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Conversar sobre o passado na interação mãe-criançaMacedo, Lídia Suzana Rocha de January 2006 (has links)
Tendo como enquadre teórico o sociointeracionismo de Vygotsky, o presente estudo investigou as interações narrativas mãe-criança para obter informações sobre como a criança aprende a narrar. Participaram do estudo seis crianças de quatro a cinco anos e suas mães. As narrativas de experiências pessoais das crianças foram gravadas em suas casas em três contextos diferentes: na companhia de suas mães; na visita da pesquisadora ao domicílio da criança; e num enquadre livre, com outras pessoas. Em cada contexto foram analisadas a maneira de participar da mãe e a forma de narrar da criança durante as interações narrativas. Os resultados mostraram que os tipos de questão ou de estilo narrativo materno não constituem fatores que, isolados, favorecem o desenvolvimento da habilidade de narrar da criança. A habilidade para narrar depende da adequação do suporte verbal materno ao nível de desenvolvimento da criança, tanto etário como do estágio desenvolvimento da habilidade de narrar, seguindo um modelo bidirecional. No geral, os resultados evidenciam que conversar com a criança sobre eventos passados é uma atividade que favorece o desenvolvimento da narrativa, pois oportuniza que o adulto colabore com criança, permitindo que possa ir além de seus limites. / Vygotsky´s sociointeractionism is the theoretical framework of this study. The following research investigated mother-child verbal interactions to obtain information as to how a child learns to create narrative. Participants of this study were six children four and five years old and their mothers. Narratives of personal experiences were recorded at their homes in three different contexts: with their mothers; with the researcher in their home; and in an informal setting with other people. In each context analysis was made of the mother’s participation and the way the child narrated during these interactions. The results showed that the style of maternal narrative and the topics chosen were not the factors that, if isolated, would favor development of the child’s ability to narrate. Narrative skill depends on the verbal maternal support being adequate to the level of development of the child, not only age but also the stage of the development of narrative skill following a bidirectional model. In general, results give evidence that talking to the child about past events is an activity favoring narrative development. This gives an opportunity for the adult to collaborate with the child to overcome personal limitations.
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Experiência da maternidade no contexto do HIV/AIDS aos três meses de vida do bebêGonçalves, Tonantzin Ribeiro January 2006 (has links)
O estudo investigou a experiência da maternidade em portadoras do HIV/Aids aos três meses de vida do filho/a. Participaram do estudo seis mães com idades entre 19 e 30 anos, de nível sócio-econômico baixo, recrutadas em uma Unidade de Saúde referência para HIV/Aids da Grande Porto Alegre. Três destas mães engravidaram sabendo que já eram portadoras da doença, enquanto as demais ficaram sabendo apenas na hora do parto ou logo após. Cada mãe respondeu a uma entrevista estruturada, realizada de forma semi-dirigida, e a um questionário sobre sua saúde e acompanhamento médico. Os relatos das participantes sobre a maternidade foram examinados através de uma análise de conteúdo qualitativa baseada em quatro eixos teóricos derivados da literatura: vida-crescimento, relacionar-se primário, matriz de apoio e, reorganização da identidade. Os resultados mostraram que as mães tinham muitas preocupações com a possibilidade de infecção do filho/a e com a saúde do bebê, além de sentimentos de incerteza quanto ao futuro, culpa e medo do preconceito. Estes temores pareciam mais intensos para as três mães que tiveram seu diagnóstico no momento do nascimento do filho/a. O estigma do HIV/Aids, a presença de conflitos familiares, instabilidade na relação com o pai do bebê, dificuldades em assimilar o diagnóstico e o tratamento, além de restrições sócio-econômicas e em sua rede de apoio exigiam um grande esforço emocional e uma reorganização familiar e subjetiva destas mulheres. As mães buscavam sustentar uma identidade forte, centrando suas preocupações na criança, evitando pensamentos negativos para enfrentar a doença e apoiando-se em modelos maternos positivos. Com isso, as mães procuravam assegurar uma relação de afeto e proteção do bebê e garantir seu desenvolvimento físico e psíquico. Discute-se a necessidade de apoio psicológico e de intervenções psicossociais com estas mães que lhes auxiliem a lidar com as preocupações com o filho/a, as dificuldades em aderir ao próprio tratamento e com o impacto do HIV/Aids nas suas relações familiares. / The present study investigated the experience of motherhood in HIV-positive women in the thirtieth month of the baby. Participated in this study six mothers, 19 to 30 years old, from low socioeconomic status, selected from a health center for treatment of HIV/Aids. Three of these mothers got pregnant knowing that they were infected, while the others were informed in the childbirth or soon after. Each mother answered a semi-structured interview, and a questionnaire about her health and medical treatment. Mothers’ accounts about their motherhood were examined through qualitative content analysis based on four themes derived of the literature: life-growth, primary relatedness, support matrix, and identity reorganization. The results showed that mothers were worried about having transmitted HIV to their baby and about his/her health. They reported uncertainty feelings concerning the future, guilt and fear of discrimination. These fears seemed more intense for the three mothers who had their diagnosis in the childbirth. Issues such as HIV/Aids-related stigma, family conflicts, instability in the relationship with the baby’s father, difficulties in assimilating the diagnosis and the treatment, socioeconomic difficulties and lack of support required large emotional strength and family and subjective reorganization of these women. The mothers tried to preserve a strong identity, concentrating their concerns on the child, avoiding negative thoughts about the disease and leaning on positive maternal models. Thus, the mothers tried to assure a relationship of affection and protection of the baby and to assure his/her physical and psychic development. The need for psychological support and psychosocial intervention with these mothers is discussed. This could contribute to deal with baby’s concerns, their treatment adherence, and with the impact of HIV/Aids on their family relationships.
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A experiência da maternidade em mães adotivasSonego, Joice Cadore January 2007 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães em relação à maternidade adotiva. Participaram da pesquisa nove mães, cujos filhos haviam sido adotados ainda bebês e tinham em torno de dois anos no período da coleta de dados. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada com as participantes, abordando questões referentes ao desenvolvimento do filho e à experiência da maternidade. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo qualitativa. As mães demonstraram uma forte idealização tanto em relação à criança quanto à experiência da maternidade adotiva. Chamou a atenção que praticamente todas disseram sentir um amor imediato por seus filhos, logo no primeiro encontro. Além disso, verificaram-se sentimentos ambivalentes por parte das mães no que se refere a esta forma de filiação. Ao mesmo tempo em que o filho adotivo foi visto como sem nenhuma diferença em relação ao filho biológico, foi também retratado “como se fosse um filho”, “especial”, “diferente”. As implicações clínicas desses achados são discutidas. / The present study investigated maternal feelings regarding adoptive motherhood. Nine adoptive mothers who adopted their children when they were infants took part in the study. The children were around two years old when data were collected. A semistructured interview was used, focusing on themes such as their children’s development and the motherhood experience. The data were analyzed through qualitative content analysis. The mothers demonstrated a strong idealization both regarding their children and their motherhood experience. Almost all mothers said they felt an immediate love for their children, when they first met them. Besides the idealization, maternal ambivalent feelings were also observed. At the same time the adoptive child was seen as not being different from a biological child, he/she was also portrayed by mothers “as if” he/she was their child, as well as “special”, “different”. The clinical implications of these findings are discussed.
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Vivências, percepções, sentimentos e experiências de aprendizagem de mães de crianças portadoras de doença crônica com prognóstico reservado : implicações para o ensino de enfermagemIssi, Helena Becker January 1989 (has links)
A necessidade de compreender, de modo profundo e abrangente, a experiencia existencial de ser mãe de criança portadora de doença crônica de prognóstico reservado, advinda de reflexões inspiradas pela prática profissional, conduziu à realização deste estudo. Para tanto, foi definido o seguinte problema de pesquisa: ''Como as mães de crianças com doença crônica de prognóstico reservado que estão recebendo assistência hospitalar vivenciam a doença do(a) filho(a)?" Utilizou-se a metodologia do estudo de caso com materiais qualitativos que consistiram nos depoimentos de seis mães acornpanhantes e participantes da assistência a filhos(as) hospitalizados(as) portadores9as)de patologias crônicas de prognóstico reservado, colhidos por meio de entrevista. 0s depoimentos, submetidos à análise de conteúdo com base no método de BARDIN (1977), permitiram compreender a experiência vivenciada pelas mães. A experiência das mães revelou que elas vivem uma crise e que há momentos no desenrolar de sua trajetória nos quais o sofrimento mostra-se com todo vigor. Acompanhando e participando da situação de doença, as mães vão gradativamente alcançando compreensões mais profundas, pois aprendem formas de enfrentar esta crise de vida que resulta do defrontar-se com a doença e com a possibilidade de morte de um filho ou de uma filha. Este processo pode ser facilitado pela ação de elementos que se encontram presentes no contexto hospitalar. O conhecimento produzido pela compreensão da experiência destas mães possibilitou a discuçsão das implicações do presente estudo para o serviço e o ensino de enfermagem, especialmente na área da assistência à criança. / A professional experience has inspired this study. It was noticed the necessity to understand deeply and thoroughly the existencial experience of the mother of unfavorable prognoses chronically ill children. Therefore, it was stated the following research problern: How do the mothers of unfavorable prognoses, who children's illness? It was employed the case study methodology. Qualitative data were collected. Six mothers of such children, who accornpanied them at the hospital and assisted in their care, were interviewed. The mother's testimony was submitted to content analysis. That has made it possible to understand their life experience. The data analysis indicate that the mothers undergo a severe crisis and that there are times during the course o f their experience when their distress is overwhelming. Following and sharing their childrenqs illness, the mothers gradually reach a deep understanding of the situation. They learn how to face this life crisis, how to face the illness, and how to face the possibility of their children's death. This process might be facilitated by other elements within the hospital context. The knowledge brought about by the understanding of these motherqs experiente made it possible to discuss the implications of the present study for nursing practice and for nursing teaching, specially in the area of children's assistance.
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A ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto : impressões e sentimentos de gestantes com e sem diagnóstico de anormalidade fetalGomes, Aline Grill January 2003 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi investigar as impressões e sentimentos das gestantes sobre a ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto, no contexto de normalidade e anormalidade fetal. Para tanto, foram realizados dois estudos. Participaram do primeiro estudo onze gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultra-sonografia. Elas responderam a uma entrevista semi-estruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas, mostrou que a ultra-sonografia foi vista com satisfação, além de tornar o bebê mais real e concreto, o que, em geral, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê e os sentimentos maternos. O Teste Wilcoxon revelou um aumento significativo no apego materno fetal após o exame. O segundo estudo contou com três gestantes com diagnóstico confirmado de anormalidade fetal, com idades entre 21 e 30 anos, e idades gestacionais entre 28 e 35 semanas. As participantes foram entrevistadas três meses depois da notícia do diagnóstico. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a ultra-sonografia foi vista com ambivalência pelas gestantes que reconheceram tanto aspectos positivos como negativos do exame. Os resultados dos dois estudos indicam que a ultra-sonografia exerceu um impacto emocional importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê, tanto no contexto de normalidade como de anormalidade fetal.
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Função materna e os fenômenos psicossomáticos : reflexões a partir da asma infantilOliveira, Adriana de January 2002 (has links)
Na literatura psicanalítica, a gênese dos fenômenos psicossomáticos é situada na dinâmica estabelecida na primeira infância entre o bebê e sua mãe, em uma fase auto-erótica. É relevante para compreender estes fenômenos as formas de operar das funções materna e paterna. Ao estudar a doença asmática neste universo pré-simbólico, refletiu-se sobre a interação psicossomática estabelecida na infância primordial, identificando a asma como um fenômeno 'psicoasmático'. Trata-se de um estudo de cinco casos de díades com crianças asmáticas de até dois anos. O estudo revela que a angústia materna pode incidir de forma operante na díade, sendo a asma infantil compreendida como a própria angústia manifestada no corpo. As crianças asmáticas estão basicamente sob a ingerência materna. As mães parecem ser mais descritivas que interpretativas na leitura das manifestações de seus filhos. Identificou-se a relevância das vivências maternas infantis para a qualidade dos cuidados maternais, evidenciando que quanto menos condições simbólicas tiverem as mães, mais graves poderão ser as manifestações 'psicoasmáticas'. No que diz respeito à função paterna, se mostrou a relativa participação dos pais nos cuidados com seus filhos. Sobressaiu-se que o parceiro não possuía lugar de destaque no investimento libidinal materno. São discutidos os aspectos interatuantes da dinâmica 'psicoasmática'.
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Práticas maternas no cuidar do filho em situação de privação de liberdadeGuerra, Marilia Cruz Gouveia Câmara 02 1900 (has links)
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Previous issue date: 2013-02 / Explorar um campo ainda pouco discutido, o eixo norteador dessa pesquisa consiste em: quais os significados da prática do cuidar de um filho para mães em privação de liberdade? O artigo de revisão objetivou identificar as práticas do cuidado à criança no domicilio. Tratou-se de um estudo bibliográfico, do tipo revisão integrativa, que emergiu da seguinte questão de pesquisa: Quais práticas do cuidado são prestadas a criança no domicilio? Para a pesquisa realizou-se um levantamento bibliográfico nas Bases de dados LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores em português e espanhol “cuidado do lactente”, “mães”, “cuidados domiciliares”, “cuidado del lactante”, “madres”, “cuidados domiciliários” e “cultura”. As onze publicações da amostra destacaram a ambivalência de sentimentos maternos, as vivências do cuidar de um filho no cenário domiciliar, a influência da rede de apoio no cuidar e o ambiente como ator do processo do cuidar. Frente aos resultados encontrados diante do cuidar de um filho no domicilio, percebeu-se que os atores envolvidos no suporte social a mãe e ao filho são agentes facilitadores ou dificultadores desse processo de maternidade. O artigo original buscou apreender as práticas do cuidar de um filho na percepção de mães em privação de liberdade. O estudo foi descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Foi realizado com 14 mulheres privadas de liberdade em uma unidade prisional feminina do município de Recife, Nordeste do Brasil, denominada de Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR). A entrevista foi do tipo semi-estruturada e conduzida por um roteiro contendo dados de identificação socioculturais e pela questão norteadora: Como é para você cuidar do seu filho nesse ambiente prisional? Os dados foram analisados a partir de oito categorização apriorísticas, fundamentadas nos modos adaptativos de Roy, cuja condição fornece o sistema de categorias pré-definidas. De acordo com as participantes o ambiente prisional não é um local preparado para atender as necessidades da criança, apesar de buscarem dentro de suas limitações atender as necessidades básicas e fisiológicas da criança. A falta de um sistema de apoio levou as mulheres a ter uma sobrecarga física e emocional. Essa ausência poderia ser amenizada com a preparação e com o acompanhamento nesse período de transição de papel que a maternidade ocasiona. Estratégias educacionais e psicossociais poderiam reduzir o temor e aumentar a qualidade da prática do cuidar do filho dentro do ambiente prisional.
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Construção e validação de definições constitutivas e operacionais dos indicadores do resultado de enfermagem vínculo pais-bebê: estudo com mães de bebês com até 12 mesesALBUQUERQUE, Jaqueline Galdino 14 March 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T18:39:41Z
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Previous issue date: 2014-03-14 / O estudo teve o objetivo de construir e validar definições constitutivas e operacionais dos
indicadores do resultado de enfermagem Vínculo Pais-bebê aplicado às mães de crianças com
até 12 meses. Trata-se de uma pesquisa metodológica desenvolvida com base no modelo da
Psicometria e em uma proposta de validação de diagnósticos de enfermagem. O estudo foi
executado em três etapas: construção das definições constitutivas e operacionais; análise de
conteúdo por especialistas; e validação clínica das definições junto a uma amostra de mães e
bebês com até 12 meses de idade atendidos em Unidades de Saúde da Família (USF) do
município da Vitória de Santo Antão - PE. As definições constitutivas e operacionais foram
analisadas por 14 e 12 especialistas, respectivamente. Calcularam-se os percentuais de
concordância entre os peritos e aplicou-se o teste binomial para verificar se a proporção de
especialistas que consideraram os itens adequados era igual ou superior a 0,85. O nível de
confiança adotado foi de 5%. Após essa etapa, realizou-se a validação clínica das definições
junto à população alvo. O teste dos postos assinalados de Wilcoxon foi aplicado para
confirmar a hipótese de existência de diferenças entre utilizar definições operacionais e não
aplicar essas definições para avaliação da relação afetiva entre mãe e filho. Ademais, para
averiguar a estabilidade dos indicadores operacionalizados da escala de resultado, realizou-se
o teste e o reteste com uma amostra de 101 e 41 mães, respectivamente. Para o exame da
validade concorrente, o Inventário de Percepção Vincular Materna (IPVM) foi o padrãoouro.
A consistência interna do instrumento foi medida por meio do coeficiente alfa de
Cronbach. Para mensurar a homogeneidade das medidas calculou-se o Coeficiente de
Correlação Intraclasse (CCI). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e
obedeceu às normas regulamentadores de pesquisas com seres humanos de acordo com a
resolução 466/2012. As definições constitutivas e operacionais foram desenvolvidas por meio de uma revisão integrativa. A análise por especialistas demonstrou que essas definições
mostraram-se adequadas de acordo com o teste binomial, exceto o item Realização de Visitas
ao berçário. Os enfermeiros de USF’s consideraram as definições claras e pertinentes ao
contexto do cuidado de enfermagem. Sobre a validação clínica, somente quatro indicadores
não mostraram diferenças na avaliação do vínculo entre mãe e bebê ao se utilizarem ou não
as definições operacionais: Ato de tocar, fazer movimentos delicados de toque no bebê;
Vocalização para o bebê; Ato de confortar o bebê; e Ato de segurar o bebê para alimentá-lo.
A maior parte das medidas teste-reteste realizadas com as definições apresentaram elevado
CCI. A consistência interna da escala com as definições operacionais foi considerada
aceitável (α=0,716). O coeficiente de correlação de Spearman mostrou validade concorrente
entre a escala NOC e o IPVM (p=0,357; p=0,004). O estudo mostrou que as definições
constitutivas e operacionais são válidas para mensurar o resultado Vínculo Pais-bebê. Houve
diferenças entre utilizar ou não essas definições para se verificar a relação afetiva entre mãe
e filho. Ademais, o instrumento apresentou consistência interna satisfatória e validade
concorrente com o IPVM.
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Satisfação do profissional de saúde da equipe multidisciplinar envolvidos no método mãe canguruSERRANO, Milene Xavier Mariano 25 April 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:55:08Z
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Previous issue date: 2012-04-25 / CNPq / Nos últimos anos, a Institucionalização ampliada, da “Atenção Humanizada ao Recém -
nascido de Baixo Peso - Método Mãe Canguru”, nas maternidades, gerou estudos da sua
implantação, porém esses precisam de uma abordagem mais precisa sobre aspectos do
processo de trabalho, como o grau de satisfação dos profissionais visto que para desenvolver
uma assistência humanizada e adequada ao recém-nascido de baixo peso é necessário que o
profissional de saúde esteja satisfeito na realização das suas atividades no trabalho. O objetivo
desse estudo é conhecer a satisfação dos profissionais de saúde da equipe multidisciplinar
envolvidos no Método Mãe-Canguru. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal e
caráter avaliativo, realizado entre os anos de 2010 e 2011, com 322 profissionais de saúde da
equipe multidisciplinar recrutados em 04 unidades de Saúde que possuem o Método Mãe-
Canguru implantado, em Recife-PE. A amostra foi intencional e composta por àqueles que
cumpriram com os critérios de inclusão. Foram excluídos os profissionais que tinham menos
de 03 (três) meses de atuação no método e/ou que se recusaram a responder o questionário.
Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário adaptado desenvolvido
em projeto anterior, estruturado e auto-administrado, contendo 81 questões. O questionário,
construído utilizando a técnica Delphis, contém perguntas fechadas por forma a garantir
respostas às alíneas formuladas e contempla 05 (cinco) dimensões as quais retratam elementos
normativo do manual do Método Mãe-Canguru elaborado pelo Ministério da Saúde, sendo
estes: estrutura física e equipamentos, recursos, rotinas, vinculo institucional, participação dos
usuários, além da satisfação geral. Os profissionais escolhiam uma das cinco alternativas por
questão, traduzindo uma escala Lickert (de 1 a 5) com relação à desconfirmação. Considerouse
satisfação a desconfirmação positiva pontuações 4 e 5 e não satisfação a desconfirmação
negativa pontuações 1 e 2. O valor 3 no estudo denota zona neutra, também chamado de zona
de tolerância,ou seja, nem satisfeitos nem insatisfeitos. Quanto aos resultados, dos 322
entrevistados, 96,6% eram do sexo feminino e 78% eram plantonistas nas Unidades de Saúde
estudadas. Foi observado que 55,9% da amostra receberam treinamento no método, tendo
estes recebido apenas um treinamento nos últimos 2 anos. Houve predomínio da
desconfirmação negativa (não satisfação) na dimensão estrutura física e material (MP= 2,71),
assim como recursos humanos (MP= 2,76), e vinculo institucional (MP=2,67), salientando-se
a não satisfação para acesso a treinamentos periódicos no método (> 47%) e para
reconhecimento institucional sobre seu trabalho no Método Mãe-Canguru (49,1%). Na
dimensão rotinas, houve predomínio de desconfirmação positiva (MP=3,31), ressaltando a
satisfação dos profissionais para o cumprimento da norma de livre acesso das mães/familiares
na 1ª etapa (73,6%). Houve um equilíbrio entre a satisfação e a não satisfação na dimensão
usuários (MP=3,02), chamando a atenção para a não satisfação à aceitação das mães no tempo
de permanência hospitalar no Método Mãe-Canguru na 2ª etapa (42,6%) e para a satisfação o
livre acesso dos pais a unidade de cuidados intensivos na 1ª etapa (68,9%). Houve satisfação
geral dos trabalhadores de saúde da equipe multidisciplinar com o Método (MP=3,47).
Conclui-se então que a medida de desconfirmação permitiu averiguar diferencial de satisfação
entre dimensões importantes no processo de trabalho no Método Mãe-Canguru e que os
resultados desse estudo demonstram a necessidade de mudanças na prática assistencial no
Método estudado, além da realização de mais estudos sobre satisfação e qualidade do
trabalho.
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Representações sociais de gestantes sobre o vínculo Mãe-bebêSOUZA, Hákilla Pricyla de Jesus 02 July 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T13:43:24Z
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Previous issue date: 2013-07-02 / A gravidez na adolescência vista como motivo de preocupação social pode ser compreendida
pela adolescente como uma experiência positiva. A forma como a gestação é percebida varia
de acordo com o contexto vivenciado e que influenciará na formação do vínculo afetivo com
seu filho. Este processo é passível de ser entendido através da Teoria Representações Sociais,
que estuda a construção de um senso comum a partir das diversidades. O objetivo desta
pesquisa foi compreender a percepção de gestantes adolescentes em relação ao vínculo com
seu filho. O estudo é descritivo exploratório de abordagem qualiquantitativa, realizado com
26 adolescentes grávidas, de 15 a 19 anos, cadastradas no CESMU (Centro de Saúde da
Mulher) do município de Vitória de Santo Antão – PE, por meio de questionário
sociodemográfico e entrevistas semiestruturadas, cujos conteúdos foram trabalhados
utilizando o Qualiquantisoft,ferramenta de processamento de dados que as organiza sob a
forma do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Os
resultados evidenciaram que a rede de apoio familiar, em especial dos pais e do companheiro,
além das condições de vida da adolescente são fatores que influenciam na aceitação da
gravidez e que apesar dos conflitos de sentimentos descritos pelas adolescentes, o vínculo
mãe-bebê pode ser estabelecido ainda durante este período. O entendimento desta vivência
poderá contribuir para o exercício da equipe de profissionais que assistem gestantes
adolescentes, nos diferentes níveis de atenção à saúde
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