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Estudo da hipoplasia sanguínea e quantificação imunofenotípica de células CD45+ no sangue e na medula óssea de cães com doença renal crônicaBorin, Sofia [UNESP] 23 February 2011 (has links) (PDF)
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borin_s_me_jabo.pdf: 790511 bytes, checksum: d19b18c1843faa6e074f76f27aef9c3e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivou-se avaliar a celularidade, bem como quantificar imunofenotipicamente as células sanguíneas CD45+ periféricas e centrais, em cães portadores de DRC nos diversos estádios da doença. O grupo controle foi composto de 11 cães saudáveis, de qualquer gênero e raça, com idade acima de cinco anos. O grupo DRC composto de 29 cães, de qualquer gênero, raça e idade, com diagnóstico de DRC, classificados segundo a IRIS em um dos estádios 2, 3 e 4 da doença, para a instituição dos subgrupos DRC2 (9), DRC3 (10) e DRC4 (10). Destes foram obtidas amostras de sangue periférico, medula óssea e urina, para realização de hemograma, reticulocitometria, avaliações bioquímicas séricas e urinárias, mielograma, imunofenotipagem de células CD45+ periféricas e centrais e urinálise. Com base nos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os cães em estádio 2 da DRC não apresentam hipoplasia sanguínea, e a resposta medular mantém-se regenerativa. Crêse que a anemia normocítica normocrômica do estádio 3, apresenta-se correlacionada à azotemia e à hiperfosfatemia. O estádio 4 da DRC é marcado por significativa linfopenia e severa anemia não regenerativa e hipoplasia da série eritróide. Diante das correlações encontradas, pode-se concluir quanto maiores forem as concentrações séricas de creatinina e fósforo, mais severa a anemia e menor a resposta eritropoiética, e que, o fósforo e a ureia, assim como a UP/C e pressão arterial sistólica se prestam como bons indicadores da progressão da DRC. A utilização de aquisição linear para quantificação das células CD45+ permitiu verificar com precisão a linfopenia nos DRC4, entretanto desaconselha-se o uso desta técnica em substituição ao mielograma, a menos que se altere a forma de aquisição ou se faça uso de anticorpos específicos para as linhagens hematopoiéticas / This trial aimed to evaluate the cellular and quantify immunophenotypically blood CD45+ cells in peripheral blood and central in dogs with CKD at various stages of the disease. The control group included 11 healthy dogs, of any gender and race, aged five years. The CRF group consisted of 29 dogs, of any gender, race and age with CKD were classified according to IRIS in one of stages 2, 3 and 4 of the disease, and subsequent establishment of subgroups CKD2 (9), CKD3 ( 10) and CKD4 (10). Samples were collected from peripheral blood, bone marrow and urine, to perform complete blood count, reticulocytes, biochemical assessments of blood and urine, bone marrow, immunophenotyping of CD45+ cells in peripheral blood and central and urinalysis. Based on these results, we conclude that dogs with stage 2 CKD do not exhibit hypoplasia of blood and bone marrow response remains regenerative. It is believed that the normocytic normochromic stage 3, it appears correlated with azotemia and hyperphosphatemia. The fourth stage of CKD is characterized by significant lymphopenia, severe non-regenerative anemia and hypoplasia of the erythroid series. Given the correlations, one can conclude that higher serum concentrations of creatinine and phosphorus, more severe anemia and lower the erythropoietic response, and that the phosphorus and urea, as well as the ratio UP/C and blood pressure lend themselves as good indicators of the progression of CKD. The use of acquisition linear quantification of CD45+ cells has shown precisely the lymphopenia in CKD4, however warns against the use of the above technique to replace the myelogram, unless you change the form of acquisition or use is made of specific antibodies hematopoietic lineages
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Associação do grau de albuminúria com nível de atividade física e capacidade funcional em portadores de hipertensão arterial / Association of the degree of albuminuria with level of physical activity and functional capacity in patients with arterial hypertensionMeira, Tani Roberto Neres 22 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-22 / Introdução: A Doença Renal Crônica é um importante problema de saúde em todo o mundo, com repercussões sistêmicas de evolução progressiva, ocasionada em grande parte dos casos pelos efeitos deletérios renais da hipertensão arterial. É possível destacar o declínio funcional, como o principal ponderador para elevação das taxas de morbidade e mortalidade. Que reporta a necessidade de métodos que visem prevenir, retardar ou minimizar os agravos renais e cardiovasculares. Objetivo: Analisar a associação da albuminúria com o nível de atividades físicas e capacidade funcional em indivíduos portadores de hipertensão arterial. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal, com casuística composta por pacientes hipertensos, de todas as unidades de saúde de Itaí, com idade mínima de 18 anos, com algum grau de albuminúria, avaliados através do uso de fita reagente e quantificada pelo exame de urina 24 horas, o nível de atividades físicas foi avaliado com uso do questionário internacional de atividades física IPAQ, a capacidade funcional foi avaliada através da execução do teste de caminhada de seis minutos (TC6), o índice de dispneia pela escala modificada de Borg e a rigidez arterial foi aferida através da velocidade de onda de pulso (VOP). Para análise dos dados os indivíduos foram divididos em três grupos em conformidade ao grau de albuminúria, sendo <10mg/24h, 10mg/24h a <30mg/24h e 30mg/24h ou valores superior. As variáveis categóricas foram expressas por números absolutos e porcentagem e comparadas pelo teste do qui-quadrado. As variáveis contínuas e de distribuição paramétrica foram comparadas pela análise de variância de uma via e expressos em média e desvio padrão. As variáveis contínuas e de distribuição não paramétrica foram comparadas pela análise de variância para dados não paramétricos e expressos em mediana e intervalo interquartílico. A significância estatística foi definida ao nível de 0,05. Resultados: Foram analisados 231 pacientes hipertensos, destes 53 apresentavam proteinúria ao exame de urina tipo 1 e 44 concluíram as avaliações propostas. Não foram encontrados valores significantes na associação entre a albuminúria e nível de atividade física, capacidade funcional no TC6 e suas variáveis hemodinâmicas, aos valores antropométricos, ao índice de rigidez arterial, a pressão arterial central, classes de anti-hipertensivos, exames laboratoriais taxa de filtração glomerular. Houve associação entre albuminúria e maior nível da pressão arterial periférica sistólica com valor de p=0,02, bem como índice de dispneia na escala de esforço nos momentos de repouso e posterior ao esforço da execução do TC6 com valores de p=0,02 e p<0,01 respectivamente. Conclusão: Não houve associação do grau de albuminúria com nível de atividade física ou capacidade funcional de pacientes hipertensos. Com isto, é possível crer na hipótese que a execução de atividades físicas não esteja associada ao aumento da albuminúria, assim, a inserção de atividades físicas pode ser um método seguro quanto à albuminúria no manejo da DRC, sendo necessário um estudo prospectivo de intervenção para melhor análise desta informação / Introduction: Chronic Kidney Disease is a major health problem worldwide, with systemic and progressive repercussions, due in large part to the deleterious effects of hypertension. Among its repercussions it is possible to highlight the functional decline, as the main weight for raising morbidity and mortality rates. That reports the need for methods that aim to prevent, delay or minimize renal and cardiovascular diseases. Objective: To analyze the association of albuminuria with the level of physical activity and functional capacity in individuals with arterial hypertension. Materials and methods: A cross-sectional study was carried out with a sample of hypertensive patients from all health units of Itaí, with a minimum age of 18 years, with some degree of albuminuria, evaluated using reagent tape and quantified by the examination Of 24-hour urine, the level of physical activity was assessed using the IPAQ international physical activity questionnaire, functional capacity was assessed by performing the six-minute walk test (MWT), dyspnea index using the modified Borg scale And arterial stiffness was measured by pulse wave velocity (PWV). For data analysis, subjects were divided into three groups according to albuminuria, being <10mg / 24h, 10mg / 24h at <30mg / 24h and 30mg / 24h or higher values. Categorical variables were expressed by absolute numbers and percentage and compared by the chi-square test. The continuous and parametric distribution variables were compared by the analysis of one-way variance for repeated data and expressed in mean and standard deviation. The continuous and non-parametric variables were compared by analysis of variance for non-parametric data and expressed in median and interquartile range. Statistical significance was set at the 0.05 level. Results: A total of 231 hypertensive patients were analyzed, 53 of them had some degree of proteinuria and 44 completed the proposed evaluations. No significant values were found in the association between albuminuria in relation to physical activity level, functional capacity at MWT and its hemodynamic variables, anthropometric values, arterial stiffness index, central arterial pressure, antihypertensive class, laboratory tests And for glomerular filtration rate. Except for the association between albuminuria with a higher systolic peripheral blood pressure level of p = 0,02 and for the dyspnea index in the exertion scale at the moments before and after the MWT with values of p = 0,02 and p <0,01 respectively. Conclusion: There was no association between the degree of albuminuria in hypertensive patients, in response to the level of physical activity and functional capacity of the individuals. Thus, it is possible to believe that physical activity is not associated with increased albuminuria, so possibly physical activity insertion may be an effective method for the management of CKD, and a prospective intervention study is necessary to better analyze this information.
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Associação do grau de albuminúria com nível de atividade física e capacidade funcional em portadores de diabetes mellitus / Association of the degree of albuminuria with level of physical activity and functional capacity in patients with diabetes mellitusDaniel, Juliana Maria Rodrigues 22 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-22 / Introdução. A doença renal crônica (DRC) representa um grave problema de saúde pública, que tem afetado milhões de pessoas em todo o mundo, gerando impacto negativo tanto na qualidade, como na quantidade de vida de seus portadores. É causada em grande parte dos casos pela nefropatia diabética. É possível destacar o declínio funcional como importante fator para elevação das taxas de morbidade e mortalidade. Desta forma, é possível ressaltar a importância da reabilitação física para saúde destas pessoas. Contudo há a necessidade de maior esclarecimento sobre as repercussões do treinamento físico em relação à proteinúria, que constitui indicador adverso de lesão renal na DRC. Objetivo. Avaliar a associação entre atividade física e capacidade funcional com albuminúria em portadores de diabetes mellitus. Materiais e métodos. Foi realizado um estudo transversal, com casuística composta por pacientes diabéticos, de todas as unidades de saúde de Itaí, com idade mínima de 18 anos, com algum grau de albuminúria, avaliados através do uso de fita reagente e quantificada pelo exame de urina 24 horas, o nível de atividades físicas foi avaliado com uso do questionário internacional de atividades física IPAQ, a capacidade funcional foi avaliada através da execução do teste de caminhada de seis minutos (TC6), o índice de dispneia pela escala modificada de Borg e a rigidez arterial foi aferida através da velocidade de onda de pulso (VOP), índice de amplificação e pressão arterial central. Para análise dos dados os indivíduos foram divididos em três grupos em conformidade ao grau de albuminúria, sendo <10mg/24h, entre 10mg/24h e <30mg/24h e igual ou maior que 30mg/24h. As variáveis categóricas foram expressas por números absolutos e porcentagem e comparadas pelo teste do qui-quadrado. As variáveis contínuas e de distribuição paramétrica foram comparadas pela análise de variância de uma via e expressas em média e desvio padrão. As variáveis contínuas e de distribuição não paramétrica foram comparadas pela análise de variância para dados não paramétricos (Kruskal-Wallis) e expressos em mediana e intervalo interquartílico. A significância estatística foi definida ao nível de 0,05. Resultados: Foram analisados 215 pacientes diabéticos, destes 52 apresentaram algum grau de proteinúria e 37 concluíram as avaliações propostas. Não houve associação entre o nível de atividade física e capacidade funcional com pior albuminúria. Dos índices de rigidez arterial, apenas a pressão arterial central teve associação com nível de albuminúria (para pressão arterial sistólica central; p=0,01 e para pressão arterial sistólica central diastólica; p=0,03 respectivamente). Conclusão: Não houve associação entre o nível de atividade física e capacidade funcional com pior albuminúria em portadores de diabetes mellitus. Dos índices de rigidez arterial, apenas a pressão arterial central teve associação com nível de albuminúria. Portanto, os dados do presente trabalho não corroboram a ideia de que a albuminúria possa ser um efeito colateral da atividade física desses pacientes. / Chronic kidney disease (CKD) is a serious public health problem that has affected millions of people worldwide, negatively impacting both the quality and quantity of life of its patients. It is caused in large part by diabetic nephropathy. It is possible to highlight functional decline as an important factor for raising morbidity and mortality rates. In this way, it is possible to emphasize the importance of the physical rehabilitation for health of these people. However, there is a need for greater clarification about the repercussions of physical training on proteinuria, which is an adverse indicator of renal damage in CKD. Goal. To assess the association between physical activity and functional capacity with albuminuria in patients with diabetes mellitus. Materials and methods: A cross-sectional study was carried out with a sample of diabetic patients from all health units of Itaí, with a minimum age of 18 years, with some degree of albuminuria, evaluated through the use of reagent tape and quantified by the urine test 24 hours , the level of physical activity was assessed using the IPAQ international physical activity questionnaire, functional capacity was assessed by performing the six-minute walk test (6MWT), the dyspnea index using the modified Borg scale, and arterial stiffness was measured by pulse wave velocity (VOP), amplification index, and central arterial pressure. For data analysis, subjects were divided into three groups according to the degree of albuminuria, being <10mg / 24h, between 10mg / 24h and <30mg / 24h and equal to or greater than 30mg / 24h. Categorical variables were expressed by absolute numbers and percentage and compared by the chi-square test. The continuous and parametric distribution variables were compared by one-way analysis of variance and expressed in mean and standard deviation. Continuous and nonparametric variables were compared by analysis of variance for non-parametric data (Kruskal-Wallis) and expressed in median and interquartile range. Statistical significance was set at the 0.05 level. Results: A total of 215 diabetic patients were analyzed, 52 of them presented some degree of proteinuria and 37 completed the proposed evaluations. There was no association between the level of physical activity and functional capacity with worse albuminuria. Of the arterial stiffness indexes, only central arterial pressure was associated with albuminuria level (for central systolic blood pressure, p = 0.01 and for central diastolic systolic blood pressure, p = 0.03 respectively). Conclusion: There was no association between the level of physical activity and functional capacity with worse albuminuria in patients with diabetes mellitus. Of the arterial stiffness indexes, only the central arterial pressure was associated with albuminuria level. Therefore, the data of the present study do not corroborate the idea that albuminuria could be a side effect of the physical activity of these patients.
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Estudo da hipoplasia sanguínea e quantificação imunofenotípica de células CD45+ no sangue e na medula óssea de cães com doença renal crônica /Borin, Sofia. January 2011 (has links)
Resumo: Objetivou-se avaliar a celularidade, bem como quantificar imunofenotipicamente as células sanguíneas CD45+ periféricas e centrais, em cães portadores de DRC nos diversos estádios da doença. O grupo controle foi composto de 11 cães saudáveis, de qualquer gênero e raça, com idade acima de cinco anos. O grupo DRC composto de 29 cães, de qualquer gênero, raça e idade, com diagnóstico de DRC, classificados segundo a IRIS em um dos estádios 2, 3 e 4 da doença, para a instituição dos subgrupos DRC2 (9), DRC3 (10) e DRC4 (10). Destes foram obtidas amostras de sangue periférico, medula óssea e urina, para realização de hemograma, reticulocitometria, avaliações bioquímicas séricas e urinárias, mielograma, imunofenotipagem de células CD45+ periféricas e centrais e urinálise. Com base nos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os cães em estádio 2 da DRC não apresentam hipoplasia sanguínea, e a resposta medular mantém-se regenerativa. Crêse que a anemia normocítica normocrômica do estádio 3, apresenta-se correlacionada à azotemia e à hiperfosfatemia. O estádio 4 da DRC é marcado por significativa linfopenia e severa anemia não regenerativa e hipoplasia da série eritróide. Diante das correlações encontradas, pode-se concluir quanto maiores forem as concentrações séricas de creatinina e fósforo, mais severa a anemia e menor a resposta eritropoiética, e que, o fósforo e a ureia, assim como a UP/C e pressão arterial sistólica se prestam como bons indicadores da progressão da DRC. A utilização de aquisição linear para quantificação das células CD45+ permitiu verificar com precisão a linfopenia nos DRC4, entretanto desaconselha-se o uso desta técnica em substituição ao mielograma, a menos que se altere a forma de aquisição ou se faça uso de anticorpos específicos para as linhagens hematopoiéticas / Abstract: This trial aimed to evaluate the cellular and quantify immunophenotypically blood CD45+ cells in peripheral blood and central in dogs with CKD at various stages of the disease. The control group included 11 healthy dogs, of any gender and race, aged five years. The CRF group consisted of 29 dogs, of any gender, race and age with CKD were classified according to IRIS in one of stages 2, 3 and 4 of the disease, and subsequent establishment of subgroups CKD2 (9), CKD3 ( 10) and CKD4 (10). Samples were collected from peripheral blood, bone marrow and urine, to perform complete blood count, reticulocytes, biochemical assessments of blood and urine, bone marrow, immunophenotyping of CD45+ cells in peripheral blood and central and urinalysis. Based on these results, we conclude that dogs with stage 2 CKD do not exhibit hypoplasia of blood and bone marrow response remains regenerative. It is believed that the normocytic normochromic stage 3, it appears correlated with azotemia and hyperphosphatemia. The fourth stage of CKD is characterized by significant lymphopenia, severe non-regenerative anemia and hypoplasia of the erythroid series. Given the correlations, one can conclude that higher serum concentrations of creatinine and phosphorus, more severe anemia and lower the erythropoietic response, and that the phosphorus and urea, as well as the ratio UP/C and blood pressure lend themselves as good indicators of the progression of CKD. The use of acquisition linear quantification of CD45+ cells has shown precisely the lymphopenia in CKD4, however warns against the use of the above technique to replace the myelogram, unless you change the form of acquisition or use is made of specific antibodies hematopoietic lineages / Orientador: Áureo Evangelista Santana / Coorientador: Marileda Bonafim Carvalho / Banca: Mirela Tinucci Costa / Banca: Márcia Mery Kogika / Mestre
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Influência do tempo e da temperatura de estocagem de amostras de sangue nas variáveis hematológicas de cães portadores de enfermidade renal crônica /Dorigam, Jordano De Paula. January 2011 (has links)
Orientador: Aureo Evangelista Santana / Banca: Márcia Ferreira da Rosa Sobreira / Banca: Raimundo Souza Lopes / Resumo: O hemograma, amplamente utilizado na medicina veterinária por apresentar praticidade e baixo custo, é rotineiramente solicitado para o diagnóstico de diversas enfermidades que acometem os animais de companhia, bem como para o acompanhamento destes pacientes. Faltam estudos que reflitam a realidade que os laboratórios enfrentam: as amostras recebidas, pertencentes a animais enfermos, nem sempre podem ser processadas na hora, podendo ficar armazenada por horas. Paralelamente a essa situação, a doença renal crônica é a afecção renal mais comum em cães e gatos, que acabam necessitando de acompanhamento clínico e, para tanto, o hemograma é uma das ferramentas utilizadas. Além disso, a DRC possui consequências diretas no sangue do paciente. Diante deste problema, realizou-se este ensaio com o fito de analisar a estabilidade de alguns dos parâmetros do hemograma, de amostras retiradas de pacientes em diferentes estágios de doença renal crônica, e estocadas a diferentes temperaturas e tempos. Foram utilizados 24 animais da rotina clínica. O sangue foi coletado, processado e então armazenado para posteriores contagens de hemácias, leucócitos e plaquetas, assim como a determinação do volume globular, concentração de hemoglobina, volume corposcular médio, hemoglobina corpuscular média, concentração de hemoglobina corpuscular média, contagem diferencial de leucócitos em esfregaços sanguineos e contagem de reticulócitos. Desta forma, o sangue foi distribuido em duas frações, armazenadas a 4°C e a 25°C e analisadas logo após a coleta, e então passadas quatro, oito, vinte e quatro, quarenta e oito e setenta e duas horas. Os resultados corroboraram com experimentos anteriores realizados com cães hígidos. Foi possível observar que, apesar do sangue urêmico provocar menor viabilidade celular in vivo, os resultados não foram ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The complete blood count, widely used in veterinary medicine by presenting practicality and low cost, is routinely requested for diagnosis of various diseases that affect pets, as well as monitoring these patients. There is a lack of studies that reflect the reality that laboratories face: the samples, deriving from sick animals, can't always be processed as they are received, and may be stored for hours. Parallel to this, chronic kidney disease is the most common kidney illness in dogs and cats that end up needing clinical follow-up and, therefore, the CBC is one of the tools used. In addition, the CKD has direct consequences on the patient's blood. Faced with this problem, this test was carried out with the aim of analyzing the stability of some of the parameters of the CBC, in samples taken from patients at different stages of chronic kidney disease, and stored at different temperatures and times. 24 animals from the clinical routine were used. Blood was collected, processed and then stored for later counts of red blood cells, white cells and platelets, as well as packed cell volume, hemoglobin concentration, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, mean corpuscular hemoglobin concentration, leukocyte count in blood smears, and reticulocyte count. Thus, the blood was distributed in two fractions, stored at 4°C and 25°C and analyzed immediately after collection, and then after four, eight, twenty-four, forty-eight and seventy-two hours. The results corroborate previous experiments carried out on healthy dogs. It was observed that despite that uremic blood lead to lower cell viability in vivo, the results were not significantly different from works carried out on healthy animals, thereby remaining the ideal time of storage to carry out laboratory tests up to eight hours at room temperature (25°C) and up to forty eight hours under refrigeration temperature (4°C) / Mestre
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Aplicabilidade da estimativa da hemoglobina glicada a partir da albumina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e diferentes graus de comprometimento renalAguiar, Ana Paula Costa de January 2017 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica com alto índice de morbidade e mortalidade, sendo considerado um dos maiores problemas de saúde pública do século 21, afetando aproximadamente 415 milhões de pessoas. As complicações em longo prazo do DM incluem a doença renal, a qual pode levar à falência renal, a retinopatia com perda potencial da visão e neuropatia, bem como o risco de amputações. A hemoglobina glicada (A1c) é considerada o parâmetro de referência na avaliação do controle glicêmico de pacientes com DM. No entanto, a mensuração da A1c pode não ser adequada para avaliar as variações em curto prazo do controle glicêmico, devido ao longo tempo de vida dos eritrócitos (120 dias). Existem ainda algumas limitações do uso deste teste, como em pacientes com hemoglobinas variantes, persistência hereditária à hemoglobina fetal, anemia hemolítica, anemia renal, entre outros. A avaliação da glicação da albumina é considerada, por alguns autores, como um melhor marcador para o controle glicêmico do que a A1c, em situações onde a A1c é de difícil interpretação devido à presença de interferentes, uma vez que a glicação da albumina não é afetada pela alteração no tempo de sobrevida das hemácias, como ocorre com a A1c. Atualmente, não há nenhum teste de albumina glicada (AG) disponível na rotina prática no Brasil, sendo um método limitado à pesquisa. No entanto, vários estudos mostram dados promissores em relação à AG e o controle do DM em situações específicas. Assim, a AG tem sido considerada um marcador alternativo no controle glicêmico e há necessidade de maior investigação sobre a utilização deste teste na prática clínica. / Diabetes mellitus (DM) is a chronic disease with high morbidity and mortality, being considered one of the biggest public health problems of the 21st century, affecting approximately 415 million people. Long-term complications of DM include renal disease, which can lead to kidney failure, retinopathy with potential loss of vision and neuropathy, as well as the risk of amputations. Glycated hemoglobin (A1c) is considered the reference in the assessment of glycemic control in patients with diabetes mellitus (DM). However, A1c measurement may not be adequate to evaluate the short-term variations of glycemic control due to the long lifespan of erythrocytes (120 days). There are also some limitations of using this test, such as in patients with variant hemoglobins, hereditary persistence to fetal hemoglobin, hemolytic anemia, renal anemia, among others. The evaluation of albumin glycation is considered by some authors to be a better marker for glycemic control than A1c in situations where A1c is difficult to interpret due to the presence of interferents, since albumin glycation is not affected by alteration in the survival time of red blood cells, as occurs with A1c. Currently, there is no glycated albumin (GA) test available in routine practice in Brazil, being a method limited to the research. However, several studies show promising data about GA in DM control in specific situations. Therefore, GA has been considered an alternative marker in glycemic control and there is a need of further investigation into the use of this test in clinical practice.
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Associação dos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D com a expressão gênica de proteínas associadas ao podócito em pacientes com doença renal crônicaTimm, João Rodolfo Teló January 2014 (has links)
Base teórica: O efeito da vitamina D e análogos sobre a redução da albuminúria na doença renal crônica tem sido demonstrado em estudos clínicos, mas os seus efeitos sobre o podócito glomerular ainda não são claros. Objetivo: Avaliar o efeito da reposição de vitamina D3 sobre a expressão das proteínas associadas ao podócito em pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Métodos: Foram incluídos 27 pacientes portadores de DRC e níveis séricos reduzidos de 25-hidrovitamina D [25(OH)D], com taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) entre 15 e 89 ml/min/1,73 m2 e índice proteinúria/creatininúria (IPC) acima de 0,5. Os pacientes receberam reposição de vitamina D3 (colecalciferol) por 6 meses de acordo com o nível sérico de 25(OH)D, sendo mensurados pré e pós tratamento 25(OH)D, TFGe, IPC e outros parâmetros do metabolismo mineral e ósseo. O RNAm de nefrina, podocina, podocalixina, transient receptor potential cation channel 6 (TRPC-6) e dos fatores de crescimento vascular endotelial A (VEGF-A) e transformador beta (TGF-β1) foram quantificados em células do sedimento urinário através da reação em cadeia da polimerase em tempo real, pré e pós reposição de vitamina D3. Os RNAm dos marcadores do podócito foram correlacionados com a 25(OH)D, proteinúria e função renal no período basal e após a intervenção. Resultados: Após 6 meses de suplementação com colecalciferol, a concentração plasmática média da 25(OH)D aumentou de 19 7 ng/mL para 28 11 ng/mL (P = 0.003). A TFGe reduziu -4,71 ml/min/1,73 m2 (p=0,010 vs. basal) e não houve alteração na proteinúria após reposição de vitamina D3, bem como dos parâmetros do metabolismo mineral e ósseo. A 25(OH)D sérica correlacionou-se com a proteinúria, tanto no período basal (r=0,517, p=0,008) quanto após o tratamento (r=0,539, p=0,005). Globalmente, a variação na excreção urinária dos RNAm associados ao podócito após o tratamento não foi estatisticamente significante. Pacientes que atingiram níveis de 25(OH)D ≥20 ng/ml aos seis meses tiveram uma tendência de redução da nefrina [4,48(3,03-5,93) vs. 2,79(1,46-4,12), p=0,085] e da podocina [3,43(2,54-4,32) vs. 2,50(1,21-3,15), p=0,079]; em contrário, no grupo que permaneceu com deficiência de 25(OH)D a podocalixina aumentou significativamente [2,71(2,10- 3,42) vs. 3,63(2,64-4,52), p=0,009] e houve tendência de aumento da nefrina [3,12(2,41-3,10) vs. 4,61(2,83-6,40), p=0,072] e da podocina [3,24(2,37-4,38) vs. 3,83(2,78-4,88), p=0,091)]. Ao final de seis meses, pacientes com melhor nível de função renal (TFGe ≥30 ml/min/1,73 m2) tiveram redução do RNAm de TGF-β1 (p=0,039). Conclusão: A reposição de vitamina D3 (colecalciferol) por seis meses não reduziu a podocitúria ou a proteinúria nestes pacientes com DRC, embora tenha-se observado uma redução marginal no RNAm urinário de nefrina e podocina quando níveis suficientes de 25(OH)D foram atingidos. O uso mais precoce e mais prolongado da vitamina D3 deveria ser investigado como potencial medida de nefroproteção adicional em pacientes renais crônicos. / Background: Previous studies have demonstrated that vitamin D or analog decreases albuminuria in chronic kidney disease (CKD) patients. However, the precise mechanism underlying the potential protective effects of vitamin D on glomerular podocytes is unclear. Objective: In this study we investigated the effect of vitamin D3 supplementation on urinary podocytes protein expression. Methods: Twenty-seven CKD patients who had low baseline vitamin D [25(OH)D] levels, estimated glomerular filtration rate (eGFR) between 15 and 89 ml/min/1,73 m2, and proteinuria/creatininuria index (PCI) higher than 0,5 were studied. During 6 months, all of the patients received cholecalciferol (vitamin D3) supplementation according to 25(OH)D level. Estimated GFR, PCI, 25(OH)D levels, and bone and mineral metabolism parameters were measured at the baseline and after 6 months. In addition, messenger RNA (mRNA) of nephrin, podocin, podocalyxin, transient receptor potential cation channel 6 (TRPC-6), vascular endothelial growth factor A (VEGF-A), and transformig growth factor β1 (TGF-β1) were quantified in urinary sediment cells using real time polymerase chain reaction before and after intervention. The podocyte markers were correlated with 25(OH)D levels, proteinuria and renal function after vitamin D3 supplementation. Results: During cholecalciferol supplementation, the mean 25(OH)D concentration increased from 19 7 ng/mL at baseline to 28 11 ng/mL at month 6 (P = 0.003). Urinary proteinuria did not change after cholecalciferol supplementation. However, eGFR decreased -4.71 ml/min/1.73 m2 (p=0.010 vs. baseline. The serum levels of 25(OH)D were correlated with proteinuria in both periods: baseline (r=0.517, p=0.008) and posttreatment (r=0.539, p=0.005). Patients who reached 25(OH)D levels ≥20 mg/ml at 6 months showed a trend of lower nephrin [4.48(3.03-5.93) vs. 2.79(1.46-4.12), p=0.085] and podocin [3.43(2.54-4.32) vs. 2,50(1.21-3.15), p=0.079]. On the other side, podocalyxin levels increased significantly [2.71(2.10-3.42) vs. 3.63(2.64-4.52), p=0.009] and both nephrin and podocin also increased but these not significant statistically [nephrin: 3.12 (2.41-3.10) vs. 4.61 (2.83-6.40), p=0,072; podocin: 3.24 (2.37-4.38) vs. 3.83 (2.78-4.88), p=0.091)]. After 6 months supplementation, patients with higher levels of renal function (eGFR ≥30 ml/min/1.73 m2) showed reduction of TGF-β1 RNAm (p=0.039). Conclusion: Vitamin D3 (cholecalciferol) supplementation during 6 months did not changed proteinuria level. However, we observed a reduction of urinary nephrin and podocin mRNA in patients who reached sufficient 25(OH)D levels. Larger studies are needed to clarify whether vitamin D3 supplementation, mainly on early stages of CKD, may have beneficial effects on lowering proteinuria and on delaying progression of CKD.
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Caracterização morfológica, neuromecânica e funcional de pacientes em terapia renal substitutiva comparados a sujeitos controleLemos, Fernando de Aguiar January 2015 (has links)
A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela degeneração progressiva e irreversível das estruturas componentes do sistema renal. Em estágio avançado da DRC é indicado o tratamento substitutivo renal, também conhecido como Hemodiálise (HD). Este tratamento é acompanhado por comorbidades como desnutrição e fraqueza muscular, que apresentam forte associação com a diminuição da independência funcional. Neste sentido, este trabalho apresenta como objetivos: (1) Caracterizar a morfologia muscular de pacientes com doença renal crônica (DRC) que realizam HD, comparada a um grupo controle; (2) Avaliar a característica neuromecânica muscular dos membros inferiores de pacientes com doença renal crônica (DRC) que realizam HD, comparada ao grupo controle (3) Investigar a influência das características morfológicas e neuromecânicas dos membros inferiores dos pacientes com DRC no desempenho do teste de caminhada de seis minutos (TC6’). Participaram da pesquisa 17 pacientes com DRC e 17 sujeitos controle, pareados por idade e características antropométricas. O presente estudo foi dividido em dois capítulos em que foram avaliadas as seguintes variáveis: Capítulo I: 1) perfil bioquímico dos pacientes; 2) nível de atividade física; 3) força dos extensores de joelho, flexores plantares e de preensão manual; 4) espessura muscular dos flexores e extensores do cotovelo, dos extensores de joelho, dos flexores plantares e flexores dorsais do tornozelo; 5) qualidade muscular (força/espessura muscular) do braço, dos extensores de joelho e dos flexores plantares. Os resultados do presente capítulo demonstram que os pacientes com DRC que realizam HD quando comparados ao grupo controle apresentam: 1) menor nível de atividade física; 2) maior tempo despendido sentado durante a semana e o final de semana; 3) nenhuma diferença na força de preensão manual (FPM); 4) menor capacidade de força máxima dos extensores de joelho e flexores plantares; 5) menor espessura muscular dos flexores e extensores de cotovelo, dos extensores de joelho e dos flexores plantares e dorsais; 6) menor qualidade muscular dos membros superiores, extensores de joelho e flexores plantares; Capítulo II: Neste capítulo, o perfil neuromecânico e funcional foi observado a partir das variáveis: 1) taxa de produção de força dos extensores de joelho e flexores plantares; 2) tempo de reação total dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 3) atividade elétrica muscular dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 4) eficiência neuromuscular dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 5) arquitetura muscular do vasto lateral, gastrocnêmio medial, sóleo e tibial anterior. Os resultados do capítulo II demonstram que os pacientes com DRC que realizam HD quando comparados ao grupo controle apresentam: 1) menor taxa de produção de força e eficiência neuromuscular dos extensores de joelho e flexores plantares; 2) maior tempo de reação total dos extensores de joelho e flexores plantares; 3) nenhuma diferença na magnitude da ativação dos músculos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial durante a CVMi; 4) menores comprimentos de fascículos relativo (comprimento de fascículo/comprimento da tibia) do gastrocnêmio medial e do sóleo; 5) menor comprimento de fascículo absoluto para o sóleo; 6) menor espessura muscular do vasto lateral, sóleo e tibial anterior; 7) nenhuma diferença no ângulo de penação das musculaturas dos membros inferiores; 8) comprimento de fascículo relativo do gastrocnêmio medial pode influenciar o desempenho do TC6’ em pacientes com doença renal. Tais resultados podem auxiliar médicos, fisioterapeutas e professores de educação física na prescrição do treinamento voltado para cada uma das propriedades (morfológicas e neuromecânicas), uma vez que nosso estudo parece ser um dos primeiros a avaliar de forma sistemática e associada essa plasticidade morfológica e neuromuscular em doentes renais crônicos. / Chronic Kidney Disease (CKD) is characterized by progressive degeneration and irreversible components of the kidney’s structures system. In patients with end-stage renal disease (ESRD) is indicated renal replacement by hemodialysis (HD). This treatment is accompanied by comorbidities such as malnutrition and muscle weakness, which have strong association with decreased functional independence. Thus, this study presents the following objectives: (1) Characterize the muscle morphology in patients with CKD in HD tratment, compared to healthy subjects; (2) To evaluate neuromechanical characteristic of the lower limbs muscle of patients with CKD in HD tratment, compared to healthy subjects (3) To investigate the influence of lower limbs neuromechanics and morphological characteristics of patients with CKD in performance of the six-minute walk (6MWT). They participated in the survey 17 CKD patients and 17 healthy subjects paired for age and anthropometric characteristics. This study was divided into two chapters in which the following variables were evaluated: Chapter I: 1) biochemical profile of patients; 2) level of physical activity; 3) force of knee extensors, plantar flexors and handgrip; 4) muscle thickness of the flexors and extensors elbow, quadriceps, the plantar flexors and ankle dorsal flexosr; 5) quality muscle (force / muscle thickness) of the arm, the knee extensors and plantar flexors. The results of this chapter show that patients with CKD in HD tratment when compared to healthy subjects present: 1) lower level of physical activity; 2) increased time spent sitting during the week and the weekend; 3) no difference in the handgrip; 4) lower capacity of maximum force of the knee extensor and plantar flexors; 5) less muscle thickness of the flexors and extensors elbow, the knee extensors and plantar flexors and dorsal flexors; 6) lower quality muscle of the upper limbs, knee extensor and plantar flexors; Chapter II: In this chapter, the neuromechanics and functional profile was observed from the variables: 1) rate development force production of knee extensors and plantar flexors; 2) reaction time of the knee extensors and the medial gastrocnemius; 3) muscular electrical activity of the knee extensors and the medial gastrocnemius; 4) neuromuscular efficiency of knee extensors and the medial gastrocnemius; 5) muscle architecture of vastus lateralis, medial gastrocnemius, soleus and tibialis. The Chapter II results demonstrate that patients with CKD in HD tratment when compared to healthy subjects present: 1) less rate development force production and neuromuscular efficiency of the knee extensor and plantar flexors; 2) more reaction time of the knee extensor and plantar flexors; 3) no difference in the magnitude of the extensor muscles of the knee and the medial gastrocnemius activation of during CVMI; 4) lower relative fascicles lengths (fascicle length / tibia length) of the medial gastrocnemius and the soleus; 5) shorter length of absolute fascicle for the soleus; 6) less muscle thickness of the vastus lateralis, soleus and tibialis; 7) no difference in penation angle of the lower limbs muscle; 8) relative medial gastrocnemius fascicle length can influence of the 6MWT in performance patients with CKD. These results may help doctors, physical therapists and physical education teachers in the prescription of training focused on each of the properties (morphological and neuromechanics), since our study appears to be among the first to evaluate systematically and associated form that morphologic and neuromuscular plasticity in CKD.
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Análise retrospectiva do tratamento clínico e cirúrgico de pacientes portadores de válvula de uretra posterior / Retrospective analysis of clinical and surgical treatment of Posterior Urethral ValvesElaine Mara Lourenço 29 May 2017 (has links)
Introdução: Dentre as anomalias congênitas obstrutivas do trato urinário a Válvula de Uretra Posterior (VUP) apresenta elevado risco para a sobrevida do recém-nascido e é a causa mais comum de doença renal crônica terminal na infância. Seu tratamento envolve múltiplas especialidades e necessita seguimento no longo prazo. Com esses aspectos torna-se imperativo a permanente reavaliação de condutas. Objetivo: Descrever os aspectos clínicos e evolutivos dos pacientes portadores de Válvula de Uretra Posterior buscando avaliar a necessidade de adequações ao protocolo de atendimento. Casuística e Métodos: Constituída por 68 pacientes portadores de VUP atendidos no HCFMRP-USP no período entre 1990 e 2015. Foram revistos os dados relativos ao nascimento, encaminhamento, exames complementares, cirurgias realizadas e evolução clínica. Resultados: houve predomínio da raça branca (76,5%) e procedentes da DRS XIII (82,4%). A maioria das crianças vieram encaminhadas de outros hospitais (80,9%), alguns já submetidos à derivação urinária. Quanto à idade ao encaminhamento, 52,7% chegaram após o primeiro ano de vida embora o diagnóstico tenha sido feito em 76,5% antes do primeiro ano. Avaliação ultrassonográfica pré-natal foi realizada em 40 gestantes (48,8%) e oligoâmnio observado em16/40 (40,0%). Dentre os exames complementares para diagnóstico e seguimento ambulatorial ressaltamos a urografia excretora (16,2%), cintilografia renal (70,6%) e renograma (29,4%). Uretrocistografia foi realizada em todos os pacientes. Quanto aos principais procedimentos, derivação vesico-amniótica intrauterina foi realizada em 3 pacientes, cateterismo vesical de demora em 20, derivação alta em 4 pacientes, vesicostomia em 33, ressecção parcial do colo vesical em 9 e cauterização da VUP em 67. Dez pacientes foram transplantados. Discussão e Conclusões: os resultados apresentados são comparáveis àqueles divulgados na literatura pelas melhores instituições quanto ao diagnóstico, procedimentos cirúrgicos e evolução. O que fica evidente são as condições sócioeconômicas e culturais do nosso País onde a obtenção de melhores resultados terapêuticos tropeça em questões sociais e educacionais, necessitando de ações conjuntas visando educação continuada e organização social. Exame pré-natal adequado, diagnóstico precoce e rápido encaminhamento a centros que possam absorver estes pacientes são cruciais para a melhor evolução clínica. O protocolo mínimo de assistência deve ser objeto de difusão aos profissionais de saúde de diferentes especialidades visando o reconhecimento do quadro clínico. É desejável a inclusão, no protocolo de atendimento, de exames laboratoriais com capacidade prognóstica relacionada à evolução para doença renal crônica. / Introduction: Among congenital anomalies of the urinary tract, the posterior urethral valve (PUV) has a high risk for newborn´s mortality and is the most frequent cause of terminal chronic kidney disease in children. Its treatment involves multidisciplinary approach and long-term follow-up is necessary. Therefore, it is mandatory to permanently re-evaluate conducts. Objective: To describe the clinical and evolutive aspects of patients with PUV, aiming to evaluate the need for care protocol adjustments. Patients and Methods: The records of 68 boys with PUV who were treated at HCFMRP-USP between 1990 and 2015 have been reviewed. The data analyzed consisted of information regarding birth, age at referral, complementary exams, surgeries and clinical evolution. Results: There was a predominance of Caucasian (76.4%) and patients have been referred from region DRS XIII (82.4%). Most of the children have already been referred from other hospitals (80.8%), and some of them were already submitted to urinary diversion. Regarding the age of referral, 52.7% arrived after the first year of life, although the children were diagnosed before the first year of life in 70,6% of the cases. Prenatal ultrasound evaluation has been performed in 40 pregnant women (48.8%) and oligohydramnios was found in 16/40 (40,0%). Concerning the complementary exams for diagnosis and outpatient follow-up we highlighted excretory urography (16.2%), renal scintigraphy (70,6%) and renogram (29,4%). Voiding cistourethrography was performed in all patients. Regarding the main procedures, intrauterine vesico-amniotic shunt was performed in 3 patients, temporary drainage of urinary tract with vesical catheterization in 20, higher diversion in 4 patients, vesicostomy in 33, partial resection of the bladder neck in 9 and ablation during cystoscopy of the VUP in 67 patients. Ten patients were submitted to transplantation. Discussion and Conclusions: the results presented are comparable to those published in the literature by the best institutions regarding diagnosis, surgical procedures and patient evolution. What has become evident are the socioeconomic and cultural conditions of our country, where obtaining better therapeutic results stumbles on social and educational issues, requiring joint actions aimed continuing education and social organization. Proper prenatal examination, early diagnosis and early referral to institutions that can absorb these patients are crucial for the best clinical outcome. The minimum protocol of assistance should be disseminated to health professionals of different specialties in order to recognize the clinical picture. It is desirable to include, in the attendance protocol, laboratory tests with prognostic capabilities regarding evolution to chronic kidney disease.
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Caracterização morfológica, neuromecânica e funcional de pacientes em terapia renal substitutiva comparados a sujeitos controleLemos, Fernando de Aguiar January 2015 (has links)
A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela degeneração progressiva e irreversível das estruturas componentes do sistema renal. Em estágio avançado da DRC é indicado o tratamento substitutivo renal, também conhecido como Hemodiálise (HD). Este tratamento é acompanhado por comorbidades como desnutrição e fraqueza muscular, que apresentam forte associação com a diminuição da independência funcional. Neste sentido, este trabalho apresenta como objetivos: (1) Caracterizar a morfologia muscular de pacientes com doença renal crônica (DRC) que realizam HD, comparada a um grupo controle; (2) Avaliar a característica neuromecânica muscular dos membros inferiores de pacientes com doença renal crônica (DRC) que realizam HD, comparada ao grupo controle (3) Investigar a influência das características morfológicas e neuromecânicas dos membros inferiores dos pacientes com DRC no desempenho do teste de caminhada de seis minutos (TC6’). Participaram da pesquisa 17 pacientes com DRC e 17 sujeitos controle, pareados por idade e características antropométricas. O presente estudo foi dividido em dois capítulos em que foram avaliadas as seguintes variáveis: Capítulo I: 1) perfil bioquímico dos pacientes; 2) nível de atividade física; 3) força dos extensores de joelho, flexores plantares e de preensão manual; 4) espessura muscular dos flexores e extensores do cotovelo, dos extensores de joelho, dos flexores plantares e flexores dorsais do tornozelo; 5) qualidade muscular (força/espessura muscular) do braço, dos extensores de joelho e dos flexores plantares. Os resultados do presente capítulo demonstram que os pacientes com DRC que realizam HD quando comparados ao grupo controle apresentam: 1) menor nível de atividade física; 2) maior tempo despendido sentado durante a semana e o final de semana; 3) nenhuma diferença na força de preensão manual (FPM); 4) menor capacidade de força máxima dos extensores de joelho e flexores plantares; 5) menor espessura muscular dos flexores e extensores de cotovelo, dos extensores de joelho e dos flexores plantares e dorsais; 6) menor qualidade muscular dos membros superiores, extensores de joelho e flexores plantares; Capítulo II: Neste capítulo, o perfil neuromecânico e funcional foi observado a partir das variáveis: 1) taxa de produção de força dos extensores de joelho e flexores plantares; 2) tempo de reação total dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 3) atividade elétrica muscular dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 4) eficiência neuromuscular dos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial; 5) arquitetura muscular do vasto lateral, gastrocnêmio medial, sóleo e tibial anterior. Os resultados do capítulo II demonstram que os pacientes com DRC que realizam HD quando comparados ao grupo controle apresentam: 1) menor taxa de produção de força e eficiência neuromuscular dos extensores de joelho e flexores plantares; 2) maior tempo de reação total dos extensores de joelho e flexores plantares; 3) nenhuma diferença na magnitude da ativação dos músculos extensores de joelho e do gastrocnêmio medial durante a CVMi; 4) menores comprimentos de fascículos relativo (comprimento de fascículo/comprimento da tibia) do gastrocnêmio medial e do sóleo; 5) menor comprimento de fascículo absoluto para o sóleo; 6) menor espessura muscular do vasto lateral, sóleo e tibial anterior; 7) nenhuma diferença no ângulo de penação das musculaturas dos membros inferiores; 8) comprimento de fascículo relativo do gastrocnêmio medial pode influenciar o desempenho do TC6’ em pacientes com doença renal. Tais resultados podem auxiliar médicos, fisioterapeutas e professores de educação física na prescrição do treinamento voltado para cada uma das propriedades (morfológicas e neuromecânicas), uma vez que nosso estudo parece ser um dos primeiros a avaliar de forma sistemática e associada essa plasticidade morfológica e neuromuscular em doentes renais crônicos. / Chronic Kidney Disease (CKD) is characterized by progressive degeneration and irreversible components of the kidney’s structures system. In patients with end-stage renal disease (ESRD) is indicated renal replacement by hemodialysis (HD). This treatment is accompanied by comorbidities such as malnutrition and muscle weakness, which have strong association with decreased functional independence. Thus, this study presents the following objectives: (1) Characterize the muscle morphology in patients with CKD in HD tratment, compared to healthy subjects; (2) To evaluate neuromechanical characteristic of the lower limbs muscle of patients with CKD in HD tratment, compared to healthy subjects (3) To investigate the influence of lower limbs neuromechanics and morphological characteristics of patients with CKD in performance of the six-minute walk (6MWT). They participated in the survey 17 CKD patients and 17 healthy subjects paired for age and anthropometric characteristics. This study was divided into two chapters in which the following variables were evaluated: Chapter I: 1) biochemical profile of patients; 2) level of physical activity; 3) force of knee extensors, plantar flexors and handgrip; 4) muscle thickness of the flexors and extensors elbow, quadriceps, the plantar flexors and ankle dorsal flexosr; 5) quality muscle (force / muscle thickness) of the arm, the knee extensors and plantar flexors. The results of this chapter show that patients with CKD in HD tratment when compared to healthy subjects present: 1) lower level of physical activity; 2) increased time spent sitting during the week and the weekend; 3) no difference in the handgrip; 4) lower capacity of maximum force of the knee extensor and plantar flexors; 5) less muscle thickness of the flexors and extensors elbow, the knee extensors and plantar flexors and dorsal flexors; 6) lower quality muscle of the upper limbs, knee extensor and plantar flexors; Chapter II: In this chapter, the neuromechanics and functional profile was observed from the variables: 1) rate development force production of knee extensors and plantar flexors; 2) reaction time of the knee extensors and the medial gastrocnemius; 3) muscular electrical activity of the knee extensors and the medial gastrocnemius; 4) neuromuscular efficiency of knee extensors and the medial gastrocnemius; 5) muscle architecture of vastus lateralis, medial gastrocnemius, soleus and tibialis. The Chapter II results demonstrate that patients with CKD in HD tratment when compared to healthy subjects present: 1) less rate development force production and neuromuscular efficiency of the knee extensor and plantar flexors; 2) more reaction time of the knee extensor and plantar flexors; 3) no difference in the magnitude of the extensor muscles of the knee and the medial gastrocnemius activation of during CVMI; 4) lower relative fascicles lengths (fascicle length / tibia length) of the medial gastrocnemius and the soleus; 5) shorter length of absolute fascicle for the soleus; 6) less muscle thickness of the vastus lateralis, soleus and tibialis; 7) no difference in penation angle of the lower limbs muscle; 8) relative medial gastrocnemius fascicle length can influence of the 6MWT in performance patients with CKD. These results may help doctors, physical therapists and physical education teachers in the prescription of training focused on each of the properties (morphological and neuromechanics), since our study appears to be among the first to evaluate systematically and associated form that morphologic and neuromuscular plasticity in CKD.
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