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Incidencia de sindrome gripal e eventos adversos a vacinação contra influenza em idosos institucionalizados no municipio de Campinas - São Paulo / Incidence of flu-like syndrome and influenza vaccine adverse effects in the institucionalized elderly in Campinas - São Paulo

Ramalheira, Raquel Maria Ferreira 22 February 2006 (has links)
Orientador: Maria Rita Donalisio Cordeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:14:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ramalheira_RaquelMariaFerreira_M.pdf: 783396 bytes, checksum: 4c4dede3c21fce6bd0892ad98627ec66 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Surtos de infecções respiratórias, particularmente pelo vírus influenza são comuns em instituições asilares, sendo a vacina a maneira mais eficaz de prevenção. Os objetivos desse trabalho foram: estudar a incidência de síndrome gripal no período de 15 meses e analisar a ocorrência de eventos adversos após vacinação contra influenza nos idosos de instituição asilar de Campinas, SP. Foram visitados semanalmente os indivíduos institucionalizados, SUS dependentes (N=154), moradores do Lar dos Velhinhos de Campinas para detecção de casos de síndrome gripal (SG) de junho de 2004 a agosto de 2005. Foram incluídos na pesquisa os indivíduos com condições de compreender e responder as perguntas e que consentiram em participar. Após a campanha vacinal contra influenza em abril de 2004, os idosos vacinados somente contra a influenza (cobertura de 95%) foram investigados no 5o dia após a aplicação do imunobiológico para detecção de sintomas sugestivos de eventos adversos, com nexo temporal com a vacina. Foram investigadas em modelo logístico múltiplo, co-variáveis possivelmente associadas à ocorrência de SG e de eventos adversos (variáveis dependentes). Dentre os 154 identificados acompanhados, 50 (32,5 por 100 moradores) apresentaram sintomas gripais. Foram encontrados 76 episódios de SG cuja distribuição temporal concentrou-se nos meses de junho de 2004 e 2005. A incidência de pelo menos um evento adverso foi de 14,3 por 100 vacinados. Entre as queixas pós-vacinais referidas, 12 (57,1%) foram de sintomas locais, sendo a dor no local da aplicação o evento de maior freqüência tanto nas mulheres (53,3%) quanto nos homens (50,0%). A ocorrência de eventos adversos bem como de quadro de SG não se associaram a nenhuma co-variável testada nos modelos logísticos. Embora com altas coberturas, houve indícios de circulação de vírus de tropismo respiratório na instituição. Ressalta-se a importância de manter altas as coberturas vacinais contra influenza nos moradores e funcionários, além de incrementar medidas de prevenção de doenças de transmissão por secreções. A baixa reatogenicidade da vacina pode facilitar a adesão às campanhas. A vigilância etiológica da SG poderá dar mais subsídios para a compreensão da dinâmica de circulação de patógenos em populações de risco / Abstract: Respiratory infection, particularly influenza outbreaks are common in institutionalized individuals. Vaccination is the most efficient prevent measure. The aim of this work were: to study respiratory infection incidence in institutionalized elderly subjects in 15 months period and to analyze the occurrence of adverse effects after influenza vaccination in a nursing home in Campinas, São Paulo State. SUS dependent elderly people (N= 154) living in Lar dos Velhinhos de Campinas were visited weekly to detect flu like syndrome from June 2004 to August 2005. It was included individuals with ability to understand and to answer research questions and those who accept to participated. After influenza vaccination campaign of April 2004 (coverage 95%) individuals were investigated in the 5-day to discover vaccine side events. A multiple logistic models were applied to investigate association between co variables and flu like syndrome and adverse events (dependent variables). Among the 154 subjects, it was identified 50 (32.5%) individuals witch present flu like symptoms during study period. Temporal trend of the 76 episodes showed concentration in June 2004 and 2005. Incidence of at least one side effect was 14.3 per 100 vaccinated residents. Local symptoms were referred by 12 (57.1%) individuals, whereas the most frequent complain was local pain in women (53.3%) and men (50%). Neither side effects nor flu like syndrome were associated with co variables in the logistic models. Despite high influenza coverage levels it was detected respiratory virus circulation in the nursing home. It is reinforced the importance of influenza vaccination of residents and staff, and also improvement of routine measures to prevent secretion transmission disease. The safety and low reatogenity of influenza vaccine may help campaign adhesion. Etiologic surveillance of flu like syndrome could improve understanding of the pathogens circulation among risk population / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Avaliação da variabilidade do candidato vacinal PspC (Pneumococcal surface protein C) em isolados de Streptococcus pneumoniae do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. / Evaluation of the variability of the vaccine candidate PspC (Pneumococcal surface protein C) in Streptococcus pneumoniae isolates from the University Hospital of the University of São Paulo.

Adriana Tonet Moreno 09 August 2013 (has links)
Streptococcus pneumoniae é o agente causador de diversas doenças, tais como meningite e pneumonia. PspC (Pneumococcal surface protein C) foi descrito como um importante candidato vacinal proteico de ampla cobertura e com baixo custo de produção. Trata-se de um fator de virulência, capaz de ligar-se ao Fator H (FH) e a IgA secretório (sIgA). Como PspC é um antígeno polimórfico, é crucial a avaliação da sua variabilidade. Foi determinado o grupo de PspC de treze linhagens de pneumococo isoladas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Soros contra diferentes grupos de PspC foram produzidos e PspC do grupo 3 (PspC3) foi capaz de induzir anticorpos que reconhecem diferentes grupos de PspC. Foi observada ainda uma pequena redução na ligação de FH e sIgA por anticorpos anti-PspC3 em ensaios in vitro. No entanto, não foi possível observar proteção contra um modelo de colonização da nasofaringe de camundongos através da imunização com PspC3, possivelmente por deficiências no modelo experimental. / Streptococcus pneumoniae is the causative agent of several diseases, such as meningitis and pneumonia. PspC (Pneumococcal surface protein C) has been described as an important vaccine candidate protein as it could provide wide coverage with low cost of production. PspC is a virulence factor capable of binding to Factor H (FH) and secretory IgA (sIgA). PspC is polymorphic antigen, and therefore it is crucial to evaluate its variability. In the present work we have determined the PspC group of 13 pneumococcal isolates obtained at the University Hospital of the University of São Paulo. Antisera against different PspC groups were produced and PspC group 3 (PspC3) was able to induce antibodies that recognized different groups of PspC. Antibodies to PspC3 reduced binding of FH and sIgA to pneumococcus in in vitro assays. However, no protection was observed against a murine model of nasopharyngeal colonization by immunization with PspC3. This was possibly due to deficiencies in the experimental model.
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Análise prospectiva das infecções por vírus respiratórios em adultos internados em unidade de terapia intensiva / Prospective analysis of respiratory virus infections in adult ICU patients

Silva, Alexandre Rodrigues da 30 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas de etiologia viral são um fator de morbimortalidade em todo o mundo. Devido a novas epidemias por vírus respiratórios e avanços no diagnóstico, em especial, com técnicas moleculares, novos agentes têm sido identificados nos últimos anos. Os vírus respiratórios (VR) são responsáveis por cerca de 5% das infecções nosocomiais. Em adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva a presença de infecção por vírus respiratórios é reportada em poucas publicações. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de infecções por vírus respiratórios em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, a freqüência de infecções virais de origem nosocomial, os fatores de risco associados e seu impacto na morbimortalidade destes pacientes. MÉTODOS: No período de maio de 2003 a junho de 2004, amostras de lavado de nasofaringe foram coletadas de pacientes internados em unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, independentemente de sintomas respiratórios. O diagnóstico de vírus respiratórios (Vírus Respiratório Sincicial, vírus da Influenza A e B, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e metapneumovírus) foi feito pelas técnicas de imunofluorescência direta e reação em cadeia pela polimerase. Dados clínico-epidemiológicos foram prospectivamente coletados em ficha específica. RESULTADOS: Foram avaliados pacientes em 228 internações, sendo o diagnóstico de 57 infecções por vírus respiratórios estabelecido em cinqüenta e duas admissões (23%). Rinovírus foi diagnosticado em 22 casos, coronavírus em 15, adenovirus em sete, influenza A em seis, vírus sincicial respiratório em cinco, Parainfluenza em um e metapneumovirus em um caso. Trinta e quatro episódios (59,6%) de infecções virais foram considerados de origem nosocomial. Foram investigados os fatores de risco associados à ocorrência de infecções por VR, à necessidade de ventilação mecânica e ao óbito na UTI. Na análise univariada a ocorrência de infecção por vírus respiratório associou-se à presença de quadro respiratório à admissão na UTI, à presença de co-morbidades (hipertensão arterial sistêmica e AIDS), à gravidade do quadro clínico admissional definido pelo valor de APACHE e ao uso de ventilação mecânica invasiva. Na análise multivariada, através de regressão logística, as variáveis que permaneceram significantemente associadas a ocorrência de infecção por VR foram a idade (OR 0,96), a hipertensão arterial (OR 3,95), a presença de quadros respiratórios à admissão na UTI (OR 2,22) e o valor de APACHE (OR 1,06). Os fatores de risco associados à necessidade de ventilação mecânica invasiva foram as infecções por vírus respiratórios (OR 1,98), o tempo de internação na UTI (OR 1,16), e valor do APACHE (OR 1,07). Os fatores de risco para óbito nesta série foram doença cardíaca ou neoplasia, infecções fúngicas, uso de ventilação mecânica, e o valor de APACHE na admissão. Não houve associação entre o diagnóstico de infecção por vírus respiratórios e a ocorrência de óbito (p=0,118). CONCLUSÃO: As infecções virais respiratórias foram freqüentes em pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo a maioria de origem nosocomial. Os pacientes com diagnóstico de infecção por vírus respiratórios tiveram maior necessidade de ventilação mecânica nesta série. O diagnóstico das viroses respiratórias deveria ser insistentemente buscado em pacientes com quadros respiratórios à admissão para que medidas de controle da transmissão nosocomial fossem implementadas. A associação com hipertensão arterial mereceria ser objeto de novos estudos. / INTRODUCTION: Acute respiratory infections of viral etiology are a factor of morbidity and mortality in the all world. Advances in the diagnosis, in special, with molecular techniques, new agents have been identified in the last years. Respiratory viruses (RV) are responsible for about 5% of the nosocomial infections. Few studies have addressed the incidence, morbidity and mortality of viral respiratory infection in adults admitted in Intensive Care Units (ICU). We evaluated the prevalence of viral respiratory infections in ICU adult patients, the ratio of these infections that were of nosocomial origin, the risk factors and the impact of viral respiratory infections in the morbidity and mortality of these patients. METHODS: From May 2003 to June 2004, nasopharyngeal aspirates were taken twice a week, irrespective of respiratory symptoms, from 228 patients admitted at the ICU of the Hospital of Clinics, Faculty of Medical Sciences, University of São Paulo. Respiratory viruses (Respiratory Syncytial Virus, influenza virus, parainfluenza virus, adenovirus, rhinovirus, coronaviruses and metapneumovirus) were diagnosed by direct immunofluorescent assay (DFA) or polymerase chain reaction. (PCR). Medical and epidemiological data were prospectively collected. RESULTS: Fifty seven RV was diagnosed in 52 of the 228 ICU admissions (23%). Rhinovirus was the RV more frequently diagnosed (22 cases), followed by Coronaviruses (15 cases), Adenoviruses (7 cases), Influenza A viruses (6 cases), Respiratory Syncytial Virus (5 cases), Parainfluenza virus (one case) and Metapneumovirus (one case). Thirty and four episodes (59.6%) were considered of nosocomial origin. We evaluated the risk factors associated with the occurrence of RV infections, the need of invasive mechanical ventilation and death at the ICU. Univariate analysis showed that RV infections were associated with respiratory tract involvement at admission, some comorbidities (arterial hypertension and AIDS), to APACHE score at admission, and to the need of invasive mechanical ventilation. In multivariate analysis, age (OR 0.96), arterial hypertension (OR 3.95), respiratory tract involvement at admission (OR 2.22) and APACHE value (OR 1.06) were significantly associated with the occurrence of RV infection. Risk factors associated with the need of invasive mechanical ventilation were RV infections (OR 1.98), longer time at the ICU (OR 1.16) and APACHE value (OR 1.07). Death at the ICU was significantly associated with heart disease or neoplasia, fungal infection, mechanical ventilation and APACHE value. RV infection was not associated with ICU death (p=0.118). CONCLUSIONS: Respiratory Virus infections were frequent in adult ICU patients in the present series; the majority of them were of nosocomial origin. Patients with RV infections were more likely to need mechanical ventilation during ICU admission. Diagnosis of RV infections should be included in the diagnostic assessment of ICU patients, especially those with respiratory tract involvement at admission. This policy will certainly favor the implementation of preventive measures to control nosocomial transmission. The association with arterial hypertension deserves further studies.
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Análise prospectiva das infecções por vírus respiratórios em adultos internados em unidade de terapia intensiva / Prospective analysis of respiratory virus infections in adult ICU patients

Alexandre Rodrigues da Silva 30 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas de etiologia viral são um fator de morbimortalidade em todo o mundo. Devido a novas epidemias por vírus respiratórios e avanços no diagnóstico, em especial, com técnicas moleculares, novos agentes têm sido identificados nos últimos anos. Os vírus respiratórios (VR) são responsáveis por cerca de 5% das infecções nosocomiais. Em adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva a presença de infecção por vírus respiratórios é reportada em poucas publicações. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de infecções por vírus respiratórios em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, a freqüência de infecções virais de origem nosocomial, os fatores de risco associados e seu impacto na morbimortalidade destes pacientes. MÉTODOS: No período de maio de 2003 a junho de 2004, amostras de lavado de nasofaringe foram coletadas de pacientes internados em unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, independentemente de sintomas respiratórios. O diagnóstico de vírus respiratórios (Vírus Respiratório Sincicial, vírus da Influenza A e B, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e metapneumovírus) foi feito pelas técnicas de imunofluorescência direta e reação em cadeia pela polimerase. Dados clínico-epidemiológicos foram prospectivamente coletados em ficha específica. RESULTADOS: Foram avaliados pacientes em 228 internações, sendo o diagnóstico de 57 infecções por vírus respiratórios estabelecido em cinqüenta e duas admissões (23%). Rinovírus foi diagnosticado em 22 casos, coronavírus em 15, adenovirus em sete, influenza A em seis, vírus sincicial respiratório em cinco, Parainfluenza em um e metapneumovirus em um caso. Trinta e quatro episódios (59,6%) de infecções virais foram considerados de origem nosocomial. Foram investigados os fatores de risco associados à ocorrência de infecções por VR, à necessidade de ventilação mecânica e ao óbito na UTI. Na análise univariada a ocorrência de infecção por vírus respiratório associou-se à presença de quadro respiratório à admissão na UTI, à presença de co-morbidades (hipertensão arterial sistêmica e AIDS), à gravidade do quadro clínico admissional definido pelo valor de APACHE e ao uso de ventilação mecânica invasiva. Na análise multivariada, através de regressão logística, as variáveis que permaneceram significantemente associadas a ocorrência de infecção por VR foram a idade (OR 0,96), a hipertensão arterial (OR 3,95), a presença de quadros respiratórios à admissão na UTI (OR 2,22) e o valor de APACHE (OR 1,06). Os fatores de risco associados à necessidade de ventilação mecânica invasiva foram as infecções por vírus respiratórios (OR 1,98), o tempo de internação na UTI (OR 1,16), e valor do APACHE (OR 1,07). Os fatores de risco para óbito nesta série foram doença cardíaca ou neoplasia, infecções fúngicas, uso de ventilação mecânica, e o valor de APACHE na admissão. Não houve associação entre o diagnóstico de infecção por vírus respiratórios e a ocorrência de óbito (p=0,118). CONCLUSÃO: As infecções virais respiratórias foram freqüentes em pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo a maioria de origem nosocomial. Os pacientes com diagnóstico de infecção por vírus respiratórios tiveram maior necessidade de ventilação mecânica nesta série. O diagnóstico das viroses respiratórias deveria ser insistentemente buscado em pacientes com quadros respiratórios à admissão para que medidas de controle da transmissão nosocomial fossem implementadas. A associação com hipertensão arterial mereceria ser objeto de novos estudos. / INTRODUCTION: Acute respiratory infections of viral etiology are a factor of morbidity and mortality in the all world. Advances in the diagnosis, in special, with molecular techniques, new agents have been identified in the last years. Respiratory viruses (RV) are responsible for about 5% of the nosocomial infections. Few studies have addressed the incidence, morbidity and mortality of viral respiratory infection in adults admitted in Intensive Care Units (ICU). We evaluated the prevalence of viral respiratory infections in ICU adult patients, the ratio of these infections that were of nosocomial origin, the risk factors and the impact of viral respiratory infections in the morbidity and mortality of these patients. METHODS: From May 2003 to June 2004, nasopharyngeal aspirates were taken twice a week, irrespective of respiratory symptoms, from 228 patients admitted at the ICU of the Hospital of Clinics, Faculty of Medical Sciences, University of São Paulo. Respiratory viruses (Respiratory Syncytial Virus, influenza virus, parainfluenza virus, adenovirus, rhinovirus, coronaviruses and metapneumovirus) were diagnosed by direct immunofluorescent assay (DFA) or polymerase chain reaction. (PCR). Medical and epidemiological data were prospectively collected. RESULTS: Fifty seven RV was diagnosed in 52 of the 228 ICU admissions (23%). Rhinovirus was the RV more frequently diagnosed (22 cases), followed by Coronaviruses (15 cases), Adenoviruses (7 cases), Influenza A viruses (6 cases), Respiratory Syncytial Virus (5 cases), Parainfluenza virus (one case) and Metapneumovirus (one case). Thirty and four episodes (59.6%) were considered of nosocomial origin. We evaluated the risk factors associated with the occurrence of RV infections, the need of invasive mechanical ventilation and death at the ICU. Univariate analysis showed that RV infections were associated with respiratory tract involvement at admission, some comorbidities (arterial hypertension and AIDS), to APACHE score at admission, and to the need of invasive mechanical ventilation. In multivariate analysis, age (OR 0.96), arterial hypertension (OR 3.95), respiratory tract involvement at admission (OR 2.22) and APACHE value (OR 1.06) were significantly associated with the occurrence of RV infection. Risk factors associated with the need of invasive mechanical ventilation were RV infections (OR 1.98), longer time at the ICU (OR 1.16) and APACHE value (OR 1.07). Death at the ICU was significantly associated with heart disease or neoplasia, fungal infection, mechanical ventilation and APACHE value. RV infection was not associated with ICU death (p=0.118). CONCLUSIONS: Respiratory Virus infections were frequent in adult ICU patients in the present series; the majority of them were of nosocomial origin. Patients with RV infections were more likely to need mechanical ventilation during ICU admission. Diagnosis of RV infections should be included in the diagnostic assessment of ICU patients, especially those with respiratory tract involvement at admission. This policy will certainly favor the implementation of preventive measures to control nosocomial transmission. The association with arterial hypertension deserves further studies.
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Exposição pessoal de curto prazo ao material particulado fino e a sua composição química elementar / Short-term personal exposure to fine paticulate matter and their elemental chemical composition

Moreira, Camila Arielle Bufato 09 March 2017 (has links)
Capes; CNPQ / Estudos de exposição pessoal ao material particulado fino são escassos e praticamente inexistentes com avaliação da sua composição química. A exposição humana à poluição do ar ocorre tanto em ambientes externos como internos, sendo dependente do tempo de permanência nesses ambientes, além da proximidade das fontes de poluição e influência das condições meteorológicas. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a exposição pessoal de curto prazo as concentrações de material particulado fino e sua composição química elementar. Desta forma, foram realizadas medidas e coletas de MP2,5 a uma taxa similar a respiração humana (monitor MIE pDR-1500™) em uma amostra de conveniência com 30 voluntários ao longo de um dia típico de trabalho e/ou estudo, sendo essas georreferenciadas (GPS DG-100 Data Logger). Para melhor inferência sobre a exposição durante os deslocamentos foram também realizadas medidas e coletas de MP2,5 em cinco linhas de ônibus e nos períodos de maior e menor fluxo de usuários. As amostragens foram realizadas em triplicatas, com o intuito de caracterizar a real exposição da população durante os percursos diários para trabalho e/ou estudo, seguindo os mesmos parâmetros da amostragem pessoal. Na sequencia foi realizada a determinação da concentração de Black Carbon equivalente (BCe) nos filtros utilizados na amostragem pessoal, seguindo o método de refletância de luz e aplicada à técnica de fluorescência de raios X por dispersão de energia ED-XRF para analisar os filtros de PTFE. As concentrações médias de MP2,5 dos voluntários nos grupos automóvel e ônibus foram de 12,4 μg m-3 e 10,7 μg m-3, respectivamente. Em relação ao BCe, as concentrações médias foram de 4,3 μg m-3 para o grupo dos voluntários que se deslocaram de ônibus e de 4,1 μg m-3 para os voluntários que utilizaram carros. O grupo ônibus apresentou as maiores concentrações médias para os elementos traço Na, S e K, enquanto que para o grupo automóvel foram S, Fe, Na e K. Em termos médios os voluntários do grupo ônibus inalou uma dose de 0,027 µg/kg-h de MP2,5, enquanto o grupo automóvel inalou 0,029 µg/kg-h. Em termos de concentração de massa do MP2,5 e BCe a exposição dos usuários é maior em horário de pico com concentração média com 18,8 µg m-³ e 7,8 µg m-³, respectivamente. Além disso, a exposição dos usuários não é semelhante nas cinco linhas, sugerindo a influência das fontes locais nas rotas de ônibus (industrial, queima de biomassa e resíduos). Os elementos traço que apresentaram as maiores concentrações para o horário de não pico e pico foram aqueles derivados das emissões veiculares, como o S, K e o Na, que foram associados, especificamente o Na, à presença de biodiesel no diesel. Na sequência encontram-se os elementos de origem de suspensão da poeira do solo como Al, Si, Ca, Mg e Fe. A dose média inalada de MP2,5 para o horário de pico foi de 0,05 µg/kg- hora e para o não pico 0,04 µg/kg- hora. Neste estudo, a principal fonte de emissão é o tráfego de veículos, já que a amostragem foi realizada diretamente dentro dos ônibus em rotas urbanas, assim como para os voluntários que em geral estiveram nos deslocamentos ou trabalho expostos a emissões de origem veicular (exaustão, ressuspensão de poeiras, emissões relacionadas ao desgaste dos veículos). Desta forma, pode-se concluir que no meio urbano as emissões de origem veicular são predominantes e que a morfologia urbana pode contribuir para o acúmulo de poluentes aumentando a dose recebida pela população. / Studies of the personal exposures for particulate matter are scarce and practically non-existent with an assessment of their chemistry. The personal exposure to air pollution occurs in indoor and outdoor, being dependent on the time of stay in these environments, in addition to the proximity of pollution sources and influence of the meteorological conditions. This study aimed to assessment the short-term the concentrations of fine particulate matter and the elemental chemical composition. Thus, measurements and PM2.5 collections were carried out at a rate similar to human respiration (MIE monitor pDR-1500 ™) in a convenience sample with 30 volunteers during a typical work and/or study day, which were georeferenced (GPS DG -100 Data Logger). For better inference about the exposure in the displacements were also performed measurements and PM2.5 collections were also carried out in five bus lines and during periods of greater and lesser flow of users. The samplings were carried out in triplicates, in order to characterize the real exposure of the population during the daily journeys for work and/or study, following the same parameters of the personal sampling. The determination of the Black Carbon equivalent (BCe) concentration in the filters used in the personal sampling was carried out, following the light reflectance method and applied to the ED-XRF technique to analyze the PTFE filters.The mean concentrations of PM2.5 of the volunteers in the car and bus groups were 12.4 μg m-3 and 10.7 μg m-3 respectively. In addition, to BCe, mean concentrations were 4.3 μg m-3 for the group of volunteers who traveled by bus and 4.1 μg m-3 for volunteers who used cars. The bus group indicated the highest average concentrations for the trace elements Na, S and K, whereas the car group were S, Fe, Na and K. In average, the volunteers of the bus group inhaled a dose of 0.027 μg / kg-h of PM2.5, while the automobile group inhaled 0.029 μg/kg-hr. In terms of PM2.5 mass concentration and BCe, the exposure of users is greater in the peak with concentration of the 18.8 μg m-3, 7.8 μg m-³ respectively. In addition, the exposure of users is not similar in the five lines, suggesting the influence of local sources on bus routes (industrial, biomass burning and waste).The trace elements that presented the highest concentrations for the non-peak and peak hours were those derived from vehicle emissions, such as S, K and Na, which were associated, specifically Na, to the presence of biodiesel in diesel. Following are the elements from soil dust suspension such as Al, Si, Ca, Mg and Fe. The mean inhaled dose of PM2.5 for the peak was 0.05 μg / kg-hour and for the non-peak 0.04 μg / kg-hour. In this study, the main source of emission is the vehicle traffic, for sampling was performed directly inside the buses, in urban routes, as well as for the volunteers who were generally in the displacements or work exposed to emissions of vehicular origin, resuspension of dust, emissions related to the wear of the vehicles. Therefore, it can be concluded that in the urban environment the emissions of vehicular origin are predominant and that the urban morphology can contribute to the accumulation of pollutants increasing the dose received by the population.
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Fatores de risco para hospitalização por infecção respiratória aguda em crianças

Pedreira, Betânia de Almeida Macedo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:51:02Z No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) Previous issue date: 2013 / Para avaliar fatores de risco para hospitalizações por infecções respiratórias agudas (IRA), desenvolveu-se um estudo caso-controle com crianças de 4 a 24 meses de idade hospitalizadas devido a estas infecções, de julho de 2008 a julho de 2011, em instituições públicas/SUS de seis municípios brasileiros. Um grupo controle formado por crianças da mesma faixa etária hospitalizadas por doença não infecciosa e outro constituído por crianças que desde o nascimento tiveram, no máximo, apenas uma hospitalização por doenças respiratórias. Banco de Dados de um estudo sobre efetividade da vacina contra rotavírus, IBGE e Ministério da Saúde foram as fontes de dados. Variáveis individuais (relativas à mãe e à criança) e contextuais foram os fatores de risco examinados. As análises foram realizadas mediante Regressão Logística, assumindo p<0,05. Baixo peso ao nascer (OR=2,0), número total de internações desde o nascimento (OR=1,3), número de internações por doenças do aparelho respiratório (OR=3,2) e uso de cigarro na gestação (OR=1,5) mostraram-se associadas com o desfecho, na análise bivariada. Na análise estratificada, os grupos de municípios apresentaram-se como modificador de efeito para peso ao nascer, número de internações e fumo na gestação. A análise multinível indicou correlação linear entre as variáveis, as variáveis contextuais Índice de Gini<0,46 e temperatura média anual < 24 graus Celsius, mostraram-se associadas ao desfecho. Esses achados revelam a necessidade de investimentos sociais, tais como redução da desigualdade de renda e melhoria da qualidade da assistência prestada à gestante e à criança de modo a contribuir para reduzir as internações por IRA em crianças. / Salvador
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Descrição da ocorrência, etiologia, evolução clínica e uso de antibióticos em casos de resfriados comuns em crianças atendidas em um serviço de atenção primária a Saúde na cidade de São Paulo / Description of the occurrence, etiology, clinical outcome and use of antibiotics in cases of common colds in children attending a primary health care service in São Paulo city

Kamikawa, Janete [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: O resfriado comum a uma das sindromes infecciosas mais frequentes na infancia, sendo causado por um grupo numeroso de virus, podendo vir acompanhado de complicacoes e uma significativa morbidade. Constitui uma das principais causas de consultas em servicos de atendimento primario a Saúde e um dos principais motivos para o uso indevido de antibioticos.! OBJETIVOS. Descrever a ocorrencia, etiologia, evolucao clinica, uso de antibioticos e absenteismo no trabalho dos responsaveis dos casos de resfriados comuns dentre as criancas atendidas em um servico de atencao primaria a Saúde na cidade de São Paulo. METODOS. No periodo de mar/2008 a fev/2009, foi selecionada uma amostra de casos de criancas menores de 12 anos com diagnostico de resfriado comun com inicio ate cinco dias, as quais foram acompanhadas ate a resolucao completa do quadro. Foram excluidos casos com suspeita de infeccoes bacterianas secundarias, cardiopatias congenitas, doencas pulmonares cronicas, imunodefiCiências e historico de prematuridade. Os dados clinicos foram anotados em formularios padronizados e as amostras de lavado de nasofaringe (uma por caso) foram submetidas a uma ou mais tecnicas laboratoriais (imunofluorescencia direta, reacao da polimerase em cadeia e reacao da polimerase em cadeia em tempo real) para a deteccao de rinovirus (HRV), virus sincicial respiratorio (RSV), parainfluenza 1, 2 e 3 (PIV1-3), adenovirus (AdV), metapneumovirus (hMPV), bocavirus (HBoV), influenza A e B (IFVA e IFVB), coronavirus (HCoV) e enterovirus (HEV). RESULTADOS. Os resfriados representaram 29,0% de todas as consultas medicas (955/3282). Foi obtida uma amostra de 134 casos, com media de idade de 3,6 anos (med 2,6 a). Em 73,8% (99/134) dos casos foi detectado pelo menos um virus, tendo sido o HRV (41,0%) e o IFVA (17,2%) os mais frequentes. O tempo medio de duracao dos sintomas foi de 8,8 dias, nao tendo havido diferencas nas medias de duracao dos sintomas associados aos diferentes virus. A coriza (91,8%) e a tosse (90,3%) foram as manifestacoes mais frequentes, sendo que o quadro associado aos diferentes virus foi semelhante, exceto pelos casos com HRV que apresentaram menos febre (p=0,025) e com IFVB que apresentaram menos tosse (p=0,001). As coinfeccoes ocorreram em 30,3% dos casos (30/99) e nao apresentaram diferencas com relacao as manifestacoes clinicas, ocorrencia de complicacoes e media de duracao dos sintomas quando comparadas aos casos com monoinfeccoes, O indice de complicacoes foi de 11,9%, porem, os antibioticos foram prescritos em 39,6% dos casos, tendo sido a maior parte das prescricoes consideradas indevidas. Foi verificada uma media de 1,5 consultas e 1,0 dia de absenteismo por caso de resfriado. CONCLUSAO. Apesar de considerados patologias benignas, os resfriados foram responsaveis por um alto indice de uso indevido de antibioticos, consultas medicas e dias de absenteismo no trabalho. A ampliacao das faixas etarias para as vacinas disponiveis no sistema publico de Saúde, a disponibilizacao de testes diagnosticos rapidos para os virus respiratorios e o estimulo a educacao medica continuada poderiam contribuir para melhorar o cenario atual possibilitando uma profilaxia mais ampla, o diagnostico rapido e o uso racional de antibioticos / INTRODUCTION. The common cold are caused by a large group of viruses and is one of the most frequent infectious syndromes in childhood which can be followed by complications and a significant morbidity. They are a major cause of consultations in primary care services and a major reason for the misuse of antibiotics. OBJECTIVES. To describe the occurence, etiology, clinical course, complications, use of antibiotics, number of consultations and days of work absenteeism of parents in cases of common colds in children attending an outpatient primary health care service in São Paulo city. METHODS. From mar/2008 to Feb/2009, we selected a sample of cases of children under 12 years diagnosed with common colds starting up to five days, which were followed until resolution of symptoms. We excluded cases with suspected secondary bacterial infections, congenital heart disease, chronic lung diseases, immunodeficiencies and history of prematurity. Clinical data were recorded on a standardized form and samples of nasopharyngeal wash (one for each case) were subjected to one or more laboratory techniques (direct immunofluorescence, polymerase chain reaction and real time polymerase chain reaction) for detection of rhinovirus (HRV), respiratory syncytial virus (RSV), parainfluenza virus 1, 2 and 3 (PIV1-3), adenovirus (AdV), metapneumovirus (hMPV) Bocavirus (HBoV), influenza A and B (IFVA and IFVB ), coronavirus (HCoV) and enterovirus (HEV). RESULTS. Colds accounted for 29.0% of all medical consultations (955/3282). We obtained a sample of 134 cases of common cold cases, with a mean age of 3.6 years (med 2.6). At least one virus was detected in 73.8% (99/134) of cases and HRV (41.0%) and IFVA (17.2%) were the most frequent viral agents. The mean time of symptoms was 8.8 days, with no differences among different types of viruses. Coriza (91.8%) and cough (90.3%) were the most frequent symptoms, and the clinical characteristics among different types of viruses were similar, except for the fact that cases with HRV had less fever (p = 0.025) and with IFVB had less cough (p = 0.001). The coinfections occurred in 30.3% of cases (30/99) and were not different with respect to clinical manifestations, rate of complications and duration of symptoms when compared to cases with monoinfections. The complication rate was 11.9%, however, antibiotics were prescribed in 39,6% of cases, with most prescriptions considered improper. The average of doctos visits and lost work days was 1.5 visits and 1.0 days of absenteeism per case of common cold. CONCLUSION. Although considered benign diseases, common colds were responsible for a high rate of antibiotics misuse, doctor visits and days of work absenteeism. A wider coverage for all ages with vaccines available in the Brazilian public health system, the availability of rapid diagnostic tests for respiratory viruses and the continuous medical education could improve the current scenario and promote a broader prevention, rapid diagnosis and rational use of antibiotics. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência de vírus respiratórios em crianças de creche com sintomas de infecções respiratórias agudas /

Bonfim, Caroline Measso do. January 2010 (has links)
Orientador: Fátima Pereira de Souza / Banca: José Luiz Proença Módena / Banca: Maria Elisabete Jorge Amaral / Resumo: As infecções do trato respiratório estão associadas com mortalidade significativa no mundo inteiro e afetam principalmente crianças menores de cinco anos de idade. A maioria das infecções respiratórias é causada por agentes virais como: Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Influenzavírus tipo A e B (FLUA e FLUB), Parainfluenza tipo 1, 2 and 3 (PIV-1, PIV-2 e PIV-3), Rhinovirus (HRV) e Metapneumovirus Humano (hMPV). O conhecimento da epidemiologia e prevalência desses vírus é importante para que metodologias terapêuticas possam ser aplicadas apropriadamente e saber como esses vírus estão circulando. O objetivo deste trabalho foi investigar a incidência de 8 tipos de vírus respiratórios em 279 amostras de aspirado nasofaríngeo obtidas de Julho/2004 a Setembro de 2005 de 120 crianças (73 do sexo masculino e 47 do sexo feminino) com idade entre 0 a 6 anos com sintomas de infecção respiratória aguda. A análise foi realizada pela técnica de RT-PCR e seqüenciamento direto. Nossos resultados mostraram que 27,2% (76/279) das amostras foram positivas para pelo um dos vírus respiratórios, sendo 84,2% (64/76) de Picornavírus, 76,3% (58/76) de Rhinovírus e 7,9% de Enterovírus (6/76), 7,9% (6/76) de RSV, 1,3% (1/76) de hMPV, 2,6% (2/76) de FLUA, 2,6% (2/76) de PIV-1 e 1,3% (1/76) de PIV-2. As infecções repetidas acometeram 29% (22/76) das crianças com infecção respiratória. A maioria das re-infecções, 82% (18/22), foram pelo gênero Rhinovírus. Os sintomas mais freqüentes foram coriza diagnosticada em 89,5% dos casos (68/76) seguido de tosse em 67,1% (51/76). Os Rhinovírus foram detectados em todo o período de estudo, com picos de infecção nos meses de inverno e outono, porém não houve associação significativa entre a presença viral e a sazonalidade. Neste estudo houve prevalência de infecção e re-infecção por Rhinovírus. Portanto, este estudo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Respiratory tract infections are associated with significant mortality worldwide and affect mostly children under five years of age. Most respiratory infections are caused by viral agents such as: Respiratory Syncytial Virus (RSV), the viruses of Influenza type A and B (FLUA and FLUB), Parainfluenza type 1, 2 and 3 (PIV-1, PIV-2 and PIV-3), Rhinovirus (HRV) and Human Metapneumovirus (hMPV). Knowledge of the epidemiology and prevalence of these viruses is important for therapeutic methods can be applied as appropriate and to know how these viruses are circulating. The aim of this work was to investigate the incidence of 8 types of respiratory viruses in 279 samples of nasopharyngeal aspirated obtained from July/2004 to September/2005 of 120 children (73 male and 47 female) with age between 0 to 6 years with symptoms of acute respiratory infection. The analysis was performed by RT-PCR and direct sequencing. Our results showed that 27,2% (76/279) of samples were positive at least for a type of the respiratory viruses, with 84,2% (64/76) of Picornaviruses, with 76,3% (58/76) of Rhinovírus e 7,9% of Enterovírus (6/76), 7,9% (6/76) of RSV, 1,3% (1/76) of hMPV, 2,6% (2/76) of FLUA, 2,6% (2/76) of PIV-1 and 1,3% (1/76) of PIV-2. The recurrent infections affect 29% (22/76) of children with respiratory infection. Most re-infections, 82% (18/22), were by Rhinovírus genus. The most frequent symptoms were runny nose diagnosed in 89.5% (68/76) followed by cough in 67.1% (51/76). Rhinovírus were detected throughout the study period, with peaks of infection during the winter and autumn, but there was no significant association between viral presence and seasonality. In this study there was prevalence of infection and re-infection by Rhinovírus. Therefore, this study provided better understanding of the circulation of respiratory viruses in a population of day care in the region... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de curto prazo nos sintomas respiratórios em indivíduos expostos ao material particulado em ar ambiente / Short-term assessment of respiratory symptoms in individuals exposed to particulate matter in ambient air

Squizzato, Rafaela 20 February 2017 (has links)
Capes; CNPq / Estudos que relacionam poluição do ar e saúde em regiões urbanas de médio porte são escassos, principalmente em adultos. Além disso, não há um consenso na literatura em relação a um nível seguro à saúde de concentração de partículas no ar e por isso, pesquisas nesses locais podem contribuir para uma melhor compreensão das associações entre saúde e poluição. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da exposição à curto prazo, causada pelas concentrações em massa e número de material particulado e black carbon nos sintomas respiratórios de funcionários e estudantes de duas Instituições de Ensino Superior (P1 e P2), localizadas em Londrina em regiões com características urbanas e de fontes de emissão distintas. Para a obtenção dos dados, voluntários acima de 18 anos foram avaliados através do questionário sobre sintomas respiratórios do British Medical Research Council (BMRC), adaptado e validado. Além disso, foram realizadas medidas internas e externas das concentrações de material particulado em ambas as instituições. Os resultados demonstram que as concentrações médias externas para MP2,5 foram de 7,1 µg m-3 para P1 e de 4,8 µg m-3 para P2 no verão, e de 10,6 µg m-3 para P1 e 11 µg m-3 para P2 no inverno. Os locais, embora com características diferentes no entorno apresentaram concentrações semelhantes de partículas, e entre as estações foram não semelhantes e superiores no inverno. As concentrações médias internas de MP1, MP2,5, MP4, MP10 e PTS para o verão foram de 5, 8, 13, 25 e 30 µg m-3 no P1 e de 5, 8, 11, 21 e 26 µg m-3 no P2, e para o inverno foram de 8, 11, 17, 36 e 43 µg m-3 no P1 e 9, 13, 18, 33 e 40 µg m-3 no P2, respectivamente. O número de partículas para nP0,3, nP0,5, nP1, nP2,5 foram de 23599, 2050, 373, 117 partículas L-1 e 24885, 1980, 294, 74 partículas L-1 no verão e 52378, 4189, 641, 182 partículas L-1 e 48297, 3514, 482, 116 partículas L-1 no inverno, respectivamente nos pontos P1 e P2. Não ocorreram variações significativas nas concentrações de black carbono entre as instituições e entre as estações do ano. Foram encontradas associações positivas significativas (p = 0,05) entre as variáveis explicativas, período (RR, 2,044; IC, 1,129-3,702), MP10 (RR, 1,031; IC, 1,016-1,110), MP2,5 (RR, 1,164; 1,109-1,656) e nP2,5 (RR, 1,006; IC, 1,004-1,020) em relação a variável resposta (tosse e catarro). Assim, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar que das variáveis explicativas, o período e o MP2,5 foram os que apresentaram maior fator de risco para sintomas respiratórios em indivíduos jovens/adultos saudáveis. Além disso, aumento em média de 13 % na prevalência dos sintomas para os dois sítios amostrais no Inverno, mesmo em concentrações abaixo do limite estabelecido pela OMS. / Studies that relate air pollution and health in medium-sized urban areas are scarce, especially in adults. In addition, there is no consensus in the literature regarding a safe level of airborne particulate matter, and therefore researches at these sites may contribute to a better understanding of the associations between health and pollution. The present study aims to evaluate the influence of short-term exposure caused by concentrations of particulate matter and black carbon in the respiratory symptoms of employees and students of two Higher Education Institutions (P1 and P2) located in Londrina with urban characteristics and emission sources different. Volunteers above 18 years of age were evaluated using the British Medical Research Council (BMRC) questionnaire on respiratory symptoms, adapted and validated. Indoor and outdoor measurements of concentrations of particulate matter were carried out at both institutions. The results show that the outdoor mean concentrations for MP2.5 were 7.1 μg m-3 for P1 and 4.8 μg m-3 for P2 in the summer, and 10.6 μg m-3 for P1 and 11 Μg m-3 for P2 in winter. The sites, although with different characteristics in the surroundings presented similar concentrations of particles, and between the seasons were not similar and superior in the winter. The indoor mean concentrations of PM1, PM2.5, PM4, PM10 and PTS for the summer were 5, 8, 13, 25 and 30 μg m-3 in P1 and 5, 8, 11, 21 and 26 μg m- 3 in P2, and for winter were 8, 11, 17, 36 and 43 μg m-3 in P1 and 9, 13, 18, 33 and 40 μg m-3 in P2, respectively. The number of particles for nP0.3, nP0.5, nP1, nP2.5 were 23599, 2050, 373, 117 particles L-1 and 24885, 1980, 294, 74 particles L-1 in summer and 52378, 641, 182 particles L-1 and 48297, 3514, 482, 116 particles L-1 in winter respectively in P1 and P2. There were no significant variations in black carbon concentrations between institutions and between seasons. Significant positive associations (p = 0.05) between the explanatory variables, period (RR 2.044, CI, 1.129-3.702), PM10 (RR, 1.031, CI, 1.016-1.110), PM2.5 (RR, 1.164, CI, 1.109-1.656) and nP2.5 (RR, 1.006, CI, 1.004-1.020) for the variable response (cough and phlegm) for the group of adult volunteers considered healthy. Thus, it was possible to verify that of the explanatory variables, the period and PM2.5 presented the highest risk factor for respiratory symptoms in healthy young/adults. In addition, an increase of 13% during the winter campaign on the prevalence of symptoms for the two sample sites even, in concentrations below the WHO limit.
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Avaliação de curto prazo nos sintomas respiratórios em indivíduos expostos ao material particulado em ar ambiente / Short-term assessment of respiratory symptoms in individuals exposed to particulate matter in ambient air

Squizzato, Rafaela 20 February 2017 (has links)
Capes; CNPq / Estudos que relacionam poluição do ar e saúde em regiões urbanas de médio porte são escassos, principalmente em adultos. Além disso, não há um consenso na literatura em relação a um nível seguro à saúde de concentração de partículas no ar e por isso, pesquisas nesses locais podem contribuir para uma melhor compreensão das associações entre saúde e poluição. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência da exposição à curto prazo, causada pelas concentrações em massa e número de material particulado e black carbon nos sintomas respiratórios de funcionários e estudantes de duas Instituições de Ensino Superior (P1 e P2), localizadas em Londrina em regiões com características urbanas e de fontes de emissão distintas. Para a obtenção dos dados, voluntários acima de 18 anos foram avaliados através do questionário sobre sintomas respiratórios do British Medical Research Council (BMRC), adaptado e validado. Além disso, foram realizadas medidas internas e externas das concentrações de material particulado em ambas as instituições. Os resultados demonstram que as concentrações médias externas para MP2,5 foram de 7,1 µg m-3 para P1 e de 4,8 µg m-3 para P2 no verão, e de 10,6 µg m-3 para P1 e 11 µg m-3 para P2 no inverno. Os locais, embora com características diferentes no entorno apresentaram concentrações semelhantes de partículas, e entre as estações foram não semelhantes e superiores no inverno. As concentrações médias internas de MP1, MP2,5, MP4, MP10 e PTS para o verão foram de 5, 8, 13, 25 e 30 µg m-3 no P1 e de 5, 8, 11, 21 e 26 µg m-3 no P2, e para o inverno foram de 8, 11, 17, 36 e 43 µg m-3 no P1 e 9, 13, 18, 33 e 40 µg m-3 no P2, respectivamente. O número de partículas para nP0,3, nP0,5, nP1, nP2,5 foram de 23599, 2050, 373, 117 partículas L-1 e 24885, 1980, 294, 74 partículas L-1 no verão e 52378, 4189, 641, 182 partículas L-1 e 48297, 3514, 482, 116 partículas L-1 no inverno, respectivamente nos pontos P1 e P2. Não ocorreram variações significativas nas concentrações de black carbono entre as instituições e entre as estações do ano. Foram encontradas associações positivas significativas (p = 0,05) entre as variáveis explicativas, período (RR, 2,044; IC, 1,129-3,702), MP10 (RR, 1,031; IC, 1,016-1,110), MP2,5 (RR, 1,164; 1,109-1,656) e nP2,5 (RR, 1,006; IC, 1,004-1,020) em relação a variável resposta (tosse e catarro). Assim, a partir dos resultados obtidos foi possível constatar que das variáveis explicativas, o período e o MP2,5 foram os que apresentaram maior fator de risco para sintomas respiratórios em indivíduos jovens/adultos saudáveis. Além disso, aumento em média de 13 % na prevalência dos sintomas para os dois sítios amostrais no Inverno, mesmo em concentrações abaixo do limite estabelecido pela OMS. / Studies that relate air pollution and health in medium-sized urban areas are scarce, especially in adults. In addition, there is no consensus in the literature regarding a safe level of airborne particulate matter, and therefore researches at these sites may contribute to a better understanding of the associations between health and pollution. The present study aims to evaluate the influence of short-term exposure caused by concentrations of particulate matter and black carbon in the respiratory symptoms of employees and students of two Higher Education Institutions (P1 and P2) located in Londrina with urban characteristics and emission sources different. Volunteers above 18 years of age were evaluated using the British Medical Research Council (BMRC) questionnaire on respiratory symptoms, adapted and validated. Indoor and outdoor measurements of concentrations of particulate matter were carried out at both institutions. The results show that the outdoor mean concentrations for MP2.5 were 7.1 μg m-3 for P1 and 4.8 μg m-3 for P2 in the summer, and 10.6 μg m-3 for P1 and 11 Μg m-3 for P2 in winter. The sites, although with different characteristics in the surroundings presented similar concentrations of particles, and between the seasons were not similar and superior in the winter. The indoor mean concentrations of PM1, PM2.5, PM4, PM10 and PTS for the summer were 5, 8, 13, 25 and 30 μg m-3 in P1 and 5, 8, 11, 21 and 26 μg m- 3 in P2, and for winter were 8, 11, 17, 36 and 43 μg m-3 in P1 and 9, 13, 18, 33 and 40 μg m-3 in P2, respectively. The number of particles for nP0.3, nP0.5, nP1, nP2.5 were 23599, 2050, 373, 117 particles L-1 and 24885, 1980, 294, 74 particles L-1 in summer and 52378, 641, 182 particles L-1 and 48297, 3514, 482, 116 particles L-1 in winter respectively in P1 and P2. There were no significant variations in black carbon concentrations between institutions and between seasons. Significant positive associations (p = 0.05) between the explanatory variables, period (RR 2.044, CI, 1.129-3.702), PM10 (RR, 1.031, CI, 1.016-1.110), PM2.5 (RR, 1.164, CI, 1.109-1.656) and nP2.5 (RR, 1.006, CI, 1.004-1.020) for the variable response (cough and phlegm) for the group of adult volunteers considered healthy. Thus, it was possible to verify that of the explanatory variables, the period and PM2.5 presented the highest risk factor for respiratory symptoms in healthy young/adults. In addition, an increase of 13% during the winter campaign on the prevalence of symptoms for the two sample sites even, in concentrations below the WHO limit.

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