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Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente / Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente

Borella, Thais Leoni 08 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1743.pdf: 1535167 bytes, checksum: f2fa659f205f718a56c18adc1d9e0d4e (MD5) Previous issue date: 2008-04-08 / Universidade Federal de Minas Gerais / The study of sialagog drugs has a relevant clinical interest for its use in patients with reduced salivatory secretion. Cholinergic agonists are a type of sialagog drug and pilocarpine is the most important cholinergic agonist drug. It is known that pilocarpine-direct action in salivatory glands muscarinic cholinergic receptors stimulate salivatory secretion. However, recent studies from our laboratory have shown that salivation induced by periferic pilocarpine seems to be dependent from central muscarinic activation. The pilocarpine-intense salivation is the well known main effect of this drug but side effects as cardiovasculars alterations and dipsogenesis are observed. Periferic injection of muscarinic agonists usually decreases periferic resistence and arterial pressure but pilocarpine-intraperitoneal (ip) injection induces an inesperate long-term pressor response associated with enhancement in mesenteric vascular resistence and salivatory glands vasodilatation, without changes in esqueletic musculature vascular resistence or heart rate. The ip pilocarpine-pressor response is atributed to an central action of this sialagog drug. The aim of the present study was to investigate central muscarinic cholinergic receptors subtype involved in salivation, water intake and pressor response induced by ip or intravenous (iv) pilocarpine injection. In addiction, the central activation induced by ip injection of pilocarpine and muscarinic receptors subtype antagonist were investigated by Fos-immunoreactivity (Fos-ir). Adult male Holtzman rats (250-300 g) with stainless steel cannulas implanted in the lateral ventricle (LV) were used. Intracerebroventricular (icv) injection of pirenzepine (M1 subtype muscarinic receptor), methoctramine (M2/M4 subtype muscarinic receptor), 4-DAMP (M1/M3 subtype muscarinic receptor) or tropicamide (M4 subtype muscarinic receptor) was performed to investigate its effect on salivation, water intake and pressor response-induced pilocarpine ip injection (4 µmol/kg of body weight (bw)). The salivation was determined in ketamine- (100 mg/kg bw) anesthetized rats using previous weighted cotton balls into oral cavity for 7 minutes. Arterial pressure and heart rate were recorded in non-anesthetized rats submitted to previous femoral artery cannulation. Fos-ir was investigated after ip injection of only pilocarpine or pilocarpine combined with pre-treatment of 4-DAMP, M1/M3 subtype muscarinic antagonist which was more efficient to block salivatory, dipsogenic and cardiovascular responses induced by ip pilocarpine. Salivatory response due to ip pilocarpine varied between 476 ± 54 to 718 ± 61 mg/7 min and was reduced by icv injection of 25, 50, 100 and 250 nmol 4-DAMP, respectively: 425.13 ± 89.73, 376.76 ± 28.01, 261.00 ± 38.28, 230.85 ± 68.61 mg/7 min. Icv injection of 0.1 and 1.0 nmol pirenzepine (0.77 ± 0.30 and 1.05 ± 0.54 ml/60 min, respectively), 50 nmol methoctramine (0.89 ± 0.30 ml/60 min) or 5 and 10 nmol 4- DAMP (1.43 ± 0.57 and 2.19 ± 0.66 ml/60 min, respectively) reduced dipsogenic effect-induced ip pilocarpine, which ranged between 3.20 ± 0.70 to 5.90 ± 1.30 ml/60 min. The pressor response-induced by ip pilocarpine varied between 40 ± 5 to 53 ± 4 mmHg and was decreased by icv injection of 100 nmol pirenzepine (9.00 ± 7.00 mmHg) or 25 and 50 nmol 4-DAMP (14.00 ± 7.00 and 3.00 ± 6.00 mmHg, respectively). Pilocarpine increased Fos-ir only in the supra-optic nuclei (SON), but not in other encephalic areas such as septal or medial lateral areas, paraventricular nuclei, subfornical nuclei, organnum vasculosum of lamina terminalis, median pre-optic nuclei had not alter its activation. The enhancement on Fos-ir in the SON induced by pilocarpine (12.8 ± 2.4 positive cell nuclei/10-2 mm2) was reduced by pre-treatment with 25 nmol 4-DAMP (3.26 ± 1.62 positive cell nuclei/10-2 mm2). Taken all together, M3 subtype central muscarinic receptor plays a role in salivation, M1 and M2 subtype central are involved in dipsogenic and M1 subtype central is involved in pressor response induced by pilocarpine. The role of central muscarinic receptor M3 subtype on dipsogenic and pressor response is not clear due to the fact 4-DAMP is not a specific antagonist, that binds M1 and M3 subtype muscarinic receptors. In addiction, these results suggest that responses evoked by periferic injection of 4 µmol/kg bw of pilocarpine could occur due to its activation through SON. / O estudo de substâncias sialagogas tem interesse clínico pela utilidade que elas têm em pacientes com reduzida secreção salivar. Entre essas substâncias destacam-se os agonistas colinérgicos e entre esses, um dos mais importantes é a pilocarpina. Embora uma ação direta da pilocarpina em receptores colinérgicos muscarínicos das glândulas salivares estimulando a secreção salivar seja um mecanismo bastante aceitável e que parece adequado, estudos mais recentes de nosso laboratório têm demonstrado que grande parte da salivação induzida pela injeção mesmo periférica de pilocarpina parece depender da ativação de receptores muscarínicos cerebrais. Embora um dos efeitos mais conhecidos da pilocarpina seja a intensa salivação, injetada perifericamente em doses baixas ela também produz efeitos cardiovasculares e induz ingestão de água. Apesar dos agonistas muscarínicos injetados perifericamente usualmente reduzirem a resistência periférica e a pressão arterial, a injeção intraperitoneal (ip) de pilocarpina induz uma inesperada resposta pressora de longa duração, que está associada a um aumento da resistência vascular mesentérica, vasodilatação nas glândulas salivares, mas sem mudanças na resistência vascular da musculatura esquelética ou na freqüência cardíaca. Essa resposta pressora da pilocarpina injetada ip também é atribuída a uma ação central. A proposta do presente estudo foi investigar os subtipos de receptores colinérgicos muscarínicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e nas respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou intravenosa (iv) de pilocarpina em ratos. Adicionalmente, as áreas cerebrais ativadas pela pilocarpina injetada ip, assim como os subtipos de receptores muscarínicos centrais envolvidos na ativação das áreas cerebrais foram investigados utilizando-se a expressão da proteína c-fos. Para tal estudo foram utilizados ratos Holtzman (250 - 350 gramas) com cânulas de aço inoxidável implantadas no ventrículo lateral (VL) nos quais foram investigados os efeitos da injeção prévia no VL de pirenzepina (antagonista muscarínico M1), metoctramina (antagonista muscarínico M2 e M4), 4-DAMP (antagonista muscarínico M1 e M3) e tropicamide (antagonista muscarínico M4) sobre a salivação, ingestão de água e respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou iv de pilocarpina (4 µmol/kg de peso corporal). A salivação foi determinada em ratos anestesiados com ketamina (100 mg/kg de peso corporal) utilizando-se bolas de algodão previamente pesadas colocadas na cavidade oral durante 7 minutos. A pressão arterial e freqüência cardíaca foram registradas em ratos não anestesiados submetidos a canulação prévia da artéria femoral. A expressão de c-fos nas áreas centrais foi investigada após a injeção ip de pilocarpina sozinha ou combinada com o pré-tratamento com o antagonista 4-DAMP que se mostrou mais eficiente em bloquear os efeitos da pilocarpina na salivação, ingestão de água e respostas cardiovasculares. A salivação induzida pela pilocarpina ip variou de 476 ± 54 a 718 ± 61 mg/7 min e foi reduzida apenas pelo prétratamento icv com 4-DAMP (25, 50, 100 e 250 nmol) com variações de 425,13 ± 89,73; 376,76 ± 28,01; 261,00 ± 38,28 e 230,85 ± 68,61 mg/7 min, respectivamente. A resposta dipsogênica induzida pela injeção ip pilocarpina que variou de 3,2 ± 0,74 a 5,93 ± 1,34 ml/60 min foi reduzida pela injeção icv de 0,1 e 1,0 nmol de pirenzepina (0,77 ± 0,30 and 1,05 ± 0,54 ml/60 min, respectivamente), 50 nmol de metoctramina (0,89 ± 0,30 ml/60 min) ou 5 e 10 nmol de 4-DAMP (1,43 ± 0,57 e 2,19 ± 0,66 ml/60 min, respectivamente). A resposta pressora induzida pela pilocarpina iv teve uma variação de 40 ± 5 a 53 ± 4 mmHg e foi reduzida pelo pré-tratamento de 100 nmol de pirenzepina (9,00±7,00 mmHg) ou 25 e 50 nmol de 4-DAMP (14,00 ± 7,00 e 3,00 ± 6,00 mmHg, respectivamente) injetados no VL. Após a injeção ip de pilocarpina ocorreu aumento da expressão da proteína fos no núcleo supra-óptico, mas não em outras áreas prosencefálicas como área septal lateral (ASL), área septal medial (ASM), núcleo paraventricular (PVN), núcleo subfornicial (SFO), órgão vasculoso da lamina terminal (OVLT), núcleo pré-óptico mediano (MnPO). O aumento da expressão de c-fos no núcleo supra-óptico produzida pela injeção ip de pilocarpina foi de 12,8 ± 2,4 células cfos positivas/10-2 mm2 e este aumento foi reduzido pelo prévio tratamento com 25 nmol de 4-DAMP (3,26 ± 1,62 células c-fos positivas/10-2 mm2). Os resultados sugerem que ocorre o envolvimento de receptores muscarínicos centrais M3 na salivação induzida pela pilocarpina. Os receptores muscarínicos centrais M1 e M2 estariam envolvidos na ingestão de água e os receptores centrais M1 estariam envolvidos na resposta pressora. O envolvimento dos recepores muscarinicos M3 nas respostas dipsogênica e pressora não é claro devido ao 4-DAMP ser um antagonista para receptores M1 e M3. Sugere-se também que as respostas apresentadas pela injeção de pilocarpina periférica (4 µmol/kg de peso corporal) seriam decorrência da ativação do núcleo supra-óptico (SON).
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Evolução da ingestão alimentar de pacientes com melhora glicêmica durante o primeiro ano de pós-operatório de Bypass gástrico em Y de Roux

Zaparolli, Marília Rizzon January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Antônio Carlos Ligocki Campos / Coorientadora : Profª Dra. Maria Eliana Schieferdecker / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa: Curitiba, 19/07/2016 / Inclui referências : f. 59-69 / Resumo: Introdução: A obesidade está entre as principais causas da alteração glicêmica e desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2. Com o insucesso do tratamento clínico, observa-se aumento da realização de cirurgia bariátrica. A orientação dietética, assim como os fatores restritivos, disabsortivos e hormonais decorrentes das alterações anatômicas e fisiológicas provocadas pela cirurgia estão associadas com modificações da ingestão alimentar. Objetivo: Analisar a evolução da ingestão alimentar e sua contribuição na melhora glicêmica durante o primeiro ano de pós-operatório de pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ou glicemia de jejum alterada submetidos ao Bypass gástrico em Y de Roux (BGYR). Metodologia: Trata-se de estudo observacional analítico longitudinal, de caráter retrospectivo, realizado a partir da coleta de dados clínicos e de ingestão alimentar cadastrados nos prontuários de pacientes em acompanhamento nutricional durante o pré e pósoperatório. Para análise estatística, foi utilizado o software R, aplicando-se estatística descritiva, modelos mistos de regressão linear, Teste-t pareado, Wilcoxon, MacNemar e Regressão de Dirichle. Foi estabelecido nível de significância de 5%. Resultados: Com 3 meses de pós-operatório, o percentual de perda de excesso de peso foi de 53,7% (23,8-112,5), representando sucesso cirúrgico. Aos 12 meses todos os pacientes submetidos ao BGYR apresentaram melhora nos níveis glicêmicos (p<0,05), sendo que 94,4% (n=100) da amostra apresentou remissão total. Durante o primeiro ano do pós-operatório, além das modificações quantitativas, observou-se mudança na qualidade da ingestão alimentar. Houve redução na ingestão de energia, macronutrientes, porções de doces, consumo de bebidas alcoólicas e refrigerantes. Em contrapartida, houve aumento na ingestão de fibras e fracionamento da dieta. Foi observado, que apesar da restrição gástrica, a ingestão de micronutrientes específicos para o controle glicêmico foi maior até o sexto mês. Conclusão: Apesar dos níveis altos de adesão às consultas, no pós-operatório tardio, a dieta sofreu alteração, apresentando inadequações em relação à pirâmide específica, com tendência ao padrão alimentar do pré-operatório. Entretanto, ainda houve manutenção do controle glicêmico. Palavras-chave: Cirurgia bariátrica, ingestão alimentar, diabetes mellitus tipo 2, glicemia de jejum alterada. / Abstract: Introduction: Obesity is one of the main causes of glycemic alteration and type 2 diabetes mellitus development. With the unsuccess of the clinical treatment, an increase of bariatric surgery is noticed. Diet orientation, as well as restraining, disabsorptive, and hormonal factors resulting from anatomical and physiological changes resulting from the surgery are linked to food ingestion modifications. Purpose: Analyze the evolution of food ingestion and its contribution for glycemic improvement during the first postoperative year of patients with type 2 diabetes mellitus (DM2) or alterated fasting glycemia submitted to Roux en Y gastric bypass (BGYR). Methodology: It is a longitudinal analytic observational study, of retrospective character, performed by gathering clinical data and food ingestion data registered on the records of patients in nutritional monitoring during pre and postoperative care. For statistical analysis, the R software was used, applying descriptive statistic, linear regression mixed models, paired t-test, Wilcoxon, MacNemar, and Dirichle Regression. A 5% significance level was established. Results: With a 3-month postoperative care, the percentage of weight excess loss was of 53.7% (23.8-112.5), which represents a surgical success. After 12 months, all patients submitted to BGYR presented an improvement of the glycemic levels (p < 0.05), and 95.4% (n = 100) of the sample presented total remission. During the first postoperative year, besides the quantitative modifications, a change of the food ingestion quality was noticed. There was a decrease of energy, macronutrients, and candy batches ingestion and of alcoholic beverages and soft drinks consumption. On the other hand, there was an increase of fiber ingestion and diet fractioning. It was observed that, in spite of gastric restriction, the specific micronutrients ingestion for glycemic control was bigger until the sixth month. Conclusion: In spite of the high levels of consult adhesion at late postoperative care, the diet went through changes, presenting inadequacies relating to the specific pyramid, with tendency to the food pattern of the preoperative care. However, the glycemic control was maintained. Keywords: Bariatric surgery, food ingestion, type 2 diabetes mellitus, alterated fasting glycemia.
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Efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento alimentar na vida adulta em ratos

Silveira, Patrícia Pelufo January 2004 (has links)
O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
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Efeitos do ambiente enriquecido sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal

Ferraz, Marília Freire Isidro 21 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:56:55Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marília Freire Isidoro Ferraz.pdf: 2023393 bytes, checksum: d43b546dfbed58cc8572197e99419a6c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T17:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Marília Freire Isidoro Ferraz.pdf: 2023393 bytes, checksum: d43b546dfbed58cc8572197e99419a6c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / CNPq; CAPES; FACEPE / Alguns fatores ambientais como a desnutrição, especialmente proteica, durante o período crítico de desenvolvimento do cérebro tem sido relacionada às modificações do controle do comportamento alimentar, como a hiperfagia, e ao surgimento de doenças metabólicas na vida adulta. O ambiente enriquecido (AE) é outro fator externo que pode influenciar o organismo através do aumento da estimulação sensorial e social, e tem sido utilizado como uma alternativa de intervenção capaz de interferir na plasticidade de regiões cerebrais e, portanto, pode favorecer o comportamento alimentar de animais submetidos à desnutrição. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da exposição ao AE sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Foram utilizados 66 ratos machos Wistar divididos em grupos de acordo com a manipulação nutricional durante a gestação e lactação: controle (proteína a 17%, n= 7) e desnutridos (proteína a 8%, n= 8). Após o desmame, aos 25 dias, os filhotes receberam dieta padrão ad libitum e foram subdivididos aleatoriamente segundo à exposição ao AE de 30 até 90 dias de vida: controle sem ambiente enriquecido (n=16); controle com ambiente enriquecido (n=18); desnutrido sem ambiente enriquecido (n=16); e desnutrido com ambiente enriquecido (n=16). O AE foi formado em uma gaiola que abrigava de 8 a 10 animais contendo: escadas, tubos e casas de plástico, suportes para escalar na posição vertical, bolas e bonecos. Acompanhou-se a evolução ponderal das proles, foram submetidas às análises de sequência comportamental de saciedade, consumo alimentar e teste de ansiedade. Os animais foram eutanasiados aos 90 dias de vida por decapitação para coleta de tecido adiposo abdominal. Os dados demonstram que a desnutrição proteica provocou nos animais uma hiperfagia associada a um retardo no aparecimento da saciedade que foi prolongada ao longo da vida, apesar do peso continuar abaixo do controle e o retardo da saciedade ter desaparecido com o tempo. O AE reduziu o peso e a ansiedade nos animais normonutridos, mas não influenciou o peso nem o comportamento dos desnutridos. Conclui-se que o AE pode ser um fator externo que promove modificações no balanço energético e no comportamento de normonutridos, porém não foi capaz de atenuar as alterações resultantes da desnutrição. Isso demonstra que a desnutrição proteica perinatal causa efeitos sobre o comportamento alimentar que podem ser permanentes, promovendo resistência no balanço energético e contribuindo assim para o surgimento da obesidade e doenças associadas.
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Exposição perinatal a dieta hiperlipídica e hipercalórica promove alterações no desenvolvimento murinométrico, na composição corporal e no consumo alimentar da prole

LIMA, Amanda Costa de 02 March 2015 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-13T22:40:15Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Amanda Costa de Lima.pdf: 1322322 bytes, checksum: 726fb58b721f569c6b8bead2aec546ec (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-13T22:40:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Amanda Costa de Lima.pdf: 1322322 bytes, checksum: 726fb58b721f569c6b8bead2aec546ec (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / CAPES / O consumo de dieta hiperlipídica e hipercalórica durante o período perinatal induz a disfunções metabólicas como desenvolvimento de adiposidade precoce, alterações de crescimento e hiperfagia. O presente estudo avaliou os efeitos da utilização perinatal de dieta hiperlipídica/hipercalórica sobre gestantes, nutrizes e prole. Ratos Wistar foram divididos em dois grupos, de acordo com a manipulação nutricional realizada do 1º dia de gestação ao 21º dia de lactação: Grupo Controle (GC) e Grupo Hiperlipídico/ Hipercalórico (GH). O GC (n=10) foi alimentado com dieta Nuvilab® (calorias: 357,11kcal/100g e lipídios: 5,63g/100g) durante gestação e lactação. O GH recebeu dieta hiperlipídica/hipercalórica durante o mesmo período (calorias: 489,61kcal/100g e lipídios: 25,37g/100g). Nas ratas prenhas e lactantes foram analisados, peso corporal, composição corporal e ingestão alimentar. Na prole, até os 21 dias de vida pós-natal, foram analisados desempenho na lactação, evolução ponderal e medidas murinométricas. Aos 30 dias de vida, os filhotes foram avaliados em relação à composição corporal e medidas murinométricas. Também foi analisado o consumo alimentar dos filhotes após a lactação. O presente trabalho demonstrou que a manipulação nutricional com dieta rica em gorduras não afetou o desempenho da lactação aos dias 7, 14 e 21 dias de vida, porém, levou a alterações nas medidas murinométricas na prole do GH que apresentou menor circunferência torácica, menor circunferência abdominal e menor comprimento naso-anal. Os efeitos tardios da ingestão perinatal de dieta hiperlipídica foram evidenciados com a redução no consumo alimentar aos 30 dias de vida. Em relação às medidas murinométricas no 30º dia pós-natal, o único parâmetro que foi diferente entre os grupos foi o comprimento naso-anal, estando diminuído no GH. Houve maior adiposidade no grupo submetido à dieta hiperlipídica/hipercalórica. Em conjunto, os resultados desse trabalho mostram que um ambiente perinatal composto por um excesso de calorias e lipídeos é capaz de afetar parâmetros relacionados ao desenvolvimento e aumentar a adiposidade corporal, sendo fator de risco para obesidade a longo prazo. / The consumption of high fat and high calorie diet during the perinatal period induces metabolic dysfunctions such as development of early adiposity, growth changes and hyperphagia. This study evaluated the effects of perinatal use of high fat / high calorie diet for pregnant women, nursing mothers and offspring. Wistar rats were divided into two groups according to nutritional manipulation performed the 1st day of gestation to 21 days of lactation: Control Group (CG) and hyperlipidic Group / hipercalórico (GH). The GC (n = 10) was fed Nuvilab® diet (calories: 357,11kcal / 100g and lipids: 5,63g / 100g) during pregnancy and lactation. The GH received high fat / high calorie diet during the same period (calories: 489,61kcal / 100g and lipids: 25,37g / 100g). In pregnant and lactating rats were analyzed, body weight, body composition and food intake. In the offspring, up to 21 days of postnatal life, were analyzed performance in lactation, weight gain and murinométricas measures. At 30 days of age, the pups were assessed for body composition and murinométricas measures. Also analyzed the food intake of puppies after lactation. This study demonstrated that nutritional manipulation with high-fat diet did not affect the performance of lactation on days 7, 14 and 21 days of life, however, led to changes in murinométricas measures in the offspring of GH showed lower chest circumference, smaller circumference abdominal and lower naso-anal length. Late effects of perinatal intake of fat diet were highlighted with reduced food intake at 30 days of life. Regarding murinométricas measures on the 30th postnatal day, the only parameter that differed between the groups was the naso-anal length and is decreased in the GH. There was a greater adiposity in the group submitted to high fat / high calorie diet. Taken together, the results of this work show that a perinatal environment composed of an excess of calories and lipids can affect parameters related to the development and increase body fat, being risk factor for long-term obesity.
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Efeito do estresse cronico e de dieta hipercalorica sobre o peso corporal e metabolismo de ratos / Effects of chronic stress ad hypercaloric diet on the body

Ferreira, Rosemary 13 August 2018 (has links)
Orientador: Fernanda Klein Marcondes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-13T11:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_Rosemary_D.pdf: 4468309 bytes, checksum: 4151f29eef29815c27966c2cad3cc336 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O estresse crônico é um fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas e tem sido relacionado ao desenvolvimento de distúrbios alimentares. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito, a longo prazo, do estresse crônico moderado e imprevisível (ECMI) e da ingestão de dieta hipercalórica (DH) sobre o peso corporal e metabolismo de ratos. No capítulo 1, foi avaliado o efeito da associação entre ECMI e DH sobre o peso corporal, adiposidade, teste de tolerância à glicose (TTG) e perfil lipídico de ratos Sprague-Dawley, divididos em 4 grupos: dieta padrão (DP), dieta padrão+ECMI (DPE), DH e DH+ECMI (DHE), analisados durante sete semanas. Duas semanas após a aplicação do ECMI, os grupos DPE e DHE apresentaram aumento significativo na concentração plasmática de corticosterona que os grupos DP (2,09±0,41 vs. 19,42±2,85ng/mL) e DH (3,34±0,66 vs. 18,72±3,18ng/mL), respectivamente. Os grupos DH e DHE apresentaram aumento significativo no peso corporal final que os grupos DP (435±3 vs 463±8g) e DPE (425±5 vs 444±8g), respectivamente. O estresse induziu redução significativa no ganho de peso e na ingestão alimentar, na primeira semana do protocolo de ECMI. Os grupos ECMI e DH apresentaram aumentos significativos nas concentrações plasmáticas (mmol/L) de colesterol total (DP: 1,44±0,05; DPE: 1,54±0,05; DH: 1,53±0,09; DHE: 1,88±0,08), triglicerídeos (DP: 1,41±0,09; DPE: 1,75±0,16; DH: 1,67±0,13; DHE: 2,42±0,28) e LDL (DP: 0,46±0,06; DPE: 0,73±0,08; DH: 0,77±0,08; DHE: 0,87±0,10). No TTG, os grupos DPE e DHE apresentaram área sob a curva significantemente maior comparado aos grupos DP (13549±387 vs. 14267±344) e DH (15852±270 vs. 16476±559mg x min./dL), respectivamente. No capítulo 2 avaliamos a relação entre redução do ganho de peso corporal induzida pelo ECMI e os períodos de restrição alimentar do protocolo de estresse. Ratos Sprague- Dawley (2 meses de idade) foram divididos em três grupos: Controle, ECMI e Alimentação-Pareada (AP: alimentados com a mesma quantidade de ração ingerida pelo grupo ECMI). Os grupos ECMI e AP apresentaram redução significativa de 12 e 15% na ingestão alimentar durante o protocolo de ECMI, comparado ao controle. Imediatamente após o ECMI, ratos estressados e AP apresentaram redução significativa de 6 e 10% no peso corporal e de 19 e 14% na gordura epididimal, respectivamente, comparados ao grupo controle. O grupo AP, mas não o grupo ECMI, apresentou redução nas gorduras mesentérica (41%), inguinal (28%) e perirrenal (40%), menor proporção gordura total/peso corporal final (0,02±0,001 vs. 0,03±0,001) e menor porcentagem de gordura na carcaça (3,39±0,44 vs. 6,29±0,51%) comparado ao controle, sem diferença entre controle e ECMI. O efeito redutor do ECMI sobre o peso corporal não pode ser totalmente explicado pela restrição alimentar durante o estresse. A longo prazo, o ECMI e o tratamento com dieta hipercalórica têm efeitos semelhantes sobre a dislipidemia em ratos. Tais efeitos são potencializados quando combinados. O efeito redutor no peso corporal, promovido pelo ECMI, sofre influência da dieta empregada, e é revertido após o estresse. / Abstract: Chronic stress is a risk factor for cardiovascular and metabolic diseases and has been associated to development of eating disorders. The purpose of this study was to investigate the long-term effect of chronic mild and unpredictable stress (CMS) and hypercaloric diet (HD) on body weight and metabolism of rats. In Chapter 1, we studied the effect of the association of CMS and HD, fifteen days after the end of CMS on body weight, adiposity, oral glucose tolerance test (OGTT) and lipid profile of Sprague-Dawley rats. The rats were divided into 4 groups: standard diet (SD), SD + CMS (CMS), hypercaloric diet (HD) and HD + CMS, evaluated during seven weeks. The data were analyzed by two-way ANOVA (P<0.05). Two weeks after the end of CMS, both the groups SD+CMS (2,09±0,41 vs. 19,42±2,85ng/mL) and HD + CMS (3.34±0.66 vs 18.72±3.18ng/mL) had higher plasmatic corticosterone concentration than SD groups and HD, respectively. The groups HD and HD + CMS had higher final body weight that SD groups (435±3 vs 463±8g) and SD+CMS (425±5 vs 444±8g), respectively. CMS induced lower body weight gain and lower food intake only in the first week of CMS protocol. The SD+CMS and HD groups showed increased plasma concentrations (mmol/L) of total cholesterol (SD: 1.44±0.05; SD+CMS: 1.54±0.05; HD: 1.53±0.09, HD+CMS: 1.88±0,08), triglycerides (SD: 1.41±0.09; SD+CMS: 1.75±0.16, HD: 1.67±0.13; HD+CMS: 2.42±0.28) and LDL (DC: 0.46±0.06; SD+CMS: 0.73±0.08; HD: 0.77±0.08; HD+CMS: 0.87±0.10). SD+CMS and HD+CMS groups had higher area under the curve of the OGTT than SD groups (13,549±387 vs. 14267±344 mg x min/dL) and HD (16476±559 vs. 15,852±270 mg x min/dL), respectively. In Chapter 2, we investigated the association between CMS-induced body weight loss and food restriction, utilized in the protocol of stress. Sprague-Dawley rats (2 months old) were divided into three groups: Control, CMS and pair-fed (PF: the rats were fed with the same amount of food as the CMS group ate voluntarily during the corresponding period of stress protocol). The data were analyzed by One-way ANOVA (P<0.05). CMS and PF groups showed reduction of 12 and 15% in food intake during the protocol of CMS, compared to control. After CMS, PF and stressed rats showed a reduction of 6 and 10% in the final body weight and had reduction of 19 and 14% in epididymal fat compared to the control group, respectively. The PF group, but not the group CMS, showed lower mesenteric (41%), inguinal (28%) and perirenal (40%) fat mass, lower total fat / final body weight (0.02±0001 vs. 0,03±0001) and lower percentage of fat in the carcass analysis (3.39±0.44 vs. 6.29±0.51%) compared to the control, without difference between control and CMS. The lower body weight of CMS cannot be fully explained by food restriction during the stress. The CMS and hypercaloric diet did have similar long-term effects on dyslipidemia in rats. These effects are enhanced when combined. The reduction in body weight promoted by CMS is influenced by diet employed, and is reversed after the stress. / Doutorado / Fisiologia Oral / Doutor em Odontologia
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Acrilamida em alimentos : ocorrencia, metodos analiticos e estimativas de ingestão / Acrylamide in foods : occurrence, analytical methods and intake estimates

Arisseto, Adriana Pavesi, 1977- 09 March 2007 (has links)
Orientadores: Maria Cecilia de Figueiredo Toledo / Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-08T21:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arisseto_AdrianaPavesi_D.pdf: 1259436 bytes, checksum: 3d905ca51bf22b95fe5a0c5cb696018c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Uma importante descoberta de pesquisadores suecos em abril de 2002 mostrou que acrilamida, uma substância provavelmente carcinogênica a seres humanos, pode ser formada em determinados alimentos que são submetidos a tratamento térmico em altas temperaturas. No presente estudo, 111 amostras de diferentes categorias de alimentos foram coletadas em supermercados, lojas de ¿fast-foods¿ e restaurantes da cidade de Campinas-SP, entre os meses de setembro de 2004 e abril de 2006, e analisadas para verificar a presença de acrilamida. As amostras foram selecionadas em função dos resultados divulgados por outros países e incluíram, além de produtos à base de batata, trigo e café, alimentos tipicamente brasileiros à base de mandioca e milho, processados em altas temperaturas. Os níveis de acrilamida foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência e espectrometria de massas em série (LC-MS/MS), conforme método previamente desenvolvido. Como a aplicação deste método em matrizes de cacau não apresentou resultados satisfatórios, o mesmo foi modificado através da inclusão de uma etapa de precipitação de proteínas e de alterações no procedimento de limpeza, o que resultou em melhor desempenho nesta matriz. As concentrações de acrilamida determinadas nas amostras analisadas confirmam que produtos à base de batata, tais como batatas fritas e batatas chips, biscoitos e café são os alimentos que apresentam os maiores níveis de acrilamida. Em etapa posterior, a ingestão potencial diária deste contaminante foi estimada combinando-se os dados analíticos de ocorrência de acrilamida obtidos no presente estudo com dados de consumo dos alimentos analisados, disponíveis para a população em geral e para uma população de adolescentes da cidade de Piracicaba-SP. Os valores médios de ingestão estimados para ambas as populações (0,14 e 0,12 µg/kg de peso corpóreo/dia, respectivamente) são inferiores aos valores relatados para populações de países da América do Norte e Europa (0,3 a 2 µg/kg de peso corpóreo/dia), o que pode ser parcialmente atribuído ao fato de que as estimativas de ingestão nestes países levaram em conta a contribuição de um maior número de alimentos. Dessa forma, é importante que mais amostras e grupos de alimentos sejam investigados para que, futuramente, possa ser calculada a contribuição da dieta total como fonte de acrilamida para a população brasileira e avaliados os possíveis riscos à saúde relacionados à exposição a este contaminante / Abstract: An important discovery of Swedish researchers in April 2002 showed that acrylamide, a probable carcinogen to humans, can be formed in certain foods which are submitted to thermal treatment at high temperatures. In the present study, 111 samples of different food categories were collected at supermarkets, fast-food restaurants and restaurants, in Campinas-SP, between September 2004 and April 2006, and analysed to verify the presence of acrylamide. The samples were selected according to results reported in other countries and included, beyond potato- and wheat-based products and coffee, typical Brazilian foods made from cassava and maize, and processed at high temperatures. The levels of acrylamide were determined by high performance liquid chromatography tandem mass spectrometry (LC-MS/MS), according to a method previously developed. As the application of this method in cocoa matrices did not presented satisfactory results, there was a need to modify it by the inclusion of a protein precipitation step and changes in the clean-up procedure, which improved its performance in this matrix. The concentrations of acrylamide determined in analysed samples confirm that potato-based products, such as French fries and potato chips, biscuits and coffee are the foods containing the highest levels of acrylamide. In a next step, the potential daily intake of this contaminant was estimated by combining analytical data on the occurrence of acrylamide obtained in the present study with data on food consumption for the analysed foods, available for the general population and for a population of adolescents from the city of Piracicaba-SP. The mean intakes estimated for both populations (0.14 e 0.12 µg/kg body weight/day, respectively) are below the values reported for populations from North American and European countries (0.3 to 2 µg/kg body weight/day), which may be partially attributed to the fact that intake estimates conducted in these countries took into account the contribution of a greater number of foods. In this way, it is important that more samples and food groups be investigated so that, in the future, it may be possible to calculate the contribution of the total diet as source of acrylamide for the Brazilian population, and to assess the possible risks to health with regard to the exposure to this contaminant / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Carnitinemia em pacientes oncológicos / Carnitine in cancer patients

Estela Iraci Rabito 29 October 2007 (has links)
A subnutrição é uma das comorbidades mais freqüentes que atinge os pacientes oncológicos. Entender as conseqüências do câncer nas alterações do metabolismo energético é necessário para o estabelecimento de estratégias que previnam o desenvolvimento e tratem a má-nutrição. A carnitina desempenha papel fundamental no metabolismo energético lipídico. Sendo que o objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos nos pacientes com câncer no pré cirúrgico e relacionar com os resultados da história alimentar, antropometria, impedância bioelétrica, calorimetria indireta, aminoacidemia e valores urinários de carnitina e nitrogênio. Trata-se de um trabalho prospectivo no qual foram escolhidos aleatoriamente 4 grupos, sendo um de pacientes portadores de câncer esofágico ou gástrico (n=24), e os outros 3 considerados controles. O primeiro grupo controle foi o obesos (n=16), o segundo de voluntários saudáveis (n=12), enterectomizados (n=6) Os valores médios de carnitinemia , em todos os grupos, variou entre 60 e 80 µM no plasma e urinária entre 78 e 124 µM, sem diferenças estatísticas entre os grupos. Quando avaliados os níveis de carnitina plasmático, 80% (p<0.05) dos pacientes com câncer apresentaram deficiência associados à excreção urinária inferior a 5 mol/kg/dia, consumo insuficiente de proteínas e baixa reserva adiposa. No entanto os níveis de metionina e lisina, bem como o gasto energético de repouso não apresentaram diferença com os controles. A deficiência de carnitina nestes pacientes pode comprometer o metabolismo energético além de estar associado à ocorrência de fadiga e piora da qualidade de vida. / The malnutrition is one most common comorbidity among hospitalized patients. Understanding cancer consequences in energetic metabolim changes is necessary in order to avoid malnutrition or to treat it. Carnitine has a important role in lipid metabolism. The aim of this study was to evaluate the levels of serum carnitine in patients with stomach and esophagus cancer and correlated with dietary intake, body composition, resting energy expenditure, carnitine and amino acid serum levels and urinary excretion of carnitine. Twenty-four cancer patients were assessed. Cancer patients were compared with obese (n=16), healthful (n=12) and short bowel disease (n=6). The mean values of serum carnitine and urinary carnitine among all groups were 60-80 µM and 74-124 µM respectively. Serum carnitine levels between cancer patients and other groups were significantly different. 80% of cancer patients had low serum levels, which was associated with urinary below 5 µmol/Kg/day, decreased protein and low adipose tissue. However, the methionine and lysine levels, as well as the resting energy expenditure had no difference when compared with the healthy volunteers. Carnitine deficiency in cancer patients can affect energetic metabolism and contribute to the progression of cachexia.
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Consumo, digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo de ovinos com dietas à base de feno de juazeiro (Zizyphus joazeiro) / Intake, apparent digestibility and ingestive behavior in sheep morada nova race fed diets conteining juazeiro (Zizyphos joazeioro) hay

Marcus Roberto GÃes Ferreira Costa 04 December 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Avaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente dos nutrientes e o comportamento ingestivo de ovinos da raÃa Morada Nova, recebendo raÃÃes contendo nÃveis crescentes de feno de juazeiro em substituiÃÃo ao feno de capim-tifton 85 (0, 33, 67 e 100%). Utilizaramse dezesseis ovinos machos, nÃo castrados, com peso mÃdio de 26,75kg, alocados em gaiolas metabÃlicas individuais, distribuÃdos em um delineamento em blocos inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetiÃÃes. Os consumos de matÃria seca, matÃria orgÃnica, proteÃna bruta, extrato etÃreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais, carboidratos fibrosos, carboidratos nÃo fibrosos e nutrientes digestÃveis totais nÃo foram influenciados pela adiÃÃo do feno de juazeiro Ãs dietas, com valores mÃdios de 1.042,78 e 595,59 g/dia de matÃria seca e fibra em detergente neutro, respectivamente. Observou-se uma reduÃÃo linear para os coeficientes de digestibilidade da matÃria seca, matÃria orgÃnica, fibra em detergente neutro e carboidratos fibrosos. Para o coeficiente de digestibilidade da fibra em detergente Ãcido, observou-se uma reduÃÃo quadrÃtica. Os coeficientes de digestibilidade da proteÃna bruta, extrato etÃreo, carboidratos totais e carboidratos fibrosos nÃo apresentaram variaÃÃes significativas. O balanÃo de nitrogÃnio tambÃm nÃo foi influenciado e apresentou-se positivo para todos os tratamentos. A inclusÃo do feno de juazeiro nÃo influenciou o consumo de nutrientes nem o balanÃo de nitrogÃnio, porÃm reduziu o coeficiente de digestibilidade de alguns componentes da dieta. NÃo se verificou influencia da inclusÃo do feno de juazeiro no tempo despendido para alimentaÃÃo e ruminaÃÃo (min/dia), eficiÃncia de alimentaÃÃo e ruminaÃÃo (g de MS/h e g de FDN/h), dos ovinos em relaÃÃo Ãs dietas experimentais. NÃo houve diferenÃas para o nÃmero de refeiÃÃes/dia, bem como para nÃmeros de perÃodos ruminativos. O feno de juazeiro administrado juntamente com feno de gramÃneas convencionais pode ser uma estratÃgia alimentar para Ãpoca seca no semi-Ãrido nordestino / The intake, the apparent digestibility of nutrients and ingestive behavior of sixteen sheep of Morada Nova race with average weight of 26.75 kg, divided into individual metabolic cages, receiving diets containing crescent levels of juazeiro hay (0, 33, 67 and 100%) were evaluated. A casualized block experimental design with four treatment and four replications was used. Dry matter, organic matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber,acid detergent fiber, total carbohydrates, carbohydrates fiber and non-fiber carbohydrates intakes were not influenced by addiction of juazeiro hay of the experimental diets, with average value in the 1042.78 and 595 g/day the dry mater and neutral detergent fiber, respectively. Observed a reduction linear for dry matter, organic matter, neutral detergent fiber and carbohydrates fiber digestibility. For acid detergent fiber digestibility observed a reduction quadratic. The crude protein, ether extract, total carbohydrates, carbohydrates fiber digestibility did not present significant variation. The nitrogen balance was not influencing, present positive for treatments. The inclusion of juazeiro hay did not influencing the intake of nutrients, but it reduces the digestibility coefficient in some diet components. The inclusion of hay juazeiro did not influence the ingestive behavior of animals (P> 0.05). The juazeiro hay with convection grass hay is a feeding strategy for northwest semi-arid
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Associação do consumo alimentar com o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva / Association of food intake with iron status among healthy women at childbearing age

Gisele Cristina Dias 13 June 2017 (has links)
Uma dieta adequada em ferro biodisponível é fundamental para a prevenção da anemia por deficiência de ferro entre mulheres na idade reprodutiva, que são grupo de alto risco para essa morbidade. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que no Brasil, 19% das mulheres não grávidas em idade reprodutiva são anêmicas. Identificar fatores dietéticos associados com o status de ferro pode nortear políticas atuais voltadas à redução da prevalência de anemia, como é a fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o consumo habitual de alimentos e o status de ferro de mulheres saudáveis na idade reprodutiva. Foram incluídas 127 mulheres entre estudantes de graduação e de pós-graduação de uma Universidade de São Paulo, com idades entre 18 e 45 anos, saudáveis (relato de menstruação regular e ausência de doenças crônicas ou parasitose intestinal) e não expostas a fatores não dietéticos associados com a deficiência de ferro (gravidez, lactação ou doação de sangue recentes). Foram excluídas do estudo as mulheres com alterações hematológicas ou do status inflamatório e aquelas com dados dietéticos inválidos. A partir de três registros alimentares (RA) e de um questionário de frequência alimentar (QFA), estimou-se o consumo habitual de 30 grupos de alimentos, utilizando a estratégia estatística Multiple Source Method (MSM). Os marcadores do status de ferro utilizados foram ferritina sérica, saturação de transferrina e hemoglobina. Associações foram testadas por análise de regressão linear múltipla, controlando-se pelas covariáveis: ingestão energética habitual, índice de massa corporal, uso de anticoncepcionais hormonais, nível de atividade física, cor de pele autodeclarada, tipo da dieta autodeclarada, idade e escore de fluxo menstrual. As análises foram realizadas no programa SPSS versão 21. Do total de 127 mulheres avaliadas, 16 (12,6%) apresentaram deficiência de ferro (ferritina sérica <15 ng/mL), sendo que 4 delas (3,1%) eram anêmicas (Hb<12g/dL). Valores de ferritina foram positivamente associados com o consumo de \"carnes totais e embutidos\" (&#946; = 0,3%; p = 0,032). Por outro lado, o grupo de \"frutas e sucos naturais\" associou-se negativamente com esse biomarcador (&#946; = - 0,1%; p = 0,039). Uma associação direta entre valores de saturação de transferrina e o consumo de \"carnes bovinas\" foi também encontrada (&#946; = 0,078; p = 0,030). Nenhuma estimativa de consumo habitual de alimentos correlacionou-se com as concentrações circulantes de hemoglobina, ainda que uma forte associação negativa entre esse biomarcador e o relato de restrição dietética de carnes tenha sido observada (&#946; = -0,582; p = 0,006). Entre mulheres adultas saudáveis, estimativas de consumo habitual de carnes e frutas podem predizer variações interindividuais nos biomarcadores do status de ferro. Visando a redução do risco para deficiência de ferro, as recomendações de ingestão desses alimentos devem ser contextualizadas num padrão alimentar saudável e variado, com foco especial na adequação do consumo de carnes não processadas, frutas e sucos naturais. / Dietary adequacy in bioavailable iron is essential to prevent iron deficiency anemia among women at childbearing age, population groups at high-risk for this morbidity. Data from the World Health Organization indicate that, in Brazil, 19% of non-pregnant women at childbearing age are anemic. Identifying dietary factors associated with iron status may guide current policies aimed at lowering the prevalence of anemia, such as the fortification of wheat and corn flours with iron. The aim of this study was to evaluate the association of usual food intake with iron status biomarkers among healthy women at childbearing age. We included 127 students of University of São Paulo aged 18 to 45 years, healthy (self-reporting of regular menstruation and lack of a diagnosed chronic diseases or an intestinal parasitosis) and not exposed to non-dietary factors associated with iron deficiency (recent pregnancy, lactation or blood donation). Cases of hematologic or inflammatory status alterations as well as those with invalid dietary data were excluded from the study. Data from three diet records (DR) and a food frequency questionnaire (FFQ) were used to estimate the usual intake of 30 food groups by employing as the statistical approach the Multiple Source Method (MSM). Biomarkers of iron status were serum ferritin, transferrin saturation index and hemoglobin. Multiple linear regression analysis was used to test associations, with adjustments for the covariates: energy intake, body mass index, hormonal contraceptive use, physical activity level, self-reported skin color, self-reporting of meat dietary restriction, age and a menstrual blood loss score. Analysis were performed in the SPSS program version 21. Among all women, 16 (12.6%) had iron deficiency (serum ferritin < 15 ng/mL), 4 of them (3.1%) were anemic (Hb<12g/dL). In the adjusted models, ferritin values were positively associated with \"total meat and sausages\" intake (&#946; = 0.3%; p = 0.032). On the other hand, \"fruits and natural juices fruits\" intake was negatively associated with this biomarker (&#946; = -0.1%; p = 0.039). A direct association between the transferrin saturation values and \"bovine meat\" intake was also found (&#946; = 0.078; p = 0.030). None of the usual food intake measures was correlated with circulating hemoglobin concentrations, although a strong negative association between this biomarker and self-reporting of meat dietary restriction has been observed (&#946; = - 0.582; p = 0.006). Conclusion: Among adult healthy women, estimates of usual meat and fruit intakes may predict between-person variability of iron status biomarkers. In order to reduce iron deficiency risk, recommendations regarding habitual consumption of these foods must be contextualized in a healthy and varied diet, focusing on the choice of non-processed meats,fruits and natural fruit juice.

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