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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidityClaudia Rios Cataño 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Fístula após palatoplastia primária de acordo com a cirurgia plástica e fonaudiologia / Fístula after primary palatoplasty according to plastic surgery and speech pathologyJacob, Mahyara Francini 25 January 2016 (has links)
Objetivo: Identificar a frequência das fístulas após a palatoplastia primária dos pacientes com fissura transforame unilateral do Estudo Clínico Randomizado (ECR) - Projeto Flórida (PF), de acordo com dados registrados pelos profissionais de Cirurgia plástica (CP) e Fonoaudiologia (FGA); descrever a terminologia utilizada pelos profissionais ao reportar a localização das fístulas e descrever o tamanho, a sintomatologia e o gerenciamento destas complicações; e verificar a concordância entre as áreas da CP e FGA quanto às informações sobre presença e localização das fístulas em relação ao forame incisivo (pré ou pós-forame incisivo). Métodos: Foram analisados 466 prontuários de pacientes com fissura transforame unilateral não sindrômica e operada. Os dados quanto a presença de fístula, a localização, o tamanho e a sintomatologia, foram compilados e analisados, de modo descritivo, em duas janelas de tempo. O primeiro tempo abrangeu todos os registros datados até três anos após a realização da palatoplastia primária e o segundo tempo abrangeu os registros durante e após a expansão rápida da maxila (ERM). Comparou-se os achados com uma classificação Padrão Ouro das fístulas no ECR-PF, verificando o nível de concordância entre as informações registradas pela CP e FGA (Estatística Kappa). Resultados: A área da CP reportou um total de 117 (25,1%) fístulas, enquanto a FGA reportou 171 (36,7%), comparados às 164 (35,2%) fístulas identificadas na classificação Padrão Ouro. Combinando as duas áreas, obteve-se um total de 184 (39,5%) casos de fístulas, sendo que 104 (56,5%) foram registradas por ambas as áreas, 67 (36,4%) foram identificadas apenas nas documentações da FGA e 13 (7,1%) somente nos registros da CP. Quanto ao tamanho, dos 104 casos com esta informação, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=50; 48%). A sintomatologia mais reportada nos 184 casos foi o refluxo nasal de alimentos em 125 (68%), seguido do escape de ar nasal em 62 (33,6%) e hipernasalidade em 56 (30,4%). Durante a análise do segundo tempo deste estudo (ERM), observou-se um total de 50 (14%) casos de fístulas em 359 pacientes que realizaram esse tratamento ortopédico, sendo que 39 (78%) destas fístulas foram localizadas em região pré-forame incisivo. Quanto ao tamanho, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=25; 50%) e a sintomatologia mais encontrada foi o escape de ar nasal em 29 (58%). Tanto no primeiro, quanto no segundo tempo de análise, observou-se o uso de terminologia variada entre as duas áreas, aspecto este que dificultou a classificação da localização das fístulas em relação forame incisivo. Obteve-se uma concordância moderada entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pelo CP (Kappa = 0,32) e uma concordância substancial entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pela FGA (Kappa = 0,63). Conclusão: Com base no levantamento dos registros cirúrgicos e fonoaudiológicos, os dados encontrados indicaram uma concordância moderada e substancial entre as áreas em relação ao Padrão Ouro. Dessa forma, fica claro a necessidade de se estabelecer e validar um protocolo para a utilização em rotina clínica e multiprofissional. / Purpose: To identify the frequency of fistulas after primary palatoplasty of patients with unilateral cleft lip and palate at a Randomized Clinical Trial (RCT) - Florida Project (FP), according to the data registered in patients records by the areas of Plastic surgery (PS) and Speech-language pathology (SLP); to describe the terminology used by this professionals to record the location of the fistulas, as well as to describe the size, symptoms and management of these complications; and to verify the agreement between the areas of PS and SLP regarding the presence and location of fistula in relation with the incisive foramen (pre- or post-foramen). Methods: A total of 466 medical records of patients with unilateral, nonsyndromic and operated cleft lip and palate were analyzed. The data about presence of fistula, location, size and symptoms, were compiled and analyzed descriptively considering two time-windows regarding the primary palatoplasty. The first window included all data registered up to three years after the primary palatoplasty, and the second window included data registered during and after rapid maxillary expansion (RME). The findings were compared to a Gold Standard classification of fistula from the RCT, with the verification of the level of agreement (Kappa Statistics) between the information recorded by the two areas. Results: A total of 117 (25,1%) fistulas were reported by the PS while 171 (36,7%) were reported by the SLP area compared to 164 (35,2%) fistulas identified with the RCT-Gold Standard classification. A total of 184 (39,5%) cases of fistula was indicated, and 104 (56,5%) were recorded in both areas, 67 (36,4%) were recorded only in the SP and 13 (7,1%) were identified only in CP records. Considering the 104 cases with information regarding fistula size, most were classified as small (N=50, 48%). The most common symptom reported for the 184 cases with fistula was nasal regurgitation in 125 cases (68%), followed by nasal air escape in 62 (33,6%) and hypernasality in 56 (30,4%). A total of 50 (14%) fistulas were identified for the 359 patients who received rapid maxillary expansion (RME), and 39 (78,0%) fistulas were located prior to the incisive foramen. The most of fistulas were classified as small (N=25, 50%) and the most common symptom reported was nasal air escape in 29 cases (58%). On the first and second time-window, a large variation was found regarding terminology used by both areas to refer to fistula, making it very difficult to classify the location regarding to the incisive foramen. The agreement between the Gold Standard classification of fistula and the findings reported by the PS was moderate (Kappa = 0,32) while it was substantial for the SLP (Kappa = 0,63). Conclusion: Based on the survey of surgical and speech records, the data found indicated a moderate and substantial agreement between the findings regarding fistula occurrence reported by the areas of PS and SLP when compared to the Gold Standard classification for the RCT-FP. Thereby, it is clear the need to establish and validate a protocol for use in clinical and multidisciplinary routine.
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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidityCataño, Claudia Rios 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Morbidade materna near miss na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, BrasilMagalhães, Daniela Mendes dos Santos January 2017 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Resumo: Análise da incidência, identificação dos casos e distribuição dos critérios para a morbidade materna grave, no Distrito Federal. Utilizou-se para a identificação dos casos os critérios da OMS (2010). Inicialmente, delineou-se um estudo transversal, desenvolvido em nove hospitais públicos do Distrito Federal que são referência para a assistência a gestação e ao parto de risco habitual e alto risco, no período entre 01 de julho de 2013 e 29 de dezembro de 2015, a fim de verificar a incidência e identificar os casos de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss (NM) por meio de busca ativa dos casos e entrevista direta com a paciente. Identificou-se 174 casos de morbidade materna grave em 62.706 nascidos-vivos, gerando uma incidência de 2,77 casos por mil nascidos-vivos. Dos 174 casos entrevistados, 26 foram classificados como CPAV e 148 como NM correspondendo a incidências de 0,4/1.000 e 2,36/1.000, respectivamente. As condições hemorrágicas foram as condicionantes primárias mais significantes (p<0,001) nos casos de maior gravidade (NM). Concomitantemente, desenvolveu-se um estudo caso-controle para estimar a associação entre os fatores de risco para a ocorrência de morbidade materna grave (MMG) utilizando-se o modelo de regressão logística múltipla hierarquizada. Verificou-se a associação entre cada variável preditora e a variável desfecho por meio do teste do Quiquadrado, em sequência, a análise multivariada foi realizada seguindo a entrada hierarquizada ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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SAÚDE MENTAL DE INTERNAUTAS UNIVERSITÁRIOS / Mental health of college Internet users.Marcos, Vanessa Pasvenskas 21 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-21 / This study aimed to assess the mental health of college internet users. This is a cross-sectional research and quantitative. The study included 150 internet users, genders, male and female, aged between 17 and 53 years old, students from several graduate courses at the college health, a single campus of a private university, located in São Bernardo do Campo on the São Paulo metropolitan area. The sample was selected by criteria of convenience, but it was considered by quota sampling to better represent the population. The instruments used were the Psychiatric Morbidity Questionnaire for Adults (QMPA) and an additional questionnaire designed to characterize the sample. After collection, the data were statistically treated and released. The results showed the prevalence of mental health in 58% of college Internet users.
Among participants who had symptoms of psychiatric morbidity (42%) were the most prevalent symptoms of mood disorder, anxiety, somatization, depression and irritability,
symptoms, commonly referred to as minor psychiatric disorders. Were considered heavy users by use the Internet for over 60 hours per month, 55% of Internet users studied. However these symptoms of psychiatric morbidity showed no differentiation between types of users (heavy and light), prevailed in both cases the mental health evaluation. The hours of Internet access were considered one of the signs of pathological Internet use, but insufficient to diagnose the
pathological use. The pathological Internet use was present in 57% of Internet users, by using the Internet to the detriment of other aspects of their lives. The symptoms of psychiatric
morbidity showed significant positive correlations with the issues on the pathological use of the Internet. These results suggest that the pathological use of the internet reveals itself as a new field of expression of psychiatric morbities known. Thus, the Internet does not appear as a risk factor for mental health of its users. It would be an amplifier, a tool that would facilitate the expression of such pathological behaviors, that come from existing disorders as well as the use of various other social practices, which can become pathological manifestations of different disorders by the individual. / O presente estudo teve como objetivo avaliar a saúde mental de internautas universitários. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal e quantitativa. Participaram deste estudo 150 usuários de internet, dos gêneros, masculino e feminino, com idade entre 17 e 53 anos, estudantes universitários de diversos cursos de graduação da faculdade de saúde, de um único campus, de uma universidade privada, localizada na cidade de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A amostra foi selecionada
por critério de conveniência, porém considerou-se a amostragem por cotas para melhor representatividade da população estudada. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Morbidade Psiquiátrica para Adultos (QMPA) e um questionário complementar desenvolvido para caracterização da amostra. Após coleta, os dados foram lançados e tratados estatisticamente. Os resultados mostraram prevalência de saúde mental em 58% dos
internautas universitários. Entre os participantes que apresentaram sintomas de morbidade psiquiátrica (42%) prevaleceram os sintomas de exaltação do humor, ansiedade, somatização, irritabilidade e depressão, sintomas comumente referidos como transtornos psiquiátricos menores. Dos internautas estudados 55% foram considerados usuários pesados por utilizarem a internet acima de 60 horas mensais. A média de horas de acesso à internet apresentou
correlação com os sintomas de morbidade psiquiátrica avaliados. Contudo estes sintomas de morbidade psiquiátrica não apresentaram diferenciação entre tipo de usuário (pesado e leve), em ambos os casos prevaleceram a avaliação de saúde mental. As horas de acesso à internet foram consideradas um dos indícios do uso patológico da internet, porém insuficiente para estabelecer qualquer diagnóstico. O uso patológico da internet mostrou-se presente em 57%
dos internautas, por utilizarem a internet em detrimento de outros aspectos de suas vidas. Os sintomas de morbidade psiquiátrica apresentaram correlações positivas e significativas com as questões sobre o uso patológico da internet. Os resultados desta pesquisa sugerem que o uso
patológico da internet revela-se como um novo campo de expressão de morbidades psiquiátricas já conhecidas. Deste modo, a internet não se mostra como um fator de risco para
saúde mental de seus usuários. Ela seria um amplificador, uma ferramenta que facilitaria a expressão de tais comportamentos patológicos, que são provenientes de transtornos já
existentes, assim como a utilização de diversas outras práticas sociais, que podem se tornar patológicas pela manifestação de diferentes transtornos do indivíduo.
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Acidentes e ?bitos provocados por animais pe?onhentos na regi?o Sudeste - Brasil, 2005 a 2015: um estudo ecol?gicoLima, C?ssio de Almeida 13 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017 / Este estudo teve como objetivo analisar a ocorr?ncia de acidentes e ?bitos provocados por animais pe?onhentos na regi?o Sudeste, Brasil. Trata-se de pesquisa epidemiol?gica, com delineamento ecol?gico e anal?tico. Efetuou-se uma busca no Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o-NET, sobre a ocorr?ncia de acidentes e ?bitos por todos os tipos de animais pe?onhentos e aqueles causados por serpentes, escorpi?es e aranhas, ocorridos nas unidades federativas da regi?o Sudeste, no per?odo de 2005 a 2015. A organiza??o dos dados e an?lise estat?stica foram processadas por meio do Software IBM SPSS vers?o 22.0 para Windows?. A descri??o dos resultados foi apresentada em valores absolutos, percentuais, m?dias, desvio padr?o, m?nimo e m?ximo, al?m de s?rie hist?rica. Efetuaram-se an?lises bivariadas (teste Kolmogorov Smirnov) para comparar as m?dias entre as unidades federativas do Sudeste (p<0,05), bem como correla??es com indicadores sociais e de sa?de por meio da correla??o Spearman's. Considerou-se o n?vel de signific?ncia de 5% (p<0,05). Entre 2005 e 2015, observou-se um total de 47.1403 acidentes e de 684 ?bitos causados por animais pe?onhentos, com a maior parte dos acidentes registrada em 2014 (58.544), enquanto o maior n?mero de ?bitos ocorreu em 2015 (99). Na s?rie hist?rica, constatou-se uma ascens?o acentuada a partir de 2010. No Sudeste, o escorpi?o representou maior m?dia de acidentes e ?bitos: 5.694,14 e 7,45 respectivamente. Em todos os anos, Minas Gerais concentrou a maior quantidade de acidentes e ?bitos no geral; e em espec?fico pelos animais estudados, exceto quanto aos acidentes por aranhas. As correla??es, embora n?o tenham sido estatisticamente significantes (p>0,05), demonstraram rela??o entre maior quantidade de acidentes e ?bitos e menor ?ndice de Desenvolvimento Humano, menor n?mero de m?dicos e gastos em sa?de p?blica. O estudo evidenciou uma elevada frequ?ncia de acidentes e ?bitos provocados por animais pe?onhentos e a sua ascens?o ao longo da s?ria hist?rica analisada, principalmente em anos mais recentes. Delineou-se uma realidade preocupante que deve ser analisada com prud?ncia, considerando que diversos fatores podem estar envolvidos. Assim, ? imperativo que o problema estudado seja efetivamente gerenciado e n?o seja negligenciado. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2017. / This study aimed to analyze the occurrence of accidents and deaths caused by venomous animals in the Southeast region of Brazil. This is an epidemiological research with ecological and analytical design. A search in the Notification System Review of Information-NET on the frequency of accidents and dearth by all kinds of poisonous animals and those caused by snakes, scorpions and spiders on the period of 2005 to 2015 in the federation units of the southeast region was done. The organization and analysis of statistical data were processed through the IBM SPSS Software version 22.0 for Windows?. The description of the results was presented in absolute, percentage, average, standard deviation, minimum and maximum, besides historical values. Bivariated analysis were made (Kolmogorov Smirnov test) to compare the average among the federation units of the southeast (p<0.05), as well as to correlate the social and health indicators through Spearman?s correlation. The level of significance was considered of 5% (p<0.05). Between 2005 to 2015, a total of 47,1403 accidents and 684 deaths by poisonous animals were registered, with the majority of accidents registered in 2014 (58,544), and the greater number of deaths in 2015 (99). In the historic search, a steep rise was noticed from 2010. On the Southeast, the scorpion presented greater average of accidents and deaths: 5,694 and 7,45 respectively. In all the years, Minas Gerais reported the highest quantity of accidents and deaths in general; and specifically with the studied animals, with the exception of accidents with spiders. The correlations, although not significant to statistics (p>0.05), show relation among the greater quantity of accidents and deaths and the lower Index of Human Development, lower number of doctors and expenses in public health. The study put in evidence a high frequency of accidents and deaths by poisonous animals and the rise during the history that was analyzed, especially in the most recent years. A concerning reality was perceived and must be analyzed with prudence, considering that many factors may be involved. Thus, it is imperative that the studied problem be effectively managed and not be neglected.
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Avaliação do impacto das infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes egressos do hospital das clínicas da faculdade de medicina de botucatu / Evaluation of the impact of health assistance infections in patients effects of the hospital of the clinics of the faculty of medicine of botucatuSouza, Emília Carolina Oliveira de 21 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-21 / As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são grave problema de saúde pública em todo o mundo, tendo sua incidência especialmente alta nos países em desenvolvimento. Porém, pouco se sabe sobre a magnitude de seu impacto no Brasil. Faltam dados sobre o impacto de IRAS no pós-alta, incluindo: reinternação, consultas médicas, consumo de medicamentos, autonomia, capacidade laboral e qualidade de vida. Este trabalho objetivou investigar prospectivamente o impacto médico e social das IRAS em pacientes dispensados de um hospital de cuidados terciários no interior do estado de São Paulo, Brasil. Realizou-se um estudo de coorte pareada que incluiu pacientes dispensados do hospital de ensino da Faculdade de Medicina de Botucatu (450 leitos). Sendo 55 indivíduos que tiveram IRAS, juntamente com 110 pacientes não expostos (sem IRAS) como grupo de comparação. Estes, foram seguidos com chamadas telefônicas semanais por 24 semanas. Abordando a necessidade de consultas médicas, o número de medicamentos prescritos, a dependência de cuidadores familiares, as readmissões hospitalares e o tempo necessário para voltar ao trabalho ou às atividades habituais. Os testes estatísticos univariados incluíram testes de Qui-quadrado e Mann-Whitney, quando apropriado. Os modelos de regressão Cox multivariável para readmissão e retorno ao trabalho / atividades usuais foram aplciados. No estudo, as IRAS foram associadas a reinternações mais frequentes e precoces (Hazzard Ratio[HR]=4,84; Intervalo de Confiança[IC]95%=2,20-10,63; p<0,001). Também se associaram a retorno mais tardio ao trabalho ou atividades usuais (HR=0,30; IC95%=0,19-0,57; p<0,001). Pacientes com IRAS também necessitaram de retornos mais frequentes ao médico e tiveram prescrição de maior número de medicamentos no momento da alta. Por fim, 20% dos sujeitos com IRAS necessitaram que um familiar se afastasse do emprego para atuar como cuidador (contra apenas um no grupo de comparação). Concluímos que as IRAS continuam a exercer impacto sobre morbidade e autonomia mesmo após a alta hospitalar. / Health Care Associated Infections (HAI) are a serious public health problem worldwide, especially in developing countries. However, little is known about the magnitude of its impact in Brazil. There is lack of data on the impact of HAI after discharge, including: readmissions, medical consultations, drug use, autonomy, work capacity, and quality of life. This study aimed to prospectively investigate the medical and social impact of IRAS in patients discharged from a tertiary care hospital in the state of São Paulo, Brazil. A matched cohort study was carried out that included patients from the Hospital of Botucatu Medical School (450 beds). We enrolled 55 subjects with HAI and 110 non-HAI subjects as comparison group. These were followed with weekly phone calls for 24 weeks. The necessity of medical consultations, the number of medications prescribed, the use of medical care, such as hospital readmission and the time needed to return to work or usual activities were analyzed. Univariate analysis included Chi-square and Mann-Whitney tests, when appropriate. Multivariable Cox regression models were used for readmission and return to work /usual activities. In our study, HAI were associated with more frequent and early readmissions (Hazzard Ratio[HR], 4.84; 95% Confidence Interval [CI], 2.20-10.63; P<.001). They were also associated with a later return to work or usual activities (HR, 0.30; 95%CI, 0.19-0.57; P<0.001). Patients with HAI also required more frequent returns to physicians and had a prescription for more medication at discharge. Finally, 20% of the subjects with IRAS needed a family member to move away from the job to act as a caregiver (finding absent in the control group). We conclude that IRAS continue to have an impact on morbidity and autonomy even after hospital discharge.
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Diabetes mellitus : magnitude das hospitalizações na rede pública do Brasil, 1999-2001Rosa, Roger dos Santos January 2006 (has links)
Contexto: O diabetes mellitus (DM) é uma causa importante de morbimortalidade nas sociedades ocidentais devido à carga de sofrimento, incapacidade, perda de produtividade e morte prematura que provoca. No Brasil, seu impacto econômico é desconhecido. Objetivos: Dimensionar a participação do DM nas hospitalizações da rede pública brasileira (1999-2001), colaborando na avaliação dos custos diretos. Especificamente, analisar as hospitalizações (327.800) e os óbitos hospitalares (17.760) por DM como diagnóstico principal (CID-10 E10-E14 e procedimento realizado) e estimar as hospitalizações atribuíveis ao DM, incluindo as anteriores e aquelas por complicações crônicas (CC) e condições médicas gerais (CMG). Métodos: A partir de dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) (37 milhões de hospitalizações), foram calculados indicadores por região de residência do paciente e sexo (ajustados por idade pelo método direto, com intervalos de confiança de 95%), faixas etárias, médias de permanência e de gastos por internação e populacional em US$. Realizou-se regressão logística múltipla para o desfecho óbito. As prevalências de DM foram combinadas aos riscos relativos de hospitalização por CC e CMG (metodologia do risco atribuível) e somadas às internações por DM como diagnóstico principal. Utilizou-se análise de sensibilidade para diferentes prevalências e riscos relativos. Resultados: Os coeficientes de hospitalizações e de óbitos hospitalares e a letalidade por DM como diagnóstico principal atingiram respectivamente 6,4/104hab., 34,9/106hab. e 5,4%. As mulheres apresentaram os coeficientes mais elevados, porém os homens predominaram na letalidade em todas as regiões. O gasto médio (US$ 150,59) diferiu significativamente entre as internações com e sem óbito, mas a média de permanência (6,4 dias) foi semelhante. O gasto populacional equivaleu a US$ 969,09/104hab. As razões de chances de óbito foram maiores para homens, pacientes ≥75 anos, e habitantes das regiões Nordeste e Sudeste. As hospitalizações atribuíveis ao DM foram estimadas em 836,3 mil/ano (49,3/104hab.), atingindo US$ 243,9 milhões/ano (US$ 14,4 mil/104hab.). DM como diagnóstico principal (13,1%), CC (41,5%) e CMG (45,4%) responderam por 6,7%, 51,4% e 41,9% respectivamente dos gastos. O valor médio das internações atribuíveis (US$ 292) situou-se 36% acima das não-atribuíveis. As doenças vasculares periféricas apresentaram a maior diferença no valor médio entre hospitalizações atribuíveis e não-atribuíveis (24%), porém as cardiovasculares destacaram-se em quantidade (27%) e envolveram os maiores gastos (37%). Os homens internaram menos (48%) que as mulheres, porém com gasto total maior (53%). As internações de pacientes entre 45-64 anos constituíram o maior grupo (45%) e gastos (48%) enquanto os pacientes com ≥75, os maiores coeficientes de hospitalização (350/104hab.) e de despesa (US$ 93,4 mil/104hab.). As regiões mais desenvolvidas gastaram o dobro (/104hab.) em relação às demais. Considerações Finais e Recomendações: As configurações no consumo de serviços hospitalares foram semelhantes às de países mais desenvolvidos, com importantes desigualdades regionais e de sexo. O gasto governamental exclusivamente com hospitalizações atribuíveis ao DM foi expressivo (2,2% do orçamento do Ministério da Saúde). A ampliação de atividades preventivas poderia diminuir a incidência do DM, reduzir a necessidade de internações, minimizar as complicações e minorar a severidade de outras condições médicas mais gerais. / Background: Diabetes mellitus (DM) is one of the main causes of morbi/mortality in western societies due to the burden of suffering, disabilities, loss of productivity and premature death that encompasses. Its economic impact is unknown in Brazil. Objectives: To dimension the share of DM hospitalizations on the Brazilian national health system (1999-2001), helping on evaluating direct costs. Specifically, to analyze hospitalizations (327.800) and hospitalization deaths (17.760) caused by DM as first-listed diagnosis (ICD-10 E10-E14 and procedure done) and to estimate the magnitude of DM attributable hospitalizations, including DM itself, chronic complications (CC) and general medical conditions (GMC). Methods: Data from the Hospital Information System of the National Health System (SIH/SUS) (37 millions of hospitalizations). Indicators were calculated by residence region of the patients and sex (adjusted by direct method for age with 95% confidence intervals), age intervals, average length of stay and expenditure by admission and population in US$. Multiple logistic regression was performed for death as outcome. Combinations of DM prevalence and hospitalization relative risks for CC and GMC were added to DM first-listed hospitalizations (attributable risk methodology). Sensitivity analyze was used for different prevalences and relative risks. Results: Hospitalizations and hospitalization deaths coefficients and lethality by DM as first-listed diagnosis were 6.4/104inhab., 34.9/106inhab. and 5.4% respectively. Coefficients were higher for women, although lethality was for men in every five region. Average expenditure (US$150,59) differed significantly between those with/without death but presented equal average length of stay (6.4). Population expenditure was US$ 969.09/104inhab. Odds-ratio for dying were larger for men, patients 75 yrs, and inhabitants of northeast and southeast. Hospitalizations attributable to DM were estimated at 836.3 thousand/year (49.3/104inhab.) reaching US$ 243.9 millions/year (US$ 14.4 thousand/104inhab.). DM as fist-list diagnosis (13.1%), CC (41.5%) and GMC (45.4%) depicted 6.7%, 51.4% e 41.9% respectively of annual expenditures. Average value of attributable hospitalizations (US$ 292) was 36% higher than non-attributable. Peripheral vascular diseases posed the largest excess based on average values (24%) although cardiovascular ones represented the major quantity (27%) and expenditure group (37%). Men were less admitted (48%) than women, but incurred more expenditure (53%). People 45-64 years old consisted the largest (45%) and most expensive (48%) group while 75+ generated the highest coefficients of hospitalization (350/104inhab.) and expenditure (US$ 93.4 thousands/104inhab.). Most developed regions accounted for nearly twice expenses than other regions. Conclusions and Recommendations: Patterns of hospitalization were similar to those most developed countries. Important regional and gender inequalities did exist. Governmental expenditures related exclusively to DM attributable hospitalizations was meaningful (2.2% of the budget of the Ministry oh Health). Broadening preventive health care actions could diminish the incidence of DM, reduce the need for hospitalizations, minimize complications and minors the severity of general medical conditions.
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Morbidade hospitalar por causas relacionadas à Influenza em idosos no Brasil, 1992 a 2006: situação atual, tendências e impacto da vacinaçãoDaufenbach, Luciane Zappelini January 2008 (has links)
p. 1-112 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-22T20:32:48Z
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Previous issue date: 2008 / Objetivos. Descrever a magnitude, a distribuição e a sazonalidade da morbidade hospitalar por causas relacionadas à influenza na população com 60 anos de idade e mais, segundo subgrupo etário, sexo e região de residência no Brasil, no período de 1992 a 2006. Métodos. Estudo observacional, ecológico, descritivo, misto, combinando a descrição das séries temporais de interesse, segundo múltiplos grupos, com uso de dados secundários, oriundos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde do Brasil. Para a morbidade hospitalar por causas relacionadas à influenza, em população com 60 anos de idade e mais, foram consideradas as seguintes causas: influenza, pneumonia, bronquite crônica e não especificada e de obstrução crônica de vias respiratórias não classificadas em outra parte. Foram determinados os coeficientes de morbidade hospitalar por causas específicas, segundo três subgrupos etários: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos e mais, sexo e região brasileira de residência no período de 1992 a 2006. Resultados. As causas de morbidade hospitalar relacionadas à influenza provocaram, no Brasil, 4.361.370 hospitalizações na população com 60 anos de idade e mais no período de 1992 a 2006, com um coeficiente anual médio de morbidade hospitalar de 22,0 por mil idosos. Os coeficientes foram semelhantes entre os sexos, mas crescentes com o aumento da faixa etária, sendo 4,2 vezes maior entre idosos mais velhos (80 anos e mais), quando comparado aos idosos mais jovens (60 a 69 anos). As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste apresentaram coeficientes de morbidade hospitalar mais elevados, seguidas das regiões Norte e Nordeste. No Brasil, a maior magnitude identificada dos coeficientes de hospitalização foi observada nas quinzenas 9 a 19, representando os meses de maio a agosto de cada ano. Semelhante ao país, as 14 regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste também apresentaram maior concentração nessas quinzenas, com o pico máximo de coeficiente de hospitalização na quinzena 14, com 34,4, 23,3 e 14,8 hospitalizações para cada mil idosos, respectivamente. Já as regiões Norte e Nordeste têm maiores coeficientes de hospitalização em período anterior ao restante do país, concentrados nas quinzenas 5 a 15, com picos nas quinzenas 6 (12,4/1.000 idosos) na região Norte e 10 (12,7/1.000 idosos) na região Nordeste. Ao comparar o coeficiente médio de morbidade hospitalar por causas relacionadas à influenza dos períodos anterior (1992 a 1998) e posterior (1999 a 2006) ao início da campanha de vacinação contra influenza, percebeu-se uma redução importante do coeficiente no Brasil, nesse último período, sobretudo nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Conclusão. A configuração de perfis epidemiológicos diferenciados da doença, caracterizados pelos coeficientes de morbidade hospitalar, entre as regiões brasileiras, pode ter sido influenciada pela densidade demográfica, composição etária da população e pelas condições climáticas. A diminuição dos coeficientes após o ano 1999 no Brasil e em algumas regiões pode estar relacionada às campanhas de vacinação contra influenza. Estudos apropriados para estabelecer tendências da morbidade hospitalar e para determinar relações causais entre essas tendências e vacinação são necessários / Salvador
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Fatores de risco para hospitalização por infecção respiratória aguda em criançasPedreira, Betânia de Almeida Macedo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:51:02Z
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Previous issue date: 2013 / Para avaliar fatores de risco para hospitalizações por infecções respiratórias agudas (IRA), desenvolveu-se um estudo caso-controle com crianças de 4 a 24 meses de idade hospitalizadas devido a estas infecções, de julho de 2008 a julho de 2011, em instituições públicas/SUS de seis municípios brasileiros. Um grupo controle formado por crianças da mesma faixa etária hospitalizadas por doença não infecciosa e outro constituído por crianças que desde o nascimento tiveram, no máximo, apenas uma hospitalização por doenças respiratórias. Banco de Dados de um estudo sobre efetividade da vacina contra rotavírus, IBGE e Ministério da Saúde foram as fontes de dados. Variáveis individuais (relativas à mãe e à criança) e contextuais foram os fatores de risco examinados. As análises foram realizadas mediante Regressão Logística, assumindo p<0,05. Baixo peso ao nascer (OR=2,0), número total de internações desde o nascimento (OR=1,3), número de internações por doenças do aparelho respiratório (OR=3,2) e uso de cigarro na gestação (OR=1,5) mostraram-se associadas com o desfecho, na análise bivariada. Na análise estratificada, os grupos de municípios apresentaram-se como modificador de efeito para peso ao nascer, número de internações e fumo na gestação. A análise multinível indicou correlação linear entre as variáveis, as variáveis contextuais Índice de Gini<0,46 e temperatura média anual < 24 graus Celsius, mostraram-se associadas ao desfecho. Esses achados revelam a necessidade de investimentos sociais, tais como redução da desigualdade de renda e melhoria da qualidade da assistência prestada à gestante e à criança de modo a contribuir para reduzir as internações por IRA em crianças. / Salvador
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