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Levantado do chão de José Saramago e Nenhum olhar de José Luís Peixoto: uma leitura do espaço narrativoCampos, Juliana Sant'Ana 28 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-28 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The main objective of this study is to present a reading of the narrative space in two
contemporary Portuguese novels, one of them is Levantado do Chão by José
Saramago (2005) and the other, Nenhum Olhar by José Luís Peixoto (2005). In both
novels, the analyzed space is Alentejo, presented as a place that the limit between
life and death is faint. The writers also use such space to reflect about specific
questions of this area. In both plots, the store of the characters is develop by
generations in which the pain cycle of pain and/or work need to be broken. Each
action unleashed by a character, in a specific place, bringing on significant changes
for the space of the plot as a whole. To develop the analyze of the space the
theoretical criticism proposals belonging to Gaston Bachelard and Antonio Dimas
were used, as well as those related to utopia and dystopia from Carlos Eduardo
Ornelas Berriel, Lyman Tower Sargent, Tomas More, Ildney Cavalcanti, J. M. Sousa
Nunes, and nihilism from Rossano Pecoraro. The conceptions related to utopia and
dystopia, however, were used basically to analyze Levantado do Chão and reveled
that the novel varies between the two genders. At the beginning, Saramago s book
was based on the dystopic gender for, latter, change to utopic. The nihilism
conception, in turn, was used to study the novel Nenhum Olhar, because this is
based in the absolutely nothing, not presenting any possibility of future for the
characters. Finally, both were compared and common points were reveled, such as
the absence of God, the change of nature that follows the change of the plot and the
constructions of a space named Alentejo made as criticism and imagination / O presente estudo tem como objetivo apresentar uma leitura do espaço narrativo em
dois romances portugueses contemporâneos, um deles é Levantado do Chão de
José Saramago (2005) e o outro, Nenhum Olhar de José Luís Peixoto (2005). Em
ambos os romances, o espaço analisado é o Alentejo, retratado como um local em
que o limite entre vida e morte é tênue. Os escritores também se valem de tal
espaço para refletirem sobre questões especificas desta região. Nas duas tramas, a
saga das personagens é acompanhada por gerações em que o ciclo de dor e/ou
trabalho necessita ser quebrado. Cada ação desencadeada por uma personagem,
em um local específico, acarreta mudanças significativas para o espaço da trama
como um todo. Para que a análise do espaço pudesse ser desenvolvida, foram
utilizadas as propostas teórico-críticas relativas ao espaço pertencentes a Gaston
Bachelard e Antonio Dimas, bem como as relativas à utopia e à distopia de Carlos
Eduardo Ornelas Berriel, Lyman Tower Sargent, Tomas More, Ildney Cavalcanti, J.
M. Sousa Nunes, e ao niilismo de Rossano Pecoraro. As concepções de utopia e
distopia, entretanto, foram aplicadas basicamente à análise de Levantado do Chão e
revelaram que o romance oscila entre os dois gêneros. A princípio, a obra de
Saramago se alicerça no gênero distópico para posteriormente pender para o
utópico. A concepção de niilismo, por sua vez, foi empregada para o estudo da obra
Nenhum Olhar, pois esta se alicerça no nada absoluto, não apresentando
possibilidade nenhuma de futuro para as personagens. Por fim, ambas foram
comparadas e mostraram pontos em comum como a ausência de Deus, a mudança
da natureza que acompanha a mudança da trama, e a construção de um espaço
chamado Alentejo forjado enquanto crítica e imaginário
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Sorgens SeparatismKlein, Xenia January 2017 (has links)
Jag söker det vackra i det som gör så jävla ont. tvetydigt vackert Jag kallar det för en sorgens separatism. Att bli utestängd från alla andra på grund av sin sorg, för att sedan börja stänga in alla de som av sorgen inte stängts ut. Zarah var en av många som grät en tår och den föll genom staden bort till mitt öga. De som gråter över sorgen, sorgen som är. De gråter i mina ögon. Men när jag väl kommer gråtandes, kommer du då tillåta mig att gråta i ditt? Min konst kanske kan få vara mellanrummet mellan våra tårar, som de kvävda andetagen mitt där i. Det är en sorgens separatisms och jag är osäker på om varken vi sorgsna eller vi sorgliga förstår mer om vad det innebär än om hur det faktiskt känns.
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