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Antropometria e morbidade do recem-nascido de mae adolescente primigestaOliveira, Queila Esteves de January 1996 (has links)
O aumento do número de gestações na adolescência tem despertado a preocupação da comunidade médica e da sociedade em geral devido às graves conseqüências sociais, econômicas, médicas e psicológicas. Dentre os efeitos para a saúde da mãe e da criança, são referidos maior necessidade de partos operatórios, menor peso de nascimento, maior risco de prematuridade e morbimortalidade perinatal mais elevada. Entretanto, não está claro se esses achados se devem à idade materna jovem ou a outros fatores, como primiparidade, baixo nível sócio-econômico, nutrição inadequada e ausência de assistência pré-natal. Com o objetivo de avaliar o desempenho perinatal de filhos de adolescentes, foram acompanhados 464 recém-nascidos (RN) de primigestas menores de 20 anos nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e comparados a 486 RN de primigestas de 20 a 28 anos. Não foram encontradas diferenças quanto ao uso de fórceps, peso de nascimento, comprimento, perímetro cefálico, proporção de RN baixo-peso, índice de Apgar, necessidade de internação em Unidade Neonatal e permanência hospitalar. Da mesma forma, as freqüências de infecção neonatal, icterícia, anomalias congênitas, taquipnéia transitória e hipoglicemia não diferiram entre os grupos. A proporção de partos cesáreos e o número de RN pequenos para a idade gestacional foram menos freqüentes entre as adolescentes. Ao analisar-se separadamente os RN de gestantes de 12 a 16 anos, verificou-se peso de nascimento, comprimento e perímetro cefálico inferiores aos dos RN das adultas. Porém, após o controle de variáveis sócio-econômicas, nutricionais e de cuidados pré-natais através da análise multivariada, não foi demonstrada correlação direta entre idade materna e dados antropométricos do RN, e a razão de chance de peso de nascimento < 3000g foi estatisticamente semelhante nos dois grupos. Nos demais desfechos avaliados, não foram encontradas diferenças desvantajosas em relação aos RN das adultas.
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Gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida em pacientes internados / Injury Severity and Survival Probability in InpatientsIveth Yamaguchi Whitaker 05 September 2000 (has links)
Estudos de morbidade por causas externas são escassos em virtude da dificuldade de obtenção de dados para sua realização. Ainda mais escassos são aqueles que examinam a gravidade do trauma com vistas a determinar sua magnitude e repercussão na assistência aos que sofreram os agravos. O estudo apresenta a análise descritiva retrospectiva sobre a morbi-mortalidade hospitalar por causas externas com o uso de medidas objetivas para avaliação da gravidade do trauma e probabilidade de sobrevida. Os índices utilizados para mensurar a gravidade do trauma foram o sistema Abbreviated Injury Scale (AIS) /Injury Severity Score (ISS) e o Revised Trauma Score(RTS). Para calcular a probabilidade de sobrevida (Ps), usou-se o TRauma and Injury Severity Score (TRISS). A população do estudo foi constituída por 1.781 pacientes de causas externas internados no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no ano de 1998. Do total de pacientes, 30,15% foram internados em decorrência de acidente de transporte, 24,32% por agressões e 17,24% por quedas. A população foi constituída, predominantemente, por pacientes do sexo masculino e jovens entre 15 e 39 anos. Entre os pacientes, 43,34% foram provenientes da cena do evento e 39,08% transferidos de outros hospitais. O atendimento pré-hospitalar foi realizado em tempo médio de 49 minutos à maioria daqueles que vieram diretos da cena do evento. A mortalidade hospitalar foi 12,63%, e nas primeiras 24 horas morreram 64,01%. A maioria das causas externas foi classificada em trauma contuso (61,42%), seguido de penetrante (23,24%). A mensuração da gravidade da lesão foi possível para 1.542 (86,58%) pacientes de acordo com o Manual AIS e resultou em 4.918 lesões decorrentes, predominantemente, de trauma contuso (75,79%), mais freqüentes na região da cabeça (28,12%) seguida da face (22,00%). A média de lesões por paciente foi 3,19. Em relação à gravidade, verificou-se que lesões leves (AIS 1) foram freqüentes na face (45,03%) e as lesões sérias (AIS 3), graves (AIS 4) e críticas (AIS 5) foram mais freqüentes na região da cabeça, 43,21%, 75,00% e 69,82%, respectivamente. A gravidade do trauma (ISS) com base na gravidade das lesões (AIS), foi calculada para 1.527 (99,02%) pacientes. A maioria (65,75%) foi classificada com escores ISS <16. No grupo de sobreviventes, predominaram os escores ISS <16 (76,32%) e, no grupo de óbitos, os escores ISS >16 (96,40%), indicativos de trauma importante. A média do ISS em trauma contuso foi 13,08 e em penetrante, 11,97. A gravidade do trauma na fase pré-hospitalar verificada por meio do RTStriagem foi possível para 228 (49,14%) pacientes. Entre os sobreviventes, 94,93% obtiveram escore 12, indicativo de condição fisiológica inalterada e 93,75% dos óbitos obtiveram escore zero, ausência de resposta fisiológica. O TRISS calculado para uma amostra de 241 pacientes, revelou dez casos de morte inesperada ou evitável pela metodologia PREliminary outcome-based evaluation(PRE). Além disso, os valores da estatística Z e W tanto para trauma contuso quanto penetrante, indicaram que os resultados da amostra foram estatisticamente diferentes em relação à população do Major Trauma Outcome Study. Ajustados os coeficientes do TRISS para a amostra deste estudo, observou-se por meio do método PRE que em trauma contuso, ocorreram cinco mortes inesperadas ou evitáveis e uma sobrevida inesperada. Em trauma penetrante, ocorreu uma morte inesperada ou evitável e não houve casos de sobrevida inesperada. Espera-se que este estudo ofereça subsídios para ações preventivas e melhoria da qualidade da assistência aos pacientes hospitalizados em decorrência das causas externas. / Studies on morbidity resulting from external causes are scarce, due to the difficulty of gathering data for this purpose. Even scarcer are those studies analysing injury severity´s magnitude and consequences in relation to the care of trauma patients. This study presents a retrospective descriptive analysis of hospital morbidity and mortality due to external causes by applying objective measurements of injury severity and survival probability. The indexes used to measure injury severity consisted of the \"Abbreviated Injury Scale\" (AIS), the \"Injury Severity Score\" (ISS), and the \" Revised Trauma Score\" (RTS). So as to calculate probability of survival (Ps), the \"Trauma and Injury Severity Score\" (TRISS) was applied. The target population in this study consisted of 1,781 external-cause inpatients at the Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo in 1998. Out of those patients, 30.15% were hospitalized as a result of transportation accidents, 24.32% of aggression and 17.24% of falls. This population mainly included young male-sex patients aged 15-39. Among these, 43.34% came from the injury scene and 39.08% were transfered from other hospitals. Prehospital time took 49 minutes in average for the majority of field patients. Hospital mortality reached 12.63%, out of which cases 64.01% died within the first 24 hours. Most external-cause types were classified as blunt trauma (61.42%), followed by penetrating trauma (23.24%). According to the AIS Manual, injury severity was possible for 1,542 (86.58%) patients; data showed 4,918 injuries of predominant blunt trauma ( 75.79%), being it most frequent in the head (28.12%), and followed by that on the face (22.00%). Average injury per patient was of 3.19. In relation to severity it was verified that minor injuries (AIS 1) were frequent on the face (45.03%) and the serious ones (AIS 3), the severe ones (AIS 4) and the critical ones (AIS 5) were more frequent in the head: 43.21%, 75.00% and 69.82%, respectively. Injury Severity Score was calculated for 1,527 (99.02%) patients. The majority (65.75%) was classified with scores ISS <16. For the survival group scores ISS <16 predominated (76.32%) and in the death group scores reached ISS >16 (96.40%), indicating major trauma. Average ISS in blunt trauma was 13.08 and 11.97 in penetrating trauma. Injury severity in prehospital care, verified through RTS - in a triage of 228 (49.14%) patients - showed that 94.93% of survivors obtained score 12, indicating unaltered physiological condition, and that 93.75% of deaths obtained score zero, lack of physiological response. TRISS, calculated for 241 patients, indicated 10 unexpected deaths through PREliminary outcome-base evaluation (PRE) methodology. Furthermore, \"Z\" and \"W\" statistics, for both blunt and penetrating trauma, pointed out that sample results differed in relation to the \"Major Trauma Outcome Study\" ´s population. Once TRISS coefficients were adjusted to the sample in this study, it was observed, through the PRE method, that in blunt trauma five unexpected deaths and one unexpected survival occurred. There was one unexpected death in penetrating trauma. It is hoped that this study may offer means for preventive actions and assurance of the quality of care for inpatients due to external causes.
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Morbidade hospitalar por causas externas no Sistema Único de Saúde em São José dos Campos, SP / Hospital morbidity due to external causes via Sistema Único de Saúde in São José dos Campos, SPLuís Paulo Rodrigues Melione 14 August 2006 (has links)
Objetivos. Realizou-se uma pesquisa com o objetivo de conhecer a qualidade dos dados de internação, os gastos diretos e a morbidade hospitalar por causas externas em São José dos Campos, São Paulo. Material e Métodos. Foram estudadas as internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por lesões decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence. Este hospital é referência para o atendimento ao trauma no Município. Foram analisados os prontuários de 990 internações. A concordância das variáveis relativas à vítima, à internação e ao agravo foi avaliada pela taxa bruta de concordância e pelo coeficiente Kappa. As lesões e as causas externas foram codificadas segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças. Resultados. A taxa de concordância bruta entre os dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS e a avaliação do pesquisador foi de boa qualidade para as variáveis relativas à vítima e à internação, variando de 89,0% a 99,2%. As lesões tiveram concordância ótima, exceto os traumatismos do pescoço (k=0,73), traumatismos múltiplos (k=0,67), e fraturas do tórax (k=0,49). As causas externas tiveram concordância ótima para acidentes de transporte e quedas. A confiabilidade foi menor para agressões (k=0,50), causas indeterminadas (k=0,37), e complicações da assistência médica (k=0,03). Houve concordância ótima nos acidentes de transporte em pedestres, ciclistas e motociclistas. Após ajuste do coeficiente Kappa para vieses e prevalência, os resultados mais baixos do coeficiente mudaram para melhor, exceto as causas indeterminadas. O maior gasto médio de internação foi por acidentes de transporte (R$ 614,63) seguido das agressões (R$ 594,90). As lesões com maior gasto médio foram às fraturas de pescoço (R$ 1.191,42) e traumatismo intracraniano (R$ 1.000,44). As internações com maior custo-dia foram às fraturas do crânio e dos ossos da face (R$ 166,72) e traumatismo intra-abdominal (R$ 148,26). A taxa de mortalidade hospitalar por causas externas foi de 4%, sendo maior entre pedestres (12,2%) e vítimas de agressões (8,2%). As principais causas externas de internação foram às lesões por acidentes de transporte (31,8%) e quedas (26,7%). A razão de masculinidade foi 3,1:1 e a faixa etária predominante foi 20-29 anos (23,3%). As partes do corpo mais atingidas foram membros inferiores (24,6%) e cabeça (22,0%). As lesões mais freqüentes foram às fraturas (49,8%) e o traumatismo intracraniano (13,5%). A maior taxa de internação ocorreu na região Norte do Município. Conclusões. As variáveis de estudo tiveram boa qualidade no nível de agregação analisado. Algumas variáveis relativas à vítima e alguns tipos de causas externas necessitam de aperfeiçoamento da qualidade dos dados. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa externa de internação hospitalar no Município. / Objectives. The objectives of the research were to identify the quality of admission data, direct expenditures, and external-cause hospital morbidity in the city of São José dos Campos, São Paulo, Brazil. Materials and Methods. Admissions to the Municipal Hospital Dr. José de Carvalho Florence via Sistema Único de Saúde (Unified Health System) resulting from external-cause injuries were analyzed during the first semester of 2003. This Hospital is a reference for trauma care in the city. Nine hundred and ninety patient admission charts were analyzed. Agreement between variables regarding victim, admission and the offence was analyzed by rate of rude agreement and by Kappa coefficient. The injuries and the external causes were codified according to the International Classification of Diseases, 10th revision. Results. The rate of rude agreement between the data registered in the Information System and the researchers evaluation was very good for variables regarding victim and admission with an 89.0% to 99.2% variation. Injuries had very good agreement, except for neck traumas (k=0.73), multiple traumas (k=0.50), and chest fractures (k=0.49). External causes had very good agreement for land transportation accidents and falls. Reliability was smaller for assaults (k=0.50), undetermined intent events (k=0.37), and medical care complications (k=0.03). There was very good agreement for transportation accidents involving pedestrians, cyclists, and motorcyclists. After adjusting the Kappa coefficient for bias & prevalence, the lowest coefficient results changed for better, except for undetermined intent events. The highest external cause average cost for hospital admission was due to land transportation accidents (R$ 614.63) followed by assaults (R$ 594.90). The highest injury average cost for hospital admission was neck fractures (R$ 1,191.42) and intracranial trauma (R$1,000.44). Admissions with higher daily cost were skull and face fractures (R$ 166.72) and intraabdominal trauma (R$ 148.26). External-cause hospital mortality rate was 4%, being higher among pedestrians (12.2%) and assault victims (8.2%). The main external cause for admissions was due to injuries from land transportation accidents (31.8%) and falls (26.7%). The male ratio was 3.1:1 and the predominant age was 20-29 years of age (23.3%). The most affected parts of the body were the lower limbs (24.6%) and the head (22.0%). The most frequent injuries were fractures (49.8%) and intracranial traumas (13.5%). The highest admission rate occurred in the north-side of the city. Conclusions. The study variables were good in the aggregation level analyzed. Some variables regarding the victim and some types of external cause require data quality improvement. The profile of hospital morbidity found in this study has confirmed that land transportation accidents are an important external cause for admission in the city.
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O estudo da morbidade materna e do concepto em uma maternidade pública de João Pessoa, Paraíba / The study of maternal morbidity and of the conceptus in a public maternity hospital in João Pessoa, ParaíbaRudgy Pinto de Figueirêdo 03 May 2013 (has links)
Introdução - O estudo da morbidade materna contribui para um melhor entendimento do quadro da saúde materna, no Brasil, e para o conhecimento dos problemas obstétricos que podem levar (ou não) ao internamento das gestantes. Os dados de morbidade materna são vitais para os gestores de políticas públicas de saúde, os quais precisam saber quantas mulheres necessitam de cuidados obstétricos básicos para tornar a gestação e o parto mais seguros. Objetivos - Estudar a morbidade materna e os conceptos de puérperas numa maternidade da rede pública de João Pessoa, Paraíba, e identificar mulheres com diagnósticos considerados potencialmente graves e sugestivos de morbidade materna near miss. Método - Trata-se de um estudo transversal que fez parte de uma pesquisa maior sobre a morbimortalidade materna. Foi selecionada uma amostra de 414 puérperas por um processo de amostragem aleatória sistemático, cujos dados foram coletados, prospectivamente, de setembro a novembro de 2011, a partir dos prontuários clínicos e entrevistas complementares, numa maternidade pública de referência e acentuada demanda no município. Resultados - Foram estudadas 383 gestações que terminaram em parto e 391 conceptos. Entre as puérperas, predominou a faixa etária dos 20 aos 34 anos, cor parda, baixa escolaridade, baixa renda e sem ocupação formal no mercado de trabalho. Metade delas tiveram parto cesariano e 17 por cento dos recém-nascidos apresentaram problemas de saúde. Foram identificadas as seguintes intercorrências no parto: lacerações do períneo, hematomas, traumatismos, hemorragias e hipertensões. No puerpério, destacaram-se os transtornos hipertensivos, as hemorragias do pós-parto e as infecções. Entre os 64 diagnósticos sugestivos de near miss, estão as síndromes hipertensivas (58 por cento ) e as síndromes hemorrágicas (32,8 por cento ). Na análise comparativa entre os grupos de puérperas com morbidades sugestivas e não sugestivas de near miss, as seguintes variáveis apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p<0,001): problemas de saúde na gestação anterior e atual, hipertensão, gestação de risco e uso de anti-hipertensivos. Não foram encontradas diferenças estatísticas entre as características dos neonatos e a morbidade materna, sugestiva ou não de near miss. Conclusão - O estudo permitiu conhecer as características maternas e a prevalência (15,5 por cento ) de morbidades sugestivas de near miss que ocorrem, seja no parto seja no puerpério. Ampliar o conhecimento sobre os aspectos que envolvem a morbidade materna torna-se crucial para o adequado enfrentamento de complicações no ciclo gravídico-puerperal, além de apoiar o Plano de Ação para acelerar a redução da mortalidade materna e morbidade materna grave. / Introduction The study of maternal morbidity contributes to a better understanding of the maternal health scene in Brazil and to the fuller knowledge of obstetric problems that may lead (or not) to the hospitalization of pregnant women. Maternal morbidity data are vital for the administrators of public health policies, who need to know how many women are expected to need basic obstetric care so as to make pregnancy and delivery safer. Objectives To study maternal morbidity and the conceptuses of puerperae in a public maternity hospital in João Pessoa, Paraíba, and identify women with a diagnosis considered potentially threatening and suggestive of being possible near misses. Method - This is a transverse study that is part of a larger project on maternal morbimortality. A sample of 414 puerperae was selected by a process of systematic random sampling, the data on whom were collected, prospectively, from September to November 2011, on the basis of clinical case notes and complementary interviews, at a public maternity hospital of reference in great demand in the municipality. Results - A total of 383 pregnancies which were carried through to delivery and 391 conceptuses were studied. There predominated, among the puerperas: the 20 - 34 year age-group, of brown skin color, low level of schooling, low income and no formal professional occupation. Half of them underwent caesarian section and 17 per cent of the new-born presented health problems. The following incidents were identified during labour: lacerations of the perineum, haematomas, traumatisms, haemorrhages and hypertensions. During the puerperium, hypertensive disorders, post-partum hemorrhage and other puerperal infections were noteworthy. The most frequent mention in the case notes of maternal causes was of hypertensive disturbances of pregnancy. Among the 64 diagnoses suggestive of near-miss, are the hypertensive (58 per cent ) and the haemorrhagic syndromes (32.8 per cent ). In the comparative analysis of the groups of puerperae with morbidities suggestive of near-miss, the following variables presented statistically significant differences (p<0.001): health problems during the previous and present pregnancy, hypertension, risk pregnancy and use of hypertensive medications. No statistical differences between the characteristics of the newborn and those of maternal morbidity (whether suggestive of near miss or not) were found. Conclusion - The study allowed the identification of maternal characteristics and the prevalence (15.5 per cent ) of the morbidities suggestive of maternal near-miss which occur either during labour or puerperium. It is crucial that our knowledge of the aspects of maternal mortality should be expanded so that the complications of the pregnancy-puerperal cycle may be adequately treated and to provide support for the Action Plan to speed up the reduction of maternal mortality and severe maternal morbidity.
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Anomalias das temperaturas extremas do ar em Fortaleza : correlaÃÃes com a morbidade hospitalar por doenÃas cardiovasculares / Anomalies of extreme air temperatures in Fortaleza - correlations with hospital morbidity by cardiovascular diseasesMarcelo de Oliveira Moura 20 September 2013 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Este estudo se insere no campo de saber da Bioclimatologia Humana, sob a perspectiva das
ideias de Besancenot (2001, 2002). Buscou-se identificar correlaÃÃes fortes e
estatisticamente significantes entre as anomalias das temperaturas extremas do ar e de
outros atributos climÃticos (temperatura mÃxima, mÃdia e mÃnima do ar, amplitude tÃrmica
do ar, temperatura efetiva - Ãndice Te, umidade relativa do ar, velocidade dos ventos e
precipitaÃÃo) e a morbidade por DoenÃas Cardiovasculares - DCV - de pacientes idosos,
residentes e atendidos em hospitais pÃblicos e conveniados ao SUS para constataÃÃo de
ocorrÃncias de ondas de calor e de frio na cidade de Fortaleza no perÃodo de 2004 a 2009.
Dos perÃodos tÃrmicos de maior intensidade registrados nos anos da sÃrie das temperaturas
extremas do ar, quatro correspondem a perÃodos de calor Forte (eventos dos anos 2004,
2005, 2006, 2007 e 2008), e um representa um perÃodo de frescor Forte (evento do ano de
2009). Somente foram certificadas correlaÃÃes fortes em nÃvel p <0,05 entre a temperatura
mÃnima do ar, a amplitude tÃrmica, as anomalias da temperatura mÃnima, a precipitaÃÃo e as
internaÃÃes hospitalares para o episÃdio tÃrmico positivo do ano de 2007. As medidas de
risco relativo (intervalos de confianÃa a 95%) indicaram que a amplitude tÃrmica do ar e a
precipitaÃÃo mostraram-se associadas como fator protetor. Em vÃrias associaÃÃes,
sobretudo nas do episÃdio do ano de 2007, o aumento do risco relativo no total de
internaÃÃes hospitalares ocorreu em nÃvel boderline. Concluiu-se que os perÃodos de calor e
de frescor Forte da sÃrie 2004 â 2009 nÃo se configuraram como ondas de calor ou frio
devido à ausÃncia de correlaÃÃes fortes e estatisticamente significantes entre as
temperaturas extremas ar, as anomalias tÃrmicas e as internaÃÃes hospitalares. Ao
considerar a ideia de que as ondas de calor e de frio se definem mais em termos
epidemiolÃgicos do que meteorolÃgicos, e que esses eventos extremos atingem, de forma
seletiva, a populaÃÃo, em especial, idosos portadores de doenÃas cardÃacas, grupo etÃrio
mais vulnerÃvel aos eventos, fica estabelecido, em termos estatÃsticos, que os perÃodos de
calor e frescor Forte ocorridos em Fortaleza, no perÃodo de 2004 a 2009, nÃo funcionaram
como um dispositivo ambiental no agravo de doenÃas cardiovasculares da populaÃÃo idosa
de Fortaleza / This study falls into the scope of Human Bioclimatology under the perspective of ideas by
Besancenot (2001, 2002). We sought to identify strong and statistically significant
correlations between anomalies of extreme air temperatures and other climatic attributes
(maximum, mean and minimum air temperature, thermal amplitude, thermal comfort index-
Te- index, relative humidity, wind speed and precipitation) and Cardiovascular Disease -
CVD morbidity of elderly patients treated in public and convened hospitals, in order to detect
occurrences of heat and cold waves in the city of Fortaleza for the period 2004-2009. Among
the thermal periods with greater intensity recorded in the years of the series of extreme air
temperatures, four corresponded to periods of strong heat (events in 2004, 2005, 2006, 2007
and 2008) and one referred to a period of strong freshness (event in 2009). We verified
strong correlations (p<0.05) between minimum air temperature, thermal amplitude,
anomalous minimal temperature and precipitation and hospitalizations only for the positive
thermal episode of 2007. The measures of relative risk and 95% confidence interval
indicated that air thermal amplitude and precipitation were associated as a protective factor.
In many associations, particularly those concerning the episode of the year 2007, the
increase in relative risk for total hospitalizations occurred in a borderline level. It was
concluded that heat and fresh periods of the series 2004 - 2009 were not configured as heat
or cold waves due to the lack of strong and statistically significant correlations between
extreme air temperatures, thermal anomalies and hospitalizations. Given that heat and cold
waves are defined more meteorologically than epidemiologically and affect the population
selectively, especially elderly patients with heart disease (age group most vulnerable to the
events), it was statistically established that the heat and cold periods that occurred in
Fortaleza in the period 2004-2009 did not work as an environmental device in aggravation of
cardiovascular disease in the elderly population of Fortaleza
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Diabetes mellitus : magnitude das hospitalizações na rede pública do Brasil, 1999-2001Rosa, Roger dos Santos January 2006 (has links)
Contexto: O diabetes mellitus (DM) é uma causa importante de morbimortalidade nas sociedades ocidentais devido à carga de sofrimento, incapacidade, perda de produtividade e morte prematura que provoca. No Brasil, seu impacto econômico é desconhecido. Objetivos: Dimensionar a participação do DM nas hospitalizações da rede pública brasileira (1999-2001), colaborando na avaliação dos custos diretos. Especificamente, analisar as hospitalizações (327.800) e os óbitos hospitalares (17.760) por DM como diagnóstico principal (CID-10 E10-E14 e procedimento realizado) e estimar as hospitalizações atribuíveis ao DM, incluindo as anteriores e aquelas por complicações crônicas (CC) e condições médicas gerais (CMG). Métodos: A partir de dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) (37 milhões de hospitalizações), foram calculados indicadores por região de residência do paciente e sexo (ajustados por idade pelo método direto, com intervalos de confiança de 95%), faixas etárias, médias de permanência e de gastos por internação e populacional em US$. Realizou-se regressão logística múltipla para o desfecho óbito. As prevalências de DM foram combinadas aos riscos relativos de hospitalização por CC e CMG (metodologia do risco atribuível) e somadas às internações por DM como diagnóstico principal. Utilizou-se análise de sensibilidade para diferentes prevalências e riscos relativos. Resultados: Os coeficientes de hospitalizações e de óbitos hospitalares e a letalidade por DM como diagnóstico principal atingiram respectivamente 6,4/104hab., 34,9/106hab. e 5,4%. As mulheres apresentaram os coeficientes mais elevados, porém os homens predominaram na letalidade em todas as regiões. O gasto médio (US$ 150,59) diferiu significativamente entre as internações com e sem óbito, mas a média de permanência (6,4 dias) foi semelhante. O gasto populacional equivaleu a US$ 969,09/104hab. As razões de chances de óbito foram maiores para homens, pacientes ≥75 anos, e habitantes das regiões Nordeste e Sudeste. As hospitalizações atribuíveis ao DM foram estimadas em 836,3 mil/ano (49,3/104hab.), atingindo US$ 243,9 milhões/ano (US$ 14,4 mil/104hab.). DM como diagnóstico principal (13,1%), CC (41,5%) e CMG (45,4%) responderam por 6,7%, 51,4% e 41,9% respectivamente dos gastos. O valor médio das internações atribuíveis (US$ 292) situou-se 36% acima das não-atribuíveis. As doenças vasculares periféricas apresentaram a maior diferença no valor médio entre hospitalizações atribuíveis e não-atribuíveis (24%), porém as cardiovasculares destacaram-se em quantidade (27%) e envolveram os maiores gastos (37%). Os homens internaram menos (48%) que as mulheres, porém com gasto total maior (53%). As internações de pacientes entre 45-64 anos constituíram o maior grupo (45%) e gastos (48%) enquanto os pacientes com ≥75, os maiores coeficientes de hospitalização (350/104hab.) e de despesa (US$ 93,4 mil/104hab.). As regiões mais desenvolvidas gastaram o dobro (/104hab.) em relação às demais. Considerações Finais e Recomendações: As configurações no consumo de serviços hospitalares foram semelhantes às de países mais desenvolvidos, com importantes desigualdades regionais e de sexo. O gasto governamental exclusivamente com hospitalizações atribuíveis ao DM foi expressivo (2,2% do orçamento do Ministério da Saúde). A ampliação de atividades preventivas poderia diminuir a incidência do DM, reduzir a necessidade de internações, minimizar as complicações e minorar a severidade de outras condições médicas mais gerais. / Background: Diabetes mellitus (DM) is one of the main causes of morbi/mortality in western societies due to the burden of suffering, disabilities, loss of productivity and premature death that encompasses. Its economic impact is unknown in Brazil. Objectives: To dimension the share of DM hospitalizations on the Brazilian national health system (1999-2001), helping on evaluating direct costs. Specifically, to analyze hospitalizations (327.800) and hospitalization deaths (17.760) caused by DM as first-listed diagnosis (ICD-10 E10-E14 and procedure done) and to estimate the magnitude of DM attributable hospitalizations, including DM itself, chronic complications (CC) and general medical conditions (GMC). Methods: Data from the Hospital Information System of the National Health System (SIH/SUS) (37 millions of hospitalizations). Indicators were calculated by residence region of the patients and sex (adjusted by direct method for age with 95% confidence intervals), age intervals, average length of stay and expenditure by admission and population in US$. Multiple logistic regression was performed for death as outcome. Combinations of DM prevalence and hospitalization relative risks for CC and GMC were added to DM first-listed hospitalizations (attributable risk methodology). Sensitivity analyze was used for different prevalences and relative risks. Results: Hospitalizations and hospitalization deaths coefficients and lethality by DM as first-listed diagnosis were 6.4/104inhab., 34.9/106inhab. and 5.4% respectively. Coefficients were higher for women, although lethality was for men in every five region. Average expenditure (US$150,59) differed significantly between those with/without death but presented equal average length of stay (6.4). Population expenditure was US$ 969.09/104inhab. Odds-ratio for dying were larger for men, patients 75 yrs, and inhabitants of northeast and southeast. Hospitalizations attributable to DM were estimated at 836.3 thousand/year (49.3/104inhab.) reaching US$ 243.9 millions/year (US$ 14.4 thousand/104inhab.). DM as fist-list diagnosis (13.1%), CC (41.5%) and GMC (45.4%) depicted 6.7%, 51.4% e 41.9% respectively of annual expenditures. Average value of attributable hospitalizations (US$ 292) was 36% higher than non-attributable. Peripheral vascular diseases posed the largest excess based on average values (24%) although cardiovascular ones represented the major quantity (27%) and expenditure group (37%). Men were less admitted (48%) than women, but incurred more expenditure (53%). People 45-64 years old consisted the largest (45%) and most expensive (48%) group while 75+ generated the highest coefficients of hospitalization (350/104inhab.) and expenditure (US$ 93.4 thousands/104inhab.). Most developed regions accounted for nearly twice expenses than other regions. Conclusions and Recommendations: Patterns of hospitalization were similar to those most developed countries. Important regional and gender inequalities did exist. Governmental expenditures related exclusively to DM attributable hospitalizations was meaningful (2.2% of the budget of the Ministry oh Health). Broadening preventive health care actions could diminish the incidence of DM, reduce the need for hospitalizations, minimize complications and minors the severity of general medical conditions.
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Antropometria e morbidade do recem-nascido de mae adolescente primigestaOliveira, Queila Esteves de January 1996 (has links)
O aumento do número de gestações na adolescência tem despertado a preocupação da comunidade médica e da sociedade em geral devido às graves conseqüências sociais, econômicas, médicas e psicológicas. Dentre os efeitos para a saúde da mãe e da criança, são referidos maior necessidade de partos operatórios, menor peso de nascimento, maior risco de prematuridade e morbimortalidade perinatal mais elevada. Entretanto, não está claro se esses achados se devem à idade materna jovem ou a outros fatores, como primiparidade, baixo nível sócio-econômico, nutrição inadequada e ausência de assistência pré-natal. Com o objetivo de avaliar o desempenho perinatal de filhos de adolescentes, foram acompanhados 464 recém-nascidos (RN) de primigestas menores de 20 anos nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e comparados a 486 RN de primigestas de 20 a 28 anos. Não foram encontradas diferenças quanto ao uso de fórceps, peso de nascimento, comprimento, perímetro cefálico, proporção de RN baixo-peso, índice de Apgar, necessidade de internação em Unidade Neonatal e permanência hospitalar. Da mesma forma, as freqüências de infecção neonatal, icterícia, anomalias congênitas, taquipnéia transitória e hipoglicemia não diferiram entre os grupos. A proporção de partos cesáreos e o número de RN pequenos para a idade gestacional foram menos freqüentes entre as adolescentes. Ao analisar-se separadamente os RN de gestantes de 12 a 16 anos, verificou-se peso de nascimento, comprimento e perímetro cefálico inferiores aos dos RN das adultas. Porém, após o controle de variáveis sócio-econômicas, nutricionais e de cuidados pré-natais através da análise multivariada, não foi demonstrada correlação direta entre idade materna e dados antropométricos do RN, e a razão de chance de peso de nascimento < 3000g foi estatisticamente semelhante nos dois grupos. Nos demais desfechos avaliados, não foram encontradas diferenças desvantajosas em relação aos RN das adultas.
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Comportamentos de saúde de idosos = resultados de inquérito populacional / Health behavior among the elderly : results of a population surveyZaitune, Maria Paula do Amaral 16 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T01:26:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As doenças crônicas estão entre os mais expressivos problemas de saúde devido ao processo de envelhecimento populacional. A grande maioria dos óbitos por doenças crônicas são atribuídas a um conjunto de fatores de risco relacionados aos comportamentos de risco, destacando-se o tabagismo, a inatividade física e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e, por isso, indicados para monitoramento por serem passiveis de modificações por intervenções adequadas ainda na atenção básica. Este trabalho teve como objetivos conhecer as prevalências e os fatores associados a pratica de atividade física global e de lazer; ao tabagismo, ao consumo e a dependência de bebidas alcoólicas segundo variáveis socioeconômicas, demográficas, outros comportamentos relacionados a saúde e presença de morbidades em indivíduos com 60 anos ou mais. Trata-se de um estudo transversal de base populacional que avaliou informações de 1950 idosos, não institucionalizados, residentes em quatro áreas do Estado de São Paulo: 1) Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; 2) Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; 3) Município de Campinas e; 4) Município de Botucatu. Esta pesquisa e parte de um estudo multicentrico de morbidade e uso de serviços de saúde que incluiu todas as faixas etárias. A amostragem foi probabilística, estratificada e por conglomerados em dois estágios. A analise dos dados levou em conta os fatores de ponderação da amostra, considerando alem dos pesos, também os estratos e os conglomerados. Embora os resultados possam nortear estratégias que beneficiem toda população, deve-se fazer distinção entre os subgrupos, propondo ações especificas para os idosos, pois estes se apresentam mais vulneráveis a complicações e morte por manterem-se sedentários, fumantes e consumindo bebidas alcoólicas excessivamente / Abstract: Chronic diseases are among the most important health problems stemming from the ageing process. Most deaths due to chronic disease are attributed to a set of factors associated to risk behavior, especially smoking habits, sedentary lifestyle and excessive alcohol intake. These factors are indicated for monitoring, as they may be modified through adequate intervention on the basic healthcare level. The aim of the present study was to determine prevalence values and factors associated to overall physical and leisure activity, smoking habits and alcohol intake/dependence according to socioeconomic, demographic and illness variables as well as other health-related behaviors among individuals aged 60 years or more. A population-based cross-sectional study was carried out, assessing information on 1950 non-institutionalized elderly individuals residing in four areas in the state of Sao Paulo (Brazil): 1) Southeastern region of metropolitan Sao Paulo, made up of the municipalities of Taboao da Serra, Itapecerica da Serra and Embu; 2) Butanta district in the city of Sao Paulo; 3) the city of Campinas and; 4) the city of Botucatu. The present study was part of a multi-center study on illness and the use of healthcare services, which included all age groups. Sampling was probabilistic, stratified and carried out in two stages by conglomerates. Data analysis took into account weight factors, strata and conglomerates. Although the results may guide strategies that benefit the entire population, distinctions should be made between subgroups, with specific actions directed toward the elderly, who are more vulnerable to complications and death, especially when maintaining a sedentary lifestyle, smoking habits and excessive alcohol intake / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Qualidade de vida de vítimas de violência por projétil de arma de fogo / Quality of life of victims of violence by firearms projectileSILVA, Ana Claudia de Carvalho Mello 19 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-19 / Interpersonal violence by firearm projectile reaches young people around the world and this event may trigger physical and psychological trauma that can change in a negative way the quality of life in this population. This exploratory descriptive study aimed at evaluating the quality of life of victims of interpersonal violence by firearm projectile aged 18 to 39 years and interned at Hospital of Goiânia (HUGO) and identify the presence of symptoms for screening Disorder Post-Traumatic Stress (PTSD). We interviewed 95 victims of gun violence in HUGO interned with the aid of the WHOQOL-Bref and the PCL-PC. Data were subjected to descriptive statistical analysis with p <0.005. The majority (94.7%) were male, mean age 24.6 + / - 5.5 years, 58.9% are black or brown, 66.3% have no steady partner and 73.7% in income between one to two minimum wages. 89.5% of the violent events occurred between 20:07 hours, 52.6% on weekends and holidays, 48.4% of victims had drunk alcohol or drugs before the event and 78.9% had witnessed or were victims of violence before. 74.7% of them said that the violence caused physical and emotional changes (57.9%). the average value assigned in the self-assessment of quality of life was 3.03 and 2.72 for satisfaction with health. The dimensions obtained higher mean scores were the domain of social relationships (52.84) and psychological (50.98). The physical domain and the environment had an average 48.26 and 44.71 respectively. In the physical domain, the facets with an average of less than 3.0 were related to work (2.75), satisfaction with sleep (2.81), difficulties with mobility (2.86), pain (2.89) and dependence on medical treatment (2.94). The environmental domain had scores below 3.0 on the facets related to the feeling of safety (2.27), money (2.76), satisfaction with transportation (2.61), leisure opportunities (2.85) satisfaction with living quarters (2.87). It was observed that the perceptions of individuals frenteaos aspects analyzed in each dimension of WHOQOL-bref, is fairly homogeneous. 60% of the victims showed symptoms and screening for vulnerability to PTSD. It is concluded that the victim of armed violence undergoes changes in their quality of life evidenced by the low values ​​assigned to all dimensions, especially those related to the physical realm and environment that can guide the professional actions and policies for this population. The vulnerability for developing PTSD may have influenced the assessment of quality of life and indicates the need of immediate professional intervention in order to help victims return to their daily activities. / A violência interpessoal por projétil de arma de fogo atinge jovens em todo mundo e tal evento pode desencadear traumas físicos e psicológicos que podem alterar de maneira negativa a qualidade de vida desta população. Este estudo descritivo exploratório teve por objetivo geral avaliar a qualidade de vida das vítimas de violência interpessoal por projétil de arma de fogo com idade entre 18 a 39 anos e internadas no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) e identificar presença de sintomas para rastreamento de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Foram entrevistadas 95 vítimas de violência por arma de fogo internadas no HUGO com auxílio do WHOQOL-Bref e do PCL-PC. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva com p<0,005. A maioria (94,7%) é do sexo masculino, com idade média de 24,6 +/- 5,5 anos, 58,9% são negros ou pardos, 66,3% não tem companheiro fixo e 73,7% em renda entre 1 a 2 salários mínimos. 89,5% dos eventos violentos ocorreram entre 20 e 7 horas, 52,6% nos finais de semana e feriados, 48,4% das vítimas ingeriram álcool ou drogas antes do evento e 78,9% já tinham presenciado ou foram vítimas de violência anteriormente. 74,7% delas declararam que a violência causou alterações físicas e emocionais (57,9%). o valor médio atribuido na auto-avaliação da qualidade de vida foi 3,03 e 2,72 para a satisfação com a saúde. As dimensões que obtiveram maiores médias nos escores foram o domínio relações sociais (52,84) e psicológico (50,98). Os domínio físico e meio ambiente obtiveram média 48,26 e 44,71 respectivamente. No domínio físico, as facetas com média inferior a 3,0 foram as relacionadas ao trabalho (2,75), satisfação com o sono (2,81), dificuldades com locomoção (2,86), dor (2,89) e dependência de tratamento médico (2,94). O domínio meio ambiente obteve escores inferiores a 3,0 nas facetas relacionadas à sensação de segurança (2,27), dinheiro (2,76), satisfação com o transporte (2,61), oportunidade de lazer (2,85), satisfação com o local onde mora (2,87). Observou-se que a percepção dos indivíduos frenteaos aspectos analisados em cada dimensão do WHOQOL-bref, é bastante homogênea. 60% das vítimas apresentaram sintomas para rastreamento e vulnerabilidade ao TEPT. Conclui-se que a vítima de violência armada sofre alterações na qualidade de suas vidas evidenciadas pelos baixos valores atribuídos a todas as dimensões, principalmente as relacionadas ao domínio físico e meio ambiente , que podem nortear as ações profissionais e políticas públicas para esta população. A vulnerabilidade para desenvolvimento do TEPT pode ter influenciado na avaliação de qualidade de vida e indica a necessidade de imediata intervenção profissional de maneira a auxiliar as vítimas a retornarem às suas atividades cotidianas.
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Hipertensão arterial referida e uso de anti-hipertensivos em adultos na cidade de São Paulo, 2003: um estudo de base populacional / Self-reported hypertension and antihypertensive drug use among adults in São Paulo city, Brazil: a population-based studyJacques José Gomes de Souza 22 September 2006 (has links)
Objetivo: A hipertensão arterial constitui o principal fator de risco modificável para as doenças cardiovasculares e a maioria dos hipertensos necessitará de medicamento para controlar a pressão. Este estudo analisa a prevalência da hipertensão arterial referida e a utilização de anti-hipertensivos por adultos do município de São Paulo de acordo com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Análise de dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA Capital, estudo transversal, de base populacional conduzido em 2003 que possui 1668 adultos com 20 anos ou mais. Para investigar a distribuição das principais classes de anti-hipertensivos, utilização de genérico, forma de obtenção e custeio utilizou-se de um recordatório de três dias. Resultados: A prevalência de hipertensão referida foi de 16,9%, sendo maior nos indivíduos com idade mais avançada, menor escolaridade e sem ocupação. Entre os que referiam hipertensão, a prevalência do consumo de anti-hipertensivo nos três dias que antecederam a entrevista foi de 73,1%. Dos indivíduos que consumiram anti-hipertensivos 38,3% obtiveram o medicamento através do SUS e 35,3% utilizaram genéricos. As principais classes consumidas em monoterapia foram: inibidores da enzima conversora de angiotensina IECA (41,9%) e diuréticos (24,6%). As principais associações foram: IECA + diurético (36,0%) e diurético + betabloqueador (22,3%). Conclusões: A hipertensão arterial referida se distribui de maneira desigual entre diferentes subgrupos da população. No acesso a medicamento anti-hipertensivo o SUS consegue promover equidade no fornecimento dessas drogas para a população mais desfavorecida. As classes consumidas não estão totalmente de acordo com as diretrizes de hipertensão. / Objective: Hypertension is the major modifiable risk factor for cardiovascular diseases and most of hypertensive patients will require medication for the control of blood pressure. This study analyses the prevalence of self-reported hypertension and the utilization of antihypertensive agents by adults in São Paulo City, Brazil, according to socioeconomic and demographic variables. Methods: Analysis of data from the Health Survey of São Paulo City ISA Capital, a cross-sectional, population-based survey conducted in 2003 with 1668 adults aged 20 years or over. To investigate the distribution of the main antihypertensive drug classes, utilization of generic drugs and information about how the drugs were obtained, individuals who self-reported hypertension were asked about any drug use for high blood pressure in the previous three days. Results: The prevalence of self-reported hypertension was 16.9%. Advanced age, lower education and not having a job were independently associated with hypertension. The consumption of antihypertensive drugs was 73.1%. Among those who took antihypertensive drugs 38.3% and 35.3%, respectively, obtained the medication from the Brazilian Public Health System (SUS) and used generics. Angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEi) (41.9%) and diuretics (24.6%) were the most used drugs utilized as monotherapy and the most used combinations were ACEi + diuretics (36.0%) and diuretics + beta-blockers (22.3%). Conclusions: The distribution of self-reported hypertension is not equal among different subgroups of the population. The equity in the delivery of antihypertensive drugs is an important component of treatment and control of hypertension and the SUS could perform it to the less advantaged people. The classes consumed do not agree fully with the hypertension guidelines.
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