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A formação técnica do jogador de tênis : um estudo sobre jovens tenistas brasileiros

Balbinotti, Carlos Adelar Abaide January 2003 (has links)
Le but de cette étude a été de vérifier comment l'entrainement de jeunes joueurs de tennis brésiliens est actuellement effectué. Un questionnaire qui mesure spécifiquement l'entrainement technique a été élaboré et validé (Questionnaire d'Évaluation de I'Entrainement du Perfectionnement Technique du Joueur de Tennis- QATATT) , aprés differentes versions ont été testées. La derniére version du questionnaire comprend 12 questions, en rapport avec les coups techniques utilisés pendant le jeu de tennis. Les sujets ont répondu les questions selon une échelle Lickert en 5 points, allant de « três peu de fréquence » d'entrainement (1) à « beaucoup de fréquence» (5) d'entrainement de chaque coup. Le QATATT a été appliqué en 432 jeunes joueurs de tennis, des deux sexes, d'âge variant entre 13 et 16 ans, qui participent au circuit brésilien officiel de tennis. L'échantillon comporte des joueurs entre les 1 O meilleurs du rang brésilien selon chaque categorie d'âge, et des joueurs qui n'intégrent pas ce rang mais qui jouent le même circuit national. On a vérifié que les jeunes joueurs brésiliens entrainent les coups essentiels de façon pas équilibrée ; quelques coups sont entrainés de façon plus fréquente que d"autres. Ce résultat a été observé entre toutes les âges en étude, et il n'y a pas de différence de forme d'entrainement entre ces differents âges, ou entre les 1O meilleurs joueurs du rang et les autres joueurs qui n'intégrent pas ce rang. Les résultats de cette étude sugérent que les jeunes joueurs de tennis au Brésil sont soumis à une spécialisation technique précoce, ce qui previlegie le perfectionnement des quelques coups au détriment d'autres, et que l'entrainement éffectué ne respécte pas les différences cronologiques, et par conséquence, ne repécte les différences maturationnelles de jeunes joueurs non plus. Les résultats competitifs futurs de ces jeunes joueurs de tennis peuvent être négativement influencés par cet abordage d'entrainement. / O principal objetivo deste estudo foi investigar como o treino técnico de jovens tenistas brasileiros é realizado atualmente. Um questionário específico para avaliação do treino técnico dos tenistas foi construído e validado (Questionário de Avaliação do Treino do Aperfeiçoamento Técnico do Tenista - QATATT), após testagem de diferentes versões. Em sua última versão, o QATATT constou de 12 questões, relacionadas às jogadas essenciais que combinam golpes técnicos utilizados durante o jogo de tênis. Os tenistas responderam as questões utilizando escala do tipo Lickert em 5 pontos, variando de "pouquíssima freqüência" (1) à "muitíssima freqüência" (5) de treino para cada jogada. O QATATT foi aplicado em 432 jovens tenistas de ambos os sexos, de 13 a 16 anos de idade, que participam do circuito de tênis brasileiro. A amostra contou com jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país em sua idade, e tenistas não-ranqueados integrantes do circuito nacional. Constatou-se que os jovens tenistas brasileiros treinam as jogadas essenciais do tênis de forma não equilibrada; algumas jogadas são treinadas com maior freqüência que outras. Este resultado foi observado em todas as idades investigadas, e não há diferença na forma de treino nas diferentes idades, ou entre jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país e os jogadores não-ranqueados. Os resultados deste estudo sugerem que os jovens tenistas brasileiros são submetidos ao treino técnico especializado precocemente, que privilegia o aperfeiçoamento de algumas jogadas em detrimento de outras, e que o treino realizado não respeita as diferenças cronológicas e, conseqüentemente, maturacionais dos jovens tenistas. Resultados competitivos futuros destes tenistas podem ser comprometidos com esta abordagem de treino. / The purpose of this study was to investigate the technical training of young tennis players from Brazil. A specific questionnaire aimed at evaluating the technical training of tennis players was developed and validated (QATATT), after different versions of the questionnaire were tested. In the last version, the QATATT had 12 questions, with the essential combinations of technical skills used during a tennis match. The tennis players answered questions using a Liker-type scale with 5 points, ranging from "very little frequency" (1) to "very high frequency" (5) in each combination of technical skill. The QATATT was applied to 432 tennis players (males and females, 13 to 16 years old) that were participating actively in tennis tournaments in Brazil when the study was conducted. Among the subjects, there were players ranked among the top 10 players in Brazil, and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. lt was observed that young tennis players do not practice the essential combinations of technical skills in a balanced way; some skills are practiced more frequently than others. This result was observed in ali ages investigated, and there were no differences between ages, or between players ranked among the top 1 O players in Brazil and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. The results of this study suggest that young tennis players from Brazil are subjected to a specialized training that emphasizes the perfection of only a few combinations of technical skills. Further, the technical training does not take into consideration the differences in age and maturation of the young tennis players. This method of training may bring negative results in competitions in the near future.
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A formação técnica do jogador de tênis : um estudo sobre jovens tenistas brasileiros

Balbinotti, Carlos Adelar Abaide January 2003 (has links)
Le but de cette étude a été de vérifier comment l'entrainement de jeunes joueurs de tennis brésiliens est actuellement effectué. Un questionnaire qui mesure spécifiquement l'entrainement technique a été élaboré et validé (Questionnaire d'Évaluation de I'Entrainement du Perfectionnement Technique du Joueur de Tennis- QATATT) , aprés differentes versions ont été testées. La derniére version du questionnaire comprend 12 questions, en rapport avec les coups techniques utilisés pendant le jeu de tennis. Les sujets ont répondu les questions selon une échelle Lickert en 5 points, allant de « três peu de fréquence » d'entrainement (1) à « beaucoup de fréquence» (5) d'entrainement de chaque coup. Le QATATT a été appliqué en 432 jeunes joueurs de tennis, des deux sexes, d'âge variant entre 13 et 16 ans, qui participent au circuit brésilien officiel de tennis. L'échantillon comporte des joueurs entre les 1 O meilleurs du rang brésilien selon chaque categorie d'âge, et des joueurs qui n'intégrent pas ce rang mais qui jouent le même circuit national. On a vérifié que les jeunes joueurs brésiliens entrainent les coups essentiels de façon pas équilibrée ; quelques coups sont entrainés de façon plus fréquente que d"autres. Ce résultat a été observé entre toutes les âges en étude, et il n'y a pas de différence de forme d'entrainement entre ces differents âges, ou entre les 1O meilleurs joueurs du rang et les autres joueurs qui n'intégrent pas ce rang. Les résultats de cette étude sugérent que les jeunes joueurs de tennis au Brésil sont soumis à une spécialisation technique précoce, ce qui previlegie le perfectionnement des quelques coups au détriment d'autres, et que l'entrainement éffectué ne respécte pas les différences cronologiques, et par conséquence, ne repécte les différences maturationnelles de jeunes joueurs non plus. Les résultats competitifs futurs de ces jeunes joueurs de tennis peuvent être négativement influencés par cet abordage d'entrainement. / O principal objetivo deste estudo foi investigar como o treino técnico de jovens tenistas brasileiros é realizado atualmente. Um questionário específico para avaliação do treino técnico dos tenistas foi construído e validado (Questionário de Avaliação do Treino do Aperfeiçoamento Técnico do Tenista - QATATT), após testagem de diferentes versões. Em sua última versão, o QATATT constou de 12 questões, relacionadas às jogadas essenciais que combinam golpes técnicos utilizados durante o jogo de tênis. Os tenistas responderam as questões utilizando escala do tipo Lickert em 5 pontos, variando de "pouquíssima freqüência" (1) à "muitíssima freqüência" (5) de treino para cada jogada. O QATATT foi aplicado em 432 jovens tenistas de ambos os sexos, de 13 a 16 anos de idade, que participam do circuito de tênis brasileiro. A amostra contou com jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país em sua idade, e tenistas não-ranqueados integrantes do circuito nacional. Constatou-se que os jovens tenistas brasileiros treinam as jogadas essenciais do tênis de forma não equilibrada; algumas jogadas são treinadas com maior freqüência que outras. Este resultado foi observado em todas as idades investigadas, e não há diferença na forma de treino nas diferentes idades, ou entre jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país e os jogadores não-ranqueados. Os resultados deste estudo sugerem que os jovens tenistas brasileiros são submetidos ao treino técnico especializado precocemente, que privilegia o aperfeiçoamento de algumas jogadas em detrimento de outras, e que o treino realizado não respeita as diferenças cronológicas e, conseqüentemente, maturacionais dos jovens tenistas. Resultados competitivos futuros destes tenistas podem ser comprometidos com esta abordagem de treino. / The purpose of this study was to investigate the technical training of young tennis players from Brazil. A specific questionnaire aimed at evaluating the technical training of tennis players was developed and validated (QATATT), after different versions of the questionnaire were tested. In the last version, the QATATT had 12 questions, with the essential combinations of technical skills used during a tennis match. The tennis players answered questions using a Liker-type scale with 5 points, ranging from "very little frequency" (1) to "very high frequency" (5) in each combination of technical skill. The QATATT was applied to 432 tennis players (males and females, 13 to 16 years old) that were participating actively in tennis tournaments in Brazil when the study was conducted. Among the subjects, there were players ranked among the top 10 players in Brazil, and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. lt was observed that young tennis players do not practice the essential combinations of technical skills in a balanced way; some skills are practiced more frequently than others. This result was observed in ali ages investigated, and there were no differences between ages, or between players ranked among the top 1 O players in Brazil and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. The results of this study suggest that young tennis players from Brazil are subjected to a specialized training that emphasizes the perfection of only a few combinations of technical skills. Further, the technical training does not take into consideration the differences in age and maturation of the young tennis players. This method of training may bring negative results in competitions in the near future.
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A formação técnica do jogador de tênis : um estudo sobre jovens tenistas brasileiros

Balbinotti, Carlos Adelar Abaide January 2003 (has links)
Le but de cette étude a été de vérifier comment l'entrainement de jeunes joueurs de tennis brésiliens est actuellement effectué. Un questionnaire qui mesure spécifiquement l'entrainement technique a été élaboré et validé (Questionnaire d'Évaluation de I'Entrainement du Perfectionnement Technique du Joueur de Tennis- QATATT) , aprés differentes versions ont été testées. La derniére version du questionnaire comprend 12 questions, en rapport avec les coups techniques utilisés pendant le jeu de tennis. Les sujets ont répondu les questions selon une échelle Lickert en 5 points, allant de « três peu de fréquence » d'entrainement (1) à « beaucoup de fréquence» (5) d'entrainement de chaque coup. Le QATATT a été appliqué en 432 jeunes joueurs de tennis, des deux sexes, d'âge variant entre 13 et 16 ans, qui participent au circuit brésilien officiel de tennis. L'échantillon comporte des joueurs entre les 1 O meilleurs du rang brésilien selon chaque categorie d'âge, et des joueurs qui n'intégrent pas ce rang mais qui jouent le même circuit national. On a vérifié que les jeunes joueurs brésiliens entrainent les coups essentiels de façon pas équilibrée ; quelques coups sont entrainés de façon plus fréquente que d"autres. Ce résultat a été observé entre toutes les âges en étude, et il n'y a pas de différence de forme d'entrainement entre ces differents âges, ou entre les 1O meilleurs joueurs du rang et les autres joueurs qui n'intégrent pas ce rang. Les résultats de cette étude sugérent que les jeunes joueurs de tennis au Brésil sont soumis à une spécialisation technique précoce, ce qui previlegie le perfectionnement des quelques coups au détriment d'autres, et que l'entrainement éffectué ne respécte pas les différences cronologiques, et par conséquence, ne repécte les différences maturationnelles de jeunes joueurs non plus. Les résultats competitifs futurs de ces jeunes joueurs de tennis peuvent être négativement influencés par cet abordage d'entrainement. / O principal objetivo deste estudo foi investigar como o treino técnico de jovens tenistas brasileiros é realizado atualmente. Um questionário específico para avaliação do treino técnico dos tenistas foi construído e validado (Questionário de Avaliação do Treino do Aperfeiçoamento Técnico do Tenista - QATATT), após testagem de diferentes versões. Em sua última versão, o QATATT constou de 12 questões, relacionadas às jogadas essenciais que combinam golpes técnicos utilizados durante o jogo de tênis. Os tenistas responderam as questões utilizando escala do tipo Lickert em 5 pontos, variando de "pouquíssima freqüência" (1) à "muitíssima freqüência" (5) de treino para cada jogada. O QATATT foi aplicado em 432 jovens tenistas de ambos os sexos, de 13 a 16 anos de idade, que participam do circuito de tênis brasileiro. A amostra contou com jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país em sua idade, e tenistas não-ranqueados integrantes do circuito nacional. Constatou-se que os jovens tenistas brasileiros treinam as jogadas essenciais do tênis de forma não equilibrada; algumas jogadas são treinadas com maior freqüência que outras. Este resultado foi observado em todas as idades investigadas, e não há diferença na forma de treino nas diferentes idades, ou entre jogadores ranqueados entre os dez melhores tenistas do país e os jogadores não-ranqueados. Os resultados deste estudo sugerem que os jovens tenistas brasileiros são submetidos ao treino técnico especializado precocemente, que privilegia o aperfeiçoamento de algumas jogadas em detrimento de outras, e que o treino realizado não respeita as diferenças cronológicas e, conseqüentemente, maturacionais dos jovens tenistas. Resultados competitivos futuros destes tenistas podem ser comprometidos com esta abordagem de treino. / The purpose of this study was to investigate the technical training of young tennis players from Brazil. A specific questionnaire aimed at evaluating the technical training of tennis players was developed and validated (QATATT), after different versions of the questionnaire were tested. In the last version, the QATATT had 12 questions, with the essential combinations of technical skills used during a tennis match. The tennis players answered questions using a Liker-type scale with 5 points, ranging from "very little frequency" (1) to "very high frequency" (5) in each combination of technical skill. The QATATT was applied to 432 tennis players (males and females, 13 to 16 years old) that were participating actively in tennis tournaments in Brazil when the study was conducted. Among the subjects, there were players ranked among the top 10 players in Brazil, and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. lt was observed that young tennis players do not practice the essential combinations of technical skills in a balanced way; some skills are practiced more frequently than others. This result was observed in ali ages investigated, and there were no differences between ages, or between players ranked among the top 1 O players in Brazil and players not ranked among the top 1 O players in Brazil. The results of this study suggest that young tennis players from Brazil are subjected to a specialized training that emphasizes the perfection of only a few combinations of technical skills. Further, the technical training does not take into consideration the differences in age and maturation of the young tennis players. This method of training may bring negative results in competitions in the near future.
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Réception et interprétation du couple dans les jeux otome : une approche anthropologique d’un corpus vidéoludique japonais

Ross Dionne, Laurie-Mei 08 1900 (has links)
Ce mémoire tente de mieux comprendre ce que sont les jeux otome japonais et le rapport entre le jeu et la culture. En effet, à travers l’interaction que le jeu permet, celui-ci offre au joueur la possibilité d’explorer de nouvelles identités et par la même occasion, devenir un outil de (re)négociation culturelle. Puisque les jeux otome sont principalement créés pour plaire à un marché féminin japonais, les idéaux culturels en ce qui concerne les performances de genre féminin seraient logiquement intégrés dans les diverses trames narratives qui sont présentées, bien que ce processus puisse être involontaire de la part de leurs créateurs. Puisque les jeux otome reposent principalement sur la réussite de la formation d’une relation amoureuse avec un personnage masculin, ceci semble faire écho à la critique nationale envers le célibat féminin; il est attendu des femmes qu’elles remplissent leur rôle en tant qu’épouse et mère sous l’institution du mariage. Malgré le fait que cet idéal ne puisse pas toujours être suivi en raison de situations socio-économiques tel l’éclatement de la bulle financière de 1990 et des nœuds de résistance de la part des plus jeunes générations au fil du temps, cette notion demeure imprégnée dans la culture japonaise. Cela ne veut pas dire que les femmes jouant à des jeux otome sont contraintes d’accepter ces rôles. Par le biais de la jouabilité et de leur alter-ego numérique qu’est leur avatar, elles peuvent prendre part à l’ordre social établi sans pour autant s’y conformer. En fait, cela peut même être perçu comme un moyen de subvertir l’intention originale puisque ces femmes alimentent une relation retranchée des attentes sociales de la maternité. / This thesis tries to shed light on Japanese otome games and how player agency through the video game medium can lend itself to the exploration of new identities by the player and become a tool for cultural (re)negotiation. As otome games have been mainly created for female customers in the insular Japanese market, cultural ideals regarding female gender performance would logically be embedded in the various narratives that are presented, albeit this process may be unintentional by their creators. Since otome games hinge mostly on obtaining a successful romantic relationship with a male character, this seems to echo national criticism of female celibacy; women should fulfill their roles as wives and mothers through marriage. Although this ideal may not be upheld due to socioeconomic happenstance such as the crash of 1990 and has found pockets of resistance throughout the younger generation as time went by, this notion still permeates Japanese culture. That is not to say women who play otome games are bound to accept these roles. Through the use of play and their digital proxy that is their avatar, they can take part in the social prescribed order without submitting to it. Moreover, it could be seen as a way to subvert the original intent in doing so, as they embrace a relationship that is withdrawn from the social expectation of childbirth.
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Ethnologie du Lotto 6/49 : esquisses pour une définition de la confiance

Gadbois, Jocelyn 20 April 2018 (has links)
Cette thèse en ethnologie a cherché à comprendre pourquoi des Québécois décident de participer au Lotto 6/49 alors que l'espérance d'utilité est pratiquement nulle. Il y a vraisemblablement un problème de cohérence. Puisque l'auteur n'a pas trouvé de réponses auprès des nombreuses traditions interprétatives au sein des Gambling Studies et des Play Studies, il a décidé de poser la question aux principaux intéressés : les joueurs. Dans ce dessein, il a mené un terrain près des kiosques de vente de Loto-Québec dans les centres commerciaux de la ville de Québec et a réalisé 200 entrevues à brûle-pourpoint. Une réponse a fait consensus chez les joueurs : le Lotto 6/49 est vécu comme une expérience de la confiance. Ce dernier concept réussit à éclairer toute la cohérence des actions des joueurs de Lotto 6/49. En revanche, il est pour ainsi dire absent de la littérature savante sur les jeux de hasard et d'argent. L'auteur a donc cherché à la définir en s'intéressant plus particulièrement à sa mécanique particulière. La confiance coordonnerait selon lui les différents passages qui se produisent entre le joueur et son monde, ce qui faciliterait les échanges. Dans le jeu, elle permet aux joueurs de lever le doute, notamment sur le sens de leur existence. De fait, elle devient un mécanisme magico-religieux. Il explique par la même occasion comment ladite confiance peut faire défaut jusqu'à prendre les joueurs dans leur propre jeu. Pour insister sur la valeur heuristique de sa lecture, l'auteur relate dans cette thèse l'histoire de l'institutionnalisation des jeux de hasard et d'argent pour montrer qu'elle s'inscrit dans une logique de sécularisation des politiques et d'individualisation de la moralité. Si les jeux sont passés de vices à loisirs au cours du dernier siècle, c'est que l'Église a perdu son emprise sur les individus qui ont dès lors davantage besoin de développer leur confiance pour prendre des décisions quant à l'orientation de leur vie. Il met également à profit la notion de confiance pour discuter de débats actuels sur les jeux de hasard et d'argent, notamment celui sur la responsabilité sociale des sociétés d'exploitation des jeux. L'auteur profite de sa conclusion pour dégager de nouveaux chantiers qui pourraient permettre de faire avancer les connaissances sur les jeux de hasard et d'argent.
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Troubles de la personnalité et jeu pathologique : comorbidité et prédicteurs d'abandon du traitement

Pelletier, Olivier 13 April 2018 (has links)
Une comorbidité élevée existe entre les troubles de la personnalité (TPs) et les troubles liés à une substance. Certains chercheurs croient que les TPs pourraient survenir aussi de façon concomitante chez les joueurs pathologiques. Les études rapportent un taux élevé de comorbidité entre ces problématiques. Toutefois, une seule a évalué ces troubles en se basant sur les critères diagnostiques du DSM -IV et ces chercheurs n 'ont évalué que des joueurs pathologiques masculins jouant aux machines à sous et n 'ayant aucun autre diagnostic à l'axe I, ce qui limite la généralisation des résultats. Bien que les traitements psychologiques actuels pour le jeu pathologique soient efficaces, environ une personne sur deux n' arrive pas à les compléter. Certains chercheurs croient que la présence d'un TP comorbide pourrait expliquer en partie ces abandons, puisque les TPs comorbides s'avèrent prédicteurs de l'abandon du traitement chez les patients souffrant de divers troubles mentaux. Aucune étude n'a encore évalué cette question chez les joueurs pathologiques. La présente étude vise à identifier la présence et le type de TPs chez les joueurs pathologiques qui amorcent un traitement psychologique en clinique externe d'après les critères du DSM-IV. Elle vise aussi à déterminer si la présence d'un TP comorbide s'avère une variable prédictive de l'abandon du traitement chez cette clientèle. Cent (N= 100) joueurs ont été recrutés dans les différents milieux cliniques au Québec. Ils ont été évalués à l'aide de l'Entrevue diagnostique sur le jeu pathologique-révisée (EDJP-R), l'Entrevue diagnostique du jeu pathologique du DSM-IV, de l'Entrevue diagnostique et clinique semistructurée pour les Troubles de l'axe II (SCID-II) et d'un questionnaire sociodémographique avant le début du traitement. Les intervenants ont rempli le Questionnaire d'arrêt de la démarche thérapeutique (QADT), afin de classifier les participants comme ayant abandonné le traitement ou ayant complété ce dernier. Les données recueillies indiquent que 64% des joueurs présentent un TP comorbide à leur entrée en traitement. Les TPs les plus fréquents seraient ceux provenant du groupe B selon le DSM-IV. La présence d'au moins un TP comorbide du groupe B serait un prédicteur statistiquement significatif de l'abandon du traitement chez cette clientèle.
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Habitudes problématiques de jeux de hasard et d'argent à l'adolescence : une analyse axée sur la perspective de l'acteur

Savard, Annie-Claude 24 April 2018 (has links)
Les approches visant à conceptualiser les habitudes problématiques de jeux de hasard et d'argent (JHA) à l'adolescence se distinguent sur deux aspects. Premièrement, par la nature des variables impliquées dans la conceptualisation du phénomène; la plupart des approches intègrent principalement des variables de nature individuelle dans leur modélisation alors que les variables de nature sociales sont encore peu prises en compte. Le deuxième aspect concerne la distinction entre déterminisme et interactionnisme : plusieurs approches semblent s'inscrire dans un courant déterministe et peu d'entre elles s'avèrent considérer l'individu comme un acteur social dynamique et en interaction avec son environnement. Or, il est essentiel d'examiner le sens que revêtent les comportements de JHA du point de vue des acteurs et au regard du contexte social dans lequel ils évoluent afin de mieux comprendre comment ils s'inscrivent dans leur réalité. La théorie générale de la rationalité (TGR), de Raymond Boudon, offre cette possibilité. Cette étude qualitative vise donc à comprendre les rationalités sous-jacentes aux comportements de JHA d'adolescents considérés comme manifestant des habitudes problématiques sur ce plan? Cet objectif général repose sur quatre objectifs spécifiques : 1) comprendre leurs premières expériences de JHA ainsi que leur évolution, 2) situer les expériences de JHA à l'intérieur de leur contexte (contexte social de jeu, partenaires de jeu, perception de l'entourage, etc.), 3) décrire les bénéfices et les conséquences négatives liés aux JHA et 4) décrire leur perception quant au degré de sévérité de leurs habitudes de JHA. La thèse s'appuie sur une analyse secondaire de données collectées dans le cadre d'un projet de recherche pancanadien dont l'objectif était le développement et la validation de l'Inventaire canadien des jeux de hasard et d'argent chez les adolescents (Tremblay et al., 2010). Les données utilisées portent sur l'expérience des adolescents ayant des habitudes problématiques de JHA. Elles ont été récoltées dans le cadre d'entrevues semi-structurées réalisées auprès de 31 adolescents présentant des habitudes problématiques de JHA en traitement pour leur consommation de substances psychoactives (SPA). L'analyse des propos des adolescents révèle que les bénéfices associés aux premières expériences de JHA et à leur exacerbation sont de nature matérielle, émotive et sociale. Par ailleurs, les contextes physiques et sociaux dans lesquels s'actualisent les comportements de JHA sont généralement les mêmes que ceux dans lesquelles se déroule l'usage de SPA. À cet effet, trois types de relations entre usage de SPA et habitudes de JHA ressortent du discours des adolescents: circulaire (les deux activités s'alimentent mutuellement), hiérarchique (l'une prime sur l'autre) et tripartite (les deux activités sont financées par des activités externes, souvent reliées à la délinquance). Les contextes dans lesquels s'opérationnalisent ces relations contribuent à leur renforcement, mais ont également le potentiel d'en favoriser l'affaiblissement et l'extinction. Les résultats obtenus révèlent que les comportements de JHA des adolescents s'inscrivent à l'intérieur de rationalité de nature instrumentale, cognitive et axiologique et que ces rationalités modulent leur perception du degré de sévérité de leurs habitudes de JHA. À cet effet, la théorie générale de la rationalité permet un éclairage nouveau afin de mieux comprendre comment les habitudes de JHA s'inscrivent dans la réalité des adolescents et pourquoi une proportion importante d'entre eux ne perçoit pas ces dernières comme problématiques.
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Synthèse des connaissances sur l'abandon d'un traitement par les joueurs de jeux de hasard et d'argent

Demers-Labonté, Bianca 24 April 2018 (has links)
L'abandon du traitement chez les joueurs de jeux de hasard et d'argent n'est pas sans conséquence sur la pratique clinique ainsi que la recherche empirique. La présente recension vise à dresser un portrait de l'abandon et d'identifier des stratégies favorisant la rétention en traitement. La recension de la littérature est conduite sur les bases de données Medline, PsycInfo, Francis et Google Scholar. Également, les études canadiennes non publiées sont sollicitées. 53 études sont retenues. Les taux d'abandon pendant le traitement varient de 0 à 77,8%. Des 50 variables recensées associées à l'abandon, 14 influencent significativement l'abandon. Par ailleurs, seulement le statut matrimonial, l'âge du début des comportements de jeu, l'âge du début des comportements de jeu problématique, les traits obsessifs compulsifs, la recherche de sensations, la consommation d'alcool et de drogues ainsi que la modalité de traitement apparaissent comme des variables associées à l'abandon sans qu'aucune étude contredise cette association. Les définitions de l'abandon recensées peuvent être distinguées en trois catégories : nombre de séances complétées, changement clinique et autres (refus, exclusion et mutation à un autre programme). Les motifs d'abandon retrouvés dans les études réfèrent aux caractéristiques propres à l'usager, à l'intervenant et au traitement. La sollicitation d'un proche, la réduction de l'attente, les appels de soutien, le choix de la condition de traitement ainsi que la gratuité des frais de transport sont relevés comme des stratégies potentielles de réduction des taux d'abandon.
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Le statut et les droits relatifs aux créations réalisées par les joueurs de jeux vidéo : étude comparative franco-québécoise

Espilondo, Thomas 18 March 2022 (has links)
Le jeu vidéo fascine petits et grands depuis sa création. Aujourd'hui encore il reste une source de divertissement très importante dans nos sociétés. Pour preuve, les chiffres de vente réalisés par l'industrie vidéoludique pendant la crise de la Covid 19 sont, à l'inverse des autres industries culturelles, impressionnants. Pourtant très présent dans le paysage culturel depuis des années, des difficultés naissent dans son étude en tant qu'objet juridique. Fruit de multiples contributions, il y'a une véritable difficulté à appréhender juridiquement la création vidéoludique comme un ensemble. Alors que l'appréhension des jeux en eux-mêmes présente des difficultés, ce travail cherche à étudier les créations issues de ces derniers. En effet, les développements technologiques de l'industrie ont fait évoluer la conception du jeu vers des mondes de plus en plus inclusifs pour le joueur se retrouvant alors indéniablement amenés à réaliser des créations virtuelles au sein de ces univers. Plus encore, les joueurs continuent de faire vivre les jeux plus longtemps que leur durée d'exploitation normale en les modifiant au travers des lignes de code. Si une partie de ces créations ne sont pas susceptibles de faire naître des droits d'auteurs, les droits canadiens et français leur accordent pour la plupart le statut d'œuvre offrant ainsi aux joueurs une certaine protection juridique. De cette protection accordée aux joueurs naît un véritable enjeu pour les développeurs dans la sécurisation de ces droits, passant la plupart du temps par des mentions de cession générales présentent dans les conditions générales des jeux auxquelles les deux droits étudiés dans ce travail apportent des réponses assez différentes. En l'absence de réponse parfaitement satisfaisante de ces régimes juridiques par rapport à la pratique, une solution pourrait émerger dans l'adoption d'une conception nouvelle des relations entre joueurs et développeurs.
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Traitements de groupes incluant des joueurs et des toxicomanes : retombées du traitement et exploration des facteurs thérapeutiques

Légaré, Andrée-Anne 06 June 2018 (has links)
Au Québec, les services publics spécialisés offerts aux personnes atteintes de dépendance sont dispensés par les Centres de réadaptation en dépendance (CRD). Malgré la présence de lignes directrices distinctes concernant le traitement du jeu d’argent pathologique (JAP) et le traitement des problèmes de consommation de substance ainsi que l’implantation d’un programme de traitement spécifique au JAP à l’ensemble des CRD, certains centres offrent à leurs usagers d’intégrer des traitements de groupes incluant des membres aux problématiques de dépendance variées (GPDV), c’est-à-dire de JAP et de consommation. La littérature portant sur le JAP ainsi que sur les facteurs thérapeutiques associés aux traitements de groupe porte à croire que ces traitements en GPDV ne seraient pas une avenue de traitement optimale. Cependant, l’absence de données empirique concernant les traitements de groupes incluant des joueurs et des toxicomanes ne permet pas de conclure sur la pertinence de cette pratique. À cet effet, la présente thèse vise à combler l’absence de données empiriques sur les GPDV et à approfondir les connaissances sur le traitement en groupe des problématiques de jeux et de toxicomanie. La thèse aspire ultimement à générer des pistes de réflexion concernant les pratiques promouvant le rétablissement des personnes prenant part à un traitement de groupe de la dépendance. Pour ce faire, la thèse présente deux articles empiriques réalisés à l’aide des données obtenues auprès de joueurs et toxicomanes ayant complété un traitement en GPDV. Par un devis mixte de type simultané imbriqué, la première étude évalue les retombées du traitement sur l’atteinte des objectifs thérapeutiques de réduction ou cessation du comportement de dépendance, la santé psychologique et la vie sociale des membres de ces groupes. Afin d’esquisser une piste explicative à ces retombées, l’étude examine également la force de la cohésion perçue, l’appréciation de la présence d’hétérogénéité dans les problématiques de dépendance au sein du groupe ainsi que la présentation des composantes spécifiques du traitement cognitif-comportemental du JAP. Les résultats indiquent qu’une majorité de participants ont atteint leurs objectifs thérapeutiques suite au traitement en GPDV, quoique les joueurs présentent des taux d’atteintes des objectifs inférieurs à ce qui est retrouvé dans la littérature. Les résultats démontrent que des améliorations de la santé psychologique et de la vie sociale sont perçues suite au traitement. Finalement, les résultats signalent que l’hétérogénéité des problématiques de dépendance aurait une influence sur la cohésion du groupe, l’appréciation de la formule de traitement ainsi que la présentation des composantes spécifiques du traitement du JAP. Ainsi, les résultats de cette étude portent à questionner la pertinence d’intégrer des joueurs et des toxicomanes dans les mêmes groupes de traitement. La deuxième étude de thèse approfondit une observation réalisée dans le cadre de la première étude, à savoir le rapprochement fait entre la force de la cohésion perçue par les membres et l’atteinte des objectifs de thérapie des joueurs et des toxicomanes. Cet article vise à explorer dans quelle mesure la force de la cohésion perçue par les membres d’un groupe est associée à l’expression des facteurs thérapeutiques des groupes. L’analyse qualitative des entrevues a permis de relever huit facteurs thérapeutiques dans le discours des participants, dont certains sont partagés, peu importe la force de la cohésion perçue. Toutefois, une plus grande variété de facteurs thérapeutique est retrouvée dans le discours des participants présentant une forte cohésion, confirmant ainsi l’importance d’une forte cohésion pour le développement des facteurs thérapeutiques en groupe. En somme, les deux études composant la thèse amorcent une réflexion concernant le mode de composition des groupes thérapeutiques de traitement de la dépendance, ainsi que sur l’attention à porter à la force de la cohésion et l’expression des facteurs thérapeutiques, et ce, dans l’intention de favoriser le rétablissement des usagers joueurs et toxicomanes prenant part à des groupes de thérapie.

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