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Ecologia da herbivoria por peixes-papagaio no Atlântico Oeste: organização social, ontogenia e papel funcionalFEITOSA, João Lucas Leão 26 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-26 / A herbivoria é um dos fatores responsáveis pelo controle da biomassa e cobertura de algas, bem como
molda a composição específica de suas assembleias. Vários organismos são herbívoros, dentre eles os
peixes-papagaio (família Scaridae), que através do consumo de algas abrem espaço para o assentamento e
crescimento de corais juvenis, realizando um papel central na manutenção dos recifes de coral. Estudos
recentes têm associado a diminuição da cobertura viva de recifes de coral à diminuição da abundância de
peixes herbívoros da família Scaridae, causada pela intensa pesca dirigida a estas espécies, várias ja
classificadas como ameaçadas ou quase ameaçadas segundo critérios da IUCN. Vários trabalhos têm sido
desenvolvidos abordando a função dos peixes-papagaio, porém a maioria das teorias que envolvem a
herbivoria por peixes recifais foi desenvolvida no Indo-Pacífico e no Caribe. Entretanto, tais estudos
geralmente tratam a alimentação como uma característica de cada espécie, negligenciando potenciais
efeitos da organização social e ontogenia em sua composição alimentar. Nesse âmbito, a presente tese
teve como objetivo elucidar três pontos principais, que resultaram na composição de três capítulos,
analisando: (1) a influência de distintas organizações sociais na alimentação de peixes-papagaio; (2) a
influência de mudanças ontogenéticas e no uso de distintos habitats na alimentação de peixes-papagaio;
(3) o efeito da herbivoria por peixes-papagaio nos recifes de coral brasileiros. Para o primeiro capítulo, a
espécie Scarus iseri, uma das espécies de peixe-papagaio mais abundantes do Caribe, foi selecionada
tendo em vista que a maioria dos estudos abordando a ecologia social de peixes-papagaio foram
realizados com esta espécie. Durante o presente trabalho, foram identificadas duas distintas organizações
sociais para esta espécie, os grupos estacionários e os territoriais, ambos consistindo de poucos indivíduos
que usam uma área limitada, mas agressivamente defendida por seus membros apenas no último grupo.
Foi observado que indivíduos em diferentes grupos sociais se distribuíram de forma distinta no ambiente
recifal e que possuíam estruturas de tamanho diferenciadas, sendo os indivíduos jovens mais abundantes
nos ambientes de grupos estacionários, devido a exclusão competitiva por indivíduos territoriais. As
agressões intraespecíficas, mais frequentes nos grupos territoriais, foram utilizadas para defender habitats
com maior disponibilidade de alimento preferido por S. iseri. Os indivíduos em grupos territorialistas se
alimentaram principalmente de algas filamentosas, um item de maior palatabilidade e alta produção,
enquanto que a dieta de indivíduos em grupos estacionários foi composta por detritos presentes no
substrato e sobre esponjas. Foi possível observar que os peixes-papagaio podem mudar sua ecologia
alimentar de acordo com sua organização social, alterando por conseguinte sua função do ambiente
recifal. No segundo capítulo a espécie estudada foi Sparisoma axillare, o peixe-papagaio mais abundante
na maioria dos recifes de coral brasileiros. Este estudo focou sua ecologia alimentar na fase jovem em
quatro diferentes habitats dos recifes de Tamandaré: (1) os bancos de algas, (2) o back reef, (3) o topo
recifal e (4) o fore reef. Os indivíduos menores de 5 cm preferiram habitar os bancos de macroalgas e o
topo recifal, enquanto os indivíduos maiores que 5 cm habitaram em maior número o back e o fore reef,
diferença devida a distintas condições pós-assentamento entre estes habitats. Interações agressivas com o
peixe-donzela Stegastes fuscus foram o principal fator influenciando essa distribuição e as taxas de
alimentação de S. axillare. Indivíduos menores ocorreram em habitats dominados por S. fuscus por
apresentar comportamento críptico e se alimentaram em baixa frequência, ao crescer estes indivíduos
aumentaram suas taxas de alimentação e passaram ao comportamento vagueador. A preferência alimentar
dos jovens foi determinada pela disponibilidade de alimento em cada habitat, entretanto algas
filamentosas foram o principal alimento de indivíduos menores, enquanto que para indivíduos maiores de
10 cm uma maior ingestão de areia foi constatada. Através deste estudo foi observado que uma espécie de
peixe-papagaio pode variar sua dieta de acordo com a disponibilidade de alimento em cada ambiente, o
que pode ser dependente do seu tamanho e sua interação com outras espécies. No terceiro capítulo foi
abordado o efeito da herbivoria por peixes-papagio nos recifes de coral costeiros do Brasil. Para tal, três
experimentos utilizando a exclusão da herbivoria com gaiolas foram realizados, observando: (1) a
influência da herbivoria na biomassa de algas; (2) a influência da herbivoria na percentual de cobertura
bentônica; (3) a influência da herbivoria na sucessão ecológica da cobertura bentônica. Foi observado que
a exclusão da herbivoria não resultou em um aumento da biomassa de algas, como observado na
literatura. Entretanto, foi registrado um aumento na cobertura e riqueza das algas filamentosas nos
tratamentos de exclusão da herbivoria, que ocorreram de forma elítica e epifítica. Com o aumento da
cobertura de algas filamentosas, foi observado uma diminuição na cobertura de algas folhosas e calcárias
articuladas, onde o último grupo apresentou uma relação positiva com a temperatura ao longo do
experimento. As algas filamentosas também apresentaram uma relação positiva com a temperatura e em
períodos de maior turbidez o crescimento de sua cobertura foi interrompido. No experimento de sucessão,
a exclusão da herbivoria resultou em uma maior continuidade das espécies pioneiras na sucessão
ecológica, as algas filamentosas. Entretanto, apesar da remoção da herbivoria a asesembleia de algas retornou a um estado de dominância de algas calcárias articuladas, um estado sucessional avançado. Os
achados obtidos no presente estudo resultaram da baixa densidade de herbívoros raspadores (i.e. peixes-
papagaio), capazes de retirar grandes porções de algas calcárias articuladas com sua alimentação, abrindo
espaços no substrato para o assentamento de corais. Através da presente tese, se salienta e embasa a
prioridade da criação de estratégias de manejo voltadas para a preservação de tal grupo, para que a saúde
dos ambientes recifais seja garantida. / The herbivory is one of the factors responsible for the control of algae biomass and cover, also shaping
specific composition of their assemblages. Several organisms are herbivores, including parrotfishes,
which by algae consumption open space for juvenile coral settlement and growth, performing a prime role
in coral reef maintenance. Recent studies associate the decrease in live coral cover to the reduction on
parrotfish abundance, triggered by severe fishing efforts targeting these species, and several of those are
classified as endangered or near threatened species according to IUCN criteria. Several work have been
addressing parrotfish function, however most of the theories encompassing herbivory by reef fishes was
developed took place in the Indo-Pacific and Caribbean. Most of these studies generally address this
matter as a species-specific trait, negleting distinct strategies a single species may have to choose their
diet composition. In this context, this Thesis aimed to elucidate three main points, which resulted in the
composing of three chapters, analyzing: (1) the influence of different social organizations in parrotfish
feeding; (2) the influence of ontogenetic shifts and differential habitat use in parrotfish function; (3) the
effect of herbivory by parrotfishes in Brazilian reef systems. For the first chapter, Scarus iseri, one of the
most abundant parrotfish species of the Caribbean was selected, given most work addressing parrotfish
social ecology was performed with this species. During the present study, two distinct social
organizations were observed for this species, the stationary and territorial groups, both comprising few
fish that use a limited area, but aggressively defended by its members only on the latter grouping. It was
observed that individuals in different social groups occupied the reef habitats separately, having distinct
size structures, where youngest individuals were more abundant in stationary groups habitats, due to
aggressive exclusion of territorial fish. Intraspecific aggression, more frequent in territorial groups, were
directed to protection of habitats with greater availability of preferred food. Individuals in territorial
groups fed mostly of filamentous algae, a more edible and productive group of algae, while the diet of
stationary groups individuals was mainly composed of detritus over the substrate and over sponges. It was
possible to determine after this work that parrotfish can shift their feeding ecology depending on their
social organization patterns thus changing their role in the reef environment. In the second chapter the
study species was Sparisoma axillare, the most abundant parrotfish in most of the Brazilian reefs. This
study focused its feeding ecology as juvenile in four distinct habitats of Tamandaré reefs: (1) macroalgae
beds, (2) the back reef, (3) the reef flat, and (4) the fore reef. Individuals with less than 5 cm inhabited
mostly the macroalgae beds and reef flat, while individuals over 5 cm had greatest densities on the back
and fore reefs, a variation attibuted to distinct post-settlement habitat conditions. Aggressive interactions
with the damselfish Stegastes fuscus were the main factor driving S. axillare distribution and feeding
rates. Smallest individuals occurred in sites dominated by S. fuscus by presenting a cryptic behavior and
feeding in low frequencies, as they grew larger, these individuals increased their feeding rates and went to
a roving behavior. Juvenile feeding preferences were determined by food availability in each habitat,
nevertheless, filamentous algae was the main food item among the smallest individuals, while individuals
over 10 cm had a greater incidence of bites over sand. Through this study it was observed that a parrotfish
species may alter its food habits accordingly to the food availability in its habitat, what can depend on fish
size and its interaction with other species. In the third chapter, it was addressed the effect of herbivore
fishes in Brazilian reef systems. For that, three experiments applying herbivore exclusion through caging
were performed, taking into account: (1) effects on algae biomass; (2) effects on benthic cover; (3) effects
on benthic succession. Herbivore exclusion did not result in algae biomass increases, as reported for other
reef systems. Nevertheless, an increase in filamentous algae cover and species richness was observed in
herbivore exclusion treatments, which grew both epilithically and as epiphytes. With the increment of
filamentous algae cover, a decrease in the cover of sheet-like and jointed calcareous algae occurred, and
the latter group presented a positive relationship with temperature throughout the experiment.
Filamentous algae also presented such relationship with temperature and during periods of higher
turbidity the increasing in their cover was halted. Regarding algal succession, herbivore exclusion
rendered the higher permanence of pioneer species, the filamentous algae. However, regardless of
herbivore removal, algae assemblages returned to a state of jointed calcareous dominance, a late-successional stage in algal succession. The findings attained herein resulted from the low densities of
scrapping herbivores, mostly parrotfish, capable of removing great portions of calcareous algae while
feeding, opening space on the reef for coral to settle. The present thesis emphasize the priority of
management strategies focusing the conservation of this herbivore group, to assure the health of
Brazilian reef environments.
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Bioatividade de caulerpa taxifolia (VAHL) Agardh (1817), (Caulerpaceae) na angiogênese e na vasculogênese de células tumoraisSILVA, Evandro Valentim da 13 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-13 / CNPq / Dentre muitos mecanismos, a estimulação da angiogênese leva ao aumento da secreção de fatores vaso-indutores e diminuição dos inibidores. O presente estudo avaliou as interferências dos extratos hidroalcóolico (EHA - 50 μg/mL) e metanólico (EM - 50 μg/mL) de Caulerpa taxifolia no metabolismo energético e na Angiogênese de embriões de Gallus gallus domésticos L. Ovos vermelhos da raça Rhode Island Red de quatro lotes, foram incubados a 37º C, com viragem automática, para o estudo do metabolismo energético e da angiogênese. Os grupos foram distribuídose divididos em grupos controle, tratados EHA (50 μg/mL) e ME (50 μg/mL), e controle enriquecidos com ω-3, com e sem tumor. No estágio de 288 horas, o desenvolvimento foi interrompido. Os vasos foram quantificados e caracterizados morfologicamente e os embriões fotografados, fixados e processados. Os resultados do metabolismo energético indicaram que não houve diferença significativa entre grupos controle e tratado normal, contudo os animais com tumores induzidos com EHA e ME e os enriquecidos com ω-3 apresentaram resposta significativa quando comparados ao controle (p≤ 0,05). Foi observado que as propriedades físicas e a integridade estrutural da casca dos animais controle tumorado apresentaram anomalias de formação: casca rugosa, áspera e mole. Os parâmetros morfométricos não apresentaram significância entre os grupos (p≤ 0,05). Em relação a vasculogênese e angiogênese houve uma redução significativa entre grupos normais e tumorados. Os vasos apresentaram uma discreta redução do calibre quando comparado ao grupo controle (p≤ 0,05). O aspecto microscópico da membrana amniótica dos organismos tratados com o EHA e ME, dos grupos normal e tumorado mantiveram a morfologia preservada ao longo do tratamento. O tecido cardiovascular de embriões controle com tumor apresentou pontos hemorrágicos e uma congestão no lúmen do vaso, talvez em função da presença da malignidade das células. A microscopia da medula encefálica se manteve preservada. Nos embriões controle tumorados ela se apresentou pouco conservada, com vasos congestos na região do manto, possivelmente por interferência da ação do tumor no tecido analisado. Estes biocompostos apresentaram ainda efeito antivasculogênico e antiangiogênico, sem comprometer a anatomia macroscópica e microscópica dos organismos tratados durante o desenvolvimento embrionário. Diante do presente exposto, conclui-se que os compostos presentes nos extratos de Caulerpa taxifolia pode ser considerada um potencial agente antitumoral de origem marinha, que talvez atue nos mecanismos intrínsecos relacionados com a matriz extracelular, estabilizando e remodelando a estrutura vascular e a capacidade de indução da neovasculogênese. / The neovascularization is an important mechanism in tumor development, is responsible for nutritional support to cancer cells proliferating and establishing favorable conditions for metastatic spread. Among many mechanisms, stimulation of angiogenesis leads to increased secretion of vaso-inducing factors and decreased inhibitors. This study evaluated the interference of hydroalcoholic extracts (EHA - 50 mg / mL) and methanol (MS - 50 ug / ml) of Caulerpa taxifolia in energy metabolism and angiogenesis of Gallus gallus domesticus embryos L. Red breed eggs Rhode Island Red four batches were incubated at 37 C with automatic turning, for study of energy metabolism and angiogenesis. The groups were divided in control groups treated EHA (50 g / mL) and ME (50 ug / ml) and control enriched with ω-3, with and without tumor. In stage age of 288 hours, the development was stopped. The vessels were quantified and characterized morphologically and photographed embryos, fixed and processed. The results of energy metabolism showed no significant difference between control group and the normal treaty, yet tumorados animals treated with EHA and ME and enriched with ω-3 showed significant response compared to control (p ≤ 0.05). It was observed that the physical properties and structural integrity of the shell tumorado control animals showed formation of defects: rough skin, rough and soft. The morphometric parameters showed no significant difference between the groups (p ≤ 0.05). For vasculogenesis and angiogenesis was significantly reduced between normal groups and tumorados. The vessel had a slight reduction in size compared with the control group (p ≤ 0.05). The microscopic aspect of amniotic membrane bodies treated with EHA and ME, the tumorado groups remained normal and preserved morphology throughout the treatment. The cardiovascular tissue with tumor control embryos showed bleeding points and congestion in the vessel lumen, perhaps due to the presence of malignant cells. The brain marrow microscopy remained preserved. However, in tumorados control embryos she had just saved with congested vessels in the mantle region, possibly by tumor action of interference in the analyzed tissue. These biocompounds still had antivasculogênico and antiangiogenic effect without compromising the macroscopic and microscopic anatomy of organisms treated during embryonic development. Given the above this, it is concluded that the compounds present solution in taxifolia Caulerpa extracts can be considered as a potential antitumor agent of marine origin, which may act on the intrinsic mechanisms related to the extracellular matrix, stabilizing and reshaping the vascular structure and inducibility of neovasculogenesis.
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Isolation, partial characterization of lectins present in green seaweed Udotea flabellum ( J. Ellis & Solander ) M. A. Howe in 1904 and Codium isthmocladum Vickers 1905 ( CIL -3 ) and evaluation of toxicity and antibacterial activity / Isolamento, caracterizaÃÃo parcial de lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum (J. Ellis & Solander) M. A. Howe 1904 E Codium isthmocladum Vickers 1905 (CIL-3) e avaliaÃÃo da toxidade e atividade antibacterianaJefferson Pablo de Sousa Saboya 26 January 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O estudo de lectinas de algas marinhas aponta para a possibilidade de se isolar substÃncias com caracterÃsticas Ãmpares, que poderiam contribuir para os estudos da aplicaÃÃo de substÃncias com atividades biolÃgicas nas Ãreas das ciÃncias biomÃdicas. O presente estudo constou da purificaÃÃo e caracterizaÃÃo parcial de duas novas lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum, aqui denominada de UFL e da Codium isthmocladum, denominada de CiL-3, respectivamente. AlÃm da avaliaÃÃo da toxicidade em naÃplios de Artemia e das atividades antibacterianas de crescimento planctÃnico, formaÃÃo de biofilmes e a agregaÃÃo de bactÃrias Gram-positivas Staphylococcus aureus e S. epidermidis e a Gram-negativa Escherichia coli. O isolamento de lectinas foi obtido por uma combinaÃÃo de diferentes tÃcnicas de purificaÃÃo. UFL mostrou especificidade para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, tripsina e papaÃna. Aglutinou eritrÃcitos humanos do sistema ABO e nÃo foi inibida por aÃÃcares simples, apenas pelas glicoproteÃnas mucina de estÃmago de porco (PSM) e tiroglobulina. Exibiu uma Ãnica banda com massa molecular aparente de 60 kda e duas distintas bandas protÃicas com massa molecular de 29 e 20 kDa. TermoestÃvel, os valores mais altos de atividade hemaglutinante foram no pH 6, nÃo dependente de cÃtions divalentes, sem glicolisaÃÃes, atÃxica contra naÃplios de Artemia sp. NÃo foi capaz de inibir o crescimento planctÃnico e diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, no entanto, mostrou uma fraca inibiÃÃo para S. epidermidis, nÃo apresentou reduÃÃo significativa no nÃmero de cÃlulas viÃveis das bactÃrias Gram-positivas e tambÃm nÃo causou aglutinaÃÃo nas bactÃrias. No que diz respeito a lectina isolada de Codium, a atividade hemaglutinante da CiL-3 mostrou ser ativa apenas para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, nÃo sendo capaz de aglutinar eritrÃcitos de coelho nativo e humanos do sistema ABO, foi inibida pelo aÃÃcar simples rafinose e a glicoproteÃna mucina, apresentou como uma Ãnica banda de aproximadamente 20 kDa. Relativamente termoestÃvel, a atividade hemaglutinante foi mais elevada em pH 5, nÃo dependÃncia de cÃtions divalentes. Todas as lectinas isoladas de Codium isthmocaldum (CiL-1, CiL-2 e CiL-3) foram capazes de diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, somente a CiL-2 apresentou inibiÃÃo para S. epidermidis e foi capaz de apresentar reduÃÃo no nÃmero de cÃlulas viÃveis. Embora a CiL-3 nÃo tenha apresentado aglutinaÃÃo para as cÃlulas de Escherichia coli, a lectina foi capaz de aglutinar cÃlulas formadora do biofilmes de S. aureus e S. epidermidis. / O estudo de lectinas de algas marinhas aponta para a possibilidade de se isolar substÃncias com caracterÃsticas Ãmpares, que poderiam contribuir para os estudos da aplicaÃÃo de substÃncias com atividades biolÃgicas nas Ãreas das ciÃncias biomÃdicas. O presente estudo constou da purificaÃÃo e caracterizaÃÃo parcial de duas novas lectinas presentes nas algas marinhas verdes Udotea flabellum, aqui denominada de UFL e da Codium isthmocladum, denominada de CiL-3, respectivamente. AlÃm da avaliaÃÃo da toxicidade em naÃplios de Artemia e das atividades antibacterianas de crescimento planctÃnico, formaÃÃo de biofilmes e a agregaÃÃo de bactÃrias Gram-positivas Staphylococcus aureus e S. epidermidis e a Gram-negativa Escherichia coli. O isolamento de lectinas foi obtido por uma combinaÃÃo de diferentes tÃcnicas de purificaÃÃo. UFL mostrou especificidade para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, tripsina e papaÃna. Aglutinou eritrÃcitos humanos do sistema ABO e nÃo foi inibida por aÃÃcares simples, apenas pelas glicoproteÃnas mucina de estÃmago de porco (PSM) e tiroglobulina. Exibiu uma Ãnica banda com massa molecular aparente de 60 kda e duas distintas bandas protÃicas com massa molecular de 29 e 20 kDa. TermoestÃvel, os valores mais altos de atividade hemaglutinante foram no pH 6, nÃo dependente de cÃtions divalentes, sem glicolisaÃÃes, atÃxica contra naÃplios de Artemia sp. NÃo foi capaz de inibir o crescimento planctÃnico e diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, no entanto, mostrou uma fraca inibiÃÃo para S. epidermidis, nÃo apresentou reduÃÃo significativa no nÃmero de cÃlulas viÃveis das bactÃrias Gram-positivas e tambÃm nÃo causou aglutinaÃÃo nas bactÃrias. No que diz respeito a lectina isolada de Codium, a atividade hemaglutinante da CiL-3 mostrou ser ativa apenas para eritrÃcitos de coelho tratados com enzimas proteolÃticas, nÃo sendo capaz de aglutinar eritrÃcitos de coelho nativo e humanos do sistema ABO, foi inibida pelo aÃÃcar simples rafinose e a glicoproteÃna mucina, apresentou como uma Ãnica banda de aproximadamente 20 kDa. Relativamente termoestÃvel, a atividade hemaglutinante foi mais elevada em pH 5, nÃo dependÃncia de cÃtions divalentes. Todas as lectinas isoladas de Codium isthmocaldum (CiL-1, CiL-2 e CiL-3) foram capazes de diminuir a biomassa do biofilme de S. aureus, somente a CiL-2 apresentou inibiÃÃo para S. epidermidis e foi capaz de apresentar reduÃÃo no nÃmero de cÃlulas viÃveis. Embora a CiL-3 nÃo tenha apresentado aglutinaÃÃo para as cÃlulas de Escherichia coli, a lectina foi capaz de aglutinar cÃlulas formadora do biofilmes de S. aureus e S. epidermidis.
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Leishmanioses e a busca de meatólitos seundários de origem marinha : uma abordagem química e biológica /Clementino, Leandro da Costa. January 2017 (has links)
Orientadora: Márcia Aparecida Silva Graminha / Banca: André Conzaga dos Santos / Banca: Pio Colepicolo Neto / Resumo: As leishmanioses acometem mais de 12 milhões de pessoas no mundo, principalmente em países da América Latina, sobretudo populações com acesso precário à infraestrutura. A terapêutica atual empregada para estas doenças dispõe de poucas opções e com elevada toxicidade, portanto, torna-se necessária a busca por novos fármacos antileishmaniais, sendo as fontes naturais uma fonte inesgotável de metabólitos bioativos. Neste sentido, este projeto buscou substâncias presentes em macroalgas e fungos endofíticos associados provenientes do continente Antártico que possuam atividade leishmanicida. Coletas algais foram realizadas durante o verão austral na missão XXXIII pelo Proantar, sendo obtidos extratos e fungos endofíticos associados às algas Ascoseira mirabilis e Cystosphaera jacquinotii. Os extratos hexânicos e etanólicos das algas apresentaram atividade leishmanicida, sendo os extratos hexânicos de ambas, escolhidos para fracionamento e caracterização química. O fracionamento levou a quatro frações, as quais apresentaram atividade igual ou superior à observada no extrato. As frações F3 e F6 do extrato hexânico da alga A. mirabilis foram analisadas por CLAE-EM, CLAE-DAD e RMN de 1H e, posteriormente, sub-fracionadas. Verificamos a presença do diisobutilftalato como constituinte majoritário destas frações, sendo que a presença desta substância também foi observada na subfração AmF6.2, obtida a partir de F6, podendo ser esta responsável pela atividade leishmanicida observada. Foram i... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Leishmaniasis affects more than 12 million people worldwide mainly in countries of Latin America, especially in populations with precarious acces to health and infrastructure. The current therapy for these diseases has few drug options, which present several drawbacks inluding high toxicity; thus, is mandatory the search for new antileishmanial drugs. For this, natural sources are promissor due to their great diversity and huge number of potential bioactive metabolites. Therefore, this project aimed to identify antileishmanial substances present in antartic macroalgae and their associated endophytic fungi. The algae here analysed were collected during the austral summer at Proantar mission XXXIII. Extracts from the species Ascoseira mirabilis and Cystosphaera jacquinotii were obtained as well as from their endophitic fungi. The hexanic and ethanolic extracts from the algae showed leishmanicidal activity. We have chosen the hexanic fraction to start further characterization of the analysed bioctive extracts. Fractionation of hexanic extract led to four fractions that presented superior or equal activity when compared to that observed in the extract. The most active fractions of A. mirabilis, F3 and F6, were analyzed by HPLC-MS, HPLC-DAD and 1H NMR and then sub-fractionated. We observed the presence of diisobutyl phthalate as their major constituent, as well as in the sub-fraction AmF6.2 obtained from F6, which might be related to the observed leishmanicidal activity. Two endop... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Dieta da tartaruga-verde, Chelonia mydas Linnaeus, 1758 (Testudines, Cheloniidae), no litoral norte do Rio Grande do SulNakashima, Sue Bridi 12 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-12 / Para a an?lise da dieta da tartaruga-verde, Chelonia mydas, no litoral norte do Rio Grande do Sul, foram analisados os conte?dos de tratos gastrointestinais de 64 exemplares. As amostras foram obtidas atrav?s de monitoramento de beira de praia e capturas acidentais em redes de pesca, entre os anos de 1994 a 2006. A ?rea de estudo compreende desde a barra da lagoa do Peixe em Tavares (29?19?S) at? o munic?pio de Torres (049?43?W), limite norte do Rio Grande do Sul, divisa com o Estado de Santa Catarina. Durante o per?odo de estudo foram registrados 146 exemplares de tartarugas-verdes, com comprimento da carapa?a entre 29,0 e 67,0 cm (m?dia = 39,7 cm), o que indica serem todos juvenis. Constataram-se registros por todo o ano, com um n?mero maior de exemplares na primavera (n = 22) e ver?o (n = 17), em todos os anos de coletas. Os itens encontrados foram divididos em cinco categorias: algas (72 %), moluscos (68 %), crust?ceos (31 %), peixes (5 %) e lixo (80 %). Sargassum spp. (25 %) e Ulva spp. (22 %) foram as algas mais freq?entes encontradas. As esp?cies de animais mais freq?entes, segundo as categorias estabelecidas foram: duas esp?cies de moluscos da Classe Bivalvia, Amiantes purpuratus e Anomalocardia brasiliana (6,3 %), uma de crust?ceos Cytograpsus alimanus (12,5 %) e uma de peixes Urophycis brasiliensis (4,7 %). O lixo foi o mais freq?ente de todos os itens encontrados nos conte?dos gastrointestinais, divididos entre male?veis (67%) e r?gidos (53 %). Sugere-se que o lixo ? uma das causas da mortalidade de tartarugas marinhas, sendo um grande problema para a conserva??o de todo o ambiente marinho.
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Cicloestratigrafia no Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico SulCunha, Armando Antônio Scarparo January 2001 (has links)
Os depósitos rítmicos do Cenomaniano e Turoniano, das bacias marginais brasileiras e oceânicas do Atlântico Sul, têm sido pouco estudados sobre o enfoque cicloestratigráfico. Neste trabalho verifica-se a existência de periodicidade climática-orbital nos estratos desta idade e determina-se os principais processos climáticos relacionados à formação das seqüências rítmicas. Neste sentido, a integração do estudo bioestratigráfico e paleoecológico com ênfase nos nanofósseis calcários e de dados geoquímicos, aliados a uma análise cicloestratigráfica, permitiram quantificar a amplitude temporal de diversas seções marinhas do Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico Sul, além de propor um modelo genético para a origem dos depósitos rítmicos. Foram estudados, segundo este propósito, duas bacias na margem continental do Brasil (bacias de Sergipe e Santos) e quatro poços do DSDP posicionados na Bacia de Angola (DSDP-364 e DSDP-530A) e nos platôs de São Paulo (DSDP-356) e das Malvinas (DSDP- 511 ). Com exceção da seção registrada no poço DSDP-511 , as demais são caracterizadas por ritmitos constituídos por calciturbiditos finos, turbiditos síltico-argilosos e depósitos hemipelágicos-pelágicos ricos em matéria orgânica, argila ou carbonato. Os atributos paleobiológicos, sedimentológicos e geoquímicos destas rochas variam segundo uma periodicidade correlacionável com os principais ciclos de Milankovitch (excentricidade, obliqüidade e precessão) e expressam ciclos de dissolução, diluição, oxi-redução e produtividade primária. A interpretação bioestratigráfica e cicloestratigráfica tornou possível reconhecer quatro importantes eventos erosivos: neocenomaniano, eoturoniano, meso-neoturoniano e pós-turoniano, responsáveis pela pouca espessura dos andares Cenomaniano e Turoniano no Atlântico Sul. Adicionalmente, foram reconhecidos dois importantes eventos transgressivos, o mais antigo no neocenomaniano-eoturoniano, de caráter global; e o mais novo de idade mesoturoniana, registrado exclusivamente na parte setentrional do Oceano Atlântico Sul. Tais eventos resultam de modificações nos padrões de circulação oceânica induzidas pela separação da porção equatorial da América do Sul do continente africano, e de alterações nas taxas de soerguimento da cadeia meso-oceânica e de espalhamento do fundo oceânico. A integração do estudo ao microscópio eletrônico e da análise quantitativa dos nanofósseis, dados de isótopos de carbono e oxigênio da fração carbonática, COT e teor de CaCO3 realizados em diferentes fácies e contextos deposicionais, permitiu identificar os padrões de comportamento destes parâmetros frente aos ciclos de produtividade, oxi-redução e dissolução. Os poços DSDP-364 e DSDP-356 apresentam um padrão de sedimentação cíclica com alternância de carbonatos de cor clara e folhelbos escuros. As assembléias oligotáxicas de nanofósseis reconhecidas nos carbonatos do poço DSDP-356 resultam da dissolução de espécies menos resistente. A dissolução da fração fina do carbonato foi induzida pela degradação da grande quantidade de matéria orgânica. acumulada nos estratos adjacentes. As camadas carbonáticas do poço DSDP 364 possuem uma alta proporção de nanofósseis bem preservados e com alta diversidade, equanto que as camadas escuras são caracterizadas por teores de carbono orgânico baixo-moderado e carbonato reduzido, o 13C mais positivo e ausência de nanofósseis ou assembléias ,monoespecíficas destes constituintes. O 13C mais pesado reflete o enriquecimento de 13C durante eventos de alta produtividade. As alterações na taxa de produtividade de carbonato na plataforma, relacionadas a mudanças no influxo continental de sedimentos argilosos e nutrientes, constituem-se no principal mecanismo de controle na formação dos pares de margalcarbonato (Bacia de Sergipe) e folhelhos/margas (Bacia de Santos). A sucessão de folhelhos negros e argilitos depositados no fundo da Bacia de Angola reflete mudanças na produtividade primária e nas condições de oxi-redução controladas pelo influxo continental. Os depósitos rítmicos do Oceano Atlântico Sul localizam-se ao norte da barreira oceanográfica formada pelas elevações de Rio Grande e Walvis, sendo geneticamente associados à existência de condições oceanográficas e climáticas propícias à geração e preservação de carbonatos e folhelhos negros. A configuração paleogeográfica dos continentes africano e sul-americano moldou um padrão de circulação oceânica que permitiu o estabelecimento de condições de temperatura, nível trófico e balanço de oxigênio (consumo versus suprimento) adequadas à formação de carbonatos e folhelhos negros. Entretanto, o caráter periódico destes depósitos demonstra controle climático, no qual determinadas faixas latitudinais são caracterizadas pela alternância rítmica de fases úmidas e secas moduladas pelos ciclos orbitais. Nos períodos úmidos, a elevação do influxo continental e da produtividade primária propiciaram a formação dos folhelhos negros (Bacias de Angola e Platô de São Paulo) ou rnargas nas seções dominantemente carbonáticas (Bacia de Sergipe). Durante a fase seca desenvolveram-se as camadas ricas em carbonato biogênico, seja ele de origem pelágica (bacias de Santos e Angola) ou plataforma (Bacia de Sergipe). As curvas do o180 representam variações na intensidade e no volume das correntes oceânicas de águas frias e quentes na região austral do Oceano Atlântico Sul (Platô da Malvinas; DSDP-51) e na parte setentrional deste oceano (bacias de Sergipe e Angola; poços SE-1 e DSDP-364). No Platô das Malvinas durante o rnesoturoniano observa-se urna maior influência de águas quentes, provavelmente corno reflexo da diminuição da cornpartirnentação do Oceano Atlântico e maior influência das águas oceânicas de origem tetiana. Em contrapartida, existe urna tendência de resfriamento das águas na parte setentrional. / This study verifies the existence of orbital-climatically driven cycles in the Upper Cenomanian - Turonian deposits of the Brazilian margin and oceanic basins of the South Atlantic Ocean. The integration o f the biostratigraphic and paleoecological study of calcareous nannofossil and geochemical data, associated with detailed cyclostratigraphic analyses, have, made possible to quantify the time span of different marine sections of the South Atlantic Ocean, and to propose a genetic model for the origin of the rhythrpic deposits. Two basins on the continental margin of Brazil (Sergipe and Santos basins) and four DSDP sites (Angola Basin, DSDP-364 and DSDP-530A; São Paulo Plateau, DSDP-356; Malvinas Plateau, DSDP-511) have been investigated. Except for the section registered in well DDDP-511, the others are characterized by rhythmites constituted by fine calciturbidites, silic-argillarceous turbidites, black shales and hemipelagic-pelagic deposits. The paleobiological,, sedimentological, and geochemical attributes of these rocks were sensitive to the orbit cycles (eccentricity, obliquity and precession). These orbital variations lead to sedimtary cycles by oscillating the organic primary productivity (productivity cycles), the supply of terrignous influx (dillution cycles), carbonate dissolution (dissolution cycles) and changes in redox çonditions (redox cycles). The small thickness of the Upper Cenomanian - Turonian in the South Atlantic Ocean is related to four erosive events. These occurred respectively in the late Cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5/UC-6), mid-Turonian (Biozones UC-6b and UC-7) and pós-Turoniam. In addition, two important transgressive events have been recognized; the global event late, cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5c/UC-6a), and a midTuronian event (Biozones UC-8), exclusively registered in the northern part of the South Atlantic Ocean. Such events resulted from modifications in oceanic circulation pattems induced by the break-up of the equatorial portion of South America from Africa, and from changes in the uplift rates of the mid-oceanic ridge and spreading rate of the oceanic bottom. The integration of the SEM study and quantitative analyses of nannofossils with data on carbon and oxygen isotopes, TOC and CaCO3 content, performed on different depositional settings and facies, has made it possible to identify the behavior pattern of these parameters in response to productivity, redox and dissolution cycles. The DSDP-364 and DSDP-356 wells show cyclic sedimentation pattems involving light nannofossil chalks and dark mudstones. The oligotaxic assemblages of nannofossils recognized in the chalks of the DSDP-356 can be explained as dissolution of non-resistant nannofossil species. The fine carbonate is dissolved due to organic matter degradation from adjacent organic-rich layers. The limestones of DSDP-364 have a higher proportion of well-preserved and high-diversity nannofossil assemblages, whereas the dark layers are characterized by moderate TOC, lower carbonate content, heavier S13C values and nannofossil absence or nannofossil oligotaxic assemblages. The isotopic carbon shifts toward positive values demonstrate that carbonate was enriched in 13C during productivity increase. Oscillation in platform carbonate productivity, related to changes in continental run-off and fluctuations of primary productivity, was the main controlling mechanism on the formation of limestone/marlstone couplets in Sergipe Basin (carbonate dominated system), and black shales/marlstones in Santos Basin (siliciclastic dominated system). The black shales/mudstones sequence deposited in the deeper part of the Angola Basin (DSDP530A) reflect changes in primary productivity and redox conditions in response to run-off variations. These rythimic deposits are primarily located in the South Atlantic Ocean, north of the oceapographic barrier fofllled by the Rio Grande and Walvis Ridges. The paleogeographic configuration of the African and South-American continents has molded a pattern of oceanic circulation that allowed the establishment of temperature gradients trophic levels, anel oxygen balance (consumption vs. supply) suitable to the formation and preservation of black shales and carbonates. The periodic character of these deposits demonstrates climatic control, where certain latitudinal belts are characterized by the alternance of wet and dry phases modulated by orbital cycles. During wet periods, the rise of the continental inflow and primary productivity favored the formation of black shales (Angola Basin and São Paulo Plateau) or marlstones in predominantly carbonaceous sections (Sergipe Basin). During the dry phase, layers rich in biogenic carbonate developed, either from a pelagic origin (Santos and Angola basins) or from a carbonate platform (Sergipe Basin). The 18O curves in the Malvinas Plateau (DSDP-511) and Sergipe and Angola basins (SE-1, DSDP-364) record variations in the intensity and volume of oceanic currents of cold and warm water masses in the South Atlantic Ocean. In the southem (Austral region) a negative 18O trend suggests a greater influence of warm waters during the mid-Turonian due to the increase of oceanic circulation with mixing of Tethyan water masses. In northem of South Atlantic, the 18O curve indicates a cooling trend.
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\"Metabólitos secundários biologicamente ativos isolados de esponjas marinhas e do fungo Beauveria felina de origem marinha\" / \"Biologically active secondary metabolites from Marine Sponges and from the Marine-Derived fungus Beauveria felina\"Lira, Simone Possedente de 29 March 2007 (has links)
Neste trabalho descreve-se o estudo química dos extratos de quatro esponjas e dois fungos de origem marinha oriundos da costa do Brasil. Os extratos de três esponjas (Petromica ciocalyptoides, Topsentia ophiraphidites e Callyspongia sp.) apresentaram atividade inibitória à enzima adenosina fosforribosil transferase de Leishmania tarentolae. A partir desses extratos foram isolados 4 compostos. O trissulafato de halistanol, isolado das esponjas P. ciocalyptoides e T. ophiraphidites, e o ilhabelanol, ilhabreno e isoakaterpina, isolados da esponja Callyspongia sp. A partir do extrato bruto da esponja Axinella cf corrugata foram isolados dois derivados cumarínicos, provavelmente artefatos de isolamento do ácido 4-esculetínico, o qual é inédito como produto natural. O extrato bruto da esponja Axinella cf. corrugata apresentou atividade citotóxica, mas os compostos puros não apresentaram esta atividade. Os dois compostos puros foram testados ainda quanto sua atividade contra o vírus da SARS, na qual o éster etílico do ácido 4-esculetínico se apresentou ativo. A partir de dois extratos oriundos do fungo Beauveria felina, isolado da alga marinha Caulerpa sp, foram isoladas 17 frações puras que após diversas análises foram agrupadas em seis compostos conhecidos na literatura: a (Phe3, N-Val5) destruxina B, a cloroidrina da destruxina E, a roseotoxina B, a roseocardina, a isariina e a isariina B. Além disso, foram isolados dois compostos inéditos, a pseudodestruxina C e a cloloidrina Beta-Me-Pro da destruxina E. Os extratos brutos de Beauveria felina apresentaram atividades em bioensaios de atividade antituberculose e de citotoxicidade em linhagem de células de câncer. Os compostos puros avaliados no bioensaio antituberculose não foram ativos. Somente o composto roseotoxina B apresentou atividade citotóxica in vitro para quatro linhagens de células: mama, cólon, sistema nervoso e leucemia. / In this work we report the chemical investigation of bioactive crude extracts obtained from four sponges and two fungal strains of marine origin. The crude extracts of three sponges species (Petromica ciocalyptoides, Topsentia ophiraphidites and Callyspongia sp.) displayed inhibitory activity towards the enzyme adenine fosforribosyl transferase of Leishmania tarentolae (L-APRT). Four compounds have been isolated from these extracts: the known halistanol sulfate was isolated of sponges P. ciocalyptoides and T. ophiraphidites, while the novel ilhabelanol, ilhabrene and isoakaterpin have been isolated from the sponge Callyspongia sp. All compounds exhibited inhibition of L-APRT at micro M concentrations. Two coumarin derivatives have been isolated from the crude extract of the sponge Axinella cf. corrugata, probably as artifacts of isolation: esculetin-4-carboxylic acid methyl ester and esculetin-4-carboxylic acid ethyl ester. While the crude extract of the sponge Axinella cf. corrugata presented cytotoxic activity, the pure compounds were inactive in these assays. The esculetin-4-carboxylic acid ethyl ester was found to be an in vitro inhibitor of SARS virus. The crude extract obtained of a marine-derived Beauveria felina strain, isolated from the alga Caulerpa sp., displayed antituberculosis activity against Mycobacterium tuberculosis H37Rv and cytotoxic activity against MCF-7 (breast), HCT-8 (colon) and B16 (murine melanoma) cancer cell lines. Chemical fractionation of the crude extract led to the isolation of two new cyclodepsipeptides pseudodestruxin C and [Beta-Me-Pro] destruxin E chlorohydrin, and of the known destruxin E chlorohydrin, [Phe3, N-Me-Val5] destruxin B, roseotoxin B, roseocardin, isariin and isariin B. The depsipeptides [Phe3, NMe- Val5] destruxin B and rosetoxin B, have been tested against M. tuberculosis H37 Rv and in cytotoxicity bioassays against SF 295 (human CNS) MDA-MB435 (human breast) HCT8 (colon) and HL60 (leukemia) cancer cell lines. Only roseotoxin B displayed moderate cytotoxicity against the cancer cell lines.
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ExtraÃÃo e quantificaÃÃo de α-Caroteno, β-Caroteno e α-Tocoferol em macroalgas marinhas utilizando cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia em fase reversa / Extraction and quantification of α-carotene, β-carotene and α-tocopherol in marine macroalgae using high performance liquid chromatography reverse phaseMÃrcia Barbosa de Sousa 19 August 2005 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de 32 espÃcies de algas
marinhas das divisÃes Chlorophyta, Rhodophyta e Phaeophyta como fontes de
α-, β-caroteno e α-tocoferol. Todas as Chlorophyta apresentaram α- e β-caroteno.
O teor de α-caroteno variou de 0,814 Â 0,256 a 71,378 Â 3,550 μg.g
-1
peso
fresco, sendo mais elevado no gÃnero Caulerpa e mais baixo em Codium
decorticatum. O teor de β-caroteno variou de 2,322 Â 0,736 a 26,705 Â 7,398
μg.g
-1
peso fresco, sendo mÃnimo em C. mexicana e mÃximo em Ulva fasciata.
Com relaÃÃo ao retinol equivalente (RE), as algas verdes apresentaram mÃnimo
em C. mexicana (0,962 Â 0,256 μg.g
-1
) e mÃximo em Caulerpa prolifera (9,014
 0,442 μg.g
-1
). Considerando a ingestÃo de 100 g de alga fresca por dia, uma
porÃÃo de Caulerpa prolifera forneceria 100% da ingestÃo diÃria recomendada
(IDR). Todas as Chlorophyta apresentaram α-tocoferol, exceto Cladophora
prolifera. Os teores mÃnimo e mÃximo foram 15,650 Â 2,634 e 383,047 Â 85,254
μg.g
-1
peso fresco em Codium decorticatum e Caulerpa prolifera,
respectivamente. Com relaÃÃo ao tocoferol equivalente (TE), a ingestÃo diÃria
de 100 g de Caulerpa prolifera fresca forneceria quase quatro vezes mais que a
IDR e a mesma porÃÃo de Codium decorticatum seria responsÃvel por apenas
1
/6 da IDR. Dentre as Rhodophyta estudadas, nove nÃo apresentaram
α-caroteno. Nas outras onze, o seu teor oscilou de 0,487 Â 0,267 μg.g
-1
em
Solieria filiformis a 3,055 Â 0,278 μg.g
-1
peso fresco em Botryocladia
occidentalis. β-Caroteno foi encontrado em todas as espÃcies de algas
vermelhas com valores mÃnimo e mÃximo de 0,336 Â 0,209 e 4,284 Â 0,607
μg.g
-1
de peso fresco em Gracilaria caudata e Bryothamnion triquetrum,
respectivamente. Com relaÃÃo ao RE, foi observado valor mÃnimo em Gracilaria
caudata (0,056 Â 0,035 μg.g
-1
) e mÃximo em Bryothamnion triquetrum (0,764 Â
0,109 μg.g
-1
). Uma porÃÃo de 100 g de Bryothamnion triquetrum fresca
forneceria um pouco mais de
1
/10 da IDR. Oito espÃcies de Rhodophyta
estudadas nÃo apresentaram α-tocoferol. Nas outras doze, seu conteÃdo
oscilou entre 4,809 Â 1,058 e 31,872 Â 5,883 μg.g
-1
peso fresco, em Gracilaria
ferox e Enantiocladia duperreyi, respectivamente. Em relaÃÃo ao TE, a ingestÃo
diÃria de 100 g da alga E. duperreyi fresca forneceria
1
/3 da IDR. As
Phaeophyta estudadas apresentaram apenas β-caroteno, com valores mÃnimo
e mÃximo em Dictyopteris delicatula e Padina gymnospora, iguais a 0,266 Â
0,198 e 12,230 Â 2,859 μg.g
-1
peso fresco, respectivamente. Com relaÃÃo ao
RE, o teor mÃnimo foi observado em Dictyopteris delicatula (0,044 Â 0,033 μg.g
-1
)
e mÃximo em Padina gymnospora (2,038 Â 0,476 μg.g
-1
). Considerando a
ingestÃo diÃria de 100 g de alga fresca, uma porÃÃo de P. gymnospora seria
responsÃvel por
1
/4 da IDR. As Phaeophyta apresentaram α-tocoferol, com
valor mÃnimo em Lobophora variegata igual a 4,722 Â 2,062 μg.g
-1
peso fresco
e mÃximo em Dictyota dichotoma, igual a 42,817 Â 31,012 μg.g
-1
peso fresco.
Considerando a ingestÃo de 100 g de alga fresca por dia, uma porÃÃo de
Dictyota dichotoma forneceria
1
/2 da IDR de TE / The aim of this work was to evaluate the potential of 32 marine
macroalga species belonging to Chlorophyta, Rhodophyta and Phaeophyta as
sources of α-carotene, β-carotene and α-tocopherol. Both α-carotene and
β-carotene were found in all species of green macroalgae analyzed. The
content of α-carotene varied from 0.814 Â 0.256 to 71.378 Â 3.550 μg.g
-1
fresh
weight, being maximum in algae belonging to Caulerpa genus and minimum in
Codium decorticatum. The amount of β-carotene varied from 2.322 Â 0.736 to
26.705 Â 7.398 μg.g
-1
fresh weight, being minimum in C. mexicana and
maximum in Ulva fasciata. Green macroalgae showed lowest retinol equivalents
(RE) content in C. mexicana (0.962 Â 0.256 μg.g
-1
) and highest in Caulerpa
prolifera (9.014 Â 0.442 μg.g
-1
). A 100 g portion of fresh Caulerpa prolifera
would provide 100% of the Recommended Daily Ingestion (RDI) of RE.
α-Tocopherol was found in all green macroalgae analyzed but Cladophora
prolifera. Minimum and maximum content were observed in Codium
decorticatum (15.650 Â 2.634 μg.g
-1
fresh weight) and Caulerpa prolifera
(383.047 Â 85.254 μg.g
-1
fresh weight). Regarding tocopherol equivalents (TE),
a 100 g portion of fresh Caulerpa prolifera would provide almost four times the
RDI and the same amount of Codium decorticatum would provide only
1
/6 RDI.
There was no α-carotene in nine Rhodophyta species. The other eleven
showed values between 0.487 Â 0.267 μg.g
-1
fresh weight in Solieria filiformis
and 3.055 Â 0.278 μg.g
-1
fresh weight in Botryocladia occidentalis. β-Carotene
was found in all red macroalgae analyzed, exhibiting values of 0.336 Â 0.209
and 4.284 Â 0.607 μg.g
-1
fresh weight in Gracilaria caudata and Bryothamnion
triquetrum, respectively. The lowest RE was observed in G. caudata (0.056 Â
0.035 μg.g
-1
) and the highest in B. triquetrum (0.764 Â 0.109 μg.g
-1
). A 100 g
portion of fresh B. triquetrum would provide less than
1
/10 RDI of RE.
α-Tocopherol was not detected in eight species of Rhodophyta. In the other
twelve, the content varied from 4.809 Â 1.058 to 31.872 Â 5.883 μg.g
-1
fresh
weight in Gracilaria ferox and Enantiocladia duperreyi, respectively. A 100g
portion of fresh E. duperreyi would provide
1
/3 RDI of TE. Species of
Phaeophyta contained β-carotene but no α-carotene. The lowest value for
β-carotene was found in Dictyopteris delicatula (0.266 Â 0.198 μg.g
-1
fresh
weight) and the highest in Padina gymnospora (12.230 Â 2.859 μg.g
-1
fresh
weight). Regarding RE, the content varied from 0.044 Â 0.033 μg.g
-1
to 2.038 Â
0.476 μg.g
-1
for D. delicatula and P. gymnospora, respectively. A 100 g portion
of fresh P. gymnospora would provide
1
/4 RDI of RE. α-Tocopherol was
detected in all Phaeophyta species analyzed. The amount of α-tocopherol was
4.722 Â 2.062 μg.g
-1
Lobophora variegata fresh weight and 42.817 Â 31.012
μg.g
-1
Dictyota dichotoma fresh weight. A 100 g portion of fresh D. dichotoma
would provide
1
/2 RDI of TE
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Ãleos Ãmega 9, 6 e 3 em pele de ratos submetidos a queimadura tÃrmica / Oils mixes Omega 9, 6 and 3 in rats subjected to thermal burnAna Paula Bomfim Soares Campelo 29 June 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / No presente estudo foram utilizadas misturas de Ãleos em concentraÃÃes nutracÃuticas com razÃo de ω6:ω3 baixa que favorece uma aÃÃo antiinflamatÃria e a razÃo de ω9:ω6 alta com aÃÃo antioxidante. O objetivo do estudo foi estudar os efeitos das misturas de Ãleos de ω9, ω6 e ω3 na queimadura tÃrmica e avaliar se as fontes de ω3 (ALA, EPA ou DHA) interferem nos efeitos das misturas na queimadura. Foram utilizados 36 ratos Wistar, distribuÃdos em 6 grupos: Ãgua, queimado + Ãgua [Q + Ãgua], queimado + isolipÃdico [Q + Iso], queimado + mistura de Ãleos 1 [ALA], queimado + mistura de Ãleos 2 [ALA+EPA+DHA de peixe] e queimado + mistura de Ãleos ω3[ALA+DHA de algas marinhas] com seis animais em cada grupo. Realizada queimadura por conduÃÃo direta causando lesÃo de espessura total do dorso dos animais, em seguida admininstrada por via orogÃstrica as misturas de Ãleos por sete dias. Avaliada a lesÃo cutÃnea por macroscopia (planimetria digital), microscopia, imunohistoquimica (anti-Ki-67, anti-NFκB, anti-HSP 27 e anti-HNEJ) e painel de citocinas (IL-1, IL-6, IL-10, IL-18, TNF-alpha, INF-gama e CSF-GM). Na macroscopia os ratos que receberam a mistura 3 apresentaram menor Ãrea de lesÃo, assim como as misturas 1, 2 e isolipÃdica quando comparadas com a Ãgua. Na microscopia apenas os animais que receberam a mistura 3 (ALA+DHA de algas marinhas) apresentaram menor extensÃo da lesÃo em relaÃÃo a Ãgua. Ao avaliar o Ki-67 a mistura 3 induziu aumento da proliferaÃÃo celular em relaÃÃo aos demais grupos. Apenas a mistura 3 foi capaz de inibir NFκB. NÃo houve diferenÃa entre os grupos em relaÃÃo a HSP 27, HNEJ e painel de interleucina. A mistura de Ãleos ω3, na qual a fonte à ALA+DHA de algas marinhas, tem efeitos de: inibir o NFkB, aumentar a proliferaÃÃo celular, reduzir Ãrea de lesÃo e extensÃo da queimadura.
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Eliminação de iões metálicos em solução aquosa por biossorção em macroalgas marinhasFreitas, Olga Manuela Matos de January 2007 (has links)
Tese de mestrado. Engenharia do Ambiente. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto, Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Engenharia. 2007
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