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Associação da motilidade esofágica ineficaz com a exposição ácida elevada no esôfago distal / Association of pathological acid exposure in the distal esophagus with inefficient esophageal motility

Gomes Júnior, Paulo Roberto de Miranda January 2009 (has links)
Objetivos: Avaliar a associação entre a dismotilidade esofágica, caracterizada como Motilidade Esofágica Ineficaz (MEI), com a presença de refluxo ácido patológico avaliado pela pH-metria de 24 horas, controlando por Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) estruturalmente defeituoso, Hérnia Hiatal (HH) e Esofagite, em pacientes em investigação de Doença do Refluxo Gastroesofágico. Métodos: Foram estudados 311 pacientes referenciados para investigação de DRGE em laboratório de motilidade esofágica. Os pacientes foram submetidos à Endoscopia Digestiva Alta (EDA), Manometria Esofágica, pHmetria Esofágica de 24 horas e a uma entrevista sobre os sintomas clínicos apresentados. Foram comparados os grupos de pH-metria negativa com o de pH-metria positiva quanto à presença dos fatores de risco – MEI, EEI defeituoso, HH e Esofagite. A associação entre MEI e pH-metria positiva foi primeiramente avaliada através de análise univariada e, posteriormente, através de análise de regressão logística (multivariada). Resultados: Do total de 311 pacientes estudados, 208 preencheram os critérios de inclusão. A idade média foi 47 anos, com 88 pacientes apresentando pH-metria normal e 120 pH-metria positiva. Após a análise univariada, foi observado que a ocorrência de MEI, EEI defeituoso e HH foi significativamente maior no grupo de pH-metria positiva. Após análise de regressão logística, a ocorrência de MEI e EEI defeituoso permaneceram significativamente maior no grupo de pH-metria positiva. Conclusões: MEI está associada à presença de refluxo ácido anormal, avaliado através de pH-metria esofágica de 24 horas, independentemente da presença de EEI defeituoso, HH ou Esofagite. / Objectives: To assess the association between esophageal dysmotility, characterized as inefficient esophageal motility (IEM), and the presence of pathological acid reflux due to a structurally defective lower esophageal sphincter (LES), hiatus hernia (HH), or esophagitis in patients suspected of having gastroesophageal Reflux reflux disease (GERD). Methods: Three hundred and eleven patients referred for GERD diagnostic procedures in a gastroesopahgeal motility laboratory were included in the study. Patients underwent upper endoscopy (UE), esophageal manometry, 24-hour esophageal pH-metry and an interview regarding their clinical symptoms. The following risk factors of patients in the negative pH-metry group were compared to those in the positive pH-metry group: IEM, defective LES, HH, and esophagitis. The association between IEM and positive pH-metry results was first assessed by means of univariate analysis and later determined with logistic regression analysis (multivariate). Results: Of the total 311 patients studied, 208 met the inclusion criteria (mean age 47 years); 88 had normal pH-metry reslults and 120 had positive pH-metry results. Univariate analysis revealed that the occurrence of IEM, defective LES, and HH was significantly greater in the positive pH-metry group. Following logistic regression analysis, the occurrence of IEM remained significantly greater in the positive pH-metry group. Conclusions: IEM is associated with the presence of abnormal acid reflux, as assessed by 24-hour esophageal pH-metry, regardless of the presence of defective LES, HH, or esophagitis.
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Tratamento da incontinência anal através da injeção transesfincteriana de silicone: correlação entre os resultados clínicos, ultra-sonográficos e de manometria anorretal, incluindo o índice de assimetria esfincteriana / Trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence: correlation between clinical and physiological evaluation including the asymmetry index

Oliveira, Lucia Camara de Castro 03 October 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da injeção transesfincteriana de silicone para o tratamento da incontinência anal, assim como correlacionar os resultados clínicos, ultra-sonográficos e manométricos. Métodos: Pacientes incontinentes foram submetidos à manometria e ultra-sonografia anorretal, índice de incontinência (II) e instrumento de qualidade de vida (FIQL), antes e após injeção do silicone (PTQ) sob anestesia local e profilaxia antibiótica. Os critérios de inclusão foram: incontinência anal, lesão isolada ou múltipla do músculo esfíncter interno do ânus, associada ou não à lesão isolada, em um quadrante, do músculo esfíncter externo do ânus. O instrumento FIQL utilizado inclui quatro domínios: estilo de vida, comportamento,depressão e constrangimento.Os parâmetros da manometria foram: pressão média de repouso (PMR), pressão média (PMCV) e máxima (PmaxCV) de contração voluntária, zona de alta pressão (ZAP) e índice de assimetria (IA). Após três meses de tratamento, os pacientes foram reavaliados através do II, FIQL, manometria e ultra-sonografia anorretal. Um grupo controle composto por 10 homens e 10 mulheres continentes e sem história prévia de cirurgia anorretal foi submetido à manometria após consentimento informado. Resultados: Foram estudados 35 pacientes, 28 mulheres e sete homens com idade média de 60,3 (19-80) anos, antes e após injeção do silicone anal. As complicações observadas incluíram dois hematomas (5,7%), um abscesso anal (2,8%), dor anal em dois pacientes (5,7%) e dificuldade evacuatória em um paciente (2,8%). Notou-se uma melhora do índice médio de incontinência de 11,3 para 4,3 (p < 0,001). Houve melhora de todos os domínios estudados no instumento FIQL (p<0,0001). Pacientes incontinentes apresentaram hipotonia esfincteriana quando comparados aos controles (p < 0,05). As pressões esfincterianas antes e após injeção foram respectivamente: PMR (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0,07), PMCV (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0,20) e PmaxCV (102,2 mmHg x 127,0 mmHg; p = 0,11). Houve aumento médio da ZAP de 1,0 para 1,7 cm (p = 0,002) Em relação aos resultados da manometria: o IA aos 3 e 2 cm apresentou redução significativa após injeção do silicone (p < 0.05 e 0,002). A ultra-sonografia de canal anal demonstrou a presença do silicone nos sítios de injeção em todos os pacientes. Conclusão: Em casos selecionados, a injeção transesfincteriana de silicone é um método seguro e proporciona uma melhora do quadro de incontinência anal, observada pela mudança significativa dos parâmetros de qualidade de vida e índice de incontinência. O provável mecanismo de ação pelo qual o agente estudado melhora o quadro de incontinência parece relacionar-se à correção da assimetria esfincteriana e aumento do comprimento da zona de alta pressão. / Aim: To evaluate safety and efficacy of trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence and to assess correlation between clinical and physiological results. Methods: Incontinent patients prospectively selected by clinical and physiological evaluation underwent trans-sphincteric silicone injection (PTQ) under local anesthesia. Eight channel manometry with asymmetry index and anal ultrasound were performed before and after injections. Incontinence scale (IS) and quality of life instrument (FIQL scale) were applied before and after injection.Inclusion criteria were: anal incontinence, isolated or multiple injury of the internal anal sphincter associated or not to small, restricted, external anal sphincter defect. FIQL scale included four domains: life-style, behavior, depression and embarrassment. Manometry evaluation included mean resting pressure (MRP), mean squeeze pressure (MSP), maximal squeeze pressure (MaxSP), high-pressure zone (HPZ) and asymmetry index (AI). After 3 months of treatment the patients had been reevaluated through the IS, FIQL scale, manometry and ultrasound. A controlled group of 20 healthy volunteers (10 men and 10 women) underwent anal manometry. Results: 35 patients (28 women and seven men) with a mean age of 60.3 (19-80) years were evaluated. Complications observed were two anal hematomas (5,7%), one perianal abscess (2.8%), two patients complained of anal pain (5,7%) and one patient required assistance for defecation (2,8%). Mean incontinence score improved significantly after injection: 11, 3 to 4,3 (p < 0.001). Significant improvement in the FIQL scale was noticed in all domains (p < 0.0001). Incontinent patients had significantly lower anal pressures when compared to controls (p < 0.05). Manometric pressures before and after injection did not change: MRP (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0.07), MSP (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0.20) e MaxSP (102.2 mmHg x 127.0 mmHg; p = 0.11) The HPZ changed from 1 to 1,7 cm after injection (p = 0.002) AI at 3 and 2 cm showed a significantly change (p < 0.05 and p = 0.001, respectively). Ultrasound images demonstrated the presence of silicone in all sites of injection. Conclusion: In selected cases, trans-sphincteric silicone injection is an effective treatment for anal incontinence, as significant changes in quality of life and incontinence scales can be observed. The mechanism of action for which the studied agent improves anal incontinence seems to be related to improvement in the asymmetry index as well as a change in the HPZ.
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Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas / Evaluation of esophageal motility in elderly patients and comparison with elderly individuals, both symptomatic in esophageal diseases

Kunen, Lúcia Cláudia Barcellos 07 June 2016 (has links)
Introdução: Desde a década de 1960 diversos estudos tentam demonstrar o efeito do envelhecimento na motilidade esofágica, com resultados e populações estudadas discordantes. Objetivos: Avaliar os resultados manométricos em pacientes idosos (>= 60 anos) e comparálos com os achados manométricos de pacientes < 60 anos, correlacionando-os com dados clínicos e exames diagnósticos. Analisar os resultados manométricos do grupo idoso estratificando-os por década e compará-los entre si e com os resultados do grupo não idoso. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital terciário da cidade de São Paulo, com avaliação de prontuários dos pacientes que realizaram manometria esofágica de janeiro de 2003 a dezembro de 2011. Foram incluídos: idosos (>= 60 anos) e controles não idosos ( < 60 anos) de ambos os sexos. Os critérios de inclusão foram idade >= 18 anos com indicação para manometria esofágica. Foram excluídos se submetidos à cirurgia prévia do trato gastrointestinal (gastrectomia, esofagectomia, miotomia esofágica, fundoplicatura), à procedimentos endoscópicos prévios (dilatação esofágica, injeção de toxina botulínica) e/ou ausência de endoscopia digestiva alta prévia até um ano antes do procedimento. Esses foram avaliados quanto ao sexo, queixa principal para indicação da manometria esofágica, comorbidades, medicações em uso, tabagismo, etilismo, e resultado da endoscopia, da manometria esofágica e da pHmetria de 24 horas. Os dados estatísticos foram analisados com o software SPSS versão 19. Resultados: O estudo incluiu 1175 pacientes (936 idosos e 239 não idosos) com idade entre 19 a 92 anos, sendo 76,5% do sexo feminino no grupo idoso e 72,8% no não idoso. Eram tabagistas ativos 6,1% no grupo idoso e 15,5% no não idoso. Os grupos não diferiram quanto ao etilismo (p=0,412). Disfagia (20,7%) e tosse (12%) foram as queixas mais frequentes no grupo idoso e pirose (57,3%), regurgitação (28,5%) e disfonia (13,8%) no não idoso. Hipertensão Arterial Sistêmica, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, Diabetes Melito, cardiopatia, neoplasia e dispepsia foram as doenças mais frequentes no grupo idoso, e pacientes sem doenças no não idoso. Outros medicamentos, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetil salicílico, hipoglicemiante, ?-bloqueador, bloqueador do canal do cálcio, hipolipemiante, bifosfonado e cálcio foram as medicações mais frequentes utilizadas por idosos, e nenhuma medicação mais frequente no grupo não idoso. Hérnia hiatal e outros achados foram os resultados de endoscopia do grupo idoso mais frequentes, e resultado Normal e esofagite erosiva grau I de Savary-Miller mais frequentes no não idoso. Na pHmetria, o grupo idoso apresentou médias maiores de DeMeester e % total do tempo com pH < 4,0. Os resultados de exame de Manometria relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal (91,1% vs 84,8%) e peristalse normal (87,4% vs 76%) foram mais frequentes no grupo não idoso. Na conclusão da manometria foram encontrados: Acalásia em 5,9% no grupo idoso e 2,9% no não idoso; Distúrbio Hipercontrátil em 10,4% no grupo idoso e 9,2% no não idoso; Distúrbio Hipocontrátil em 47,6% no grupo idoso e 28,5% no não idoso; e resultado Normal em 36,1% no grupo idoso e 49,4% no não idoso. Quando estratificados por década, os grupos evidenciaram resultados semelhantes à comparação entre idoso e não idoso quanto ao sexo, tabagismo, etilismo, queixas principais, doenças associadas, medicações em uso, e resultados da endoscopia, da pHmetria e da manometria (menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso; p=0,007). Mesmo quando se excluiu as variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica e as que apresentaram diferença estatisticamente significativa, em relação à conclusão da manometria, se manteve o menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso em relação ao não idoso. Conclusão: O grupo idoso em relação ao não idoso evidenciou menor percentual de pressão média do corpo esofágico, peristalse normal e relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal. Quanto à conclusão da manometria o grupo idoso apresentou menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil. Mesmo após exclusão das variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica a diferença quanto à conclusão da manometria se manteve. Na estratificação por década (\"60 a 69 anos\", \"70 a 79 anos\" e \">= 80 anos\") na conclusão da manometria houve menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil em relação aos não idosos, porém os grupos idosos não diferiram entre si / Introduction: Since the 1960 several studies attempt to demonstrate the effect of aging on esophageal motility, with results and dissenting populations studied. Objectives: to evaluate the manometric results in elderly patients ( >= 60 years) and compare them with the manometric findings of patients < 60 years, correlating with clinical data and diagnostic tests. Analyze the manometric results of the elderly group stratifying them by decade and compare them with each other and with the non-elderly group. Methods: a retrospective, cross-sectional study, conducted in a tertiary hospital in the city of São Paulo, with evaluation of medical records of patients who performed esophageal manometry of January 2003 to December 2011. Were included: elderly ( >= 60 years) and non-elderly controls ( < 60 years) of both sexes. Inclusion criteria were age >= 18 years with an indication for esophageal manometry. Were excluded if prior surgery of the gastrointestinal tract (gastrectomy, esophagectomy, esophageal myotomy, fundoplication), the prior endoscopic procedures (esophageal dilation, injection of botulinum toxin) and/or absence of upper gastrointestinal endoscopy prior to one year before the procedure. These were assessed as to sex, chief complaint about indication of esophageal manometry, comorbidities, medications in use, smoking, alcoholism, and result of the endoscopy, esophageal manometry and pHmetry. The statistical data were analyzed with SPSS software version 19. Results: the study included 1175 patients (936 elderly and 239 non-elderly) aged between 19 to 92 years, with 76.5% female in the elderly group and 72.8% in the non-elderly. Were smokers 6.1% in the elderly group and 15.5% in the non-elderly. The groups did not differ with regard to alcoholism (p = 0.412). Dysphagia (20.7%) and cough (12%) were the most frequent complaints in the elderly group and heartburn (57.3%), regurgitation (28.5%) and dysphonia (13.8%) in the non-elderly. Hypertension, dyslipidemia, osteoarthritis, osteoporosis, Diabetes Mellitus, heart disease, neoplasia, and dyspepsia were the most frequent diseases in the elderly group and patients without disease in non-elderly. Other medications, diuretics, angiotensin-converting enzyme inhibitors, nonsteroidal anti-inflammatory medications, acetylsalicylic acid, hypoglycemic, beta-blocker, calcium channel blocker, hypolipidemic, biphosphonate and calcium were the most frequently used medications for the elderly, and any medication more often in the non-elderly group. A hiatal hernia and other findings were the results of endoscopy more frequent of the elderly group, and Normal result and Erosive Esophagitis grade I of Savary-Miller more frequent in nonelderly. In pHmetry, the elderly group presented higher averages DeMeester and % total time with pH < 4.0. The results of manometry test relaxation of the lower esophageal sphincter (91.1% vs. 84.8%) and normal peristalsis (87.4% vs. 76%) were more frequent in the non-elderly group. At the conclusion of the manometry were found: achalasia in 5.9% in the elderly group and 2.9% in the non-elderly; Hipercontrátil disorder in 10.4% in the elderly group and 9.2% in non-elderly; Hipocontrátil disorder in 47.6% in the elderly group and 28.5% in non-elderly; and Normal result in 36.1% in the elderly group and 49.4% in non-elderly. When stratified by decade, the groups showed similar results to the comparison between elderly and non-elderly as sex, smoking, alcoholism, main complaints, associated diseases, medications in use, and the results of pHmetry, endoscopy and manometry (lower percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group; p = 0.007). Even when deleted the variables that could alter the esophageal motility and that showed statistically significant difference, in relation to the conclusion of manometry, remained the lowest percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group in relation to the non-elderly. Conclusion: The elderly group in relation to the non-elderly showed lower percentage of average pressure of esophageal body, normal peristalsis and normal relaxation of the lower esophageal sphincter. As to the conclusion of the manometry the elderly group showed lower percentage of Normal result and higher Hipocontrátil Disorder. Even after exclusion of variables that could change the esophageal motility the difference regarding the completion of manometry remained. In the stratification by decade (\"60 to 69 years,\" \"70 to 79 years\" and \">= 80 years\") at the conclusion of the manometry there was less Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in relation to the non-elderly, but the elderly groups did not differ among themselves
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Parâmetros da manometria de alta resolução para avaliação da junção esofagogástrica e suas relações com o padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada / High Resolution Manometry parameters to assess barrier function of the gastroesophageal junction and its relationship with reflux pattern assessed by prolonged measurement

Queiroz, Natália Sousa Freitas 31 January 2018 (has links)
Introdução: A Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das desordens mais comuns da prática clínica. Dados americanos indicam que pirose, o sintoma mais predominante desta condição, ocorre pelo menos uma vez por semana em até 20% da população estudada. A etiologia da DRGE é multifatorial, mas a incompetência da junção esofagogástrica (JEG) tem importância crucial. Alguns parâmetros manométricos já estabelecidos para avaliação da função de barreira anti-refluxo da JEG apresentam eficácia insuficiente, provavelmente porque refletem apenas um breve e, não necessariamente representativo, período de aquisição (até 30 segundos). Este estudo testou a habilidade de novos métodos para avaliação funcional da JEG, através da manometria de alta resolução (MAR), para avaliação do padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada do pH. Métodos: Estudo multicêntrico internacional, onde 517 participantes foram submetidos à MAR associada ou não à monitorização prolongada do pH para estudo da função de barreira anti-refluxo da JEG. A morfologia da JEG, classificada através de seus três subtipos (tipo I, onde EIE e CD estão interpostos; tipo II, onde há separação entre EIE e CD de até 2 cm; e tipo III, com separação entre EIE e CD superior a 2 cm), pressão integrada do esfíncter inferior do esôfago (PI-EIE) e índice de contratilidade da junção esofagogástrica (IC-JEG) foram comparados com o índice de contratilidade da junção esofagogástrica total (IC-JEG Total), um novo parâmetro que sumariza a função de barreira da JEG durante todo o protocolo da MAR. Foi considerada anormal exposição ácida esofágica >= 4.2 % / 24 h (grupo pH-Reflux-pat), enquanto pacientes sem exposição ácida anormal compuseram o grupo pH-Reflux-fis. Resultados: 65 voluntários sadios e 452 pacientes completaram a MAR. Trezentos e oitenta (84%) dos pacientes foram submetidos à monitorização prolongada do pH. PI-EIE, IC-JEG, IC-JEG Total se correlacionaram com os subtipos morfológicos da JEG (todos p <.00001). Somente o IC-JEG Total foi consistentemente mais baixo nos pacientes pH-Reflux-pat comparados com os voluntários sadios e os pacientes do grupo pH-Reflux-fis. IC-JEG Total também foi o parâmetro isolado com melhor capacidade de predizer refluxo anormal (ponto de corte ótimo 77 mmHg·cm, AUC 0.645, p < .0001). Esse valor de ponto de corte apresentou sensibilidade de 86% e valor preditivo positivo de 57%, com especificidade de 39% e valor preditivo negativo de 74% para o diagnóstico de DRGE. Conclusão: Parâmetros da MAR que avaliam a contratilidade da JEG são capazes de distinguir pacientes com e sem exposição ácida patológica e voluntários sadios. IC-JEG Total permite um aprimoramento da avaliação da função de barreira da JEG / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. Data from North America indicate that heartburn, the most predominant symptom of the disorder, occurs at least once a week in 20% of the studied population. Etiology of GERD is multifactorial, but incompetence of the esophagogastric junction (EGJ) appears to be of crucial importance. Established manometric parameters for assessment of EGJ barrier function are sub-optimal, potentially because they reflect only a very brief (up to 30 seconds), not necessarily representative period. This study tested the performance of novel, high-resolution manometry (HRM) parameters of EGJ function in the assessment of GERD. Methods: Patients with reflux symptoms and healthy controls (HC) underwent standard HRM associated or not with 24-hour pH monitoring. EGJ morphology, classified in three subtypes (type I, with complete overlap of the CD and the LES; type II, with minimal LES-CD separation; and type III, with LES-CD separation greater than 2 centimeters), lower esophageal sphincter pressure integral (LES-PI) and EGJ contractile integral (EGJ-CI) were compared with total-EGJ-CI, a novel parameter summarizing EGJ barrier function during the entire HRM protocol. Esophageal acid exposure >= 4.2%/24 h (pH-Reflux-pat) were considered pathological. Key Results: Sixty five HC and 452 patients completed HRM, 380 (84%) patients underwent ambulatory reflux-monitoring. LES-PI, EGJ-CI and total- EGJ- CI correlated with EGJ morphology subtypes (all p < .00001). Only total-EGJCI was consistently lower in pH-Reflux-pat subjects compared with HC and patients without GERD. Total-EGJ-CI was also the single best parameter for prediction of pathological reflux (optimal cut-off 77 mmHg·cm, AUC 0.645, P <.0001). This cutoff value showed good sensitivity 86% and positive predictive value 57%, modest specificity 39% and good negative predictive value 74% for GERD diagnosis based on pH-monitoring. Conclusion: Novel HRM parameters of EGJ function are efficient in identifying patients with and without pathological acid exposure and HC. Total EGJ-CI, a new metric that summarizes EGJ contractility over time, allows an improved assessment of EGJ barrier function
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Tratamento da incontinência anal através da injeção transesfincteriana de silicone: correlação entre os resultados clínicos, ultra-sonográficos e de manometria anorretal, incluindo o índice de assimetria esfincteriana / Trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence: correlation between clinical and physiological evaluation including the asymmetry index

Lucia Camara de Castro Oliveira 03 October 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da injeção transesfincteriana de silicone para o tratamento da incontinência anal, assim como correlacionar os resultados clínicos, ultra-sonográficos e manométricos. Métodos: Pacientes incontinentes foram submetidos à manometria e ultra-sonografia anorretal, índice de incontinência (II) e instrumento de qualidade de vida (FIQL), antes e após injeção do silicone (PTQ) sob anestesia local e profilaxia antibiótica. Os critérios de inclusão foram: incontinência anal, lesão isolada ou múltipla do músculo esfíncter interno do ânus, associada ou não à lesão isolada, em um quadrante, do músculo esfíncter externo do ânus. O instrumento FIQL utilizado inclui quatro domínios: estilo de vida, comportamento,depressão e constrangimento.Os parâmetros da manometria foram: pressão média de repouso (PMR), pressão média (PMCV) e máxima (PmaxCV) de contração voluntária, zona de alta pressão (ZAP) e índice de assimetria (IA). Após três meses de tratamento, os pacientes foram reavaliados através do II, FIQL, manometria e ultra-sonografia anorretal. Um grupo controle composto por 10 homens e 10 mulheres continentes e sem história prévia de cirurgia anorretal foi submetido à manometria após consentimento informado. Resultados: Foram estudados 35 pacientes, 28 mulheres e sete homens com idade média de 60,3 (19-80) anos, antes e após injeção do silicone anal. As complicações observadas incluíram dois hematomas (5,7%), um abscesso anal (2,8%), dor anal em dois pacientes (5,7%) e dificuldade evacuatória em um paciente (2,8%). Notou-se uma melhora do índice médio de incontinência de 11,3 para 4,3 (p < 0,001). Houve melhora de todos os domínios estudados no instumento FIQL (p<0,0001). Pacientes incontinentes apresentaram hipotonia esfincteriana quando comparados aos controles (p < 0,05). As pressões esfincterianas antes e após injeção foram respectivamente: PMR (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0,07), PMCV (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0,20) e PmaxCV (102,2 mmHg x 127,0 mmHg; p = 0,11). Houve aumento médio da ZAP de 1,0 para 1,7 cm (p = 0,002) Em relação aos resultados da manometria: o IA aos 3 e 2 cm apresentou redução significativa após injeção do silicone (p < 0.05 e 0,002). A ultra-sonografia de canal anal demonstrou a presença do silicone nos sítios de injeção em todos os pacientes. Conclusão: Em casos selecionados, a injeção transesfincteriana de silicone é um método seguro e proporciona uma melhora do quadro de incontinência anal, observada pela mudança significativa dos parâmetros de qualidade de vida e índice de incontinência. O provável mecanismo de ação pelo qual o agente estudado melhora o quadro de incontinência parece relacionar-se à correção da assimetria esfincteriana e aumento do comprimento da zona de alta pressão. / Aim: To evaluate safety and efficacy of trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence and to assess correlation between clinical and physiological results. Methods: Incontinent patients prospectively selected by clinical and physiological evaluation underwent trans-sphincteric silicone injection (PTQ) under local anesthesia. Eight channel manometry with asymmetry index and anal ultrasound were performed before and after injections. Incontinence scale (IS) and quality of life instrument (FIQL scale) were applied before and after injection.Inclusion criteria were: anal incontinence, isolated or multiple injury of the internal anal sphincter associated or not to small, restricted, external anal sphincter defect. FIQL scale included four domains: life-style, behavior, depression and embarrassment. Manometry evaluation included mean resting pressure (MRP), mean squeeze pressure (MSP), maximal squeeze pressure (MaxSP), high-pressure zone (HPZ) and asymmetry index (AI). After 3 months of treatment the patients had been reevaluated through the IS, FIQL scale, manometry and ultrasound. A controlled group of 20 healthy volunteers (10 men and 10 women) underwent anal manometry. Results: 35 patients (28 women and seven men) with a mean age of 60.3 (19-80) years were evaluated. Complications observed were two anal hematomas (5,7%), one perianal abscess (2.8%), two patients complained of anal pain (5,7%) and one patient required assistance for defecation (2,8%). Mean incontinence score improved significantly after injection: 11, 3 to 4,3 (p < 0.001). Significant improvement in the FIQL scale was noticed in all domains (p < 0.0001). Incontinent patients had significantly lower anal pressures when compared to controls (p < 0.05). Manometric pressures before and after injection did not change: MRP (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0.07), MSP (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0.20) e MaxSP (102.2 mmHg x 127.0 mmHg; p = 0.11) The HPZ changed from 1 to 1,7 cm after injection (p = 0.002) AI at 3 and 2 cm showed a significantly change (p < 0.05 and p = 0.001, respectively). Ultrasound images demonstrated the presence of silicone in all sites of injection. Conclusion: In selected cases, trans-sphincteric silicone injection is an effective treatment for anal incontinence, as significant changes in quality of life and incontinence scales can be observed. The mechanism of action for which the studied agent improves anal incontinence seems to be related to improvement in the asymmetry index as well as a change in the HPZ.
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Parâmetros da manometria de alta resolução para avaliação da junção esofagogástrica e suas relações com o padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada / High Resolution Manometry parameters to assess barrier function of the gastroesophageal junction and its relationship with reflux pattern assessed by prolonged measurement

Natália Sousa Freitas Queiroz 31 January 2018 (has links)
Introdução: A Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das desordens mais comuns da prática clínica. Dados americanos indicam que pirose, o sintoma mais predominante desta condição, ocorre pelo menos uma vez por semana em até 20% da população estudada. A etiologia da DRGE é multifatorial, mas a incompetência da junção esofagogástrica (JEG) tem importância crucial. Alguns parâmetros manométricos já estabelecidos para avaliação da função de barreira anti-refluxo da JEG apresentam eficácia insuficiente, provavelmente porque refletem apenas um breve e, não necessariamente representativo, período de aquisição (até 30 segundos). Este estudo testou a habilidade de novos métodos para avaliação funcional da JEG, através da manometria de alta resolução (MAR), para avaliação do padrão de refluxo avaliado por monitorização prolongada do pH. Métodos: Estudo multicêntrico internacional, onde 517 participantes foram submetidos à MAR associada ou não à monitorização prolongada do pH para estudo da função de barreira anti-refluxo da JEG. A morfologia da JEG, classificada através de seus três subtipos (tipo I, onde EIE e CD estão interpostos; tipo II, onde há separação entre EIE e CD de até 2 cm; e tipo III, com separação entre EIE e CD superior a 2 cm), pressão integrada do esfíncter inferior do esôfago (PI-EIE) e índice de contratilidade da junção esofagogástrica (IC-JEG) foram comparados com o índice de contratilidade da junção esofagogástrica total (IC-JEG Total), um novo parâmetro que sumariza a função de barreira da JEG durante todo o protocolo da MAR. Foi considerada anormal exposição ácida esofágica >= 4.2 % / 24 h (grupo pH-Reflux-pat), enquanto pacientes sem exposição ácida anormal compuseram o grupo pH-Reflux-fis. Resultados: 65 voluntários sadios e 452 pacientes completaram a MAR. Trezentos e oitenta (84%) dos pacientes foram submetidos à monitorização prolongada do pH. PI-EIE, IC-JEG, IC-JEG Total se correlacionaram com os subtipos morfológicos da JEG (todos p <.00001). Somente o IC-JEG Total foi consistentemente mais baixo nos pacientes pH-Reflux-pat comparados com os voluntários sadios e os pacientes do grupo pH-Reflux-fis. IC-JEG Total também foi o parâmetro isolado com melhor capacidade de predizer refluxo anormal (ponto de corte ótimo 77 mmHg·cm, AUC 0.645, p < .0001). Esse valor de ponto de corte apresentou sensibilidade de 86% e valor preditivo positivo de 57%, com especificidade de 39% e valor preditivo negativo de 74% para o diagnóstico de DRGE. Conclusão: Parâmetros da MAR que avaliam a contratilidade da JEG são capazes de distinguir pacientes com e sem exposição ácida patológica e voluntários sadios. IC-JEG Total permite um aprimoramento da avaliação da função de barreira da JEG / Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is one of the most common disorders in medical practice. Data from North America indicate that heartburn, the most predominant symptom of the disorder, occurs at least once a week in 20% of the studied population. Etiology of GERD is multifactorial, but incompetence of the esophagogastric junction (EGJ) appears to be of crucial importance. Established manometric parameters for assessment of EGJ barrier function are sub-optimal, potentially because they reflect only a very brief (up to 30 seconds), not necessarily representative period. This study tested the performance of novel, high-resolution manometry (HRM) parameters of EGJ function in the assessment of GERD. Methods: Patients with reflux symptoms and healthy controls (HC) underwent standard HRM associated or not with 24-hour pH monitoring. EGJ morphology, classified in three subtypes (type I, with complete overlap of the CD and the LES; type II, with minimal LES-CD separation; and type III, with LES-CD separation greater than 2 centimeters), lower esophageal sphincter pressure integral (LES-PI) and EGJ contractile integral (EGJ-CI) were compared with total-EGJ-CI, a novel parameter summarizing EGJ barrier function during the entire HRM protocol. Esophageal acid exposure >= 4.2%/24 h (pH-Reflux-pat) were considered pathological. Key Results: Sixty five HC and 452 patients completed HRM, 380 (84%) patients underwent ambulatory reflux-monitoring. LES-PI, EGJ-CI and total- EGJ- CI correlated with EGJ morphology subtypes (all p < .00001). Only total-EGJCI was consistently lower in pH-Reflux-pat subjects compared with HC and patients without GERD. Total-EGJ-CI was also the single best parameter for prediction of pathological reflux (optimal cut-off 77 mmHg·cm, AUC 0.645, P <.0001). This cutoff value showed good sensitivity 86% and positive predictive value 57%, modest specificity 39% and good negative predictive value 74% for GERD diagnosis based on pH-monitoring. Conclusion: Novel HRM parameters of EGJ function are efficient in identifying patients with and without pathological acid exposure and HC. Total EGJ-CI, a new metric that summarizes EGJ contractility over time, allows an improved assessment of EGJ barrier function
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Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas / Evaluation of esophageal motility in elderly patients and comparison with elderly individuals, both symptomatic in esophageal diseases

Lúcia Cláudia Barcellos Kunen 07 June 2016 (has links)
Introdução: Desde a década de 1960 diversos estudos tentam demonstrar o efeito do envelhecimento na motilidade esofágica, com resultados e populações estudadas discordantes. Objetivos: Avaliar os resultados manométricos em pacientes idosos (>= 60 anos) e comparálos com os achados manométricos de pacientes < 60 anos, correlacionando-os com dados clínicos e exames diagnósticos. Analisar os resultados manométricos do grupo idoso estratificando-os por década e compará-los entre si e com os resultados do grupo não idoso. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital terciário da cidade de São Paulo, com avaliação de prontuários dos pacientes que realizaram manometria esofágica de janeiro de 2003 a dezembro de 2011. Foram incluídos: idosos (>= 60 anos) e controles não idosos ( < 60 anos) de ambos os sexos. Os critérios de inclusão foram idade >= 18 anos com indicação para manometria esofágica. Foram excluídos se submetidos à cirurgia prévia do trato gastrointestinal (gastrectomia, esofagectomia, miotomia esofágica, fundoplicatura), à procedimentos endoscópicos prévios (dilatação esofágica, injeção de toxina botulínica) e/ou ausência de endoscopia digestiva alta prévia até um ano antes do procedimento. Esses foram avaliados quanto ao sexo, queixa principal para indicação da manometria esofágica, comorbidades, medicações em uso, tabagismo, etilismo, e resultado da endoscopia, da manometria esofágica e da pHmetria de 24 horas. Os dados estatísticos foram analisados com o software SPSS versão 19. Resultados: O estudo incluiu 1175 pacientes (936 idosos e 239 não idosos) com idade entre 19 a 92 anos, sendo 76,5% do sexo feminino no grupo idoso e 72,8% no não idoso. Eram tabagistas ativos 6,1% no grupo idoso e 15,5% no não idoso. Os grupos não diferiram quanto ao etilismo (p=0,412). Disfagia (20,7%) e tosse (12%) foram as queixas mais frequentes no grupo idoso e pirose (57,3%), regurgitação (28,5%) e disfonia (13,8%) no não idoso. Hipertensão Arterial Sistêmica, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, Diabetes Melito, cardiopatia, neoplasia e dispepsia foram as doenças mais frequentes no grupo idoso, e pacientes sem doenças no não idoso. Outros medicamentos, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetil salicílico, hipoglicemiante, ?-bloqueador, bloqueador do canal do cálcio, hipolipemiante, bifosfonado e cálcio foram as medicações mais frequentes utilizadas por idosos, e nenhuma medicação mais frequente no grupo não idoso. Hérnia hiatal e outros achados foram os resultados de endoscopia do grupo idoso mais frequentes, e resultado Normal e esofagite erosiva grau I de Savary-Miller mais frequentes no não idoso. Na pHmetria, o grupo idoso apresentou médias maiores de DeMeester e % total do tempo com pH < 4,0. Os resultados de exame de Manometria relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal (91,1% vs 84,8%) e peristalse normal (87,4% vs 76%) foram mais frequentes no grupo não idoso. Na conclusão da manometria foram encontrados: Acalásia em 5,9% no grupo idoso e 2,9% no não idoso; Distúrbio Hipercontrátil em 10,4% no grupo idoso e 9,2% no não idoso; Distúrbio Hipocontrátil em 47,6% no grupo idoso e 28,5% no não idoso; e resultado Normal em 36,1% no grupo idoso e 49,4% no não idoso. Quando estratificados por década, os grupos evidenciaram resultados semelhantes à comparação entre idoso e não idoso quanto ao sexo, tabagismo, etilismo, queixas principais, doenças associadas, medicações em uso, e resultados da endoscopia, da pHmetria e da manometria (menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso; p=0,007). Mesmo quando se excluiu as variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica e as que apresentaram diferença estatisticamente significativa, em relação à conclusão da manometria, se manteve o menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso em relação ao não idoso. Conclusão: O grupo idoso em relação ao não idoso evidenciou menor percentual de pressão média do corpo esofágico, peristalse normal e relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal. Quanto à conclusão da manometria o grupo idoso apresentou menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil. Mesmo após exclusão das variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica a diferença quanto à conclusão da manometria se manteve. Na estratificação por década (\"60 a 69 anos\", \"70 a 79 anos\" e \">= 80 anos\") na conclusão da manometria houve menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil em relação aos não idosos, porém os grupos idosos não diferiram entre si / Introduction: Since the 1960 several studies attempt to demonstrate the effect of aging on esophageal motility, with results and dissenting populations studied. Objectives: to evaluate the manometric results in elderly patients ( >= 60 years) and compare them with the manometric findings of patients < 60 years, correlating with clinical data and diagnostic tests. Analyze the manometric results of the elderly group stratifying them by decade and compare them with each other and with the non-elderly group. Methods: a retrospective, cross-sectional study, conducted in a tertiary hospital in the city of São Paulo, with evaluation of medical records of patients who performed esophageal manometry of January 2003 to December 2011. Were included: elderly ( >= 60 years) and non-elderly controls ( < 60 years) of both sexes. Inclusion criteria were age >= 18 years with an indication for esophageal manometry. Were excluded if prior surgery of the gastrointestinal tract (gastrectomy, esophagectomy, esophageal myotomy, fundoplication), the prior endoscopic procedures (esophageal dilation, injection of botulinum toxin) and/or absence of upper gastrointestinal endoscopy prior to one year before the procedure. These were assessed as to sex, chief complaint about indication of esophageal manometry, comorbidities, medications in use, smoking, alcoholism, and result of the endoscopy, esophageal manometry and pHmetry. The statistical data were analyzed with SPSS software version 19. Results: the study included 1175 patients (936 elderly and 239 non-elderly) aged between 19 to 92 years, with 76.5% female in the elderly group and 72.8% in the non-elderly. Were smokers 6.1% in the elderly group and 15.5% in the non-elderly. The groups did not differ with regard to alcoholism (p = 0.412). Dysphagia (20.7%) and cough (12%) were the most frequent complaints in the elderly group and heartburn (57.3%), regurgitation (28.5%) and dysphonia (13.8%) in the non-elderly. Hypertension, dyslipidemia, osteoarthritis, osteoporosis, Diabetes Mellitus, heart disease, neoplasia, and dyspepsia were the most frequent diseases in the elderly group and patients without disease in non-elderly. Other medications, diuretics, angiotensin-converting enzyme inhibitors, nonsteroidal anti-inflammatory medications, acetylsalicylic acid, hypoglycemic, beta-blocker, calcium channel blocker, hypolipidemic, biphosphonate and calcium were the most frequently used medications for the elderly, and any medication more often in the non-elderly group. A hiatal hernia and other findings were the results of endoscopy more frequent of the elderly group, and Normal result and Erosive Esophagitis grade I of Savary-Miller more frequent in nonelderly. In pHmetry, the elderly group presented higher averages DeMeester and % total time with pH < 4.0. The results of manometry test relaxation of the lower esophageal sphincter (91.1% vs. 84.8%) and normal peristalsis (87.4% vs. 76%) were more frequent in the non-elderly group. At the conclusion of the manometry were found: achalasia in 5.9% in the elderly group and 2.9% in the non-elderly; Hipercontrátil disorder in 10.4% in the elderly group and 9.2% in non-elderly; Hipocontrátil disorder in 47.6% in the elderly group and 28.5% in non-elderly; and Normal result in 36.1% in the elderly group and 49.4% in non-elderly. When stratified by decade, the groups showed similar results to the comparison between elderly and non-elderly as sex, smoking, alcoholism, main complaints, associated diseases, medications in use, and the results of pHmetry, endoscopy and manometry (lower percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group; p = 0.007). Even when deleted the variables that could alter the esophageal motility and that showed statistically significant difference, in relation to the conclusion of manometry, remained the lowest percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group in relation to the non-elderly. Conclusion: The elderly group in relation to the non-elderly showed lower percentage of average pressure of esophageal body, normal peristalsis and normal relaxation of the lower esophageal sphincter. As to the conclusion of the manometry the elderly group showed lower percentage of Normal result and higher Hipocontrátil Disorder. Even after exclusion of variables that could change the esophageal motility the difference regarding the completion of manometry remained. In the stratification by decade (\"60 to 69 years,\" \"70 to 79 years\" and \">= 80 years\") at the conclusion of the manometry there was less Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in relation to the non-elderly, but the elderly groups did not differ among themselves
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Dynamic two-dimensional anorretal ultrasound in the diagnosis of Anismus in adult women - comparative study to the anal manometria and dynamic three-dimensional anorretal ultrasound / Ultra-som anorretal bi-dimensional dinÃmico no diagnÃstico de Anismus em mulheres adultas â estudo comparativo à manometria anal e ultra-som anorretal tri-dimensional dinÃmico

Rosilma Gorete Lima Barreto 30 July 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Anismus is one of the most frequent disease in carrying patients of obstructed defecation and it is being present in about 50.0% of the constipated patients. The aim of this study is to demonstrate the use of the bi-dimensional anorectal ultrasound (2-D USD) for the diagnosis of anismus and comparing the results with the anus manometry and the three-dimensional anorectal ultrasound (3-D USD). Sixty adult women with obstructed defecation symptoms were evaluated in this prospective and comparative study, coming from Colorectal Unit of the Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio of the Universidade Federal do CearÃ, between September 2006 to March 2007. All the patients were initially submitted to anus manometry (BAD) and then divided in two groups with 30 patients each. Group I was formed by patients without anismus at the mean age of 48,63 (24 the 69) years, while group II with carrying patients with anismus at the mean age of 51,20 (27 the 78) years. After that, patients of both groups were submitted to the 3-D and 2-D USD by an examiner who was unaware of the results of the manometries. The average size of the gotten angle with the 3-D USD at rest position of group I was 87.28  0.80 (76,5Â-96,2Â) and of 87.87  0.99 (78,5Â-109,4Â) in group II. (p=0,3220). The average size of the angle during the evacuatory effort of group I was of 93.25  1.49 (74,9Â-106,9Â) and of 85.27  1.35 (72,0Â- 101,8Â) in group II, (p=0.007). The average size of the gotten angle with the USD 2-D at rest positions of group I was 62.61  1.15 (50,9Â-75,0Â) and of 65.51  0.89 (50,8Â-73,0Â) in group II (p=0,0257). The average size of the angle during the evacuating effort of group I was of 59.75  1.42 (44,0Â-73,0Â) and of 69.40  1.06 (52,6Â-79,5Â) in group II, (p< 0,001). Comparing the differences of the angles size at rest position and during evacuatory effort of the patients of group I with group II, using 2-D and 3-D USD, there was statistically significant difference (p< 0,0001). Comparing the results between the 2-D USD with the manometry, there was agreement in 86,67% and 83,33% of the patients of group I and group II respectivelly. Comparing the results between the 2-D and 3-D USD, there was agreement of 93,33% in the evaluation of the patients of group I and of 90,0% of the patients of group II. The agreement among the three methods was 86,67% as positive predictive value and 83.33% as negative predictive value. It is concluded that the use the 2-D USD was considered efficient in the diagnosis of anismus by the high indication of agreement among the three used methods / Anismus à uma das afecÃÃes mais freqÃentes em pacientes portadores de evacuaÃÃo obstruÃda, estando presente em cerca de 50.0% dos pacientes constipados. O objetivo deste trabalho à avaliar se o USD 2-D faz o diagnÃstico de anismus, quando comparado a manometria anal e ao USD 3-D. Foram avaliadas neste estudo prospectivo e comparativo 60 mulheres adultas com sintomas de evacuaÃÃo obstruÃda, provenientes do ServiÃo de Coloproctologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio da Universidade Federal do CearÃ, no perÃodo entre setembro de 2006 a marÃo de 2007. Todas as pacientes foram inicialmente submetidas à manometria anal (MA) e, distribuidas em dois grupos com 30 pacientes cada. O grupo I foi constituÃdo por pacientes sem anismus e com mÃdia de idade 48,63 (24 a 69) anos, enquanto o grupo II com pacientes portadoras de anismus e com mÃdia de idade 51,20 (27 a 78) anos. Em seguida, as pacientes de ambos os grupos foram submetidas à USD 3-D E 2-D por um examinador que desconhecia o resultado da manometria. O tamanho mÃdio do Ãngulo obtido com o USD 3-D no repouso do grupo I foi 87.28  0.80 (76,5Â-96,2Â) e de 87.87  0.99 (78,5Â-109,4Â) no grupo II. (p=0,3220). O tamanho mÃdio do Ãngulo no esforÃo evacuatÃrio do grupo I foi de 93.25  1.49Â(74,9Â-106,9Â) e de 85.27  1.35Â(72,0Â-101,8Â) no grupo II, (p=0.007). O tamanho mÃdio do Ãngulo obtido com a USD 2-D no repouso do grupo I foi 62.61  1.15Â(50,9Â-75,0Â) e de 65.51  0.89Â(50,8Â-73,0Â) no grupo II (p=0,0257). O tamanho mÃdio do Ãngulo no esforÃo evacuatÃrio do grupo I foi de 59.75  1.42Â(44,0Â-73,0Â) e de 69.40  1.06Â(52,6Â-79,5Â) no grupo II, (p<0.001). Comparando a diferenÃa do tamanho dos Ãngulos no repouso e no esforÃo evacuatÃrio dos pacientes do grupo I com o grupo II, ao USD 2-D e 3-D, foi observado diferenÃa estatisticamente significante (p< 0,0001). Comparando os resultados obtidos ao USD 2-D com a manometria, houve concordÃncia em 86,67% das pacientes de ambos os grupos. Comparando os resultados obtidos entre o USD 2-D com o 3-D, houve concordÃncia de 93,33% na avaliaÃÃo das pacientes do grupo I e de 90,0% das pacientes do grupo II.A concordÃncia entre os trÃs mÃtodos foi de 86,67% como valor preditivo positivo e 83,33% como valor preditivo negativo. Conclui-se que a o USD 2-D foi eficaz em averiguar o diagnÃstico do anismus pelo elevado Ãndice de concordÃncia entre os trÃs mÃtodos utilizados
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Uso do tonômetro de aplanação portátil Kowa HA-2 na mensuração da pressão intraocular em gatos / Use of portable applanation tonometer Kowa HA-2 in the measurement of intraocular pressure in cats

Ricci, Cláudia Lizandra 17 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Lizandra Ricci.pdf: 291013 bytes, checksum: b9dccb042e091da74b7d28825ae3639d (MD5) Previous issue date: 2015-03-17 / The objective of this study was to measurement of the intraocular pressure (IOP) with Kowa HA-2 tonometer in cats analyzing the calibration, the accuracy and the validation of ambulatory clinical use. For calibration the post-mortem study was accomplished in 10 healthy eyes of 5 cats comparing the ocular manometry with the values of the IOP checked with the tonometer. For evaluation of the accuracy an in vivo study was accomplished in 20 healthy eyes of 10 anesthetized cats being compared the ocular manometry with the IOP obtained with the tonometer. For validation of the ambulatory clinical study of the IOP measurement was accomplished in 78 eyes of 39 healthy cats, in 7 eyes with clinical signs of glaucoma and in 20 eyes with clinical signs of uveitis. The correlation coefficient (r²) between the manometer and the tonometer was 0.993 and the equation of lineal regression was y=0.0915x+0.0878 in postmortem study. In the in vivo study the medium values of IOP in the manometry were 15.6±1.1 mmHg and in the tonometry were 15.5±1.2 mmHg, there was no statistics significant difference between the manometry and the tonometry. In the ambulatory clinical study with healthy cats the medium values of IOP with the tonometer were 15.0±1.5 mmHg, in the eyes with clinical signs of glaucoma were 38,4±8,1 mmHg and in the eyes with clinical signs of uveitis were of 10,4±2,0 mmHg. Therefore, there was a satisfactory correlation and accuracy between the IOP values obtained by direct ocular manometry and the tonometer in question. In the ambulatory clinical study the IOP values obtained with the tonometer were compatible for animals with healthy eyes and with clinical signs of glaucoma and uveitis. So, we can conclude that the Kowa HA-2 tonometer can be used in the routine ophthalmic examination, as it is a practical method for IOP measurement in cats. / O objetivo deste estudo foi mensurar a pressão intraocular (PIO) com o uso do tonômetro Kowa HA-2 em gatos, analisando a calibração, a acurácia e a validação do seu uso clínico ambulatorial. Para calibração foi realizado o estudo post-mortem em 10 olhos sadios de 5 gatos comparando a manometria ocular com os valores da PIO aferida com o tonômetro. Para avaliação de sua acurácia foi realizado um estudo in vivo em 20 olhos sadios de 10 gatos anestesiados comparando-se a manometria ocular com a PIO obtida com o tonômetro. Para validação do seu uso clínico ambulatorial foi realizado um estudo da mensuração da PIO em 78 olhos sadios de 39 gatos, em 7 olhos com sinais clínicos de glaucoma e em 20 olhos com sinais clínicos de uveíte. O coeficiente de correlação (r²) entre o manômetro e o tonômetro Kowa HA-2 foi de 0,993 e a equação de regressão linear foi y=0,0915x+0,0878 no estudo postmortem. No estudo in vivo, os valores médios de PIO na manometria foram de 15,6±1,1 mmHg e na tonometria foram de 15,5±1,2 mmHg não havendo diferença estatística significativa entre a manometria e a tonometria. No estudo ambulatorial com os gatos sadios, os valores médios de PIO com o tonômetro Kowa HA-2 foram 15,0±1,5 mmHg, nos olhos com sinais clínicos de glaucoma foram 38,4±8,1 mmHg e nos olhos com sinais clínicos de uveíte foram 10,4±2,0 mmHg. Houve, portanto, correlação e acurácia satisfatória entre os valores de PIO com a manometria e o tonômetro em questão. No estudo ambulatorial os valores de PIO obtidos com o tonômetro foram compatíveis para animais com olhos sadios e com sinais clínicos de glaucoma e uveíte. Desta maneira, podemos concluir que o tonômetro Kowa HA-2 pode ser empregado no exame oftálmico de rotina, pois trata-se de um método prático na aferição da PIO em gatos.
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Uso do tonômetro de aplanação portátil Kowa HA-2 na mensuração da pressão intraocular em gatos / Use of portable applanation tonometer Kowa HA-2 in the measurement of intraocular pressure in cats

Ricci, Cláudia Lizandra 17 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Lizandra Ricci.pdf: 291013 bytes, checksum: b9dccb042e091da74b7d28825ae3639d (MD5) Previous issue date: 2015-03-17 / The objective of this study was to measurement of the intraocular pressure (IOP) with Kowa HA-2 tonometer in cats analyzing the calibration, the accuracy and the validation of ambulatory clinical use. For calibration the post-mortem study was accomplished in 10 healthy eyes of 5 cats comparing the ocular manometry with the values of the IOP checked with the tonometer. For evaluation of the accuracy an in vivo study was accomplished in 20 healthy eyes of 10 anesthetized cats being compared the ocular manometry with the IOP obtained with the tonometer. For validation of the ambulatory clinical study of the IOP measurement was accomplished in 78 eyes of 39 healthy cats, in 7 eyes with clinical signs of glaucoma and in 20 eyes with clinical signs of uveitis. The correlation coefficient (r²) between the manometer and the tonometer was 0.993 and the equation of lineal regression was y=0.0915x+0.0878 in postmortem study. In the in vivo study the medium values of IOP in the manometry were 15.6±1.1 mmHg and in the tonometry were 15.5±1.2 mmHg, there was no statistics significant difference between the manometry and the tonometry. In the ambulatory clinical study with healthy cats the medium values of IOP with the tonometer were 15.0±1.5 mmHg, in the eyes with clinical signs of glaucoma were 38,4±8,1 mmHg and in the eyes with clinical signs of uveitis were of 10,4±2,0 mmHg. Therefore, there was a satisfactory correlation and accuracy between the IOP values obtained by direct ocular manometry and the tonometer in question. In the ambulatory clinical study the IOP values obtained with the tonometer were compatible for animals with healthy eyes and with clinical signs of glaucoma and uveitis. So, we can conclude that the Kowa HA-2 tonometer can be used in the routine ophthalmic examination, as it is a practical method for IOP measurement in cats. / O objetivo deste estudo foi mensurar a pressão intraocular (PIO) com o uso do tonômetro Kowa HA-2 em gatos, analisando a calibração, a acurácia e a validação do seu uso clínico ambulatorial. Para calibração foi realizado o estudo post-mortem em 10 olhos sadios de 5 gatos comparando a manometria ocular com os valores da PIO aferida com o tonômetro. Para avaliação de sua acurácia foi realizado um estudo in vivo em 20 olhos sadios de 10 gatos anestesiados comparando-se a manometria ocular com a PIO obtida com o tonômetro. Para validação do seu uso clínico ambulatorial foi realizado um estudo da mensuração da PIO em 78 olhos sadios de 39 gatos, em 7 olhos com sinais clínicos de glaucoma e em 20 olhos com sinais clínicos de uveíte. O coeficiente de correlação (r²) entre o manômetro e o tonômetro Kowa HA-2 foi de 0,993 e a equação de regressão linear foi y=0,0915x+0,0878 no estudo postmortem. No estudo in vivo, os valores médios de PIO na manometria foram de 15,6±1,1 mmHg e na tonometria foram de 15,5±1,2 mmHg não havendo diferença estatística significativa entre a manometria e a tonometria. No estudo ambulatorial com os gatos sadios, os valores médios de PIO com o tonômetro Kowa HA-2 foram 15,0±1,5 mmHg, nos olhos com sinais clínicos de glaucoma foram 38,4±8,1 mmHg e nos olhos com sinais clínicos de uveíte foram 10,4±2,0 mmHg. Houve, portanto, correlação e acurácia satisfatória entre os valores de PIO com a manometria e o tonômetro em questão. No estudo ambulatorial os valores de PIO obtidos com o tonômetro foram compatíveis para animais com olhos sadios e com sinais clínicos de glaucoma e uveíte. Desta maneira, podemos concluir que o tonômetro Kowa HA-2 pode ser empregado no exame oftálmico de rotina, pois trata-se de um método prático na aferição da PIO em gatos.

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