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Associação entre a composição corporal, das variáveis de aptidão física e da capacidade funcional sobre a densidade mineral óssea em mulheres pós-menopausadas praticantes de atividade física / Association of body composition, physical fitness variables and functional capacity on bone mineral density of post-menopausal women practicing physical activity

Marin, Rosangela Villa [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-06-24 / Introdução: O aumento da expectativa de vida em nossa população traz preocupações relacionadas a morbi-mortalidade decorrente das fraturas osteoporóticas. É consensual que a prática de atividade física orientada traz benefícios, aumentando as chances de um envelhecimento saudável. A cidade de São Caetano do Sul (SCS) possui o primeiro Índice de desenvolvimento humano (IDH) e possui a 2ª maior renda per capta de nosso país. Tivemos a possibilidade de utilizar os dados do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de SCS, que consiste em avaliar e acompanhar munícipes de São Caetano do Sul com idade acima de 50 anos, quanto as variáveis de aptidão física, capacidade funcional, aspectos sociais, nutricionais e psicológicos, envolvidos estes na prática de atividades físicas, no mesmo local. Objetivos: verificar a associação entre a composição corporal, das variáveis de aptidão física e da capacidade funcional sobre a densidade mineral óssea em mulheres pós-menopausadas praticantes de atividade física. Desenho do Estudo: Corte transversal da coorte do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de São Caetano do Sul. Local de realização: Centro Social e Recreacional da Terceira Idade “Dr. Moacyr Rodrigues”, localizado no município de São Caetano do Sul, São Paulo - SP, Brasil. Participantes: 117 mulheres com idade acima de 50 anos e média de 67,8 ± 7,0 anos. Participantes de um programa regular de atividades físicas com sessões de duas vezes semanais e duração de 50 minutos, por em média pelo menos 8,0 ± 6,8 anos. Métodos: Todas as mulheres da amostra responderam a uma anamnese em forma de entrevista e passaram por uma avaliação física e por exames clínicos. Avaliamos a composição corporal (a massa corporal, a estatura corporal total, calculamos o IMC, as circunferências corporais de braço contraído, de perna (panturrilha), de cintura e de quadril, calculamos a RCQ, a massa magra, a massa gorda e a densidade mineral óssea em diversos sítios). Verificamos as variáveis de aptidão física (a força de preensão manual, a força de membros superiores e a força de membros inferiores mediante dois diferentes testes) e na capacidade funcional(equilíbrio estático com controle visual), além de submetermos a amostra a testes bioquímicos (creatinina, cálcio total, paratormônio, TSH). Resultados: Encontramos uma prevalência de osteoporose bastante similar a encontrada em populações de outros países semelhantes quanto à etnia. A força de preensão manual foi a variável de melhor associação com a densidade mineral óssea de todos os sítios ósseos analisados. Quando propusemos o modelo de regressão linear múltipla, a massa magra juntamente com a força de preensão manual explicaram em 28% a DMO de colo de fêmur e 24% DMO de corpo total; enquanto que 21% da DMO de coluna lombar foi explicada pela força de preensão manual, a massa corporal e o equilíbrio estático com controle visual, sempre levando em consideração a correção pela idade cronológica e a idade de menopausa. Conclusões: A variável de melhor associação com os sítios da densidade mineral óssea foi a força de preensão manual e nos modelos múltiplos a massa magra e a força de preensão manual apresentaram melhor relação com a DMO de colo de fêmur e corpo total. Na DMO de coluna lombar (L1- L4) obtivemos associação das variáveis de força de preensão manual, a massa corporal e o equilíbrio estático com controle visual. Isto reforça a importância da melhoria e/ou da manutenção da força de muscular e da massa magra ao longo da vida, com o objetivo de contribuir para a autonomia e independência do indivíduo diante do processo de envelhecimento. / Introduction: The increase of life expectation in our population results in concerns related to the morbi-mortality due to the osteoporotic fractures. It is consensual that the practice of guided physical activity leads to benefits, increasing the chances of a healthy aging. The city of São Caetano do Sul (SCS), the first one in the Index of human development (IDH) in Brazil, presents the second larger income per capture of our country. We had the possibility to use the data of the Longitudinal Project of Aging and Physical fitness of SCS, that consists of evaluating and following citizens from São Caetano do Sul aged 50 an over, concerning functional capacity, as well as social, nutritional and psychological aspects related to the physical activity practice in the same. Objectives: to verify the association of body composition, physical fitness variables and functional capacity on bone mineral density in physically active postmenopausal women. Design: this study is a part of Longitudinal Project of Aging and Physical Fitness of São Caetano do Sul. Setting: the Social Center and Recreacional of the Third Age "Dr. Moacyr Rodrigues", located in the district of São Caetano do Sul, São Paulo - SP, Brazil. Participants: 117 women aging 50 years or more (average of 67,8 ± 7,0 years), participants of a regular physical activity program, in a 50-minute-session twice a week, with a mean of 8,0 ± 6,8 years of practice. Measurements: all the women of the sample were interviewed for an anamnesis and were submitted to a physical evaluation and clinical exams. We evaluated the body composition (body weight, total body stature, BMI, body circumferences of contracted arm, leg (calf), waist and hip, RCQ, lean mass, fat mass and bone mineral density in several sites). We verified the physical fitness variables (handgrip, strength of upper and lower limbs using two different tests) and a functional capacity (static balance with visual control). Besides we submitted the XXIII sample to biochemical analysis (creatinine, total calcium, PTH, TSH). Results: we found a prevalence of osteoporosis that was quite similar to the one seen in populations of other countries with similar ethnic characteristics. The handgrip strength was the variable that better associated with the bone mineral density of all analyzed bone sites. When the model of multiple lineal regression was proposed, it revealed that the lean mass together with the handgrip strength explained by 28% the BMD of femoral neck and 24% the BMD of total body; while the BMD of lumbar spine (L1-L4) was explained by 21% by the variables handgrip, body weigh and static balance all together, always taking into account the adjustment for chronologic and menopause age. Conclusion: the variable that best associated with the bone mineral density was the handgrip strength, and in the multiple regression models the lean mass and the handgrip strength presented a better association with BMD of femoral neck and total body. About the BMD of lumbar spine (L1 - L4) we found association of the variables handgrip, body weight and static balance, always taking into account the chronological and the menopause age. These data demonstrate, importance of improving and/or maintaining the muscle strength and the lean mass along life aiming to contribute for the individual's autonomy throughout the aging progress. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Associação de componentes dietéticos com desordens alimentares e seus agravos em adolescentes atletas tenistas e não atletas / Association of dietary components with disordered eating and its complications in female tennis players and non-athletes

Gabriela Morgado de Oliveira Coelho 29 January 2015 (has links)
Adolescentes apresentam rápido crescimento e intensas mudanças corporais que os tornam vulneráveis em termos nutricionais. A prática de restrições alimentares, bastante comum entre adolescentes, pode levar a inadequações nutricionais que parecem ser o primeiro sinal para o início de uma desordem alimentar (DA). A participação feminina no esporte e o número de casos de DA em adolescentes atletas de modalidades que exigem exposição do corpo, agilidade e leveza dos movimentos, como o tênis, têm aumentado nos últimos anos. As DA podem levar a complicações de saúde como irregularidades menstruais (IM) e baixa densidade mineral óssea (DMO), caracterizando a Tríade da Mulher Atleta (TMA). Desta forma, acredita-se que alguns componentes dietéticos podem ter associação com DA e seus agravos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação de componentes dietéticos com desordens alimentares, irregularidades menstruais e composição corporal em adolescentes atletas tenistas e não atletas do sexo feminino. Trata-se de estudo do tipo transversal. Foram realizadas avaliações do desenvolvimento puberal pela auto-aplicação dos critérios de Tanner; da composição corporal pela absortometria radiológica de dupla energia (DXA); dos parâmetros dietéticos por registro alimentar de três dias alternados; das DA pela aplicação de três questionários validados (Eating Attitudes Test - EAT-26, Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE e o Body Shape Questionnaire - BSQ); do ciclo menstrual por questionário validado e da DMO também pelo DXA. A Tríade da Mulher Atleta (TMA) foi estabelecida pela presença concomitante de DA e/ou baixa disponibilidade de energia (BDE), IM e baixa DMO. Foram realizadas associações por meio de correlações de Spearman entre as variáveis numéricas de componentes dietéticos com DA e composição corporal. Também foram realizadas associações por meio do teste qui-quadrado, teste exato de Fisher ou prova binomial para as variáveis categóricas de adequação dos componentes dietéticos com DA e seus agravos. Participaram do estudo 75 adolescentes (25 tenistas, 50 não atletas) apresentando desenvolvimento puberal similar. Atletas obtiveram melhor perfil da composição corporal quanto ao tecido adiposo. Quanto à ingestão de macronutrientes, os carboidratos merecem destaque. Em ambos os grupos, a maioria das participantes apresentaram baixa ingestão de carboidratos, sendo este percentual de inadequação significativamente maior para as atletas. Os micronutrientes que obtiveram maior percentual de inadequação foram folato e cálcio em ambos os grupos. Verificou-se que 92%, 32% e 24% das atletas e 72%, 8% e 30% das não atletas preencheram critérios para DA e/ou BDE, IM e baixa massa óssea, respectivamente. Apesar de adolescentes atletas tenistas e não atletas apresentarem prevalência de DA similares, as não atletas apresentaram maior insatisfação com a imagem corporal pelo teste BSQ. No entanto, as atletas parecem estar em situação mais grave uma vez que apresentaram maior prevalência de BDE e de IM. A DMO e a prevalência de TMA foram similares entre os grupos. Foi verificada associação inversa e significativa entre alguns componentes dietéticos (principalmente energia e carboidratos) e os escores do teste BSQ. Foi possível concluir que a baixa ingestão de alguns componentes dietéticos, principalmente energia e carboidratos, podem funcionar como marcadores para desordens alimentares em ambos os grupos a fim de previnir posteriores consequências à saúde / Adolescents have a rapid growth and and intense body changes that make them vulnerable in nutritional terms. The practice of dietary restrictions, quite common among adolescents, can lead to nutritional inadequacies that appear to be the first signal for the start of disordered eating (DE). The female sports participation and the number of DE cases in adolescent athletes from sports that require bodys exposure, agility and soft movements, like tennis, have increased in recent years. DE can lead to serious health complications such as menstrual irregularities (MI) and low bone mineral density (BMD), constituting the female athlete Triad (FAT). Thus, it is believed that certain dietary components may be associated with DE and its complications. The aim of this study was to evaluate the association of dietary components with disordered eating, menstrual irregularities and body composition in female adolescent tennis players and controls. This was a cross-sectional study. We carried out assessments of pubertal development by Tanner stage self-assessments; body composition by dual energy x-ray absorptiometry (DXA); dietary parameters by three-day food records; DE by the application of three validated questionnaires (Eating Attitudes Test - EAT-26, Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE and the Body Shape Questionnaire - BSQ), menstrual status through a validated questionnaire and BMD also by DXA. The Female athlete Triad (FAT) was established by the concomitant presence of DE and/or low energy availability (LEA), MI and low BMD. Associations were performed using Spearman`s correlations between numerical variables of dietary components with DE and body composition. Also associations were performed using chi-square test, Fisher's exact test or binomial test for categorical variables of dietary components adequacy with DE and its complications. The study enrolled 75 adolescents (25 female tennis players, 50 controls) presenting with similar pubertal development. Athletes had better body composition profile, regarding the adipose tissue. As for the intake of macronutrients, carbohydrates are noteworthy. In both groups, most participants had low intake of carbohydrates, being this frequency of inadequacy significantly higher for athletes. Micronutrients with the greatest percentage of inadequacy were folic acid and calcium in both groups. It was found that 92%, 32% and 24% of the athletes and 72%, 8% and 30% of controls met the criteria for DE and / or LEA, MI, low bone mass, respectively. Although adolescent tennis players and controls present with similar prevalence of DA, the controls showed greater dissatisfaction with body image by BSQ test. However, the athletes seem to be in a more serious situation since they had a higher prevalence of LEA and MI. BMD and the prevalence of FAT were similar between groups. Significant inverse association was found between some dietary components (mainly energy and carbohydrates) and scores of BSQ test. It was concluded that low dietary intakes of some dietary components, mainly energy and carbohydrates, may function as markers for disordered eating in both groups in order to prevent further health consequences
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Respostas densitométricas, morfofisiológicas e desempenho de frangos de corte tratados com água filtrada e não filtrada

Amoroso, Lizandra [UNESP] 08 May 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-05-08Bitstream added on 2014-06-13T21:06:28Z : No. of bitstreams: 1 amoroso_l_dr_jabo.pdf: 911409 bytes, checksum: 08411eef5f28e10b8e5b18153c1a6e73 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A água é um recurso natural escasso que deve ser utilizada de forma racional e apresentar qualidade química, física e microbiológica. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a densitometria óssea, os níveis séricos de cálcio e fósforo, a histologia, a microscopia eletrônica de varredura, a morfometria intestinal e renal, o desempenho de frangos de corte, a qualidade microbiológica e química da água de consumo em frangos de corte tratados com água filtrada e não filtrada. Observou-se que a densitometria óssea apresentou níveis crescentes aos 14 e aos 21 dias de idades, estabilizando-se aos 45 dias de idade. A densidade mineral óssea foi maior na epífise distal de aves que ingeriram água filtrada fazendo com que estas aves resistissem a uma maior pressão óssea nesta região em relação às aves que ingeriram água não filtrada. Os valores médios de cálcio sérico não apresentaram variações significativas entre os tratamentos analisados. Por outro lado, os níveis de fósforo sérico de aves tratadas com água filtrada foram menores em relação às que receberam água não filtrada. Na microscopia eletrônica de varredura, observou-se que enquanto a densidade dos vilos intestinais aumentou em aves que receberam água não filtrada, a integridade intestinal foi mantida em frangos tratados com água filtrada em resposta à sua condição microbiológica. Na análise macroscópica do intestino delgado e dos rins, não houve diferença entre os tratamentos para as medidas de comprimento, largura, peso absoluto e relativo dos órgãos. Na morfometria intestinal, observou-se que o comprimento das vilosidades e o número de células caliciformes não variaram entre os tratamentos. Entretanto, houve aumento na profundidade das criptas intestinais em aves que receberam água não filtrada provavelmente em função do aumento da taxa de turnover intestinal... / Water is a lean natural resource that must be used in a rational way and must be present chemical, physical and microbiological quality. In this context, the present work evaluated bone densitometry, serum levels of calcium and phosphorus, chicken performance, chemical, physical and microbiological quality of consumption water by chickens treated with filtered water and no filtered. It was observed that the bone densitometry presented crescent levels from 14 to 21 days old, and it was being stabilized on 45 days old. The bone mineral density was larger on the epiphyisis distal of birds that ingested filtered water doing these birds to resist a larger bone pressure in this area comparing to birds that ingested no filtered water. The medium values of serum calcium didn't present significant variations among the analyzed treatments. On the other hand, the serum levels of phosphorus of birds treated with filtered water were smaller in relation to the one that received water no filtered. On the scanning electron microscopy, it was observed that while the density of intestinal villi increased in birds that received no filtered water, the intestinal integrity was maintained in chickens treated with water filtered in response to their microbiological condition. In macroscopic analysis of the small intestine and of the kidneys, there wasn´t difference among the treatments for length measures, width, absolute and relative weight of the organs. In the intestinal morphometry, it was observed that the length of the villi and the number of goblet cells didn't vary among the treatments. However, there was increase of small intestinal crypts depth in birds that received no filtered water, probably in function of the tax of intestinal turnover increase. Moreover, length intestinal villi were more significant in duodenum of birds that ingested water no filtered in relation to filtered water... (Complete abstract click electronic access below)
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Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

Amarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
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Efeitos da perda de peso na massa óssea e alterações metabólicas em adolescentes obesos pós-púberes / Weight loss metabolic effects on bone mass in post-pubertal adolescents

Luana Caroline dos Santos 15 October 2007 (has links)
A obesidade encontra-se associada a uma série de alterações metabólicas que podem elevar o risco de doenças crônicas não-transmissíveis. Em contraste, o excesso de peso apresenta-se como um fator protetor para a ocorrência de fraturas e baixa densidade óssea. Considerando que a adolescência é um período crucial para aquisição da massa óssea e minimização do risco de osteoporose na maturidade e os efeitos da perda de peso sobre a massa óssea, neste estágio de vida, não são completamente elucidados, o presente estudo foi desenvolvido. Objetivou-se investigar os efeitos da perda de peso sobre a massa óssea e as alterações metabólicas em adolescentes obesos pós-púberes. Realizou-se a revisão bibliográfica sobre o tema e um estudo longitudinal contemplando um período de 9 meses de intervenção baseada em dieta hipocalórica e orientações nutricionais. Foram incluídos 55 adolescentes pós-púberes, 43 meninas, com média de idade de 16,6 (1,4) anos, com índice de massa corporal por idade superior ao percentil 95. Os participantes foram monitorados a cada três semanas por meio de avaliação antropométrica (aferição do peso, estatura e circunferência) e do consumo alimentar (recordatório alimentar de 24 horas). Realizaram-se avaliações da composição corporal e da densidade mineral óssea de corpo total por meio da DXA (dual energy X-ray absorptiometry), do consumo alimentar (registro alimentar de 3 dias) e de parâmetros metabólicos (colesterol total e frações, tricilgliceróis, glicemia de jejum, insulina, leptina e grelina) no início do estudo, após 3 meses e ao fim da intervenção. Verificou-se que 44,4 por cento dos participantes não apresentavam redução do peso. O grupo que respondeu à intervenção apresentou média de perda de peso de 6,2 (4,6) por cento ao fim do estudo. Neste grupo, houve significativa redução do consumo energético, de 2105,4 (537,6) Kcal/dia na primeira avaliação para 1738,8 (608,4) Kcal/dia ao fim do estudo. Observou-se incremento da atividade física entre os participantes e melhora dos parâmetros metabólicos entre adolescentes que perderam peso. / Obesity is associated with several metabolic changes that may increase the risk of chronic diseases. Body weight is recognized as a protective factor against fractures and lower bone density. Considering that adolescence is a crucial period for bone mass acquisition and osteoporosis risk reduction in maturity and the effects of weight loss on bone mass in this life stage are not completely elucidated, the present study was performed. The objective was to investigate the effects of weight loss as well the metabolic changes related to bone mass in post-puberal adolescents. Bibliographic review and a longitudinal study, with adolescents submitted to nutritional intervention based on hipocaloric diet and nutritional advice during 9 months, were realized. Fifty-five subjects, 43 girls, mean age of 16.6 (1.4) years, with body mass index by age superior than 95 percentile, were recruited. Subjects were monitored every three weeks with anthropometric (weight, height and circumferences) and dietary intake (24h food intake recall) evaluation. Body composition and total-body bone mineral density. (assessed by dual-energy X-ray absorptiometry), metabolic parameters (plasma lipids, glucose, insulin, leptin and ghrelin concentrations) and dietary intake (3-day food records) were evaluated at the baseline, after 3-months and at the end of the study. Sixteen participants thatcompleted the study did not lost weight. The group that adhered to intervention nutritional had mean weight loss of 6.2 (4.6) %. In this group, there was a significant decrease in energy intake, from 2105.4 (537.6) Kcal/day to 1738.8 (608.4) Kcal/day. Physical activity pratice increased between participants and there were metabolic parameters improvement in adolescents who lose weight. In these subjects, hypercholesterolemia and insulin resistance decreased, 7,9% and 27.2% (p<0.05) respectively, after 3 months of intervention. There was a significant increase of total bone mineral density and bone mineral content (BMC) in adolescents did not lost weight. Increased BMC and bone area was verified in participants that adhered to intervention nutritional. Bone parameters changes were associated with body fat alterations. The increment in bone mineral density even under weight loss showed no negative effect of bone mass. Dietary intake change and weight control contributed to metabolic parameters improvement of obese adolescents.
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Efeitos do cloreto mercúrico sobre o tecido ósseo de ratos

Ferreira, José Aparecido 29 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2036.pdf: 748244 bytes, checksum: f28f7da3d00f1b29890db0e264cd0b46 (MD5) Previous issue date: 2008-08-29 / Universidade Federal de Sao Carlos / The mercury is used in the industry, medicine, agriculture and other fields. However, little is known about its involvement with the bone metabolism. The aim of this study was to evaluate the physical, biochemical and biomechanical bone parameters in adult rats contaminated with mercuric chloride during the development phase. The animals were separated as control group: 10 male rats treated with saline 0.9% (0,1 ml/100g BW) and contaminated group: 8 male rats treated with mercuric chloride (2.5 mg/Kg BW). The animals were treated during 60 days, 5 days/week, by stomacal gavage. The body weight, femoral length and diaphysis thickness were measured. The mechanical properties (maximum and failure forces, stiffness and yield) of femurs were evaluated by the three-point bending test using the universal machine Instron model 4444. The bone volume was estimated by the Archimedes Principle. The wet and ash weight were also determined. The body weight, length and minor diameter of the femurs were not different between the groups; however the major diameter increased in contaminated group (p=0.0002). It was observed an increase (p=0.0044) of bone volume and a decrease of the bone mineral density (p=0.0009) and of the percentage of mineral material (p=0.0001) of the femurs of the contaminated group. The bone response to biomechanical test was similar in both groups. The rat contamination with mercuric chloride in the dose of 2.5 mg/Kg BW caused small alteration in the development of bones, as observed by the biometrical and biophysical parameters analyzed. However these alterations were not enough to induce modification of the biomechanical and biochemical parameters. / O mercúrio é utilizado na indústria, medicina, agricultura e outros campos. Pouco se sabe sobre seu envolvimento com o metabolismo ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar possíveis alterações físicas, bioquímicas e biomecânicas ósseas em ratos adultos intoxicados com cloreto mercúrico durante seu desenvolvimento. Os animais foram divididos em grupo contaminado e controle, sendo 10 ratos machos tratados com salina 0,9% (0,1 ml/100g PC) e 8 ratos machos tratados com cloreto mercúrico (2,5 mg/Kg PC), durante 5 dias/semana, por 60 dias pelo método de gavagem gástrica. O peso corporal, comprimento femoral e espessura das diáfises femorais foram mensurados. As propriedades (força máxima e de ruptura, rigidez e resiliência) dos fêmures foram mensuradas através do teste de flexão à três pontos em uma máquina universal modelo Instron 4444. Através do Princípio de Arquimedes, calculou-se o volume ósseo, e a partir deste parâmetro as densidades óssea e mineral foram determinadas utilizando as propriedades físicas: peso seco, peso imerso, peso úmido e das cinzas. O peso corporal, comprimento e o diâmetro menor do fêmur não foram diferentes entre os grupos, porém o diâmetro maior aumentou no grupo contaminado (p=0,0002). Houve aumento do volume ósseo (p=0,0044) e diminuição da densidade mineral (p=0,0009) e percentual de material mineral (p=0,0001) dos fêmures do grupo contaminado, porém essas alterações não foram suficientes para provocar alteração dos parâmetros biomecânicos. A contaminação com cloreto mercúrico na dose de 2,5 mg/Kg PC causou pequena alteração do desenvolvimento ósseo dos ratos, como pode ser observado pela alteração dos parâmetros biométricos e biofísicos, mas não suficiente para alterar os parâmetros bioquímicos e biomecânicos do fêmur.
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Associação de componentes dietéticos com desordens alimentares e seus agravos em adolescentes atletas tenistas e não atletas / Association of dietary components with disordered eating and its complications in female tennis players and non-athletes

Gabriela Morgado de Oliveira Coelho 29 January 2015 (has links)
Adolescentes apresentam rápido crescimento e intensas mudanças corporais que os tornam vulneráveis em termos nutricionais. A prática de restrições alimentares, bastante comum entre adolescentes, pode levar a inadequações nutricionais que parecem ser o primeiro sinal para o início de uma desordem alimentar (DA). A participação feminina no esporte e o número de casos de DA em adolescentes atletas de modalidades que exigem exposição do corpo, agilidade e leveza dos movimentos, como o tênis, têm aumentado nos últimos anos. As DA podem levar a complicações de saúde como irregularidades menstruais (IM) e baixa densidade mineral óssea (DMO), caracterizando a Tríade da Mulher Atleta (TMA). Desta forma, acredita-se que alguns componentes dietéticos podem ter associação com DA e seus agravos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação de componentes dietéticos com desordens alimentares, irregularidades menstruais e composição corporal em adolescentes atletas tenistas e não atletas do sexo feminino. Trata-se de estudo do tipo transversal. Foram realizadas avaliações do desenvolvimento puberal pela auto-aplicação dos critérios de Tanner; da composição corporal pela absortometria radiológica de dupla energia (DXA); dos parâmetros dietéticos por registro alimentar de três dias alternados; das DA pela aplicação de três questionários validados (Eating Attitudes Test - EAT-26, Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE e o Body Shape Questionnaire - BSQ); do ciclo menstrual por questionário validado e da DMO também pelo DXA. A Tríade da Mulher Atleta (TMA) foi estabelecida pela presença concomitante de DA e/ou baixa disponibilidade de energia (BDE), IM e baixa DMO. Foram realizadas associações por meio de correlações de Spearman entre as variáveis numéricas de componentes dietéticos com DA e composição corporal. Também foram realizadas associações por meio do teste qui-quadrado, teste exato de Fisher ou prova binomial para as variáveis categóricas de adequação dos componentes dietéticos com DA e seus agravos. Participaram do estudo 75 adolescentes (25 tenistas, 50 não atletas) apresentando desenvolvimento puberal similar. Atletas obtiveram melhor perfil da composição corporal quanto ao tecido adiposo. Quanto à ingestão de macronutrientes, os carboidratos merecem destaque. Em ambos os grupos, a maioria das participantes apresentaram baixa ingestão de carboidratos, sendo este percentual de inadequação significativamente maior para as atletas. Os micronutrientes que obtiveram maior percentual de inadequação foram folato e cálcio em ambos os grupos. Verificou-se que 92%, 32% e 24% das atletas e 72%, 8% e 30% das não atletas preencheram critérios para DA e/ou BDE, IM e baixa massa óssea, respectivamente. Apesar de adolescentes atletas tenistas e não atletas apresentarem prevalência de DA similares, as não atletas apresentaram maior insatisfação com a imagem corporal pelo teste BSQ. No entanto, as atletas parecem estar em situação mais grave uma vez que apresentaram maior prevalência de BDE e de IM. A DMO e a prevalência de TMA foram similares entre os grupos. Foi verificada associação inversa e significativa entre alguns componentes dietéticos (principalmente energia e carboidratos) e os escores do teste BSQ. Foi possível concluir que a baixa ingestão de alguns componentes dietéticos, principalmente energia e carboidratos, podem funcionar como marcadores para desordens alimentares em ambos os grupos a fim de previnir posteriores consequências à saúde / Adolescents have a rapid growth and and intense body changes that make them vulnerable in nutritional terms. The practice of dietary restrictions, quite common among adolescents, can lead to nutritional inadequacies that appear to be the first signal for the start of disordered eating (DE). The female sports participation and the number of DE cases in adolescent athletes from sports that require bodys exposure, agility and soft movements, like tennis, have increased in recent years. DE can lead to serious health complications such as menstrual irregularities (MI) and low bone mineral density (BMD), constituting the female athlete Triad (FAT). Thus, it is believed that certain dietary components may be associated with DE and its complications. The aim of this study was to evaluate the association of dietary components with disordered eating, menstrual irregularities and body composition in female adolescent tennis players and controls. This was a cross-sectional study. We carried out assessments of pubertal development by Tanner stage self-assessments; body composition by dual energy x-ray absorptiometry (DXA); dietary parameters by three-day food records; DE by the application of three validated questionnaires (Eating Attitudes Test - EAT-26, Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE and the Body Shape Questionnaire - BSQ), menstrual status through a validated questionnaire and BMD also by DXA. The Female athlete Triad (FAT) was established by the concomitant presence of DE and/or low energy availability (LEA), MI and low BMD. Associations were performed using Spearman`s correlations between numerical variables of dietary components with DE and body composition. Also associations were performed using chi-square test, Fisher's exact test or binomial test for categorical variables of dietary components adequacy with DE and its complications. The study enrolled 75 adolescents (25 female tennis players, 50 controls) presenting with similar pubertal development. Athletes had better body composition profile, regarding the adipose tissue. As for the intake of macronutrients, carbohydrates are noteworthy. In both groups, most participants had low intake of carbohydrates, being this frequency of inadequacy significantly higher for athletes. Micronutrients with the greatest percentage of inadequacy were folic acid and calcium in both groups. It was found that 92%, 32% and 24% of the athletes and 72%, 8% and 30% of controls met the criteria for DE and / or LEA, MI, low bone mass, respectively. Although adolescent tennis players and controls present with similar prevalence of DA, the controls showed greater dissatisfaction with body image by BSQ test. However, the athletes seem to be in a more serious situation since they had a higher prevalence of LEA and MI. BMD and the prevalence of FAT were similar between groups. Significant inverse association was found between some dietary components (mainly energy and carbohydrates) and scores of BSQ test. It was concluded that low dietary intakes of some dietary components, mainly energy and carbohydrates, may function as markers for disordered eating in both groups in order to prevent further health consequences
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Kostní remodelace u revmatických onemocnění: Ztráta kosti u pacientů s juvenilní idiopatickou artritidou. / Bone remodeling in rheumatic diseases: Bone loss in juvenile idiopathic arthritis

Brábníková Marešová, Kristýna January 2015 (has links)
Introduction: The inflammation plays the essential role in the bone loss in juvenile idiopathic arthritis (JIA). Proinflammatory cytokines and also glucocorticoids (GCs) may activate bone resorption by osteoclasts. Simultaneously, bone formation can be attenuated, especially by inhibitors of proteins, which control the osteoblast differentiation. The aim was to verify the hypothesis that in patients with highly active JIA, reduction of bone formation via Wingless (Wnt) proteins inhibitors - Dickkopf 1 (Dkk-1) and sclerostin could be found. Except the densitometry measurements of bone and lean mass, we assessed markers of disease activity, bone metabolism and remodeling in young adult patients with JIA before and during 2 years of anti TNFα (tumour necrosis factor α) treatment, which decreases disease activity. Results: In patients with JIA before antiTNFα treatment, bone mineral density (BMD, g/cmš) was significantly reduced compared to controls. Values of BMD and body composition in JIA significantly depended on disease duration and GCs treatment. Serum concentration of sclerostin was significantly elevated in JIA compared to values in healthy controls. Values of the other monitored markers did not differ between JIA and controls. In patients with JIA, Dkk-1 correlated positively with C-reactive...
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Amélioration du calcul de la masse osseuse par micro-tomodensitométrie X : prise en compte des phénomènes physiques / Bone mass measurement improvement in micro-CT taking into account the physical phenomena

Koubar, Khodor 22 November 2013 (has links)
Suite à l'allongement de la survie des patients atteints de la mucoviscidose (CF), des études ont montré la présence d'une perte osseuse chez les patients CF. Dans ce travail de thèse, une étude de l'évolution de la densité minérale osseuse chez des souris atteintes de mucoviscidose a été effectuée en utilisant un système de micro-tomodensitométrie X. Afin d'améliorer les précisions des mesure, deux méthodes de correction de deux phénomènes physiques ont été appliquées. La première méthode est une correction du durcissement de faisceau X et basée sur une segmentation de l'objet reconstruit après une première reconstruction et en utilisant des courbes d'atténuations précalculées. La deuxième méthode est une méthode de correction de la diffusion des rayons dans l'animal basée sur l'estimation des projections des diffusés en utilisant des noyaux de diffusion précalculées. Des améliorations au niveau de la qualité de l'image et les mesures de densité osseuses ont été obtenues. / Due to the increased survival of the patients with cystic fibrosis (CF), studies showed the presence of osteoporosis in CF patients. In this work, a follow-up study of the bone mineral density (BMD) formice with CF is done using a micro-CT system. In order to perform accurately the measurements, weapplied two correction methods aiming to reduce artifacts in CT images. The first correction method is abeam hardening correction technique based on a post-reconstruction procedure and usingpre-calculated linearization curves. The second correction method is a hybrid elimination approach of scatter radiations from acquisition projections and based on the use of pre-calculated scatter kernels,simulated analytically. Improvements have been shown concerning image quality (contrast, artifactsreduction) and BMD measurements.
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Associação do tecido adiposo medular ósseo, massa óssea e a expressão do receptor tipo 1 dos IGFs em crianças e adolescentes obesos / Association of bone marrow adipose tissue, bone mass, and type 1 IGF receptor expression in obese children and adolescents

Emiliana Ribeiro Darrigo 04 September 2017 (has links)
O tecido adiposo e ósseo tem uma íntima relação, desde a origem comum nas células tronco estromais derivadas da medula óssea. Sabe-se que o peso corporal tem estreita correlação com a massa óssea em seres humanos. Porém, ainda não é claro qual componente do peso corporal tem maior influência sobre o ganho de massa óssea e sobre a adiposidade na medula óssea, visto que tanto indivíduos com baixo peso, quanto os obesos, apresentam altas taxas de fraturas. O objetivo deste trabalho foi comparar crianças e adolescentes obesos e eutróficos em relação a composição óssea, adiposidade da medula óssea em coluna lombar (L3), expressão do Receptor tipo 1 de IGF (IGF1R) e concentrações séricas de IGF-I e buscar correlação entre estas variáveis. Para tanto foram avaliados crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, divididos em grupo controle e grupo obeso. Esses grupos foram submetidos a avaliação antropométrica, densitometria óssea de coluna lombar e corpo total e ressonância magnética de coluna lombar e abdome total, além de dosagens séricas de parâmetros bioquímicos e hormonais. Os pacientes do grupo obeso apresentaram associação positiva da densidade mineral óssea tanto com massa gorda quanto com massa magra, enquanto que o grupo controle apresentou associação positiva da densidade mineral óssea apenas com a massa gorda. Não houve diferença entre os grupos quanto a adiposidade da medula óssea, nem quanto aos valores de IGF-I, IGFBP3 e expressão do gene do IGF1R. / The adipose and bone tissue has an intimate relationship, from the common origin in stromal stem cells derived from the bone marrow. It is known that body weight has a close correlation with bone mass in humans. However, it is still unclear which component of body weight has a greater influence on bone mass gain and adiposity in the bone marrow, since both individuals with low weight and obese have high fracture rates. The objective of this study was to compare obese and eutrophic children and adolescents in relation to bone composition, bone marrow adiposity in the lumbar spine (L3), expression of IGF type 1 receptor (IGF1R) and serum concentrations of IGF-I and to seek correlation between these variables. For this, children and adolescents between 10 and 17 years old were divided into control and obese groups. These groups were submitted to anthropometric evaluation, bone densitometry of the lumbar spine and total body and lumbar spine and total abdominal magnetic resonance, in addition to serum levels of biochemical and hormonal parameters. The patients in the obese group had a positive association of bone mineral density with both fat mass and lean mass while the control group showed a positive association of bone mineral density with fat mass only. There was no difference between the groups regarding bone marrow adiposity, nor regarding IGF-I, IGFBP3 and IGF1R gene expression.

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