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A educação no MST: experiências educativas no Centro de Formação do Assentamento Antônio Companheiro Tavares-PR, 1998-2012 / Education in MST: the educational experiences at the Educational Center of the Antônio Companheiro Tavares Settlement State of Paraná, 1998-2012Pedron, Simone Tatiana 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / This study deals with the educational experiences of rural workers at the Educational Center for Landless Rural Workers (MST) of the Antônio Companheiro Tavares Settlement, located in the Municipality of São Miguel do Iguaçu, in the west of the State of Paraná, between 1998 and 2012. The focus of this research was to observe how workers (students, settlers and teachers) interpret and attribute meanings to the MST's educational proposal and how its dimensions permeate the social relations within the settlements. At the same time, Rural Education was identified as a process of political education. The objective of this education―focused on a praxis experienced―is the continuity of the MST's struggle for land and the agrarian reform, since school and the multiple dimensions of the daily life comprise spaces for education of these individuals that develop concepts of rights and struggle collectively for them. Oral interviews―basic sources of the research―provided significant signs for the understanding of workers' educational practices, highlighting a process of re-signification of the experiences of these subjects, who constitute themselves through struggle and the multiplication of a Landless' educational project / Este trabalho versa sobre as experiências educativas vivenciadas por trabalhadores rurais no Centro de Formação dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Assentamento Antônio Companheiro Tavares, localizado no município de São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná, entre 1998 e 2012. A questão norteadora da pesquisa foi a de perceber como os trabalhadores (educandos, assentados e educadores) interpretam e atribuem significados à proposta de educação do MST e como as dimensões desta permeiam as relações sociais nos Assentamentos. Ao mesmo tempo, a Educação do Campo foi identificada enquanto um processo de educação política. Por meio dessa educação, centrada na práxis vivida, objetiva-se a continuidade da luta pela terra e pela reforma agrária no MST, uma vez que a escola e as múltiplas dimensões do cotidiano constituem espaços de formação dos sujeitos, que elaboram noções de direito e lutam coletivamente pelos mesmos. As entrevistas orais, fontes basilares da pesquisa, forneceram indícios significativos ao entendimento das práticas educativas dos trabalhadores, evidenciando um processo de re-significação das vivências destes sujeitos, que vão se constituindo na luta, e a multiplicação de um projeto de educação dos Sem Terra
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Dilemas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na relação com o Estado e a sociedade: entre a autonomia e a institucionalização - o caso de Sergipe.Nobre, Gismário Ferreira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Essa tese analisa as relações entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Estado (conflito, diálogo e parcerias), explorando a relação contraditória entre a autonomia do sujeito social e a institucionalidade democrática. Objetiva essa investigação compreender a formação desse movimento social como sujeito coletivo em meio às suas complexas relações com o Estado, ou seja, em que medida sua participação em distintos contextos de confrontos institucionalizados alterou o seu sentido de liberdade e autonomia condicionado pela vivência institucional; identificar elementos da democratização da relação base/direção, em oposição à cultura predominante na sociedade na qual prevalecem relações autoritárias hierárquicas, o clientelismo e mecanismos abertos e/ou velados de cooptação que se reatualizam. Portanto, com base em estudos e pesquisas, dividiu-se essa tese em quatro capítulos, além das considerações finais. O primeiro capítulo enfoca as origens das concepções do MST. Procurou-se identificar as matrizes ideológicas nas quais se referencia o MST. Também recupera o processo de discussão e redefinição da natureza do Estado pari passu à afirmação da sociedade civil. O segundo capítulo versa sobre o duro caminho do MST em Sergipe na busca da autonomia. Nesse processo procurou-se compreender sua relação com setores da igreja, da CUT e do PT bem como os mecanismos tradicionais de institucionalização dos movimentos sociais no campo adotado, tanto pela igreja católica quanto pelo estado. O terceiro capítulo refere-se à caminhada ascendente do MST na busca da afirmação da sua identidade, procurando identificar sua participação nos novos canais de mediação institucional. O último capítulo objetiva contextualizar a luta dos sem-terra no complexo quadro de polarização ideológica entre o PT e o PFL e de cooptação dos movimentos sociais. E por fim as considerações finais onde procuramos estabelecer o grau de correspondência entre a hipótese e os resultados da pesquisa. / Salvador
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Vivências da Pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MST/ES.FRANCA, D. M. 07 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-07 / Este estudo disserta sobre a educação no/do Movimento Sem Terra e teve como objetivos analisar práticas educativas desenvolvidas em 12 (doze) escolas de Assentamentos do Norte do estado MST/ES, na perspectiva de compreender o papel do Movimento na construção do seu Projeto de Educação e a função da escola no seu fortalecimento; bem como contextualizar a história de luta do MST/ES pela garantia do direito à escolarização. São levantadas contribuições das escolas de Assentamentos no processo de re-construção e luta do Movimento e as possíveis contradições de suas práticas educativas em relação ao Projeto Político Pedagógico do MST, com vistas à sistematização de sua Proposta de Educação no ES. De caráter qualitativo, o estudo teve como base teórico-metodológica o Materialismo Histórico-Dialético, observando que, na pesquisa, a construção do conhecimento tem origem na prática social e destina-se à prática social. Tendo a pesquisa participante como estratégia metodológica, o estudo operou com os seguintes instrumentos e técnicas de coleta de dados: entrevistas, questionários, análise documental, diário de campo, roda de conversa, observações vivenciadas nas escolas pesquisadas. Participaram da pesquisa educandos/educandas, educadores/educadoras, militantes do Setor de Educação do MST e/ou coordenadores/coordenadoras de escolas de Assentamentos e dirigentes Estaduais e Regionais de outros setores organizativos do Movimento. Os resultados evidenciam a consolidação de práticas educativas com base nos princípios da educação do MST que corroboram com os processos de formação dos sujeitos Sem Terra, compreendendo o Movimento como sujeito educativo. Esse fundamento vem orientando a Pedagogia dessas escolas, no intuito de fortalecer a luta do MST, denunciar feridas do capital e batalhar por políticas públicas no âmbito da educação escolar para os sujeitos do campo. No entanto, algumas experiências ainda reproduzem práticas educativas inerentes do sitema capitalista, contárias ao Projeto de Educação e de sociedade do MST pautado na formação humanista integral e no princípio da justiça social.
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Práticas de letramento em uma escola de assentamento do movimento dos trabalhadores rurais sem terra no município de São Lourenço da MataALVES, Sidney Alexandre da Costa 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este trabalho analisa as práticas de letramento desenvolvidas em uma escola de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra, MST, durante os meses de março e abril de 2010, com vistas a compreender os possíveis sentidos construídos pela interação entre professora e alunos, no processo de ensino aprendizagem da língua portuguesa. Para tanto, na investigação do objeto desse estudo realizamos pesquisa de natureza qualitativa através de observação das práticas acima mencionadas, tendo como sujeitos da pesquisa uma professora e seus respectivos alunos. A discussão teórica se fundamenta nas teorias sobre letramento e suas práticas, particularmente nos estudos de Street (1984, 2003), Soares (2004a, 2006), Tfouni (2006), bem como em documentos do Movimento dos Sem Terra (MST, 2005) e em estudos de Caldart (2004), dentre outros. Na análise e discussão dos resultados evidenciamos que as práticas de letramento propiciadas aos alunos pela professora pesquisada, no contexto escolar do MST, assumem tanto a perspectiva do modelo do letramento ideológico como a do modelo instrumental (STREET, 1984). As atividades escolares propostas pela professora evidenciaram finalidades do alfabetizar letrando, voltadas para o processo de apropriação do sistema de escrita alfabético (SEA) e para a construção de habilidades de compreensão e interpretação textual para usos da leitura com diferentes finalidades. Concluímos que sendo o assentamento do MST um local impregnado pelo fator político, o qual permeia as questões relacionadas à vida e às práticas sociais dos militantes e sendo a escola um elemento simbólico para este Movimento, os educandos têm a educação como ponto de partida para o desenvolvimento das ações daqueles que militam no movimento. As práticas de letramento realizadas na escola investigada assumiam, frequentemente, aspectos ideológicos subjacentes à escolarização da escrita e da leitura. Dessa forma, consideramos que as práticas de letramento pesquisadas se caracterizavam por maneiras de pensar e agir em relação aos usos da escrita em um contexto situado cultural e socialmente
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BSP Implementation of Boruvka's Minimum Spanning Tree AlgorithmChu, Ding 24 February 2015 (has links)
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Mobilisation and the power of rural movements : a comparison of the South African National Land Committee with the Brazilian Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-TerraKoch, Regine Erika 03 1900 (has links)
MA Cum Laude / Thesis presented in partial fulfilment of the requirements for the degree of Master of Arts
(International Studies) at Stellenbosch University / ENGLISH ABSTRACT: The objective of this thesis is to explain the differing levels of rural activism in Brazil and
South Africa. As both countries are plagued with similar land and poverty disparities, the
varying intensity and national organisation of rural movements is striking. In Brazil a strong
and nationally organised rural movement, the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-
Terra (MST), established itself as the leading rural movement; whereas South Africa’s
National Land Committee (NLC) remained weak and ultimately collapsed. Today, South
Africa is characterised by a complete lack of a national representation of rural interests and
shows only timid attempts at the local level. In order to address the issue systematically and
comprehensively, the thesis first provides a historical outline of both countries, thereby
discerning similarities and differences in social, economic and political development.
Subsequently, and based upon these findings, a systematic comparison of the NLC and MST
is conducted. Utilising contemporary social movement theory, a synthesised theoretical
framework of political opportunities, resource mobilisation and framing processes is proposed
to methodically compare movement dynamics. Applying this synthesised framework the
protest cycles of the NLC and the MST are compared, namely the emerging phase, the
stabilisation and decline/resurgence phase.
The study points to a complex network of reasons for varying rural activism. In South
Africa an overall demobilising constellation of important movement dynamics led to the
collapse of the NLC and the weakening of the rural grassroots. Political opportunities changed
from overly exclusive to overly inclusive in South Africa whereby the NLC’s resource
mobilisation became narrowly institutionalised; containing most oppositional forces at the
national and local level. In Brazil, in contrast, political opportunities remained ambivalent
throughout MST existence; thereby providing enough loopholes to achieve partial success and
yet maintaining the critical distance and constraints which necessitates and legitimates
grassroots mobilisation. In Brazil, land distribution has been singled out early as the prime
source for deprivation and consequently served as a vantage point for framing processes
which stimulated a coherent idea of landlessness and the legitimation of land occupations.
The exclusive/inclusive dichotomy of the South African society with its strong racial
overtones led to framing processes which interpret land reform as an exclusive state affair;
thereby discouraging land occupations and merging land with the broad context of social
injustice in South Africa. The thesis concludes that the historically constructed and
contemporarily continued racial dichotomy of South Africa’s society has ultimately hampered
rural movement dynamics in South Africa. / AFRIKAANSE OPSOMMING: Die doel van die tesis is om die verskille in aktivisme dinamiek van
grondhervormingsbewegings in Suid-Afrika en Brasilië te verduidelik. Die verskillende in
terme van nasionale organisasie en intensiteit is merkwaardig gegewe dat beide state
gekenmerk word deur soortgelyke grond en armoede ongelykhede. In Brasilïe is ’n sterk en
nasionaal georganiseerde beweging, die Movimento dos Trabalhadores Rurais-Sem Terra
(MST) gevestig as die leidende grondhervormingsbeweging, terwyl Suid-Afrika se Nasionale
Grond Komitee (National Land Committee, NLC) swak gebly het en eindelik as ’n beweging
verval het. Suid-Afrika word vandag gekenmerk deur die afwesigheid van ’n nasionale
artikulasie van die belange van grondloses met gebrekkige pogings om hul belange op
plaaslike vlak te verteenwoordig. Ten einde die kwessie sistematies en omvattend aan te
spreek, verskaf die tesis eerstens ’n historiese konteks van die politieke ekonomie van grond
in beide state ten einde verskille en soortgelykhede uit te wys. Hierna word die MST en die
NLC sistematies vergelyk. Deur gebruik te maak van kontemporêre sosiale bewegingsteorie
word ‘n gesintetiseerde teoretiese raamwerk – wat fokus op Politieke Geleenthede, Hulpbron
Mobilisering en Orienteringsprosesse – voorgestel om metodologies die dinamiek van die
bewegings te ontleed. Deur die gesintetiseerde raamwerk toe te pas, word die protes siklusse
van die NLC en die MST vergelyk, naamlik die ontstaan fase, die stabiliseringsfase en die
verval/herlewingsfase.
Die studie ontrafel ‘n kompleks netwerk van redes vir gedifferensieerde grondaktivisme.
In Suid-Afrika het ‘n reeks demoboliserende faktore gelei tot die verval van die NLC en die
verswakking van plattelandse organiasies op voetsoolvlak. Politieke geleenthede het verander
van eksplisiet eksklusief na eksplisiet inklusiewe prosesse waardeur die NLC se basis vir
hulpbron mobilisering baie nou geinstitusionaliseerd geword het en waardeur meeste aktiviste
op nasionale en plaaslike vlak gekoopteer is. In Brasilïe in teenstelling het politieke
geleenthede tydens die MST se bestaan ambivalent gebly en as gevolg daarvan voldoende
ruimte gebied om ‘n kritieke afstand teenoor die staat in te neem. In Brasilïe is
grondhervorming reeds lank gelede geidentifiseer as die oorsaak vir ontneming en het
gevolglik gedien as die basis vir mobilisering rondom grondbesit en die legitimering van
onwettige grond okkupasie. Die eksklusief/inklusief dichotomie van die Suid-Afrikaanse
samelewing met gepaardgaande ras-kompleksiteit het gelei tot prosesse waardeur
grondhervorming as ‘n ekslusiewe staats kwessie gesien is wat daardeur onwettige grond
besettings verminder het en die debat rondom grondhervorming vetroebel het as net nog ‘n
geval van sosiale ongeregtigheid. Daar word tot die gevolgtrekking gekom dat die historiese konstruksie en voortgesette rasse konteks waarbinne grondhervoming in Suid-Afrika
plaasvind, die moontlikheid vir ‘n soortgelyke aktivistiese grondhervormingsbeweging soos
in Brasilïe kniehalter.
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O MST COMO LOCUS DE PRESSÃO E PROPOSIÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO NORTE DO ESPÍRITO SANTO (2003-2016)LIRIO, M. M. 30 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-30 / O processo de construção da educação dos membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, no norte do Espírito Santo, deu-se ao mesmo tempo em que esse movimento passou a reivindicar e empunhar sua luta pela Reforma Agrária. É notável, entretanto, que a educação defendida pelo MST a qual institui o Regime de Alternância como um de seus principais dispositivos pedagógicos encontra-se em refluxo, o que se materializa principalmente pela política de fechamento de escolas do campo nos últimos anos. A hipótese é a de que isso se dá a partir da denominada Era Paulo Hartung, quando se adota, de forma mais sistemática, a concepção de gerenciamento do Estado, pautada, sobretudo, pela lógica neoliberal. Assentados nessa lógica, os princípios de qualidade total e eficiência passam a exercer um poder central sobre os rumos políticos e econômicos da gestão administrativa, culminando com o retrocesso das conquistas no âmbito das políticas públicas educacionais do campo. Esse é o momento em que a hegemonia da concepção urbano-industrial alcança seu ponto alto, buscando atender a interesses ancorados na agenda da ONG ES em ação, organismo que congrega diversas empresas de grande porte e que controla a agenda política capixaba, impondo ao conjunto do Estado o seu projeto de desenvolvimento econômico e social. Para alcançar os objetivos propostos neste estudo, utilizamos como metodologia a análise documental e da história oral. No caso da última, lançamos mão de algumas entrevistas com personagens que vivenciaram, pelo menos em parte, tanto o processo construtivo da educação do MST no norte do Espírito Santo, quanto a escalada governista para desconstruí-la, a partir do último governo Paulo Hartung. Por fim, concluímos que as discrepâncias ideológicas que produzem o entrechoque entre o Estado e o MST são de natureza desproporcional, estando o movimento social em desvantagem no que tange a qualquer reivindicação que possa fazer ao ente público, considerando-se a grandiosidade de interesses que este defende.
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A Organização do espaço em assentamentos de Reforma Agrária na Bahia: intenções e açõesSoares, Irani Santos 03 1900 (has links)
Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2016-09-05T16:52:56Z
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Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Approved for entry into archive by Vanessa Reis (vanessa.jamile@ufba.br) on 2016-09-05T17:01:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-05T17:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Irani Santos Soares.pdf: 5801128 bytes, checksum: 73eefa530c24b9a78dae9a67b404e0dd (MD5) / Esta dissertação buscou analisar a organização do espaço dos assentamentos rurais na Bahia, com destaque para a produção do espaço de habitação. Partiu-se, por um lado, do discurso do MST em que o espaço de habitação é visto como ponto estratégico no processo de organização social e político dos trabalhadores rurais sem-terra. E, por outro lado, a ação do Estado, responsável pela concretização do planejamento espacial. Fundamenta-se, para análise da organização espacial dos assentamentos, no conceito de espaço e na categoria forma-conteúdo, conforme de Milton Santos (2012). A pesquisa foi realizada a partir do estudo de caso em três projetos de assentamentos: PA Reunidas Cambuí, localizado entre Ibiquera e Boa Vista do Tupim; PA Dom Mathias, Ipirá; e PA Fazenda Esperança localizado, em Mucuri. Foi realizado levantamento de dados junto ao MST e ao INCRA. O trabalho está fundamentado ainda, em entrevistas realizadas com assentados e lideranças dos movimentos sociais de luta pela terra, o MST e o Luta Camponesa. A partir desse arcabouço de dados foi possível apresentar as intencionalidades presentes na organização do espaço proposta pelo MST, em que a centralidade na organização das habitações está intrinsicamente ligado a organicidade do próprio movimento. A pesquisa identificou, na ação do Estado, analisada a partir da liberação de créditos para estruturação dos assentamentos (Crédito Instalação) e dos recursos para parcelamento, dentre outros, que há uma negação do Estado no processo de planejamento espacial desses assentamentos. No caso baiano, o Estado incentiva a partir dessa negação e do discurso dos técnicos do INCRA, a organização do espaço das habitações em espaço comum, com a projeção de agrovilas. Esse modelo é rejeitado pelos assentados. A pesquisa relevou, ainda, que os assentados não participam de forma efetiva do planejamento espacial dos assentamentos. São os movimentos sociais que se destacam, enquanto agentes do planejamento espacial dos assentamentos. Para isso, esses movimentos traçam diversas estratégias e, quando é de interesse, buscam burlar a negação da ação do Estado. / RÉSUMÉ
Cette dissertation cherche à analyser l'organisation de l'espace dans les colonies rurales de l'état de Bahia, avec l'accent sur la production de l'espace habitationel. Nous nous sommes basés, d'un côté sur le discours du MST (Mouvements des Sans-Terre - NDT) qui voit l'espace habitationel comme un point stratégique dans le processus d'organisation sociale et politique des travailleurs ruraux sans-terre. Et d'un autre côté, sur l'action de l'État, responsable de la concrétisation de la planification spatiale. Pour l'analyse de l'organisation spatiale des colonies, nous nous sommes appuyés sur le concept d'espace et sur la catégorie forme-contenu, selon Milton Santos (2012). L'étude a été réalisée à partir de trois cas de projet de colonies : Projet Reunidas Cambuí, situé entre Ibiquera et Boa Vista do Tupim; Projet Dom Matias, dans la municipalité de Ipirá; et le Projet Fazenda Esperança situé à Mucuri. Nous avons recueilli des données avec le MST et l'INCRA (Institut National de Colonisation et de Réforme Agraire - NDT). Le travail s'appuie aussi sur des entrevues de colons et de représentants de mouvements sociaux de lutte pour la terre, le MST et Luta Camponesa (lutte paysanne - NDT). Avec ces données, nous avons pu présenter les intentions présentes dans l'organisation de l'espace proposée par le MST, pour qui la centralisation de l'organisation des habitations est intrinsèquement liée au modèle organisationel du mouvement lui même. L'étude a identifié, dans l'action de l'État, analysée par les budgets alloués aux colonies (les Crédits d'Installation) et les possibilités de paiements de l'emprunt, entre autres, qu'il existe une négation de l'État dans le processus de planification spatiale de ces colonies. Dans le cas bahianais, l'État favorise, par cette négation et le discours des fonctionnaires de l'INCRA, l'organisation de l'espace commun selon le modèle des "agrovilas". Ce modèle n'est cependant pas accepté par les colons. L'étude a aussi montré que les colons ne participent pas de manière effective à cette planification spatiale de leurs colonies. Ce sont les mouvements sociaux qui prédominent en tant qu'agents de la planification spatiale. Pour ce faire, les mouvements suivent diverses stratégies, et en fonction de leurs intérêts, s'efforcent de détourner la négation de l'État.
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Cultura digital e juventudes do campo: vivências no assentamento terra vistaFormiga, Caio Marcelo 29 March 2016 (has links)
Submitted by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-05-19T17:15:20Z
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Caio Formiga - Dissertacao - 2016 - 212f.pdf: 3468840 bytes, checksum: c9253857b87f252eba1d9e630ea20eca (MD5) / A pesquisa visa compreender os movimentos de jovens camponeses em suas
vivências na Cultura Digital. Este trabalho de natureza qualitativa e inspiração
etnográfica, foi possível a partir da observação participante numa comunidade de
reforma agrária, parte do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores Sem Terra
(MST). Dentre os espaços observados destaca-se a Cabaça, espaço que
possibilitou múltiplas vivências na Cultura Digital. A fim de compreender quais os
movimentos reflexivos que jovens de diferentes faixas etárias fazem sobre as
tecnologias digitais e a Cultura Digital, foram realizados dois grupos focais, um com
jovens na faixa etária de 13 a 17 anos, e outro com jovens de 18 a 22 anos. A
pesquisa revelou as péssimas condições de acesso às tecnologias digitais no país,
em especial a falta de acesso à internet. Esses altos índices de desconexão são
fruto do modelo de negócios em curso nas empresas que prestam serviços de
telecomunicações no Brasil, bem como da falta de interesse e responsabilidade do
Estado, que atua de forma tímida quanto as políticas públicas no segmento. Em
meio as possibilidades e limites encontrados na comunidade, foi verificado que
dentre os principais usos estão o acesso a sites de redes sociais, atividades ligadas
a transmissão radiofônica e a produção de conteúdo imagético. Estes usos
apontaram desdobramentos, tais como: os riscos dos perfis fakes nos sites de redes
sociais, o uso multitasking de diversas telas e janelas, os celulares como principais
dispositivos para ouvir música, a fotografia como possibilidade de contribuição
durante eventos, dentro e fora da comunidade. Assim, em condições adversas, os
jovens do assentamento Terra Vista têm buscado soluções para realizarem suas
vivências na Cultura Digital, principalmente para atividades de lazer, onde podem
experimentar as tecnologias digitais de forma livre, e construírem coletivamente sua
identidade. / This research, qualitative type of ethnographic inspiration, aims to understand the
movements of young farmers on their experiences at Digital Culture. Therefore,
participant observation was carried out an agrarian reform community, part of the
Movement of Landless Workers (MST). Among the observed spaces highlight the
Cabaça (Gourd), a space that enables multiple experiences at Digital Culture. In
order to understand what the reflexive movements that young people from different
age groups are about digital technologies and digital culture, there were two focus
groups with young people aged 13 to 17 years and one with young people from 18 to
22 years. The survey revealed the appalling conditions of access to digital
technologies in the country, in particular the lack of internet access, witch affects
almost half of the households. These high disconnection rates are the result of the
current business model in companies providing telecommunications services in
Brazil. The problem is also part of a political dimension, and state responsibility and
can be solved with a series of actions and coordinated public policies. Among the
possibilities and limitations found in the community, it was found that among the main
uses are access to social networking sites, activities related to radio broadcasting
and the production of images. These uses pointed developments, such as the risk of
fakes profiles on social networking sites, multitasking using various screens and
windows, mobile phones as substitutes for radio and mp3 players, learning about
photography from the stop-motion technique, besides acting as photographers,
collaborating with the records for events, inside and outside the community. Despite
the conditions found in the community are not the best, as in many communities in
the field, the youth from Terra Vista settlement has sought solutions to accomplish
their experiences at Digital Culture, especially for leisure activities, where they can
experience the digital free form technologies and thus, appropriate of objects and
associated languages, and collectively build their identity.
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O MST e garantias constitucionais: uma abordagem jurídico-social dos conflitos agrários / The MST and constitutional guarantees: a social-juridical approach of agrarian conflictsColli, Luciene Rinaldi 24 November 2000 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-22T14:15:46Z
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Previous issue date: 2000-11-24 / A questão da imputação criminal às ações praticadas por integrantes de movimentos sociais envolve a aceitação de razões muito além da necessidade da aplicação do direito de punir do Estado. No âmbito da questão agrária, a situação de exclusão social de determinadas parcelas da sociedade se faz representar pela ação de resistência à ordem instituída avessa a princípios constitucionais. Em recusa a esta ordem, crescem os movimentos sociais delatores desta situação de exclusão. Em razão disto, faz-se necessária uma diferente adequação jurídica acerca da criminalização de condutas praticadas pelos integrantes destes movimentos que visam a obtenção de melhorias e justiça social. Os conflitos agrários se tornam a tônica das discussões, em razão das disputas por terras, de ocupações de propriedades que não cumprem a função social, de pagamentos de indenizações absurdas em desapropriações de imóveis de registros duvidosos e da falta de vontade política na realização da Reforma Agrária. Como se não bastasse, aumenta a violência no campo e a repressão às formas populares de manifestação contra a política social excludente e renitente das injustiças do passado. Remonta ao descobrimento e ao processo de colonização do Brasil a luta pela terra e, em decorrência dela, a violência praticada contra os pequenos posseiros, índios, colonos e escravos, constituintes das camadas desprivilegiadas que sucumbiram ao domínio dos grandes latifundiários. São estes hoje, sob nova roupagem, que resistem, pelo direito constitucional de resistência, ao poder que viola princípios e subtrai garantias. Somente o adequado entendimento sob a ótica jurídico-social poderá garantir aos movimentos sociais a justiça no tratamento das desigualdades sociais, postas à mesa do debate jurídico em que postulam com partes ex-adversa. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é analisado, neste estudo, como um movimento social cujos objetivos não se relacionam com a violação da ordem constitucional, não possuindo a intenção de subtraí-la e de, tampouco, cometer crimes. Suas ações são consideradas como ações de resistência constitucional e, o que repudiam, como posturas contrárias aos princípios sociais e constitucionais de igualdade e de justiça. Sendo assim, com respaldo em princípios jurídicos, propõe-se compreender a juridicidade atípica das ações praticadas pelos trabalhadores do MST, onde o Judiciário não se volte apenas para o texto frio da lei. A conjugação dos fatores sociais, a abolição de ideologias, o desmascaramento das versões do fato para compreendê- lo no contexto social em que o mesmo se formou e se desenvolve possibilitam um novo tratamento jurídico às ações praticadas pelos integrantes do MST. Esta é a proposta deste trabalho, a qual se permeará de conceitos jurídicos que possibilitarão crer que a questão agrária deve ser tratada com justiça social, e que as ações dos integrantes do MST não mais podem ser relegadas à esfera da banalização criminal. / Criminal imputation to the actions taken by activists of social movements involves the acceptance of reasons way beyond the need to use the State's right to punish. As far as the land reform movement is concerned, social exclusion of particular social segments is represented by the resistance to the instituted order against constitutional principles. In denial to this order, there is an increase of social movements dennoucing this exclusion. Thus, a different legal adaptation of the criminalization of the activists' activities is made necessary, that look toward improvements and social justice. The agrarian conflicts become the tonic of discussion, because of the land disputes, the occupation of properties that do not accomplish their social function, absurd payments to dispossess properties irregularly registered and due to the lack of will of politicians to put forward the agrarian reform. As if it weren't enough, violence in the field increases as well as the oppression to popular forms of manifestation against the excluding social policies of past injustices. The fight for the land goes back to the discovery and the colonial times of Brazil, followed by the violence practiced against small farmers, Indians and slaves, which were part of the less privileged groups that succumbed to the power of the big landowners. These are the ones that, today, under a new facade, resist, by constitutional right, to the power that violates principles and subtracts warranties. Only the correct understanding based on a juridical-social view can guarantee justice to the social movements on the matter of social differences, presented in the debate as ex-adversa parties. The Landless Workers Movement (MST) is analyzed, in this study, as a social movement whose goals are not related with the violation of the constitutional order, not having the intention of subtracting it and, even less, committing crimes. Its actions are considered as constitutional resistance actions and reject postures against social and constitutional principles of equality and justice. Thus, with juridical principles support, it intends to understand the atypical legality of the actions practiced by the MST workers, without just applying the cold principles of the Law. The conjugation of the social factors, the abolition of ideologies, finding the truth of the fact versions to understand them in the social context in which they were created and developed, makes possible to apply a new juridical treatment to the actions practiced by the integrants of the MST. That is what this work proposes, which will be permeated by juridical concepts that will allow us to believe that the agrarian question should be treated with social justice, and the actions of the MST integrants should no longer be relegated to the sphere of common crime. / Dissertação importada do Alexandria
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