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Correlação entre o nível de expressão de CD55/CD59/CD46/CD35 e a presença de citopenias em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoAlegretti, Ana Paula January 2011 (has links)
CD55, CD59, CD35 e CD46 são proteínas de membrana que apresentam propriedades reguladoras da ativação da cascata do complemento. A deficiência na expressão destas proteínas está associada a uma menor proteção contra a ativação do sistema complemento, inclusive do complexo de ataque a membrana, levando à lise e morte celular. Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) com citopenias parecem apresentar uma deficiência adquirida destas proteínas. Contudo, os mecanismos que modulam essa diminuída expressão continuam desconhecidos e o seu impacto nas manifestações do LES necessitam ser melhor estudados. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de expressão de CD55, CD59, CD35 e CD46 em células do sangue periférico de pacientes com LES e a correlação com a presença de citopenias, atividade da doença e ativação do complemento. Foram realizadas análises por citometria de fluxo em leucócitos e eritrócitos de 100 SLE pacientes e 61 controles saudáveis. Neste trabalho foi identificada uma diminuição da expressão de CD55, CD59 e CD46, em pacientes com LES com linfopenia e neutropenia; apenas CD59 e CD35 estavam diminuídos em pacientes com LES com anemia, quando comparados com controles saudáveis. Além disso, foi observada uma correlação negativa entre a expressão de CD55 e de CD59 em neutrófilos e a atividade da doença (SLEDAI); uma correlação positiva entre a expressão de CD55 e CD35 em neutrófilos e CD55 nos linfócitos e o nível de C3; e uma correlação positiva com a expressão de CD35 nos eritrócitos e o nível C4. Os resultados obtidos no estudo sugerem que há uma alteração no padrão da expressão destas proteínas nas células do sangue periférico de pacientes com LES, e esta alteração parece estar correlacionada com a atividade da doença e / ou atividade do complemento.
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Receptor de quimiocina CCR5 e a suscetibilidade ao Lúpus Eritematoso sistêmicoMarasca, Joao Adalberto January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação imunogenética dos genes dos receptores TOLL-LIKE 7, 8 e 9 em pacientes com lupus eritematoso sistêmicoSantos, Bruno Paiva dos January 2011 (has links)
O Lupus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica auto-imune caracterizada pela alta produção de auto-anticorpos contra antígenos nucleares e pela formação de imunocomplexos que desencadeiam resposta citotóxica. As causas do LES são desconhecidas, porém se têm alguns indícios bem descritos que alterações genéticas, imunológicas e/ou ambientais podem desencadear processos autoimunes que levam ao LES. Esses fatores são, por exemplo, vírus e o mimetismo molecular causado por proteínas virais, ou genéticos que interfiram em rotas de processamento de imunocomplexos, produção de interferon (IFN) e transdução de sinal em linfócitos. Os receptores Toll-Like (TLR) são receptores de padrões moleculares de patógenos e estão envolvidos na produção de IFN, além de ser um elo importante entre a imunidade inata e a adquirida. Os TLR7/8/9 reconhecem ácidos nucléicos e são expressos em células dendríticas e células B, importantes na patogênese do LES. O objetivo do nosso trabalho foi avaliar a infuência dos polimorfismos genéticos potencialmente funcionais rs179008 no TLR7, rs3764880 no TLR8, rs5743836 e rs352140 no TLR9 em uma amostra de 370 pacientes com LES e em uma amostra de 415 indivíduos saudáveis provenientes do sul do Brasil. O polimorfismo rs5743836 foi genotipado através da técnica de PCR alelo específico BIPASA enquanto que os demais foram genotipados por PCR-RFLP. As freqüências genotípicas e haplotípicas foram comparadas usando o teste de Qui-Quadrado e as freqüências alélicas usando o teste Exato de Fisher. As comparações foram realizadas subdividindo os indivíduos de acordo com a origem étnica e sexo. As freqüências genotípicas e alélicas diferiram para rs179008 (P=0,020 e P=0,003; OR para presença do alelo T: 1,74 CI 95% 1,12-2,70) e rs5743836 (P=0,045 e P=0,017; OR para presença do alelo C: 1,59 CI 95% 0,99-2,57) nas comparações entre mulheres eurodescendentes controles e pacientes. Houve uma tendência na presença do alelo C em pacientes com Anti-Ro/SS-A comparados com pacientes sem Anti-Ro/SS-A (P corrigido = 0,06). As análises com haplótipos ou genótipos combinados não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Nossos dados sugerem que os alelos T do rs179008 e o alelo C do rs5743836 estão envolvidos na suscetibilidade/patogênese do LES em mulheres Eurodescedentes do sul do Brasil. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune chronic disease characterized by high autoantibody production against nuclear antigens and by immunocomplexes formation that lead to citotoxicity. Causes of SLE are unknown, however there are some factors suggested to trigger autoimmune processes and result in SLE phenotype. These can be environmental, such as virus and molecular mimicry caused by their proteins, or genetic factors mainly related to immunocomplexes processing, interferon (IFN) production and the signal transduction pathway in lymphocytes. Toll-Like receptors (TLR) are pattern-recognition receptors and they are involved in IFN production, besides to be a link between the innate and acquired immune system. TLR7/8/9 recognize nucleic acids and are expressed mainly in dendritic and B cells. Our study aims to evaluate the prevalence of TLR7 rs179008, TLR8 rs3764880, TLR9 rs5743836 and rs352140, potencially functional polymorphisms, in 370 SLE patients and 415 healthy blood-donnors from southern Brazil. Rs5743836 polymorphism was genotyped trough allele-specific PCR BIPASA and the rest were genotyped through PCR-RFLP. Genotypic and allelic frequencies were compared using chi-square and exact fisher test, respectively. OR was calculated and clinical characteristics were evaluated. All comparisons were carried out grouping individuals according ethnicity and gender. Genotypic and allelic frequencies were significantly different for rs179008 (P=0.020 and P=0.003, OR for T allele carriers: 1.74, CI 95% 1.12-2.70) and rs5743836 (P=0.045 and P=0.017, OR for C allele carriers: 1.59, CI 95% 0.99-2.57) comparing European-derived SLE and control women. A trend in Anti-Ro/SS-A presence was observed for rs5743836 C allele carriers (corrected P=0.06). There were no statistical differences when haplotypes and combined genotypes were analyzed. Our data suggest both TLR7 rs179008 T allele and TLR9 rs5743836 C allele involved in SLE susceptibility/pathogenesis in women European-derived.
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Envolvimento do polimorfismo de inserção/deleção de 14 PB da região 3'UTR do gene HLA-G em doenças reumatológicasVeit, Tiago Degani January 2007 (has links)
O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é um MHC de classe I não-clássico caracterizado por baixo nível de polimorfismo ao nível de DNA, limitada distribuição tecidual e pela expressão de isoformas tanto de membrana quanto solúveis. Estudos recentes demonstram que o HLA-G é induzido no curso de doenças inflamatórias e a sua expressão tem sido sugerida como um possível mecanismo de proteção tecidual contra respostas inflamatórias auto-imunes, agindo como um mecanismo de vigilância imunológica. É possível que variantes alélicas dentro do gene possam desempenhar um papel no risco e gravidade de doenças reumáticas. Assim, analizou-se a influência genética do polimorfismo de 14 pb do gene HLA-G em cinco doenças reumáticas: artrite reumatóide (AR), artrite idiopática juvenil (AIJ), lúpus eritematoso sistêmico (LES), síndrome de Sjögren (SS) e esclerose sistêmica (ES). Duzentos e sessenta e cinco pacientes para AR, 106 pacientes para AIJ, 127 pacientes para LES, 21 pacientes para SS e 111 pacientes para ES, bem como 356 controles saudáveis, foram genotipados por PCR para o polimorfismo de 14 pb. Pacientes com AIJ do sexo feminino apresentaram uma maior freqüência do alelo -14pb, comparado com controles do mesmo sexo, sugerindo que este alelo é provavelmente um fator de risco para AIJ, principalmente em indivíduos do sexo feminino. Não foram observadas diferenças estatísticas significativas nos outros grupos de pacientes em comparação aos controles, sugerindo que em AR, LES, SS e ES, esse polimorfismo não está relacionado ao risco ou à gravidade da doença. Nossos resultados encorajam trabalhos futuros que se concentrem na expressão de HLA-G nessas e em outras doenças reumáticas. / The Human Leukocyte Antigen G (HLA-G) is a non-classical class I MHC which is characterized by low polymorphism at DNA level, limited tissue distribution and expression of both membrane-bound and soluble isoforms. Recent works demonstrate that HLA-G is induced at the course of inflammatory pathologies and its expression has been suggested as a possible mechanism of tissue protection against autoimmune inflammatory responses, therefore acting as a mechanism of immune surveillance. It is likely that allelic variants within the gene might play a role in the risk and severity of rheumatic diseases. We analyzed the genetic influence of the 14 bp polymorphism of the HLA-G gene in five rheumatic diseases: Rheumatoid Arthritis (RA), Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA), Systemic Lupus Erythematosus (SLE), Sjögren’s Syndrome (SS) and Systemic Sclerosis (SSc). Two-hundred and sixty eight AR patients, 106 JIA patients, 127 SLE patients, 21 SS patients and 111 SSc patients were PCR-genotyped for the 14 bp polymorphism, as well as 356 healthy controls. Female JIA patients presented a higher frequency of the -14bp allele as compared to female controls suggesting that this allele is probably a risk factor for JIA, mainly in females. No statistic significant differences were observed for the other disease groups in comparison to controls, suggesting that, in RA, SLE, SS and SSc, this polymorphism is not related to disease risk or severity. Our data encourages future works which focus on HLA-G expression in these and other rheumatic diseases.
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Expressão de proteínas reguladoras do complemento CD55/CD59 em células de sangue periférico de pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoAlegretti, Ana Paula January 2008 (has links)
CD55 e CD59 são proteínas de membrana ancoradas pela glicosilfosfatidilinositol que apresentam propriedades reguladoras da ativação da cascata do complemento. Esta regulação ocorre através da inibição da C3 convertase e prevenção da etapa final de polimerização do complexo de ataque à membrana, respectivamente. Pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico com anemia hemolítica e linfopenia parecem apresentar uma deficiência adquirida de CD55 e CD59. Contudo, os mecanismos que modulam essa diminuída expressão continuam desconhecidos e o seu impacto nas manifestações do Lúpus Eritematoso Sistêmico necessita ser melhor estudado. / CD55 and CD59 are glycosylphosphatidylinositos-anchored proteins with complement inhibitory properties, which inhibit formation of the C3 convertases and prevent the terminal polymerization of the membrane attack complex, respectively. Systemic Lupus erythematosus patients seem to have an acquired deficiency of CD55 and CD59 proteins associated with secondary autoimmune hemolytic anemia and lymphopenia. But the mechanisms remain unknown and its impact on the clinical manifestation of Systemic Lupus erythematosus needs to be more explored.
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Perfil hormonal, marcadores imunológicos e atividade da doença em mulheres com lúpus eritematoso sistêmicoTiskievicz, Fabiane January 2008 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune de marcada predileção pelo sexo feminino, em uma proporção 9:1, afetando principalmente mulheres no seu período de vida reprodutivo. Este desbalanço na incidência da doença entre os sexos tem levado vários pesquisadores a investigar a relação entre os gêneros e a influência dos hormônios sexuais nesta doença. O presente trabalho visou obter um perfil do padrão hormonal encontrado em pacientes femininas com LES, tentando correlacionar os níveis hormonais com a atividade da doença e vários marcadores imunológicos. Para isso foi realizado um estudo transversal não controlado. Foram estudadas 72 pacientes, em idade reprodutiva, com diagnóstico de LES pelos critérios do “American College of Rheumatology”, sem doença autoimune sobreposta, acompanhadas no Serviço de Reumatologia do Hospital de clínicas de Porto Alegre, alocadas durante consulta de rotina. Foi definido como atividade da doença índices do “Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index” (SLEDAI) maior ou igual a 4. Trinta e duas pacientes apresentavam doença ativa e 40 pacientes se apresentavam sem atividade da doença. O grau de atividade do LES no grupo de pacientes com doença ativa foi considerado baixo a moderado, com mediana de atividade aferida pelo SLEDAI de 7 pontos. A freqüência de hiperprolactinemia observada na amostra total foi de 25%, no entanto, não foi observada associação entre os níveis de prolactina e a atividade da doença. Os níveis de androgênios foram menores nas pacientes com doença ativa, em comparação com o grupo sem atividade do LES, e este resultado sofreu influência do uso de corticoesteróides por estas pacientes. Não houve diferença entre a escala de dano aferida pelo SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) e a presença de anticorpos anti-ENA nos dois grupos. Pacientes com presença de anticorpos anti-RNP apresentavam níveis mais altos de prolactina (p=0,004) e estradiol (p=0,039) do que as pacientes com ausência deste anticorpo. A presença de FAN se correlacionou positivamente com os níveis de prolactina em nosso estudo, como já havia sido demonstrado na literatura. A presença de anticorpos anticardiolipina associou-se com níveis mais baixos de estradiol (p=0,015), assim como de S-DHEA (p=0,047), sugerindo um estado hipoestrogênico associado à presença destes anticorpos. Mais estudos devem ser realizados, a partir deste, para averiguar melhor esta associação, tendo em vista ao pior prognóstico acrescido pela síndrome antifosfolípides para as pacientes. / Systemic Lupus Erithematosus (SLE) is an autoimmune disease with strong predilection to females, in a 9:1 ratio, and peak incidence during the reproductive years. This disbalance on incidence between sexes, led many researchers to investigate the relation between gender and sex hormones in this disease. In this cross-sectional, nocontrolled study the hormonal profile was evaluated in SLE women and correlated with immunological markers and with the SLE activity index (SLEDAI). Seventy-two women, at reproductive age,attending the Division of Rheumatology of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, were enrolled in the study. They were classified as presenting SLE by the American College of Rheumatology criteria and had no overlapping autoimmune disease. A SLEDAI index greater or equal to four was considered as active SLE. Thirty two patients had active and 40 had inactive SLE. The SLE activity index in the active group was low or moderate, with median SLEDAI equal to seven. Twenty five percent of the patients had hyperprolactinemia, however, no association between prolactin and disease activity was observed. The androgen levels were lower in patients with activity disease, in comparison with the group without activity. This result was dependent on the use of corticosteroids in these patients. No significant differences in damage scale by SLE International Collaborating Clinics/ American College of Rheumatology Damage Index (SLICC) were observed between the groups. The presence of anti-ENA antibodies were not else related with the activity of SLE. Patients with anti-RNP antibodies had grater levels of prolactin (p=0,004) and estradiol (p=0,039). The presence of ANA was positively correlated with prolactin levels, as previously published. The presence of anticardiolipin antibodies was associated with lower levels of estradiol (p=0,015) and S-DHEA (p=0,047), suggesting the existence of a hypoestrogenic state related to the presence of these antibodies. Additional studies are needed in order to clarify these findings and their clinical relevance on the prognosis of SLE.
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Associação de genes KIR ao lúpus eritematoso sistêmico em Santa CatarinaCoelho, Cíntia Callegari January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:49:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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HLA-G em doenças reumatológicas : análise imunogenéticaVeit, Tiago Degani January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, a molécula HLA-G despontou como uma importante molécula imunossupressora. O fato de a molécula HLA-G estar envolvida em diversos mecanismos de imunorregulação e, considerando sua expressão em doenças inflamatórias, sugere a possibilidade de um papel dessa molécula na patogênese e no curso de doenças reumatológicas. Com base nisso, esta tese teve como objetivo avaliar a influência da molécula HLA-G, bem como das variantes genéticas do gene HLA-G na suscetibilidade e no curso de doenças reumatológicas, buscando correlacionar fatores genéticos, moleculares, clínicos e imunológicos. Neste trabalho, avaliamos a influência de variantes alélicas da região 3’ não traduzida do gene HLA-G na suscetibilidade e curso do lúpus eritematoso sistêmico (LES), na suscetibilidade à artrite reumatóide (AR) e avaliamos a expressão de HLA-G solúvel (sHLA-G) em pacientes com AR e artrite idiopática juvenil (AIJ). Observamos que o mesmo haplótipo (D/G) parece estar associado tanto à suscetibilidade ao LES quanto à AR, apontando para o gene HLA-G como um potencial fator de suscetibilidade comum às duas doenças. Em AR, observamos maiores níveis de HLA-G solúvel no líquido sinovial de pacientes fator reumatóide-negativos (FR-) em comparação com pacientes FR+, e diferentes padrões de correlação entre os níveis plasmáticos de sHLA-G e parâmetros de atividade de doença após estratificarmos os grupos de pacientes para positividade para FR e gênero. Nossas observações, portanto, colocam a molécula e o gene HLA-G como elementos diretamente envolvidos na patogênese e curso dessas doenças e encorajam estudos futuros que procurem elucidar o papel da molécula HLA-G no curso de doenças reumatológicas. / In the last decades, HLA-G has emerged as a major immunosuppressive molecule. The fact that HLA-G is involved in various mechanisms of immunoregulation and given its expression in inflammatory diseases suggests the possibility of a role of this molecule in the pathogenesis and course of rheumatic diseases. This thesis aimed to evaluate the influence of HLA-G, as well as genetic variants of the HLA-G gene in the susceptibility and course of rheumatic diseases, seeking to correlate genetic, molecular, clinical and immunological factors. We evaluated the influence of allelic variants of the HLA-G gene 3 'untranslated region (3”UTR) in susceptibility and course of systemic lupus erythematosus, in the susceptibility to rheumatoid arthritis and we have also evaluated the expression of soluble HLA-G in patients with rheumatoid arthritis (RA) and juvenile idiopathic arthritis (JIA). We noted that the same haplotype (D/G) seems to be associated with susceptibility to RA and SLE, pointing to the HLA-G gene as a potential common susceptibility factor to both diseases. In RA, we observed higher levels of soluble HLA-G (sHLA-G) in synovial fluid (SF) from rheumatoid factor negative (RF-) patients as compared to RF+ patients, and different patterns of correlation between sHLA-G plasma levels and disease activity parameters after stratifying patient groups for RF positivity and gender. Our observations, therefore, put the gene and molecule HLA-G as directly involved elements in the pathogenesis and course of these diseases and encourage future studies that seek to elucidate the role of HLA-G in the course of rheumatic diseases.
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Estudo dos polimorfismos CCR2-64I, CCR5-59353, CCR5-59356, CCR5-59402 e CCR5-59653 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico do sul do BrasilSchauren, Juliana da Silveira January 2013 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória crônica que possui uma etiopatogênese complexa. Diversos fatores participam da patogênese da doença, dentre eles alterações no balanço de citocinas e quimiocinas. As quimiocinas e seus receptores são fundamentais na regulação da migração de leucócitos durante a inflamação e acredita-se que elas possam ter um papel importante na patogênese de doenças autoimunes, inclusive no LES. Diversos estudos abordaram o papel de quimiocinas e seus receptores no LES, porém, principalmente se tratando dos receptores de quimiocinas CCR5 e CCR2, não existe um consenso. Devido à falta de consenso em relação ao papel dos receptores de quimiocinas na patogênese do LES e considerando a necessidade de mais estudos nesta área, o presente trabalho tem por objetivo investigar o possível papel de polimorfismos na região promotora do CCR5 no desenvolvimento do LES, comparando as frequências dos genótipos e haplótipos entre pacientes e controles, e analisar o possível envolvimento destes polimorfismos nas manifestações clínicas/laboratoriais da doença. O estudo incluiu 382 pacientes com LES (289 Euro-descendentes e 93 Afro-descendentes) e 375 controles (243 Euro-descendentes e 132 Afro-descendentes) genotipados para os polimorfismos CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) e CCR5-59653 C>T (rs1800024) através de PCR-RFLP e sequenciamento, respectivamente. Dados prévios de nosso grupo em relação ao CCR5delta32 foram incluídos no estudo para a inferência dos haplótipos e como um possível fator de confusão na regressão binária logística. Os resultados obtidos indicam que, em pacientes Euro-descendentes, as frequências reduzidas o polimorfismo CCR5delta32 e o haplótipo HHG*2 observadas em pacientes quando comparados com controles foram associadas com a doença (p=0,001; OR 3,5; 95%CI 1,6-7,5 e 2,0% vs. 7,2%; presidual=2,9E-5; respectivamente). Em pacientes Afrodescendentes, as frequências dos haplótipos HHA/HHB, HHC e HHG*2 foram diferentes em pacientes e controles (10% vs. 20,5%, presidual = 0,003; 29,4% vs. 17,4%; presidual=0,003 e 3,9% vs. 0,8%; presidual=0,023; respectivamente). Em relação às manifestações clínicas da doença, a presença do CCR5delta32 foi confirmada como um fator de susceptibilidade para nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes e no grupo de pacientes como um todo (pcorrigido=0,012; OR 3,0; 95%CI 3,0-333,3 e pcorrigido=0,0006; OR 6,8; 95%CI 1,9-2,48; respectivamente). Em conclusão, o presente estudo indica que polimorfismos na região promotora do CCR5 podem atuar como modificadores no LES. Os resultados observados reforçam o papel do polimorfismo CCR5delta32 como um fator de proteção para o desenvolvimento do LES em Euro-descendentes e como um fator de susceptibilidade à nefrite classe IV em pacientes Afro-descendentes. Além disto, também foram descritos a redução da frequência dos haplótipos HHA/HHB e o aumento da frequência dos haplótipos HHC e HHG*2 em pacientes Afro-descendentes, que possivelmente podem estar associados com uma maior expressão do CCR5 em subtipos específicos celulares e com uma menor expressão deste receptor de maneira geral. / Systemic Lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory autoimmune disease, characterized by a complex etiopathogenesis. Many factors are known to participate in the pathogenesis of SLE, including alterations in the cytokines or chemokines balance. Chemokines and their receptors are central players in the regulation of leucocytes chemotaxis in inflammation and they are thought to have an important role in the pathogenesis of autoimmune diseases, including SLE. Several studies have addressed the role of chemokines and their receptors in SLE, however there is no consensus regarding their involvement on the pathogenesis of the disease. Given the lack of consensus considering the role of chemokine receptors in SLE pathogenesis and the need for more studies in this area, the present work aims to investigate a possible role of the CCR5 promoter region polymorphisms in the development of SLE comparing the frequencies of the genotypes and haplotypes with ethnically matched controls and analyze if there is a possible involvement of the polymorphisms in the clinical outcome of the disease. This study included 388 SLE patients (289 classified as Europeanderived and 93 as African-derived) and 375 controls (243 European-derived and 132 African-derived) genotyped for the CCR2-64I G>A (rs1799864), CCR5-59353 C>T (rs1799988), CCR5-59356 C>T (rs41469351), CCR5-59402 A>G (rs1800023) and CCR5-59653 C>T (rs1800024) polymorphisms though PCRRFLP and direct sequencing, respectively. Previous data from CCR5delta32 were included in the study to infer the haplotypes and also as a possible confounding factor in the binary logistic regression. Our results indicated that, in Europeanderived patients, CCR5delta32 and the HHG*2 haplotype reduced frequencies in patients when compared to controls were associated with the disease (p=0.001; OR 3.5; 95%CI 1.6-7.5 and 2.0%, vs. 7.2% residual p= 2.9E-5, respectively). In African-derived patients, the HHA/HHB, HHC and HHG*2 haplotype frequencies differed between patients and controls (10% vs. 20.5%, residual p= 0.003; 29.4% vs. 17.4%, residual p=0.003 and 3.9% vs. 0.8%, residual p=0.023; respectively). Considering the clinical manifestations of the disease, CCR5delta32 presence was confirmed as a susceptibility factor to class IV nephritis in the African-derived group and when patients were considered together (pcorrected=0.012; OR 3.0; 95%CI 3.0-333.3 and pcorrected= 0.0006; OR 6.8; 95%CI 1.9-2.48, respectively). In conclusion, this study indicates that CCR5 promoter polymorphisms are important disease modifiers in SLE. Present data reinforces CCR5delta32 polymorphism as a protective factor for the development of the disease in European-derived patients and as a susceptibility factor for class IV nephritis in African-derived patients. Furthermore, we also describe a reduced frequency of HHA/HHB and an enhanced frequency of HHC and HHG*2 haplotypes in our African-derived patients, which potentially could reflect in a higher expression of CCR5 in specific cell subsets and in a lower expression of CCR5 overall.
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Alteraciones funcionales del timo en el modelo murino NZBWF1 de lupus eritematoso sistémicoHidalgo Fadic, Yesia 07 1900 (has links)
Doctor en Ciencias con Mención en Biología Molecular, Celular y
Neurociencias / El lupus eritematoso sistémico (LES) es una enfermedad autoinmune caracterizada
por la producción de autoanticuerpos que forman complejos inmunes, los cuales son los
responsables de la inflamación y daño tisular. En el LES, los linfocitos B son mediadores
claves en el desarrollo de la enfermedad, dado que se diferencian a células plasmáticas
secretoras de anticuerpos. Sin embargo, se ha demostrado que los linfocitos T también
cumplen un papel importante en esta enfermedad ya que proveen a los linfocitos B de
señales para activarse y diferenciarse a células plasmáticas secretoras de anticuerpos.
El timo es un órgano linfoide primario dedicado a la generación y maduración de
linfocitos T. Antecedentes recientes de la literatura han demostrado que el timo de
personas adultas no sólo cumpliría una función en el desarrollo de los linfocitos T, sino
que además el timo alojaría linfocitos B e incluso actuaría como nicho de células
plasmáticas productoras de anticuerpos anti antígenos virales. Más aún, estudios previos
de nuestro laboratorio en el modelo murino de LES NZBWF1, han demostrado que el timo
de ratones enfermos de lupus presenta importantes alteraciones en las poblaciones
celulares, como cambios en las proporciones de linfocitos T e interesantemente un
aumento en la población de linfocitos B en comparación a animales sanos. El conjunto de
estos antecedentes nos llevó a estudiar la contribución de los linfocitos T y B presentes
en el timo de ratones lúpicos NZBWF1 en el desarrollo de la respuesta humoral
autoinmune.
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Nuestros resultados indican que animales enfermos presentan una involución
tímica exacerbada en comparación a animales que no se han enfermado, junto con una
pérdida de la estructura normal del timo determinada por las zonas de corteza y médula.
Asociado a este fenómeno, observamos alteraciones en las subpoblaciones de timocitos,
que son las células en diferenciación que originarán finalmente a los linfocitos T. En
ratones enfermos, observamos que los timocitos CD4+ en vías de diferenciación
disminuyen y aumentan los linfocitos T CD4+ de memoria y linfocitos T foliculares. Por otro
lado, existe un aumento en la frecuencia de linfocitos B en el timo previo al desarrollo de
la enfermedad, pero el aumento más significativo de linfocitos B en el timo ocurre una
vez que se desarrolla el LES. De manera interesante, los linfocitos B cambian su
distribución en el timo de ratones enfermos, formando estructuras similares a un centro
germinal. Mas aún, en el timo de ratones enfermos existe un mayor número de linfocitos
B que expresan Ki-67 comparado a ratones sanos, indicando que estos linfocitos se
encuentran proliferando. Además demostramos que en el timo de animales enfermos hay
un aumento de células que secretan anticuerpos de tipo IgG e IgM, entre las cuales una
proporción de ellas producía autoanticuerpos IgG contra ADN, un autoantígeno del LES.
Dado que los linfocitos T foliculares presentes en el timo del ratón lúpico activan in vitro
a los linfocitos B, nuestros resultados sugieren que en el timo de los ratones enfermos
existen linfocitos B que se están diferenciando en células plasmáticas productoras de
autoanticuerpos. Finalmente, demostramos in vitro que los linfocitos B del timo de
ratones lúpicos favorecen la diferenciación de timocitos a linfocitos T foliculares.
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En conclusión, la acumulación de linfocitos B en el timo de ratones lúpicos
participaría en la expansión de linfocitos T foliculares en este órgano, los que a su vez
podrían favorecer la diferenciación de linfocitos B a células plasmáticas autorreactivas.
Nuestros resultados sugieren que el timo constituye un nicho que promueve la
mantención de la respuesta humoral autoinmune en el modelo murino NZBWF1 de lupus. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by
the production of antibodies that form immune complexes, which induce inflammation
and tissue damage. In SLE, B cells are key mediators of the disease development, since
they differentiate into antibody-secreting cells. However, it has been demonstrated that
T cells also play an important role in this disease, by delivering signals that activate and
differentiate B cells into antibody-secreting plasma cells.
The thymus is a primary lymphoid organ dedicated to T cell generation and
maturation. Recent reports in the literature have shown that the thymus of adult
individuals, not only maintains its role in T cell development, but also harbors B cells and
even acts as a niche of plasma cells that produce antibodies against viral antigens.
Moreover, previous work in our laboratory using the SLE murine model NZBWF1, found
that the thymus of lupus-diseased mice have important alterations in its cellular
composition, such as changes in T cells proportions and a remarkable increase in B cells
compared to healthy mice. This converging evidence led us to study the contribution of T
and B cells present in the thymus of diseased NZBWF1 mice during the development of
the autoimmune humoral response.
Our results indicate that diseased mice show an exacerbated thymic involution
compared to animals that have not yet developed the diseased, together with a loss of
normal thymic structure composed of cortex and medulla. Associated to this
phenomenon, we observed alterations in the thymocyte subpopulations, which are cells
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undergoing differentiation that give rise to T cells. In diseased mice, we observed that
immature CD4+ thymocytes decrease while memory CD4+ T cells and follicular T cells are
increased. On the other hand, there is a higher frequency of B cells in the thymus prior to
the onset of the disease, but the most significant increase occurs once mice have
developed SLE. Interestingly, B cells change their distribution in the thymus of diseased
mice, forming germinal center-like structures. Moreover, in the thymus of diseased mice
thymus there is a higher number of B cells expressing Ki-67 compared to healthy mice,
indicating that B cells are proliferating. Also, we demonstrated that in the thymus of
diseased mice there is an increase of cells that secrete IgG and IgM antibodies among
which a fraction produced IgG autoantibodies against DNA, an autoantigen of SLE.
Follicular T cells present in the lupic mouse thymus were shown to induce B cells activation
in vitro, suggesting that the thymus of diseased mice contains B cells that are
differentiating in antibody-producing plasma cells. Finally, in vitro we demonstrated that
thymic B cells from lupic mice favour the differentiation of follicular T cells from
thymocytes.
In conclusion, the accumulation of B cells in the thymus of lupic mice could
participate in the expansion of follicular helper T cells in this organ, which may in turn
promote the activation and differentiation of B cells into autoreactive plasma cells. Our
results present novel findings which suggesting that the thymus constitutes a niche that
promotes the maintenance of the autoimmune humoral response in the lupus murine
model NZBWF1. / financiamiento de mi beca CONICYT
21130598 y de los proyectos FONDECYT 1140431, FONDECYT 1180385, PFB-16 y AFB
170004. / Septiembre 2019
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