Spelling suggestions: "subject:"infecções respiratória"" "subject:"infecções respiratório""
51 |
Estudo da resposta inflamatória em lactentes com sibilância : análise de IL-10 e celularidade no aspirado nasofaríngeoPitrez, Paulo Marcio Condessa January 2001 (has links)
Episódios de sibilância secundários a infecções respiratórias virais são comuns nos primeiros anos de vida. Contudo, sua patogênese e relação com o posterior surgimento de asma permanecem ainda pouco esclarecidos. Com o objetivo de analisar a resposta celular e da IL-10 em lactentes com sibilância, foram analisadas amostras de aspirado nasofaríngeo de 71 lactentes. Os pacientes foram classificados em três grupos: primeiro episódio de sibilância (n=36), sibilância recorrente (n=18) e infecção de vias aéreas superiores (n=17). O exame citológico da secreção nasofaríngea demonstrou uma predominância de neutrófilos em todos os grupos. Não foi evidenciada a presença de eosinófilos na secreção nasofaríngea de nenhum paciente, exceto em um caso do grupo de sibilância recorrente, cujo percentual dessas células foi de 1%. Foram encontrados níveis de IL-10 significativamente aumentados no aspirado nasofaríngeo do grupo com primeiro episódio de sibilância, quando comparados ao grupo de infecção de vias aéreas superiores (p=0,017). Não foi encontrada correlação significativa entre os níveis de IL-10 em secreção nasofaríngea e gravidade do episódio de sibilância. Conclui-se que os neutrófilos são as células que predominam na resposta inflamatória em lactentes com sibilância secundária à infecção respiratória viral e que a IL-10 pode ser uma citocina com participação importante na predisposição à doença obstrutiva brônquica do lactente. / Wheezing in infancy during viral respiratory infections is common. However, the pathogenesis and the relationship with the development of asthma later in life are not well understood. The aim of this study was to evaluate the cellular pattern and IL-10 responses in nasopharyngeal secretions in these patients. Seventy one children were recruited and classified in 3 groups: first episode of wheezing (n=36), recurrent wheezing (n=18) and upper respiratory tract infections (n=17). Neutrophils were the predominant cells in cytologic analysis. Except in one recurrent wheezing infant, which accounted for 1% of the total cells, no eosinophils were detected in any sample. The IL-10 concentrations in nasopharyngeal samples from infants with the first episode of wheezing were significantly greater than those in samples obtained from patients with upper respiratory tract infections (p=0,017). There was no correlation between IL-10 levels and severity of the wheezing episodes. We conclude that neutrophils are the predominant cells in the airways of wheezy infants with viral respiratory infections and we suggest that IL-10 may play an important role in the pathogenesis of obstructive airway disease of infancy.
|
52 |
Detecção molecular de bocavírus humano e metapneumovirus humano associados à infecção respiratória agudaPilger, Diogo Andre January 2009 (has links)
Introdução: os vírus são responsáveis por 50 a 90% das infecções respiratórias agudas (IRAs) em crianças pequenas, sendo a maioria das infecções atribuídas ao vírus respiratório sincicial (VRS), vírus influenza A e B, vírus parainfluenza 1, 2 e 3, rinovirus e adenovirus. Mais recentemente, com o advento de métodos moleculares, novos agentes foram identificados e relacionados com IRA, como o metapneumovirus humano (hMPV) e bocavirus humano (hBoV). O reconhecimento da importância da determinação do agente etiológico das IRAs em crianças está aumentando porque permite a implementação de medidas de controle de infecção adequadas e, eventualmente, uso de terapia anti-viral. Objetivos: o objetivo principal deste trabalho é verificar a presença do hMPV e hBoV em amostras respiratórias de crianças com sintomas de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior através de método molecular. Além disso, verificar sua associação com outros patógenos respiratórios, distribuição sazonal, associação com variáveis climáticas e comparar a metodologia de PCR em Tempo real com a imunofluorescência direta (IFD) para identificação destes outros patógenos respiratórios. Métodos: foram avaliadas 455 amostras de crianças com sintomas sugestivos de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior no período de maio de 2007 a junho de 2008. A presença de patógenos respiratórios foi analisada por PCR em Tempo Real e IFD. Resultados: hMPV e hBoV foram identificados na população analisada em uma prevalência de 14.5% e 13.2%, respectivamente. A prevalência global de patógenos respiratórios foi 89.9% quando analisados por PCR em Tempo Real e 78.7% por IFD. O coeficiente kappa de concordância entre as duas metodologias foi de 0.241, evidenciando baixa concordância e o índice de coinfecções identificado por PCR em Tempo Real foi significativamente superior ao encontrado por IFD. Poucas medidas de associação foram observadas entre as variáveis climáticas e os patógenos analisados, entretanto uma clara distribuição sazonal foi observada para a maioria dos patógenos analisados. Conclusões: os dois vírus pesquisados estão presentes no nosso meio, principalmente nos meses de inverno, frequentemente associados com outros patógenos respiratórios. Independentemente do patógeno respiratório analisado, a metodologia molecular mostrou-se mais eficaz para a identificação de amostras positivas. / Introduction: viruses are responsible for 50 to 90% of acute respiratory infections (ARIs) in children, the majority of infections attributed to respiratory syncytial virus (RSV), influenza virus A and B, parainfluenza viruses 1, 2 and 3, rhinovirus and adenovirus. More recently, with the advent of molecular methods, new agents have been identified and related to ARI, such as human metapneumovirus (hMPV) and human bocavirus (hBoV). The recognition of the importance of determining the etiologic agent of ARI in children is increasing because it allows the implementation of appropriate infection-control and, possibly, use of anti-viral therapy. Objectives: the main objective of this work is to verify the presence of hMPV and hBoV in respiratory samples from children with symptoms of acute respiratory infection of the lower respiratory tract by molecular method. Also, verify its association with other respiratory pathogens, seasonal distribution, association with climatic variables and compare the methodology of real-time PCR with direct immunofluorescence (DIF) for identification of these others respiratory pathogens. Methods: 455 samples were selected from children with symptoms suggestive of acute respiratory infection of the lower respiratory tract in the period May 2007 to June 2008. The presence of respiratory pathogens was analyzed by Real Time PCR and DIF. Results: hMPV and hBoV were identified in the population analyzed in a prevalence of 14.5% and 13.2%, respectively. The overall prevalence of respiratory pathogens was 89.9% when analyzed by Real Time PCR and 78.7% for DIF. The kappa coefficient of agreement between the two methods was 0.241, showing low correlation and the index of coinfection identified by Real-time PCR was significantly higher than that found by DIF. Few measures of association were observed between the climatic variables and the pathogens tested, but a clear seasonal distribution was observed for most of the pathogens analyzed. Conclusions: the two viruses studied are present in our environment, especially in the winter months, often associated with other respiratory pathogens. Regardless of the respiratory pathogen studied, the molecular approach was more effective for the identification of positive samples.
|
53 |
Prevalência de vírus respiratório em pacientes atendidos por asma aguda na sala de emergência / Prevalence of respiratory viruses and the associations with clinical findings of acute asthma in the emergency roomRocha, Ivete Terezinha Machado da January 2006 (has links)
Introdução: As infecções virais do trato respiratório (IVTR) têm sido freqüentemente identificadas em associação com asma aguda (AA) em crianças, porém poucos estudos têm mostrado resultados similares em adultos com asma. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção viral na asma aguda em pacientes atendidos no setor de adultos do departamento de emergência (DE), comparando as características entre os grupos com amostras positivas e negativas para os vírus respiratórios. Material e Métodos: Conduzimos um estudo transversal de pacientes que se apresentaram com AA no setor de adultos do DE (idade igual ou maior que 12 anos) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígeno com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta (vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipo 1, 2, 3 e 4). Foram coletados dados referentes a características demográficas, medicações regulares, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao DE e desfechos da crise. Resultados: No período de março de 2004 a novembro de 2005, 111 pacientes foram examinados para IVTR. Foram identificados vírus respiratórios em 15 pacientes (8 com Adenovírus, 1 com RSV, 2 com Influenza A, e 4 com Parainfluenza tipo 1). Utilizando a análise de regressão logística, as variáveis com (p < 0,10), índice de massa corporal (IMC) e febre no domicilio, foram significativamente associados à identificação de vírus respiratório. Sessenta e seis por cento dos pacientes com IVTR apresentaram febre no domicílio, enquanto que somente 27% dos pacientes sem infecção viral apresentaram febre a domicílio, (p = 0,006). Não houve outra diferença significativa nas características clínicas, tempo de permanência e desfechos. Conclusão: Este estudo mostra uma prevalência de 13,5% de IVTR na AA em pacientes com idade igual ou maior que 12 anos atendidos na sala de emergência, confirmando a infecção viral como importante desencadeante nesta faixa etária. Dentre as características clínicas estudadas, febre no domicílio e IMC elevado, apresentam maior chance de identificação viral positiva. / Introduction: Respiratory tract viral infections (RTVI) have been frequently identified in association with acute asthma (AA) in children, but few studies have shown similar results in adults with asthma. Objectives: Evaluate the prevalence of viral infection with acute asthma in patients presented to the adult sector of the Emergency Department (ED), comparing the characteristics among the groups with positive and negative samples for respiratory viruses. Materials and Methods: It was conducted a cohort study of patients with AA that presented themselves to the adult sector of the ED (age 12 or older) at Hospital de Clínicas in Porto Alegre. A nasopharyngeal aspirate was obtained for detection of viral by indirect immunofluorescence technique (respiratory syncytial virus, adenovirus, influenza, and parainfluenza type 1, 2, 3, and 4). Data related to demographic characteristics, regular medication, previous medical history, the exacerbation that resulted in coming to the ED, and the outcomes of the crisis. Results: From March 2004 to November 2005, 111 patients were examined for RTVI. Respiratory viruses were identified in 15 patients (8 with Adenoviruses, 1 with RSV, 2 with Influenza A, and 4 with Parainfluenza type 1). Using the logistic regression analysis, the variables (p < 0.10) Body Mass Index (BMI) and fever at home were significantly associated to the identification of respiratory virus. Sixty-six percent of the patients with RTVI had fever at home while only 27% of the patients without viral infection presented fever a home (p = 0.006). There was not another significant difference in the clinical characteristics, time of stay, and outcomes. Conclusion: This study shows a prevalence of 13.5% of RTVI in AA in patients 12 years or older treated at the emergency room, which confirms viral infection as an important asthma-triggering factor in this age bracket. Among the clinical characteristics studied, fever at home and high BMI present the highest chance of positive viral identification.
|
54 |
Estado nutricional relativo a vitamina A em crianças com infecções respiratórias agudas e doenças diarreicas / Vitamin A nutritional status in children with acute respiratory infections and diarrheal diseasesJorge Gustavo Velasquez Melendez 14 March 1994 (has links)
Planejou-se um estudo com o objetivo de se avaliar os níveis plasmáticos de vitamina A, carotenóides e proteína ligadora de retinol (RBP) em 311 crianças, de 7 meses a onze anos de idade, com história de infecções das vias aéreas superiores (IVAS), pneumonia e diarréia, residentes na área urbana da Cidade de São Paulo, Brasil, e atendidas na santa Casa de Misericórdia de São Paulo. As crianças foram classificadas de acordo com seus níveis de vitamina A e carotenóides segundo o critério proposto pelo Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND). Para caracterizar estado nutricional das crianças determinou-se o hematócrito e foram realizadas dosagens de hemoglobina e proteinas plasmáticas, medidas antropométricas e avaliação do consumo dietético de alimentos fontes de carotenóides e vitamina A, pelo método da freqüência de consumo alimentar. Os niveis plasmáticos de vitamina A (ug/dl) e RBP (mg/dl) foram mais baixos (p<0,05) nos grupos diarréia e pneumonia (15,2 ug/dl e 1,7 mg/dl; 15,2 ug/dl e 0,7 mg/dl, respectivamente), quando comparados com os grupos IVAS e testemunha (19,0 ug/dl; 2,4 mg/dl e 18,8 ug/dl; 2,6 mg/dl, respectivamente). Os níveis de carotenóides foram mais baixos nos três grupos de estudo em relação ao grupo testemunha (p<0,05). Trinta e quatro pacientes internados do grupo pneumonia foram divididos aleatóriamente, em dois sub-grupos: testemunha (com tratamento de rotina hospitalar) e experimental (tratamento de rotina mais suplementação com 200.000 UI de palmitato de retinila hidromiscível). Após cerca de uma semana da administração de vitamina A, foi verificado aumento estatisticamente significante (p<0,05) nas médias dos niveis de vitamina A (experimental: 26,5 ug/dl; testemunha: 24,1 ug/dl) e RBP (experimental: 2,2 mg/dl; testemunha: 2,9 mg/dl) nos dois grupos, em relação aos niveis basais de vitamina A (experimental: 14,1 ug/dl; testemunha: 16,1 ug/dl) e RBP (experimental: 0,8 mg/dl; testemunha: O, 6 mg/dl)· Não houve diferenças estatísticas quando foram comparadas as médias dos niveis de vitamina A nos grupos experimental e testemunha, após a suplementação (26,5 ug/dl e 24,1 ug/dl, respectivamente). O estudo sugere que os baixos níveis circulantes de vitamina A podem ser conseqüência da reduzida mobilização da vitamina A durante a fase de infecção, devido a baixa disponibilidade de RBP. / The present study was carried out in order to assess the plasma levels of vitamin A, carotenoids and retinol binding protein (RBP) of three-hundred and eleven children aged from seven months to eleven years, who had a history of upper respiratory infection (URI), pneumonia and diarrhoea. The children were resident in the urban area of the Municipality of São Paulo, Brazil, and were seen at the \"Santa Casa de Misericórdia de São Paulo\" Hospital. The Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense (ICNND) criterion was used to classify the children according to their plasma vitamin A and carotenoid levels. Other measurements such as hemoglobin, hematocrit and plasma proteins dosage, anthropometry, as well as vitamin A and carotenoids qualitative intake, evaluated through the food frequency method, were taken in order to characterize the nutritional status of the children. The data shows that plasma vitamin A (ug/dl) and RBP (mg/dl) levels in the diarrhoea (15.2 ug/dl; 1.7 mg/dl) and pneumonia (15.2 ug/dl; 0.7 mg/dl) groups were lower (p<0.05) than those observed in the control (18.8 ug/dl; 2.6 mg/dl) and URI (19.0 J.lg/dl; 2.4 mg/dl) groups. The plasma carotenoid levels were lower in all study groups when compared to the control group (p<0.05). Thirty four hospitalized patients from the pneumonia group were randomly allocated into two groups. The experimental group, besides the routine treatment, received 200.000 UI of aqueous retinyl palmitate oral solution, whereas the control group recei ved only the routine treatment. This clinical trial showed that after one week there was a statistically signif icant (p<0.05) increase in average levels of vitamin A (experimental group: 14.1 ug/dl --> 26.5 ug/dl; control group: 16.1 ug/dl --> 24.1 ug/dl) and RBP (experimental group: O. 8 mg/dl --> 2. 2 mg/dl; control group: 0.6 mg/dl --> 2.9 mg/dl) in both groups as from the baseline. When the final average levels of vitamin A (26.5 ug/dl and 24.1 ug/dl) were compared, any statistically significant difference was found between the groups. This study suggests that low levels of circulating plasma vitamin A maybe a consequence of a reduced mobilization of this vitamin during infectious disease due to low plasma RBP levels.
|
55 |
Envolvimento de PGE2 na diferenciação de células Th17 in vivo pela fagocitose de células apoptóticas infectadasDias, Fernanda De Nuzzi [UNESP] 03 June 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2018-07-27T18:26:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-06-03. Added 1 bitstream(s) on 2018-07-27T18:30:37Z : No. of bitstreams: 1
000873683.pdf: 2162420 bytes, checksum: 8020e5fc7625f96c8be7397dc9a7ec86 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A fagocitose, por células dendríticas (CD), de células apoptóticas (CA) infectadas induz a produção de TGF-β, IL-6 e IL-23, propiciando um microambiente com condições ideais para diferenciação de células Th17. Recentes resultados obtidos por nosso grupo demonstram que a fagocitose, por CD, de células apoptóticas infectadas resulta também na produção de altos IL- 1 e PGE2. A presença destes mediadores solúveis foi capaz de induzir a diferenciação de células Th17, in vitro, no entanto, a inibição da síntese de PGE2, pelo tratamento com inibidor não seletivo da COX (Indometacina), resultou no aumento da porcentagem destes linfócitos. Neste estudo foi avaliado o efeito da fagocitose de células apoptóticas infectadas com Escherichia coli (CA+Ec) na diferenciação de células Th17 in vivo e o efeito de PGE2 neste processo. A instilação de animais com CA+Ec, induziu a produção das citocinas IL-6, IL-1β e TGF-β no pulmão, o que sugere que a presença de CA+Ec é capaz de gerar um microambiente favorável para induzir a diferenciação Th17. A instilação de CA+Ec promoveu a diferenciação de células Th17, assim como a produção de IL-17. Porém, o tratamento com inibidor de COX resultou no aumento na porcentagem e no número de células Th17 no pulmão. A presença destas células resultou no aumento na porcentagem de neutrófilos no tecido pulmonar que parece refletir na diminuição da carga bacteriana recuperada do pulmão, quando comparado com animais que não receberam o tratamento. Assim, o conjunto destes resultados sugere que a fagocitose de CA+E. coli promove a diferenciação de células Th17. No entanto, a secreção de PGE2, pela fagocitose destas CA+Ec suprime a diferenciação e/ou migração de células Th17 para o pulmão, levando a inibição do recrutamento de neutrófilos e aumento da suscetibilidade às infecções pulmonares. / The phagocytosis of infected-apoptotic cells (iAC) by dendritic cells (DC) induces the production of TGF-β, IL-6 and IL-23, providing a microenvironment to Th17 cell differentiation. Recent data obtained in our group showed that the phagocytosis of infected- apoptotic cells by CD also results in high levels of IL-1β and PGE2. The presence of these soluble mediators was able to induce the differentiation of Th17 cells, in vitro. However, the inhibition of PGE2 synthesis, by non-selective COX inhibitor (indomethacin), result the increase of percentage of Th17. In this study, it was evaluated the effect of phagocytosis of infected-apoptotic cells (AC+E. coli) during the Th17 cell differentiation, in vivo, and the effect of PGE2 in this process. The inoculation of AC+ Ec (in.) into lung induced the production of IL-6, IL-1β and TGF-β in lung, suggesting that the presence of AC+Ec is able to induce a microenvironment favorable to Th17 cell differentiation. The instillation of AC+Ec induced the differentiation of Th17 cells. However, the treatment of the animals with COX inhibitor resulted in an increase in the percentage, and number, of Th17 cells in the lung. The presence of these cells increased in the percentage of neutrophils in the lung and that apparently reflect in bacterial clearance from the lung, compared to animals that received no treatment. Taken all together, the phagocytosis of AC+Ec promotes the Th17 cell differentiation. However, the production of PGE2 by efferocytosis suppresses the differentiation and / or migration of Th17 cells to the lungs, impair the recruitment of neutrophils and increase the susceptibility to lung infections. / FAPESP: 11/17611-7
|
56 |
Indicações mais frequentes na solicitação de radiografias de tórax e seus achados radiológicos, em pacientes com infecção respiratóriaArdenghi, Rodrigo Machado January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000443441-Texto+Completo-0.pdf: 1273041 bytes, checksum: 2a726b258e4a6dcc629bd84b376aa191 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Background: Acute respiratory infection is the most frequent reason for children’s use of emergency medical service. Chest radiography is widely used as a diagnostic method for the management of respiratory infections in children although its benefits are unknown. Aims: The aims of this study are to describe the clinical diagnostics, radiographic reports and the main indications for chest radiography in children attended at an emergency service of a Hospital in the South of Brazil. Methods: Medical records of 466 children with respiratory infection attended at the emergency service of São Lucas Hospital (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) were analyzed. Data regarding the reasons for attendance, clinical findings, radiographic report were also collected and analyzed by three trained examiner. Results: From the total of the patients, 233 were boys (50%) and the mean age was 5. 7 years-old. Cough (73. 6%) and fever (73. 0%) were the most frequent reasons for request chest radiography, followed by rhinorrhea (18%), respiratory difflculty (7. 9%) and asthma / asthma attacks (5. 6%). The most frequent clinical diagnosis was pneumonia (47. 4%) and upper airway infection (39. 9%). Pulmonary infiltrates (44. 4%) and normal reports (43. 1%) were the most prevalent findings seen in the radiological evaluation, followed by consolidation (11. 2%).Conclusion: The majority of the children had cough and fever as the most common clinical manifestation. Pulmonary infiltrates and normal results were the most common radiological findings. The clinical diagnosis of pneumonia was approximately four times higher than that found in chest x-ray evaluation. / Introdução: A infecção respiratória aguda de via aérea é a causa mais frequente para a busca de serviços de emergência em pediatria. Nesse contexto, a radiografia de tórax é um método diagnóstico amplamente utilizado para o manejo das infecções respiratórias em crianças, apesar dos seus benefícios não estarem completamente estabelecidos na literatura. Objetivos: Os objetivos deste estudo são descrever as principais indicações clínicas de solicitação de radiografias, diagnósticos clínicos e os resultados dos exames radiológicos de crianças atendidas na emergência de nosso hospital, com infecção respiratória aguda. Material e Métodos: Foram revisados 466 prontuários de crianças atendidas no setor de emergência do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (HSL-PUCRS). No estudo, foram incluídas crianças com infecção respiratória. Coletaram-se dados referentes a motivos de atendimento, achados do exame físico, diagnósticos clínicos, laudos radiológicos de tórax e de seios da face. Resultados: Do total de pacientes, 233 eram do sexo masculino (50%) e a média de idade foi de 5,7 anos (1-17 anos). Tosse (73,6%) e febre (73,0%) foram os motivos mais frequentes de atendimento, seguidos de coriza (18%), dificuldade respiratória (7,9%) e crise asmática (5,6%). Dentre os achados do exame físico, febre (75%) e tosse (73%) também foram mais comuns. O diagnóstico clínico mais frequente foi pneumonia (47,4%) e infecção de via aérea superior (39,9%). Os resultados dos exames de imagem demonstraram que infiltrado pulmonar (44,4%) e laudos normais (43,1%), foram mais frequentes, seguidos de consolidação (11,2%).Conclusões: A maioria das crianças apresentou tosse e febre como manifestação clínica mais comum. O diagnóstico clínico de pneumonia ocorreu aproximadamente quatro vezes mais do que o encontrado em exames de raios-x de tórax. Infiltrado pulmonar e exames normais foram os achados radiológicos mais frequentes.
|
57 |
Efeito de lisado bacteriano (OM-85) na resposta pulmonar alérgica em modelo murino em diferentes momentos da vidaGualdi, Lucien Peroni January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000423010-Texto+Completo-0.pdf: 5093899 bytes, checksum: 94708bfc488359788a7d9860dabeeeb3 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Introduction: the search for new therapies to treat asthma should currently aim the disease primary prevention. Bacterial products seem to strongly inhibit the inflammatory response, but the period of major effect and the mechanisms of action are not clearly identified. Objective: to study the effect of the bacterial extract OM-85 in the development of allergic pulmonary response to ovalbumin in a murine model, evaluating particularly the temporal factor of the exposition. Methods: female Balb/c mice were exposed to the bacterial lysate (OM-85) by gavage in different moments of life (neonatal, pre-sensitization). One positive control and one negative control were used. After exposition of OM-85, the following procedures were performed: bronchoalveolar lavage with total cell counts and differential cytology, and eosinophil peroxidase (EPO) activity and histopathological analyzis in lung tissue. Results: OM-85 did not show an inhibitory effect of allergic pulmonary response in mice. In the early intervention group, there was only a reduction of the number of eosinophils in bronchoalveolar lavage (p=0,001). The levels of EPO and histopathological alterations in lung tissue did not show differences between the groups. Conclusion: OM-85 extract exposition during neonatal and pre-sensitization in adult life periods, by gavage, did not inhibit allergic pulmonary response in mice. Our results do not exclude the possibility of an inhibitory effect to in this model with higher doses of OM-85 or other routes of administration. / Introdução: a busca de novos fármacos para o tratamento da asma alérgica deve objetivar a prevenção primária à doença. Os produtos bacterianos parecem inibir a resposta inflamatória de forma potente, porém o momento de exposição com maior efeito e seus mecanismos de ação ainda não foram claramente identificados. Objetivo: estudar o efeito do extrato bacteriano OM-85 no desenvolvimento de resposta pulmonar alérgica a ovalbumina em um modelo murino, avaliando particularmente o fator temporal da exposição. Métodos: camundongos BALB/c fêmeas foram expostas a lisado bacteriano (OM-85) por gavagem em diferentes momentos da vida (neonatal e pré-sensibilização), com um grupo controle positivo e um negativo. Após exposição ao OM-85, foram realizados contagem total de células e exame citológico diferencial no lavado broncoalveolar, e ensaio de peroxidase eosinofílica (EPO) e análise histopatológica em tecido pulmonar. Resultados: o extrato bacteriano OM-85 não apresentou efeito inibidor da resposta pulmonar alérgica em camundongos. No grupo com intervenção precoce, houve redução somente do número de eosinófilos no lavado broncoalveolar (p=0,001). Os níveis de EPO e as alterações histopatológicas observadas nos tecidos pulmonares não foram diferentes entre os grupos. Conclusão: A exposição ao extrato OM-85, no período neonatal e pré-sensibilização na idade adulta, por via oral, não inibe a resposta pulmonar alérgica em camundongos. Esse resultado não exclui a possibilidade de um efeito inibidor neste modelo com doses mais altas do OM-85 ou outras vias de administração.
|
58 |
Relação entre os sinais clínicos de doença de vias aéreas inferiores em crianças observadas em sala de emergência e a decisão de tratamentoXavier, Flávia Letícia Righi January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000417795-Texto+Completo-0.pdf: 1522667 bytes, checksum: 09ede2886e2366bb595d23bf1946feb3 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Introduction: Lower respiratory tract infections (LRI) are responsible for the majority of hospitalizations of children in the south of Brazil. Even though these infections are generally of viral origins, they are recognized as caused by the incorrect and abusive use of antibacterials all over the world. According to the criteria established by the Pan– American Health Organization (PAHO), through the identification of some signs and symptoms it is possible to prevent and control the LRIs during childhood, including strategies that simplify the diagnosis in order to establish the correct treatment by defining the adequate use of microbiological agents. Objective: Describe the clinical findings, family and previous history and treatments given to children between the ages of 1 and 36 months hospitalized due to lower respiratory tract infection. Methods: all children hospitalized for at least 6 hours, diagnosed with lower respiratory tract infection and admitted at Hospital São Lucas at PUCRS during a year, were included. The register of vital signs was made and the history of the responsible for the infants was collected. After discharge a new questionnaire was filled in, with admission data, search for respiratory viruses, treatment and discharge plan. Results: 298 patients who had answered questionnaires and were monitored during admission were included in the study. The average age was of 6 months old. There was high prevalence of tabagism in the residence and during the prenatal period. Even though 92,9% of the patients needed supplementary oxygen, there were few admissions in the Intensive Care Unit (n = 17 – 5,7%) and little necessity of mechanical ventilation (n = 12 – 4%). In the clinical findings 81,5% presented subcostal recession and 87% wheezing. More than half (55%) of the patients had samples collected for research of respiratory viruses and, out of these, 40% (n = 68) were positive for some of the viruses researched. There was low rate of co-infection (n = 3) and the virus most frequently isolated was the Respiratory Syncytial virus, in almost a third of the patients tested. At discharge the great majority of patients received a prescription for bronchodilators (87%); however, the prescription of antibiotics was low, in 23% of the cases. / Introdução: As infecções respiratórias (IR) de vias aéreas inferiores são responsáveis por grande parte das hospitalizações de crianças no sul do Brasil. Embora essas infecções, em sua maioria sejam de origem preponderantemente viral, elas são reconhecidas como causa mundial de uso abusivo e errôneo de antibacterianos. De acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) através da identificação de alguns sinais e sintomas é possível prevenir e controlar as IR na infância, incluindo estratégias que simplificam o diagnóstico, afim de estabelecer o tratamento correto definindo o uso adequado de agentes microbianos. Objetivo: descrever os achados clínicos, história familiar e pregressa e tratamentos instituídos a crianças entre 1 e 36 meses de idade hospitalizadas por infecção respiratória de vias aéreas inferiores. Métodos: foram incluídas todas as crianças hospitalizadas por pelo menos 6 horas, com diagnóstico de infecção respiratória de vias aéreas inferiores, internadas no Hospital São Lucas da PUCRS, pelo período de um ano. Foi feito o registro de sinais vitais e coletada história padronizada dos responsáveis. Após a alta hospitalar, novo questionário foi preenchido, com os dados da internação, pesquisa de vírus respiratórios, tratamentos instituídos e plano de alta. Resultados: foram incluídos no estudo 298 pacientes que tiveram questionários respondidos e foram acompanhados na internação.A mediana da idade foi de 6 meses. Houve alta prevalência de tabagismo no domicílio e no período prénatal. Embora 92,9% dos pacientes tenham necessitado de oxigênio suplementar, houve poucas internações em Unidade de Tratamento Intensivo (n = 17 – 5,7%) e pouca necessidade de ventilação mecânica (n = 12 – 4%). Dos achados clínicos, 81,5% apresentou tiragem e 87% sibilância. Mais da metade (55%) dos pacientes teve amostras coletadas para pesquisa de vírus respiratórios e, destes, 40% (n = 68) foram positivos para algum dos vírus pesquisados. Houve baixa taxa de coinfecção (n = 3) e o vírus mais frequentemente isolado foi o Vírus Sincicial Respiratório, em quase um terço dos pacientes testados. Na alta hospitalar a grande maioria dos pacientes recebeu prescrição de broncodilatador (87%); contudo, a prescrição de antibióticos foi baixa, em 23% dos casos. Conclusões: Os achados desse estudo sugerem que em nossa sala de emergência são usados critérios diferentes dos propostos pela OMS para o diagnóstico de pneumonia. Ainda assim, um terço das crianças vistas em nossa SE recebeu antibióticos, sugerindo uma superestimação do diagnóstico de pneumonias bacterianas em nosso meio. Também foi observada alta prevalência de tabagismo domiciliar e materno em nossa amostra de crianças internadas em SE por doença respiratória.
|
59 |
Prevalência de vírus respiratório em pacientes atendidos por asma aguda na sala de emergência / Prevalence of respiratory viruses and the associations with clinical findings of acute asthma in the emergency roomRocha, Ivete Terezinha Machado da January 2006 (has links)
Introdução: As infecções virais do trato respiratório (IVTR) têm sido freqüentemente identificadas em associação com asma aguda (AA) em crianças, porém poucos estudos têm mostrado resultados similares em adultos com asma. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção viral na asma aguda em pacientes atendidos no setor de adultos do departamento de emergência (DE), comparando as características entre os grupos com amostras positivas e negativas para os vírus respiratórios. Material e Métodos: Conduzimos um estudo transversal de pacientes que se apresentaram com AA no setor de adultos do DE (idade igual ou maior que 12 anos) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígeno com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta (vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipo 1, 2, 3 e 4). Foram coletados dados referentes a características demográficas, medicações regulares, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao DE e desfechos da crise. Resultados: No período de março de 2004 a novembro de 2005, 111 pacientes foram examinados para IVTR. Foram identificados vírus respiratórios em 15 pacientes (8 com Adenovírus, 1 com RSV, 2 com Influenza A, e 4 com Parainfluenza tipo 1). Utilizando a análise de regressão logística, as variáveis com (p < 0,10), índice de massa corporal (IMC) e febre no domicilio, foram significativamente associados à identificação de vírus respiratório. Sessenta e seis por cento dos pacientes com IVTR apresentaram febre no domicílio, enquanto que somente 27% dos pacientes sem infecção viral apresentaram febre a domicílio, (p = 0,006). Não houve outra diferença significativa nas características clínicas, tempo de permanência e desfechos. Conclusão: Este estudo mostra uma prevalência de 13,5% de IVTR na AA em pacientes com idade igual ou maior que 12 anos atendidos na sala de emergência, confirmando a infecção viral como importante desencadeante nesta faixa etária. Dentre as características clínicas estudadas, febre no domicílio e IMC elevado, apresentam maior chance de identificação viral positiva. / Introduction: Respiratory tract viral infections (RTVI) have been frequently identified in association with acute asthma (AA) in children, but few studies have shown similar results in adults with asthma. Objectives: Evaluate the prevalence of viral infection with acute asthma in patients presented to the adult sector of the Emergency Department (ED), comparing the characteristics among the groups with positive and negative samples for respiratory viruses. Materials and Methods: It was conducted a cohort study of patients with AA that presented themselves to the adult sector of the ED (age 12 or older) at Hospital de Clínicas in Porto Alegre. A nasopharyngeal aspirate was obtained for detection of viral by indirect immunofluorescence technique (respiratory syncytial virus, adenovirus, influenza, and parainfluenza type 1, 2, 3, and 4). Data related to demographic characteristics, regular medication, previous medical history, the exacerbation that resulted in coming to the ED, and the outcomes of the crisis. Results: From March 2004 to November 2005, 111 patients were examined for RTVI. Respiratory viruses were identified in 15 patients (8 with Adenoviruses, 1 with RSV, 2 with Influenza A, and 4 with Parainfluenza type 1). Using the logistic regression analysis, the variables (p < 0.10) Body Mass Index (BMI) and fever at home were significantly associated to the identification of respiratory virus. Sixty-six percent of the patients with RTVI had fever at home while only 27% of the patients without viral infection presented fever a home (p = 0.006). There was not another significant difference in the clinical characteristics, time of stay, and outcomes. Conclusion: This study shows a prevalence of 13.5% of RTVI in AA in patients 12 years or older treated at the emergency room, which confirms viral infection as an important asthma-triggering factor in this age bracket. Among the clinical characteristics studied, fever at home and high BMI present the highest chance of positive viral identification.
|
60 |
Detecção molecular de bocavírus humano e metapneumovirus humano associados à infecção respiratória agudaPilger, Diogo Andre January 2009 (has links)
Introdução: os vírus são responsáveis por 50 a 90% das infecções respiratórias agudas (IRAs) em crianças pequenas, sendo a maioria das infecções atribuídas ao vírus respiratório sincicial (VRS), vírus influenza A e B, vírus parainfluenza 1, 2 e 3, rinovirus e adenovirus. Mais recentemente, com o advento de métodos moleculares, novos agentes foram identificados e relacionados com IRA, como o metapneumovirus humano (hMPV) e bocavirus humano (hBoV). O reconhecimento da importância da determinação do agente etiológico das IRAs em crianças está aumentando porque permite a implementação de medidas de controle de infecção adequadas e, eventualmente, uso de terapia anti-viral. Objetivos: o objetivo principal deste trabalho é verificar a presença do hMPV e hBoV em amostras respiratórias de crianças com sintomas de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior através de método molecular. Além disso, verificar sua associação com outros patógenos respiratórios, distribuição sazonal, associação com variáveis climáticas e comparar a metodologia de PCR em Tempo real com a imunofluorescência direta (IFD) para identificação destes outros patógenos respiratórios. Métodos: foram avaliadas 455 amostras de crianças com sintomas sugestivos de infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior no período de maio de 2007 a junho de 2008. A presença de patógenos respiratórios foi analisada por PCR em Tempo Real e IFD. Resultados: hMPV e hBoV foram identificados na população analisada em uma prevalência de 14.5% e 13.2%, respectivamente. A prevalência global de patógenos respiratórios foi 89.9% quando analisados por PCR em Tempo Real e 78.7% por IFD. O coeficiente kappa de concordância entre as duas metodologias foi de 0.241, evidenciando baixa concordância e o índice de coinfecções identificado por PCR em Tempo Real foi significativamente superior ao encontrado por IFD. Poucas medidas de associação foram observadas entre as variáveis climáticas e os patógenos analisados, entretanto uma clara distribuição sazonal foi observada para a maioria dos patógenos analisados. Conclusões: os dois vírus pesquisados estão presentes no nosso meio, principalmente nos meses de inverno, frequentemente associados com outros patógenos respiratórios. Independentemente do patógeno respiratório analisado, a metodologia molecular mostrou-se mais eficaz para a identificação de amostras positivas. / Introduction: viruses are responsible for 50 to 90% of acute respiratory infections (ARIs) in children, the majority of infections attributed to respiratory syncytial virus (RSV), influenza virus A and B, parainfluenza viruses 1, 2 and 3, rhinovirus and adenovirus. More recently, with the advent of molecular methods, new agents have been identified and related to ARI, such as human metapneumovirus (hMPV) and human bocavirus (hBoV). The recognition of the importance of determining the etiologic agent of ARI in children is increasing because it allows the implementation of appropriate infection-control and, possibly, use of anti-viral therapy. Objectives: the main objective of this work is to verify the presence of hMPV and hBoV in respiratory samples from children with symptoms of acute respiratory infection of the lower respiratory tract by molecular method. Also, verify its association with other respiratory pathogens, seasonal distribution, association with climatic variables and compare the methodology of real-time PCR with direct immunofluorescence (DIF) for identification of these others respiratory pathogens. Methods: 455 samples were selected from children with symptoms suggestive of acute respiratory infection of the lower respiratory tract in the period May 2007 to June 2008. The presence of respiratory pathogens was analyzed by Real Time PCR and DIF. Results: hMPV and hBoV were identified in the population analyzed in a prevalence of 14.5% and 13.2%, respectively. The overall prevalence of respiratory pathogens was 89.9% when analyzed by Real Time PCR and 78.7% for DIF. The kappa coefficient of agreement between the two methods was 0.241, showing low correlation and the index of coinfection identified by Real-time PCR was significantly higher than that found by DIF. Few measures of association were observed between the climatic variables and the pathogens tested, but a clear seasonal distribution was observed for most of the pathogens analyzed. Conclusions: the two viruses studied are present in our environment, especially in the winter months, often associated with other respiratory pathogens. Regardless of the respiratory pathogen studied, the molecular approach was more effective for the identification of positive samples.
|
Page generated in 0.088 seconds