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Percepções sobre mudanças ambientais na amazônia brasileira : Caminhos para a construção de um conhecimento integradorFatorelli, Leandra 20 September 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-12-09T14:55:52Z
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2013_LeandraFatorelli.pdf: 4418698 bytes, checksum: fb73cad612b7ac5316154ee0f59f2d3d (MD5) / A percepção é uma ferramenta básica para o reconhecimento de sinais de mudanças ambientais, suas causas e consequências. Nesta tese argumentamos que a percepção sobre mudanças ambientais em populações rurais, na Amazônia Brasileira, é formada a partir do contato direto com o meio ambiente onde elas estão inseridas e pela interação social. Este contato direto é indicado individualmente pela idade, e coletivamente e culturalmente, pela origem. Estes fatores, juntamente com o compartilhamento destas percepções por meio do diálogo, estão associados a uma percepção diversa sobre mudanças ambientais. A percepção diversapermite ampliar a compreensão das mudanças ambientais de forma sistêmica, a partir da identificação de relações causais.Esta conclusão foi obtida por meio de um estudo de caso realizado em quatro comunidades rurais da região do médio Tapajós, no Pará. Realizamos este estudo por meio deinvestigação da percepção local sobre mudanças ambientais que incluíram entrevistas semiestruturadas com a população residente, com idade superior aos 14 anos de idade.Analisamos as percepções sobre mudanças ambientais locais por meio de relações causais,dos fatores sociais associados e exploração dos padrões de comunicação interpessoal sobre o tema de mudanças ambientais existentes em cada uma das comunidades estudadas. As evidências para nossa conclusão foram dadas pelo fato da idade e da origem, fatores que se mostraram associados à percepção sobre mudanças ambientais, marcarem o processo de interação contínuae contato direto entre as populações locais e seu meio ambiente imediato. As pessoas originadas do Norte do país e as mais velhas, dentre a população investigada, tenderam a apresentar uma percepção mais diversa das mudanças que ocorrem em sua localidade. Estes dados corroboram o conhecimento construído sobre percepção humana, em geral. Em nosso modelo, demonstramos que as interações de comunicação interpessoalestão associadasà percepção sobre mudanças ambientais de maneira significativa. Por fim, a escolaridade também é um fator de influência da percepção ambiental. Este achado difere do conhecimento produzido até o momento. Nenhuma atividade ocupacional esteve associada à percepção da população local sobre mudanças ambientais. Este resultado não corresponde a outros estudos encontrados na literatura, que mostram o papel central da atividade ocupacional na percepção sobre o meio ambiente. Esta diferença pode ser explicada pelo fato da percepção acessada por nosso trabalho ser correspondente ao um engajamento completo do ser humano no meio. É possível que percepções mais finas de uso e gestão de recursos sejam melhor captadas pela atividade ocupacional. A principal contribuição desta tese é na orientação científica de estudos de percepção local de mudanças ambientais como conhecimento integrador. Isto significa que a compreensão da percepção local sobre mudanças ambientais envolve a integração de abordagens sobre percepção direta e representacionista, que variam a partir de especificidades locais e de contextos mais amplos.Esta compreensão modifica a forma com que as mudanças ambientais são definidas e priorizadas, e atribuem à população papel ativo nesta formulação. Pretendemos desta forma, que nossos resultados possam contribuir também, de forma prática, uma vez que a definição de problemas, e neste caso, de mudanças ambientais, é o processo básico de influência a ações políticas em diversos níveis institucionais. Nossas conclusões reforçam o conhecimento científico de que os processos de percepção local formam conhecimento válido para no enfrentamento das mudanças ambientais, e apontam para oportunidades de ações que contemplem as dinâmicas da percepção local como conhecimento legítimo para nortear ações de respostas num sistema inclusivo e colaborativo de definições de estratégias de adaptação e mitigação. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Local perceptions about global environmental changes are a basic tool for the recognition of signals of environmental changes, its causes and consequences. n this thesis we argue that the perception of environmental changes in rural populations, in the Brazilian Amazon, is built from the direct contact with the environment in which this population is embedded and from social interactions. This direct contact is indicated, in the individual level, by age, and collectively and culturally, by origin. These factors, along with perceptions sharing through dialogue, are associated with a diversified perception of environmental change. The diversified perception allows a broaden understanding of environmental change, in a systemic way from the identification of causal relations. This conclusion was achieved by means of a case study conducted in four rural communities in the region of the Médio Tapajós, Pará. We performed this study by investigating the local perception of environmental change through semi-structured interviews with the resident population (14 years old and more). We accessed the perceptions of local environmental changes by analysis of cause-effects relations, association test with social factors, and exploration of patterns of interpersonal communication networks about environmental changes, in each of the communities studied. The evidence for our conclusion were given by the fact that age and origin , factors associated with the perception of environmental changes, mark the process of continuous interaction, and direct contact, between local people and their immediate environment. People originating from the North of the country and the older population tended to have diversified perception about local environmental changes. The data corroborate the knowledge built on human perception, in general. In our model, we show that interpersonal communication interactions are associated with diversified perception of environmental change. Finally, education is also associated with environmental changes perception. This finding differs from knowledge produced so far. No occupational activity was associated with the perception about environmental changes. This result not corresponds to other studies in the literature, showing the central role of occupational activity in the perception of the environment. This difference can be explained by the fact of the perception, accessed by our work, corresponds to the full engagement of the human being in his/her environment. It is possible that finer perceptions of the use and management of resources are best captured by occupational activity. The main contribution of this thesis is on the orientation of scientific studies of perceptions of environmental change as an integrated knowledge. This means that understanding the local perception of environmental changes involves the integration of direct and representative approaches of human perception, as well the influence of local specificities and macro factors. This understanding changes the way in which environmental changes are defined and prioritized, and assign the active role of local population in this formulation. We intend, in this way, that our results can also contribute in a practical sense, since the definition of environmental problems, and in this case, the environmental changes, is a basic process that influences the political action in various institutional levels. Our findings reinforce the scientific knowledge about local perception as a valid knowledge to coping with global environmental changes, and point to action opportunities that address the dynamics of local perceptions as legitimate knowledge to guide actions in an inclusive and collaborative broad system to define adaptation and mitigation strategies. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉ / La perception est un outil de base pour la reconnaissance des signes de changement environnemental, ses causes et ses conséquences. Dans cette thèse, nous soutenons que la perception des changements environnementaux, dans les populations rurales de l'Amazonie brésilienne, est formée à partir du contact direct avec l'environnement, dans lequel ils sont insérés, et pour l'interaction sociale. Ce contact direct est indiquée individuellement par le variable âge et, collectivement et culturellement, par l’origine. Ces facteurs, ainsi que le partage de ces perceptions, par le dialogue, sont associés à une perception diversifiée des changements environnementaux. Cette type de perception permet élargir la compréhension des changements environnementaux d'une manière systémique, et l'identification des relations de cause et effet. Cette conclusion a été obtenue au moyen d'une étude de cas menée dans quatre communautés rurales dans la région du Médio Tapajós, au état du Pará, au Brésil. Nous avons effectué une investigation de la perception locale des changements environnementaux à travers des interviews semi-structurés avec la population résidente âgée à 14 ans o plus. Nous avons analysé les perceptions locales à travers des relations causales, les facteurs sociaux associés, et à l'exploration des modes de communication interpersonnelle sur le thème des changements environnementaux, dans chacune des communautés étudiées. La preuve de notre conclusion a été donnée par le fait que l'âge et l'origine, facteurs qui ont été associés à la perception des changements environnementaux, marquent le processus d'interaction continue et un contact direct entre les populations et leur environnement immédiat. Personnes originaires du nord du pays et la plus ancienne parmi la population étudiée, une perception diversifiée des changements qui se produisent dans votre localité. Ces données corroborent les connaissances accumulées sur la perception humaine, en général. Dans notre modèle, nous montrons que les interactions de communication interpersonnelle sont associées à la perception de l'environnement de façon significative. Enfin, l'éducation est également un facteur d'influence de la perception de changements. Ce résultat diffère de connaissances produites jusqu'ici. Aucune activité productive n’a été associée à la perception de la population locale sur les changements environnementaux. Ce résultat ne correspond pas à d'autres études dans la littérature, montrant le rôle central des activités productives sur la perception de l'environnement. Cette différence peut s'expliquer par le concept de perception qu’on a assumé par notre travail correspondant à l'engagement total de l'être humain dans son milieu. Il est possible que la perception des subtilités de l'utilisation et de la gestion des ressources soit les mieux captée par l'activité productive. La principale contribution de cette thèse est l'orientation des études scientifiques sur les perceptions locales des changements environnementaux comme une connaissance pour la intégration. Cela signifie que la compréhension de la perception locale des changements environnementaux implique l'intégration d'approches de la perception directe et de représentation, allant des contextes locaux et plus spécifiques. Cette compréhension change la façon dont les changements environnementaux sont définis et hiérarchisés, et on attribue un rôle plus actif à la population dans cette formulation. Nous avons l'intention que nos résultats peuvent aussi contribuer de façon concrète, depuis la définition des problèmes environnementaux (et dans ce cas, les changements) comme un processus de base que influence de l'action politique dans les différents niveaux institutionnels. Nos résultats renforcent les connaissances scientifiques sur les processus de perception locale comme valable pour intégrer le connaissance scientifique de changements environnementaux, et ils pointent de possibilités d'actions qui reconnaitre la dynamique de la perception locale comme connaissance légitime pour guider les actions de réponse dans un système inclusif et collaboratif de définition des stratégies d'adaptation et de mitigation. _______________________________________________________________________________________ RESUMEN / La percepción es una herramienta básica para el reconocimiento de los signos de los cambios ambientales, sus causas y consecuencias. En esta tesis se sostiene que la percepción de los cambios ambientales de las poblaciones rurales de la Amazonia brasileña, se forma a partir del contacto directo con el entorno, en el que se insertan, y la interacción social. Este contacto directo se indica de forma individual por la edad, y de manera colectiva y cultural , por su origen. Estos factores, junto con el intercambio de estas percepciones, a través del diálogo, están asociados con una percepción más diversificada de los cambios ambientales. Una percepción diversificada permite ampliar la comprensión de los cambios ambientales de manera sistémica , desde su identificación, hasta las relaciones causales. Esta conclusión se obtiene por medio de un estudio de caso llevado a cabo en cuatro comunidades rurales de la región del Medio Tapajós, Pará, Brasil, mediante la investigación de la percepción local de los cambios ambientales y incluyó entrevistas semi-estructuradas con la población residente con 14 años de edad o más. Se analizan las percepciones de los cambios ambientales locales a través de las relaciones causales y factores sociales asociados, aún más la investigación de los patrones de comunicación interpersonal en el tema de los cambios ambientales, en cada una de las comunidades estudiadas . La evidencia de nuestra conclusión fue dada por el hecho de que la edad y el origen, los factores que se asociaron con la percepción de los cambios ambientales , marcan el proceso de interacción continua y el contacto directo entre la población local y su entorno inmediato. Las personas provenientes del norte del país y los mayores en la población investigada, tienden a tener una percepción más diversificada sobre los cambios que se producen en su comunidad. Estos datos corroboran el conocimiento experto construido sobre la percepción humana, en general. En nuestro modelo, se muestra que las interacciones de comunicación interpersonal están asociadas con la percepción del cambio en el medio ambiente de manera significativa. Por último, la educación es también un factor de influencia de la percepción del medio ambiente. Este resultado difiere del conocimiento producido hasta el momento. Ninguna actividad productiva ha estado asociada se con la percepción diversificada sobre los cambios ambientales. Este resultado no se corresponde con otros estudios en la literatura, que muestran el papel central de la actividad productiva en la percepción del medio ambiente. Esta diferencia puede ser explicada por que la percepción que accedemos por nuestro trabajo corresponde al involucramiento total del ser humano en su medio. Es posible que las percepciones más sutiles de la utilización y gestión de los recursos se captan mejor la actividad productiva. La principal contribución de esta tesis es la orientación de los estudios científicos de las percepciones locales de los cambios ambientales en busca de un conocimiento integrador. Esto significa que la comprensión de la percepción local de los cambios ambientales consiste en la integración de los enfoques de la percepción directa y de representación, que también están relacionados a contextos locales específicos y más amplios. Esta comprensión cambia la forma en que los cambios ambientales se definen y priorizan políticamente y asignan el papel activo de la población en esta formulación. Pretendemos de esta manera, que nuestros resultados también pueden contribuir de forma práctica, ya que la definición de los problemas ambientales (y en este caso, los cambios globales), es un proceso básico que influencia de la acción política en los distintos niveles institucionales. Nuestros hallazgos refuerzan el conocimiento científico de que los procesos de percepción son válidos para integrar los vacíos en conocimiento científico sobre los cambios ambientales, y apuntan a las oportunidades de acciones que aborden la dinámica de la percepción local como conocimiento legítimo para orientar las acciones de respuesta y un sistema inclusivo y colaborativo de definición de estrategias de adaptación y mitigación.
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Aplicação de um modelo de dispersão atmosférico na região de Candiota-RS e sua relação com as condições meteorológicasNedel, Anderson Spohr January 2003 (has links)
Este trabalho tem por objetivo, estudar a dispersão de poluentes na região da Usina Termelétrica Presidente Médici (UTPM), localizada no município de Candiota-RS, utilizando a modelagem numérica (mais especificamente o modelo ISCST - Industrial Surce Complex Term Short Term) e relacionar o seu comportamento com as condições meteorológicas. Esse modelo de dispersão utilizado é recomendado pela EPA (Environmental Protection Agency) para tratamento de dispersão de poluentes emitidos por fontes industriais como refinarias, termelétricas, siderúrgicas, etc. O período de estudo foi de 19/01/03 à 28/01/03, quando se realizou a primeira campanha experimental, pertencente ao projeto "Estudo Ambiental Aplicando a Modelagem Numérica na Região de Candiota-RS". Os resultados simulados pelo modelo foram comparados com os dados das concentrações de Material Particulado (MP) e Dióxido de Enxofre (SO 2 ), medidos através dos pontos receptores em duas estações de qualidade do ar próximas à Usina Termoelétrica. Uma correlação entre as concentrações de poluentes modelados e os dados coletados foi realizada, assim como, uma comparação com os padrões de qualidade do ar estipulados CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Os resultados denotam que o modelo ISCST subestima as concentrações de MP e SO 2 observadas nas estações de qualidade do ar, o que provavelmente ocorre, devido à presença de outras fontes de emissão (como indústrias de cimento e calcário) nas proximidades das estações. A situação com a melhor correlação nos dez dias, entre modelo e amostrador, apresentou-se com 90%. Em apenas um dos dez dias, foi excedido o padrão secundário (100 m g/m 3 ) com o poluente SO 2 , caracterizado a qualidade do ar da região como boa para esse período.
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Avaliação da eficácia de dois protocolos de higienização em áreas de produção de alimentos de um supermercadoPinto, Marcelo Páscoa January 2006 (has links)
A grande variedade de alimentos manipulados, fracionados e produzidos em supermercados exige que cuidados higiênico-sanitários e de boas práticas de fabricação sejam observados. Em grande parte, esses procedimentos dependem da eficiência da higienização correta de equipamentos e superfícies que entram em contato com os alimentos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia de dois protocolos de higienização nas diferentes áreas de produção encontradas em um supermercado. A combinação de detergente neutro mais sanificante à base de quaternário de amônio (P1) e um detergente alcalino com hipoclorito de sódio (P2) em concentrações de 400 ppm e 1000 ppm, respectivamente, foram testados, em três repetições, sobre três equipamentos e cinco superfícies de contato com alimentos. As superfícies foram amostradas por meio de suabes após o processamento de alimentos e após as etapas de higienização. Foram realizadas contagens de mesófilos aeróbios totais antes e após a sanificação de cada uma das superfícies amostradas. As reduções microbianas obtidas foram estatisticamente significativas em ambos os protocolos, quando comparada à população microbiana inicial e a final, exceto no equipamento fatiadora de frios no protocolo utilizando detergente alcalino clorado. Quanto ao custo operacional, o P2 apresentou um custo 20% menor que o P1. Entretanto, a combinação de detergente neutro e composto quaternário de amônio foi mais eficaz na redução de mesófilos aeróbios totais.
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Estimativa da área impermeável dentro da bacia hidrográfica do Arroio Dilúvio (Porto Alegre/RS) através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamentoAlves, Cesar Augusto January 2004 (has links)
Neste trabalho foram realizadas classificações utilizando-se as bandas 1 a 5 e 7 dos sensores Landsat 5 TM (1987) e Landsat 7 ETM+ (2000). A caracterização espectral dos materiais foi realizada em laboratório utilizando um espectrorradiômetro, e através das bandas 1 a 5 e 7 dos sensores Landsat 5 TM (1987) e Landsat 7 ETM+ (2000). A transformação dos dados multiespectrais de imagens de sensoriamento remoto é uma maneira de reduzir o volume de dados através da identificação de classes de interesse numa imagem digital. No intuito de verificar condições de melhoramento na classificação de alvos urbanos em imagens digitais, identificados por procedimentos já conhecidos, como a classificação pela Máxima Verossimilhança, escolheu-se um classificador baseado na lógica fuzzy. O classificador utilizado foi o Fuzzy Set Membership classification - Fuzclass, que faz parte de um conjunto de classificadores não-rígidos disponíveis no programa Idrisi 32. Uma vez que informações sobre o desempenho de produtos deste classificador em áreas urbanas são escassas, foram conduzidos ensaios de comparação de resultados obtidos por este classificador com a verdade terrestre, representada por uma imagem de alta resolução espacial do satélite QuickBird. As áreas teste selecionadas desta imagem atendem ao critério de inalterância das condições de ocupação para o intervalo temporal considerado A comparação feita, permite concluir que o classificador apresenta limitações na classificação de áreas urbanas devido ao comportamento espectral semelhante dos materiais que fazem parte dessa cobertura. A utilização de uma classe única para identificar áreas impermeáveis foi a solução adotada para contornar este óbice. O emprego de áreas teste possibilitou acertar a escolha do grau de possibilidade de presença da classe no pixel (PPCP). Uma comparação entre os resultados apresentados na classificação de áreas impermeáveis, com base nos classificadores Máxima Verossimilhança e Fuzclass, demonstrou um desempenho melhor do classificador fuzzy, em função do nível de PPCP ajustado durante a análise comparativa Landsat e Quickbird nas áreas teste. Um procedimento alternativo de estimativa de áreas impermeáveis em bacias urbanas é apresentado no final.
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Perspectivas socioambientais de empreendimentos industriais do polo de desenvolvimento da Região da Zona da Mata Norte de PernambucoMELO, Bruno Almeida de 12 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-01T17:53:13Z
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Previous issue date: 2015-02-12 / CAPES / O objetivo deste trabalho é o de analisar o conhecimento socioambiental proporcionado pela experiência do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), junto aos atores intervenientes no planejamento e implantação dos Polos Farmacoquímico e Automotivo na Região de Desenvolvimento Mata Norte de Pernambuco. Apesar da importância para o desenvolvimento econômico do Estado, o CIPS também contribui com significativos impactos socioambientais negativos, conforme mostram os estudos críticos e pesquisas realizadas sobre o tema. Tal experiência consistiria portanto, um aprendizado capaz de propor recomendações para os projetos dos Polos na Mata Norte. Nesse contexto, foram estudadas as propostas da instalação dos Polos Farmacoquímico e Automotivo, destacando a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) e a Fábrica da Fiat, situados no município de Goiana, na Zona da Mata Norte. Estes são exemplos de projetos estruturadores atraídos pelo Governo de Pernambuco, estratégicos na promoção do desenvolvimento regional. Os procedimentos metodológicos adotados neste estudo compreenderam pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, realização de entrevistas e observação local. Precisamente, como aporte teórico metodológico tomou-se a Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional, desenvolvida por Nonaka e Takeuchi. A realização de tais procedimentos permitiu com que fosse identificado o conhecimento socioambiental disponível nas fontes pesquisadas acerca dos impactos causados pelos empreendimentos. A análise dos resultados obtidos levou à constatação de que apesar do conhecimento proporcionado pela experiência do CIPS, este não é suficientemente considerado, de modo que se percebe na Mata Norte a repetição de alguns dos erros cometidos na Mata Sul. / This study analyzes, together with the planning and implementing actors from the Pharmaco. Chemical and Automotive Parks in the Pernambuco’s northern Zona da Mata Development Park, the social and environmental knowledge provided by the CIPS (Complexo Industrial Portuário de Suape, Suape port industrial complex) experience. Regardless of its importance to Pernambuco State’s economic development, CIPS has also been provoking negative social and environmental impacts, as pointed out by critical studies and related research. Therefore, the CIPS experience corresponds to learning, which is capable to suggest best practices to the northern Zona da Mata Parks’ projects. In that context, we have analyzed the Pharmaco-Chemical and Automotive Parks installing plans, namely Hemobrás and the Fiat plant, located in Goiana, a town in the northern Zona da Mata. They illustrate how the Pernambuco’s Government attracts structuring projects, and how strategically relevant they are to the regional development. In this study, we adopted the following methodology: bibliographic research, documental research, interviews and local observation. More precisely, we employed the Theory of Organizational Knowledge Creation, developed by Nonaka and Takeuchi as our methodological theoretical support. With these procedures, we could identify in the queried material the available knowledge concerning social and environmental impacts provoked by such projects. Analyzing the results, we can state that the current projects do not sufficiently practice the lessons learned from the CIPS experience. Thus, we face in northern Zona da Mata the repetition of some mistakes made in southern Zona da Mata years ago.
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Proteção e defesa civilFlauzino, Regina Fernandes, Oliveira, Wellington Silva de 03 1900 (has links)
Submitted by Treinamento Validação - RiUFF (treinamento.riuff@gmail.com) on 2018-02-27T13:15:29Z
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Previous issue date: 2017-03 / Departamento de Epidemiologia e Bioestatística / xxxxxxxxxxxxxxxxx / xxxxxxxxxxxx
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A ação do Estado no (des)controle ambiental : o conflito entre as condições operacionais e a ampliação das atribuições legais do órgão estadual de meio ambiente de Pernambuco (a trajetória da CPRH)Gomes da Silva, Carolina January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Quando a Organização das Nações Unidas realizou, em 1972, a Conferência sobre
Meio Ambiente Humano, os países capitalistas centrais defrontavam-se com a crise do
padrão fordista-keynesiano de desenvolvimento. A partir da década de setenta assiste-se a
institucionalização da questão ambiental concomitante ao processo de restruturação
produtiva, que dentre outros fatores, implicou na transferência de unidades produtivas dos
países industrializados para os países do então Terceiro Mundo. A América Latina foi o
principal destino das indústrias poluentes vindas da Europa e da América do Norte, sendo o
Brasil o principal país receptor. A preocupação ambiental não perpassava as decisões
políticas quanto à qualidade do desenvolvimento, ao contrário, aquela era tida como
obstáculo para a consecução de um patamar econômico e social que se desejava atingir.
Tanto era assim que apesar do governo brasileiro ter criado, em 1973, uma instituição
federal responsável pelas questões ambientais, sua existência assumia um caráter meramente
simbólico, tendo em vista sua falta de estrutura e de capacidade interventiva. Porém essa
escassez não era fortuita. O Estado, que se encontrava sob o regime militar, não tinha a
intenção de garantir a efetividade do controle ambiental, porque fazê-lo seria contrapor-se
ao próprio esforço que ele empreendia para a expansão do parque industrial brasileiro.
Mesmo com a retomada da democracia nos anos oitenta, a primazia da dimensão econômica
se sobrepunha à qualidade e preservação ambiental, tendo em vista a necessidade de
crescimento econômico face à recessão. Ao final dos anos oitenta, o governo brasileiro
adere aos postulados do neoliberalismo, avançando na desregulamentação da economia.
Contraditoriamente, assiste-se o avanço na regulação ambiental, que, no entanto, não foi
acompanhado de ampliação da capacidade operativa dos órgãos ambientais dos três níveisde governo. Falta investimento público para a proteção do meio ambiente. Em Pernambuco
constatou-se que a precariedade marca o controle e a gestão ambiental no estado. O órgão
estadual de meio ambiente (OEMA) executor da política ambiental, a despeito de quase três
décadas de existência e do aumento de suas atribuições, continua sem sede própria, com
quadro funcional insuficiente e caracterizado por diferentes relações contratuais, com frota
de veículo deficitária, etc. A administração dos recursos configura-se na administração da
própria escassez. A cultura do órgão é voltada para o licenciamento ambiental, enquanto o
caráter conservacionista é sufocado pela falta de pessoal, de infra-estrutura e pela não
regulamentação de leis estaduais sobre áreas de proteção ambiental. Embora a situação
deficitária do OEMA local, desde 1999, verifica-se um decréscimo no repasse do Tesouro
Estadual. E apesar do governo discursar sobre desenvolvimento sustentável, suas ações,
pautadas por ajustes fiscais, invés de assegurar a sustentabilidade, corrobora para a
ampliação das lacunas no controle e gestão ambientais e, consequentemente, para a poluição
e a degradação do meio ambiente em Pernambuco
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Do global ao local: Percursos teóricos e conceituais da sustentabilidadeMidori Morimura, Michelle 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O debate em torno da sustentabilidade é fértil e polêmico. Autores têm opiniões diversas sobre o
tema que é sempre tratado de forma conjunta com a questão do desenvolvimento sustentável. A
hipótese inicial é que a falta de clareza sobre o que seria um DS, estaria vinculada à dificuldade de
se compreender a sustentabilidade. Posteriormente, percebeu-se que não era possível entender a
própria sustentabilidade sem a compreensão da idéia de desenvolvimento, um conceito
multidimensional e polissêmico. Apesar do amplo debate entre pesquisadores e ao longo do tempo, a
idéia política de DS e de sustentabilidade inserida em projetos municipais, estaduais, federais e até
internacionais, seguira a idéia de DS proposta em tratados em diversos níveis. As palavras mudaram
com o tempo, tomando novas dimensões, e modificam-se os conceitos. A sustentabilidade é um signo
que tem um objeto e um interpretante e devemos tentar entendê-la a partir dessa relação triádica e
para tal finalidade, aplicamos a semiótica filosófica de Peirce. Para tanto, foram analisados tratados
internacionais, nacionais, estaduais e municipais, como a Carta da Terra, a Agenda 21 Global,
Brasileira e de Pernambuco, além de leis municipais do Recife que versam sobre o meio ambiente,
dentre outros. Na maior parte desses tratados, o signo sustentabilidade está associado ao signo DS e
se refere a práticas que levam ao uso eficiente dos recursos naturais no intuito de prolongar a curva
de crescimento econômico. Tanto o crescimento, quanto o desenvolvimento são utilizados como
sinônimos e predominam características da teoria neoclássica de desenvolvimento, dentro do sistema
econômico capitalista, seguindo uma ética antropocêntrica e uma crença na salvação através da
tecnologia. Percebe-se, desse modo, que o sistema econômico capitalista neoclássico, modelo
hegemônico predominante, não será afetado, as contradições sociais continuarão e é uma ilusão
pensar que a degradação ambiental diminuirá. Os únicos documentos que diferem da idéia
predominante são o documento publicado pela IUCN em 1979, no qual a sustentabilidade tem
apenas a dimensão ecológica e as ações de DS sugeridas buscam a proteção ambiental, assim como a
Carta da Terra, ambas de ética antropocêntrica fraca. A sustentabilidade acabou se mostrando,
portanto, não uma, mas múltipla. Para efeito de análise, pode-se considerar a existência de três
dimensões da sustentabilidade, a ambiental, a social e a econômica que tem pesos diferentes em
ações locais, dependendo da ideologia predominante. No Brasil, estão crescendo as ações voltadas
para o fortalecimento da agricultura familiar, com o desenvolvimento de técnicas agroecológicas,
que possibilita o desenvolvimento dos três tipos de sustentabilidade. Mas, em muitos casos, há o
predomínio da sustentabilidade econômica, em prejuízo da ambiental e social, em ações que pregam
a ecoeficiência e a responsabilidade socioambiental, como o caso de empresas que diminuem gastos
com energia, com papel, e produzem mercadorias de forma mais ecologicamente correta ,
ganhando selos verdes, ISO 14.000. Algumas vertentes, no entanto, opõem-se a essas idéias
predominantes, pregando um desenvolvimento não capitalista proposta que precisa de mais atenção
e refinamento teórico, para ganhar magnitude e se opor ao sistema atual
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A idéia de natureza na promoção imobiliária: o caso do RecifeMaria de Melo Rocha Calabria, Ericka January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta pesquisa investiga como a natureza, idéia socialmente construída ao longo da história,
sob a influência de diversos momentos do pensamento ocidental, é atualmente utilizada
para a comercialização de produtos. Com foco no mercado imobiliário, aborda a sua
incorporação aos empreendimentos habitacionais, que satisfaz necessidades sociais da
demanda e da oferta.
As necessidades da demanda são saciadas na apropriação da natureza, realizada na compra
de empreendimentos em localizações dotadas de uma acessibilidade privilegiada a
determinados elementos naturais e as da oferta são saciadas por meio da renda de
monopólio auferida da inversão de capital nessas localizações.
As evidências são encontradas na publicidade veiculada pelos jornais, onde se explicitam a
associação dos edifícios com a natureza, na fala dos promotores imobiliários, cujas
empresas já recorrem a essa estratégia de marketing e na história de ocupação de algumas
localidades, onde se evidenciam relações de apropriação consolidadas com a natureza
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Turismo em cidades litorâneas e seus impactos ambientais urbanos: o caso de Porto de Galinhas, PELira dos Anjos, Kainara January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Na atualidade, as atividades relacionadas ao lazer estão sendo valorizadas como
necessidade básica das pessoas, em função das tensões e do ritmo intenso com
que se vive nos centros urbanos. No contexto da expansão do turismo enquanto
atividade econômica, o litoral se torna um dos principais destinos na busca pelo
lazer, passando a ser percebido como o espaço por excelência para o
desenvolvimento desta atividade.
No caso de Pernambuco, esse processo se traduziu na anexação e ocupação de
vastas extensões de áreas da orla marítima, na forma de parcelamentos urbanos
para fins de lazer, apresentando um quadro de graves distorções, em função da
expulsão de seus habitantes e da contínua destruição do meio ambiente natural e da
paisagem.
Sendo assim, este trabalho tem como tema a expansão da atividade turística em
cidades litorâneas brasileiras e seus impactos ambientais no meio urbano, tendo
como área de estudo, Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Região
Metropolitana de Recife/PE. Visa identificar e caracterizar as relações entre as
alterações no uso e ocupação do solo urbano decorrentes da expansão das
atividades turísticas e seus impactos ambientais, nas três últimas décadas.
Porto de Galinhas sintetiza as contradições do turismo: ao mesmo tempo em que a
atividade é apontada como a estratégia mais viável para a promoção do
desenvolvimento local, a sua expansão, sem o devido planejamento e ordenamento,
desperta a atenção para os problemas ambientais resultantes deste processo
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