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Influência da amostra de fala no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of speech sample on perceptual judgement of hypernasalityMaria Natália Leite de Medeiros 27 February 2015 (has links)
Proposição: Investigar a influência do tipo de amostra de fala, conversa espontânea ou repetição de sentenças, sobre o índice de concordância intra e interavaliadores. Material e Métodos: Foram selecionadas e editadas 120 amostras de fala de indivíduos com fissura de palato±lábio reparada, de ambos os sexos, com idade entre 6 e 52 anos (média=21±10 anos), gravadas em áudio, sendo 60 amostras contendo trechos de conversa espontânea e 60 amostras contendo repetição de sentenças. As amostras foram analisadas por três fonoaudiólogas experientes, as quais classificaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos: 1=hipernasalidade ausente, 2=hipernasalidade leve, 3=hipernasalidade moderada e 4=hipernasalidade grave, utilizando seus critérios internos, em duas etapas: primeiramente conversa espontânea e, 30 dias depois, repetição de sentenças. Os índices de concordância intra e interavaliadores foram estabelecidos para ambos os tipos de amostra de fala e foram comparados entre si por meio do Teste Z. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes ao nível de 5%. Resultados: A comparação dos índices de concordância intra-avaliadoras entre os dois tipos de amostra de fala mostrou aumento dos coeficientes obtidos na análise da repetição de sentenças em relação aos obtidos na conversa espontânea, de 0,45 (moderado) para 1,00 (quase perfeito) para a avaliadora 1; de 0,60 (substancial) para 0,74 (substancial) para a avaliadora 2 e de 0,44 (moderada) para 0,92 (substancial) para a avaliadora 3. Diferenças estatisticamente significante foram verificadas para as avaliadoras 1 (p<0,001) e 3 (p=0,006). A comparação entre os índices de concordância interavaliadores mostrou que os coeficientes de concordância obtidos entre as três avaliadoras para as amostras de fala contendo trechos de conversa espontânea variaram de 0,34 (regular) a 0,48 (moderado) e para as amostras com repetição de sentenças de 0,31 (regular) a 0,43 (moderado), não havendo diferença estatisticamente significante entre os dois tipos de amostras (p=0,970). Conclusão: A repetição de sentenças favoreceu a confiabilidade do julgamento perceptivo da hipernasalidade de um mesmo avaliador, visto que a concordância intra-avaliadores na análise desta amostra de fala foi maior. No entanto, o tipo de amostra de fala não influenciou a concordância entre diferentes avaliadores. / Purpose: To investigate the influence of speech material, spontaneous conversation or sentences repetition, on intra and inter-rater reliability. Material and Methods: 120 audio recorded speech samples were selected and edited of individuals with repaired cleft palate±lip, both genders, aged 6 to 52 years old (mean 21±10), 60 samples containing spontaneous conversation and 60 samples containing sentences repetition. Recordings were analyzed by three experienced speech and language therapists, which rated hypernasality according to their own criteria using 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate hypernasality and 4=severe hypernasality. The analyses were performed in two steps: first spontaneous speech and 30 days after, sentences repetition. Intra and inter-rater agreements were calculated for both speech samples and were statistically compared by the Z test. Differences between two speech samples were considered statistically significant at the 5% level. Results: Comparison of intra-rater agreements between both speech samples showed an increase of the coefficients obtained in the analysis of sentences repetition compared to those obtained in spontaneous conversation from 0.45 (moderate) to 1.00 (almost perfect) regarding rater 1; from 0.60 (substantial) to 0.74 (substantial) to rater 2 and from 0.44 (moderate) to 0.92 (substantial) to rater 3. Statistically significant differences were verified to raters 1 (p<0.001) and 3 (p=0.006). Comparison between inter rater agreement showed that the agreement coefficients obtained among the three raters ranged from 0.34 (fair) to 0.48 (moderate) for spontaneous conversation and from 0.31 (fair) to 0.43 (moderate) for sentences repetition with no statistically significant difference between two speech samples (p=0.970). Conclusion: Sentences repetition improved intra-rater reliability of hypernasality. However, the speech material had no influence on reliability among different raters.
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Achados videofluoroscópicos das estruturas velofaríngeas após a cirurgia primária do palato / Videofluoroscopic findings of velopharyngeal structures after primary palatal surgeryAna Flávia Rodrigues da Silva 25 February 2015 (has links)
Introdução: A videofluoroscopia permite a avaliação da função velofaríngea devido a visualização da velofaringe por meio de imagens radiográficas dinâmicas durante a fala. Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho levanta a seguinte hipótese: Será que pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia apresentam mesma profundidade da nasofaringe, maior extensão e espessura do véu palatino e menor razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino do que aqueles operados pela técnica de von Langenbeck (vL) que também permaneceram com IVF? Objetivos: a) comparar os achados das medidas de videofluoroscopia em pacientes com IVF que receberam a técnica de F e os que receberam a de vL na palatoplastia primária; b) comparar as medidas dos achados citados com as medidas descritas por Subtelny (1957) para indivíduos normais. Metodologia: Os pacientes foram selecionados a partir de uma análise do banco de gravações dos exames de videofluoroscopia do Projeto Florida/HRAC/USP. A amostra foi constituída por 90 imagens videofloroscópicas em tomada lateral durante o repouso fisiológico obtidas de 27 pacientes que receberam a técnica de F e 63 que receberam a de vL na palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de videofluoroscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 4 e 14 anos. As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e as medidas das estruturas da nasofaringe foram realizadas por três fonoaudiólogas experientes e posteriormente comparadas com as medidas propostas por Subtelny (1957). Resultados: Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significantes na comparação entre as técnicas cirúrgicas apenas para as medidas de extensão do véu palatino (médias = 26,51 mm para o grupo de F e 24,25 mm para o de vL; p=0,042). Na comparação com os valores de normalidade propostos por Subtelny (1957) foram encontradas medidas estatisticamente significantes apenas para as da razão entre profundidade da nasofaringe e extensão do véu palatino, sendo 96% de pacientes de F e 73% de vL fora do padrão de normalidade (p=0,025). Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária pode influenciar no tamanho das estruturas velofaríngeas mesmo naqueles pacientes que permaneceram com IVF. / Introduction: Videofluoroscopy allows assessment of velopharyngeal function due to velopharyngeal view through dynamic radiographic images during speech. Since Furlow technique (F) favors a greater extent of the soft palate through the repositioning of the fibers of the soft palate muscles, this study raises the following questions: do patients operated by the F technique who remained with velopharyngeal insufficiency (VPI) after primary palatal surgery have the same depth of the nasopharynx, greater extent and thickness of the soft palate and lower ratio between the depth of the nasopharynx and extent of the soft palate than those operated by the von Langenbeck (vL) who also remained with VPI? Objectives: a) compare videofluoroscopy findings among patients who received the F technique and those who received the VL technique in the primary palatal surgery, and b) compare the videofluoroscopic findings of the present study with the ones obtained by Subtelny (1957) in normal individuals. Methods: Patients were selected from an analysis of the recordings bank of videofluoroscopy exams of the Florida Project / HRAC/USP. The sample consisted of 90 videofluoroscopic images taken in lateral view during physiologic rest obtained from 27 patients who received the F technique and 63 who received the vL in the primary palatal surgery. The patients of both genders, remained with VPI after surgery and underwent videofluoroscopy to define the best treatment to correct VPI, between the ages of 4 and 14 years. The images were edited in random order on a DVD and measurements of nasopharyngeal structures were performed by three experienced speech pathologists which were later compared with the measures proposed by Subtelny (1957) for normal individuals. Results: The results have shown statistically significant differences when comparing the surgical techniques only to the extension of the soft palate measures (means = 26.51 mm for the F patients and 24.25 mm for the vL patients; p=0.042). The comparison with the normal values proposed by Subtelny (1957) revealed statistically significant measures only for the ratio between depth of the nasopharynx and extension of the soft palate, showing 96% of F patients and 73% of vL patients with measures outside the normal range (p=0.025). Conclusion: The surgical technique used in primary palatoplasty can influence the size of the nasopharyngeal structures even in those patients who remained with VPI.
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Fala em indivíduos com fissura labiopalatina após a palatoplastia primária pelas técnicas de Furlow e von Langenbeck / Speech in individuals with cleft lip and palate after primary palatoplasty techniques by Furlow and von LangenbeckMariana Jales Félix da Silva 26 February 2015 (has links)
Introdução: A palatoplastia primária para correção da fissura palatina tem a finalidade de reparar anatômica e funcionalmente o palato, a fim de permitir o funcionamento adequado do mecanismo velofaríngeo para a aquisição de fala. Porém, mesmo após a realização da palatoplastia, 20% dos pacientes, em média, podem apresentar disfunção velofaríngea, e como principal indicador da significância clínica dos sintomas de fala tem-se a avaliação perceptivo-auditiva da fala. Atualmente, há um consenso de que o protocolo para o reparo cirúrgico do palato é crucial para o desenvolvimento da fala normal e do crescimento da face a longo prazo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar resultados de fala de pacientes com fissura unilateral de lábio e palato que foram submetidos à palatoplastia primária, ou pela técnica de Furlow (F) ou pela de von Langenbeck (vL). Material e Métodos: A casuística deste estudo foi constituída por 466 pacientes com fissura labiopalatina unilateral, em que 211 foram submetidos à palatoplastia primária pela técnica de F e 255 pela de vL, entre 9 e 18 meses de idade, por quatro cirurgiões. Foram coletados do Protocolo de Avaliação Fonoarticulatória contido no prontuário dos pacientes, os resultados do Teste de Emissão de Ar Nasal, do Teste de Hipernasalidade, do julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade de fala e da avaliação da ocorrência (presença/ausência) e do tipo de articulação compensatória, referentes à última avaliação de fala que o paciente foi submetido no HRAC/USP. Resultados: Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante (p>0,05), exceto o julgamento perceptivo-auditivo da nasalidade, referente à hipernasalidade moderada (p<0,05). Conclusão: A hipótese de que os resultados de fala de pacientes operados pela técnica de Furlow fosse superior aos dos operados pela de von Langenbeck não se confirmou. Portanto, conclui-se que as técnicas cirúrgicas utilizadas na palatoplastia primária não foram relevantes para determinar diferença nos resultados de fala. / Introduction: The primary palatoplasty to correct cleft lip and palate aims to repair the palate anatomically and functionally, to allow the proper functioning of the velopharyngeal mechanism for the acquisition of speech. However, even after the palatoplasty, 20% of the patients in average can present velopharyngeal dysfunction. Perceptual assessment of speech is the primary indicator of clinical significance of the speech symptoms. Today there is a general consensus that the protocol for surgical repair of the palate is crucial for the development of normal speech and facial growth in long term. Objective: This study aims to compare the speech results of patients with unilateral cleft lip and palate who underwent primary palatoplasty, either by the Furlow (F) or by the von Langenbeck (vL) techniques. Material and Methods: The sample of this study was composed of 466 patients with unilateral cleft lip and palate. Out of the total sample, 211 were submitted to primary palatoplasty by the F technique and 255 by the vL, between 9 and 18 months of age, by four surgeons. Data were collected from the Articulatory Assessment Protocol contained in the medical records of patients, with regard to the results of the Test of Nasal Air Emission, Test of Hypernasality, auditory perception judgment of speech nasality, and assessment of occurrence (presence/absence) and the type of compensatory articulation, referring to the last speech evaluation the patient was submitted at the HRAC/USP. Results: None of the compared results between surgical techniques (F vs. vL) was statistically significant (p>0.05), except the auditory perception of nasality judgment, with regard to moderate hypernasality (p<0.05). Conclusion: The hypothesis that the speech outcomes of patients operated by Furlow technique were higher than those operated by the von Langenbeck was not confirmed. Therefore, it is concluded that the surgical techniques used in primary palatoplasty were not relevant to determine differences in the results of speech
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Desordens respiratórias do sono em adultos de meia-idade submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para tratamento de insuficiência velofaríngea: análise polissonográfica / Sleep-disordered breathing in middle-aged adults who underwent pharyngeal flap surgery for velopharyngeal insufficiency treatment: polysomnographic analysisLetícia Dominguez Campos 07 February 2013 (has links)
Objetivos: Investigar a ocorrência de apneia obstrutiva do sono (AOS), sua gravidade e sintomas relacionados, em adultos de meia-idade com fissura de palato operada (FPO) e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com FPO sem retalho e a dados normativos. Adicionalmente, verificar a relação entre a gravidade da AOS e a área seccional mínima da via aérea faríngea (ASF). Método: Estudo prospectivo em 42 indivíduos com FPO, não sindrômicos (22 com retalho- CR, 20 sem retalho-SR), 40-58 anos de idade. A prevalência de AOS foi estimada com base no índice de apneia e hipopneia (IAH) avaliado por polissonografia (sistema EMBLA-N7000). Os sintomas foram investigados pelos questionários de Pittsburgh, Epworth, e Berlin e pela Escala de Trindade. A ASF foi avaliada por rinomanometria anterior modificada em um subgrupo de pacientes dos grupos CR (n=14) e SR (n=10). Local de execução: Unidade de Estudos do Sono-Laboratório de Fisiologia-HRAC/USP. Resultados: No grupo CR, a prevalência de AOS correspondeu a 77%. Quando considerados os sintomas relacionados (SAHOS) foi de 64%. No grupo SR, os percentuais foram menores (60% e 45%, respectivamente), mas as diferenças não foram estatisticamente significantes. A prevalência de SAHOS do grupo CR foi comparativamente maior do que na população em geral. Os indicadores aferidos pelos questionários não diferiram entre os grupos. Não houve correlação entre IAH e ASF. Conclusão: Adultos de meia-idade com fissura palatina apresentam desordens respiratórias do sono em proporção clinicamente significativa, possivelmente relacionadas a alterações anatomo-funcionais das vias aéreas superiores, congênitas ou secundárias às palatoplastias, sendo o retalho um fator obstrutivo agravante. / Objectives: To investigate the occurrence and severity of obstructive sleep apnea (OSA) and related symptoms in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without flap and to normative data. In addition, to verify the relationship between OSA severity and minimal pharyngeal cross-sectional airway area (PCSA). Methods: Prospective study in 42 nonsyndromic individuals with repaired cleft palate (22 with flap- F group, 20 without flap- NF group), aged 40-58 years. Prevalence of OSA was estimated according to apnea-hipopnea index (AHI), measured by nocturnal polysomnography (EMBLA-N7000 system). Symptoms were investigated by the Pittsburgh, Epworth, and Berlin questionnaires and by the Trindade Scale. PCSA was evaluated by modified anterior rhinomanometry in a subgroup of patients from the F group (n=14) and the NF group (n=10). Setting: Sleep Studies Unit-Laboratory of Physiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, Brazil. Results: In the F group, the prevalence of OSA corresponded to 77% and when considering related symptoms (OSAHS), 64%. In the NF group, the percentages were lower (60% and 45%, respectively), but differences were not statistically significant. The prevalence of OSAHS in the F group was higher than in the general population. Questionnaire outcomes did not differ between groups. There was no correlation between AHI and PCSA. Conclusion: Middle-aged adults with cleft palate have clinically significant sleep-disordered breathing, possibly related to congenital anatomic or functional abnormalities of the upper airway, or to primary and secondary palatal surgeries, the flap being an aggravating obstructive factor.
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Efeito da administração de sunitinibe como terapia anti-angiogênica em ratos submetidos à ablação renal de 5/6 / Effect of sunitinib administration used as an antiangiogenic therapy in 5/6 renal ablation ratsFlavia Gomes Machado 30 March 2012 (has links)
O papel da angiogênese na patogênese da doença renal crônica é incerto. De um lado, a formação de neovasos no tecido renal pode amenizar a rarefação capilar e a consequente hipóxia. De outro, a neoangiogênese podem suprir o tecido renal de células pró-inflamatórias. Investigamos o efeito do tratamento com sunitinibe (Su), um inibidor dos receptores do VEGF, no modelo de ablação renal de 5/6 (Nx) em ratos. Foram estudados os grupos: S+V, ratos submetidos a cirurgia simulada (S) e tratados apenas com veículo (V); S+Su, ratos S tratados com Su, 4 mg/kg/dia; Nx+V, ratos Nx tratados com V; e Nx+Su, ratos Nx tratados com Su. A administração de Su não provocou qualquer alteração no Grupo S. Sete e 45 dias após a remoção de massa renal, houve expansão do interstício cortical, associada a uma rarefação dos capilares peritubulares e a uma disseminação da hipóxia tecidual, normalmente confinada à região medular externa. Su não agravou essa expansão intersticial. A rarefação capilar e os sinais de hipóxia tampouco foram afetados, sugerindo pouca ou nenhuma atividade angiogênica nesse modelo. Su exacerbou a glomerulosclerose (GS) observada nos animais Nx. Esse efeito não pode ser explicado por uma redução no número ou na integridade dos podócitos, que não diferiram entre os grupos Nx+V e Nx+Su. Da mesma forma, não se encontraram evidências de que o agravamento da GS pelo Su nos ratos Nx tenha sido causado por hipertrofia do tufo glomerular ou proliferação exagerada de suas células. Entretanto, o tratamento de ratos Nx com Su associou-se ao desenvolvimento de microtrombos glomerulares, cuja organização pode explicar o agravamento da GS observado com a droga. Su não afetou a porcentagem de área endotelial no glomérulo, sugerindo que seu possível dano ao endotélio foi eminentemente funcional. A inibição do VEGF tem pouco efeito sobre ratos normais, mas pode afetar seriamente os glomérulos se administrada a animais com dano renal prévio / The role of angiogenesis in the pathogenesis of chronic kidney disease is unclear. Neovessel formation could ameliorate renal damage by mitigating capillary rarefaction and hypoxia. On the other hand, neoangiogenesis could facilitate the access of inflammatory cells to the renal tissue. We investigated the effect of treatment with sunitinib (Su), an inhibitor of VEGF receptors, in the 5/6 renal ablation model (Nx). Adult male Munich-Wistar rats were distributed among groups S+V, rats submitted to sham surgery (S) and treated with vehicle (V); S+Su, S rats treated with Su, 4 mg/kg /day; Nx+V, Nx rats treated with V; and Nx+Su, Nx rats treated with Su. Administration of Su caused no change in Group S. Seven and 45 days after renal mass ablation, there was expansion of the cortical interstitium associated with rarefaction of peritubular capillaries and dissemination of tissue hypoxia, which was confined to the outer medulla in S rats. Su did not worsen interstitial expansion, nor did it affect capillary rarefaction or hypoxia, suggesting that little angiogenic activity exists in this model. Nx animals exhibited glomerulosclerosis (GS), which was aggravated by Su. This effect could not be explained by changes in the number or vitality of podocytes. Worsening of GS by Su treatment could not be ascribed to tuft hypertrophy or hyperplasia, but was associated with the formation, and possible organization, of glomerular microthrombi. Su did not affect the fractional endothelial area in the glomerulus, suggesting functional damage of endothelial cells, rather than reduction of their number. VEGF inhibition has little effect on normal rats, but can seriously affect the glomerular endothelium in animals with previous renal injury
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Estudo de rastreamento precoce da doença renal na população de Palmas - TO: uma aplicação do Scored comparada aos métodos convencionais / Early screening of renal disease in the population of Palmas TO: an application of SCORED compared to conventional methodsItágores Hoffman I I Lopes Sousa Coutinho 21 October 2011 (has links)
Introdução: O impacto da doença renal na saúde é alto para os pacientes e para os serviços de saúde em todo o mundo, e a triagem para doença renal crônica (DRC) tem sido cada vez mais defendida. Estudos de base populacional referentes à prevalência da DRC na comunidade são limitados. Objetivos: Estudamos prospectivamente se a estratificação pelos valores do SCORED registrados poderá ser útil para identificar indivíduos que estão em alto risco de ter doença renal crônica em uma amostra da população geral e comparamos com os métodos de diagnósticos convencionais para DRC. Casuística e métodos: A freqüência de indivíduos com alto risco para a DRC foi determinada utilizando um estudo transversal de 873 indivíduos adultos em Palmas, Tocantins, Brasil. Os indivíduos entrevistados foram selecionados aleatoriamente através de um método estratificado por conglomerados. Idade, sexo e raça foram semelhantes à população urbana de Palmas. DRC foi definida através do ritmo de filtração glomerular estimado (RFGe) <60 ml/min/1.73 m2. Resultados: Um RFGe <60 ml/min/ 1.73 m2 estava presente em 46 (5,3%) dos participantes estudados. O risco de ter doença renal crônica foi maior em mulheres que em homens, e aumentou com a idade de 2,7% no grupo de 18-44 anos de idade para 19,0% naqueles com 65 anos de idade ou mais. As freqüências da DRC nos estágios 3, 4 e 5 foram de 4,8%, 0,5% e 0%, respectivamente. Os valores do SCORED incluíram 224 (25,7%) indivíduos com altos valores ( 4), e 649 (74,3%) indivíduos com baixos valores. Indivíduos com maiores valores na pontuação do SCORED tiveram um risco significativamente maior de ter doença renal crônica em comparação com aqueles que tinham menores valores pontuados (12,9% vs 2,6%, 2 = 35,58, p <0,001). A sensibilidade para prever DRC por esse modelo foi de 63% e a especificidade foi de 76%, o valor preditivo positivo foi de 13%, enquanto o valor preditivo negativo foi de 76%. Conclusão: Valores elevados do SCORED foram associados a um risco maior de ter doença renal crônica em uma amostra da população geral. Esta ferramenta simples de triagem foi uma ferramenta útil para identificar indivíduos de alto risco para DRC / Background and objective: The health burden of renal disease is high for patients and health services worldwide, and screening for chronic kidney disease (CKD) has been increasingly advocated. Population-based studies relating to the prevalence of CKD in the community are limited. We prospective studied whether stratification by SCORED values could be useful to identify subjects who are at high-risk for having CKD in a general population-based sampling. Design, participants & methods: The frequency of individuals at high-risk for CKD was determined using a cross-sectional study of 873 adult households in Palmas, Brazil, randomly selected using a stratified, cluster method. Age, gender, and race were similar to the entire Palmas´ urban population. Results: An estimated GFR <60 ml/min/1.73 m2 was present in 46 (5.3%) of participants studied, and the risk for having CKD was greater in women than in men, and it increased with age from 2.7% in the 18 to 44 yr age group to 19.0% in those 65 yr of age older. The frequencies of CKD Stage 3, 4 and 5 were 4.8%, 0.5% and 0%, respectively. SCORED values included 224 (25.7%) patients with high SCORED values (4), and 649 (74.3%) subjects with low SCORED values. Subjects with higher SCORED values were at a significantly higher risk of having CKD compared with those who had lower SCORED values (12.9% vs 2.6%, 2 = 35.58; p <0.001). The sensivity for predicting CKD by SCORED model was 63% and the specificity was 76%; the positive predictive value was 13%, whereas the negative predictive value was 76%. Conclusion: High SCORED values were associated with a higher risk for having CKD in a general population-based sampling. This simple screening tool was a useful tool to identify individuals at high-risk for CKD
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Sensibilidade e especificidade do nistagmo de privação vertebrobasilar, angiorressonância magnética e Doppler transcraniano no diagnóstico da insuficiência vertebrobasilar relacionada à tontura / Sensitivity and specificity of the vertebro-basilar deprivation nystagmus, magnetic resonance angiography, and transcranial Doppler ultrasound in the diagnosis of the dizziness secondary to vertebro-basilar insufficiencyArlindo Cardoso Lima Neto 11 December 2017 (has links)
Objetivo: Determinar a sensibilidade e a especificidade da pesquisa do nistagmo de privação vertebrobasilar (PNPVB), Angiorressonância magnética (AngioRM), investigação ultrassonográfica cervical e Doppler transcraniano (DTC) em pacientes com diagnóstico clínico de insuficiência vertebrobasilar (IVB). Método: o estudo foi aprovado pela comissão de ética local. Os participantes deram consentimento formal. Foi formado grupo de estudo (GE) e grupo controle (GC) com 12 sujeitos em cada, pareados por sexo e idade, sendo 4 masculinos e 8 femininos, com média de idade de 72,66 (±8.35 anos). Os doentes foram selecionados do Ambulatório de Otoneurologia do HC-FMUSP com idade acima de 55 anos, sem outra provável causa de tonturas. Voluntários assintomáticos do Grupo de Apoio Multidisciplinar ao Idoso Ambulatorial (GAMIA) formaram o GC. Todos os participantes realizaram avaliação cardiogeriátrica para excluir qualquer doença de base que pudesse ser a causa da tontura, que não a IVB. Assim, os dois grupos realizaram a PNPVB, a AngioRM, a avaliação ultrassonográfica cervical e DTC. Resultados: PNPVB, AngioRM e avaliação ultrassonográfica cervical não mostraram diferenças entre os grupos. No DTC, foram detectadas diferenças significantes em cinco variáveis: velocidade do pico sistólico da artéria cerebral média direita (ponto de corte em 76,00; sensibilidade de 0,83; especificidade de 0,75; p=0,012), velocidade diastólica final da artéria basilar (ponto de corte em 24,00; sensibilidade de 0,66; especificidade de 0,66; p=0,028), índice de pulsatilidade (IP) da artéria cerebral média esquerda (ponto de corte em 0,85; sensibilidade de 0,83; especificidade de 0,75; p=0,005), IP da artéria cerebral média direita (ponto de corte em 0,88; sensibilidade de 0,75; especificidade de 0,75; p=0,010), IP da artéria basilar (ponto de corte em 1,01; sensibilidade de 0,91; especificidade de 0,91; p < 0,001). Considerando-se o IP da artéria basilar, calculou-se o poder estatístico para uma amostra com 12 sujeitos em cada grupo, sendo > 95%. Conclusão: a PNPVB e a AngioRM não mostraram diferenças entre os grupos. O DTC mostrou sensibilidade de 91% e especificidade de 91% para o diagnóstico da IVB relacionada à tontura, quando o IP da artéria basilar for maior que 1,01 / Objective: To determine the sensitivity and specificity of the vertebro-basilar deprivation nystagmus (VBDN), magnetic resonance angiography (MRA), cervical ultrasonographic investigation and Transcranial Doppler Ultrasound (TDU) in patients with clinical diagnosis of vertebro-basilar insufficiency (VBI). Methods: The study was approved by the Ethics in Research Committee. The patients gave formal consent for participating in this study. We composed 2 groups: a study group (SG) and a control group (CG), comprised of 12 patients each, with sex- and age-matched patients (4 men and 8 women). Their mean age was 72.66 (±8.35) years. The study group included patients from the neurotology outpatient clinic of the HC-FMUSP who were over 55 years old, without any other possible cause for dizziness than VBI. Asymptomatic volunteers from the geriatrics outpatient clinic were included in the CG. All participants were subjected to evaluation of a cardio-geriatric professional, to exclude any subjacent disease that could cause dizziness other than VBI. Then, both groups were subjected to VBDN, MRA, cervical ultrasonographic investigation and TDU. Results: The VBDN, MRA and cervical ultrasonographic investigation did not demonstrate differences between the groups. The TDU demonstrated that the systolic pulse velocity of the right middle cerebral artery (sensitivity=0.83, specificity=0.75; p=0.028), final diastolic velocity of the basilar artery (sensitivity=0.66; specificity=0.66; p=0.028), pulsatility index (PI) of the left middle cerebral artery (sensitivity=0.83; specificity=0.75; p=0,005), PI of the right middle cerebral artery (sensitivity=0.75; specificity=0.75; p=0.010), and the PI of the basilar artery (sensitivity=0.91; specificity=0.91; p < 0.001) were significantly higher in the diseased group compared to controls. Considering the PI of the basilar artery, we observed that the statistic power of the test was higher than 95%. Conclusion: The VBDN, MRA and cervical ultrasonographic investigation did not demonstrate significant changes in patients with VBI compared to controls. The PI of the basilar artery, measured using the TDU, demonstrated high sensitivity (91%) and specificity (91%) levels in the diagnosis of VBI when the PI was higher than 1.01
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Disfunção vasodilatadora em pacientes com doença renal crônicaFreitas, Isabelle Magalhães Guedes 17 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INTRODUÇÃO: Na doença renal crônica, estudos têm demonstrado desequilíbrio entre os mecanismos vasoconstritores e vasodilatadores. Esses achados podem refletir vasoconstrição aumentada e resposta vasodilatadora muscular reflexa diminuída durante o exercício físico. Desta forma, foram objetivos deste estudo testar as hipóteses de que a condutância vascular do antebraço estaria diminuída durante o repouso e a resposta vasodilatadora estaria diminuída durante o exercício físico em pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador. MÉTODOS: Nove pacientes com doença renal crônica em tratamento conservador foram avaliados (Grupo DRC; 44 ± 5 anos). Um grupo de indivíduos saudáveis pareados por idade também foi estudado (Grupo Controle; n=12, 36 ± 5 anos). A pressão arterial medida minuto a minuto (método oscilométrico - DIXTAL2023), frequência cardíaca medida continuamente (ECG - DIXTAL2023) e o fluxo sanguíneo do antebraço (pletismografia de oclusão venosa - Hokanson) foram registrados simultaneamente no repouso, nos protocolos de exercício físico passivo, exercício físico isométrico a 10 e a 30% da contração voluntária máxima (CVM) (3 minutos basais seguidos de 3 minutos de exercício físico) e na oclusão circulatória pós-exercício físico isométrico a 30% da CVM (2 minutos). A condutância vascular do antebraço foi calculada pela divisão do fluxo sanguíneo do antebraço pela pressão arterial média, multiplicada por 100. RESULTADOS: No repouso, os níveis de pressão arterial foram significativamente maiores no grupo DRC quando comparado com o grupo Controle. O fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos, porém a condutância vascular do antebraço foi significativamente diminuída no grupo DRC quando comparado com o grupo Controle, no repouso. Durante o exercício físico passivo e exercício físico isométrico a 10% da CVM as respostas de pressão arterial, frequência cardíaca, fluxo sanguíneo do antebraço e condutância vascular do antebraço foram semelhantes entre os grupos. Nesses protocolos, o fluxo sanguíneo do antebraço foi semelhante entre os grupos, porém, o grupo DRC apresentou níveis de pressão arterial significativamente maiores e níveis de condutância vascular do antebraço significativamente menores quando comparado ao grupo Controle. Durante o exercício físico isométrico a 30% da CVM as respostas de pressão arterial e frequência cardíaca foram semelhantes entre os grupos. Nesse protocolo, o grupo DRC apresentou níveis de pressão arterial
significativamente maiores. As respostas de fluxo sanguíneo e condutância vascular do antebraço foram diferentes entre os grupos (Efeito interação: p=0,008 e p=0,026, respectivamente). O grupo DRC apresentou resposta vasodilatadora significativamente diminuída quando comparado com o grupo Controle. A resposta da pressão arterial foi semelhante entre os grupos durante a oclusão circulatória, apesar de o grupo DRC ter apresentado níveis de pressão arterial significativamente maiores. CONCLUSÃO: Pacientes com doença renal crônica, em tratamento conservador, apresentam condutância vascular do antebraço significativamente diminuída em condições basais e resposta vasodilatadora diminuída durante o exercício físico / INTRODUCTION: In chronic kidney disease, studies have shown an imbalance between vasoconstrictor and vasodilator mechanisms. These findings may be reflect increased resting vasoconstriction and blunted reflex muscle vasodilatory response during exercise. The goal of the present study was to test the hypothesis that non-dialysis chronic kidney disease patients have an decreased forearm vascular conductance at rest and blunted vasodilatory response during exercise. METHODS: Nine non-dialysis chronic kidney disease patients were evaluated (CKD group, 44 ± 5 yr). An age-matched healthy subjects group (Control group, n = 12, 36 ± 5 yr) was also studied. Blood pressure (oscillometry - DIXTAL2023), heart rate (ECG - DIXTAL2023) and forearm blood flow (venous occlusion plethysmography - Hokanson) were recorded simultaneously at rest, during passive exercise, isometric exercise at 10 and 30% of maximum voluntary contraction (MVC) protocols (3 minutes baseline followed by 3 minutes of exercise) and post-exercise circulatory arrest (2 minutes). Forearm vascular conductance was calculated dividing the forearm blood flow by mean blood pressure. RESULTS: At rest, blood pressure levels were significantly higher in the CKD group when compared with the Control group. Baseline forearm blood flow was similar between groups, but baseline forearm vascular conductance was significantly lower in the CKD group when compared with the Control group. During passive exercise and isometric exercise at 10% MVC, blood pressure, heart rate, forearm vascular blood flow and forearm vascular conductance responses were similar between groups. In these protocols, forearm blood flow was similar between groups, however the CKD group had blood pressure levels significantly higher and forearm vascular conductance significantly lower when compared with the Control group. During isometric exercise at 30% MVC, blood pressure and heart rate responses were similar between groups. In this protocol, the CKD group has presented blood pressure significantly higher and forearm vascular conductance significantly lower when compared with the Control group. Forearm blood flow and forearm vascular conductance responses differ between groups (Interaction effect: p=0.008 and p=0.026, respectively). The CKD group showed significantly blunted reflex muscular vasodilatory response when compared with the Control group. The blood pressure response was similar between groups during post-exercise circulatory arrest, although the CKD group has presented significantly
increased blood pressure. CONCLUSION: Non-dialysis chronic kidney patients have significantly decreased forearm vascular conductance at baseline and blunted muscular vasodilatory response during exercise.
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Prevalência de periodontite crônica em pacientes renais crônicos tabagistasSouza, Cristiane Oliveira de 17 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-17 / Introdução: a periodontite crônica (PC) é uma doença inflamatória de origem infecciosa, que pode ser agravada pela resposta inflamatória sistêmica de pacientes com doença renal crônica (DRC). Objetivo: avaliar a prevalência da PC em renais crônicos tabagistas em tratamento conservador. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em um serviço de atenção secundária à saúde, entre 2014 e 2016. Noventa e quatro indivíduos foram selecionados para o estudo e divididos em dois grupos: o grupo 1, composto de indivíduos tabagistas com DRC, e o grupo 2, composto de indivíduos não tabagistas com DRC. O diagnóstico e o estagiamento da DRC seguiram os critérios propostos pela National Kidney Foundation American (K/DOQI, 2013). A taxa de filtração glomerular (TFGe) foi estimada a partir da dosagem de creatinina sérica. A PC foi classificada segundo EKE PI et al. (2012) e o tabagismo, avaliado pelo número de cigarros / dia, tempo de vício e avaliação do grau de dependência pelo Fagerström Test for Nicotine Dependence (FTND). Resultados: observouse homogeneidade entre os grupos em relação às características demográficas, clínicas e laboratoriais. Similaridade na média do número de dentes entre os grupos e diferença estatisticamente significante na profundidade de sondagem (PS) no grupo 1 com 2,28 ± 0,52mm comparado ao grupo 2 com 1,89 ± 0,47mm ( p = 0,001). A PC foi mais prevalente no grupo 1, acometendo 41 pacientes (87%) quando comparado ao grupo 2, no qual 33 pacientes foram acometidos (70%). O tabagismo parece influenciar o desenvolvimento da PC em pacientes com doença renal crônica. / Background: Chronic periodontitis (CP) is a infectious and inflammatory disease, which is more severe in patients with chronic kidney disease (CKD). Aim: evaluate prevalence of CP in smokers with CKD in pre-dialysis stages. Material and methods: This was a cross-sectional study carried out in a secondary health care service, between 2014 and 2016. Ninety-four individuals were selected for the study and divided into two groups: group 1, composed of smokers with CKD and group 2, composed of non-smokers with CKD. The diagnosis and establishment of CKD followed the criteria proposed by the National Kidney Foundation (K / DOQI, 2002). The glomerular filtration rate (GFR) was estimated from serum creatinine, using a CKD-EPI equation. CP was classified as according to EKE PI et al. (2012) and cigarette smoking evaluated by the number of cigarettes / day, time of addiction and evaluation of the dependence by the Fagerstrom Test Nicotine Dependence (FTND). Results: The two groups were paired by demographic, clinical and laboratory characteristics. The mean number of teeth were similar between groups and probing death (PPD) was elevated in group 1 with 2.28 ± 0.52 mm compared to group 2 with 1.89 ± 0.47 mm (p = 0.001). CP was prevalent in group 1 with 41 patients (87%) when compared to group 2 with 33 patients affected by the disease (70%). Smoking appears to increase the prevalence of CP in chronic renal disease.
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Preeclampsia and maternal type-1 diabetes: new insights into maternal and fetal pathophysiologyGirsén, A. (Anna) 05 May 2009 (has links)
Abstract
Abnormal placentation is associated with preeclampsia and placental insufficiency, both of which increase the risk for fetal growth restriction. So far the early recognition of the risk population for preeclampsia has been problematic. The first hypothesis of this study was that in preeclampsia, the maternal serum proteomic profile is different from that in uncomplicated pregnancies, and this difference is detectable already in early pregnancy. The findings of this study demonstrate that in clinical preeclampsia the maternal serum proteomic profile is different from that in uncomplicated pregnancies with increased levels of placental proteins and antiangiogenic factors in pregnancies with clinical preeclampsia. Furthermore, the early pregnancy maternal serum proteomic profile in women who later develop preeclampsia revealed a distinct and different pattern compared with the profile in clinical preeclampsia. In early pregnancy, the differentially expressed proteins belong to placental proteins, vascular and/or transport proteins and matrix and/or acute phase proteins, while angiogenic and antiangiogenic proteins were not significantly expressed in early pregnancy.
Preeclampsia, placental insufficiency, fetal growth restriction and type-1 diabetes may have an impact on fetal cardiovascular hemodynamics. The second hypothesis in this thesis was that in placental insufficiency, abnormalities in fetal cardiovascular status correlate with biochemical markers of cardiac dysfunction and chronic hypoxia. In placental insufficiency, increases in fetal N-terminal pro-atrial (NT-proANP) and pro-B-type natriuretic peptide (NT-proBNP) and in fetal erythropoietin concentrations were related to increased pulsatility in the fetal umbilical artery and descending aorta. In addition, these fetuses demonstrated increased pulsatility in their systemic venous blood velocity waveforms. Thus, in placental insufficiency, biochemical markers of cardiac dysfunction and chronic hypoxia are associated with signs of increased fetal cardiac afterload and systemic venous pressure. Increased NT-proANP and NT-proBNP levels were also detected in fetuses of type-1 diabetic mothers with normal umbilical artery velocimetry. In these pregnancies, NT-proANP and NT-proBNP levels were related to poor maternal glycemic control during early pregnancy.
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