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Tr?s temas de Ser e tempo diante do m?todo anal?tico-ling??sticoZeifert, Emanuel Bagetti 06 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-06 / As quest?es suscitadas pela multiplicidade de temas abordados em Sein und Zeit (SZ), bem como o modo heideggeriano de apresenta??o e articula??o de seu pensamento, levaram ? procura de um ponto de partida desde o qual uma maior aclara??o e compreens?o das quest?es ali presentes pudessem ser alcan?adas. Considerando isso, nosso estudo apresenta uma discuss?o de tr?s temas da filosofia de Martin Heidegger a partir da recep??o anal?tico-ling??stica de Ernst Tugendhat. Tendo como pano de fundo as quest?es e pressupostos fundamentais de SZ, o estudo abordou tr?s temas constituintes do projeto de SZ: (1) a rela??o do Dasein com seu pr?prio ser; (2) a rela??o do Dasein com os entes intramundanos que n?o possuem seu modo de ser; (3) a pergunta pelo sentido do ser. O enfoque anal?tico-ling??stico na discuss?o de conceitos e teses relativos a esses temas resultou, assim, na constata??o tanto de pontos produtivos e quanto problem?ticos da posi??o de Heidegger. No que concerne a (1), a interpreta??o de Tugendhat mostra a significativa novidade e vantagem do modelo heideggeriano do relacionar-se consigo mesmo diante dos modelos tradicionais baseados na rela??o sujeito/objeto. A respeito de (2), apresentam-se os problemas da concep??o de Heidegger da primazia da manualidade [Zuhandenheit] em compara??o com o ser simplesmente dado [Vorhandenheit] e, ao mesmo tempo, destaca-se a import?ncia do conceito de mundo nesse ?mbito de questionamento. Quanto a (3), colocam-se algumas quest?es sobre a universalidade e adequa??o da pergunta guia de SZ. Vistas em conjunto, essas discuss?es oferecem, primeiro, uma vis?o da perspectiva anal?tico-ling??stica de interpreta??o; segundo, uma determina??o dos pontos em comum entre as posi??es filos?ficas de Heidegger e Tugendhat; terceiro, subs?dios para um estudo de car?ter mais amplo envolvendo mais aspectos importantes da filosofia de Heidegger e uma discuss?o dos pressupostos metodol?gicos da interpreta??o de Tugendhat.
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Liberdade : Hegel e os contrapontos de Ernst Tugendhat e Isaiah BerlinEmery, Emerson Baldotto 07 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-01-07 / Este estudo descreve e analisa o conceito hegeliano de liberdade e o contrap?e ao enfoque de dois de seus cr?ticos: Ernst Tugendhat e Isaiah Berlin. O objetivo ? a compreens?o das implica??es dos conceitos expostos ? realidade atual, como ferramenta de interpreta??o dos limites de liberdade individual e social presentes nas sociedades modernas. O eixo da an?lise ? o sistema de filosofia pr?tica de Hegel, que mostra o conceito de liberdade como efetiva??o do Esp?rito Absoluto que s? alcan?a sua plenitude no est?gio de desenvolvimento social representado pelo Estado. Trata-se de uma vis?o que enaltece as conquistas e possibilidades humanas, por?m, restringe o agir livre por meio da submiss?o da liberdade negativa ? liberdade positiva, dada pela autodetermina??o do agente racional. O confronto das id?ias hegelianas com as concep??es de Tugendhat e Berlin clareia os caminhos pelos quais o argumento de uma solu??o estritamente racional alcan?a um resultado autorit?rio, contr?rio aos conceitos correntes de liberdade. Para Berlin o monismo deve ser refutado e h? ao menos duas formas de liberdade, negativa e positiva, a primeira, condi??o para a segunda. Tugendhat alerta para a impossibilidade da vida social e moral sob a liberdade de Hegel, afirmando inexistir sociedade sem o conceito de responsabilidade, que se extingue com extrema limita??o ou inexist?ncia de escolha. Afirma que Hegel substitui a decis?o por reflex?o pela confian?a no Estado ?tico, o indiv?duo livre hegeliano n?o decide, acata, alijando sua consci?ncia moral privada para considerar apenas a lei. A conclus?o constata que os tr?s autores n?o cr?em ser o necessitarismo plaus?vel, fundamentado em que sua efetiva??o tornaria sem sentido muitos aspectos da vida social que a humanidade conhece, e verifica na hist?ria um aumento da complexidade do conceito de liberdade para sua aplica??o pr?tica, em decorr?ncia do imbricamento do que seja liberdade com as condi??es de liberdade e pelo aumento das dimens?es daquilo que hoje se poderia considerar um m?nimo necess?rio para a constata??o do que ? ser livre. Constata que os limites para o exerc?cio da liberdade n?o s?o t?o extensos como se pensava o que abre espa?o para a especula??o de um novo conceito moral monista.
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A epistemologia do testemunho : vis?o reducionistaBrito, Patrick Roger Michel Almeida de 20 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-20 / This paper will address the Epistemology of Testimony in view of the reductionist theory, taking into perspective the debate between it and Anti-reductionism about the role of testimony in justification of belief. Thus, we will try promoting an investigation of the epistemic possibilities of the testimony that the reductionist point of view, seems to have no relevance as transindividual element in the formation of belief. At first, as general objective, we will investigate the nature and origin of reductionism, from historical reasons the role of testimony in the justification of beliefs according to the thought of David Hume. In the second chapter we will review the Local reductionist version proposed by Elizabeth Fricker, his notion of prima facie reliability alternative to a priori Anti-reductionist, as well as his conception of the epistemic role of testimony in the justification of belief based on it. In contrast, we will bring the criticism of Peter J. Graham regarding the exclusion of testimony as a relevant epistemic factor to justification. Graham proposes a combination of independent and testimonial grounds for the justification of testimonial belief, stating that the testimony is not a secondary or irrelevant in the justification and acquisition of beliefs. / Este trabalho abordar? a Epistemologia do Testemunho na vis?o da teoria Reducionista, tendo em perspectiva a discuss?o entre esta, e o Antirreducionismo, acerca do papel do testemunho na justifica??o da cren?a. Dessa forma, tentaremos promover uma investiga??o das possibilidades epist?micas do testemunho que, do ponto de vista reducionista, parece n?o ter relev?ncia como elemento transindividual na forma??o da cren?a. Em um primeiro momento, como objetivo geral, pesquisaremos a natureza e origem do Reducionismo, a partir das raz?es hist?ricas quanto ao papel do testemunho na justifica??o das cren?as, de acordo com o pensamento de David Hume. No segundo cap?tulo faremos uma an?lise da vers?o Reducionista Local proposta por Elizabeth Fricker, sua no??o de fidedignidade prima facie alternativa ao a priori Antirreducionista, bem como sua concep??o acerca do papel epist?mico do testemunho na justifica??o da cren?a nele baseada. Em contraponto, traremos a cr?tica de Peter J. Graham quanto ? exclus?o do testemunho como elemento epist?mico relevante para a justifica??o. Graham prop?e a conjuga??o de raz?es inferenciais e n?o inferenciais para a justifica??o da cren?a testemunhal, afirmando que o testemunho n?o ? um elemento secund?rio ou irrelevante na aquisi??o de cren?as.
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Dar la mano sobre algunos trazos y trances del poema en el pensamiento de la alteridad : Levinas, Celan y DerridaCabrera, Honatan Fajardo 05 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-05 / Seg?n Paul Celan el poema est? de camino quiz?s al otro totalmente otro, experiencia imposible en la exposici?n a las alteridades que imanta las lecturas de Emmanuel Levinas en Paul Celan De l ?tre ? l autre(1972) y de Jacques Derrida en Schibboleth pour Paul Celan (1986) y B?liers le dialogue ininterrompu: entre deux infinis, le po?me (2003). Sin ignorar las rupturas, la distancia, la pasi?n de verdad indesligable del secreto sin secreto, el cortante quiasma que solicita portar sin reposo, a la vez que dejarse portar por el otro, a la vera del fin y del otro lado del mundo, en el interminable giro de aliento dictado, hiperbolizado, virado, contrafirmado en la antecedencia de cualquier otro totalmente otro, el peregrinaje del poema, irreductible a la autosuficiencia soberbia de lo bello, a la autotelia, aventura en la inaprensible errancia meridional de las cenizas a la abertura irremediable del pensamiento a lo que arriba, en memoria de lo que in-finitamente nutre el por venir aqu? y ahora. / Segundo Paul Celan o poema est? de caminho qui?? ao outro totalmente outro, experi?ncia imposs?vel na exposi??o ? alteridade que imanta as leituras de Emmanuel Levinas no Paul Celan De l ?tre ? l autre (1972) e de Jacques Derrida no Schibboleth pour Paul celan (1986) e B?liers le dialogue ininterrompu: entre deuxinfinis, le po?me (2003). Sem esquecer as rupturas, a distancia, a paix?o de verdade insepar?vel do segredo sem segredo, o cortante quiasma que solicita portar sem repouso ao outro, ao mesmo tempo em que se deixar portar pelo outro, ? beira do fim e do outro lado do mundo, na intermin?vel mudan?a de alento ditada, hip?rboli?ada, virada, contra-assinada na anteced?ncia de qualquer outro totalmente outro, a peregrinagem do poema, irredut?vel ? auto-sufici?ncia soberbia do belo, ? autotelia, aventura na inapreens?vel errancia meridional das cinzas ? abertura irremedi?vel do pensamento ao que vem, na mem?ria do que in-finitamente nutre o por vir aqui e agora.
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Fenomenologia da inclusividadeJunglos, M?rcio 26 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-26 / The text of the Phenomenology of inclusiveness characterizes itself as a new work in the area of phenomenology. Seeking phenomenological sources in Husserl, Merleau-Ponty, and Waldenfels, the text attempts to develop inclusiveness in order to contemplate the inclusive/exclusive paradox and, moreover, to show its efficacy in measuring the inclusive scope of any ethical theory ever developed. From Husserl, we find the basis for a phenomenology of inclusiveness, which was put forth in his Krisis. In order to solve the constitutive paradoxes, Husserl nurtures the idea of an inclusive basis. Such inclusiveness is characterized by a latent reflective attitude, an attitude of inclusion in the lifeworld, an attitude of not closing our thesis, and, finally, an attitude that avoids the reductionism of the subjective and objective poles. With the radicality of thought from Merleau-Ponty, the text presents support for a complicity of meaning. Now, the subject sees his/herself as complicit in his/her relationship with the liveworld thus withdrawing the heavy burden that previously was placed solely on the subject as the ultimate endower of all meaning. The constitutive process entails a radical attitude that enables an incarnate inclusiveness, conveying the inclusive scope to the horizontality of life. However, as Waldenfels investigated the progress of ethical theory, he added an ethical-practical character to the constitutive dimension. Waldenfels emphasized an inevitable response before any thesis, due to our being in the world, as an event that just happens, regardless of our will or objectivications. Such responsiveness promotes the threshold of the senses as a responsive ethical possibility. In response itself, we find a responsive content that is not objectified, guiding us to the thresholds, considering them as possibilities and not as threats. For Waldenfels, what was previously excluded from the established order appears at the threshold, providing inclusive opportunities. After these considerations, the text reveals an inclusiveness which is open, latent, included in the lifeworld, non-reductionist, complicit in the constitutive process, and has an ethically responsive character. Although the studied authors do not work directly with the theme of inclusiveness, we examine sufficient sources to propose a method of phenomenology that demonstrates inclusivity, i.e., that is phenomenologically inclusive. Although the method is neither a measure nor a foundation, nevertheless it provides a base that serves as the measure and foundation of all morality ever built. Thus, we can measure the inclusive scope of all ethics and see how far the inclusivity extends, but yet not present inclusivity as the determinative basis. The foundation of the base is phenomenological, i.e., predicted within the latency and horizontality of the lifeworld / O texto Fenomenologia da inclusividade se caracteriza por ser um novo trabalho na ?rea da fenomenologia. Buscando fontes fenomenol?gicas em Husserl, Merleau-Ponty e Waldenfels, o texto procura desenvolver uma inclusividade capaz de contemplar o paradoxo inclusivo/exclusivo e, indo al?m, mostrando-se eficaz para medir o escopo inclusivo de qualquer tese ?tica j? elaborada. A partir de Husserl, encontramos as bases para uma fenomenologia da inclusividade, que fora trabalhada em sua obra Krisis. Buscando resolver os paradoxos constitutivos, Husserl nutre a ideia de um fundamento inclusivo. Tal inclusividade se caracteriza por uma atitude reflexiva latente, uma atitude de inclus?o no mundo-da-vida, uma atitude de n?o fechamento de nossas teses e, por fim, uma atitude que evite o reducionismo dos polos subjetivo e objetivo. Com a radicalidade do pensamento de Merleau-Ponty, o texto encontra subs?dios para uma cumplicidade de sentido. Agora, o sujeito se v? c?mplice de toda significa??o em sua rela??o com o mundo-da-vida. Retira-se o pesado fardo que antes era concedido t?o somente ao sujeito como doador ?ltimo de todo o significado. O processo constitutivo enseja uma atitude radical que habilita uma inclusividade encarnada, avultando o escopo inclusivo ? horizontalidade da vida. Todavia, investigando os avan?os da teoria ?tica de Waldenfels, acresce-se, ? dimens?o constitutiva, um car?ter ?tico-pr?tico. Waldenfels enfatiza uma inevit?vel resposta dada antes de qualquer tese decorrente de nosso estar no mundo como um evento que simplesmente acontece, independente de nossa vontade ou objetifica??es. Tal responsividade promove a fronteiriza??o dos sentidos como possibilidade ?tico-responsiva. Na pr?pria resposta encontramos um teor responsivo n?o objetivado, guiando-nos ?s fronteiras, considerando-as como possibilidade e n?o como amea?as. Para Waldenfels, o que antes era exclu?do da ordem estabelecida aparece junto ao limiar, facultando possibilidades inclusivas. Feitas estas considera??es, o texto revela uma inclusividade aberta, latente, inclu?da no mundo-da-vida, n?o reducionista, c?mplice nos processos constitutivos e possuindo um car?ter ?tico-responsivo. Embora os autores estudados n?o trabalhem diretamente com o tema da inclusividade, obt?m-se fontes suficientes para elaborarmos uma fenomenologia com uma proposta inclusiva. O m?todo proposto ? fenomenol?gico inclusivo. Entretanto, apresenta-se como uma medida, como um fundamento que n?o ? nem uma medida nem um fundamento. Mas, mesmo assim, serve como medida e fundamento de toda a eticidade j? constru?da. Dessa forma, podemos medir o escopo inclusivo de toda eticidade, ver at? onde se estende sua inclusividade, mas sem se apresentar como um fundamento determinativo. O fundamento ao qual nos pautamos ? fenomenol?gico, ou seja, previsto dentro da lat?ncia e horizontalidade do mundo-da-vida
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A convers?o do olhar : um estudo do ato estimativo est?tico segundo Agostinho de HiponaHinrichsen, Lu?s Evandro 03 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-03 / Investigaremos o ato estimativo est?tico, considerando a educa??o da raz?o, explicitando os fundamentos antropol?gicos e gnosiol?gicos dessa a??o, a??o localizada na integralidade da vida do homem, de car?ter intencional, onde as faculdades sensitivas e espirituais est?o plenamente integradas. A estima??o est?tica liga-se ? busca da Vida Feliz, tema recorrente no pensamento de Aur?lio Agostinho; situa-se no tempo, convida o ser humano, pela contempla??o da beleza, ? integra??o consigo mesmo, com o divino e com o c?smico. Na classifica??o das artes liberais, m?sica e poesia encontram lugar privilegiado, indicando a import?ncia atribu?da ?s belas-artes na forma??o do humano. Pela contempla??o da beleza, presente em todas as regi?es do universo, o ser humano, unidade corpo-alma, educa a raz?o, olho da alma, encontrando repouso. Do amor ao Belo, em conseq??ncia, resulta ao ser humano atitude de cuidado para consigo mesmo e a cria??o, da qual ? guardi?o. Educado pela estima??o est?tica, o homem torna-se, no mundo e no tempo, hermeneuta da beleza
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O dilema do crit?rio em Hegel : uma cr?tica a K. Westphal e uma proposta de aproxima??o com R. ChisholmGaboardi, Ediovani Antonio 17 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-17 / This work intends to contribute to the discussion that occurs in analytic philosophy on the epistemology of Hegel, investigating the Dilemma of the criterion based on the interpretation of Hegelian response to it made by Westphal and suggesting possibilities of dialogue from the approach with the Chisholm. The Dilemma of the criterion relates to the arguments of Sextus Empiricus on the impossibility of deciding whether there is or not a Criterion of truth. The argument support that there is a circularity between demonstration and criterion, which branches to the contradictory requirement that the criterion is conditioned and unconditioned, and is based on the application of skeptical Trilemma of Agrippa. We agree with Westphal that Hegel faces the Dilemma of criterion to propose to verify the legitimacy of different conceptions of knowledge without presupposing a concept of knowledge as a criterion. However we consider his approach ambiguous to identify criteria that have been borne by Hegel. These criteria defined the coherence in pragmatic, internal and reflexive dimensions. In addition, Westphal points to several assumptions not shown in Hegel: a realism that assumes that coherence is only possible if there is correspondence, a trust in the capabilities and cognitive dispositions of consciousness, the idea of a common culture to unite the figures of consciousness, the readers of Phenomenology and Hegel himself and a teleological view of history. These theses are not integrated with fallibilism that Westphal attributes to Hegel and at the same time, they did not solve the Dilemma of criterion. These theses are interesting, also for its critical potential, but we believe that the essence of Hegel's response to the Dilemma of the criterion is in its immanent approach of justification that it is expressed in the Phenomenology in two methodological perspectives: phenomenological exposure and the dialectical phenomenology. This contains three steps: auto exposure of ontological and epistemological assumptions, reductio ad absurdum and determinate negation. All Phenomenology?s assumptions are submitted to an attempted reductio ad absurdum, and what all they assume is shown as absolute knowledge. This notion contains the elimination of the scission between knowledge and object and, with it, the scission between truth and justification, which underlies to transcendent approach to justification, presupposed by the Dilemma of the criterion and the epistemological approaches. Hegel's answer to the Dilemma of the criterion thus assumes an exhaustive reduction to absurd of all transcendent approaches and the legitimacy of the demonstration by refutation. From this, we propose some points of contact between the approach of Hegel and the Chisholm. Firstly, this author has a very restricted view of the nature of the criteria, which could be extended from Hegel's vision. Second, both Chisholm as his critics use forms of immanent approach that could be better respected, including their relationship with skepticism by a dialogue with Hegel. Third, the potential implicit in the Hegelian approach to knowledge could be further exploited through contact with the theoretical and language resources available in contemporary analytic epistemology. / Este trabalho pretende contribuir com a discuss?o que ocorre na filosofia anal?tica sobre a epistemologia de Hegel, investigando o Dilema do crit?rio a partir da interpreta??o que Westphal faz da resposta hegeliana a ele e sugerindo possibilidades de di?logo a partir da aproxima??o com a abordagem de Chisholm. O Dilema do crit?rio diz respeito aos argumentos de Sexto Emp?rico sobre a impossibilidade de decidir se h? ou n?o um crit?rio de verdade. O argumento sustenta que h? uma circularidade entre demonstra??o e crit?rio, decorrente da exig?ncia contradit?ria de que o crit?rio seja condicionado e incondicionado, e baseia-se na aplica??o do Trilema c?tico de Agripa. Concordamos com Westphal que Hegel enfrenta o Dilema do crit?rio ao propor-se verificar a legitimidade de diferentes concep??es de conhecimento sem pressupor um conceito de conhecimento como crit?rio. Mas consideramos sua abordagem amb?gua, ao identificar crit?rios que teriam sido assumidos por Hegel. Esses crit?rios definiriam a coer?ncia nas dimens?es pragm?tica, interna e reflexiva. Al?m disso, Westphal aponta diversos pressupostos n?o demonstrados em Hegel: um realismo que sup?e que a coer?ncia s? ? poss?vel se h? correspond?ncia, uma confian?a nas capacidades e disposi??es cognitivas da consci?ncia, a tese de uma cultura comum a unir as figuras da consci?ncia, os leitores da Fenomenologia e o pr?prio Hegel e uma vis?o teleol?gica de hist?ria. Essas teses n?o se integram com o falibilismo que Westphal atribui a Hegel e, ao mesmo tempo, tornam n?o resolvido o Dilema do crit?rio. Consideramos essas teses interessantes, inclusive pelo seu potencial cr?tico, mas acreditamos que o essencial da resposta hegeliana ao Dilema do crit?rio est? em sua abordagem imanente da justifica??o, que na Fenomenologia expressa-se em duas perspectivas metodol?gicas: a exposi??o fenomenol?gica e a fenomenologia dial?tica. Esta cont?m tr?s passos: autoexposi??o dos pressupostos ontol?gicos e epistemol?gicos, redu??o ao absurdo e nega??o determinada. Todos os pressupostos da Fenomenologia s?o submetidos a uma tentativa de redu??o ao absurdo, e o que todos eles pressup?em evidencia-se como saber absoluto. A no??o de saber absoluto cont?m a elimina??o da cis?o entre saber e objeto e, com ela, da cis?o entre verdade e justifica??o, que subjaz ? abordagem transcendente da justifica??o, pressuposta pelo Dilema do crit?rio e pelas abordagens epistemol?gicas. A resposta hegeliana ao Dilema do crit?rio, assim, pressup?e uma redu??o ao absurdo exaustiva de todas as abordagens transcendentes e a legitimidade da demonstra??o por refuta??o. A partir disso, propomos alguns pontos de contato entre a abordagem de Hegel e a de Chisholm. Em primeiro lugar, esse autor tem um ponto de vista bastante restrito sobre a natureza dos crit?rios, que poderia ser alargado a partir da vis?o de Hegel. Em segundo lugar, tanto Chisholm como seus cr?ticos utilizam formas da abordagem imanente que poderiam ser mais bem conceituadas, inclusive em sua rela??o com o ceticismo, mediante um di?logo com Hegel. Em terceiro lugar, a potencialidade impl?cita na abordagem hegeliana do conhecimento poderia ser mais bem explorada atrav?s do contato com os recursos te?ricos e lingu?sticos dispon?veis na epistemologia anal?tica contempor?nea.
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A representa??o do mal-estar l?quido no cinema de Michael HanekeCassales, Lucas Pereira 26 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-26 / This dissertation analises the work of the austrian director Michael Haneke, placing it as
a cinematographic representation of the liquid discomfort. To do so, first, it makes a
historical and social survey about the elements that compose the liquid discomfort.
Then, it studies is forming concepts, through the work of Jean Braudillard and, mainly,
through the liquid theory of Zygmunt Bauman, characterizing the liquid discomfort from
those theories. From that point, it brings Haneke as an author, to allow the use of his
cinematography in terms of filmic representation of the liquid discomfort. As a
methodological model of analysis, it bases in Aumont and Dubois to create an hybrid
method of a more fluid and essay-like way: the narrative analysis. Supported in this
progression, it analyses Haneke's first two feature films comercially distributed in
screening rooms, The seventh continent (1989), and Benny?s video (1992), with the
intent of showing its hipothesis. / Esta disserta??o analisa a obra do diretor austr?aco Michael Haneke, posicionando-a
como uma representa??o cinematogr?fica do mal-estar l?quido. Para isso, em um
primeiro momento, faz um levantamento hist?rico e social a respeito dos elementos que
comp?em o mal-estar l?quido. Posteriormente, estuda seus conceitos formadores,
atrav?s do trabalho de Jean Baudrillard e, principalmente, da teoria l?quida de Zygmunt
Bauman, caracterizando o mal-estar l?quido a partir dessas teorias. Em seguida, traz a
figura de Haneke como autor, para possibilitar a utiliza??o de sua cinematografia em
termos de representa??o filmogr?fica do mal-estar l?quido. Como um modelo
metodol?gico de an?lise, se baseia em Aumont e Dubois para criar um m?todo h?brido
de an?lise mais ensa?stica e fluida: a an?lise narrativa. Apoiada nesta progress?o,
parte para a an?lise dos dois primeiros longas-metragens de Haneke lan?ados
comercialmente em salas de exibi??o, sendo eles O s?timo continente (1989) e O
v?deo de Benny (1992), com o intuito de demonstrar suas hip?teses
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Hermen?utica, ?tica e di?logo : Gadamer e a releitura da filosofia pr?tica de Plat?o e Arist?telesPereira, Viviane Magalh?es 16 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In this thesis we argue that the development of an ethics is present in the whole hermeneutics
of Hans-Georg Gadamer. We came to this conclusion following Gadamer?s interpretation of
the practical philosophy of Plato and Aristotle. We also achieved this idea through the
recognition of the similarity between the proposal of a hermeneutical understanding and
moral phenomena considered since the Socratic question about the good. In this sense, the
conceptual framework that connects Gadamer?s philosophy and an ethics of dialogue is
grounded in both the hermeneutical tradition and in his reinterpretation of the concept of
Aristotelic phronesis and the Platonic dialogue. In our view, one of the most important
contribution of the ?hermeneutical ethics of dialogue? was to seek a new basis for the
discussion on ethical behavior. This is a concept of dialogue that identifies in the project of a
human solidarity the possibility for the emergence of actions aimed at taking care of the other
seeking the public well-being. Therefore, Gadamer?s hermeneutics reaffirms the importance
of philosophy to evaluate the fundamental issues of our practical reality and allowing a rich
debate of philosophy and other sciences (medicine, law, education). / Defendemos neste trabalho que a elabora??o de uma ?tica est? presente em toda a
hermen?utica de Hans-Georg Gadamer. Chegamos a essa tese por meio da interpreta??o que
Gadamer faz da filosofia pr?tica de Plat?o e Arist?teles e do reconhecimento da semelhan?a
entre a proposta de uma compreens?o hermen?utica e os fen?menos morais considerados
desde a pergunta socr?tica sobre o bem. Nesse sentido, a base conceitual que une a filosofia
de Gadamer a uma ?tica do di?logo se encontra tanto na tradi??o hermen?utica como na sua
releitura do conceito de phr?nesis aristot?lico e da ideia de di?logo plat?nica. Contudo, uma
das maiores contribui??es do que chamamos de ??tica hermen?utica do di?logo? foi buscar
uma base nova para a reflex?o dos modos de comportamento ?ticos. Trata-se de uma
concep??o de di?logo, que identifica no projeto de uma solidariedade humana a possibilidade
do surgimento de discursos e a??es voltados para o cuidado com o outro e, assim, para uma
participa??o na vida em comunidade em prol de um bem comum. Desse modo, a
hermen?utica de Gadamer termina reafirmando a relev?ncia da reflex?o filos?fica para
quest?es fundamentais da nossa realidade pr?tica, o que leva a um debate prof?cuo entre a
filosofia e outras ci?ncias (medicina, direito, educa??o).
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Marcas e fragmentos identit?rios, a representa??o do sujeito contempor?neo em Estorvo e Leite derramado de Chico BuarqueSilva, Michele A. Selau da 29 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-29 / This paper intends to analyze the representativeness of the identity formation of the
postmodern subject, and how constitutes the idea of nation in the works Estorvo e
Leite Derramado (in free translation: Nuisance and Spilled Milk) by Chico Buarque.
What allows this analysis are the identification and study of the theoretical
presuppositions of Stuart Hall, Linda Hutcheon, N?stor Canclini, Gilles Deleuze and
Felix Guattari that contextualize the contemporary man in his incompleteness and
fragmentation, as well as those of Benedict Anderson and Homi Bhabha which deals
with the construction of national representation as an imagined community. Through
these theoretical lenses that will be done the analysis of the piecemeal marks that
constitute the formation of identities, individual and cultural, of the characters that
represent the man of late modernity and how it is possible to view the national
representation in the contemporary texts Estorvo e Leite Derramado by Chico
Buarque / Este texto tem a pretens?o de analisar a representatividade da forma??o identit?ria
do sujeito p?s-moderno, e da constitui??o da ideia de na??o nas obras Estorvo e
Leite Derramado de Chico Buarque. O que permite tal an?lise s?o a identifica??o e o
estudo dos pressupostos te?ricos de Stuart Hall, Linda Hutcheon, Nestor Canclini,
Gilles Deleuze e F?lix Guattari que contextualizam o homem contempor?neo em sua
incompletude e fragmenta??o, bem como, as de Benedict Anderson e Homi Bhabha
que tratam da constru??o da representa??o nacional como uma comunidade
imaginada. Atrav?s destas lentes te?ricas ser? feita a an?lise das marcas
fragment?rias que constituem a forma??o das identidades, particulares e culturais,
dos personagens que representam o homem da modernidade tardia e como ?
poss?vel visualizar a representa??o nacional nos textos contempor?neosEstorvo e
Leite Derramado de Chico Buarque
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