, within the ambit of legal proceedings.
Further to constitutional, legal, doctrinal and jurisprudence analysis of the matter, we
will present our findings in regard to some specific themes in connection with the
object hereof / O presente trabalho tem por objeto o estudo da compensação tributária como forma
de extinção concomitante da relação de crédito existente entre Fisco e contribuinte e
entre contribuinte e Fisco. A pesquisa centra-se, inicialmente, em uma breve análise
dos aspectos constitucionais que norteiam o instituto para, em seguida, efetuar-se o
exame da matéria na seara infraconstitucional. O estudo restringe-se à
compensação de tributos cuja competência para sua instituição foi outorgada pela
Constituição da República à União Federal. A justificativa para a seleção do tema
cinge-se ao fato de a compensação ser, atualmente, meio eficaz para a extinção
concomitante, tanto da relação de crédito que o contribuinte detém perante o Fisco
quanto da relação de crédito que este possui perante o contribuinte. Procede-se à
análise dos elementos essenciais para o nascimento do direito à compensação e,
posteriormente, cuida-se de suas características gerais, considerando-se a análise
sistemática do Direito e os ensinamentos, especialmente, da Teoria Geral do Direito,
do Direito Constitucional, do Direito Civil, do Direito Processual Civil, do Direito
Tributário, do Direito Processual Tributário e do Direito Administrativo. Examinam-se,
também, alguns aspectos pragmáticos que envolvem o instituto sob análise,
especialmente, o posicionamento adotado pelo Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais, no âmbito do processo administrativo, e pelo Superior Tribunal de
Justiça, no âmbito do processo judicial. Feita a análise constitucional, legal,
doutrinária e jurisprudencial da matéria, parte-se para a apresentação das
conclusões a respeito de alguns temas pontuais relacionados ao objeto do estudo
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Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade proferida em ADIN e ADC em cada etapa da relação de crédito e de indébito tributárioPandolfo, Rafael 18 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-18 / The consequences of the decisions made by the Supreme Court in the trial
of the direct action of unconstitutionality and of the declaratory action of
constitutionality - over the legal relationships between the State and taxpayers are
investigated in the present study. Addressing the rules that substantiate the legal
security in the Brazilian legal ordering and combining them with those that ensure the
preservation of equality and free competition, this study aims to provide a practical
outlet for the consequences of constitutionality and unconstitutionality declarations,
pronounced in the concentrated control of constitutionality (and interim decisions) at
each stage of the cycle of positiveness in the legal ordering, covering all forms and
stages of formation of credit and undue tax. For that, comprehensive doctrine is used,
and a careful analysis of the criteria already adopted by the Supreme Court on its
precedents is developed. In this work, it is therefore concluded that the inalterability
of the past, in tax law, is a result of formal res judicata, procedural stage that,
however, does not ensure the intangibility of the future / Os reflexos das decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal no
julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de
constitucionalidade , sobre as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e os
contribuintes, são investigados no presente trabalho. Abordando as normas que
fundamentam a segurança jurídica no ordenamento jurídico brasileiro e conjugando-as
com as que asseguram a preservação da isonomia e da livre concorrência, o presente
estudo pretende oferecer uma saída concreta para as conseqüências das declarações de
constitucionalidade e inconstitucionalidade, proferidas no controle concentrado de
constitucionalidade (e decisões cautelares), em cada etapa do ciclo de positivação do
ordenamento jurídico, cobrindo todas as formas e fases de constituição do crédito e do
indébito tributários. Para tanto, utiliza vasta doutrina e realiza a análise cuidadosa dos
critérios já adotados em precedentes do Supremo Tribunal Federal. Assim, conclui
que a inalterabilidade do passado, no direito tributário, é resultado da coisa julgada
formal, estágio processual que, no entanto, não assegura a intangibilidade do futuro
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Prescrição tributária: norma, fato e relação jurídica / Tax statute of limitations: law, fact and legal relationshipLuiz Gustavo Santana de Carvalho 21 May 2013 (has links)
O presente trabalho consiste num estudo analítico sobre a prescrição tributária com a finalidade de, didaticamente, buscar identificar um subsistema jurídico próprio, dotado de normas e valores próprios, que permita o estudo destacado do tema dentro do sistema do direito positivo, a partir de uma análise lógico-sintática da expressão prescrição tal qual referido na alínea b do inciso III do art. 146 da Constituição Federal de 1988 (CF/88)2, que outorga competência ao legislador complementar para fixar normas gerais sobre a prescrição tributária, para construir uma significação possível para tal expressão, identificando sua acepção de base3, não se admitindo que se diga que o seu conteúdo seja vazio, a fim de que se possa identificar o regime jurídico aplicável à prescrição tributária, com a completa compreensão dos limites da competência do legislador complementar e ordinário nesse âmbito, de modo que se possa perceber a existência de uma tríplice4 perspectiva pragmática do uso dessa expressão no discurso do direito positivo, no qual por vezes é tomado como norma prescricional, ou como fato prescricional (hipotético), ou ainda como relação jurídica prescricional, o que já foi anteriormente investigado por outros autores, mas não sob o rótulo aqui sugerido, apesar de pouco explorada, daí porque merecendo melhor atenção, compreensão e aplicação na solução de casos da pragmática jurídica, para, ao final, identificar os eventuais acertos e/ou vacilos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento dos casos e problemas aqui apresentados. / The present paper consists of an analytical study on tax statute of limitations with the aim of identifying, didactically, a special legal subsystem, endowed with its own normative values and rules, allowing the aforementioned study within the system of positive law, from a logical syntactic analysis of the phrase Statute of Limitations pursuant to as mentioned in Article 146, III, b, of the 1988 Brazilian Federal Constitution5, which grants to the supplementary law competence concerning establishing general rules with regard to the tax limitation, to constitute a possible meaning to such a phrase, identifying its basic acceptation6, not considering to say that its content is hollow, in order to identify the legal regime applicable to tax limitation, with the comprehensive understanding of the supplementary and ordinary laws competence limits herein, in order to realize the existence of a triple7 pragmatic perspective of using such phrase in the utterance of the positive law, in which is sometimes taken as statute of limitations, or statute of limitations fact (hypothetical), or even as Legal Relationship of Limitations, which has previously been investigated by other authors, but not under the approach suggested hereto, though little investigated, hence why deserves better attention, understanding and application in solving cases of Legal pragmatism, to, in the end, identify any adjustments and/or wanderings of the jurisprudence of the Superior Court of Justice (STJ) and the Federal Supreme Court (STF) in judging cases and claims presented herein.
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A implementação do Instituto da Substituição Tributária em larga escala pelo estado de São Paulo a partir do ano de 2008 e os conceitos preconizados por Joseph Stiglitz sobre uma boa tributaçãoCosta Filho, Francisco Bernardes 12 September 2016 (has links)
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As observações referente às alterações, serão encaminhadas por e-mail.
att
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Conforme mencionado no e-mail, retirar a sigla SP da contracapa.
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Previous issue date: 2016-09-12 / Originally, the tax substitution (ST) of the State Value Added Tax (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS) was conceived / designed to be applied only to sectors of the economy which traded products classified as commodities, with few producing industries and sectors with products with little variety of items and large number of distribution points and sale. This logic made sense from an economic point of view as well as the tax collection efficiency point of view. It turns out that from the year 2008, several Brazilian states, led by the state of São Paulo, expanded the application of the tax substitution for almost all sectors of the economy. This study, using as main methodology, literature, doctrinal and legislative study and collection of collection of data through public portals and industry associations information, aims to analyze whether economic efficiency in the collection of taxes generated by implementation on a large scale, the institute of tax substitution for the ICMS by the government of the state of São Paulo, from 2008, also brought benefits of efficiency and competitiveness for companies from São Paulo, considering the concepts advocated by Joseph Stiglitz on a good taxation. / Originalmente, a substituição tributária (ST) do Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) foi concebido/desenhado para ser aplicado apenas para setores da economia que comercializavam produtos classificados como commodities, com poucas indústrias produtoras e setores com produtos com pouca variedade de itens e com grande número de pontos de distribuição e venda. Uma lógica que fazia sentido tanto do ponto de vista econômico bem como do ponto de vista de eficiência da arrecadação tributária. Ocorre que a partir do ano de 2008, vários estados brasileiros, liderados pelo estado de São Paulo, expandiram a aplicação da substituição tributária para quase todos os setores da economia. O presente trabalho, utilizando como metodologia principal, o estudo bibliográfico, doutrinário e legislativo, bem como a coleta de dados de arrecadação por meio de portais públicos e informações de Associações Industriais, tem como objetivo analisar se eficiência econômica na arrecadação de tributos gerada pela implementação, em larga escala, do instituto da substituição tributária para o ICMS pelo governo do estado de São Paulo, a partir de 2008, também trouxe benefícios de eficiência e competitividade para as empresas paulistas, considerando os conceitos preconizados por Joseph Stiglitz sobre uma boa tributação.
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