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Avaliação dos efeitos adversos, com ênfase na retinotoxicidade, desencadeados pelo uso de difosfato de cloroquina em 350 doentes com lupus eritematoso / Evaluation of adverse effects, emphasis on retina toxicity, triggered by the use of chloroquine diphosphate in 350 patients with lupus erythematosusMaria Raquel Nogueira Cavalcante Ponchet 19 April 2005 (has links)
Os antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina, têm sido usados há décadas com bons resultados terapêuticos para o tratamento do lupus eritematoso e são considerados medicações seguras, muito embora, haja preocupação em relação à retinotoxicidade, notadamente com a cloroquina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência dos efeitos adversos desencadeados pelo tratamento com 250mg/d de difosfato de cloroquina em doentes com lupus eritematoso, dando ênfase à retinotoxicidade. Foram estudados 350 doentes e reavaliados seus respectivos prontuários, que datavam de 1980 a 2003. Os doentes foram acompanhados no ambulatório de colagenoses da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A ocorrência dos efeitos adversos foi de 35,7%, sendo que 17,4% decorreram de alterações oculares. Em 12% dos doentes ocorreu pigmentação retiniana sugestiva de retinopatia antimalárica, em 3,1% depósitos corneanos e, em 2,3%, sintomas visuais agudos. Em 10% dos doentes houve alterações gastrointestinais: epigastralgia (6%), náuseas e vômitos (3,7%) e diarréia (0,3%). Alterações dermatológicas ocorreram em 3,4% dos doentes: rash cutâneo no início do tratamento (2%), exacerbação de quadro de psoríase pré-existente (0,3%) e pigmentação cutânea (1,1%). Ocorreram ainda cefaléia (2,9%), alterações neuromusculares (1,7%) com quadro gripal símile no início do tratamento (1,1%), neuropatia sensitiva (0,3%) e miopatia compatível com miastenia (0,3%) e, sintomas neuropsiquiátricos (0,3%). A droga foi suspensa devido aos efeitos adversos em 22,9% dos doentes, principalmente, em decorrência de alterações oculares, gastrointestinais e dermatológicas. A reavaliação oftalmológica de 12% dos doentes com pigmentação retiniana, confirmou a retinopatia antimalárica em apenas 2,6%, o que demonstrou uma tendência à valorização de alterações retinianas inespecíficas, discretas e unilaterais, com indicação desnecessária da suspensão da droga em 9,4% dos doentes. Não ocorreram casos de retinopatia antimalárica avançada com lesão do tipo bull-eye. Não houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de efeitos adversos e alterações retinianas com dose diária de difosfato de cloroquina por quilo de peso e com o tipo clínico do lupus eritematoso. As alterações retinianas foram estatisticamente significativas nos doentes acima de cinqüenta anos quando comparado ao grupo abaixo dos cinqüenta anos, possivelmente pela dificuldade em diferenciar as alterações iniciais da retinopatia antimlárica daquelas decorrentes da degeneração macular senil. O controle oftalmológico foi realizado em intervalo médio de 10,5 meses, demonstrando que o controle anual foi eficaz para o acompanhamento dos doentes. Nove doentes foram expostas durante o primeiro trimestre gestacional, não ocorrendo casos de mal formação fetal / Antimalarial agents, chloroquine and hydroxichloroquine, have been used for decades leading to good therapeutic outcomes at treatment approach for lupus erythematosus and are considered safe medication; however, the main concern is retina toxicity, especially with chloroquine. The purpose of the present study was to conduct analysis of the occurrence of adverse effects, triggered by use of 250 mg/d of chloroquine diphosphate at treatment for lupus erythematosus, especially retina toxicity. We analyzed 350 patients and reviewed their medical charts, from 1980 to 2003. The patients were followed up by the outpatient unit of collagenosis, Division of Dermatology, Hospital das Clinicas, Medical School, University of São Paulo. The occurrence of adverse effects was 35.7%, and eye affections were detected in 17.4% of patients. Impairment of retina pigmentation suggestive of antimalarial retinopathy occurred in 12%, cornea deposits in 3,1%, and acute visual symptoms in 2.3%. Gastrointestinal affections were detected in 10% of patients: epigastralgia (6%), nausea and vomiting (3.7%) and diarrhea (0.3%). Dermatological affections occurred in 3.4% of patients: skin rash in the beginning of treatment (2%), exacerbation of preexisting psoriasis (0.3%) and skin pigmentation (1.1%). We also detected headache (2.9%), neuromuscular disorders (1.7%) with flu-like episode at the beginning of treatment (1,1%), sensitive neuropathy (0,3%) and myopathy compatible with myasthenia (0.3%) and neuropsychiatric symptoms (0.3%). Discontinuation of drugs owing to side effects occurred in 22.9% of the patients, being that the main affections were eye, gastrointestinal and dermatological occurrences. Ophthalmologic reevaluation of retina pigmentation affections occurred in 12% of the patients, but we confirmed antimalarial retinopathy only in 2.6%, detecting a tendency to value nonspecific, discreet and unilateral affections, which generated unnecessary recommendations for discontinuation of drug in 9.4% of the patients. There were no cases of advanced retinopathy with bull-eye type lesion. There was no statistically significant association between occurrence of adverse effects and retina affections with daily dose per kg of chloroquine diphosphate and the differents types of lupus erythematosus. In patients over the age of 50, there was statistically significant increase in number of retina affections when compared to the group aged below 50 years, possibly owing to difficulty to differentiate between initial affections in antimalarial retinopathy from those resultant from senile macular degeneration. Ophthalmologic control was conducted on average after 10.5 months, showing that annual follow-up was effective to keep track of patients. Nine of the patients were exposed during the first gestational trimester and there were no cases of fetal malformations
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Um estudo do efeito da técnica psicoterápica do Sandplay em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico: uma pesquisa psicossomáticaBley, Angela de Leão 16 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-16 / This research intends to analyze the Sandplay psychotherapy technical effects of
Systemic Lupus Erythematosus (SLE) on 5 patients carrying such pathology. In fact,
chronicle diseases like SLE affect not only the patient s health but also his/her social
and psychological life as such diseases require endure attention concerning patient s
quality of life. SLE is a chronicle and self immune pathology which shows different
marks. Its development reflects moments of its activity and moments of its remission
and these social and psychological effects of Lupus on adolescents and theirs
families is easily seen in their daily lives, in their new responsibilities they all must
face up. It is widely known that during such a period of life, adolescents have to face
up brand new issues in their lives, they have to leave things they had praised behind,
and they have to grab new issues with which they will have to learn how to deal. This
is a major part of their healthy process of living and yet they have to deal with Lupus,
a pathology that transforms even more their bodies. Thus, it is of great importance a
psychological therapy. One could wonder about the effectiveness of Sandplay as a
non-verbal therapy which can be used to touch the inner part of one self. In order to
do so, it is analyzed the frequency of categories that pursuit a qualifying profile. Such
a therapeutic process consists of 12 sessions inside a sand case and divided in
different phases in which this therapeutic evolution can be studied. The pathology is
dealt by a rheumatologist and in the end the 5 girls clinical data are compared to the
control group for a conclusion. Sandplay is shown as a very important
psychotherapy, for it helps to enhance these patients quality of lives / Este estudo tem por objetivo analisar o efeito da técnica psicoterápica do Sandplay
em 5 pacientes portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). As doenças
crônicas, entre elas o (LES), afetam além da saúde física do paciente, a vida social e
psicológica dele e exige atenção permanente em virtude das implicações no
desenvolvimento do paciente e na sua Qualidade de Vida. O LES é uma doença
autoimune, crônica, que pode se apresentar de várias maneiras. A sua evolução é
marcada por períodos de atividade e de remissão. As questões psicossociais no
Lúpus em jovens são evidentes na quebra da rotina diária e nas novas
responsabilidades que tanto o paciente quanto a sua família se veem obrigados a
enfrentar. A adolescência, fase de vida em que as jovens dessa pesquisa se
encontram, é uma época em que vários lutos precisam ser elaborados para um
desenvolvimento saudável. As jovens portadoras de doença crônica, além dessas
perdas, têm que enfrentar uma doença que modifica o seu corpo, a sua fisionomia, o
que acaba por dificultar ainda mais esse processo. Entende-se então a importância
de acompanhamento psicológico nessa fase. O Sandplay, por ser uma técnica não
verbal que atinge níveis profundos da psique, poderia ajudar também no controle da
doença? O método utilizado é qualitativo-quantitativo; a análise dos cenários e a
categorização das expressões verbais e imagéticas foram realizadas
qualitativamente enquanto a análise da frequência das categorias encontradas
segue um perfil qualitativo. O processo terapêutico, que consta de pelo menos 12
sessões na caixa de areia, está dividido em fases para que seja possível o estudo
da evolução da terapia. A parte relativa à patologia é acompanhada por uma médica
reumatologista e ao final os dados clínicos das 5 meninas são comparados aos
dados do grupo controle para a análise final. Vai-se observar que a técnica
psicoterápica do Sandplay pode ter ajudado porque propicia a melhora da qualidade
de vida nas pacientes estudadas
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Diagn?stico diferencial de les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso por meio de imunoistoqu?mica e PAS = Differential diagnosis of lichen planus and lupus erythematosus oral lesions using immunohistochemistry and PASFava, M?rcia 26 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-26 / As les?es orais do l?quen plano e do l?pus eritematoso exibem apar?ncia cl?nica e histopatol?gica similar, o que dificulta o diagn?stico. A presente pesquisa teve por objetivo investigar crit?rios de diagn?stico diferencial das les?es orais das duas doen?as por meio de PAS e imunoistoqu?mica. Pacientes portadoras de les?es orais de l?quen plano (n=21) e de l?pus eritematoso (n=23) foram submetidas ? bi?psia incisional das les?es, e o diagn?stico cl?nico foi confirmado por HE e imunofluoresc?ncia direta. Ap?s a confirma??o diagn?stica, os esp?cimes foram submetidos ? colora??o por PAS e processamento imunoistoqu?mico. As imagens histol?gicas foram avaliadas no programa Image ProPlus 5.4.1, sendo quantificadas a express?o imunoistoqu?mica de CD1a, CD4, CD8, CD20, caspase-3, triptase e a espessura da membrana basal. A express?o imunoistoqu?mica de CD1a foi significativamente maior no grupo l?quen plano, tanto para epit?lio, quanto para conjuntivo. A express?o de CD4 e CD20 em epit?lio n?o diferiu significativamente entre l?quen plano e l?pus eritematoso; entretanto, no tecido conjuntivo foi significativamente maior para o grupo l?quen plano. A express?o de CD8 foi maior no l?quen, tanto para epit?lio quanto para conjuntivo. A express?o da caspase-3 n?o diferiu significativamente entre os grupos, enquanto a express?o da triptase foi maior no epit?lio das les?es de l?pus eritematoso. A espessura da membrana basal n?o exibiu diferen?a estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados permitem concluir que (1) a express?o imunoistoqu?mica de CD1a, CD4, CD8, CD20, caspase-3 e triptase, bem como a espessura da membrana basal em PAS n?o constituem crit?rios definidores para diagn?stico diferencial entre les?es orais de l?quen plano e de l?pus eritematoso; (2) a express?o imunoistoqu?mica de CD4, CD8 e CD20 ? maior nas les?es orais de l?quen plano do que nas de l?pus, o que sugere que, no l?quen, o infiltrado seja mais rico em linf?citos; (3) a triptase est? mais expressada no epit?lio das les?es orais de l?pus eritematoso, enquanto o CD1a prevalece tanto em epit?lio quanto em conjuntivo das les?es orais de l?quen plano; (4) as les?es orais de l?quen plano e l?pus eritematoso parecem diferir no que se refere ao ant?geno que suscita a resposta inflamat?ria, mas partilham a apoptose de c?lulas epiteliais e inflamat?rias em sua patogenia
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmicoJackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo dos polimorfismos dos genes de enzimas de metabolização/detoxificação na susceptibilidade ao lúpus eritematoso sistêmicoGlesse, Nadine January 2011 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune que apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas e anormalidades imunológicas, afetando principalmente mulheres. É caracterizado pela perturbação da homeostase imunológica, que envolve a indução e produção de autoanticorpos, bem como pela formação e deposição de complexos imunes, que conduzem a uma intensa resposta inflamatória e dano tecidual. Há evidências de que fatores imunológicos, ambientais, hormonais e genéticos estão implicados na patogênese da doença. Genes e proteínas envolvidas na metabolização/detoxificação de xenobióticos são frequentemente utilizados como marcadores de susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças, cuja etiologia está relacionada à exposição a fatores de risco ambientais. Enzimas do Citocromo P450 (CYP) são as principais responsáveis pela fase I de detoxificação, na qual ativam o xenobiótico, tornando-o mais eletrofílico e, desta forma, mais reativo. As Glutationa S-transferases (GST) são enzimas detoxificantes de fase II e normalmente conjugam a glutationa reduzida com uma variedade de compostos eletrofílicos, como espécies reativas de oxigênio, facilitando a excreção de produtos tóxicos. Polimorfismos nos genes CYP e GST são capazes de alterar a expressão e a atividade catalítica das enzimas, sendo responsáveis por diferenças interindividuais quanto à capacidade de biotransformação de xenobióticos. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a influência de três polimorfismos GST (GSTM1 nulo, GSTT1 nulo, e GSTP1*Val) e dois polimorfismos CYP (CYP1A1*2C e CYP2E1*5B) na predisposição ao LES em uma amostra de 370 pacientes com LES e 329 doadores de sangue saudáveis provenientes da região sul do Brasil. Os polimorfismos CYP foram genotipados por PCR-RFLP, enquanto que os polimorfismos GST foram genotipados por PCR multiplex (GSTM1 nulo, GSTT1 nulo) e PCR-RFLP para GSTP1. As freqüências alélicas e genotípicas foram comparadas entre pacientes e controles usando o teste de Qui-Quadrado ou o teste Exato de Fisher. As análises foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com sua origem étnica. Entre os indivíduos Euro-descendentes, observou-se uma menor freqüência de genótipos heterozigotos GSTP1*Val em pacientes com LES em comparação aos controles (p=0,0047; OR 0,63 CI 95% 0,43 – 0,93 em relação a GSTP1*Ile/Ile e OR 0,49 CI 95% 0,26 – 0,92 em relação a GSTP1*Val/Val). No grupo Afro-descendente, houve tendência a uma maior freqüência do alelo GSTP1*Val em pacientes quando comparados aos controles (p=0,061). O alelo CYP2E1*5B foi significativamente mais freqüente nos pacientes do que em controles (p=0,038; OR 2,69 CI 95% 1,00 – 8,42). Não foi observada qualquer implicação clínica dos polimorfismos CYP e GST nos pacientes com LES. Nossos dados sugerem um papel protetor do genótipo heterozigoto GSTP1*105Ile/Val em Euro-descendentes e uma possível influência do alelo CYP2E1*5B na susceptibilidade ao LES entre Afro-descendentes. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune chronic inflammatory disease that presents a variety of clinical manifestations and immunological abnormalities, particularly affecting women. It is characterized by disruption of immunologic homeostasis, which results in the induction and production of autoantibodies, as well as the formation and deposition of immune complexes, leading to an intense inflammatory response and tissue damage. There is evidence that immunological, environmental, hormonal and genetic factors are involved in the pathogenesis of the disease. Genes and proteins involved in metabolism/detoxification of xenobiotics are often used as markers of susceptibility to the development of diseases whose etiology is related to exposure to environmental risk factors. Cytochrome P450 (CYP) enzymes are primarily responsible for phase I detoxification, in which activate the xenobiotic, making it more electrophilic and thus more reactive. The Glutathione S-transferases (GST) are phase II detoxifying enzymes and usually conjugate reduced glutathione with a variety of electrophilic compounds, such as reactive oxygen species, facilitating the excretion of toxic products. Polymorphisms in the CYP and GST genes can alter the expression and catalytic activity of enzymes, being responsible for interindividual differences regarding the capacity of xenobiotics biotransformation. The aim of our study was to evaluate the influence of three GST polymorphisms (GSTM1 null, GSTT1 null and GSTP1*Val) and two CYP polymorphisms (CYP1A1*2C and CYP2E1*5B) in SLE predisposition in a sample of 370 SLE patients and 329 healthy blood donors, both from southern Brazil. The CYP polymorphisms were genotyped by PCR-RFLP, while the GST polymorphisms were genotyped by multiplex PCR and PCR-RFLP for GSTP1. Allelic and genotypic frequencies were compared between patients and controls using the Chi-square test or Fisher´s exact test. Analyses were performed subdividing the individuals according to their ethnic origin. Among European-derived individuals, it was observed a lower frequency of GSTP1*Val heterozygous genotypes in SLE patients compared to controls (p = 0.0047; OR 0.63 CI 95% 0.43 - 0.93 in relation to GSTP1*Ile/Ile) and (OR 0.49 95% CI 0.26 - 0.92 in relation to GSTP1*Val/Val). In African-derived group, there was a trend to a higher frequency of GSTP1*Val allele in patients when compared to controls (p=0.061). The CYP2E1*5B allele was significantly more frequent in patients than controls (p=0.038, OR 2.69 95% CI 1.00 - 8.42). We did not observe any clinical implication of the CYP and GST polymorphisms in patients with SLE. Our data suggest a protective role of the GSTP1*105Ile/Val heterozygous genotype in European-derived and a possible influence of the CYP2E1*5B allele in SLE susceptibility among African-derived.
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Estudo da influência dos polimorfismos da lectina ligadora da manose e hábito tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano de pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoRucatti, Guilherme Gischkow January 2011 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela produção de múltiplos auto-anticorpos, com componentes celulares nucleares como principal alvo. De etiologia desconhecida, envolve fatores genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais. A deficiência na lectina ligadora da manose (MBL), um dos componentes do sistema de complemento, pode produzir uma apresentação anormal de antígenos para o sistema imunológico. Os polimorfismos genéticos na região promotora e codificante do gene MBL2 estão fortemente correlacionados com os níveis séricos da proteína MBL, tendo um possível impacto no mecanismo de tolerância imunológica. A influência do tabagismo ainda não foi avaliada em pacientes que apresentam estas variações alélicas. Nosso objetivo foi investigar o papel dos haplótipos associados à produção de MBL e tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES. Investigamos a frequência haplótipica da MBL em 327 pacientes com LES, classificados em Euro e Afro-descendentes. O hábito tabagista, dados clínicos e laboratoriais foram retirados dos prontuários e protocolos de pesquisa. A genotipagem do promotor e das variantes do exon 1 da MBL2 foram feitas por PCR-SSP e PCR-RFLP, respectivamente. Os índices SLICC e SLEDAI foram analisados comparando tabagismo, maços/ano (MA) e haplótipos através do teste Kruskal-Wallis e quiquadrado com Bonferroni para as outras análises. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HCPA. Quando comparados fumantes e não-fumantes, não encontramos associação entre SLEDAI e SLICC com tabagismo, MA e os haplótipos da MBL. Em uma subanálise, manifestações como serosite (p = 0.025), pericardite (p = 0.015), convulsões (p = 0.011) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.016) apresentaram uma maior frequência em não-fumantes. Entre fumantes, foi observado uma associação significativa entre alterações imunológicas (p = 0.032) e anti-RNP (p = 0,013) em pacientes que fumam de 4-24.7 MA, em comparação com quem fuma menos de 4 ou mais de 24.7 MA. Quando estratificados por etnia e os haplótipos da MBL, Euro-descendentes com haplótipos para deficiência de MBL apresentaram uma maior frequência de anticoagulante lúpico em fumantes (p = 0.016) e pleurite (p = 0.001) entre os que nunca fumaram. Nos haplótipos associados à baixa MBL, encontramos uma associação positiva entre pericardite em não-fumantes (p= 0.027). Entre os haplótipos para alta MBL, vimos uma menor frequência de distúrbios neurológicos (p = 0.05) e imunológicos (p = 0.027) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.035) em não-fumantes. Em relação aos Afro-descendentes com haplótipos para baixa MBL, observou-se uma associação significativa entre o anti-RNP (p = 0.017) e não-fumantes. Aqueles indivíduos com haplótipo para alta MBL tiveram uma pequena associação entre o VDRL em não-fumantes (p = 0.048). Contudo, quando ajustado o p-valor para a correção de Bonferroni, todas essas associações perderam significância. Os resultados não apresentaram evidências de que o tabagismo possa atuar como um modulador dos índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES relacionado aos haplótipos da MBL. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by multiple autoantibody production, with cellular nuclear components as the most notable targets. With an unknown etiology, it involves genetic, immunological, hormonal and environmental factors. Deficiencies in the mannose-binding lectin (MBL), a component of the complement system, can produce an abnormal presentation of antigens to the immune system. Genetic polymorphisms in the promoter and coding regions of the MBL2 gene are strongly correlated to serum levels of the MBL protein, with possible impact in the immunological tolerance mechanism. The influence of smoking has not been evaluated in patients who present these allelic variants. Our aim was to investigate the role of MBL haplotypes (divided as deficient, low and high serum level-associated haplotypes) and smoking habit on disease activity and damage indexes in SLE patients. We investigated the frequencies of haplotype variants in 327 European and African-descendants SLE patients. Smoking habits, clinical and laboratory data were revised from clinical charts and genotyping of the promoter and exon 1 variants of MBL2 were performed by PCR-SSP and PCR-RFLP, respectively. SLICC and SLEDAI score were analyzed comparing the haplotype, smoking habits and pack-years (PY) of smoking using Kruskal-Wallis test for quantitative variables and chi-square test with Bonferroni for other analysis. The study was approved by the local ethical committee. When comparing ever smokers vs. never smokers, we found a lack of association between SLICC and SLEDAI among smoking habit, PY and MBL haplotypes. Further subanalysis on SLE manifestations showed a higher frequency of serositis (p=0.025), pericarditis (p=0.015), convulsion (p=0,011) and presence of anti-Sm (p=0.016) on never smokers. Among ever smokers, a significant association was observed between immunologic disorders (p=0.032) and anti-RNP (p=0.013) in patients who smoke 4 – 24.7 PY, compared with less than 4 or more than 24.7 PY. When stratified by ethnicity and MBL haplotypes, European-descendants with deficient MBL haplotype showed a higher frequency of lupus anticoagulant in smokers (p=0.001) and pleuritis (p= 0.016) among never smokers. On low MBL haplotype, we found a positive association between pericarditis and never smokers (p= 0.027). Among high MBL haplotype we identified a smaller frequency of neurologic (p=0.05) and immunologic disorders (p= 0.027) and presence of anti-Sm (p= 0.035) in never smokers. In relation to African-descendants with low MBL haplotype, a significant association between anti-RNP (p=0.017) and never smokers was observed. Those with high MBL haplotype had small association between false positive VDRL and never smokers (p=0.048). However, by adjusting the p-value for Bonferroni correction, all these associations lost significance. Our findings presented no evidence that smoking may act as a modulator of disease activity and damage indexes on SLE patients associated to serum MBL haplotypes.
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Estudo dos polimorfismos dos genes de enzimas de metabolização/detoxificação na susceptibilidade ao lúpus eritematoso sistêmicoGlesse, Nadine January 2011 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune que apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas e anormalidades imunológicas, afetando principalmente mulheres. É caracterizado pela perturbação da homeostase imunológica, que envolve a indução e produção de autoanticorpos, bem como pela formação e deposição de complexos imunes, que conduzem a uma intensa resposta inflamatória e dano tecidual. Há evidências de que fatores imunológicos, ambientais, hormonais e genéticos estão implicados na patogênese da doença. Genes e proteínas envolvidas na metabolização/detoxificação de xenobióticos são frequentemente utilizados como marcadores de susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças, cuja etiologia está relacionada à exposição a fatores de risco ambientais. Enzimas do Citocromo P450 (CYP) são as principais responsáveis pela fase I de detoxificação, na qual ativam o xenobiótico, tornando-o mais eletrofílico e, desta forma, mais reativo. As Glutationa S-transferases (GST) são enzimas detoxificantes de fase II e normalmente conjugam a glutationa reduzida com uma variedade de compostos eletrofílicos, como espécies reativas de oxigênio, facilitando a excreção de produtos tóxicos. Polimorfismos nos genes CYP e GST são capazes de alterar a expressão e a atividade catalítica das enzimas, sendo responsáveis por diferenças interindividuais quanto à capacidade de biotransformação de xenobióticos. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a influência de três polimorfismos GST (GSTM1 nulo, GSTT1 nulo, e GSTP1*Val) e dois polimorfismos CYP (CYP1A1*2C e CYP2E1*5B) na predisposição ao LES em uma amostra de 370 pacientes com LES e 329 doadores de sangue saudáveis provenientes da região sul do Brasil. Os polimorfismos CYP foram genotipados por PCR-RFLP, enquanto que os polimorfismos GST foram genotipados por PCR multiplex (GSTM1 nulo, GSTT1 nulo) e PCR-RFLP para GSTP1. As freqüências alélicas e genotípicas foram comparadas entre pacientes e controles usando o teste de Qui-Quadrado ou o teste Exato de Fisher. As análises foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com sua origem étnica. Entre os indivíduos Euro-descendentes, observou-se uma menor freqüência de genótipos heterozigotos GSTP1*Val em pacientes com LES em comparação aos controles (p=0,0047; OR 0,63 CI 95% 0,43 – 0,93 em relação a GSTP1*Ile/Ile e OR 0,49 CI 95% 0,26 – 0,92 em relação a GSTP1*Val/Val). No grupo Afro-descendente, houve tendência a uma maior freqüência do alelo GSTP1*Val em pacientes quando comparados aos controles (p=0,061). O alelo CYP2E1*5B foi significativamente mais freqüente nos pacientes do que em controles (p=0,038; OR 2,69 CI 95% 1,00 – 8,42). Não foi observada qualquer implicação clínica dos polimorfismos CYP e GST nos pacientes com LES. Nossos dados sugerem um papel protetor do genótipo heterozigoto GSTP1*105Ile/Val em Euro-descendentes e uma possível influência do alelo CYP2E1*5B na susceptibilidade ao LES entre Afro-descendentes. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune chronic inflammatory disease that presents a variety of clinical manifestations and immunological abnormalities, particularly affecting women. It is characterized by disruption of immunologic homeostasis, which results in the induction and production of autoantibodies, as well as the formation and deposition of immune complexes, leading to an intense inflammatory response and tissue damage. There is evidence that immunological, environmental, hormonal and genetic factors are involved in the pathogenesis of the disease. Genes and proteins involved in metabolism/detoxification of xenobiotics are often used as markers of susceptibility to the development of diseases whose etiology is related to exposure to environmental risk factors. Cytochrome P450 (CYP) enzymes are primarily responsible for phase I detoxification, in which activate the xenobiotic, making it more electrophilic and thus more reactive. The Glutathione S-transferases (GST) are phase II detoxifying enzymes and usually conjugate reduced glutathione with a variety of electrophilic compounds, such as reactive oxygen species, facilitating the excretion of toxic products. Polymorphisms in the CYP and GST genes can alter the expression and catalytic activity of enzymes, being responsible for interindividual differences regarding the capacity of xenobiotics biotransformation. The aim of our study was to evaluate the influence of three GST polymorphisms (GSTM1 null, GSTT1 null and GSTP1*Val) and two CYP polymorphisms (CYP1A1*2C and CYP2E1*5B) in SLE predisposition in a sample of 370 SLE patients and 329 healthy blood donors, both from southern Brazil. The CYP polymorphisms were genotyped by PCR-RFLP, while the GST polymorphisms were genotyped by multiplex PCR and PCR-RFLP for GSTP1. Allelic and genotypic frequencies were compared between patients and controls using the Chi-square test or Fisher´s exact test. Analyses were performed subdividing the individuals according to their ethnic origin. Among European-derived individuals, it was observed a lower frequency of GSTP1*Val heterozygous genotypes in SLE patients compared to controls (p = 0.0047; OR 0.63 CI 95% 0.43 - 0.93 in relation to GSTP1*Ile/Ile) and (OR 0.49 95% CI 0.26 - 0.92 in relation to GSTP1*Val/Val). In African-derived group, there was a trend to a higher frequency of GSTP1*Val allele in patients when compared to controls (p=0.061). The CYP2E1*5B allele was significantly more frequent in patients than controls (p=0.038, OR 2.69 95% CI 1.00 - 8.42). We did not observe any clinical implication of the CYP and GST polymorphisms in patients with SLE. Our data suggest a protective role of the GSTP1*105Ile/Val heterozygous genotype in European-derived and a possible influence of the CYP2E1*5B allele in SLE susceptibility among African-derived.
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmicoJackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo da influência dos polimorfismos da lectina ligadora da manose e hábito tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano de pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoRucatti, Guilherme Gischkow January 2011 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela produção de múltiplos auto-anticorpos, com componentes celulares nucleares como principal alvo. De etiologia desconhecida, envolve fatores genéticos, imunológicos, hormonais e ambientais. A deficiência na lectina ligadora da manose (MBL), um dos componentes do sistema de complemento, pode produzir uma apresentação anormal de antígenos para o sistema imunológico. Os polimorfismos genéticos na região promotora e codificante do gene MBL2 estão fortemente correlacionados com os níveis séricos da proteína MBL, tendo um possível impacto no mecanismo de tolerância imunológica. A influência do tabagismo ainda não foi avaliada em pacientes que apresentam estas variações alélicas. Nosso objetivo foi investigar o papel dos haplótipos associados à produção de MBL e tabagista sobre os índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES. Investigamos a frequência haplótipica da MBL em 327 pacientes com LES, classificados em Euro e Afro-descendentes. O hábito tabagista, dados clínicos e laboratoriais foram retirados dos prontuários e protocolos de pesquisa. A genotipagem do promotor e das variantes do exon 1 da MBL2 foram feitas por PCR-SSP e PCR-RFLP, respectivamente. Os índices SLICC e SLEDAI foram analisados comparando tabagismo, maços/ano (MA) e haplótipos através do teste Kruskal-Wallis e quiquadrado com Bonferroni para as outras análises. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HCPA. Quando comparados fumantes e não-fumantes, não encontramos associação entre SLEDAI e SLICC com tabagismo, MA e os haplótipos da MBL. Em uma subanálise, manifestações como serosite (p = 0.025), pericardite (p = 0.015), convulsões (p = 0.011) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.016) apresentaram uma maior frequência em não-fumantes. Entre fumantes, foi observado uma associação significativa entre alterações imunológicas (p = 0.032) e anti-RNP (p = 0,013) em pacientes que fumam de 4-24.7 MA, em comparação com quem fuma menos de 4 ou mais de 24.7 MA. Quando estratificados por etnia e os haplótipos da MBL, Euro-descendentes com haplótipos para deficiência de MBL apresentaram uma maior frequência de anticoagulante lúpico em fumantes (p = 0.016) e pleurite (p = 0.001) entre os que nunca fumaram. Nos haplótipos associados à baixa MBL, encontramos uma associação positiva entre pericardite em não-fumantes (p= 0.027). Entre os haplótipos para alta MBL, vimos uma menor frequência de distúrbios neurológicos (p = 0.05) e imunológicos (p = 0.027) e presença de anticorpos anti-Sm (p = 0.035) em não-fumantes. Em relação aos Afro-descendentes com haplótipos para baixa MBL, observou-se uma associação significativa entre o anti-RNP (p = 0.017) e não-fumantes. Aqueles indivíduos com haplótipo para alta MBL tiveram uma pequena associação entre o VDRL em não-fumantes (p = 0.048). Contudo, quando ajustado o p-valor para a correção de Bonferroni, todas essas associações perderam significância. Os resultados não apresentaram evidências de que o tabagismo possa atuar como um modulador dos índices de atividade, cronicidade e dano em pacientes com LES relacionado aos haplótipos da MBL. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by multiple autoantibody production, with cellular nuclear components as the most notable targets. With an unknown etiology, it involves genetic, immunological, hormonal and environmental factors. Deficiencies in the mannose-binding lectin (MBL), a component of the complement system, can produce an abnormal presentation of antigens to the immune system. Genetic polymorphisms in the promoter and coding regions of the MBL2 gene are strongly correlated to serum levels of the MBL protein, with possible impact in the immunological tolerance mechanism. The influence of smoking has not been evaluated in patients who present these allelic variants. Our aim was to investigate the role of MBL haplotypes (divided as deficient, low and high serum level-associated haplotypes) and smoking habit on disease activity and damage indexes in SLE patients. We investigated the frequencies of haplotype variants in 327 European and African-descendants SLE patients. Smoking habits, clinical and laboratory data were revised from clinical charts and genotyping of the promoter and exon 1 variants of MBL2 were performed by PCR-SSP and PCR-RFLP, respectively. SLICC and SLEDAI score were analyzed comparing the haplotype, smoking habits and pack-years (PY) of smoking using Kruskal-Wallis test for quantitative variables and chi-square test with Bonferroni for other analysis. The study was approved by the local ethical committee. When comparing ever smokers vs. never smokers, we found a lack of association between SLICC and SLEDAI among smoking habit, PY and MBL haplotypes. Further subanalysis on SLE manifestations showed a higher frequency of serositis (p=0.025), pericarditis (p=0.015), convulsion (p=0,011) and presence of anti-Sm (p=0.016) on never smokers. Among ever smokers, a significant association was observed between immunologic disorders (p=0.032) and anti-RNP (p=0.013) in patients who smoke 4 – 24.7 PY, compared with less than 4 or more than 24.7 PY. When stratified by ethnicity and MBL haplotypes, European-descendants with deficient MBL haplotype showed a higher frequency of lupus anticoagulant in smokers (p=0.001) and pleuritis (p= 0.016) among never smokers. On low MBL haplotype, we found a positive association between pericarditis and never smokers (p= 0.027). Among high MBL haplotype we identified a smaller frequency of neurologic (p=0.05) and immunologic disorders (p= 0.027) and presence of anti-Sm (p= 0.035) in never smokers. In relation to African-descendants with low MBL haplotype, a significant association between anti-RNP (p=0.017) and never smokers was observed. Those with high MBL haplotype had small association between false positive VDRL and never smokers (p=0.048). However, by adjusting the p-value for Bonferroni correction, all these associations lost significance. Our findings presented no evidence that smoking may act as a modulator of disease activity and damage indexes on SLE patients associated to serum MBL haplotypes.
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmicoJackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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