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Alopecias cicatriciais primárias: revisão de achados histopatológicos de 37 pacientes do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 2000 a 2005 / Primary cicatricial alopecias: a review of histopathologic findings in 37 patients from a clinical University Hospital in Sao Paulo, BrazilMoure, Emanuella Rosyane Duarte 27 January 2011 (has links)
Introdução: As alopecias cicatriciais são subdivididas em primárias e secundárias. Nas alopecias cicatriciais primárias o folículo piloso é o alvo principal da destruição; diferentemente das secundárias onde a destruição folicular não é o evento patológico primário. Objetivo: Revisar os achados histológicos de pacientes com diagnóstico de alopecia cicatricial primária, em uma fase tardia e reclassificá-los em seus respectivos subtipos. Casuística e Métodos: Os espécimes de biópsia de pacientes com diagnóstico histológico prévio de alopecia cicatricial foram revisados e submetidos a colorações por hematoxilina e eosina (HE), ácido periódico-Schiff (PAS) e Weigert, a fim de reclassificá-los de acordo com os diferentes subtipos de alopecia. Foram utilizados para a revisão histológica critérios de infiltrado inflamatório acrescidos de coloração para fibra elástica. Resultados: Os 37 casos de alopecia cicatricial primária foram reclassificados em: lupus eritematoso discóide (16), líquen plano pilar (4), pseudopelada de Brocq (12), foliculite decalvante (3), foliculite abscedante/dessecante (1), e alopecia não-específica (1). Conclusão: Mesmo em uma fase tardia, pauci ou não inflamatória, o exame histológico, utilizando colorações de rotina, PAS e coloração para fibra elástica, permitiu o diagnóstico mais acurado das alopecias cicatriciais primárias / BACKGROUND: Scarring alopecias are classified into primary and secondary according to the initial site of inflammation. In primary scarring alopecias, the hair follicle is the main target of destruction. The term secondary cicatricial alopecia implies that follicular destruction is not the primary pathologic event. AIMS: To review the histopathologic diagnoses of cases of cicatricial alopecia in order to classify them according to the North American Hair Research Society. PATIENTS AND METHODS: Patients with biopsy specimens diagnosed as cicatricial alopecia seen from 2000 to 2005 at the Dermatologic Department of Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School had hematoxylin and eosin, Periodic Acid-Schiff (PAS) and Weigert stained slides reevaluated and sub-typed into different primary cicatricial alopecias. RESULTS: Thirty-seven cases of primary cicatricial alopecias were reclassified as: discoid lupus erythematosus (16), lichen planus pilaris (4), pseudopelade of Brocq (12), folliculitis decalvans (3), dissecting folliculitis (1), and non-specific scarring alopecia (1). CONCLUSIONS: Even in late, pauci or noninflammatory phases, an approach with systematic evaluation of a constellation of criteria in routine hematoxylin and eosin stain, PAS and Weigert stain permitted an accurate diagnosis of cicatricial alopecias
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[en] SYSTEMIC LUPUS ERYTHEMATOSUS: PHYSICAL PAIN,PAIN OF THE SELF / [pt] LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: DOR FÍSICA, DOR DO EUMONICA CRISTINA DE CARVALHO CAMPIOLI BRANDAO 07 November 2003 (has links)
[pt] Focalizando o Lúpus Eritematoso Sistêmico como uma doença
psicossomática, localizada no limiar entre o psíquico e o
físico, esta dissertação pretende contribuir para o
estudo do trauma, da dor psíquica e física, utilizando-se
das teorias de Winnicott e Freud para este fim.
Considerando que a dor física faz parte do quadro clínico
do Lúpus Eritematoso Sistêmico, este trabalho levanta a
questão de que o quadro álgico torna-se muitas vezes
insuportável, por se somar à dor física, o eu que dói,
decorrente de traumas vividos. O corpo adoecido e
dolorido reclama a ausência de um meio ambiente bom o
bastante levando a quebra na vivência de continuidade do
ser, (Winnicott), assim como a ausência de uma barreira
de estímulos (Freud) forte, que permita o desenvolvimento
adequado do eu. Para ilustrar as idéias apresentadas no
trabalho, foram retirados fragmentos dos relatos,
realizados no ambulatório do Hospital Universitário Pedro
Ernesto. / [en] Focusing Systemic Erythematosus as a psychosomatic disease,
located in the difficult thesrhold between the psychic and
the physical, this dissertation intends to contribute for
the study of the trauma, of psychic and physical pain,
using the theories of Winnicott and Freud for this purpose.
Considering that physical pain is part of the clinical
picture of Systemic Lupus Erythematosus, this work raises
the subject that of pain becomes many times unbearable,
considering that to physical pain, pain of the self is
odded, due to past, experienced traumas. The sick and
aching body claims the break in the experience of the
continuity of being, lock of a good enough environment
(Winnicott), as well as lock of a strong stimuli barrier
(Freud), allowing for on appropriate development of the
self. To illustrate the ideas presented in this work,
fragments of patients reports from the clinic of the
University Hospital, Pedro Ernesto, were used for this
purpose.
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Um estudo psicoterápico de uma paciente com lúpus eritematoso sistêmicoSpinelli, Maria Rosa 30 September 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-09-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this dissertation I observe a patient with LES in psychotherapeutics process. It may be verified if there is a possible emotional dependency condition and if there is a relationship dependency of this phenomenon with the lupus activity disclose. I observed that the need of this dependency is a constant phenomenon in patient with LES. That dependency could be observed through depression conditions lupus activities disclose while the individual looks for him/her self. As the selfish is developed, there is dissolution of the transferential relationship what decreases the need of the individual's dependency towards the people. The introduction of the ´no verbal technique´ (sandplay) in an approach of the theory of Winnicott sustained the result in the psychic somatic aspects and at the same time, it enriched the understanding of the case / Nesta dissertação observo uma paciente com LES em processo psicoterapêutico. Verifico se há um possível estado de dependência emocional e se existe relação deste fenômeno com a atividade lúpica. Notei que a necessidade de dependência é um fenômeno constante no paciente com LES. Essa dependência pôde ser observada através de estados de depressão nas atividades lúpicas enquanto o indivíduo busca seu self. À medida que o self é desenvolvido, existe uma dissolução da relação transferencial, o que diminui a necessidade de dependência do indivíduo para com as pessoas. A introdução da técnica não verbal (sandplay) numa abordagem da teoria de Winnicott favoreceu o trabalho nos aspectos somático psíquico e ao mesmo tempo, enriqueceu a compreensão do caso
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Perfil nutricional e metab?lico de pacientes com lupus eritematoso sist?mico de um centro de refer?nciaRossoni, Carina 24 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-24 / O perfil metab?lico e nutricional de pacientes com LES ? pouco abordado na literatura. A poss?vel associa??o da terapia antimal?rica e da corticoterapia com altera??es metab?licas ? motivo de discuss?o no LES. Este estudo, transversal, descreve o perfil nutricional de pacientes com LES de um centro de refer?ncia; avalia, tamb?m, as poss?veis intera??es da terapia antimal?rica e esteroide com vari?veis nutricionais e metab?licas. Sessenta pacientes com LES, de acordo com os crit?rios de 1997 foram avaliados. H?bito tab?gico e ocorr?ncia de hipertens?o arterial sist?mica (HAS) foram estudados em todos os pacientes. A avalia??o nutricional compreendeu a antropometria (peso, altura e circunfer?ncia abdominal), enquanto a avalia??o metab?lica incluiu n?veis de colesterol total e fra??o HDL. Todos os pacientes foram avaliados quanto ao uso ou n?o de cloroquina e corticosteroides. Dos 60 pacientes com LES, 57 (95%) eram do sexo feminino; a ra?a branca predominou (88,3%). A m?dia global de idade foi de 48,7 anos. A dura??o m?dia da doen?a l?pica foi de 9,1 anos no sexo feminino. Hipertens?o e tabagismo foram detectados em 61,6% e 26,7% dos casos, respectivamente. O ?ndice de massa corporal IMC (kg/m2), m?dio foi de 25,5 no sexo feminino, indicando sobrepeso. A m?dia da circunfer?ncia abdominal, medida de risco metab?lico, foi tamb?m alterada em mulheres (89,8 cm). Circunfer?ncia abdominal aumentada se associou a sobrepeso (p < 0,001). O excesso de peso n?o se associou ? ocorr?ncia de HAS ou altera??es de colesterol total e HDL (p > 0,05). N?o houve associa??o significante entre h?bito tab?gico e altera??es de circunfer?ncia abdominal (p > 0,05). O uso de cloroquina e corticosteroides n?o se associou a anormalidades da colesterolemia; igualmente, n?o houve associa??o entre corticoterapia e altera??es de IMC (p > 0,05). Como um todo, nossa popula??o de l?picas apresentou sobrepeso e aumento de risco metab?lico. O excesso de peso n?o se relacionou a HAS ou altera??es de perfil lip?dico, e o h?bito tab?gico n?o deflagrou aumento de risco metab?lico. O uso de cloroquina n?o foi protetor para hipercolesterolemia, e pacientes sob corticoterapia n?o apresentaram altera??es significativas de colesterolemia e IMC.
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Anticorpos anti-Hsp90 e l?pus eritematoso sist?micoDal Ben, Ester Ros?ri Raphaelli 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / O l?pus eritematoso sist?mico (LES) ? uma doen?a autoimune caracterizada por uma consider?vel diversidade de autoanticorpos circulantes. As prote?nas de choque t?rmico (Hsp), altamente conservadas na evolu??o das esp?cies, s?o um poss?vel alvo para autoanticorpos no LES. A resposta humoral contra a Hsp de 90 kilodaltons (Hsp90) no LES foi pouco estudada at? o momento. Material e m?todos: Neste estudo, tranversal controlado, avaliamos os n?veis de anticorpos anti-Hsp90 em pacientes com LES ativo e inativo e em controles sadios. O diagn?stico de LES foi fundamentado nos crit?rios do Col?gio Americano de Reumatologia de 1997. A presen?a de LES ativo foi confirmada atrav?s de SLEDAI acima de 4. Anticorpos IgG anti-Hsp90 foram testados atrav?s de ensaio imunoenzim?tico. N?veis acima de 2 desvios-padr?es (DP) em rela??o ? m?dia dos controles foram arbitrariamente considerados positivos. Para comparar vari?veis categ?ricas e cont?nuas e para obten??o de correla??es foram utilizados testes n?o-param?tricos, test t e coeficiente de Pearson. Resultados: Quarenta e cinco pacientes com LES (42 do sexo feminino, 93,3%) e 25 controles sadios (22 do sexo feminino, 88%) foram avaliados. Vinte e dois dos 45 pacientes com LES (49%) apresentaram doen?a ativa. Protein?ria acima de 0,5 g/dia, alop?cia, ?lceras mucosas e artrite foram significativamente mais freq?entes no LES ativo do que na doen?a inativa. Pacientes com LES ativo apresentaram n?veis m?dios de anti- Hsp90 significativamente acima dos controles (P<0,001). O teste de Pearson revelou correla??o significante entre n?veis de anti-Hsp90 e SLEDAI (R = 0,51, P<0,001). Dezesseis pacientes com LES (36%) tiveram teste positivo para anti-Hsp90 (P<0,02 em rela??o aos controles sadios). Um teste positivo para anti-Hsp90 foi significativamente mais freq?ente no LES ativo quando comparado a controles (P<0,001) e LES inativo (P<0,05). Positividade para anti-Hsp90 se associou ? ocorr?ncia de anticorpos anti-DNA, leucopenia e trombocitopenia. A especificidade e a sensibilidade do teste para anti-Hsp90 foram de 100% e 36%, respectivamente. O likelihood ratio positivo (LR+) para anti-Hsp90 acima de 2 DP foi elevado (18,7). Conclus?es: Os n?veis m?dios de anticorpos anti-Hsp90 foram significantemente mais elevados no LES do que em controles. A testagem positiva para anti-Hsp90 pareceu ser associada ? doen?a l?pica ativa, particulamente anticorpos anti-DNA e altera??es hematol?gicas. O teste se mostrou altamente espec?fico, mas com baixa sensibilidade em pacientes com LES. Em pacientes com n?veis antic?rpicos acima de 2 DP, a probabilidade de doen?a l?pica foi elevada. A utiliza??o do anticorpo anti-Hsp90 como biomarcador no LES e outras doen?as autoimunes deve ser avaliada em estudos futuros.
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Preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com l?pus eritematoso sist?mico de um centro de refer?nciaBeltr?o, S?nia Maria da Rosa 30 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-30 / A frequ?ncia de manifesta??es neuropsiqui?tricas no l?pus eritematoso sist?mico (LES) ? vari?vel na literatura. Este estudo transversal avalia originalmente a preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com LES atrav?s do Question?rio de Morbidade Psiqui?trica para Adultos (QMPA). O diagn?stico de LES foi estabelecido de acordo com os crit?rios do Col?gio Americano de Reumatologia de 1997. Oito ou mais respostas afirmativas no QMPA identificaram indiv?duos com morbidade psiqui?trica. A preval?ncia de altera??es do QMPA no LES foi comparada com a de controles da comunidade. A ocorr?ncia de anormalidades psiqui?tricas no LES foi correlacionada com atividade da doen?a (medida pela SLEDAI), hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, tempo de evolu??o da doen?a, n?vel de escolaridade e renda familiar destinada ao paciente. Setenta e dois pacientes com LES foram estudados, sendo 69 (93%) do sexo feminino. A m?dia de idade foi de 46 anos. A amostra de pacientes da comunidade foi de 2.384 indiv?duos (55% do sexo feminino, m?dia de idade de 42 anos). A preval?ncia de altera??es de QMPA foi de 89% em pacientes com LES e de 13% em indiv?duos da comunidade (P < 0, 001, n?o ajustado). Entre os 64 pacientes l?picos com QMPA alterado, 93,7% apresentavam transtornos mentais comuns, principalmente ansiedade e somatiza??o. N?o houve correla??o de morbidade psiqui?trica com doen?a ativa (P = 0,46; rs = 0,09) ou com hist?rico de psicose e/ou convuls?es (P = 1,0). Altera??es psiqui?tricas tamb?m n?o se correlacionaram com idade de in?cio da doen?a (rs= - 0,16) ou dura??o da doen?a (rs= - 0,11). Houve associa??o de morbidade psiqui?trica com baixo n?vel de escolaridade (P = 0,02), mas n?o com renda familiar destinada ao paciente. (P = 0,24). Em conclus?o, a preval?ncia de morbidade psiqui?trica medida pelo QMPA foi significativamente mais alta em pacientes com LES do que em controles da comunidade. Na popula??o l?pica, as altera??es do QMPA n?o se correlacionaram com doen?a ativa, hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, dura??o da doen?a ou renda familiar destinada ao paciente, mas se associaram com baixa escolaridade.
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Isotipos IgG e IgM anti-dsDNA em pacientes com l?pus eritematoso sist?micoKeiserman, Briele 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / IgG anti-dsDNA antibodies are associated to lupus nephritis. Recent data suggest that IgM isotype is nephroprotector. We evaluated the frequency of IgG anti-dsDNA in patients with Systemic lupus erythemathosus (SLE) and its relation between IgG/IgM proportion and clinical manifestations of the disease. This transversal study included 137 SLE patients according to traditional criteria (92.5% female, 79.5% Caucasian) and 58 SLE individual (93.1% female, 81% Caucasian) selected by positivity for IgG anti-dsDNA. IgG and IgM anti-dsDNA antibodies were detected by Chrithidiae luciliae indirect immunofluorescence with cut point 1/10 dilution. The presence of IgG anti-dsDNA was associated to the presence of hemolytic anemia, leukopenia/lymphopenia and Complement depletion (p<0.001). Of the 58 patients positive for IgG anti-dsDNA 15 were also positive for IgM anti-dsDNA. The group presenting both isotypes showed significant less frequency of active urinary sediment when compared to isolated IgG anti-dsDNA (6.7% versus 34.9%, p=0.046). IgG/IgM proportion distribution evidenced a trend of higher medians in the presence of arthritis and leukopenia/lymphopenia [4 (2-8) versus 1 (1-2), p=0.070 and 4 (3-8) versus 1 (1-4), p=0.066, respectively]. Summarizing, the frequency of IG anti-dsDNA was relevant in our casuistic. Positive subpopulation for both IgG/IgM isotypes anti-dsDNA was less willing to urinary sediment alterations than IgG anti-dsDNA isolated population. These data suggest a distinct biologic behavior for IgM anti-dsDNA. / Anticorpos IgG anti-dsDNA se associam ? ocorr?ncia de nefrite l?pica. Relatos recentes sugerem que o isotipo IgM anti-dsDNA seja nefroprotetor. Avaliamos frequ?ncia de IgG anti-dsDNA em pacientes com l?pus eritematoso sist?mico (LES), e averiguamos a rela??o entre propor??o IgG/IgM anti-dsDNA e manifesta??es cl?nicas da doen?a. O estudo, transversal, incluiu 137 pacientes com LES de acordo com os crit?rios tradicionais (92,5% mulheres, 79,5% ra?a branca) e uma popula??o de 58 casos de LES (93,1% mulheres, 81% ra?a branca) selecionados por positividade para IgG anti-dsDNA. Anticorpos IgG e IgM anti-dsDNA foram detectados por imunofluoresc?ncia indireta com Crithidia luciliae, com ponto de corte na dilui??o 1/10. A presen?a de IgG anti-dsDNA se associou ? presen?a de anemia hemol?tica, leucolinfopenia e deple??o de Complemento (p<0, 001). Dos 58 pacientes com teste positivo para IgG anti-dsDNA, 15 foram tamb?m positivos para o isotipo IgM. O grupo com ambos os isotipos teve frequ?ncia significativamente menor de sedimento urin?rio ativo quando comparado ao grupo com IgG anti-dsDNA isolado (6,7% versus 34,9%, p=0, 046). A distribui??o da propor??o IgG/IgM anti-dsDNA evidenciou tend?ncia de medianas mais elevadas na presen?a de artrite e leucolinfopenia [4 (2-8) versus 1 (1-2), p=0, 070 e 4 (3-8) versus 1 (1-4), p=0, 066, respectivamente]. Em suma, a frequ?ncia de IgG anti-dsDNA foi relevante em nossa casu?stica. A subpopula??o positiva para ambos IgG e IgM anti-dsDNA foi menos propensa a altera??es de sedimento urin?rio do que aquela com IgG anti-dsDNA isolado. Estes dados sugerem um comportamento biol?gico distinto para o isotipo IgM anti-dsDNA.
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HLA-G em doenças reumatológicas : análise imunogenéticaVeit, Tiago Degani January 2011 (has links)
Nas últimas décadas, a molécula HLA-G despontou como uma importante molécula imunossupressora. O fato de a molécula HLA-G estar envolvida em diversos mecanismos de imunorregulação e, considerando sua expressão em doenças inflamatórias, sugere a possibilidade de um papel dessa molécula na patogênese e no curso de doenças reumatológicas. Com base nisso, esta tese teve como objetivo avaliar a influência da molécula HLA-G, bem como das variantes genéticas do gene HLA-G na suscetibilidade e no curso de doenças reumatológicas, buscando correlacionar fatores genéticos, moleculares, clínicos e imunológicos. Neste trabalho, avaliamos a influência de variantes alélicas da região 3’ não traduzida do gene HLA-G na suscetibilidade e curso do lúpus eritematoso sistêmico (LES), na suscetibilidade à artrite reumatóide (AR) e avaliamos a expressão de HLA-G solúvel (sHLA-G) em pacientes com AR e artrite idiopática juvenil (AIJ). Observamos que o mesmo haplótipo (D/G) parece estar associado tanto à suscetibilidade ao LES quanto à AR, apontando para o gene HLA-G como um potencial fator de suscetibilidade comum às duas doenças. Em AR, observamos maiores níveis de HLA-G solúvel no líquido sinovial de pacientes fator reumatóide-negativos (FR-) em comparação com pacientes FR+, e diferentes padrões de correlação entre os níveis plasmáticos de sHLA-G e parâmetros de atividade de doença após estratificarmos os grupos de pacientes para positividade para FR e gênero. Nossas observações, portanto, colocam a molécula e o gene HLA-G como elementos diretamente envolvidos na patogênese e curso dessas doenças e encorajam estudos futuros que procurem elucidar o papel da molécula HLA-G no curso de doenças reumatológicas. / In the last decades, HLA-G has emerged as a major immunosuppressive molecule. The fact that HLA-G is involved in various mechanisms of immunoregulation and given its expression in inflammatory diseases suggests the possibility of a role of this molecule in the pathogenesis and course of rheumatic diseases. This thesis aimed to evaluate the influence of HLA-G, as well as genetic variants of the HLA-G gene in the susceptibility and course of rheumatic diseases, seeking to correlate genetic, molecular, clinical and immunological factors. We evaluated the influence of allelic variants of the HLA-G gene 3 'untranslated region (3”UTR) in susceptibility and course of systemic lupus erythematosus, in the susceptibility to rheumatoid arthritis and we have also evaluated the expression of soluble HLA-G in patients with rheumatoid arthritis (RA) and juvenile idiopathic arthritis (JIA). We noted that the same haplotype (D/G) seems to be associated with susceptibility to RA and SLE, pointing to the HLA-G gene as a potential common susceptibility factor to both diseases. In RA, we observed higher levels of soluble HLA-G (sHLA-G) in synovial fluid (SF) from rheumatoid factor negative (RF-) patients as compared to RF+ patients, and different patterns of correlation between sHLA-G plasma levels and disease activity parameters after stratifying patient groups for RF positivity and gender. Our observations, therefore, put the gene and molecule HLA-G as directly involved elements in the pathogenesis and course of these diseases and encourage future studies that seek to elucidate the role of HLA-G in the course of rheumatic diseases.
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Prevalência de microrganismos potencialmente superinfectantes na cavidade bucal de pacientes com Lúpus Eritematoso SistêmicoNavas, Edna Aparecida Ferraz de Araujo [UNESP] 23 November 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-11-23Bitstream added on 2014-06-13T21:05:15Z : No. of bitstreams: 1
navas_eafa_dr_sjc.pdf: 459908 bytes, checksum: ff1249e87aef3abfe1f5c0c880a88231 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Considerando-se que pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico são submetidos a tratamento com corticosteróides e imunossupressores, podemos concluir que esta condição pode interferir na presença de microrganismos potencialmente oportunistas na cavidade bucal. Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar a presença de leveduras do gênero Candida, estafilococos, enterobactérias e Pseudomonas spp. na cavidade bucal de pacientes com LES comparando os resultados com indivíduos controle. Desta forma, foram selecionados 40 pacientes com idades entre 19 e 53 anos com LES e que estavam em tratamento por no mínimo 60 dias. Para o grupo controle foram selecionados 40 indivíduos sistemicamente saudáveis com perfil semelhante (quanto à idade, gênero e condições bucais) aos pacientes do grupo em estudo. Não foram incluídos pacientes diabéticos, portadores de próteses bucais totais e outras doenças sistêmicas e que estavam sob terapia com medicamentos que pudessem interferir com as condições bucais. Foram realizados anamnese, exame clínico e coleta de enxágüe bucal de cada paciente. A amostra de enxágüe bucal foi semeada em meios de cultura específicos para cada microrganismo e após período de incubação foram realizadas contagens de unidades formadoras de colônia (UFC), obtendo-se o número de UFC/mL. A partir dos isolados obtidos, foram realizadas provas de identificação a fim de caracterizar as espécies dos gêneros em estudo. As contagens de microrganismos foram comparadas entre os grupos LES e controle por ANOVA, Mann Whitney (5%). Contagens de microrganismos em indivíduos sob tratamento com fármacos imunossupressores ou não e atividade positiva... / Considering that patients with systemic erithematous lupus are treated with corticoids and immunossuppresive drugs, this condition may interfere in the presence of potentially opportunistic microorganisms in the oral cavity. The aim of this study was to evaluate the presence of Candida spp. staphylococci, enterobacteria and Pseudomonas spp. in the oral cavity of patients with systemic erithematous lupus (LES) comparing the results with control individuals. Forty patients aged 19-53 years with LES and under therapy for at least 60 days were selected. For the control group, 40 healthy individuals paired to the test group in relation to age, gender and oral conditions were selected. Diabetic and other systemic diseases patients, denture users and individuals under therapy with drugs that affect the oral conditions were not included. Clinical examination, anamnesis and oral rinses sampling were performed. Oral rinse samples were plated on specific culture media and after the period of incubation the number of colony forming units were counted, and the value of cfu/ml was obtained. The isolates were identified in order to obtain the species. The counts of microorganisms were compared between LES and control groups by ANOVA, Mann Whitney (5%). Also, counts of microorganisms in patients under treatment with immunossupressive drugs of not and positive or negative activity of the disease (SLEDAI) were compared. No significant differences in the counts of microorganisms between the studied groups were observed (yeasts, p= 0.55; staphylococci, p=0.24; enterobacteria/Pseudomonas spp., p=0.26). No differences in the counts of microorganisms were observed related to the clinical parameters tested. Higher prevalence of Candida albicans and Staphylococcus epidermidis... (Complete abstract click electronic access below)
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Níveis de vitamina d e perfil de citocinas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoSchneider, Laiana January 2014 (has links)
OBJETIVO: Avaliar a expressão dos perfis de citocinas Th1, Th2 e Th17 em pacientes com LES e verificar possíveis associações com os níveis séricos de vitamina D. MÉTODOS: Estudo transversal com inclusão de 172 pacientes acompanhados no ambulatório de reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os níveis de vitamina D foram medidos por quimiluminescência. Níveis séricos <20 ng/ml foram considerados como deficiência de vitamina D e níveis ≥20 ng/ml foram considerados normais. As citocinas foram medidas no soro após o descongelamento das amostras em uma única ocasião, usando Kit CBA (cytometric beads array) Th1/Th2/Th17. RESULTADOS: Cento e sessenta e um (94%) pacientes eram mulheres e 128 (74,4%) foram classificados como euro-descendentes. A idade média foi de 40,5±13,8 anos e a idade média no momento do diagnóstico foi de 31,5±13,4 anos. Na entrada do estudo, os pacientes tiveram mediana (intervalo interquartil) de atividade da doença (SLEDAI- systemic lupus erythematosus disease activity index) de 2 (1-4) e cronicidade (SLICC damage index- systemic lupus international collaborating clinics) de 0 (0-1). O nível médio de vitamina D foi de 25,4±11,04 ng/ml. Cinquenta e nove (34,3%) pacientes apresentavam deficiência de vitamina D e 113 (65,7%) tinham níveis considerados normais. Nenhuma associação e correlação estatisticamente significativa foram encontradas. Os níveis de INF-α e SLEDAI mostraram uma correlação positiva fraca (rs=0,22, p=0,04). Análise de regressão linear foi realizada para controlar possíveis fatores de confusão. CONCLUSÃO: A deficiência de vitamina D é prevalente em pacientes com LES, entretanto, não foram encontradas correlações e associações entre níveis de vitamina D e perfil de citocinas. Confirmamos a correlação existente entre o IFN-α e SLEDAI, conforme a literatura. Efeito in vitro de vitamina D no perfil de citocinas não foi reproduzido no presente estudo. Estudos longitudinais podem ajudar a esclarecer a influência da vitamina D na fisiopatogenia do LES. / OBJECTIVES: To evaluate the expression of Th1, Th2 and Th17 cytokine profiles in SLE patients and verify possible associations with serum vitamin D levels. METHODS: Cross-sectional study with 172 SLE patients, followed at the outpatient clinic of rheumatology at Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included. The levels of vitamin D were measured by chemiluminescence. Serum levels <20 ng/ml were considered as vitamin D deficiency. Normal vitamin D levels were defined as ≥20ng/ml. Cytokines were measured in serum after thawing the samples on a single occasion, using Kit CBA (cytometric beads array) Th1/Th2/Th17. RESULTS: One hundred sixty one (94%) patients were women and 128 (74.4%) were classified as European derived. The mean age of patients was 40.5±13.8 years and the mean age at diagnosis was 31.5±13.4 years. At the time of study entry, patients had median (IQR) of active disease (SLEDAI- systemic lupus erythematosus disease activity index) of 2 (1-4) and chronicity (SLICC damage index- systemic lupus international collaborating clinics) of 0 (0-1). Mean vitamin D levels were 25.4±11.04 ng/ml. Fifty-nine (34.3%) patients had vitamin D deficiency and 113 (65.7%) had normal levels. No association and statistically significant correlations was found. The levels of INF-α and SLEDAI showed a weak positive correlation (rs=0.22, p=0.04). Linear regression analysis was performed to control for possible confounding factors. CONCLUSION:Vitamin D deficiency is prevalent in patients with SLE, however, no statistically significant correlations and associations between vitamin D levels and cytokine profile were found. We confirm the correlation between IFN-α and SLEDAI, according to the literature. In vitro effect of vitamin D on the cytokine profile was not reproduced in this study. Longitudinal studies may help clarify the influence of vitamin D in the pathogenesis of SLE.
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