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Avaliação da reserva ovariana em mulheres pré- menopáusicas portadoras de lúpus eritematoso sistêmico

Gasparin, Andrese Aline January 2014 (has links)
Objetivos: A reserva ovariana de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode ser afetada pela atividade de doença e pelo tratamento medicamentoso. Estudos realizados até o momento mostram que pacientes com LES têm taxas de fertilidade semelhantes às de mulheres hígidas da mesma idade. Este trabalho tem como objetivo estudar a reserva ovariana de pacientes com LES e compará-la com a de controles saudáveis através da dosagem do hormônio anti-Mülleriano (HAM). Métodos: Estudo de caso-controle no qual foram incluídas 80 mulheres prémenopáusicas, sendo 40 pacientes com diagnóstico de LES segundo critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR) de 1997 e 40 controles hígidos pareados pelo uso de anticoncepcional oral. Foi utilizado o kit Human AMH ELISA (CUSABIO, Wuhan, China) para a determinação quantitativa da concentração sérica do HAM em sangue venoso. Resultados: Não houve diferença significativa entre os níveis séricos de HAM nas pacientes com LES e nos controles (22,79 ± 17,32 ng/ml versus 21,41 ± 16,22 ng/ml, respectivamente; p=0,7), mesmo após ajuste para a idade (21,03 ± 2,74 ng/ml versus 23,97 ± 2,71 ng/ml; p=0,5). Não foi identificada correlação do HAM com tempo de doença (r=0,2; p=0,3), índice de massa corporal (IMC) (r=0,2; p=0,2) e índices de atividade [SLEDAI (r=0,1; p=0,7)] e cronicidade de doença [SLICC (r=0,1; p=0,7)]. Não houve associação do HAM com etnicidade, tabagismo ativo e uso prévio de ciclofosfamida ou outros imunossupressores. Conclusão: Neste estudo transversal, mulheres com LES apresentaram níveis de HAM semelhantes aos de controles saudáveis, indicando reserva ovariana preservada nessa população. / Objective: The ovarian reserve of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) may be affected by disease activity and medication use. Studies have found that patients with SLE have similar fertility rates to healthy women of the same age. The goal of the present study was to investigate the ovarian reserve of patients with SLE by measuring anti-Müllerian hormone (AMH) levels, and compare it to that of healthy controls. Method: This was a case-control study performed on 80 premenopausal women, of whom 40 fulfilled the 1997 American College of Rheumatology (ACR) criteria for SLE and 40 healthy controls paired by hormonal contraceptive use. Serum concentrations of AMH in peripheral venous blood were measured using a Human AMH ELISA kit (CUSABIO, Wuhan, China). Results: AMH serum levels did not differ between patients with SLE and controls (22.79 ± 17.32 ng/ml versus 21.41 ± 16.22 ng/ml, respectively, p=0.7), even after adjusting for age (21.03 ± 2.074 ng/ml versus 23.97 ± 2.71 ng/ml; p=0.5). AHM levels were not significantly correlated with disease duration (r=0.2; p=0.3), body mass index (BMI) (r=0.2; p=0.2) and disease activity [SLEDAI (r=0.1; p=0.7)] and damage indices [SLICC (r=0.1; p=0.7)]. No associations were found between AMH and ethnicity, current smoking, as well as current or prior use of cyclophosphamide and other immunosuppressants. Conclusion: In this cross-sectional study, women with SLE demonstrated similar AMH levels to healthy controls, suggesting preserved ovarian reserve in this population.
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Estudo dos polimorfismos CCR2-64I, CCR5-59353, CCR5-59356, CCR5-59402 e CCR5-59653 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico do sul do Brasil

Schauren, Juliana da Silveira January 2013 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória crônica que possui uma etiopatogênese complexa. Diversos fatores participam da patogênese da doença, dentre eles alterações no balanço de citocinas e quimiocinas. As quimiocinas e seus receptores são fundamentais na regulação da migração de leucócitos durante a inflamação e acredita-se que elas possam ter um papel importante na patogênese de doenças autoimunes, inclusive no LES. Diversos estudos abordaram o papel de quimiocinas e seus receptores no LES, porém, principalmente se tratando dos receptores de quimiocinas CCR5 e CCR2, não existe um consenso. Devido à falta de consenso em relação ao papel dos receptores de quimiocinas na patogênese do LES e considerando a necessidade de mais estudos nesta área, o presente trabalho tem por objetivo investigar o possível papel de polimorfismos na região promotora do CCR5 no desenvolvimento do LES, comparando as frequências dos genótipos e haplótipos entre pacientes e controles, e analisar o possível envolvimento destes polimorfismos nas manifestações clínicas/laboratoriais da doença. O estudo incluiu 382 pacientes com LES (289 Euro-descendentes e 93 Afro-descendentes) e 375 controles (243 Euro-descendentes e 132 Afro-descendentes) genotipados para os polimorfismos CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) e CCR5-59653 C>T (rs1800024) através de PCR-RFLP e sequenciamento, respectivamente. Dados prévios de nosso grupo em relação ao CCR5delta32 foram incluídos no estudo para a inferência dos haplótipos e como um possível fator de confusão na regressão binária logística. Os resultados obtidos indicam que, em pacientes Euro-descendentes, as frequências reduzidas o polimorfismo CCR5delta32 e o haplótipo HHG*2 observadas em pacientes quando comparados com controles foram associadas com a doença (p=0,001; OR 3,5; 95%CI 1,6-7,5 e 2,0% vs. 7,2%; presidual=2,9E-5; respectivamente). Em pacientes Afrodescendentes, as frequências dos haplótipos HHA/HHB, HHC e HHG*2 foram diferentes em pacientes e controles (10% vs. 20,5%, presidual = 0,003; 29,4% vs. 17,4%; presidual=0,003 e 3,9% vs. 0,8%; presidual=0,023; respectivamente). Em relação às manifestações clínicas da doença, a presença do CCR5delta32 foi confirmada como um fator de susceptibilidade para nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes e no grupo de pacientes como um todo (pcorrigido=0,012; OR 3,0; 95%CI 3,0-333,3 e pcorrigido=0,0006; OR 6,8; 95%CI 1,9-2,48; respectivamente). Em conclusão, o presente estudo indica que polimorfismos na região promotora do CCR5 podem atuar como modificadores no LES. Os resultados observados reforçam o papel do polimorfismo CCR5delta32 como um fator de proteção para o desenvolvimento do LES em Euro-descendentes e como um fator de susceptibilidade à nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes. Além disto, também foram descritos a redução da frequência dos haplótipos HHA/HHB e o aumento da frequência dos haplótipos HHC e HHG*2 em pacientes Afro-descendentes, que possivelmente podem estar associados com uma maior expressão do CCR5 em subtipos específicos celulares e com uma menor expressão deste receptor de maneira geral. / Systemic Lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory autoimmune disease, characterized by a complex etiopathogenesis. Many factors are known to participate in the pathogenesis of SLE, including alterations in the cytokines or chemokines balance. Chemokines and their receptors are central players in the regulation of leucocytes chemotaxis in inflammation and they are thought to have an important role in the pathogenesis of autoimmune diseases, including SLE. Several studies have addressed the role of chemokines and their receptors in SLE, however there is no consensus regarding their involvement on the pathogenesis of the disease. Given the lack of consensus considering the role of chemokine receptors in SLE pathogenesis and the need for more studies in this area, the present work aims to investigate a possible role of the CCR5 promoter region polymorphisms in the development of SLE comparing the frequencies of the genotypes and haplotypes with ethnically matched controls and analyze if there is a possible involvement of the polymorphisms in the clinical outcome of the disease. This study included 388 SLE patients (289 classified as Europeanderived and 93 as African-derived) and 375 controls (243 European-derived and 132 African-derived) genotyped for the CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) and CCR5-59653 C>T (rs1800024) polymorphisms though PCRRFLP and direct sequencing, respectively. Previous data from CCR5delta32 were included in the study to infer the haplotypes and also as a possible confounding factor in the binary logistic regression. Our results indicated that, in Europeanderived patients, CCR5delta32 and the HHG*2 haplotype reduced frequencies in patients when compared to controls were associated with the disease (p=0.001; OR 3.5; 95%CI 1.6-7.5 and 2.0%, vs. 7.2% residual p= 2.9E-5, respectively). In African-derived patients, the HHA/HHB, HHC and HHG*2 haplotype frequencies differed between patients and controls (10% vs. 20.5%, residual p= 0.003; 29.4% vs. 17.4%, residual p=0.003 and 3.9% vs. 0.8%, residual p=0.023; respectively). Considering the clinical manifestations of the disease, CCR5delta32 presence was confirmed as a susceptibility factor to class IV nephritis in the African-derived group and when patients were considered together (pcorrected=0.012; OR 3.0; 95%CI 3.0-333.3 and pcorrected= 0.0006; OR 6.8; 95%CI 1.9-2.48, respectively). In conclusion, this study indicates that CCR5 promoter polymorphisms are important disease modifiers in SLE. Present data reinforces CCR5delta32 polymorphism as a protective factor for the development of the disease in European-derived patients and as a susceptibility factor for class IV nephritis in African-derived patients. Furthermore, we also describe a reduced frequency of HHA/HHB and an enhanced frequency of HHC and HHG*2 haplotypes in our African-derived patients, which potentially could reflect in a higher expression of CCR5 in specific cell subsets and in a lower expression of CCR5 overall.
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Polimorfismos de base única em genes de interleucinas no lúpus eritematoso

Silva, Helker Albuquerque Macedo da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-13T15:33:09Z No. of bitstreams: 2 TESE Helker da Silva.pdf: 5271384 bytes, checksum: 9fef714693de56d2aa1962cb3968e3de (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T15:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Helker da Silva.pdf: 5271384 bytes, checksum: 9fef714693de56d2aa1962cb3968e3de (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica e crônica, com uma patogênese envolvendo múltiplos fatores. As citocinas têm um papel crucial no desenvolvimento e progressão do LES. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a associação dos polimorfismos dos genes das interleucinas proinflamatórias IL2, IL12B, IL17A, IL17F, IL23R e TNF com o desenvolvimento do LES, atividade da doença e manifestações clínicas apresentadas. Foram selecionadas 122 mulheres com Lupus atendidas no Hospital das Clínicas-UFPE. Os polimorfismos TNF (-308 G/A), IL17A -197(G/A), IL17F (7488 A/G), IL23R (2199 A/C) e IL12B (3’UTR +1188 A/C) foram identificados por PCR-RFLP e a genotipagem do polimorfismo 3’UTR +1188 (A/C) IL2 foi por ARMS-PCR. Nossos resultados mostram que os polimorfismos dos genes TNF (p=0,0012), IL17F (p=0,0005), IL2 (p=0,0011), IL12 (p=<0,0001) e IL23R (p=<0,0001) estão associados à suscetibilidade ao LES. Nenhum dos polimorfismos mostrou associação com o nível de atividade da doença. Na análise de associação entre os polimorfismos e o desenvolvimento de características clínicas, o alelo A do TNF mostrou associação com o desenvolvimento de Serosite (p=0,0228). Além disso, observou-se que polimorfismo do gene IL12B mostrou associação com Fator Anti-nuclear (FAN) (p=<0,0001). Desta forma, concluímos que, na população estudada, polimorfismos em genes de citocinas próinflamatórias e seus receptores podem ser fatores de risco para o desenvolvimento do LES, mas não se associam com a atividade da doença, e que os polimorfismos nos genes TNF e IL12B podem influenciar no desenvolvimento de características clínicas da doença.
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Alopecias cicatriciais primárias: revisão de achados histopatológicos de 37 pacientes do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 2000 a 2005 / Primary cicatricial alopecias: a review of histopathologic findings in 37 patients from a clinical University Hospital in Sao Paulo, Brazil

Emanuella Rosyane Duarte Moure 27 January 2011 (has links)
Introdução: As alopecias cicatriciais são subdivididas em primárias e secundárias. Nas alopecias cicatriciais primárias o folículo piloso é o alvo principal da destruição; diferentemente das secundárias onde a destruição folicular não é o evento patológico primário. Objetivo: Revisar os achados histológicos de pacientes com diagnóstico de alopecia cicatricial primária, em uma fase tardia e reclassificá-los em seus respectivos subtipos. Casuística e Métodos: Os espécimes de biópsia de pacientes com diagnóstico histológico prévio de alopecia cicatricial foram revisados e submetidos a colorações por hematoxilina e eosina (HE), ácido periódico-Schiff (PAS) e Weigert, a fim de reclassificá-los de acordo com os diferentes subtipos de alopecia. Foram utilizados para a revisão histológica critérios de infiltrado inflamatório acrescidos de coloração para fibra elástica. Resultados: Os 37 casos de alopecia cicatricial primária foram reclassificados em: lupus eritematoso discóide (16), líquen plano pilar (4), pseudopelada de Brocq (12), foliculite decalvante (3), foliculite abscedante/dessecante (1), e alopecia não-específica (1). Conclusão: Mesmo em uma fase tardia, pauci ou não inflamatória, o exame histológico, utilizando colorações de rotina, PAS e coloração para fibra elástica, permitiu o diagnóstico mais acurado das alopecias cicatriciais primárias / BACKGROUND: Scarring alopecias are classified into primary and secondary according to the initial site of inflammation. In primary scarring alopecias, the hair follicle is the main target of destruction. The term secondary cicatricial alopecia implies that follicular destruction is not the primary pathologic event. AIMS: To review the histopathologic diagnoses of cases of cicatricial alopecia in order to classify them according to the North American Hair Research Society. PATIENTS AND METHODS: Patients with biopsy specimens diagnosed as cicatricial alopecia seen from 2000 to 2005 at the Dermatologic Department of Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School had hematoxylin and eosin, Periodic Acid-Schiff (PAS) and Weigert stained slides reevaluated and sub-typed into different primary cicatricial alopecias. RESULTS: Thirty-seven cases of primary cicatricial alopecias were reclassified as: discoid lupus erythematosus (16), lichen planus pilaris (4), pseudopelade of Brocq (12), folliculitis decalvans (3), dissecting folliculitis (1), and non-specific scarring alopecia (1). CONCLUSIONS: Even in late, pauci or noninflammatory phases, an approach with systematic evaluation of a constellation of criteria in routine hematoxylin and eosin stain, PAS and Weigert stain permitted an accurate diagnosis of cicatricial alopecias
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Receptor de quimiocina CCR5 e a suscetibilidade ao Lúpus Eritematoso sistêmico

Marasca, Joao Adalberto January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Índice de masa corporal asociado al daño en pacientes con Lupus Eritematoso Sistémico del Hospital Nivel IV Guillermo Almenara Irigoyen durante los años 2012- 2015

Bernuy Pérez, Sandra Lizzet, Rivera Napancca, María Cristina, Salazar Lizárraga, Carmen Lourdes 03 January 2017 (has links)
Introducción: Determinar si existe asociación entre índice de masa corporal (IMC) y daño en pacientes con Lupus Eritematoso Sistémico (LES). Métodos: Estudio transversal analítico. Las variables principales fueron índice de masa corporal (IMC) <25 kg/ m2 (normal) y ≥25kg/ m2 (sobrepeso y obesidad) y daño medido por el SLICC-ACR DI (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology damage index), índice que mide el daño sistémico acumulado. Otras variables fueron las sociodemográficas, de laboratorio, uso de medicamentos y porcentaje de grasa subtotal, grasa en muslos, grasa en tronco y relación grasa tronco/muslos. Resultados: Se estudiaron 309 pacientes. Según las características sociodemográficas, 287 (92.88%) fueron mujeres y la edad promedio del total fue 42 ± 12,98 años. La cantidad de pacientes con IMC≥ 25 Kg/m2 fue de 194 (62,78%). La prevalencia de daño fue 149 (48,22%) pacientes. En el univariado, las variables asociadas a la presencia de daño fueron mayor edad, mayor año de instrucción, mayor tiempo de enfermedad, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, valores bajos HDL <40mg/dL, mayores niveles de creatinina, mayor tiempo de uso de prednisona, diagnóstico de hipertensión arterial (HTA), uso de inmunosupresores y relación grasa tronco/muslos. En el análisis multivariado, las variables asociadas fueron mayor edad (RP: 1,02; IC95% 1,01-1,03), uso actual de inmunosupresores (RP: 1,49; IC95% 1,02-2,19) y mayor relación grasa tronco/muslos (RP: 1,24; IC95%: 1,11-1,39). No se encontró asociación entre IMC (sobrepeso/obesidad) y daño. Conclusiones: En el presente estudio no se halló asociación entre IMC (sobrepeso/obesidad) y daño. Sin embargo, se obtuvo asociación con uso inmunosupresores, mayor relación grasa tronco/muslos y mayor edad. / Introduction: To determine the association between body mass index (BMI) and damage in patients with systemic lupus erythematosus (SLE). Methods: This is a Cross-sectional analytical study. The main variables were body mass index (BMI) <25 kg/m2 (normal) and ≥25 kg/m2 (overweight and obesity) and damage measured by SLICC-ACR (Systemic Lupus International Collaborating Clinics/American College of Rheumatology) damage index. Other variables were sociodemographic and laboratory features, drug use and subtotal percentage of fat, leg fat, trunk fat and trunk/leg fat ratio. Results: There were studied, 309 patients. Women were 287 (92, 88%) and the average age was 42 ± 12, 98 years. The number of patients with BMI ≥ 25 kg/m2 was 194 (62, 78%). The prevalence of damage was 149 (48, 22%) patients. In the univariate analysis, the variables associated were advanced age, increased year of education, increased disease time, hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia, low levels of HDL (<40mg/dl), higher creatinine levels, increased prednisone use, diagnosis of hypertension, actual use of immunosuppressive drugs and higher trunk/leg fat ratio. In the multivariate analysis, the associated variables were advanced age (PR:1,02; CI95%1,01-1,03), actual use of immunosuppressive drugs (PR:1,49; CI95% 1,02-2,19) and greater proportion of fat ratio trunk/leg (PR:1,24; CI95%:1,11-1,39). There was no association between BMI and damage. Conclusions: In the present study, no association between BMI (overweight/obesity) and damage was found. However, we obtained the association with the use of immunosuppressive drugs, higher trunk/leg fat ratio and older age. / Tesis
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Factores de riesgo asociados a la sobrevida renal en pacientes con nefritis lúpica clase III y IV en Lima

Choque Chávez, Fernando Diego, Huamaní Fuente, Francisco Javier 01 February 2017 (has links)
INTRODUCCIÓN: Se ha reportado que la nefritis lúpica (NL) en pacientes latinos tiene una mayor incidencia y un peor pronóstico que en pacientes de origen caucásico. Sin embargo, existe poca información en lo que respecta a poblaciones de alto mestizaje. El objetivo principal de este estudio fue determinar la sobrevida renal y los factores de riesgo para el desarrollo de enfermedad renal crónica estadio 5D (ERC-5D) en una población de pacientes mestizos con diagnóstico de nefritis lúpica clase III (NLIII) y clase IV (NLIV) en un hospital de Perú. MATERIALES Y MÉTODOS: Se evaluó una cohorte retrospectiva de pacientes con diagnóstico de lupus eritematoso sistémico (LES) y diagnóstico histopatológico de NLIII y NLIV de acuerdo a la clasificación de la Organización Mundial de la Salud (OMS) entre enero del 2000 y julio del 2014. Se recolectaron datos demográficos, clínicos, laboratoriales e histopatológicos, así como el índice de actividad e índice de cronicidad de las biopsias. Además, se estimó el índice de Actividad de Enfermedad de Lupus Eritematoso Sistémico (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index, SLEDAI). Se realizó un análisis de sobrevida para determinar la sobrevida renal, definida como el tiempo transcurrido desde el diagnóstico histopatológico de NLIII o NLIV hasta la aparición de ERC-5D, en los pacientes estudiados y se hallaron los factores de riesgo para desarrollar ERC-5D en la cohorte con razones de hazard mediante regresión de Cox. RESULTADOS: Se incluyeron 140 pacientes. A los 5 años de seguimiento, la sobrevida renal de la población estudiada fue de 72,51%. No se encontraron diferencias entre el tipo de nefropatía lúpica. En al análisis multivariado, se encontró que un mayor índice de actividad (HR 1,10; IC 95%: 1,01-1,19; p=0,027) y un valor aumentado de creatinina al diagnóstico (HR 1,23; IC 95%: 1,07-1,41; p=0,004) son predictores de desarrollo de ERC-5D. CONCLUSIONES: En una población, en su mayoría mestiza, la sobrevida renal fue menor a la reportada en poblaciones caucásicas y no guardó relación con el tipo de nefropatía lúpica. Además, un mayor índice de actividad y una función renal deteriorada al momento del diagnóstico representan factores de riesgo independientes para el desarrollo de ERC-5D. / Tesis
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Características clínico-laboratoriales de pacientes con lupus eritematoso sistémico del Hospital Regional Lambayeque 2013-2018

Cervera Montenegro, Nicole, Fernandez Infantes, Mario January 2021 (has links)
Objetivo: Describir las características clínicas y laboratoriales de lupus eritematoso sistémico en pacientes que acudieron al Hospital Regional Lambayeque durante los años 2013- 2018. Materiales y Métodos: Estudio descriptivo-transversal-retrospectivo. Se evaluaron las historias clínicas de los pacientes con diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistémico (LES) diagnosticados en el Hospital Regional Lambayeque durante el periodo 2013-2018. Se utilizó una ficha de recolección de datos basada en los criterios de SLICC 2012; La población diana estuvo conformada por 89 historias clínicas de las cuales 26 estuvieron ausentes en los archivos, siete se excluyeron, quedando 56 historias clínicas para el análisis, el muestreo fue de tipo censal. Resultados: La mediana de la edad fue de 27 años (RIC: 11-74). Fue más frecuente en mujeres que en varones (proporción 6/1). La característica clínica más frecuente fue la nefropatía lúpica (36 pacientes) seguido del lupus cutáneo agudo (25 pacientes). Respecto de los pacientes que contaban biopsia renal (12 personas), el estadio más frecuente fue el IV (9 pacientes). Las alteraciones hematológicas más frecuentes fueron las linfopenias (16/56 pacientes). En el ámbito laboratorial la alteración más frecuente fue la positividad del anticuerpo ANA (52 pacientes). Conclusión: El LES es más frecuente en personas adultas jóvenes del sexo femenino. La nefritis lúpica y el ANA (+), son la característica clínica y laboratorial más frecuentes, respectivamente. Entre las manifestaciones hematológicas más frecuentes están las linfoideas.
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Avaliação dos efeitos adversos, com ênfase na retinotoxicidade, desencadeados pelo uso de difosfato de cloroquina em 350 doentes com lupus eritematoso / Evaluation of adverse effects, emphasis on retina toxicity, triggered by the use of chloroquine diphosphate in 350 patients with lupus erythematosus

Ponchet, Maria Raquel Nogueira Cavalcante 19 April 2005 (has links)
Os antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina, têm sido usados há décadas com bons resultados terapêuticos para o tratamento do lupus eritematoso e são considerados medicações seguras, muito embora, haja preocupação em relação à retinotoxicidade, notadamente com a cloroquina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência dos efeitos adversos desencadeados pelo tratamento com 250mg/d de difosfato de cloroquina em doentes com lupus eritematoso, dando ênfase à retinotoxicidade. Foram estudados 350 doentes e reavaliados seus respectivos prontuários, que datavam de 1980 a 2003. Os doentes foram acompanhados no ambulatório de colagenoses da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A ocorrência dos efeitos adversos foi de 35,7%, sendo que 17,4% decorreram de alterações oculares. Em 12% dos doentes ocorreu pigmentação retiniana sugestiva de retinopatia antimalárica, em 3,1% depósitos corneanos e, em 2,3%, sintomas visuais agudos. Em 10% dos doentes houve alterações gastrointestinais: epigastralgia (6%), náuseas e vômitos (3,7%) e diarréia (0,3%). Alterações dermatológicas ocorreram em 3,4% dos doentes: rash cutâneo no início do tratamento (2%), exacerbação de quadro de psoríase pré-existente (0,3%) e pigmentação cutânea (1,1%). Ocorreram ainda cefaléia (2,9%), alterações neuromusculares (1,7%) com quadro gripal símile no início do tratamento (1,1%), neuropatia sensitiva (0,3%) e miopatia compatível com miastenia (0,3%) e, sintomas neuropsiquiátricos (0,3%). A droga foi suspensa devido aos efeitos adversos em 22,9% dos doentes, principalmente, em decorrência de alterações oculares, gastrointestinais e dermatológicas. A reavaliação oftalmológica de 12% dos doentes com pigmentação retiniana, confirmou a retinopatia antimalárica em apenas 2,6%, o que demonstrou uma tendência à valorização de alterações retinianas inespecíficas, discretas e unilaterais, com indicação desnecessária da suspensão da droga em 9,4% dos doentes. Não ocorreram casos de retinopatia antimalárica avançada com lesão do tipo bull-eye. Não houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de efeitos adversos e alterações retinianas com dose diária de difosfato de cloroquina por quilo de peso e com o tipo clínico do lupus eritematoso. As alterações retinianas foram estatisticamente significativas nos doentes acima de cinqüenta anos quando comparado ao grupo abaixo dos cinqüenta anos, possivelmente pela dificuldade em diferenciar as alterações iniciais da retinopatia antimlárica daquelas decorrentes da degeneração macular senil. O controle oftalmológico foi realizado em intervalo médio de 10,5 meses, demonstrando que o controle anual foi eficaz para o acompanhamento dos doentes. Nove doentes foram expostas durante o primeiro trimestre gestacional, não ocorrendo casos de mal formação fetal / Antimalarial agents, chloroquine and hydroxichloroquine, have been used for decades leading to good therapeutic outcomes at treatment approach for lupus erythematosus and are considered safe medication; however, the main concern is retina toxicity, especially with chloroquine. The purpose of the present study was to conduct analysis of the occurrence of adverse effects, triggered by use of 250 mg/d of chloroquine diphosphate at treatment for lupus erythematosus, especially retina toxicity. We analyzed 350 patients and reviewed their medical charts, from 1980 to 2003. The patients were followed up by the outpatient unit of collagenosis, Division of Dermatology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo. The occurrence of adverse effects was 35.7%, and eye affections were detected in 17.4% of patients. Impairment of retina pigmentation suggestive of antimalarial retinopathy occurred in 12%, cornea deposits in 3,1%, and acute visual symptoms in 2.3%. Gastrointestinal affections were detected in 10% of patients: epigastralgia (6%), nausea and vomiting (3.7%) and diarrhea (0.3%). Dermatological affections occurred in 3.4% of patients: skin rash in the beginning of treatment (2%), exacerbation of preexisting psoriasis (0.3%) and skin pigmentation (1.1%). We also detected headache (2.9%), neuromuscular disorders (1.7%) with flu-like episode at the beginning of treatment (1,1%), sensitive neuropathy (0,3%) and myopathy compatible with myasthenia (0.3%) and neuropsychiatric symptoms (0.3%). Discontinuation of drugs owing to side effects occurred in 22.9% of the patients, being that the main affections were eye, gastrointestinal and dermatological occurrences. Ophthalmologic reevaluation of retina pigmentation affections occurred in 12% of the patients, but we confirmed antimalarial retinopathy only in 2.6%, detecting a tendency to value nonspecific, discreet and unilateral affections, which generated unnecessary recommendations for discontinuation of drug in 9.4% of the patients. There were no cases of advanced retinopathy with bull-eye type lesion. There was no statistically significant association between occurrence of adverse effects and retina affections with daily dose per kg of chloroquine diphosphate and the differents types of lupus erythematosus. In patients over the age of 50, there was statistically significant increase in number of retina affections when compared to the group aged below 50 years, possibly owing to difficulty to differentiate between initial affections in antimalarial retinopathy from those resultant from senile macular degeneration. Ophthalmologic control was conducted on average after 10.5 months, showing that annual follow-up was effective to keep track of patients. Nine of the patients were exposed during the first gestational trimester and there were no cases of fetal malformations
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Pesquisa de disautonomia, dor evocada por adrenalina e noradrenalina e efeito de beta-bloqueador na fibromialgia e no lupus eritematoso sistêmico. / Systemic lupus erythematosus, fibromyalgia, norepinephrine, epinephrine, dysautonomia, adrenergic beta-blockers.

JACOMINI, Luiza Cristina Lacerda 05 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese de doutorado Luiza Cristina Lacerda Jacomini.pdf: 1113139 bytes, checksum: 6f7dbdd64a41cff3100ce05df4ddcf61 (MD5) Previous issue date: 2010-08-05 / Lacerda Jacomini, LC. Investigation on dysautonomia, epinephrine and norepinephrine-evoked pain, and effect of beta-blocker in fibromyalgia and systemic lupus erythematosus. 2010, 169 p. Doctoral thesis - Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Dysautonomia is a condition in which an altered autonomic function affects the health in an adverse way. The present study aims: to search for the presence of epinephrine and norepinephrine-evoked pain; to evaluate the cardiovascular autonomic function and the effect of propranolol in women with fibromyalgia (FM), systemic lupus erythematosus (SLE) and controls (CTR). For each objective a separate research was developed, including a clinical trial. Epinephrine and norepinephrine-evoked pain were diagnosed when the subcutaneous injections containing these substances (10 micrograms/ 0.1 mL saline solution) induced greater pain than the saline solution did (n=7). Autonomic function was assessed through the standard Ewing tests battery, through heart rate responses to Valsalva maneuver, deep breathing, standing and blood pressure responses to ortostatism and to hand grip (n=7). Functional symptoms related to autonomic manifestations were checked. In a randomized, double-blind, placebo-controlled, crossover clinical trial with 6 women with FM, SLE and CTR, propranolol (80 mg/day po/4 weeks) was added to the usual schedule of prescribed medicines and its effect was examined regarding: pain, fatigue, tender points, blood pressure, heart rate, health related quality of life (SF-36) and fibromyalgia impact questionnaire. Epinephrine-evoked pain was diagnosed in SLE and FM groups and norepinephrine-evoked pain was diagnosed in FM group. Epinephrine and norepinephrine-evoked pain intensity has a trend to be greater in FM patients when compared to healthy CTR. FM and SLE patients had an elevated number of functional symptoms related to autonomic manifestations. Cardiovascular autonomic function was altered in FM and SLE groups. Parasympathetic cardiovascular autonomic function tests were mainly abnormal in SLE patients while in FM patients both, parasympathetic and sympathetic tests were abnormal. Propranolol reduced tender points count and the number of symptoms related to autonomic manifestations in FM group. Four in six patients presented significant improvement in health related quality of life evaluated by SF-36. These results suggest that FM belong to the group of sympathetically maintained pain syndromes. The study demonstrates that FM and SLE patients have cardiovascular autonomic function alterations which can be detected by simple, standardized, non-invasive and inexpensively methodology and that propranolol has a potential benefit in FM treatment. / Lacerda Jacomini, LC. Pesquisa de disautonomia, dor evocada por adrenalina e noradrenalina e efeito de beta-bloqueador na fibromialgia e no lupus eritematoso sistêmico. 2010, 169 p. Tese de doutorado - Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Disautonomia é uma condição na qual a função autonômica alterada afeta a saúde de modo adverso. Os objetivos do presente estudo foram: pesquisar a presença de dor evocada por adrenalina (AD) e por noradrenalina (NA), avaliar a função autonômica cardiovascular e o efeito do propranolol, em mulheres com fibromialgia (FM), lupus eritematoso sistêmico (LES) e controles (CTR). Para cada objetivo foi desenvolvida uma etapa de estudo, sendo incluído um ensaio clínico. A dor evocada por AD ou NA foi diagnosticada quando estas substâncias produziram dor maior que soro fisiológico quando injetadas (10 microgramas/ 0,1 mL de soro fisiológico), via subcutânea (n=7). A função autonômica foi testada usando-se a bateria de testes de Ewing (respostas da frequência cardíaca à manobra de Valsalva, respiração profunda e ao ortostatismo e respostas da pressão arterial ao ortostatismo e à preensão sustentada) (n=7). Foram pesquisados sintomas funcionais relacionados às manifestações autonômicas. No ensaio-clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado e cruzado em grupos de 6 mulheres com LES, FM e CTR, o propranolol (80 mg/dia, via oral/4 semanas) foi adicionado ao esquema terapêutico das pacientes e seu efeito avaliado segundo as variáveis: dor, fadiga, tender points, pressão arterial, frequência cardíaca, qualidade de vida e questionário do impacto da FM. A dor evocada por AD ocorreu nos grupos FM e LES comparada ao CTR e, por NA ocorreu no grupo FM. Os escores de dor evocada por AD e por NA, no grupo FM, tiveram uma tendência a serem maiores do que os do grupo CTR. Pacientes com FM e com LES apresentaram elevado número de sintomas funcionais relacionados a manifestações autonômicas. A função autonômica cardiovascular estava alterada no LES e na FM. No grupo LES, os testes de função parassimpática tiveram frequência maior de respostas anormais e no grupo FM estavam alterados tanto os da função parassimpática como da simpática. O propranolol reduziu o número de tender points e de sintomas funcionais relacionados a manifestações autonômicas no grupo FM. Quatro em 6 pacientes do grupo FM apresentaram melhora significativa na qualidade de vida avaliada pelo SF-36. Os resultados sugerem que a FM faz parte do grupo de doenças com dor simpaticamente mantida. O estudo demonstrou que as pacientes com LES e FM têm alterações da função autonômica cardiovascular detectáveis por metodologia simples, padronizada, não invasiva e de baixo custo e que o propranolol tem um benefício potencial no tratamento da FM.

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