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Comparing the responses of rumen ciliate protozoa and bacteria to excess glucose / Respostas de protozoários ciliados e bactérias do rúmen ao excesso de glicoseTeixeira, César Roberto Viana 29 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-29 / Os microrganismos ruminais têm um papel central na nutrição de ruminantes. Eles têm a capacidade de fermentar componentes do alimento para produzir ácidos graxos voláteis (AGV’s) e crescer (sintetizar proteína microbiana), os quais fornecem a maior parte da energia e aminoácidos exigidos pelos animais. No entanto, quando são fornecidos carboidratos em excesso, a eficiência de crescimento dos microrganismos torna-se baixa porque estes direcionam a energia para outras funções, ao invés de a utilizarem para o crescimento. Diferentes microrganismos respondem a esse excesso de maneiras diferentes. Certas espécies respondem armazenando energia (sintetizando carboidratos de reserva), mas outras espécies respondem dissipando a energia na forma de calor. Para determinar a importância relativa dessas respostas na comunidade microbiana do rúmen, este estudo foi cinduzido com o objetivo de quantificar como os protozoários ciliados e as bactérias responderam à glicose. Teve-se como hipótese que os protozoários ciliados direcionariam mais glicose para a síntese de carboidratos de reserva e desperdiçariam menos energia na forma de calor, em relação as bactérias. Ciliados e bactérias foram isolados do líquido ruminal por filtração e centrifugação, respectivamente. Posteriormente, os ciliados e as bactérias foram suspensos em tampão isento de nitrogênio para limitar o crescimento e dosados com 5 mM de glicose. As amostras foram coletadas ao longo do tempo e, posteriormente, divididas por centrifugação em pellets (células) e sobrenadante. Amostras de pellets foram analisadas quanto à reserva de carboidratos e proteínas, enquanto amostras de sobrenadante foram analisadas para glicose livre, ácido D-L lático, ácido acético, propionato e butirato. Adicionalmente, foi analisado a produção de calor e gases de fermentação (H 2 , CH 4 e CO 2 ). O metabolismo endógeno, a síntese de carboidratos de reserva e o desperdício na forma de calor foram calculados a partir dos dados das análises. A maior parte dos dados foi analisada usando o PROC GLIMMIX do SAS. Teste t de Student foi usado para separar as médias ou determinar se as médias diferiam de 100%. Regressão local (pacote LOCFIT de R; Loader, 1999) foi usada para ajustar os dados das séries no tempo. Em comparação com as bactérias, os ciliados consumiram três vezes mais glicose e sintetizaram carboidratos de reserva quatro vezes mais rápido. Eles incorporaram 53% da glicose em carboidratos de reserva, quase o dobro do valor (27%) obtido para as bactérias. Desperdício de energia na forma de calor não foi detectado para os ciliados, uma vez que toda a produção de calor foi contabilizada pela síntese de reserva de carboidratos e pelo metabolismo endógeno. Em bactérias, a síntese de carboidratos de reserva e o metabolismo endógeno representaram apenas 68% da produção total de calor, assim, elas desperdiçaram grande quantidade de energia por meio da produção de calor (32% da produção total de calor). Esses resultados sugerem que os protozoários ciliados ruminais alteram o curso do metabolismo de carboidratos no rúmen, consumindo glicose mais rapidamente, limitando o uso do excesso de carboidratos pelas bactérias. Essa ação dos ciliados no rúmen provavelmente maximiza a síntese carboidratos de reserva, enquanto minimiza a ocorrência de desperdício de energia na forma de calor. / Rumen microbes hold a central role in ruminant nutrition. They ferment feed components to produce volatile fatty acids (VFA) and grow (synthesize microbial protein), which supplies the greater part of energy and amino acids required by the animals. However, when given excess carbohydrate, microbes growth efficiency becomes low because microbes direct energy to non-growth functions, instead of using it for growth. Different microorganisms respond to this excess in different ways. Certain species respond by storing energy (synthesizing reserve carbohydrate), but other species respond by dissipating the energy as heat (spilling energy). To determine the relative importance of these responses in the microbial community of the rumen, this study aims to quantify how mixed ciliate protozoa and bacteria respond to glucose. It was hypothesized that ciliate protozoa would direct more glucose to synthesis of reserve carbohydrate and less to energy spilling than would bacteria. Ciliates and bacteria were isolated from rumen fluid using filtration and centrifugation, respectively. Posteriorly, ciliates and bacteria were resuspended in nitrogen-free buffer to limit growth and dosed with 5 mM glucose. Samples were collected over time and were subsequently divided in pellet (cells) and supernatant by centrifugation. Pellet samples were analyzed for reserve carbohydrate and protein, while supernatant sample were analyzed for free glucose, D- /L-lactic acid, acetic acid, propionate and butyrate. Additionally, were analyzed heat production and fermentation gases (H 2 , CH 4 and CO 2 ). Endogenous metabolism, reserve carbohydrate synthesis and energy spilling were calculated from the data obtained from the analysis data. Most data were analyzed using PROC GLIMMIX of SAS. Student’s t- test was used to separate means or determine if means differed from 100%. Local regression (LOCFIT package of R; Loader, 1999) was used to fit time-series data to smooth curves. Compared to bacteria, ciliates consumed glucose more than 3-fold faster and synthesized reserve carbohydrate 4-fold faster. They incorporated 53% of glucose carbon into reserve carbohydrate, nearly double the value (27%) for bacteria. Energy spilling was not detected for ciliates, as all heat production was accounted by synthesis of reserve carbohydrate and endogenous metabolism. For bacteria, reserve carbohydrate and endogenous metabolism accounted for only 68% of heat production, thus they spilled large amounts of energy (32% of total heat production). These results suggest that rumen ciliates protozoa alter the course of carbohydrate metabolism in the rumen by consuming glucose more rapidly and outcompeting bacteria for excess carbohydrate. This action of the ciliates in the rumen likely maximizes reserve carbohydrate synthesis while minimizing spilling.
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Casca de soja e de caroço de algodão em dietas de vacas leiteiras em lactação / Soybean hulls and cottonseed hulls in diets of lactating dairy cowsAssis, Anderson Jorge de 04 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-08-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trabalho foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa e foi constituído por dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se avaliar os efeitos da substituição do fubá de milho pela casca de soja sobre o consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho produtivo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e produção microbiana de vacas leiteiras. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em sistema de confinamento tipo “Tie Stall”. Os animais foram distribuídos em três quadrados latinos (4x4) de acordo com o período de lactação. O experimento foi constituído de quatro períodos, cada um com duração de 15 dias, sendo sete dias de adaptação e 8 dias para coleta de dados. Os tratamentos foram determinados com níveis crescentes de casca de soja (0, 33, 67 e 100%), em substituição ao fubá de milho no concentrado. A relação volumoso:concentrado foi 50:50, base matéria seca. As dietas isonitrogenadas, foram formuladas para atender às exigências de vacas pesando 600 kg e produzindo 30 kg de leite, segundo o NRC (2001). A casca de soja não afetou o consumo de matéria seca (MS) em qualquer das unidades expressas, observando-se consumos médios diários de 21,26 kg, 3,50% do PV e 173,86 g/kg 0,75 . Houve decréscimo linear nos consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e aumento linear no consumo de fibra em detergente neutro (FDN), para os crescentes níveis de substituição do fubá de milho. As digestibilidades da MS, matéria orgânica (MO) e carboidratos totais (CHO) foram afetadas negativamente pelo o aumento no nível de substituição do fubá de milho. Apesar do aumento do conteúdo de FDN da dieta com a substituição do fubá de milho pela casca de soja, a digestibilidade da FDN aumentou linearmente. A produção de leite e sua composição não foram afetadas pelos tratamentos. O tempo de mastigação total reduziu e as eficiências de alimentação de MS e FDN aumentaram com o aumento do nível de substituição do fubá de milho pela casca de soja. Os valores de nitrogênio uréico no leite (NUL) decresceram de forma linear com o aumento do nível de casca de casca de soja no concentrado. O balanço de nitrogênio não foi afetado pelos níveis de casca de soja. A substituição do fubá de milho pela casca de soja reduziu linearmente o valor de nitrogênio microbiano. No segundo experimento objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão da casca do caroço de algodão na dieta sobre o consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho produtivo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e produção microbiana de vacas leiteiras alimentadas com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em sistema de confinamento tipo “Tie Stall”. Os animais foram distribuídos em três quadrados latinos (4x4) de acordo com o período de lactação. O experimento foi constituído de quatro períodos, cada um com duração de 15 dias, sendo sete dias de adaptação e 8 dias para coleta de dados. Os animais foram alimentados com 65% de silagem de milho na base matéria seca. As dietas foram constituídas de níveis crescentes de casca do caroço de algodão em substituição a silagem de milho em 0; 10,7; 21,5 e 32,3%, perfazendo na base matéria seca total da dieta em 0; 7; 14 e 21% de inclusão de casca do caroço de algodão. As dietas foram formuladas para atender às exigências de vacas pesando 600 kg e produzindo 25 kg de leite, segundo o NRC (2001). O consumo de MS em kg/dia e em % do peso vivo foram afetados quadraticamente pela inclusão da casca do caroço de algodão. Para os valores expressos por unidade de tamanho metabólico houve aumento linear com o aumento do nível de inclusão da casca do caroço de algodão. Houve aumento linear no consumo, com acréscimo do nível de inclusão da casca do caroço de algodão, para MO, EE, CHO e FDN. O consumo de proteína foi influenciado de forma quadrática, estimou-se o consumo máximo de 2,73 kg/dia com 18,94% de inclusão de casca do caroço de algodão na dieta. As digestibilidades aparentes não foram afetadas pelas dietas. As produções de leite sem e com correção para 3,5% de gordura não foram afetadas pelos níveis de casca do caroço do algodão nas dietas. Não houve efeito nos tempos despendidos com alimentação, ruminação e ócio e as eficiências de alimentação e ruminação para MS e FDN foram linearmente superiores para os níveis crescentes de casca de caroço de algodão na dieta. A concentração de NUP aumentou linearmente com o incremento da casca do caroço de algodão nas dietas. Apesar de não haver diferença entre as dietas experimentais para o balanço de compostos nitrogenados, este foi negativo e com valor médio de – 65,41 g/dia. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e eficiência microbiana não foram influenciadas pelas dietas. A casca de soja pode substituir em até 100% o fubá de milho em dietas de vacas leiteiras alimentadas com 50% de concentrado e produzindo 30 kg de leite/dia. A casca de caroço de algodão pode substituir a silagem de milho em até 21% da matéria seca total da dieta de vacas leiteiras produzindo em média 25 kg de leite/dia. O uso desses alimentos alternativos dependerá de fatores econômicos. / This work was carried out in the Departamento de Zootecnia of Universidade Federal de Viçosa, MG, Brazil and it was constituted by two experiments. The first one evaluated the effects of corn meal replacement by soybean hulls on intake, apparent digestibility of nutrients, productive performance, ingestive behavior, ruminal parameters and microbial production of dairy cows. Twelve purebred and crossbred Holstein cows in Tie Stall were assigned to three latin squares (4x4) during lactation period. The experiment had four periods, of fifteen days each, with seven days of adaptation to the diets and eight days for data collection. Increasing levels of soybean hulls (0, 33, 67 and 100%) replaced corn meal in the concentrate. Forage:concentrate ratio was 50:50, in dry matter basis. Isonitrogenous diet assisted cows weighing 600 kg and producing 30 kg of milk, according to NRC (2001). Soybean hulls did not affect dry matter intake (DM), in any expressed units, with 21.26 kg, 3.50% of BW and 173.86 g/kg 0.75 mean daily intake. When increasing levels of corn meal replacement, ether extract (EE), non fiber carbohydrates (NFC) and total digestible nutrients (TDN) intake linearly decreased and neutral detergent fiber (NDF) intake linearly increased. Digestibility of the DM, organic matter (OM) and total carbohydrates (CHO) were negatively affected by increasing on levels of corn meal replacement. Although FDN content increased by inclusion of soybean hulls on the diet, NDF digestibility increased lineally. Milk production and composition were not affected by any of the treatments. Total chewing time reduced and the feeding efficiencies of DM and NDF increased when increasing corn meal replacement by soybean hulls. Milk urea nitrogen (MUN) values decreased in a lineal way increasing levels of soybean hulls in the concentrate. Levels of soybean hulls did not affect nitrogen balance. Corn meal replacement by soybean hulls reduced lineally the value of microbial nitrogen. Second experiment evaluated the effects of the inclusion of cottonseed hulls on the diet of dairy cows fed with corn silage. Analyzed xparameters were intake, apparent digestibility of the nutrients, productive performance, ingestivo behavior, ruminal parameters and microbial production. Twelve purebred and crossbred Holstein cows in Tie Stall were assigned to three latin squares (4x4) during lactating period. The experiment had four periods, of fifteen days each, with seven days of adaptation to the diets and eight days for data collection. Animals were fed with 65% of corn silage in dry matter basis. Replacements of corn silage on diets were constituted by increasing levels of cottonseed hulls (0; 10.7; 21.5 and 32.3%), with inclusion of 0; 7; 14 and 21% of cottonseed hulls from total dry matter of the diet. Isonitrogenous diet assisted cows weighing 600 kg and producing 25 kg of milk, according to NRC (2001). DM intake of BW (in kg/day and in %) was affected quadraticlly by inclusion of cottonseed hulls. There were linear increases on metabolic size expressed values. Also, there was lineal increase in OM, EE, CHO and NDF intake, by increasing levels of inclusion of cottonseed hulls. Protein intake was influenced in a quadratic way, maximum intake of 2.73 kg/day was estimated with 18.94% with the inclusion of cottonseed hulls on the diet. The apparent digestibility was not affected by diets. Cottonseed hulls levels did not affected milk productions with and without correction for 3.5% of fat. There were not effect on eating time, rumination and idleness, while feeding and rumination efficiencies for DM and NDF were lineally superiors for increases of cottonseed hulls levels on diet. Concentration of PUN increased lineally with the increment of the cottonseed hulls in the diets. Although there is no difference among experimental diets on nitrogen compounds balance aspect, this was negative and with – 65.41 g/day mean value. Synthesis of microbial nitrogen compounds and microbial efficiency were not influenced by diets. The soybean hulls can replace in up to 100% corn meal on diets of dairy cows fed with 50% of concentrated and producing 30 kg/day. Cottonseed hulls can replace corn silage in up to 21% of the total dry matter on dairy cows diets producing 25 kg/day on average. The usage of those by-producted will. depend on economic factors.
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Estudio de las comunidades microbianas de embutidos fermentados ligeramente acidificados mediante técnicas moleculares. Estandarización, seguridad y mejora tecnológica.Martín Juárez, Belén 22 April 2005 (has links)
Los embutidos fermentados ligeramente acidificados son un grupo de productos tradicionales mediterráneos, caracterizados por un pH superior a 5,3.Para un control eficiente de la seguridad microbiológica de los embutidos se necesitan técnicas rápidas para la identificación y recuento de los microorganismos patógenos a estudiar. En el presente trabajo, se desarrolló una técnica para la enumeración de L. monocytogenes que combinó el método del número más probable y la identificación mediante PCR específica. Para la detección de Salmonella spp. y L. monocytogenes se desarrolló un sistema de PCR-multiplex que permitió la identificación de ambos patógenos de forma simultánea en una sola reacción.El estudio de la calidad microbiológica de los embutidos fermentados ligeramente acidificados se completó con la caracterización de las comunidades microbianas más importantes en estos productos. Se identificaron a nivel de especie los aislados de bacterias del ácido láctico (BAL), de enterococos y de cocos gram-positivos catalasa-positivos (CGC+). Posteriormente se realizó una tipificación molecular de los mismos mediante RAPD y análisis del perfil plasmídico y se estudiaron las principales características de interés higiénico-sanitario y tecnológico de las cepas.Mediante PCR se identificó Lactobacillus sakei como la especie predominante (74%), seguida por Lactobacillus curvatus (21,2%). La actividad aminoácido-descarboxilasa se asoció a la especie L. curvatus (el 66% de los aislados presentaron esta actividad).La identificación de los enterococos se realizó mediante PCR-multiplex y por secuenciación del gen sodA. Enterococcus faecium fue la especie de enterococos predominante (51,9%) seguida por Enterococcus faecalis (14,2%).Todas las cepas de E. faecalis presentaron genes asociados a factores de virulencia. E. faecalis presentó mayor resistencia a antibióticos que el resto de las especies de enterococos estudiadas. Tan sólo una cepa de E. faecium presentó el genotipo vanA (que confiere resistencia de alto nivel a la vancomicina).La identificación de los aislados de CGC+ (mediante PCR específica y amplificación de la región intergénica 16S-23S ARNr) demostró que Staphylococcus xylosus es la especie predominante en los embutidos fermentados ligeramente acidificados (80,8%).La amina biógena más común en los CGC+ fue la feniletilamina, producida por un 10,8% de aislados. Un pequeño porcentaje de aislados fueron mecA+ (4,6%), presentando además resistencia a múltiples antibióticos. El potencial enterotoxigénico de las cepas de CGC+ fue muy reducido (3,3% de los aislados), detectándose únicamente el gen entC.El estudio pormenorizado de las comunidades bacterianas de interés permitió la selección de 2 cepas de L. sakei y 2 cepas de S. xylosus con características tecnológicas e higiénico-sanitarias óptimas. Para evaluar su efectividad como cultivos iniciadores se elaboraron dos tipos de embutidos ligeramente ácidos, chorizo y fuet, inoculados con microorganismos patógenos (Salmonella spp., L. monocytogenes y S. aureus). El uso de cultivos iniciadores permitió el control de L. monocytogenes, Enterobacteriaceae y Enterococcus así como del contenido en aminas biógenas. Los recuentos de Salmonella spp. disminuyeron de forma significante durante la maduración de los embutidos, independientemente del uso de cultivos iniciadores. El uso del tratamiento de alta presión (400 MPa) en los embutidos madurados consiguió la ausencia de Salmonella spp. en los lotes tratados. / Low-acid fermented meat products (final pH, 5.3 to 6.2) are a group of traditional Mediterranean products with a great diversity within the regions.To control the microbial quality of this kind of sausages is necessary to use rapid methods able to produce results quickly and reliably. In this study, a highly sensitive PCR-based method to detect and quantify L. monocytogenes in fermented sausages was developed. This method combined the high sensitivity of the most-probable-number method with a L. monocytogenes specific PCR assay. Also a multiplex-PCR based method for the simultaneous identification of L. monocytogenes and Salmonella spp. was designed. The study of the microbial quality of the slightly fermented sausages was followed by the characterization of the microbial communities of this kind of products. Lactic acid bacteria (LAB), enterococci and Gram-positive catalase-positive cocci (GCC+) were identified at species level. RAPD-PCR and plasmid profiling were used to evaluate the genetic diversity within species and to identify identical isolates of the same strain. Safety and hygienic properties were also studied in order to characterize the isolates in detail. With this aim, bacteriocin production, biogenic amine production and antibiotic susceptibility were determined. By species-specific PCR, Lactobacillus sakei was identified as the predominant LAB (74%) followed by Lactobacillus curvatus (21.2%) and Leuconostoc mesenteroides (4.8%). The production of biogenic amines was mainly related to the species L. curvatus (66% of the isolates were biogenic amine-producers).Species-specific PCR and partial sequencing of sodA gene were used to identify enterococcal population. Enterococcus faecium was the most frequently isolated species (51.9%) followed by Enterococcus faecalis (14,2%). All the E. faecalis strains carried virulence genes. E. faecalis showed higher antibiotic resistance than the other species. Only one E. faecium strain showed vanA genotype (high-level resistance to glycopeptides).Species-specific PCR and amplification of the 16S-23S rDNA intergenic region were used to identify GCC+ population. Staphylococcus xylosus was the predominant species (80.8%) in this kind of sausages.Tyramine was the most intense biogenic amine produced, although by only 4.6% of the GCC+ isolates. Phenylethylamine was more frequently detected (10.8% of isolates) but at lower levels. A low percentage of isolates (4.6%) showed mecA genes displaying also resistance to multiple antibiotics. Only 3.3% of isolates showed staphylococcal enterotoxins genes, all identified as entC gene.The study of the safety and technological properties of the isolates allowed to select 2 strains of L. sakei and 2 strains of S. xylosus on the basis of their technological and safety characteristics. To evaluate their suitability as starter cultures two types of low acid fermented sausages, fuet and chorizo, were manufactured. Batters were inoculated with L. monocytogenes, S. enterica and S. aureus. Starter cultures were able to control the growth of L. monocytogenes, Enterobacteriaceae, Enterococcus and the biogenic amine content. Salmonella spp counts decreased significantly during ripening independently of the use of starter culture and product.High hydrostatic pressure treatment was necessary to assure absence of Salmonella spp. in final products.
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Caracterització i diversitat de poblacions microbianes en aigües minerals naturals, recreatives i regeneradesCasanovas i Massana, Arnau 22 June 2012 (has links)
La microbiologia de l’aigua és un camp científic que ha ajudat enormement a millorar la seguretat sanitària de les aigües destinades als usos humans. De fet, augmentar el coneixement sobre les poblacions microbianes presents a l’aigua tant pel que fa a les poblacions autòctones com a les al•lòctones, pot ser de gran ajuda de cara a garantir els estàndards de qualitat, que cada vegada són més exigents. Tanmateix, la gran heterogeneïtat dels sistemes aquàtics i de les problemàtiques lligades als seus usos, fan necessari un estudi individualitzat de les seves poblacions microbianes. Així doncs, el propòsit d’aquesta tesi doctoral va ser estudiar diferents poblacions microbianes associades a diferents sistemes aquàtics: aigües minerals naturals, aigües recreatives i aigües regenerades.
Pel que fa a les aigües minerals naturals, es van estudiar les poblacions bacterianes aeròbies heterotròfiques autòctones de tres fonts a 22ºC i 37ºC durant l’hivern i l’estiu. Totes les soques aïllades es van fenotipar mitjançant les microplaques PhP-48 del Phene-Plate System®. Es van poder aïllar un elevat nombre de gèneres poc descrits en aquests ambients. Això afegit als canvis de composició observats entre estacions, confirma que es tracta d’ambients complexos, i que encara hi ha un gran desconeixement sobre la seva composició i dinàmica. D’altra banda, es va confirmar que cada aigua mineral natural conté una microbiota autòctona pròpia, l’estructura i composició de la qual és prou específica per poder diferenciar-la amb mètodes de caracterització fenotípica de la d’altres aigües minerals naturals.
D’altra banda es va avaluar la capacitat de la ISO 16266:2006 per identificar Pseudomonas aeruginosa en aigües minerals naturals. En general, el procediment de la ISO 16266:2006 identifica adequadament la major part dels aïllats de P. aeruginosa, llevat dels casos de soques no pigmentades. Els resultats recomanen la incorporació dels assaigs de creixement en agar King A i a 4°C i 42°C en les anàlisis rutinàries d’aigües envasades, i s’aconsella l’ús de les galeries API®20NE en la confirmació d’aquells aïllats que generin dubtes en base als criteris de la ISO 16266:2006.
En l’àmbit de les aigües recreatives, es van caracteritzar les poblacions microbianes associades a quatre piscines naturalitzades d’ús privat. Tres d’elles presentaven a l’estiu concentracions d’E. coli o enterococs superiors als límits establerts a les recomanacions. La contaminació fecal relacionada amb la fauna salvatge s’apunta com un contribuïdor significatiu en les piscines naturalitzades privades. A més, el sistema de depuració natural de les piscines naturalitzades sembla ser força limitat alhora de disminuir la contaminació fecal a les piscines, cosa que posa en dubte la seva aplicabilitat en piscines de major volum i obertes al públic.
Pel que fa a les aigües regenerades, es van avaluar la capacitat del fenotipatge bioquímic de coliforms fecals i enterococs per determinar l’origen de la contaminació fecal en dues basses d’aigua regenerada utilitzades en la irrigació d’un camp de golf. La caracterització bioquímica i l’estudi d’inactivació van proporcionar evidències que la contaminació fecal detectada a les basses a l’estiu no tenia relació amb les poblacions que entraven a través de l’aigua regenerada, sinó que semblava estar relacionat amb una aportació de material fecal animal, probablement ocells, generat al propi sistema. El fenotipatge bioquímic d’enterococs i coliforms fecals és una eina útil per a l’estudi de l’origen de la contaminació fecal en aquells casos on la càrrega fecal és baixa, fet que és rellevant, tenint en compte que molts altres mètodes presenten problemes en ser aplicats per sota d’aquestes concentracions.
En general, els estudis realitzats donen peu a continuar aprofundint en l’estudi de la diversitat microbiana en diferents ambients aquàtics, tant pel que fa a les poblacions autòctones com a les al•lòctones. / "Characterization and diversity of microbial populations associated to with natural mineral waters, recreational waters and reclaimed waters"
SUMMARY:
Microbial populations from natural mineral waters, recreational waters and reclaimed waters were characterized to increase the knowledge about their indigenous and introduced microorganisms. Regarding natural mineral waters, we characterized the aerobic heterotrophic bacteria from three sources at 22ºC and 37ºC during summer and winter. The study of the similarities showed that growing temperatures and seasons caused significant differences in structures and composition. In addition, several bacterial species were isolated and identified, some of them rarely isolated in natural mineral waters, revealing the complexity and lack of knowledge of these ecosystems.
Furthermore, we evaluated the procedure included in ISO 16266:2006 to identify presumptive P. aeruginosa isolates in natural mineral waters. The results showed that ISO 16266:2006 correctly identified 27 out of 29 genotypically confirmed P. aeruginosa isolates, although two false negative identifications were obtained. Additional test assayed such as King A medium, growth tests at 4 °C and 42 °C and API® 20NE correctly discriminated all the studied strains.
As far as recreational waters are concerned, we analyzed the microbial populations in four private natural swimming pools. Three of them exceeded the E. coli or enterococci limits stated in the recommendations for natural swimming pools. The concentrations of P. aeruginosa and aerobic heterotrophic bacteria were acceptable. The results suggest that wildlife was an important source of fecal pollution in the pools. Since there is a lack of regulations on these systems, and the health risks are higher than in conventional swimming pools, further research is needed to establish the parameters for ensuring safe bathing in private and public natural swimming pools.
Finally, we aimed to identify the origin of the fecal contamination in two reclaimed-water open-air ponds used to irrigate a golf course. Although the concentration of fecal bacterial indicators was low, the biochemical fingerprinting used provided evidence that the origin of the fecal contamination in the ponds was not related to the reclaimed water. Furthermore, a mesocosm assays indicated that none of the microbial fecal indicators was able to regrow in the ponds. Finally, the study highlighted the fact that reclaimed water may be recontaminated in open-air reservoirs.
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