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Introduction de la recherche opérationnelle dans l'enseignement du second degré

Peniche, Rocio 27 June 1978 (has links) (PDF)
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Quando o problema é de classe! trabalho e educação em um curso de ensino médio profissional : relações e tensões entre a formação política e a formação técnica no IEJC (ITERRA/MST)

Barros, Anália Bescia Martins de January 2016 (has links)
Cette Tese aborde le lieu du travail dans un cours de Lycée Intégré à l’Éduction Professionnelle et les relations et tensions entre la formation politique et la formation tecnique, dans Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). L’Institut est une école mantenue par le MST/IPÊ CAMPO et est il y a 23 ans en activité. On a analysé le lieu et la conception de la relation entre travail et éducation dans l’école. On comprend le travail comme un principe éducatif et le lycée comme un droit et comme une étape final de l’éducation Basique. Le cours TAC - Técnico em Cooperativismo – recherché possède comme spécificité être un cours tecnique, qui marche par la pédagogie de l’altérnance, et la gestion scolaire est responsabilité des apprenants et des enseignants. Le travail developpé dans l’IEJC fait partie du procès éducatif, bien comme, le travail qui se passe dans le temps de la comunauté. L’étude a cherché comprendre comment le travail, dans son sens ontologique et historique, se matérialise dans l’IEJC. Cette recherche se situe dans le champs théorique Travail et Éducation, ayant comme fonctionnement théoriqueméthodologique le Materialisme Historique et Dialétique. La méthodologie utilisé a été de base qualitative. On a analysé le projet pédagogique, le cahier d’éducation professionnel dans l’IEJC et le cahier de la méthode pédagogique, bien comme des documents auxiliaires, qui ont été incorpores dans le procès de recherche. Le travail de collecte de donnés d’est appuyée dans dês docments écrits, dans le journal de champs, dans des observations et dans deux immertions dans l’école. On été faits des entretients avec la coordination pédagogique, avec des professeurs et avec des étudiants. La tese defendue a été: le lieu de travail dans le cours de lycée, dans l’IEJC est une question de classe. Entre les résultats de recherche se détachent les relatifs au lieu du travail dans l’école, la classe et le lycée. Le travail est ce qui donne vie et sens à l’école, conséquement, au TAC. Dans le rapport travail-école reside le trait originel de la proposition éducative. Le travail enseigné et pratique, du point de vu plus large, c’est le travail coopératif, un important príncipe éducatif qui répond à trois fonctions basiques: le renforcement des coopératives, association de producteurs, de l’organicité pour le MST et du projet de société prétendu dans une perspective plus large. L’école du travail du MST et le projet de societé vise dans une perspective plus large. L’école du travail du MST developpe, dans différents aspects, une éducation libertatrice/transformatrice dans les proportion théoriques, dans les composants curriculaires et dans le procès de gestion du IEJC. C’est le travail, dans as dimention concrète et pas abstraite, parseméde sens politique-organisatif et colectif, qui se traduit dans l’organicité, qui construit um procès de subjetivation qui eduque. L’action, plus que le mot, nomme l’école qui fuit du verbalisme vide. Le travail, dans l’espace de l’école, est le travail comme valeur d’usage, principalement, déjà dans les cooperatives des lotissements agricoles le travail se caractérise comme utile, mais aussi comme valeur d’exchange. Sur la question de classe, on peut souligner que les apprenants du TAC ont des caractéristiques comunes à celles des étudiants des écoles publiques: expérience de travail; les migrations et la recherche d’ascension sociale. L’espérience de classe dans l’école s’exprime dans l’aoption pour une école du travail et par une formation générale changée de contenus programatiques sur a classe de travailleurs. Les expériences de la classe des sujets-apprenants sont marcantes: avant de l’école, dans l’école et après l’experiénce scolaire. La vie dans IEJC a contribué pour un fort sentiment d’appartenance dês étudiants au Mouvement et à son origine campagnarde. Le projet historique-politique du MST se manifeste dans la proposition éducative du IEJC. Pour le MST la formation scolaire n’est pás neutre et doit qualifier dans le cadre d’une vision de onde qui privilegie les intêrets de La classe dês paysants dans les lotissements agricoles de la Réforme Agricole. Il y a dansles expériences dans l’éducation du MST, cmme les analysées dans le IEJC, une Claire et expresse constructon d’un projet alternatif de formation humaine et politique, dans une perspective contre hégémonique. Dans l’expérience éducative du lycée, dans l’IEJC, un des traits marcants dans l’expêrience du IEJC est, sans doute, la combinaison entre procès de scolarisation basique, formation politiqueidéologique et formation tecnique, fruit de l’articulation, fundamentale, entre secteurs d’éducation et production du Mouvement. Cette associaton et ses poids respectifs oscilent dans l’histoire de l’Institut et du Cours Tecnique en Cooperativisme. Il y a dans le TAC une tension entre La formation générale (EM) et La formation spécifique ou técnique. O IEJC est un contrapoint au modele bourgeois d’école et contribuit de forme éfective avec la dialéctique de l’émanciation humaine et politique des paysants et de la classe de travailleurs comme un ensemble. / Esta tese aborda o lugar do Trabalho em um curso de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e as relações e tensões entre a formação política e a formação técnica, no Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). O Instituto é uma escola mantida pelo MST/IPÊ CAMPO e está há 23 anos em atividade. Foram analisados o lugar e a concepção da relação entre trabalho e educação na escola. Compreende-se o Trabalho como um Princípio Educativo e o Ensino Médio como um direito e como etapa final da Educação Básica. O curso TAC – Técnico em Cooperativismo - pesquisado possui como especificidade ser um curso técnico, que funciona através da pedagogia da alternância, e a gestão da escola é responsabilidade dos educandos e dos educadores. O trabalho desenvolvido no IEJC faz parte do processo educativo, assim como o trabalho que acontece no tempo comunidade. O estudo buscou compreender como o trabalho, em seu sentido ontológico e histórico, se materializa no IEJC. Esta pesquisa se situa no campo teórico Trabalho e Educação, tendo como fundamento teórico-metodológico o Materialismo Histórico e Dialético. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo. Foram analisados o projeto pedagógico, o caderno de educação profissional no IEJC e o caderno do método pedagógico, além dos documentos auxiliares, que foram incorporados no processo da pesquisa. O trabalho de coleta de dados apoiou-se em documentos escritos, no diário de campo, em observações e em duas imersões na escola. Foram feitas entrevistas com a coordenação pedagógica, com professores e com estudantes. A tese defendida foi de que o lugar do trabalho no curso de Ensino Médio, no IEJC é uma questão de classe. Entre os resultados da pesquisa destacam-se os relativos ao lugar do trabalho na escola, à classe e ao ensino médio. O trabalho é o que dá vida e sentido à escola e, consequentemente, ao TAC. Na relação trabalho-escola reside o traço original da proposta educativa. O trabalho ensinado e praticado, do ponto de vista mais amplo, é o trabalho cooperativo, um importante princípio educativo que atende três funções básicas: o fortalecimento das cooperativas, associações de produtores, da organicidade para com o MST e do projeto de sociedade pretendido, em uma perspectiva mais ampla. A escola do trabalho do MST desenvolve, em vários aspectos, uma educação libertadora/transformadora nas proposições teóricas, nos componentes curriculares e no processo de gestão do IEJC. É o trabalho, em sua dimensão concreta e não abstrata, eivado de sentido político-organizativo e coletivo, que se traduz na organicidade, que constrói um processo de subjetivação que educa. A ação, mais do que a palavra, nomeia a escola que foge do verbalismo vazio. O trabalho, no espaço da escola, é o trabalho como valor de uso, predominantemente, já nas cooperativas dos assentamentos o trabalho caracteriza-se como útil, mas também como valor de troca. Sobre a dimensão de classe, pode-se destacar que os educandos do TAC possuem características comuns aos estudantes das escolas públicas: a experiência de trabalho; as migrações e a busca de uma ascensão social. A experiência de classe na escola se expressa na opção por uma escola do trabalho e por uma formação geral carregada de conteúdos programáticos sobre a classe trabalhadora. As experiências de classe dos sujeitos-educandos são marcantes: antes da escola, na escola e após a experiência escolar. A vivência no IEJC contribui para um forte sentimento de pertença dos estudantes ao Movimento e à sua origem camponesa. O projeto histórico-político do MST se manifesta na proposta educativa do IEJC. Para o MST a formação escolar não é neutra e deve qualificar nos marcos de uma visão de mundo que privilegie os interesses de classe dos camponeses nos assentamentos da Reforma Agrária. Há nas experiências em educação do MST, como as analisadas no IEJC, uma clara e expressa construção de um projeto alternativo de formação humana e política, em uma perspectiva contra hegemônica. Na experiência educativo de ensino médio, no IEJC, um dos traços marcantes na experiência do IEJC é, sem dúvida, a combinação entre processo de escolarização básica, formação político-ideológica e formação técnica, fruto de articulação, fundamentalmente, entre os setores de educação e produção do Movimento. Essa associação e seus pesos respectivos oscilaram na história do Instituto e do Curso de Técnico em Cooperativismo. Há no TAC uma tensão entre a formação geral (EM) e a formação específica ou técnica. O IEJC é um contraponto ao modelo burguês de escola e contribui de forma efetiva com a dialética da emancipação humana e política dos camponeses e da classe trabalhadora como um todo.
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Quando o problema é de classe! trabalho e educação em um curso de ensino médio profissional : relações e tensões entre a formação política e a formação técnica no IEJC (ITERRA/MST)

Barros, Anália Bescia Martins de January 2016 (has links)
Cette Tese aborde le lieu du travail dans un cours de Lycée Intégré à l’Éduction Professionnelle et les relations et tensions entre la formation politique et la formation tecnique, dans Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). L’Institut est une école mantenue par le MST/IPÊ CAMPO et est il y a 23 ans en activité. On a analysé le lieu et la conception de la relation entre travail et éducation dans l’école. On comprend le travail comme un principe éducatif et le lycée comme un droit et comme une étape final de l’éducation Basique. Le cours TAC - Técnico em Cooperativismo – recherché possède comme spécificité être un cours tecnique, qui marche par la pédagogie de l’altérnance, et la gestion scolaire est responsabilité des apprenants et des enseignants. Le travail developpé dans l’IEJC fait partie du procès éducatif, bien comme, le travail qui se passe dans le temps de la comunauté. L’étude a cherché comprendre comment le travail, dans son sens ontologique et historique, se matérialise dans l’IEJC. Cette recherche se situe dans le champs théorique Travail et Éducation, ayant comme fonctionnement théoriqueméthodologique le Materialisme Historique et Dialétique. La méthodologie utilisé a été de base qualitative. On a analysé le projet pédagogique, le cahier d’éducation professionnel dans l’IEJC et le cahier de la méthode pédagogique, bien comme des documents auxiliaires, qui ont été incorpores dans le procès de recherche. Le travail de collecte de donnés d’est appuyée dans dês docments écrits, dans le journal de champs, dans des observations et dans deux immertions dans l’école. On été faits des entretients avec la coordination pédagogique, avec des professeurs et avec des étudiants. La tese defendue a été: le lieu de travail dans le cours de lycée, dans l’IEJC est une question de classe. Entre les résultats de recherche se détachent les relatifs au lieu du travail dans l’école, la classe et le lycée. Le travail est ce qui donne vie et sens à l’école, conséquement, au TAC. Dans le rapport travail-école reside le trait originel de la proposition éducative. Le travail enseigné et pratique, du point de vu plus large, c’est le travail coopératif, un important príncipe éducatif qui répond à trois fonctions basiques: le renforcement des coopératives, association de producteurs, de l’organicité pour le MST et du projet de société prétendu dans une perspective plus large. L’école du travail du MST et le projet de societé vise dans une perspective plus large. L’école du travail du MST developpe, dans différents aspects, une éducation libertatrice/transformatrice dans les proportion théoriques, dans les composants curriculaires et dans le procès de gestion du IEJC. C’est le travail, dans as dimention concrète et pas abstraite, parseméde sens politique-organisatif et colectif, qui se traduit dans l’organicité, qui construit um procès de subjetivation qui eduque. L’action, plus que le mot, nomme l’école qui fuit du verbalisme vide. Le travail, dans l’espace de l’école, est le travail comme valeur d’usage, principalement, déjà dans les cooperatives des lotissements agricoles le travail se caractérise comme utile, mais aussi comme valeur d’exchange. Sur la question de classe, on peut souligner que les apprenants du TAC ont des caractéristiques comunes à celles des étudiants des écoles publiques: expérience de travail; les migrations et la recherche d’ascension sociale. L’espérience de classe dans l’école s’exprime dans l’aoption pour une école du travail et par une formation générale changée de contenus programatiques sur a classe de travailleurs. Les expériences de la classe des sujets-apprenants sont marcantes: avant de l’école, dans l’école et après l’experiénce scolaire. La vie dans IEJC a contribué pour un fort sentiment d’appartenance dês étudiants au Mouvement et à son origine campagnarde. Le projet historique-politique du MST se manifeste dans la proposition éducative du IEJC. Pour le MST la formation scolaire n’est pás neutre et doit qualifier dans le cadre d’une vision de onde qui privilegie les intêrets de La classe dês paysants dans les lotissements agricoles de la Réforme Agricole. Il y a dansles expériences dans l’éducation du MST, cmme les analysées dans le IEJC, une Claire et expresse constructon d’un projet alternatif de formation humaine et politique, dans une perspective contre hégémonique. Dans l’expérience éducative du lycée, dans l’IEJC, un des traits marcants dans l’expêrience du IEJC est, sans doute, la combinaison entre procès de scolarisation basique, formation politiqueidéologique et formation tecnique, fruit de l’articulation, fundamentale, entre secteurs d’éducation et production du Mouvement. Cette associaton et ses poids respectifs oscilent dans l’histoire de l’Institut et du Cours Tecnique en Cooperativisme. Il y a dans le TAC une tension entre La formation générale (EM) et La formation spécifique ou técnique. O IEJC est un contrapoint au modele bourgeois d’école et contribuit de forme éfective avec la dialéctique de l’émanciation humaine et politique des paysants et de la classe de travailleurs comme un ensemble. / Esta tese aborda o lugar do Trabalho em um curso de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e as relações e tensões entre a formação política e a formação técnica, no Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). O Instituto é uma escola mantida pelo MST/IPÊ CAMPO e está há 23 anos em atividade. Foram analisados o lugar e a concepção da relação entre trabalho e educação na escola. Compreende-se o Trabalho como um Princípio Educativo e o Ensino Médio como um direito e como etapa final da Educação Básica. O curso TAC – Técnico em Cooperativismo - pesquisado possui como especificidade ser um curso técnico, que funciona através da pedagogia da alternância, e a gestão da escola é responsabilidade dos educandos e dos educadores. O trabalho desenvolvido no IEJC faz parte do processo educativo, assim como o trabalho que acontece no tempo comunidade. O estudo buscou compreender como o trabalho, em seu sentido ontológico e histórico, se materializa no IEJC. Esta pesquisa se situa no campo teórico Trabalho e Educação, tendo como fundamento teórico-metodológico o Materialismo Histórico e Dialético. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo. Foram analisados o projeto pedagógico, o caderno de educação profissional no IEJC e o caderno do método pedagógico, além dos documentos auxiliares, que foram incorporados no processo da pesquisa. O trabalho de coleta de dados apoiou-se em documentos escritos, no diário de campo, em observações e em duas imersões na escola. Foram feitas entrevistas com a coordenação pedagógica, com professores e com estudantes. A tese defendida foi de que o lugar do trabalho no curso de Ensino Médio, no IEJC é uma questão de classe. Entre os resultados da pesquisa destacam-se os relativos ao lugar do trabalho na escola, à classe e ao ensino médio. O trabalho é o que dá vida e sentido à escola e, consequentemente, ao TAC. Na relação trabalho-escola reside o traço original da proposta educativa. O trabalho ensinado e praticado, do ponto de vista mais amplo, é o trabalho cooperativo, um importante princípio educativo que atende três funções básicas: o fortalecimento das cooperativas, associações de produtores, da organicidade para com o MST e do projeto de sociedade pretendido, em uma perspectiva mais ampla. A escola do trabalho do MST desenvolve, em vários aspectos, uma educação libertadora/transformadora nas proposições teóricas, nos componentes curriculares e no processo de gestão do IEJC. É o trabalho, em sua dimensão concreta e não abstrata, eivado de sentido político-organizativo e coletivo, que se traduz na organicidade, que constrói um processo de subjetivação que educa. A ação, mais do que a palavra, nomeia a escola que foge do verbalismo vazio. O trabalho, no espaço da escola, é o trabalho como valor de uso, predominantemente, já nas cooperativas dos assentamentos o trabalho caracteriza-se como útil, mas também como valor de troca. Sobre a dimensão de classe, pode-se destacar que os educandos do TAC possuem características comuns aos estudantes das escolas públicas: a experiência de trabalho; as migrações e a busca de uma ascensão social. A experiência de classe na escola se expressa na opção por uma escola do trabalho e por uma formação geral carregada de conteúdos programáticos sobre a classe trabalhadora. As experiências de classe dos sujeitos-educandos são marcantes: antes da escola, na escola e após a experiência escolar. A vivência no IEJC contribui para um forte sentimento de pertença dos estudantes ao Movimento e à sua origem camponesa. O projeto histórico-político do MST se manifesta na proposta educativa do IEJC. Para o MST a formação escolar não é neutra e deve qualificar nos marcos de uma visão de mundo que privilegie os interesses de classe dos camponeses nos assentamentos da Reforma Agrária. Há nas experiências em educação do MST, como as analisadas no IEJC, uma clara e expressa construção de um projeto alternativo de formação humana e política, em uma perspectiva contra hegemônica. Na experiência educativo de ensino médio, no IEJC, um dos traços marcantes na experiência do IEJC é, sem dúvida, a combinação entre processo de escolarização básica, formação político-ideológica e formação técnica, fruto de articulação, fundamentalmente, entre os setores de educação e produção do Movimento. Essa associação e seus pesos respectivos oscilaram na história do Instituto e do Curso de Técnico em Cooperativismo. Há no TAC uma tensão entre a formação geral (EM) e a formação específica ou técnica. O IEJC é um contraponto ao modelo burguês de escola e contribui de forma efetiva com a dialética da emancipação humana e política dos camponeses e da classe trabalhadora como um todo.
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Komparace vyučování českého jazyka na tradiční a alternativní střední škole / Comparison of teaching Czech language at a traditional and an alternative upper-secondary school

Zajícová, Karolína January 2016 (has links)
The thesis compares methods and forms of Czech language teaching at secondary grammar school and Waldorf lycée. The first part deals with the theoretical basis of traditional and alternative education, whereas the second part focuses on their practical implementation as methods and forms of work. The observed lessons are analysed and the results of traditional and alternative approach are contrasted by a test. The aim is to ascertain whether the alternative school implements its principles into methods and forms of language teaching and whether they are more effective than the traditional ones. The thesis concludes that the alternative school implements only a few aspects of alternative education resulting in more active and engaged pupils. The results of the test imply that both schools are comparable in terms of language knowledge. KEYWORDS teaching Czech language, syntax, upper-secondary school, grammar school, waldorf lycée
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Le juvenolecte réunionnais. Approches sociolinguistiques, morphosyntaxiques et lexico-sémantiques / No English title available

Lauret, Olivier 09 March 2016 (has links)
À la Réunion, le créole et le français cohabitent dans un même espace linguistique avec un mode spécifique de variation. Selon bon nombre de linguistes, renvoyant au vieux modèle de la diglossie, il existerait deux variétés de créole qui s'organiseraient selon leur proximité avec le français, la basilectale (dite éloignée du français) et l'acrolectale (réputée plus proche du français). Dans l'ensemble de la communauté, la définition de dialectes nets et le cloisonnement linguistique n'apparaissent donc pas toujours de manière saillante. Ce que certains ont appelé la « décomplexification » de la tension diglossique s'est en fin de compte effectuée dans un laps de temps assez court compte tenu de l'urbanisation croissante et de l'arrivée massive des moyens de communication de masse. Un cadre citadin en pleine construction, de nouveaux rapports entre segments sociaux, des types de contact inédits entre générations, l'influence croissante des outils médiatiques dans le paysage local, une considération inattendue pour la parole sérieuse, artistique et prestigieuse proférée en créole tendent à modifier l'expression des aînés et la réception des plus jeunes. Au fond, un constat s'impose aujourd'hui, c'est que traitant du créole et du français, l'on ne peut plus parler de systèmes linguistiques discrets et autonomes qui se départiraient l'un de l'autre, selon une frontière nette et harmonieuse. Le gauchissement du français dans les pratiques langagières quotidiennes des locuteurs créoles entraîne alors des difficultés descriptives pour les linguistes qui ne parviennent plus à classer ce qui appartient au créole ou au français. Ainsi, au vu d'une pluralité de lectes entre deux pôles linguistiques, nous adoptons le concept de macro-système mis en évidence par une jolie forme macaronique et assumée : l'interlecte. Intégrant des angles d'approche variés, nos travaux n'ont pas pour prétention d'apporter toutes les réponses que suggèrent les problématiques qui gravitent autour des « parlers jeunes ». Nous nous proposons d'analyser des mots, des locutions, des expressions, des énoncés que nous entendons dans la bouche des jeunes et à la radio, que nous lisons dans des textes artistiques et sur les écrans des réseaux sociaux. Dès lors, après avoir tenté une saisie complexe et diversifiée de ce matériau, nous soumettons ces mots ou expressions à analyse afin de dégager le sémantisme le plus large et le plus nuancé possible, tout en analysant des structures syntaxiques caractéristiques, notamment l'usage des auxiliaires verbaux, des pronoms ou des prépositions. / In Réunion island, the Creole and French cohabit in the same linguistic space with a specific mode of variation. According to a good amount of linguists, returning to the old model of the diglossy, there would exist two varieties of Creole which would be organized according to their proximity with French, the basilectale (known as far away from French) and the acrolectale (famous nearer to French). In the whole of the community, the definition of dialects Nets and the linguistic bulk-heading thus do not appear always in a projecting way. What some called the “decomplexification” of the diglossic tension is in the final analysis carried out in a period of time enough runs taking into account the increasing urbanisation and of the massive arrival of the means of communication of mass. A town framework in full construction, new relationship between social segments, of the new types of contact between generations, the increasing influence of the media tools in the local landscape, an unexpected consideration for the serious, artistic and prestigious word uttered in Creole tend to modify the expression of elder and the reception of young people. At the bottom, a report is essential today, it is that dealing with the Creole and of French, one cannot speak any more about discrete and autonomous linguistic systems which would separate one of the other, according to a clear and harmonious border. The warping of French in the daily linguistic practices of the creole speakers then involves descriptive difficulties for the linguists who do not manage any more to classify what belongs to the Creole or to French. Thus, within sight of a plurality of lectes between two linguistic poles, we adopt the concept of macro-system highlighted by a pretty macaronic and assumed form: the interlecte. Integrating varied angles of incidence, our work does not have as a claim to give all the answers which the problems suggest which revolve around the “young speeches”. We propose to analyze words, phrases, expressions, statements which we hear in the mouth of the young people and with the radio, that we read in artistic texts and on the screens of the social networks. Consequently, after having tried a complex and diversified seizure of this material, we subject these words or expressions to analysis in order to release the broadest semantism and most moderate possible, while analyzing characteristic syntactic structures, in particular the use of the verbal auxiliaries, pronouns or prepositions.
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Mieux comprendre la persévérance dans l'enseignement supérieur en France dans la transition lycée - études supérieures / Understanding persistence in higher education in France during the transition high school – higher education

Roche, Julia 07 March 2017 (has links)
Cette thèse vise à mieux comprendre la persévérance en première année d'études supérieures. Avantet après cette période, deux séries d'entretiens semi-directifs sont menés auprès de 47 individus,construits à partir du modèle de l'intégration de l'étudiant de Tinto (1999) et du concept de typed'études de Lahire (1997). Leurs analyses combinant méthodes qualitatives et quantitatives montrentles processus mis en oeuvre dans la persévérance en montrant des liens significatifs avec certainsfacteurs de pré-admission et la majorité des facteurs relatifs à l'expérience étudiante. Les résultatsdifférencient quatre types de persévérance, définis en fonction de deux critères : la réussite/l'échecacadémique et la persévérance dans le même cursus/réorientation dans d'autres études supérieures. / This thesis aims at a better understanding of perseverance in the first year of higher education.Before and after this period, two series of semi-directive interviews were led with 47 individuals,built from the model of the integration of the student (Tinto, 1999) and the concept of studies types(Lahire, 1997). Their analyses, combining qualitative and quantitative methods, explain theprocesses related to perseverance by showing significant links with some pre-admission factors andthe majority of the student experiment factors. The results differentiate four types of perseverance,defined according to two criteria: the success / academic failure and perseverance in the samecourse / reorientation in another higher education institution.
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Le rôle de la compétence orale selon les textes officiels, les manuels de français en Suède et les ressources utilisées en classe

Sjökvist, Ebba January 2022 (has links)
L'un des buts essentiels des cours de français, selon l’Agence nationale pour l'éducation suédoise (Skolverket en suédois) est de donner aux élèves une compétence communicative. Mais c'est un défi lorsque les élèves n'ont que quelques heures d’exposition à la langue par semaine. Par conséquent, il est important que les élèves soient en contact avec le français autant que possible. Dans cette étude, les méthodes de travail des enseignants et les ressources proposées dans les manuels pédagogiques de français sont analysés. Il s'agit de déterminer quelles opportunités ils offrent aux élèves pour répondre aux exigences de l'Agence nationale pour l'éducation et acquérir une compétence communicative. L’étude montre que deux des trois manuels pédagogiques examinés dans cette étude contiennent de nombreuses tâches orales. Les exercices oraux consistent principalement en des exercices où les étudiants sont autorisés à travailler à deux, ce qui signifie qu'ils sont autorisés à parler, écouter et discuter de la tâche, ce qui s'est avéré être très important selon des études antérieures. Des enquêtes auprès de cinq enseignants montrent que la majorité pense que les manuels répondent aux exigences de l'Agence nationale pour l'éducation, mais que les ressources ne suffisent pas et qu’ils sont obligés d’ajouter des taches supplémentaires. Ceci peut être lié au fait que les tâches sont trop courtes ou pas assez stimulantes comme le montrent également des études antérieures. / The National Agency for Education (Skolverket en suédois) focuses on giving students a communicative ability. However, it is a challenge when students only have a few hours per week where they are exposed to the language. Therefore, it is important that students are in contact with the language as much as possible. In this study, the working methods and teaching materials of French teachers are analyzed. The aim of this study is to investigate whether they provide enough opportunities for students to meet the knowledge requirements set by the National Agency for Education and attain a communicative ability. The result shows that thetwo of the three analyzed teaching books in this study contain many oral assignments. Oral exercises mainly consist of exercises where students are allowed to work in pairs, which means that they are allowed to talk, listen and discuss the task, which has proven to be very important for the learning process according to previous studies. The teacher survey (N=5) shows that the majority thinks that the textbooks meet the National Agency for Education's requirements, but that they still need to complete by adding even more material. This may be linked to the fact that the tasks are too short or not challenging enough as previous studies also show.
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Des enseignements techniques aux sciences de l’ingénieur : Analyse didactique et historique du processus de disciplinarisation depuis la Libération / From the industrial technology to the engineering sciences : Didactic and historical analysis since 1945

Hamon, Christian 19 June 2012 (has links)
Centrée sur les évolutions des enseignements techniques vers les sciences de l’ingénieur, la thèse présente et discute le processus de disciplinarisation de la technologie industrielle. Les bouleversements contemporains dans les classes de lycée en révèlent la phase d’achèvement. L’analyse didactique et historique depuis la Libération, menée principalement à partir de l’étude des prescriptions et des discours repère les évolutions et les ruptures, à l’aide d’un modèle d’étude curriculaire qui focalise les missions, l’organisation (administrative et pédagogique) et l’enseignement (contenus et méthodes). Trois grandes périodes sont mises en évidence : 1) la configuration de l’enseignement technique (1945-1958), son développement et sa structuration ; 2) la secondarisation de l’enseignement technologique (1959-1984) et son incorporation dans le système éducatif unifié ; 3) la disciplinarisation de la technologie (1985-2012), sa graduelle organisation curriculaire verticale et sa nouvelle désignation sciences de l’ingénieur. Inscrite dans une dynamique à la fois sociopolitique, économique et institutionnelle, la disciplinarisation de la technologie dans l’enseignement long semble principalement déterminée par ses missions d’augmentation des qualifications. Ce long processus est marqué par l’élaboration de contenus enseignables que révèle l’étude de l’évolution de l’analyse fonctionnelle. De l’organe de machines aux systèmes pluritechnologiques, les modifications des contenus se cristallisent successivement en huit couches paradigmatiques. Au-delà de la mise au jour du processus de disciplinarisation de la technologie qui ouvre la discussion avec les travaux disponibles sur d’autres enseignements, la thèse met à disposition une histoire inédite de l’enseignement technique ainsi que les sources nécessaires pour de nouvelles recherches et indispensables pour saisir et porter les bouleversements contemporains. / The PhD presents and argues that the industrial technology is becoming an academicsubject. In high schools, the contemporary changes bring to light the final phase. The didactic and historical analysis, mainly led by the study of official regulations and speeches, tracks down the evolutions and the changes, by means of a model of examination of the school disciplines focusing on the missions, the organization (administrative and educational) and the education (the programs and the methods).Three main periods are identified: 1) the configuration of the technical education (1945-1958), its development and its structure; 2) the blending of the technology in high schools (1959-1984) by the unification of the education system; 3) the technology as an academic subject (1985-2012) from the primary school to the university, newly named the engineering sciences. This process comes within socio-political, economic and institutional context and is mainly defined by its missions of increasing qualifications. The examination of the functional analysis tools, employed to study the technical systems, reveals the elaboration of teachable contents. The contents changes, from the machines organ to the multitechnological systems, have been built one after the other, according to eight paradigms. On the one hand, the PhD reveals the process of "disciplinarization" of the technology and opens the discussion on the available researches about others disciplines. On the other hand, the PhD provides an original history of the technical education, the necessary sources for new researches and for understanding and supporting the contemporary changes.
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L’école française au Vietnam de 1945 à 1975 : de la mission civilisatrice à la diplomatie culturelle / The French schools in Vietnam from 1945 to 1975 : from the civilizing mission to cultural diplomacy

Nguyễn, Thụy Phương 20 September 2013 (has links)
Ce travail de recherche historique retrace l’évolution de l’école française au Vietnam de 1945 à 1975, en s’appuyant à la fois sur les archives et sur les témoignages d’anciens élèves et professeurs. Dans l’Indochine coloniale, sous couvert de la « mission civilisatrice », les Français instaurent un système éducatif destiné à produire des subalternes, leur crainte étant de créer des « déclassés » menaçants pour l’ordre colonial. Pourtant, en dépit des résistances officielles, les élites vietnamiennes font entrer leurs enfants dans les lycées français réservés en principe aux Européens, s’appropriant en partie ces établissements.Après la Seconde Guerre mondiale, le Vietnam s’engage dans la voie de l’indépendance, obligeant les Français à repenser leur doctrine scolaire, qui, après avoir cru un moment que la France resterait « l’éducatrice de l’Indochine », se résolvent à un rôle d’accompagnement via la création d’une mission culturelle. Il n’est plus question de limiter l’accès des Vietnamiens aux lycées français mais au contraire de leur ouvrir les portes pour leur proposer un enseignement de haut niveau. La défaite française de Ði?n Biên Ph? en 1954, qui voit la France se désengager du Vietnam, accélère la mutation de l’ancien système éducatif colonial. En passant sous la tutelle des Affaires étrangères, l’enseignement français au Vietnam devient un instrument de la diplomatie culturelle. Les Français espèrent qu’une présence culturelle assurée notamment par leurs prestigieux lycées leur garantira une influence déterminante. Au Nord, dans la République Démocratique du Vietnam pro-soviétique, le Lycée Albert-Sarraut devient la seule école occidentale à fonctionner dans un État du bloc communiste, et permet aux Français de conserver en pleine Guerre froide un lien privilégié avec un pays considéré en Occident comme un ennemi. Cette expérience unique s’achève en 1965 faute d’entente entre Français et Nord-Vietnamiens sur la nature du lycée. Au Sud, dans la République du Vietnam nationaliste et pro-américaine, la situation reste plus longtemps favorable aux Français. Les élites vietnamiennes se pressent aux portes des lycées français, gages d’un enseignement de qualité et d’un meilleur avenir pour leurs enfants dans un pays en guerre. Pour les Français, cette attirance pour leurs écoles et pour la culture française leur permet de contrer l’influence grandissante des États-Unis, qui investissent lourdement dans la réforme de l’État sud-vietnamien et notamment dans celle du système éducatif. Cependant, les gouvernements sud-vietnamiens, pour des raisons politiques, décrètent à la fin des années 1960 la nationalisation progressive de ces écoles. Après la réunification en avril 1975, tous les établissements français sont rendus au Vietnam. Telle qu’il est raconté par l’histoire « officielle » des archives, le parcours du système d’enseignement français au Vietnam se termine donc par un échec. Au Nord comme au Sud, les satisfactions qu’en retirent les dirigeants français sont minimales. Les élites vietnamiennes ne se sont pas ralliées aux positions françaises. Culturellement, la francophonie au Vietnam régresse dès les années 1950.En revanche, pour la centaine d’anciens élèves que nous avons interrogés sur cette période de leur vie, le système d’enseignement français est décrit comme un véritable succès, en dépit de parcours familiaux et scolaires particulièrement tourmentés. Leur perception de l’école française est unanimement positive. Ils ont étudié au sein de ces établissements dans une ambiance pacifique, studieuse et égalitaire.... / This historical research traces the evolution of the French schools in Vietnam from 1945 to 1975, drawing from archives and interviews with former students and teachers. In colonial Indochina, under the guise of the "civilizing mission", the French established an educational system designed to produce only subordinates, as they feared that a better education would create individuals likely to threaten the colonial order. Yet, in spite of the resistance of colonial authorities, Vietnamese elites always managed to send their children to the local French schools that were, in principle, open only to Europeans.After World War II, Vietnam embarked on the path of independence, forcing the French to rethink their educational policy in a country that was no longer a colony. After believing for a while that France would remain "the educator of Indochina", the French accepted to play a supporting role in Vietnamese education through the creation of a cultural mission. There was no longer question of limiting access to French schools: rather, those schools opened their doors wide to Vietnamese students to offer them a high-quality education. The French defeat of Ði?n Bien Phu in 1954, which resulted in France’s political withdrawal from Vietnam, accelerated the transformation of the former colonial education system. Passing under the tutelage of Foreign Affairs, the French schools in Vietnam became an instrument of cultural diplomacy. The French hoped that their continuing cultural presence, and particularly their prestigious lycées, would grant them a decisive influence in Vietnamese affairs. In the North, in the pro-Soviet Democratic Republic of Vietnam, the Lycée Albert-Sarraut became the only western school to operate in a communist nation, allowing the French to maintain a special relationship with a country that the West considered as an enemy. This unique experience was terminated in 1965 due to lack of agreement between the French and the North Vietnamese on the nature of the school. In the South, in the nationalist, pro-American Republic of Vietnam, the situation remained favorable to the French. Vietnamese elites rushed the gates of French schools, which promise them a quality education and a better future for their children in a war-torn country. For the French, the attractiveness of their schools and of French culture allowed them to counter the growing influence of the United States, who were then pushing ahead with reform, especially in the Vietnamese educational system. Nevertheless, the South Vietnamese government, for political reasons, decreed in the late 1960s the gradual nationalization of the French school system. After the Reunification of April 1975, all French schools were returned to the Vietnamese state. As told by the "official" history described in the archives, the story of the French educational system in Vietnam ends in failure. In both North and South Vietnam, French efforts in cultural diplomacy in Vietnam came to naught. Not only the Vietnamese elites did not concur with the French political positions, but the prominence of French language and culture actually decreased in Vietnam from the 1950s onwards.However, the hundred or so alumni we have interviewed about this period of their lives have described the French school system as a success....
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Les proviseurs de lycée au XIXè siècle (1802-1914) : diriger un établissement scolaire, servir l'Etat, former la jeunesse / High school principals in the 19th century (1802-1914) : managing a school, serving the State, and training youth

Clavé, Yannick 15 June 2018 (has links)
Placés en position d’interface au sein du système éducatif, entre les autorités supérieures nationales et académiques, les notables locaux, les élèves et leurs familles, mais aussi l’ensemble du personnel du lycée, enseignants inclus, sur lesquels ils ont autorité, les proviseurs occupent une position fondamentale. Créés en même temps que le lycée napoléonien, en 1802, les proviseurs bénéficient tout au long du XIXe siècle d’une construction de leur statut et de leur carrière par l’État. Véritables fonctionnaires d’encadrement intermédiaires, pour la grande majorité issus du monde de l’enseignement, de plus en plus fréquemment agrégés, les proviseurs sont soumis à une intense mobilité géographique, presque incontournable pour ceux qui veulent accomplir une belle carrière dont le sommet reste les lycées parisiens. Son travail au quotidien est considérable, à la fois dans et hors de son établissement. Le proviseur affirme également son rôle pédagogique, l’Institution attendant de lui une vraie capacité à se montrer comme un éducateur, et pas seulement comme un administrateur. Représentants de l’État républicain, les proviseurs se trouvent par ailleurs au cœur des enjeux politiques et religieux de leur temps, en particulier pour faire face à la rude concurrence que leur imposent les établissements congréganistes. Mobilisant un ensemble varié de sources (textes officiels et règlementaires, dossiers personnels des fonctionnaires, archives départementales, documents privés), cette thèse repose sur une approche prosopographique, permettant d’étudier les parcours de carrière, les formes de mobilité professionnelle et les origines sociales de ces fonctionnaires sur la durée d’un long XIXe siècle, avec une attention particulière pour la IIIe République, moment où la construction du corps provisoral est renforcée. Les proviseurs peuvent en effet être envisagés comme un groupe socio-professionnel avec l’affirmation lente mais certaine d’une véritable identité de corps, en droit et en fait, qui n’exclut pas quelques spécificités, comme ces 108 proviseurs ecclésiastiques dont le dernier, pleinement soutenu par les autorités républicaines, ne prend sa retraite qu’en 1898. / Placed in an interface position within the education system, between the national and academic higher authorities, the local notables, the pupils and their families, but also all the staff of the school, including teachers, over whom they have authority, principals occupy a fundamental position. Created at the same time as the Napoleonic high school, in 1802, the principals benefited throughout the nineteenth century from a construction of their status and career by the state. True middle management officials, for the vast majority from the world of education, more and more frequently aggregated, the principals are subject to intense geographical mobility, almost essential for those who want to accomplish a great career whose top remains Parisian high schools. His daily work is considerable, both in and out of his establishment. The principal also asserts his pedagogical role, the Institution expecting from him a true capacity to show himself as an educator, and not only as an administrator. Representatives of the Republican State, the principals are also at the heart of the political and religious issues of their time, especially to face the stiff competition imposed on them by congregational institutions.Mobilizing a variety of sources (official and regulatory texts, personal files of officials, departmental archives, private documents), this thesis is based on a prosopographic approach, to study career paths, forms of professional mobility and social origins of these officials over the course of a long nineteenth century, with special attention to the Third Republic, when the construction of the provisional body is strengthened. The principals can indeed be considered as a socio-professional group with the slow but certain affirmation of a real identity of body, in law and in fact, which does not exclude some specificities, like these 108 ecclesiastical principals whose last , fully supported by the Republican authorities, only retired in 1898.

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