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Asociación de los SNPs de los microRNAs 146a, 499 y 196a2 con el riesgo de cáncer de mama familiar y esporádicoArancibia Molina, Damaris Betsabé January 2015 (has links)
GRado de magíster en ciencias biológicas, mención biología celular y molecular. / A nivel mundial, el cáncer de mama (CM), es el más frecuente y la principal causa de muerte por cáncer en mujeres (14%), representando el 23% del total de casos nuevos de cáncer. En Chile, es la primera causa de muerte por cáncer en mujeres, y la mortalidad por CM, ha ido en aumento en las últimas dos décadas. Debido a lo anterior, es pertinente realizar estudios que permitan conocer mejor sus bases etiológicas, para poder tomar medidas que permitan su prevención y su detección temprana. En la literatura existen variadas publicaciones en relación a genes codificantes que aumentan la susceptibilidad a desarrollar CM. Este, es el caso de los genes BRCA1/2, ATM, PALB2 entre otros, sin embargo en los últimos años se ha puesto mayor atención a la influencia que pudiesen tener secuencias no codificantes sobre el riesgo de desarrollar CM. Especialmente, existe gran interés en los miRNAs, y polimorfismos presentes en ellos, que pudieran ser la causa de aumento de riesgo para CM. Se ha demostrado que la presencia de SNPs en las secuencias de precursores o miRNAs maduros, afecta la maduración y el procesamiento de estos RNAs pequeños, así como también el silenciamiento de sus mRNAs blancos, proponiéndose este mecanismo como el responsable del desarrollo de diversas patologías entre ellas el CM. En este trabajo se analizaron las frecuencias alélicas y genotípicas de tres SNPs (rs2910164, rs3764444 y rs11614913) presentes en los miRNAs 146a y miRNA-499 y miRNA-196 respectivamente, y su asociación con el aumento de susceptibilidad a desarrollar CM en mujeres chilenas. Los resultados muestran que los SNPs presentes tanto en el miRNA-499 como en el miRNA-196, disminuyen el riesgo a desarrollar CM y actuarían como potenciales factores protectores para la patología. Por el contrario, el SNP presente en el miRNA-146a se asoció con aumento de riesgo para desarrollar CM en mujeres con CM esporádico, sin historia familiar para la patología, mientras que en pacientes con historia familiar mostró ser un factor protector. Estos resultados muestran la complejidad biológica que estaría detrás de cada tipo de CM, y los efectos tan distintos que los miRNAs podrían tener en diferentes contextos celulares. Para estudiar la funcionalidad biológica que pudiese tener el SNP presente en el pre- miRNA- 146a, se clonó este fragmento desde pacientes portadores para el alelo de riesgo y de sujetos controles, para posteriormente estudiar su efecto in vitro mediante la transfección en células de mama humana. Aunque no analizado, se espera que un cambio en la secuencia de un precursor de miRNA, afecte de tal manera su estructura secundaria que aumente o disminuya su disponibilidad para la maquinaria de procesamiento, resultando en cambios en los niveles de expresión de los miRNAs maduros. Estos cambios tendrían un impacto directo sobre la tasa de silenciamiento de los mRNAs blancos, que al estar más o menos silenciados promoverían un desequilibrio que aportaría con la transformación celular. / Worldwide, breast cancer (CM) is the most common and the leading cause of cancer death in women (14%), representing 23% of all new cancer cases. In Chile, it is the leading cause of cancer death in women, and mortality from CM, has been increasing in the last two decades. Because of this, it is appropriate to conduct studies to better understand their etiological bases, to take measures to prevention and early detection. In the literature there are various publications regarding coding genes that increase susceptibility to CM. This is the case of BRCA1 / 2, ATM, PALB2 among other genes, however in recent years there has been more attention to the influence that may have non-coding sequences on the risk of developing CM, specifically there is great interest in miRNAs, and polymorphisms present in them, which could be the cause of increased risk for CM. It has been shown that the presence of SNPs in the sequences of precursors or mature miRNAs affects maturation and processing of these small RNAs, as well as the silencing of their targets mRNAs, proposing this mechanism as responsible for the development of various diseases among CM them. In this work the allele and genotype frequencies of three SNPs (rs2910164, rs3764444 and rs11614913) present in the miRNAs 146a and miRNA-499 and miRNA-196 respectively, and its association with increased susceptibility to CM in Chilean women were analyzed. The results demonstrate that the SNPs present in both the miRNA-499 and miRNA-196, decrease the risk of developing CM and act as potential protective factors for the disease. By contrast, the SNP present in the miRNA-146a was associated with increased risk for women with CM CM sporadic, without family history of the disease, while in patients with family history was shown to be a protective factor. These results show the biological complexity that would be behind each type of CM, and the very different effects that miRNAs may have in different cellular contexts. To study the biological functionality that might be present in the pre miRNA- SNP 146a, this fragment was cloned from patients for the risk allele and control subjects, transforming later to study its effect in vitro by transfection into cells human breast.Despite not studied, it is expected that a change in the sequence of a miRNA precursor, so affecting its secondary structure to increase or decrease their availability for processing machinery, resulting in changes in the expression levels mature miRNAs. These changes may have a direct impact on the rate of silencing targets mRNAs, which being more or less silenced would promote an imbalance that would contribute to tumor cell transformation.
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Síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário : análises genômicas, epidemiologia molecular e caracterização clínicaAlemar, Bárbara January 2017 (has links)
Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama e ovário é consequência de variantes patogênicas germinativas em genes de alta e moderada penetrância, e o diagnóstico molecular é fundamental para definir o manejo adequado dos pacientes e suas famílias. Variantes patogênicas nos genes BRCA1 e BRCA2 (BRCA) são a causa mais comum da síndrome de predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC), embora outros genes também possam estar envolvidos neste fenótipo. No Brasil, o acesso ao teste genético ainda é muito limitado, e o espectro mutacional de genes relacionados à HBOC é pouco conhecido. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil clínico, as alterações moleculares e somáticas em indivíduos com síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama e/ou ovário no Brasil. Inicialmente, avaliamos a utilidade clínica de um painel de baixo custo para genotipagem de variantes patogênicas hispânicas recorrentes em BRCA (HISPANEL), visando superar uma das principais limitações de acesso ao teste: o custo. Embora seja eficaz em outras populações da América Latina, o painel avaliado apresentou uma baixa capacidade de detecção na nossa população. Apesar de não ser efetivo em seu formato atual, o HISPANEL poderia ser customizado com as variantes patogênicas mais frequentes no Brasil. Assim, buscando identificar estas alterações e caracterizar o perfil mutacional de BRCA no Brasil, realizamos uma compilação de 649 mutações reportadas em 11 estados brasileiros. No entanto, os resultados deste trabalho mostraram que são poucas as mutações recorrentes e/ou fundadoras presentes na nossa população. Em um próximo passo, mostramos que a mutação fundadora portuguesa BRCA2 c.156_157insAlu está presente em 0,65% dos 1.380 probandos testados (com critérios HBOC) não sendo, portanto, tão frequente no Brasil quanto em Portugal. No entanto, ela é a terceira mutação mais frequente de BRCA2 na nossa população, e tem sido negligenciada no diagnóstico molecular de HBOC. Assim, estes dados ressaltam a importância de sua inclusão nos testes de rotina para este gene. Em um grupo de famílias HBOC do Rio Grande do Sul, caracterizamos o perfil e a prevalência de mutações em BRCA, e avaliamos a sensibilidade dos 12 critérios de testagem empregados atualmente. Ao todo, 19,1% de todos os 418 probandos com critérios HBOC apresentavam mutações em BRCA, enquanto 5,7% dos casos possuíam ao menos uma variante de significado incerto (VUS). Além disso, este trabalho demonstrou a importância do detalhamento da história familiar e revelou um subgrupo de critérios com maior chance de identificar uma mutação patogênica em BRCA. Em um contexto de recursos limitados, estes critérios podem ser utilizados como uma ferramenta para priorizar a testagem de indivíduos com maior risco. Através da análise dos dados de painéis multigênicos testados por sequenciamento de nova geração, avaliamos a contribuição de outros genes no fenótipo HBOC, além de BRCA. Entre os 358 probandos com critérios HBOC testados, 18,2% apresentavam uma variante patogênica em genes de alto e moderado risco, incluindo BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 e MUTYH. Embora essa abordagem apresente algumas desvantagens, como o alto número de VUS (identificadas em 35,5% dos probandos), a utilização de painéis multigênicos permite a identificação de mutações em genes não-BRCA, beneficiando assim um número maior de pacientes. O papel destes e outros genes, envolvidos no fenótipo HBOC através de sua atuação no reparo de quebras bifilamentares no DNA por recombinação homóloga, foi detalhado em um artigo de revisão. Finalmente, realizamos um estudo inédito com o objetivo de caracterizar o perfil de alterações somáticas de tumores de mama diagnosticados em pacientes com síndrome de Li-Fraumeni, isto é, portadores de mutações germinativas em TP53. Este trabalho mostrou que estes tumores apresentam poucas mutações recorrentes, e uma carga mutacional alta, em comparação com tumores de mama esporádicos. Além disso, os tumores de mama relacionados à mutações germinativas em TP53 possuem uma contribuição significativa da assinatura 3 (típica de tumores relacionados à perda de função em BRCA1 e BRCA2), além de assinaturas mutacionais nunca descritas em tumores de mama esporádicos. Juntos, esses resultados sugerem que tumores de mama de pacientes com mutações germinativas em TP53 podem ser deficientes na via de recombinação homóloga. / An important fraction of all breast and ovarian cancers can be attributed to germline mutations in high and moderate penetrance cancer genes, and the identification of such mutations is essential to define the management and genetic counseling of these patients and their families. Germline mutations in BRCA1 and BRCA2 (BRCA) are the most common cause of hereditary breast and ovarian cancer syndrome (HBOC), but mutations in other genes can also be associated with this phenotype. In Brazil, there is very limited access to genetic testing, and the mutational profile of HBOC-related genes is largely unknown. Thus, in this work we aimed to characterize the clinical profile, the germline and somatic mutations in individuals at-risk for hereditary breast and/or ovarian cancer predisposition in Brazil. We evaluate the clinical utility of a low-cost panel designed to genotype BRCA1 and BRCA2 recurrent Hispanic mutations (HISPANEL). Although this is a sensitive tool in other Latin-American populations, the HISPANEL had a low mutation detection-rate among our cohort, precluding its use as a screening tool in its current composition. This panel, however, could be customized to include recurrent Brazilian mutations which would likely increase its sensitivity. Thus, we next sought to identify recurrent and/or founder mutations, and characterized the mutational landscape of BRCA variants in Brazil. We compiled data from 649 BRCA mutations reported in patients from 11 Brazilian States, and these results showed a highly heterogeneous profile, and only few recurrent mutations. Next, we screened 1,380 HBOC probands for the Portuguese founder mutation BRCA2 c.156_157insAlu, and found a mutational prevalence of 0.65%, far less than observed in Portugal. Despite its overall low frequency, this is the third most frequent BRCA2 mutation in Brazil, and it has been neglected in the molecular testing of HBOC, since a specific protocol is required for its detection. This data highlights the importance of including specific testing for this mutation in routine HBOC testing in Brazil. The characterization of the BRCA molecular profile of probands from Southern Brazil showed a prevalence of pathogenic mutations variants of 14 uncertain significance (VUS) of 19.1% and 5.7% of 418 tested HBOC probands, respectively. We also characterize the clinical profile of this cohort, and the evaluation of international testing criteria revealed a set of high-sensitivity criteria, which enables the prioritization of high-risk individuals as a first step towards offering testing in a scenario of limited resources. Aiming to access the contribution of germline mutations in cancer predisposing genes to the HBOC phenotype, we evaluated multigene panel sequencing results from 358 probands. Among them, 18.2% carried a pathogenic germline mutation in high and moderate risk genes, including BRCA1, BRCA2, PALB2, TP53, ATM, CHEK2 and MUTYH. Although this approach has some caveats, such as the high number of VUS (reported in 35.5% of all probands), the use of multigene panels allows the identification of mutations in several non-BRCA genes, and may benefit a large number of patients. Finally, considering the paucity of information about breast cancers arising in carriers of TP53 germline mutations (i.e. Li-Fraumeni syndrome patients), we sought to define the repertoire of somatic genetic alterations and the mutational signatures underpinning these tumors. The analyses revealed that these breast tumors harbored only few recurrent mutations, and present an increased burden of somatic mutations and copy number alterations. Interestingly, most tumors had a significant contribution of Signature 3, and many had a high large-scale transitions score. Breast cancers from germline TP53 mutation carriers might have an impairment in the homologous recombination repair pathway.
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Caracterização imunoistoquímica dos subtipos moleculares dos carcinoma infiltrante da mama e correlação com o prognósticoMacêdo, Cláudia Leal 28 June 2013 (has links)
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Tese_ICS_ Cláudia Leal Macêdo.pdf: 5476501 bytes, checksum: 7e98dd0076ef773e91e0d9b2c5b6c101 (MD5) / O carcinoma infiltrante da mama apresenta características clínicas, morfológicas e
evolutivas diversas que parecem traduzir a heterogeneidade tumoral. Semelhanças
entre padrões de expressão gênica e imunoistoquímica dos receptores hormonais,
do HER2 e das citoqueratinas basais e luminais permitiram agrupar tumores com
padrões morfológicos e imunofenotípicos diferentes, identificando subtipos: luminal A
(RE+,RP+,HER2-); luminal B (RE+,RP+,HER2+); HER2 + (RE-,RP-,HER2+); triplonegativo
(RE-,RP-,HER2-); basal-símile (RE-,RP-,HER2-CK5/6+ e/ou EFGR+) e
“mama normal” (RE-,RP-,HER2-CK5/6- e/ou EFGR-). No presente estudo buscou-se
correlacionar características clínico-patológicas e evolutivas com perfil
imunoistoquímico dos subtipos moleculares em mulheres mastectomizadas. Nas
análises estatísticas empregaram-se os métodos de Kaplan-Meier e a regressão de
Cox. Utilizaram-se receptores hormonais, anti-c-erbB-2, anti-CK5/6, anti-EGFR, anti-
CK8, anti-p63. Calcularam-se as associações entre variáveis pelas razões de
prevalência. Observaram-se média de idade inferior a dos países desenvolvidos
além de maior frequência de tumores pT2, de grau II e do ductal infiltrante e elevada
frequência de metástases axilares. A sobrevida global foi de 80,1% em um período
de dez anos. Comprometimento das margens cirúrgicas, metástases à distância e
status menopausal foram variáveis importantes na sobrevida. Observou-se
frequência elevada dos subtipos triplo-negativo e basal-símile e associações
significantes entre estes subtipos e o HER2 + com tumores de maior dimensão (pT3)
e grau histológico III confirmando que tem pior prognóstico. Expressão positiva de
CK5/6 e EGFR foi a única diferença entre o subtipo basal-símile e o triplo-negativo,
indicando que a subdivisão do triplo-negativo não seria necessária. Concluiu-se que
os subtipos podem ser caracterizados pela avaliação dos fatores clínico-patológicos
somados ao perfil imunoistoquímico.
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Padrões espaço-temporais da mortalidade por câncer de mama em mulheres no Estado do Espírito Santo - um estudo ecológicoFelix, Janaina Daumas 21 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O câncer de mama é a principal neoplasia maligna que acomete o sexo feminino no Brasil. O câncer de mama é hoje uma doença de extrema importância para a saúde pública nacional, motivando ampla discussão em torno das medidas que promova o seu diagnóstico precoce, a redução em sua morbidade e mortalidade. A presente pesquisa possui três objetivos, cujos resultados encontram-se organizados em artigos. O primeiro objetivo buscou analisar a completude dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade sobre os óbitos por câncer de mama em mulheres no Espírito Santo, Sudeste e Brasil (1998 a 2007). Realizou-se um estudo descritivo analítico baseado em dados secundários, onde foi analisado o número absoluto e percentual de não preenchimento das variáveis nas declarações de óbitos. Adotou-se escore para avaliar os graus de não completude. Os resultados para as variáveis sexo e idade foram excelentes tanto para o Espírito Santo, Sudeste e Brasil. O preenchimento das variáveis raça/cor, grau de escolaridade e estado civil apresentam problemas no Espírito Santo. Enquanto no Sudeste e Brasil as variáveis raça/cor e escolaridade têm tendência decrescente para a não completude, no Espírito Santo a tendência se mantém estável. Para a variável estado civil, a não completude tem tendência crescente no Estado do Espírito Santo. O segundo objetivo foi analisar a evolução das taxas de mortalidade por câncer de mama, em mulheres no Espírito Santo no período de 1980 a 2007. Estudo de série temporal, cujos dados sobre óbitos foram obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade e as estimativas populacionais segundo idade e anos-calendário, do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística. Os coeficientes específicos
9 de mortalidade, segundo faixa etária, foram calculados anualmente. A análise de tendência foi realizada por meio da padronização das taxas de mortalidade pelo método direto, em que a população do senso IBGE-2000, foi considerada padrão. No período de estudo, ocorreram 2.736 óbitos por câncer de mama. O coeficiente de mortalidade neste período variou de 3,41 a 10,99 por 100.000 mulheres. Os resultados indicam que há tendência de mortalidade por câncer de mama ao longo da série (p=0,001 com crescimento de 75,42%). Todas as faixas etárias a partir de 30 anos apresentaram tendência de crescimento da mortalidade estatisticamente significante (p=0,001). Os percentuais de crescimento foram aumentando, segundo as idades mais avançadas, sendo 48,4% na faixa de 40 a 49 anos, chegando a 92,3%, na faixa de 80 anos e mais. O terceiro objetivo foi realizar a análise espacial dos óbitos em mulheres por câncer de mama no estado do Espírito Santo, nos anos de 2003 a 2007, com análise das correlações espaciais dessa mortalidade e componentes do município. O cenário foi o Estado do Espírito Santo, composto por 78 municípios. Para análise dos dados, utilizou-se a abordagem bayesiana (métodos EBest Global e EBest Local) para correção de taxas epidemiológicas. Calculou-se o índice I de Moran, para dependência espacial em nível global e a estatística Moran Local. As maiores taxas estão concentradas em 19 municípios pertencentes às Microrregiões: Metropolitana (Fundão, Vitória, Vila Velha, Viana, Cariacica e Guarapari), Metrópole Expandida Sul (Anchieta, Alfredo Chaves), Pólo Cachoeiro (Vargem Alta, Rio Novo do Sul, Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Bom Jesus do Norte, Apiacá e Muqui) e Caparaó (Alegre e São José do Calçado). Os resultados da Estimação Bayesiana (Índice de Moran) dos óbitos por câncer de mama em mulheres ocorridos no estado do Espírito Santo, segundo os dados brutos e
10 ajustados indicam a existência de correlação espacial significativa para o mapa Local (I = 0,573; p = 0,001) e Global (I = 0,118; p = 0,039). Os dados brutos não apresentam correlação espacial (I = 0,075; p = 0,142). / Breast cancer is the leading cancer affecting females in Brazil. Breast cancer is now a disease of extreme importance for the national public health, encouraging a broad discussion of the measures to promote its early diagnosis, a reduction in morbidity and mortality. This research has three goals and the results are organized into articles. The first objective was to examine the completeness of the data from the Mortality Information on deaths from breast cancer in women in Espirito Santo, the southeast and Brazil (1998 a 2007). This was a descriptive analytic study based on secondary data, where we analyzed the absolute number and percentage of non-compliance of the variables on death certificates. Score was adopted to evaluate the degree of non-completion. The results for sex and age were excellent equally for Espirito Santo, the Southeast and Brazil. The filling of the variables race, education level and marital status presented problems in Espirito Santo. While in the Southeast and Brazil the variables race or education have a decreasing trend for non-fulfillment, inEspirito Santo the trend is stable. For the variable marital status, the no fulfillment has a growing trend in the state of Espirito Santo. The second objective was to analyze the evolution of mortality rates from breast cancer in women in Espirito Santo during the period 1980 to 2007. Study temporal series, whose data on deaths were obtained from the Mortality Information System, and population estimates by age and calendar years, from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The specific mortality rates, by age group were calculated annually. A trend analysis was performed by using standardized mortality rates by the direct method, where the 12 population's sense IBGE-2000, was considered standard. During the study period, there were 2,736 deaths from breast cancer. The mortality rate for this period ranged from 3.41 to 10.99 per 100,000 women. The results indicate that there is a trend in mortality from breast cancer over the serie. (p=0,001 with growing of 75,42%). All ages from 30 years showed a increased trend from mortality was statistically significant (p=0,001). The percentages of growth were increasing, according to the older age groups, with 48.4% aged 40 to 49 years, reaching to 92.3%, range 80 years and over. The third objective was to conduct spatial analysis of deaths in women from breast cancer in Espirito Santo, during the years 2003 to 2007, with analysis of the spatial correlations of mortality and components of the municipality. The scenario was the state of Espirito Santo, composed of 78 municipalities. For data analysis, we used the Bayesian approach (methods Ebest Global and Local Ebest) for correction of epidemiological rates. We calculated the Moran I index for spatial dependence in the global level and the local Moran statistic. The highest rates are concentrated in 19 cities from the Microregions: Metropolitan (Fundão, Vitória, Vila Velha, Viana, and Cariacica Guarapari), Expanded Southern Metropolis(Anchieta, Alfredo Chaves), Pólo Cachoeiro (Vargem Alta, Rio Novo do Sul, Mimoso do Sul, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Bom Jesus do Norte, Apiacá e Muqui) e Caparaó (Alegre e São José do Calçado). The results of Bayesian estimation (the Moran index) of deaths from breast cancer in women occurred in the state of Espirito Santo, according to the raw and adjusted data indicated the existence of significant spatial correlation for the location map (I = 0.573, p = 0.001 ) and Global (I = 0.118, p = 0.039). The raw data do not show spatial correlation (R = 0.075, p = 0.142).
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As repercussões corporais vivenciadas pela mulher com câncer de mama decorrentes do tratamento quimioterápico: uma análise à luz da Teoria de Sister Callista Roy / The bodily repercussions experienced by women with breast cancer due to chemotherapy treatment: an analysis under perspective of Sister Callista Roys TheoryMarcela Dutra da Silva 26 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer de mama constitui-se no câncer mais frequente na população feminina mundial e brasileira. A quimioterapia antineoplásica encontra-se entre as formas de tratamento mais temidas pela mulher à medida que experimenta efeitos colaterais agressivos. O estudo tem como objetivos: identificar as repercussões corporais decorrentes do tratamento quimioterápico que são reconhecidas pelas mulheres; descrever os mecanismos de enfrentamento que a mulher com câncer de mama utiliza para lidar com essas repercussões; Analisar as repercussões corporais vivenciadas pelas mulheres com câncer de mama à luz da Teoria de Sister Callista Roy; apontar as ações de enfermagem reconhecidas pelas mulheres com câncer de mama relacionadas com a vivência das repercussões corporais. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa. O estudo teve como cenário a Seção de Oncologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Os sujeitos da pesquisa foram mulheres com câncer de mama com idade superior a 18 anos em tratamento na instituição. Foram observados os princípios da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados se deu através de entrevista individual do tipo semiestruturada. O processamento e análise dos dados foram compostos pela transcrição e leitura das entrevistas, e alvo de reflexão à luz do referencial de análise de conteúdo de Bardin e Modelo Adaptativo de Roy. Foram identificadas as seguintes categorias: 1) alterações corporais decorrentes da doença e o tratamento, com as subcategorias: compreensão da mulher acerca da doença e tratamento, Sentimentos relacionados ao diagnóstico de câncer e os efeitos colaterais do tratamento; 2) enfrentando o câncer de mama e seu tratamento; 3) a meta da enfermagem: promoção da adaptação da mulher com câncer de mama. Os resultados demonstraram uma relação próxima entre os achados e a Teoria de Sister Callista Roy. / Breast cancer constitutes the most common cancer among women worldwide and in Brazil. The antineoplastic chemotherapy is among the most feared forms of treatment for women as they experience aggressive side effects. The study aims to: identify the body effects resulting from chemotherapy, that are recognized by women; describe the coping mechanisms that women with breast cancer use to deal with these impacts, analyze the bodily effects experienced by women with breast cancer to the Theory of Sister Callista Roy, pointing nursing actions recognized by women with breast cancer related to the experience of bodily repercussions. This is a field research, a qualitative approach. The study's landscape was the Oncology Section from the University Hospital Pedro Ernesto. The study subjects were women with breast cancer aged 18 or more, in treatment at the institution. It was observed the principles of Resolution 196/96 of the National Health Council. Data collection was through semi-structured individual interviews of the kind. The processing and analysis of data were made by the transcription and the reading of the interviews, and target of reflection to the light of the Bardin's and Roy's Adaptation Model analysis. It was identified the following categories: 1) body changes resulting from the disease and treatment, with the subcategories: women's understanding about the disease and treatment, feelings related to the diagnosis of cancer and the side effects of the treatment, 2) facing breast cancer and its treatment, 3) the goal of nursing: to promote the adaptation of women with breast cancer. The results showed that the findings and the Sister Callista Roy's theory are closely related.
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Síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mamaButtros, Daniel de Araújo Brito [UNESP] 24 February 2012 (has links) (PDF)
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buttros_dab_me_botfm.pdf: 3554053 bytes, checksum: 32ce78bf9c93ed276bbb11b35bcb75ab (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Avaliar o risco de síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama, comparadas às mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama. Realizou-se estudo clínico, analítico e transversal, com 104 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 208 mulheres na pós-menopausa (controle), atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos, tratadas de câncer de mama e livre de doença há pelo menos cinco anos. O grupo controle foi constituído de mulheres com amenorréia >12 meses e idade ≥45 anos sem câncer de mama, pareadas pela idade, na proporção 1:2. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e antropométricos. Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicemia e proteína C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG ≥ 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial ≥ 130/85 mmHg; glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL. Para análise estatística foram empregados o teste t-student, o teste do Qui-Quadrado e a regressão logística (odds ratio-OR). A média de idade da pacientes tratadas de câncer de mama foi de 60,6 ± 8,6 anos com tempo médio de seguimento de 9,4 ± 4,4 anos. Maior porcentagem de pacientes tratadas de câncer de mama (46,2%) era obesa quando comparadas ao controle (32,7%) (p<0,05). E menor porcentagem de mulheres tratadas de câncer apresentou valores considerados ótimos de LDL, glicemia e PCR quando comparadas ao controle (p<0,05). A SM foi diagnosticada em 50% das mulheres tratadas de câncer de mama e 37,5% no grupo controle (p<0,05). Entre os critérios... / To assess the risk of metabolic syndrome (MetS) in postmenopausal women breast cancer survivors compared to postmenopausal women without breast cancer. In this cross-sectional study, 104 women breast cancer survivors were compared with 208 postmenopausal women (control), seeking healthcare at a University Hospital. Eligibility criteria included women with amenorrhea > 12 months and age ≥ 45 years, treated for breast cancer and no recorrences for at least five years. The control group consisted of women with amenorrhea >12 months and age ≥ 45 years without breast cancer matched by age, in proportion 1:2. Dates on clinical antecedents and anthropometric indicators were collected. The biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides, glucose and C-reactive protein (CRP), were measured. MetS was diagnosed as the presence of at least three components among: waist circumference (WC) >88cm, blood pressure ≥130/85mmHg, triglycerides ≥150mg/dl, HDL <50mg/dl and glucose ≥100mg/dl. For statistical analysis were used: Student t-test, Chi-square test, and logistic regression method (odds ratio-OR). The mean age of women breast cancer survivors was 60.6 ± 8.6 years with a mean follow-up of 9.4 ± 4.4 years. A higher percentage of women breast cancer survivors (46.2%) were obese compared to control (32.7%) (p <0.05). And a smaller percentage of women breast cancer survivors had optimal values of LDL, glucose and CRP compared to controls (p <0.05). MetS was diagnosed in 50% of women breast cancer survivors and 37.5% in the control group (p <0.05). The most prevalent diagnostic criteria of MetS was abdominal obesity (WC> 88 cm) affecting 62.5% of women breast cancer survivors and 67.8% of control group. Women breast cancer survivors had a higher risk for metabolic syndrome... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação prognóstica e características anatomoclínicas do carcinoma mucinoso da mamaLeal, Marina Cartaxo Patriota [UNESP] 11 February 2009 (has links) (PDF)
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leal_mcp_me_botfm.pdf: 514001 bytes, checksum: 434ae161b1627657b9cfcf9702582fd3 (MD5) / O carcinoma mucinoso da mama é um tipo histológico raro e de prognóstico favorável, sendo classificado em puro e misto. A proposta deste trabalho foi estudar os aspectos anatomoclínicos do carcinoma mucinoso da mama, identificando os fatores prognósticos nos tipos puros e mistos. Foi conduzido estudo clínico, descritivo e transversal, tendo como base de dados os prontuários e respectivos laudos de carcinoma mucinoso de mama, arquivados no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) no período 1990-2005. Por meio de protocolo foram avaliados: idade, menopausa, paridade, antecedentes, estadiamento, tempo de seguimento, tipo de cirurgia, adjuvância, tamanho do tumor, linfonodos, assim como o intervalo livre de doença (ILD) e a sobrevida global. Na análise estatística foram empregados teste t-student, teste do Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e o teste de Wilcoxon. Resultados: Dos 71 casos analisados, 44 foram classificados como carcinomas mucinosos puros (CMP) e 27, como mistos (CMM). O tempo médio de seguimento foi 59,25 meses (1-155meses). O CMP associou-se a maior faixa etária quando comparado ao CMM (69,2±13 vs 58,7±17anos) (p<0,05). Quanto ao estadiamento clínico, 31,8% das pacientes com CMP estavam no estádio IIA, enquanto 51,8% daquelas com CMM encontravam-se no estádio IIB. Na avaliação da axila evidenciou-se metástase em 27,8% dos CMP e em 76% dos CMM (p=0,0001)). Não houve diferença quanto à sobrevida e ao ILD entre o CMP e o CMM. No CMP observou-se correlação negativa entre a celularidade e o ILD. No CMM, a correlação entre o percentual de mucina e o ILD foi positiva. Conclusões: O carcinoma mucinoso do tipo puro associou-se a maior faixa etária e menor comprometimento... / Mucinous breast cancer is a rare histologic type with a favorable prognosis. It is classified into pure (PMC) and mixed (MMC). The purpose of this study is to assess the clinicopathological characteristics of this tumor and identify prognostic features in pure and mixed subtypes. It was conducted a descriptive, transverse, clinical study in the Brazilian Institute of Control of the Cancer`s (IBCC) database between 1990-2005. The protocol included: age at diagnosis, age of menarche and menopause, number of pregnancies, family history of breast cancer, clinical stage, follow up, surgery, adjuvant therapy, tumor size, nodal status, disease free survival and overall survival. In the statistical analysis, were used t-student test, chi-square test or Fisher`s exact test and Wilcoxon test. Out of 71 cases analysed; 44 were classified as pure mucoid carcinoma and 27, as mixed mucoid carcinoma. The mean follow up was 59,25months (range 1-155months) Pure mucinous carcinoma was more prevalent in older patients than the mixed subtype (69,2±13 vs 58,7±17years)(p<0,05). About clinical stage, 31,8% of the PMCs were in IIA stage and 51,8% of the MMCs were in IIB stage. Axillary nodal metastases were present in 27,8% of the PMCs and 76% of the MMCs (p= 0,0001). There was no difference in relapse-free and overall survival between pure and mixed tumors. In the PMCs was found a negative correlation between cellularity and relapse-free; and in the MMCs the correlation between mucoid component and relapse-free was positive. Conclusions: The PMC presented in older patients and axillary nodal disease was less frequent than in MMC, showing a better prognosis.
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Avaliação de biomarcadores inflamatórios moleculares em pacientes com câncer de mamaLages, Elisa Lopes e [UNESP] 24 February 2014 (has links) (PDF)
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000798819.pdf: 983001 bytes, checksum: 2fc0b03354d07607d8a8e61e7ab3880b (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) / A alta prevalência do câncer de mama é um fator que nos instiga a investigar novos biomarcadores para a doença. Proteínas séricas ou plasmáticas já são utilizadas rotineiramente no rastreamento de algumas neoplasias. As micropartículas (MPs) são fragmentos da membrana plasmática liberadas por diversos tipos celulares e estão associadas com a resposta inflamatória. Estudos recentes mostram que a presença de MPs e citocinas/quimiocinas circulantes possuem uma relevante associação clínica com o câncer de mama. O objetivo deste estudo foi medir os níveis desses biomarcadores inflamatórios (MPs, citocinas e quimiocinas) no soro de mulheres com câncer de mama pré e pós-quimioterapia comparando com o grupo controle; assim como associar esses dados com diversos parâmetros clínicos e hemograma. Foi coletado sangue periférico de mulheres sem evidências de doenças (n=20) e com câncer de mama (n=38). Foi utilizada a citometria de fluxo para dosagens dos níveis séricos de citocinas (IL-1, IL-2, IL-4, IL-6 IL-10, IL-12, IL- 17A, TNF, IFN-gama), quimiocinas (CXCL-8, CXCL-9, CXCL-10, CCL-2, CCL-5) e micropartículas provenientes de diversas células (neutrófilos, leucócitos, monócitos, eritrócitos, endotélio, plaquetas, linfócitos). As diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste de Mann-Whitney ou Kruskal- Walis. As diferenças com valor de p<0,05 foram consideradas significativas. Não houveram diferenças significativas nos níveis de micropartículas, citocinas e quimiocinas estudadas entre os grupos controle e câncer de mama. Entretanto houve uma diminuição dos níveis de micropartículas derivadas de plaquetas nas pacientes pós-quimioterapia e um aumento de níveis séricos de IL-6, CCL-5 e CXCL-10 pós-quimioterapia. Em associação com os dados clínicos foi demostrado que baixos níveis de micropartículas derivadas de monócitos e altos níveis de CCL-2 e CXCL10 estão associados a tumores mais ...
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Expressão gênica e protéica das isoformas A e B do receptor de progesterona e expressão protéica do receptor de estrogênio-alfa em amostras de tecido mamário normal e fibroadenomasBranchini, Gisele January 2007 (has links)
Os fibroadenomas são os tumores benignos mais comuns da mama feminina, afetando principalmente mulheres jovens. Os mecanismos de crescimento e desenvolvimento destas lesões proliferativas não estão bem esclarecidos. Por terem uma influência hormonal muito semelhante à mama normal, sugere-se que os receptores de hormônios esteróides possam desempenhar um papel importante na formação destes tumores. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão gênica e protéica dos receptores de progesterona A e B (PRA e PRB) e a expressão protéica do receptor de estrogênio-α (ER-α) em amostras de fibroadenoma, comparativamente ao tecido mamário normal adjacente. Foram obtidas amostras de fibroadenomas e de tecido normal adjacente de 18 pacientes em idade reprodutiva submetidas à cirurgia para retirada de fibroadenoma. Os tecidos foram submetidos à extração de RNA total, pelo método de Chomzynski e Sacchi (1987), para análise da expressão gênica pela técnica de RT-PCR em tempo real.Também foi realizada a extração de proteínas para análise da expressão protéica pela técnica de Western blot. Foi ainda realizada a dosagem de progesterona e estradiol no soro das pacientes, para determinação da fase do ciclo menstrual. Não foram observadas alterações nos níveis gênicos e protéicos dos PRs e da proteína ER-α entre as fases do ciclo menstrual, tanto nos tecidos normais quanto nos fibroadenomas. Foi observada uma maior expressão protéica de ambos receptores de progesterona (A e B) nos fibroadenomas (teste t pareado de Student, P=0,038 e P=0,031, respectivamente), enquanto não houve variação dos níveis de mRNA dos PRs entre os dois tecidos (teste T de Wilcoxon, P=0,721 e P=0,139). Também não foi observada diferença significativa na expressão protéica de ER-α entre tecido normal e tumor (teste T de Wilcoxon, P=0,508). A relação entre as isoformas (PRA:PRB) não foi diferente entre os tecidos e mostrou uma forte correlação entre ambos(correlação de Spearman, r=0,964, P=0,0001). Alterações da relação PRA:PRB são observadas na carcinogênese da glândula mamária, assim como o aumento da expressão de ER-α. Assim, nossos dados sugerem uma participação dos receptores de progesterona no crescimento e formação dos fibroadenomas, mesmo sem alteração da proporção PRA:PRB nestes tumores. A expressão protéica inalterada do receptor de estrogênio-α pode ser uma resposta característica do fibroadenoma, ao contrário do que ocorre nos cânceres de mama. / Fibroadenomas are the most common benign breast tumors, occurring mainly in young women. The mechanisms of growth and development of these proliferative lesions are not elucidate. These lumps seem to have same hormonal environment that normal breast tissue, which suggest that steroid receptors can play a role on tumor development. The objective of this study was to evaluate gene and protein expression of progesterone receptors A and B (PRA and PRB) and protein expression of estrogen receptor α (ER-α) in fibroadenomas samples, comparing to adjacent normal breast. The samples provided from 18 premenopausal women undergoing surgical removal of breast fibroadenomas. Half of each sample fragment was submitted to RNA extraction by the guanidinium thiocyanate method (Chomzynski e Sacchi, 1987) to gene expression analysis by real time RT-PCR. The remaining fragment of each sample was submitted to protein extraction to analyze protein expression by Western Blot.Progesterone and estradiol determination were carried out from serum obtained from venous blood samples collected on the same day of surgical removal of tumor. No alterations on PRs gene and protein expression and ER-α protein expression were observed between follicular and luteal phase of menstrual cycle, neither in normal breast nor in fibroadenomas. Protein levels of progesterone receptors A and B were higher in fibroadenomas as compared with normal breast (Student’s paired t test, P=0.038 and P=0.031, respectively), while the PRs mRNA levels were similar in both tissues (Wilcoxon’s T test, P=0.721 and P=0.139). There were no differences of ER-α protein expression between normal breast and fibroadenomas (Wilcoxon’s T test, P=0.508). The ratio PRA:PRB was similar in the tissues, and also showed a strong correlation in both (Spearman’s correlation, r=0.964, P=0.0001). Alterations in the ratio PRA:PRB are seen in mammary gland carcinogenesis, like higher levels of ER-α. Thus, our data suggest arole of progesterone receptors in the growth and development of fibroadenomas, although without alterations of PRA:PRB ratio in these tumors. The absence of alterations in ER-α protein levels could be a characteristic behavior of fibroadenomas, unlike breast cancer.
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Identificação e caracterização de pacientes em risco para câncer de mama hereditário no sul do Brasil / Identification and characterization of patients at-risk for hereditary breast cancer in southern BrazilPalmero, Edenir Inêz January 2007 (has links)
No Brasil, o câncer de mama é considerado um problema significativo de saúde pública, devido a suas altas taxas de incidência e mortalidade. No Rio Grande do Sul, os índices de incidência e mortalidade situam-se entre os maiores do país. Embora exposição a fatores de risco ambientais e/ou predisposição genética possam explicar essa diferença em relação a outras regiões brasileiras, não existem estudos que investiguem esse dado a nível populacional. A presente investigação foi desenvolvida em paralelo com um estudo de rastreamento do câncer de mama, com o objetivo de investigar, em uma amostra de base populacional, a prevalência de fatores de risco genéticos para esse neoplasia. Um total de 9234 mulheres participantes de uma coorte em Porto Alegre foram analisadas. A inclusão na coorte (e no presente estudo) deu-se através do preenchimento de um questionário, o qual incluía, entre outros aspectos, indagações acerca da história familiar de câncer. Das 9234 mulheres entrevistadas, 1286 relataram história pessoal e/ou familiar de pelo uma das seguintes neoplasias: câncer de mama, câncer de ovário e câncer colo-retal. Das 1286 mulheres, 1247 com idade superior a 18 anos foram convidadas a participar de sessões de avaliação do risco genético para câncer (ARGC). Um total de 902 mulheres efetivamente participaram do processo de ARGC. No decorrer da consulta foram realizadas: construção do heredograma, estimativas do risco cumulativo vital (RCV) de desenvolver câncer de mama e da probabilidade de mutação germinativa nos genes BRCA1/2, associados a predisposição hereditária ao câncer de mama e ovário (HBOC). Além disso, os heredogramas foram analisados quanto à presença de critérios clínicos para inclusão em outras síndromes de predisposição hereditária ao câncer de mama, como Síndrome de Li- Fraumeni (SLF), Sindrome de Li-Fraumeni-like (LFL), Síndrome de Predisposição Hereditária ao Câncer de Mama e Câncer Colo-retal (HBCC) e para a Síndrome de Cowden. Dentre as 902 pacientes avaliadas, 688 (76.3%) não preenchiam critérios de inclusão nas síndromes de predisposição hereditária ao câncer consideradas, e foram classificadas, de acordo com seu RCV, como apresentando RCV baixo a moderado (até 20%; 633 mulheres, 92.0%), e moderado a alto (= 20; 55 mulheres, 8.0%) de desenvolver câncer ao longo da vida. Após a análise dos heredogramas, verificou-se que 214 pacientes preenchiam critérios de inclusão para, no mínimo, uma das síndromes de predisposição ao câncer de mama consideradas. Das 214 pacientes oriundas de 183 famílias, 76 mulheres (65 famílias) apresentavam critérios para HBOC; 122 famílias foram classificadas como sendo LFL e 22 como apresentando critérios clínicos para HBCC. Algumas famílias apresentavam critérios de inclusão para mais de uma síndrome. Não havia, na presente amostra nenhuma família com critérios para SLF ou Síndrome de Cowden. Do total de 183 famílias com critérios clínicos, 50 (27.3%) optaram por prosseguir com a investigação e realização do teste genético. Das 50 famílias, 18 apresentavam inicialmente critérios para HBOC e, foram analisadas quanto à presença de alterações germinativas nos genes BRCA1 e BRCA2 por DHPLC e seqüenciamento das variantes. A presença de rearranjos gênicos no gene BRCA1 também foi investigada na amostra. As quarenta famílias com critérios para LFL foram investigadas por DHPLC e seqüenciamento quanto à presença de alterações germinativas no gene TP53. Análise quanto à presença da mutação CHEK2 1100delC foi realizada em 7 famílias (do total de 22 famílias com os critérios para HBCC). Alterações germinativas patogênicas foram detectadas em apenas duas das 50 famílias investigadas. A mutação R273C no exon 8 do gene TP53 foi detectada em uma família LFL e a mutação CHEK2 1100delC foi encontrada em uma família HBCC. Em relação aos genes BRCA1/2 nenhuma alteração deletéria previamente descrita foi detectada. No gene BRCA1, foram verificadas 2 variantes novas, 9 sem significado clínico e 1 variante de significado desconhecido. No gene BRCA2, foram detectadas 9 variantes novas, 8 variantes sem significado clínico e 5 previamente classificadas como tendo significado clínico desconhecido. Análises de segregação das variantes visando confirmar ou descartar sua patogenicidade estão em andamento. Não foram detectados rearranjos gênicos em BRCA1. Dentre as principais limitações da presente investigação podemos destacar a baixa adesão da amostra à realização do teste genético, o que em parte pode ser explicado pelo desenho do estudo, já que mulheres que não estavam buscando ativamente informações sobre seu risco de câncer e sua história familiar foram recrutadas, não junto a clínicas especializadas de genética e câncer, mas junto aos postos de saúde de seus bairros. Outra importante limitação foi o baixo índice de comprovação dos tumores relatados nas famílias com laudos anátomo-patológicos, o que pode em parte explicar o baixo número de mutações detectadas, já que a única fonte de informações sobre os tumores, na maioria dos casos, foi a própria paciente. Investigações adicionais deverão ser oferecidas a todas as famílias aqui analisadas, de forma a aumentar a probabilidade de identificar o fator causal da sua história familiar positiva de câncer. Além disso, estudos envolvendo grupos amostrais maiores deverão ser desenvolvidos na tentativa de verificar se a prevalência de mutações germinativas em genes de predisposição é, em nosso meio, tão reduzida quanto a verificada em nosso trabalho. Caso sim, uma revisão dos critérios de inclusão no teste genético deverá ser feita, na tentativa de identificar a contribuição de outros genes e/ou genes “novos” de alta penetrância envolvidos em uma predisposição hereditária aumentada ao câncer, bem como a contribuição de genes de maior prevalência, porém considerados de baixa penetrância, ou ainda uma análise quanto a contribuição de fatores de risco nãogenéticos, na tentativa de explicar os índices aumentados de incidência e mortalidade por câncer de mama nessa região do país. Ao nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a investigar a prevalência do fenótipo de câncer de mama hereditário e de alterações genéticas em genes de predisposição ao câncer de mama hereditário em uma amostra de base populacional. Também é o primeiro relato descritivo de alterações em genes de predisposição ao câncer de mama em mulheres do Rio Grande do Sul. / In Brazil, breast cancer is a serious public health problem due to its high incidence and mortality rates. Rio Grande do Sul, Brazil’s southernmost State, has one of the highest breast cancer incidence and mortality rates of the country. Although exposure to environmental risk factors and genetic predisposition may explain this latter observation, to date, no systematic investigation has been conducted in to examine this hypothesis at the population level. The present study was developed in parallel with a larger breast cancer screening project and intended to examine the contribution of genetic risk factors to the epidemiology of breast cancer in Southern Brazil. This question was addressed initially through identification and characterization of patients at-risk for hereditary breast cancer and their families in a population-based sample of women from Porto Alegre. A total of 9234 women above the age of 15 years participating in a large population-based cohort study (the Núcleo Mama Porto Alegre – NMAMA - Cohort) were analyzed. At inclusion in the cohort, all patients responded to a brief questionnaire about family history of breast, ovarian and colorectal cancer. Patients answering positively to at least one of these questions were referred to genetic cancer risk assessment (GCRA) by a clinical cancer geneticist in a secondary health care center, the Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA). Of the 9234 women enrolled in the cohort study, 1286 (13.9%) reported a positive family history. All 1247 women with a positive family history and above age 18 years were invited to participate in this study. Of these 1247, 902 women effectively participated in the GCRA sessions. During these evaluations detailed medical and family histories were obtained and registered in pedigrees and cancer risks estimates were done. The probability of a BRCA1 or BRCA2 mutations causing hereditary breast and ovarian cancer (HBOC) syndrome was estimated using several models. All pedigrees were reviewed by clinical geneticists to assess presence of criteria for the diagnosis of Li-Fraumeni (LFS), Li- Fraumeni like (LFL), Hereditary Breast and Colon Cancer (HBCC) and Cowden Syndromes. Patients fulfilling criteria for a breast cancer predisposition syndrome were offered genetic testing. Of the 902 women submitted to GCRA, 688 (76.3%), did not fulfill criteria for a breast cancer predisposition syndrome. Of these, 633 (92.0%) and 55 (8.0%) women were classified as average to slightly increased (estimated lifetime risk <20%) and moderate-increased risk (estimated lifetime risk =20%), respectively, according to their estimated lifetime risk for developing breast cancer. Of the 902, 214 (23.7%) women from 183 families, fulfilled criteria for one or more of the breast cancer predisposition syndromes considered in our study (HBOC, SLF/LFL and HBCC). None of the patients assessed reported a personal and/or family history suggestive of Li-Fraumeni or Cowden’s Syndrome. When the 183 families were classified according to the different breast cancer predisposition phenotype, 65 had criteria for HBOC, 122 for LFL and 22 for HBCC. Some families fulfilled criteria for more than one syndrome. Of the 183 families, 50 (27.3%) underwent genetic testing. Eighteen HBOC families were screened for the presence of BRCA1 and BRCA2 germline mutations using a DHPLC strategy followed by sequencing of the variant fragments. For BRCA1, a screen for genetic rearrangements using long-range PCR was also performed. An unexpected high number of families fulfilled criteria for LFL syndrome (122 families, 13.5% of the entire sample). Forty of these underwent TP53 germline mutation testing by DHP LC and sequencing. Of the 22 families that fulfilled criteria for HBCC, 7 were studied for the presence of the CHEK2 1100delC mutation. Germline mutations were found in only two of the families studied. The germline TP53 mutation R273C (exon 8) was found in one LFL family and CHEK2 1100delC was found in one of the HBCC families. No previously described deleterious mutations in BRCA1 and BRCA2 were identified. In BRCA1, 2 new variants, 9 variants with no clinical significance and one alteration previously described and characterized as a variant of unknown significance (VUS) were encountered. In BRCA2, 9 new variants, 8 variants without associated clinical significance and 5 VUS were encountered. Segregation analyses of these novel variants and VUS is underway. Large BRCA1 gene rearrangements were not identified in this sample. Among the limitations of this study we can point to the relatively small number of families that accepted genetic testing, but we feel that this finding is not entirely unexpected. It could be in part explained by study design, were women from the community were recruited for GCRA, and many of them never considered such an evaluation or were never concerned with genetic risk. Furthermore, these women were identified in a primary health care setting and not in oncology or cancer genetics clinics. Another concern is that only a proportion of cancers in probands and/or relatives was confirmed, and therefore, there may be misclassifications of cancer site, tumor type as well as age at tumor diagnosis. Additional investigations should be offered to all families studied here to increase the likelihood of identifying causative factors for their cancer phenotypes. In addition, further studies, on a larger sample should be conducted to verify if indeed the prevalence of germline mutations in common breast cancer predisposition genes is that low in this population. If it is, we may have to revise criteria for genetic testing in this population and thoroughly investigate the contribution of different and/or novel high penetrance genes or the influence of multiple, more prevalent genetic variants of lower penetrance or even to investigate the contribution of non-genetic factors for this higher incidence and mortality rates in our region. To our knowledge this is the first report of the prevalence of HBC phenotypes and germline mutations in corresponding breast cancer predisposition genes in a sample of at-risk individuals selected from a community-based cohort in Brazil and South America.
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