• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 18
  • Tagged with
  • 18
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Efeito agudo e crônico do exercício resistido de alta intensidade sobre o torque, atividade eletromiográfica do vasto lateral e freqüência cardíaca de homens idosos.

Quitério, Robison José 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRJQ.pdf: 1695894 bytes, checksum: 92c4a4461ffef4e296ad9f79e693e3db (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / The objective of this study was to investigate the acute and chronic effects of high intensity resistance physical exercise on the magnitude of maximal average torque response normalized by body mass (MAT), RMS amplitude of eletromyographic signals (EMGs) of the vastus lateralis and heart rate variation (&#8710;HR). Subjects were nine non-smoking men (ages 61.7+1.7 years, weight 72.5+6.5 Kg., height 1.69+0.06 meters) with an active lifestyle, who did not use medications or any type of drug, and were evaluated as healthy by laboratory tests and clinical examination. The experimental protocol was carried out with the volunteer in seated position with hip flexed at 85º in a computerized isokinetic dynamometer (Biodex Multi Joint System III) and consisted of 6 tests of maximal voluntary contraction (MVC): 10 sec. of isometric knee flexion at 30º (IEx) and isometric extension at 60º (IF); 5 MVC concentric of the knee at 60º/s (C60) and 8 at 120º/s (C120); 5 MVC eccentric of the knee at 60º/sec. (E60) and 8 at 120º/sec. (E120). The values for MAT were normalized for body mass (N.m/Kg). EMGs of the vastus lateralis were registered; RMS amplitude values of eletromyographic signals were calculated and then normalized for RMS of MVC isometric knee extension at 60o. HR was recorded beat to beat in bpm for 60 seconds at rest, during tests and for 120s during recuperation, by a one-channel heart monitor (TC 500 ECAFIX), interfaced to a microcomputer (PC-AT 486 DX-4) by an analogdigital converter (Lab.PC + National Instruments, Co.). The volunteers were monitored at modified MC5 derivation. For the variables studied (MAT, EMGs and HR), the mean of 3 repetitions of each test was calculated for later statistical analysis. At an intensity of 70-80% of MVC, the volunteers performed 2-4 series of 8-12 repetitions of eccentric resistance exercises in twice weekly sessions at angular velocity of 60º/s for three months. The intensity was corrected from fortnightly evaluations of the torque peak. At the end of the training period the same ones were revalued. The MAT eccentric was similar to the isometric and both were superior to the concentric in both flexion and extension. The MAT in C60 was greater than C120 for flexion and extension. The RMS of the concentric tests were superior to the eccentric (P<0,05). The &#8710;HR (heart rate variation) for the isometric tests was smaller than those for the dynamic (P<0,05). After training was verified: significant increase of MAT eccentric at 60o/s and 120o/s for flexion and extensior; increase in RMS at IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; &#8710;HR was greater in the concentric tests at 120o/s and eccentric at 60o/s. The data suggest that: greater MAT and lower EMG values during eccentric exercise, when compared to values obtained during concentric contractions, may be attributed to an additional contribution of passive elastic components to the greater force during eccentric contractions; the &#8710;HR depends on the mechanics of the exercise (static or dynamic) and is independent of torque level, magnitude of muscular activation and angular velocity during short duration exercise; after resistance training only MAT adaptations were observed to be mode specific as no such adaptations occurred in relation to EMGs and &#8710;HR. / O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos agudos e crônicos do exercício físico resistido de alta intensidade sobre a magnitude das respostas de torque máximo médio (TMM) normalizado pela massa corporal, RMS da amplitude do sinal eletromiográfico (EMGs) do vasto lateral e da variação da freqüência cardíaca (FC). Foram estudados 09 homens, 61,7+1,7 anos, 72,5+6,5 Kg, 1,69+0,06 m de estatura, com padrão ativo de vida, não fumantes e não usuários de medicamentos ou qualquer tipo de droga, considerados saudáveis após as avaliações clínicas e laboratoriais. O protocolo experimental foi realizado com o voluntário na posição sentada com o quadril fixado em 85º de flexão em um dinamômetro computadorizado (Biodex Multi Joint System III) e constou de 6 testes de contração voluntária máxima (CVM): 10 s de flexão isométrica do joelho em 30º (IF) e extensão isométrica em 60º (IEx); 5 CVM concêntricas do joelho em 60º/s (C60) e 8 em 120º/s (C120); 5 CVM excêntricas do joelho em 60º/s (E60) e 8 em 120º/s (E120). Os valores de TMM foram normalizados pela massa corporal dos voluntários (N.m/Kg). Foi registrada a EMGs do vasto lateral, calculado os valores de RMS da amplitude do sinal eletromiográfico e após, esses dados foram normalizados pelos valores de RMS obtidos durante a CVM isométrica de extensão do joelho em 60o. A FC (bpm) foi registrada, batimento a batimento, a partir de um monitor cardíaco de um canal (TC 500 ECAFIX), interfaceado a um microcomputador (PC-AT 486 DX-4), por meio de conversor analógico-digital (Lab.PC + National Instruments, Co.), durante 60 s de repouso; durante os testes e por 120 s de recuperação. Os voluntários foram monitorizados na derivação MC5 modificada. Para as variáveis estudadas (TMM, EMGs e FC), calculou-se a média das 3 repetições de cada teste para posterior aplicação de análise estatística. Os voluntários foram submetidos a 2 sessões semanais de treinamento resistido excêntrico na velocidade angular de 60º/s, durante 3 meses, com intensidade de 70-80% da CVM, 2-4 séries de 8-12 repetições. A intensidade foi readequada a partir de avaliações quinzenais do torque pico. Ao final do período 14 de treinamento os mesmos foram reavaliados. O TMM excêntrico for similar ao isométrico e ambos foram superiores ao concêntrico, tanto para flexão quanto para extensão. O TMM C60 foi superior ao C120 para flexão e extensão. Os valores de RMS obtidos durante os testes concêntricos foram maiores que o dos excêntricos (P<0,05). A variação da freqüência cardíaca (&#8710;FC) dos testes isométricos foi menor que a dos dinâmicos (P<0,05). Após o treinamento foi verificado: aumento significativo do TMM de flexão e extensão excêntrica em 60o/s e 120o/s; aumento da RMS da EMGs em IEx, C60Ex, E60Ex e E120Ex; aumento da &#8710;FC em C120 e E60. Os dados sugerem que: o maior TMM e menores valores de EMG durante excêntrico quando comparados aos obtidos durante as contrações concêntricas, pode ser atribuído à contribuição adicional, dos componentes elásticos passivos na maior geração de força durante a contração excêntrica; a &#8710;FC depende da mecânica do exercício (estático ou dinâmico) e independe do nível de torque, magnitude da ativação muscular e velocidade angular durante exercício de curta duração; após o treinamento resistido foi observado que as adaptações do TMM são modo-específicas, porém, esta especificidade não ocorre em relação a EMGs e a &#8710;FC. Palavras chaves: envelhecimento, isocinético, concêntrico, excêntrico, isométrico, freqüência cardíaca, eletromiografia.
12

Efeitos do treinamento de estabilização funcional em mulheres saudáveis e com dor femoropatelar

Baldon, Rodrigo de Marche 25 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6052.pdf: 12537865 bytes, checksum: bf9fb0a86817f7ba88a928051b616139 (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / Hip and trunk strengthening exercises have been included in preventive programs and treatment protocols for patellofemoral pain (PFP). It is believed that the strengthening of these muscles might change the lower limb movement pattern during functional activities, reducing the patellofemoral stress. However, there is limited evidence about the clinical and biomechanical effects of the treatment focused on hip and trunk muscle strengthening and lower limb and trunk movement control, named functional stabilization training (FST). Thus, the objectives of this thesis were to verify the effects of the FST in healthy females, to compare the effects of the FST to the standard treatment (ST) in females with PFP, and to determine the muscle function mechanism(s) by which the FST leads to kinematic changes in the frontal plane. The 3D kinematics was assessed during the single-leg squat using a camera system and an electromagnetic tracking system. The hip and knee isokinetic torque was assessed with an isokinetic dynamometer and trunk muscle resistance was evaluated by way of sustained static postures. The functional performance was evaluated using the single-leg triple hop test, the timed 6-m single-leg hop test, and the Lower Extremity Functional Scale. The pain intensity was assessed with a 10cm visual analogue scale and the Global Rating of Change Scale was used to measure perceived improvement. The results of this thesis demonstrated that the healthy females and the patients with PFP performing the FST decreased the movement excursion of contralateral pelvis depression, hip adduction and knee abduction. Moreover, the patients performing the FST also decreased ipsilateral trunk inclination and increased pelvis anteversion and flexion. The FST was also effective in increasing hip and knee torque and functional performance in healthy females and in the patients with PFP as well as the trunk muscle endurance in PFP patients. The patients who performed the FST also showed less knee pain intensity and greater perceived improvement when compared to the patients who performed the ST. Finally, the strengthening of the gluteus muscles was associated with improvement of lower limb and trunk kinematics in the frontal plane. Therefore, the results of this thesis show that the FST causes significant lower limb biomechanical effects in healthy females and in patients with PFP. Moreover, the FST causes greater clinical improvements in patients with PFP when compared to the ST. / A inclusão de exercícios de fortalecimento dos músculos do quadril e tronco nos programa de prevenção e tratamento de pacientes com dor femoropatelar (DFP) tem sido recomendada. Acredita-se que o aumento da força desses músculos altere o padrão de movimento do membro inferior durante as atividades funcionais, reduzindo o estresse femoropatelar. Entretanto, há escassez de informações referentes aos efeitos clínicos e biomecânicos de um treinamento composto por esses exercícios associado com a utilização de recursos educacionais para a correção do alinhamento do membro inferior, denominado treinamento de estabilização funcional (TEF). Assim, os objetivos dessa tese foram: verificar os efeitos do TEF em mulheres saudáveis, comparar os efeitos do tratamento convencional com o TEF em mulheres com DFP e verificar as variáveis mediadoras das alterações cinemáticas do membro inferior e tronco no plano frontal resultantes da participação no TEF. A avaliação cinemática do membro inferior e tronco foi realizada durante o agachamento unipodal por meio da utilização de um sistema de câmeras e de rastreamento eletromagnético. O torque do quadril e joelho foi avaliado por um dinamômetro isocinético e a resistência dos músculos do tronco mensurada através da manutenção de posturas estáticas. O rendimento funcional foi verificado através dos testes de salto triplo unipodal, salto unipodal de 6 metros cronometrado e da aplicação do questionário Lower Extremity Functional Scale. A intensidade de dor no joelho foi verificada através de uma escala visual analógica e a percepção de melhora subjetiva das pacientes foi verificada pelo Global Rating of Chang Scale. Os resultados dessa tese demonstraram que o TEF reduziu a excursão de movimento de depressão contralateral da pelve, adução do quadril e abdução do joelho nas mulheres saudáveis e com DFP. Ainda, o TEF reduziu a inclinação ipsilateral do tronco e aumentou a anteversão da pelve e flexão do quadril em mulheres com DFP. O TEF também foi efetivo para aumentar o torque do quadril e joelho e a capacidade funcional das mulheres saudáveis e com DFP, assim como, a resistência dos músculos do tronco em pacientes com DFP. As pacientes que realizaram o TEF apresentaram menor intensidade de dor no joelho e maior percepção global de melhora clínica ao término da intervenção. Finalmente, foi observado que o aumento da força dos músculos glúteos foi associado com a melhora do alinhamento dinâmico do membro inferior e tronco no plano frontal. Assim, os resultados dessa tese demonstraram que o TEF é capaz de promover efeitos biomecânicos significativos no membro inferior de mulheres saudáveis e com DFP, além de gerar melhoras clínicas mais acentuadas em pacientes com DFP quando comparado ao tratamento convencional.
13

Análise da atividade elétrica e do torque da musculatura abdutora do ombro em sujeitos hemiparéticos crônicos

Avila, Mariana Arias 03 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2835.pdf: 1223404 bytes, checksum: 1a4c5a1d26182639b1c7ac48176b30fe (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / Financiadora de Estudos e Projetos / Background: There is still a lack of evidence of how electromyographic (EMG) patterns deficits of muscle activation are related to the shoulder abduction movement in people with chronic hemiparesis. Objective: Analyze EMG patterns and isokinetic muscle performance of shoulder abduction motion in subjects with chronic hemiparesis. Design: Cross-sectional trial. Methods: Twenty five subjects with chronic hemiparesis and twenty five healthy subjects underwent EMG activity and isokinetic shoulder abduction assessments. EMG onset time and RMS were compared between limbs (intra-group) and between groups (inter-group) for trapezius and deltoid muscles. Isokinetic peak torque, total work, average power and acceleration time were also compared intra- and inter-groups. Results: The paretic side showed an opposed onset activation pattern in shoulder abduction, along with a lower RMS for both muscles. The non-paretic side showed a delay in both muscles activation and a lower RMS for the trapezius, compared to the control group. Both sides of the group with hemiparesis presented a significantly lower isokinetic performance compared to the control group. Conclusions: Trapezius and middle deltoid muscles activation, as well as torque, speed and endurance are altered in both paretic and non-paretic shoulders in subjects with chronic hemiparesis. The non-paretic limb is less affected than the paretic one. These facts should be taken into account in the rehabilitation program after stroke. / Contextualização: Ainda há ausência de evidência na literatura de como déficits em padrões eletromiográficos (EMG) de ativação muscular estão relacionados ao movimento de abdução do ombro em sujeitos com hemiparesia crônica. Objetivo: Analisar os padrões EMG e o desempenho muscular isocinético do movimento de abdução do ombro em sujeitos hemiparéticos crônicos. Delineamento experimental: Ensaio transversal. Métodos: Vinte e cinco sujeitos hemiparéticos crônicos e vinte e cinco sujeitos saudáveis foram submetidos a uma avaliação da atividade EMG na abdução isocinética do ombro. O tempo de início da ativação muscular e a Root Mean Square (RMS) foram comparadas entre os membros (intragrupo) e entre grupos (inter-grupo) para os músculos trapézio e deltóide. O pico de torque, o trabalho total, a potência media e o tempo de aceleração, variáveis isocinéticas, também foram comparadas intra- e inter-grupos. Resultados: O lado parético mostrou uma inversão do padrão de ativação muscular e uma menor RMS para ambos os músculos comparado com o lado não-parético e o grupo controle. O lado não-parético mostrou um atraso no início da ativação tanto do deltóide quanto do trapézio, além de uma menor RMS para o trapézio, comparado com o grupo controle. Ambos os lados do grupo hemiparético mostraram um menor desempenho isocinético, comparados ao grupo controle. Conclusões: A ativação muscular do trapézio e do deltóide, bem como o torque, a velocidade e a resistência muscular estão alterados em ambos os ombros dos lados parético e não-parético no movimento de abdução do ombro. O lado não-parético é menos afetado do que o parético. Estes fatos devem ser levados em conta em um programa de reabilitação após um Acidente Vascular Encefálico.
14

Pacote de gelo e imersão em água gelada afetam o desempenho muscular e a atividade eletromiográfica

Vieira, Amilton 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4273.pdf: 640166 bytes, checksum: 0c9fc1f3e1c6ddb8472d73914461506a (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Universidade Federal de Sao Carlos / Although tissue cooling is widely used in the treatment of musculoskeletal disorders there is still controversy about its effects on muscular performance. It is important to study this issue since cooling is also combined with exercise. Objective. To compare the effects of ice pack and cold water immersion on the muscular performance parameters of plantar flexors and electromyography (EMG) activity of the triceps surae. Design. Subjects were randomly assigned treatment with either ice pack (n=20) or cold water immersion (n=21). Independent variables were cold modality (ice pack or cold water immersion), muscle action (isometric and concentric isokinetic, angular velocity of isokinetic test (60 and 120°/s) and measurement time (pre- and post-cooling). Dependent variables were skin temperature, muscular performance and EMG activity. Methods. The sample included 41 healthy men with a mean age of 22.15 (SD=2.89). In each group one of the two cold modalities was applied to the calf region for 20 minutes. Skin temperature, plantar flexors muscular performance parameters and EMG activity of the triceps surae were measured before and after cooling. Results. Ice pack increased isometric peak torque. Both cold modalities reduced EMG activity in both muscles during isometric contraction. Both cold modalities reduced peak torque and total work during isokinetic contraction at both velocities. Ice pack was more effective at reducing EMG activity in isokinetic contractions. Limitations. The examiner was not blinded regarding treatment group and the population included only young healthy participants. Conclusions. Ice pack and cold water immersion showed similar effects on muscular performance, which depends on the muscle action performed. Cooling decreased isokinetic performance and the ice pack increased isometric torque. The results suggest that caution is required when performing activities after cooling, especially tasks involving maximal isokinetic contractions. / Embora o resfriamento tecidual seja amplamente utilizado no tratamento de lesões músculo esqueléticas há ainda controvérsias sobre seus efeitos no desempenho muscular. Estudar esse aspecto é importante uma vez que o resfriamento também é utilizado associado a exercícios físicos. Objetivo: Comparar os efeitos do pacote de gelo e da imersão em água gelada sobre parâmetros do desempenho muscular dos flexores plantares e atividade eletromiográfica (EMG) do tríceps sural. Desenho: Foi realizado um estudo experimental com distribuição aleatória dos participantes em dois grupos de intervenção, pacote de gelo (n=20) e imersão em água gelada (n=21). As variáveis independentes foram grupo experimental (pacote de gelo ou imersão em água gelada), tipo de contração (isométrica ou isocinética concêntrica), velocidade angular do teste isocinético (60 e 120°/s) e tempo de mensuração (pré- e pós-resfriamento). Variáveis dependentes foram temperatura da pele, parâmetros de desempenho muscular e atividade EMG. Métodos: Quarenta e um homens saudáveis, com média de idade (DP) de 22,15 (2,89) anos participaram do estudo. Cada grupo recebeu uma das duas modalidades de resfriamento, aplicada sobre a região da panturrilha por 20 minutos. A temperatura da pele e parâmetros do desempenho muscular dos flexores plantares e da atividade EMG dos músculos sóleo e gastrocnêmio medial e lateral foram avaliados antes e imediatamente após o resfriamento. Resultados: O pacote de gelo causou aumento no pico de torque isométrico. A atividade EMG foi reduzida em ambos os músculos sóleo e gastrocnêmio pelas duas modalidades de resfriamento durante a contração isométrica. As duas modalidades de resfriamento reduziram o pico de torque e trabalho total na contração isocinética em ambas as velocidades avaliadas. De modo geral, o pacote de gelo foi mais efetivo para reduzir a atividade EMG na contração isocinética. Conclusões: O pacote de gelo e a imersão em água gelada mostram efeitos similares sobre o desempenho muscular, o qual é dependente a ação muscular realizada. O resfriamento muscular diminui o desempenho durante a contração isocinético e o pacote de gelo aumenta o torque isométrico. Os resultados sugerem cautela quando forem realizadas atividades dinâmicas após o resfriamento, especialmente durante contrações isocinéticas máximas.
15

Desempenho e a expressão gênica do músculo esquelético humano sob treinamento físico de força e fotoestimulado por laser de baixa intensidade

Ferraresi, Cleber 27 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:39:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3200.pdf: 3588148 bytes, checksum: 58c00865da17881f2dd08836efbd8f2f (MD5) Previous issue date: 2010-08-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / Contexto e Objetivos: Com base na especificidade do treinamento e das formas de sua avaliação, os ganhos de desempenho muscular dos exercícios em cadeia cinética fechada (CCF) podem não serem transferidos com a mesma proporção para outra atividade física em cadeia cinética aberta (CCA). Assim, nossos objetivos foram quantificar a transferência dos ganhos de desempenho muscular de um programa de treinamento físico de força em CCF (leg press), para a atividade de extensão do joelho (CCA) em dinamometria isocinética. Também identificar as correlações entre a 1 repetição máxima em leg press (1RMleg) e o desempenho muscular em dinamometria isocinética (DMDI) para predizê-los por meio de regressões lineares. Desenho do estudo/Materiais e métodos: Participaram 20 sujeitos do gênero masculino; clinicamente saudáveis; com padrão de atividade física iniciante ou moderada. Os sujeitos foram alocados aleatoriamente em dois grupos distintos: grupo controle (GC) e grupo treinamento (GT), o qual foi submetido a um programa de treinamento físico de força por 12 semanas em leg press. Testes de 1RMleg e DMDI avaliaram o desempenho muscular do quadríceps femoral e isquiotibiais dos grupos GT e GC no início e final da pesquisa. Testes de correlações produto-momento de Pearson e regressões lineares estabeleceram, respectivamente, as correlações e as predições da 1RMleg e DMDI. Resultados: O programa de treinamento aumentou a 1RMleg em 26% (p<0,001) mas não transferiu significativamente (p>0,05) esse ganho para o DMDI. As correlações variaram de moderadas a fortes entre 1RMleg e o DMDI. As predições variaram de 15% a 46% para o DMDI e foi de 67% para a 1RMleg. Conclusão: Apesar de identificadas correlações moderadas a fortes entre as atividades em CCF e CCA, os ganhos de desempenho muscular nas atividades de CCF podem não serem transferidos para outra atividade realizada em CCA.
16

Desempenho muscular durante a protração e retração da escápula em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior

Netto, Walter Ansanello 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6272.pdf: 943725 bytes, checksum: fe22255b4e68c17bf799b7fcb6c4e5d4 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / Traumatic anterior glenohumeral instability makes the humeral head unable to remain centered on the glenoid fossa and alters the arthrokinematics and the strength of the shoulder rotators. The rotator cuff muscles depend on a good performance of the scapular muscles and their strengthening has been recommended at different levels for subjects with traumatic anterior glenohumeral instability. On the other hand, poor scapular performance is not well described in this population. Therefore, the aim of this thesis was to investigate muscle performance during protraction and retraction of the scapula in the sagittal and scapular planes in subjects with traumatic anterior glenohumeral instability. The study included 40 volunteers of both sexes, divided into two groups: control group (n = 20) and patients with traumatic anterior glenohumeral instability (n = 20). Muscle performance during protraction and retraction was assessed using Biodex System III isokinetic dynamometer in the isometric mode, with three repetitions, and in the concentric isokinetic mode, at the speeds of 12.2 cm/s and 36.6 cm/s, with 5 and 10 repetitions, respectively. The evaluations were performed with the shoulder flexed at 90° in the sagittal plane and elevated at 90° in the scapular plane. The mean peak force, total work and the total range of motion (ROM) were the variables of interest. The variables were compared using analysis of variance with two factors (ANOVA - Two Way), considering plans as the withinsubject factor and group as the between-subject factor, at a significance level of 5%. There was difference between subjects in the average peak force at isometric protraction and retraction and also at protraction during isokinetic evaluation at 36 cm/s (p <0.05). For intra-subject analysis (scapular plane vs sagittal plane), differences were found for mean peak force during isometric protraction, isokinetic protraction at 12.2 cm/s and isokinetic protraction at 36.6 cm/s. There was an interaction for the total work in retraction at 12.2 cm / s, total work in retraction at 36.6 cm / s for ROM. This dissertation shows that subjects with traumatic anterior glenohumeral instability have decreased strength in protraction and in isometric retraction and also in isokinetic contraction. Average peak force, total work and ROM in the sagittal plane are higher than in the scapular plane. / A instabilidade glenoumeral traumática anterior torna a cabeça umeral incapaz de manter-se centralizada na fossa glenoidal. Essa disfunção altera a artrocinemática e a força dos rotadores do ombro. Os músculos do manguito rotador dependem de um bom desempenho dos músculos escapulares e, assim, seu fortalecimento tem sido recomendado em planos diferentes, em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior. Por outro lado, o comprometimento do desempenho escapular não está claro nessa população. Diante disso, o objetivo desta dissertação foi investigar o desempenho muscular de protração e retração da escápula no plano sagital e escapular em sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior. Participaram deste estudo 40 voluntários de ambos os sexos, divididos em dois grupos: grupo controle (n=20) e grupo com instabilidade glenoumeral traumática anterior (n=20). O desempenho muscular de protração e retração foi avaliado por meio do dinamômetro isocinético Biodex System III, no modo isométrico, com 3 repetições, e no modo isocinético concêntrico, nas velocidades 12,2 cm/s e 36,6 cm/s, com 5 e 10 repetições, respectivamente. As avaliações foram realizadas com o ombro posicionado a 90° de flexão no plano sagital e a 90º de elevação no plano da escápula. A média dos picos de força, o trabalho total e a amplitude total de movimento (ADM) foram as variáveis de interesse. As variáveis foram comparadas, utilizando-se a análise de variância com dois fatores (ANOVA Two Way), com os planos como fator intrassujeitos e grupo como fator entressujeitos, a um nível de significância de 5%. Houve diferença entressujeitos para a média dos picos de força em protração e retração isométrica e também em protração durante a avaliação isocinética a 36 cm/s (p<0.05). Para a análise intrassujeitos (Plano escapular vs Plano sagital), as diferenças foram encontradas para a média dos picos de força durante a protração isométrica, protração isocinética a 12,2 cm/s e protração isocinética a 36,6 cm/s. Houve interação para o trabalho total em retração a 12,2 cm/s, trabalho total em retração a 36,6 cm/s e para a ADM. Esta dissertação permite concluir que sujeitos com instabilidade glenoumeral traumática anterior apresentam diminuição de força em protração e retração isométrica e em retração isocinética. A média dos picos de força, o trabalho total e a ADM no plano sagital são maiores do que no plano escapular.
17

Estudo das alterações no volume muscular, na função articular e na marcha de hemiparéticos crônicos

Medeiros, Christiane Lanatovitz Prado 03 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2959.pdf: 1881236 bytes, checksum: 0562673d7f2deff6e61218a2842d970d (MD5) Previous issue date: 2010-05-03 / Universidade Federal de Minas Gerais / This work consists of two studies. The aim of the first study was to investigate quadriceps and hamstring muscle volumes and strength deficits of the knee extensors and flexors in people with chronic hemiparesis compared to a healthy group. Fifteen individuals with chronic stroke and fifteen healthy individuals took part in this study. Motor function, quadriceps and hamstring muscle volume (MV), and maximal concentric and eccentric contractions of the knee extensors and flexors were obtained. The quadriceps muscle showed a reduction in MV. The peak torque of the paretic and non paretic limbs knee extensors and flexors was reduced in both contraction modes and velocities. There were significant correlations between motor function and strength deficits. With regard to muscle mass, there was a difference between quadriceps and hamstring response. There was no disuse atrophy; however this did not prevent extensor torque reduction. The aim of the second study was to investigate the effects of ground level gait training combining body weight support (BWS) and functional electrical stimulation (FES). Twelve people following chronic stroke. An A1-B-A2 system was applied; A1 and A2 corresponded to ground level gait training using BWS, and B corresponded to the same training associated to FES. The analyzed variables were: mean walking speed of locomotion; step length; stride length, speed and duration; initial and final double support duration; single-limb support duration; swing period; range of motion (ROM), maximum and minimum angles of foot, leg, thigh, and trunk segments. Mean walking speed, stride length and speed increased. Regarding the ROMs, there was a significant increase for leg and thigh. There was not improvement in the variables measured during the FES phase. Ground level gait training using BWS was effective to improve some gait, and the association to FES did not provide any additional improvement in the measured parameters. / Esse trabalho é composto por dois estudos. O objetivo do primeiro estudo foi investigar os volumes dos músculos quadríceps e isquiotibiais e os déficits de força dos músculos extensores e flexores do joelho em hemiparéticos crônicos comparados a um grupo controle saudável. Quinze indivíduos com hemiparesia crônica e 15 indivíduos saudáveis fizeram parte do estudo. Foram obtidos: pontuação da função motora geral, volume muscular (VM) dos músculos quadríceps e isquiotibiais e contrações concêntricas e excêntricas dos músculos extensores e flexores do joelho. O músculo quadríceps do membro parético apresentou redução no VM comparado ao membro contralateral. Os picos de torque extensor e flexor dos membros parético e contralateral apresentaram-se reduzidos para ambos os modos de contração e ambas as velocidades e correlações entre a função motora e os déficits de força muscular foram encontradas. Observou-se que há diferentes respostas entre os músculos quadríceps e isquiotibiais com relação à massa muscular. Não foi observada atrofia muscular por desuso. Entretanto, esse fato não preveniu a redução do torque articular. O objetivo do segundo estudo foi investigar os efeitos de um treinamento de marcha, em piso fixo, associado ao suporte parcial de peso corporal (SPPC) e à estimulação elétrica funcional (EEF) do nervo fibular comum, em hemiparéticos crônicos. Participaram do estudo 12 hemiparéticos crônicos. O sistema adotado foi o A1-B-A2, no qual A correspondeu ao treinamento de marcha em piso fixo com SPPC e B ao mesmo treinamento associado à EEF. Foram analisadas: velocidade média de locomoção, comprimento do passo, comprimento, velocidade e duração da passada; duração dos períodos de apoio duplo inicial e final, apoio simples e balanço; ângulos máximos e mínimos e amplitude de movimento (ADM) dos segmentos pé, perna, coxa e tronco dos membros parético e não-parético. Houve um aumento na velocidade média e no comprimento e velocidade do ciclo. Com relação às ADMs, houve aumento significativo entre as avaliações para o segmentos: perna e coxa após. Não houve melhora nas variáveis mensuradas na fase de EEF. Concluímos que o treinamento com SPPC, em piso fixo, foi efetivo na melhora de alguns aspectos da marcha e a associação à EEF não promoveu melhora adicional dos parâmetros mensurados.
18

Efeitos do envelhecimento e do exercício físico sobre o sistema cardiovascular de indivíduos saudáveis

Melo, Ruth Caldeira de 18 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010.pdf: 2854762 bytes, checksum: b0421ce836a4726be750d7bf5a373fb9 (MD5) Previous issue date: 2008-08-18 / Universidade Federal de Sao Carlos / The ageing process is known to affect different tissues and systems. It is well-established that age-associated changes in cardiovascular structure and function are related to the risk of cardiovascular diseases. Because of the vast amount of cardiovascular modifications observed with ageing, the present study focused on three important topics: heart rate variability (HRV), blood pressure variability (BPV) and endothelial dysfunction. Furthermore, we also investigated the effects of physical activity (endurance and strength) on the autonomic control of heart rate (HR), which might be used as non-pharmacological therapy. Thirty five young subject between 18 and 30 years old (14 sedentary men, 5 sedentary women and 16 active men) and thirty eight middleaged/older subjects between 55 and 70 years old (16 sedentary men, 14 sedentary women and 8 active men) were studied. In addition, the subjects are distributed among 3 different studies. In the first one, the effects of the ageing process and active life-style on the autonomic control of HR were investigated in young and middleaged/older subjects. Electrocardiogram was recorded during 15 minutes of rest and 4 minutes of controlled breathing (5 to 6 cycles/min) in the supine position. HR and RR intervals were analyzed by time and frequency domain methods. The active groups presented lower HR and higher HRV (time domain) than the sedentary groups, whereas both middle-aged/older groups showed lower HRV (frequency domain). Additionally, interaction between ageing and life-style effects was observed for respiratory sinus arrhythmia (ASR) indexes (calculated during the controlled breathing test). The sedentary middle-aged/older group presented lower ASR magnitude than the other groups studied. The results suggest that ageing reduces HRV, however, regular physical activity improves vagal modulation on the heart and, consequently, attenuates the effects of ageing on the autonomic control of HR. In the second study, we aimed to investigate if strength training is able to improve cardiac autonomic control in healthy middle-aged/older men. HRV was evaluated before and after 12 weeks of isokinetic eccentric strength training (2days/week, 2-4 sets of 8-12 repetitions at 75-80% peak torque), involving knee flexion and extension. Strength training decreased the systolic blood pressure and increased the torque. However, an autonomic imbalance towards sympathetic modulation predominance was induced by an unknown mechanism. In the third study, we evaluated the effect of ageing on the BPV and endothelial function. We also sought for correlations between increased BPV and impaired endothelium dependent-dilation (EDD) in the middle-aged/older group. Intra-brachial artery BPV and conduit vessel EDD (brachial artery flow-mediated dilation, FMD) were determined in healthy young and middle-aged/older subjects. Moreover, endothelial function of resistance vessels was evaluated by venous occlusion plethysmoghaphy in the middle-aged/older group. The young group presented lower systemic oxidative stress, lower systolic BPV and higher FMD compared with the middle-aged/older group. After split this group according to the BPV, lower FMD was observed in the middleaged/older group with higher BPV. In addition, FMD was inversely correlated to BPV. The lower BPV group showed a great reduction (55%) in the forearm blood flow responses when NG-monometyl-L-arginine (nitric oxide inhibitor) was co-infused with acetylcholine (vs 14% in the higher BPV group). The results suggest that ageing process increases BPV and reduces endothelial function. Additionally, middle-aged/older subjects with higher BPV also have impaired EDD compared with their peers with lower BPV. General Conclusions: the results from the studies described above suggest that ageing process causes decrease of HRV, increase of BPV and decrease of endothelial function. Moreover, aerobic exercise has a cardioprotector effect, since it was able to attenuate the ageing effects on the cardiac vagal modulation. This same benefit, however, was not observed after 12 weeks of eccentric strength training. On the other hand, the strength training program performed by healthy older subjects modified the sympato-vagal balance toward the sympathetic modulation. Finally, systolic BPV oscillations seem to have a narrow relationship with vasodilation mediated by nitric oxide. Then, more studies are needed to clarify the cause-effect relation between those important variables. / O envelhecimento é um processo complexo que causa alterações em vários sistemas do organismo. Em relação ao sistema cardiovascular, modificações na sua estrutura e função estão diretamente relacionadas com o risco aumentado de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em idosos. Dentre as diversas alterações cardiovasculares observadas com o envelhecimento, apenas as relacionadas à variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), variabilidade da pressão arterial (VPA) e disfunção endotelial foram abordadas no presente estudo. Além disso, foram também investigados os efeitos de dois tipos distintos de exercício físico, ou seja, de resistência aeróbia e de força muscular, sobre o controle autonômico da freqüência cardíaca (FC) de sujeitos saudáveis, como uma forma alternativa de terapia não-farmacológica. Participaram do presente estudo: 35 sujeitos jovens na faixa etária de 18 a 30 anos (14 homens sedentários, 5 mulheres sedentárias e 16 homens ativos) e 38 sujeitos meia-idade/idosos na faixa etária de 55 a 70 anos (16 homens sedentários, 14 mulheres sedentárias e 8 idosos ativos), os quais estão distribuídos em 3 estudos distintos. No primeiro estudo, os efeitos do envelhecimento e do estilo de vida sobre o controle autonômico da FC foram investigados em jovens e meiaidade/idosos com padrão de vida sedentário ou ativo. O sinal eletrocardiográfico foi obtido durante 15 minutos de repouso e 4 minutos de respiração controlada (5-6 ciclos/min), ambos na posição supina. A FC e os intervalos RR foram analisados no domínio do tempo e da freqüência. Adicionalmente, os índices da arritmia sinusal respiratória (ASR) também foram calculados. Os grupos ativos apresentaram menor FC e maior VFC (domínio do tempo) em relação aos grupos sedentários, enquanto que ambos os grupos idosos apresentaram menor VFC (domínio da freqüência). Além disso, foi observado interação entre idade e estilo de vida, já que a magnitude da ASR foi menor no grupo meia-idade/idoso sedentário comparativamente aos demais grupos. Os resultados indicam que a VFC reduz com o aumento da idade. Entretanto, a atividade física regular produz efeitos positivos sobre a modulação vagal cardíaca e, conseqüentemente, atenua os efeitos do envelhecimento sobre o controle autonômico da FC. No segundo estudo, foi avaliado se o treinamento de força excêntrica é capaz de modificar o controle autonômico da FC de idosos saudáveis. A VFC foi avaliada, durante o repouso supino e sentado, após 12 semanas de treinamento de força isocinética excêntrica (extensão e flexão do joelho, 2 dias/semana, 2-4 séries de 8-12 repetições, 75-80% do pico de torque). O treinamento de força foi capaz de aumentar o torque muscular e reduzir a pressão arterial (PA) sistólica de idosos saudáveis. Entretanto, o mesmo causou um desbalanço simpato-vagal, em direção a predominância simpática, o qual foi produzido por mecanismos desconhecidos. No terceiro estudo, foi avaliado se a VPA está aumentada com o avançar da idade e, ainda, se a mesma tem alguma relação com reduções na vasodilatação endotélio-dependente (VED) em sujeitos meiaidade/idosos saudáveis. A VPA intra-arterial e a VED (dilatação mediada por fluxo, DMF) da artéria braquial (i.e., vaso de condutância) foram avaliadas em sujeitos jovens e meia-idade/idosos de ambos os sexos. Adicionalmente, o grupo meia-idade/idoso também foi submetido à pletismografia de oclusão venosa para avaliar a função endotelial dos vasos de resistência. Os jovens apresentaram menor estresse oxidativo sistêmico, menor VPA sistólica e maior DMF, comparativamente ao grupo meia-idade/idoso. Quando esse grupo foi dividido de acordo com a VPA, observou-se DMF reduzida no grupo com alta VPA. Adicionalmente, a DMF mostrou correlação inversa com a VPA. Em relação aos vasos de resistência, o grupo com baixa VPA mostrou redução de 55% na resposta do fluxo sangüíneo quando NG-monometil-L-arginina (inibidor da produção de óxido nítrico) foi co-infudido com acetilcolina (vs 14% no grupo com alta VPA). Os resultados indicam que o envelhecimento causa redução da função endotelial e aumento da VPA. Além disso, sujeitos meia-idade/idosos com alta VPA apresentam DMF reduzida quando comparados aos seus pares com baixa VPA. Conclusão geral: os resultados obtidos nos três estudos sugerem que o envelhecimento causa redução na VFC, aumento da VPA e redução da função endotelial. Além disso, a atividade física aeróbia possui um efeito cardioprotetor, já que essa foi capaz de atenuar os efeitos do envelhecimento sobre a modulação vagal cardíaca. Entretanto, esses efeitos benéficos não foram observados com o treinamento de força excêntrica, pois 12 semanas de treinamento alteraram o balanço simpato-vagal em direção a modulação simpática. Por fim, o aumento nas oscilações da PA sistólica mostrou uma estreita relação com a vasodilatação mediada pelo óxido nítrico, a qual necessita de maiores investigações no sentido de determinar a relação de causa e efeito entre essas duas importantes variáveis.

Page generated in 0.0357 seconds