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ComunicaÃÃo e contra-hegemonia: a comunicaÃÃo como estratÃgia polÃtica do MST / Communication and counter-hegemony: production strategy policy as communicative MST

Helena Martins do RÃgo Barreto 31 May 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa parte de inquietaÃÃes sobre as formas de aÃÃo polÃtica experimentadas na sociedade contemporÃnea, na qual reconhecemos a existÃncia de mutaÃÃes sociais e tecnolÃgicas, destacadamente na Ãrea da comunicaÃÃo social, que possibilitam aos diversos sujeitos inovaÃÃes do ponto de vista de suas prÃticas, bem como mudanÃas polÃticas que desafiam aqueles que buscam efetivar alteraÃÃes substanciais na forma de organizaÃÃo social hegemÃnica. A partir do olhar acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a pesquisa discute a inter-relaÃÃo entre comunicaÃÃo e polÃtica e questiona como o desenvolvimento das comunicaÃÃes tem alterado o fazer polÃtico, se os movimentos sociais acompanham as transformaÃÃes nesse campo ou se vivenciam novos modos de atuaÃÃo por conta dele; bem como se as prÃticas comunicativas contribuem para a efetivaÃÃo de suas estratÃgias contra-hegemÃnicas. Para verificar o exposto, analisa o 5 Congresso Nacional do MST, ocorrido em 2007, Ãltimo dos cinco congressos jà realizados, um momento importante por ser o espaÃo de definiÃÃo polÃtica e de diÃlogo com a base do Movimento e com a sociedade em geral. à salutar, ainda, por ter consolidado uma mudanÃa na avaliaÃÃo polÃtica sobre a conformaÃÃo das relaÃÃes sociais no campo e dos desafios para a realizaÃÃo da Reforma AgrÃria, em uma conjuntura polÃtica desfavorÃvel para as organizaÃÃes populares, no Brasil. Nesse sentido, o trabalho aponta os limites da aÃÃo contra-hegemÃnica do MST, mas tambÃm as potencialidades acumuladas ao longo dos quase trinta anos do Movimento, em especial aquelas relativas à Ãrea da comunicaÃÃo, pois percebe a aÃÃo construÃÃo contra-hegemÃnica como um processo que deve ser deflagrado antes mesmo da tomada efetiva do poder. / This research departs from reflections upon the forms of political action in contemporary society, in which we recognize the existence of social and technological changes, especially in the field of social communication, that allow several subjects to innovate concerning their practices, as well as political changes that challenge those who seek to actualize substantial changes in the hegemonic form of social organization. From the per- spective over the Landless Rural Workers Movement (MST), the research discusses the inter-relationshipbetween communication and politics and questions how the development of communications has altered the making of politics, if the social movements follow the transformations in this field or if they live the new modes of acting through them; as well as if the communicative practices contribute for the realization of its counter-hegemonic strategies. To verify the above, I analyze the MSTâs 5 th National Congress, occurred in 2007, the last congress conducted, an important moment for being a space of political definition and dialogue with the Movementâs grassroots and society in general. It is important, also, for having consolidated a change in the political evaluation over the conformation of social relationships in the countryside and the challenges for the realization of agrarian reform in an unfavorable conjuncture for the popular organizations in Brazil. In this sense, the work points to the limits of MSTâs counter-hegemonic action, but also to the potentialities accumulated over its almost thirty years of existence as a movement, and especially those concerning the communications area, as it perceives the action of counter-hegemonic construction as a process that must be started before the effective power take-over.
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Práticas de memória, narrativas da história: representações de alunos do curso de pedagogia para educadores do campo (UNIOESTE) sobre o ensino de história / Memory practices, narratives of history: representations of students of course Field Education for Educators (UNIOESTE) on the teaching of history.

Fernando Henrique Tisque dos Santos 15 June 2010 (has links)
O objetivo do trabalho foi compreender as representações sobre o ensino de História de alunos do curso de Pedagogia para Educadores do Campo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), campus da cidade de Francisco Beltrão. Trata-se da primeira experiência, no Paraná, de formação de professores, que funcionou em turma única, entre 2004 a 2008. O curso foi oferecido para integrantes de Movimentos Sociais do campo, como: Casas Familiares Rurais (CFRs), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Associação Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESOAR), Comunidade Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposta pedagógica pretendia formar profissionais que dominassem o conhecimento pedagógico e os conteúdos das disciplinas específicas, tendo como eixo teórico o materialismo histórico-dialético. Apresenta, ainda, como princípio de formação a Pedagogia do Movimento, na qual a Pedagogia da História considera a memória coletiva parte do processo educativo e da construção da identidade dos Sem Terra. Ao considerar estes aspectos, nos parece pertinente investigar: 1) Quais são as representações de História e do ensino de história de alunos do curso? 2) Como o curso foi estruturado e construído na UNIOESTE? O corpus documental da pesquisa se constitui em entrevistas, produzidas na perspectiva das fontes orais, com 10 alunos e 03 professoras universitárias, gravadas em janeiro de 2008. Foi elaborado um roteiro de perguntas que versavam sobre as suas experiências de escolarização no ensino de História, a atuação nos Movimentos Sociais, sua vivência no curso de formação superior e nos estágios supervisionados. Realizamos a observação das aulas da disciplina de Educação e Trabalho, sobre a qual escrevemos um diário de campo, relatando o espaço em que as aulas aconteciam e a organização dos alunos. Aplicamos um questionário para identificar o perfil sócio-cultural dos entrevistados. Realizamos, ainda, a coleta do projeto pedagógico do curso, da documentação que o oficializou e de um Dossiê, contendo alguns Boletins de Educação publicados pelo MST entre os anos de 1991 a 2001. Destacamos a produção escrita sobre educação do referido Movimento Social, por identificarmos aspectos de sua proposta educacional no projeto pedagógico do curso, em específico ao ensino de História. Nosso referencial teórico consiste na leitura de Chartier (1990), que elaborou estudos sobre a produção de representações entendendo-as como práticas sociais. Le Goff (1996), Pollak (1989) e Halbwachs (2006) subsidiaram reflexões sobre a utilização da memória coletiva como instrumento de luta de poder na sociedade e sobre seu processo de funcionamento pelos grupos sociais para a construção da identidade. Nora (1983) e Meneses (1992) nos forneceram reflexões quanto às diferenças entre História e memória. Há entre os alunos, a compreensão de que a história é um processo de luta entre classes e de que a finalidade do seu ensino é o processo de humanização dos indivíduos. Em suas lembranças emergem representações que constroem uma visão idealizada do campo, de um ensino tradicional em oposição às experiências anteriores à sua entrada nos Movimentos Sociais. São representações que correspondem às expectativas de construção da memória coletiva, visando à identificação dos trabalhadores rurais com os grupos em que estão inseridos e à formação do professor militante. / The study aims to understand the representations of history and history teaching to students of Pedagogy for Educators Field State University of West of Paraná (UNIOESTE) campus in the city of San Francisco Beltrão This is the first experience in Paraná, teacher training, which ran on single gang between 2004 and 2008. The course was offered for members of rural social movements, such as Family Houses (CFRs), Movement of Dam-Affected People (MAB), Association Studies, Guidance and Rural Assistance (ASSESOAR) Community, Pastoral Land Commission (CPT) and the Movement Landless Workers Movement (MST). The pedagogical objective to train professionals capable of mastering the knowledge and pedagogical content of specific subjects, with the theoretical basis the historical and dialectical materialism. It also presents the principle of training the \"Pedagogy of the Movement,\" in which \"Pedagogy of History\" highlights the collective memory as part of the educational process, and construction of the identity of the landless. Considering these aspects, it seems pertinent to investigate: 1) What are the representations of history and teaching history students of the course? 2) How the course was structured and built in UNIOESTE? 3) What is the place of history teaching in the course? The corpus of documentary research is constituted in interviews, produced in the perspective of oral sources, with 10 students and 03 professors, recorded in January 2008. It has produced a script of questions that focused on their experiences of schooling, the experiences in social movements, the course of higher education and supervised training, when teaching history. We observe the lessons of the discipline of Education and Labor, on which we write a diary, reporting the space where the classes took place and the organization of students. We applied a questionnaire to identify the socio-cultural profile of the respondents. We also collect the pedagogical project of the course, the documentation that the official and a dossier containing several bulletins published by the MST education between the years 1991 to 2001. Emphasize in this paper the production of education of that social movement, by identifying aspects of his pedagogical proposal in the pedagogical project of the course, in particular the teaching of history. Our theoretical framework consists of reading Chartier (1990), which prepared studies on the production of representations and social practices. Le Goff (1996), Pollak (1989), Halbwachs (2006) reflections on the subsidized use of collective memory as an instrument of power struggle in society, and for its functioning in social groups for the construction of identity. Nora and Meneses gave us ideas about the differences between history and memory. There are between students, understanding of history as a process of struggle between classes and the purpose of teaching the process of humanization. In his memory representations emerge that build an idealized vision of the field, a traditional teaching as opposed to experiences prior to its entry in Social Movements. They are representations that correspond to the expectations of the construction of collective memory to build the identity of its members in the teaching of history.
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A ForÃa Emancipadora da Espiritualidade e da MÃstica no MST: ExperiÃncias Formadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento. / Emancipatory strength of spirituality and mistica in the MST: formative experiences of militants as a potential catalyst in the moviment

Luis Eduardo Torres Bedoya 30 July 2012 (has links)
nÃo hà / O objetivo da pesquisa à compreender a importÃncia emancipadora das experiÃncias de espiritualidade e da mÃstica dos/as militantes do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST), enquanto experiÃncias formadoras com implicaÃÃes na construÃÃo da militÃncia e no desenvolvimento e consolidaÃÃo das lutas do movimento. O propÃsito à abordar a especificidade das experiÃncias de espiritualidade e de mÃstica na intencionalidade e significado caracterÃsticos do fenÃmeno religioso. As pesquisas sobre a mÃstica no MST tratam, em geral, das atividades de mÃstica programadas na agenda institucional do MST, destacando-se nelas a sua importÃncia pedagÃgica, ideolÃgica, conscientizadora, mobilizadora, polÃtica, cultural, identitÃria, etc. PorÃm, faltam ainda atentar Ãs imbricaÃÃes dessas atividades com as experiÃncias pessoais de religiosidade, espiritualidade e de mÃstica dos/as seus/suas militantes. Este trabalho coloca em evidÃncia estes assuntos pouco conhecidos na pesquisa sobre o MST. à um estudo interdisciplinar nos Ãmbitos da Pesquisa (Auto)biogrÃfica em EducaÃÃo, da Fenomenologia da ReligiÃo e do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem-Terra. A pesquisa tem como pressuposto teÃrico as contribuiÃÃes de: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (experiÃncia formadora e centralidade da pesquisa (auto)biogrÃfica); Franco Ferrarotti (novidade, especificidade e possibilidades epistemolÃgicas do mÃtodo (auto)biogrÃfico); Severino Croatto (fundamentaÃÃo fenomenolÃgica das experiÃncias de espiritualidade e de mÃstica); Leonardo Boff (conceituaÃÃo e sistematizaÃÃo das experiÃncias de mÃstica no MST). Optou-se pela pesquisa (auto)biogrÃfica utilizando-se como dispositivos metodolÃgicos a Entrevista Narrativa TemÃtica e os CÃrculos Narrativos TemÃticos. A Entrevista foi aplicada a quatro militantes, tambÃm dirigentes do MST-CE, entre outubro de 2009 e janeiro de 2010. Concomitantemente, nestes anos, realizaram-se trÃs CÃrculos Narrativos, com participaÃÃo de: assentados/as; brigada; formaÃÃo de jovens militantes. A pesquisa mostrou em seus resultados que experiÃncias de religiosidade, espiritualidade e de mÃstica fazem parte da vida dos membros do MST e constituem, no geral, experiÃncias formadoras que gravitam na qualidade da militÃncia e no sucesso das lutas do movimento. As atividades de mÃstica no MST sustentam-se nessas experiÃncias, patrimÃnio do movimento desde suas origens, expressando-as em conhecimentos sintÃticos aglutinadores do enraizamento cultural camponÃs, da espiritualidade de libertaÃÃo que o inspira e da realizaÃÃo de um projeto popular para o Brasil. Na pesquisa ficou patente a relevÃncia do conhecimento (auto)biogrÃfico para abordar este tipo de experiÃncia na sua essencialidade, e para firmar nova compreensÃo dos movimentos sociais a partir dos seus sujeitos. O conteÃdo das experiÃncias e saberes recolhidos nas Entrevistas e nos CÃrculos Narrativos TemÃticos mostraram a extraordinÃria forÃa emancipadora da espiritualidade e da mÃstica na construÃÃo da militÃncia do MST com poder catalizador nas lutas do movimento. / The objective of the research is to ascertain and understand the emancipatory importance of spirituality and the mistica among the militants of the Landless Workers Movement (MST) specifically as formative experiences with implications in the construction of militancy and the development and consolidation of movement struggles. The purpose is to address the specificity of experiences of spirituality and of mistica in intentionality and meaning characteristic of the religious phenomenon. The research on mistica in the MST deal with, in general, the mistica activities scheduled on the institutional agenda of the MST, emphasizing its pedagogical, ideological, consciousness raising, mobilizing, political, cultural, identity creation, etc. importance. However, still missing is attention to the overlap of these activities with the personal experiences of religiosity, spirituality and mistica in their militants. This paper highlights these overlooked subjects in studies about the MST. It is an interdisciplinary study in the areas of (Auto) biography Research in Education, the Phenomenology of Religion and the Landless Workers Movement. The theoretical basis of the research brings together contributions from: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (formative experience and centrality of (auto) biographical research); Franco Ferrarotti (novelty, specificity and epistemological possibilities of the (auto) biographical method); Severino Croatto (phenomenological basis of the experiences of spirituality and mistica), Leonardo Boff (conceptualization and systematization of experiences of mistica in the MST). The methods used were: Narrative Thematic Interviews inspired in similar methods based in sociology, journalism and psychology; and Thematic Narrative Circles inspired in Paulo Freireâs cultural circles. The interview was applied to four militants, leaders of the MST-CE, between October 2009 and January 2010. Concurrently, three Narrative Circles were held featuring: settlers, militants, and young militants in training. The research showed that experiences of religiosity, spirituality and mistica are a part of the lives of members of the MST and are, in general, formative experiences that influence the quality of the militancy and the success of the movement struggles. The activities associated with the mistica in the MST is rooted in these experiences, a part of the movement since its inception, expressed in a synthesized and binding knowledge rooted in peasant culture, of the emancipatory spirituality which inspires and realizes the popular project for Brazil. The research has demonstrated the relevance of (auto) biographical knowledge to ascertain the essence of this type of experience, and to establish new understanding of social movements from the point of view of their subjects. The content of the experiences and knowledge gathered from interviews and the Circles Theme Narrative showed the extraordinary emancipatory strength of spirituality and mistica in the construction of militancy MST as a potential catalyst in the movement struggles.
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O aprendizado e resistência camponesa nos acampamentos e assentamentos de sem-terra em Quedas do Iguaçu/PR / The learning and resistence peasant in the encampments and nestings of sem-terra im Queda do Iguaçu/PR

Roos, Djoni 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:31:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capitulo I.pdf: 2664070 bytes, checksum: 07dc2db2df74bb0037c752c716833c40 (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Fundação Araucária / The social movements, mainly the MST, possess prominence in the process of fight of the peasants in Brazil. By means of the movements, the peasants have reached a set of conquests of which if he detaches the nesting land. But, in the trajectory of fight of the peasants in the social movements diverse contradictions, conflicts and actions of internal resistances exist that go in contrast to definitive practical conceptions and of the proper movements. The conflicts and internal resistances appear because the leaderships of the movements direct strange actions to the project of the peasants, as the collective cooperatives, for example. Thus, the fight for the land is formed by incompatible actions that possess origin in the encampments and if they reveal with more intensity in the nestings, when the peasants conquers greater autonomy. In this process of fight still, a learning exists politician constructed and acquired during the period of the encampment that later is materialized in the nestings. At the same time, this learning intercrosses with a learning and to know constructed in the trajectory of life of the peasants, that is, exists a learning forged in the process of fight in the social movements and learning, also forged in the fights and resistances, is of the movements, that however if complement and however oppose. To understand this learning in the movements, as well as the existing conflict of projects in the fight for the land, two nestings in the city of Quedas do Iguaçu (region Center-South of the State of the Paraná), being one older, nesting had been studied Rio Perdido, created in 1988 and formed for 60 families and the other, the Celso Furtado, created in 2005, and formed for 1089 families. Both the nestings had been conquered from fights made in the MST. / Os movimentos sociais, principalmente o MST, possuem destaque no processo de luta dos camponeses no Brasil. Por meio dos movimentos, os camponeses têm alcançado um conjunto de conquistas das quais se destaca a terra de assentamento. Mas, na trajetória de luta dos camponeses nos movimentos sociais existem contradições diversas, conflitos e ações de resistências internas que vão ao contrário de determinadas concepções e práticas dos próprios movimentos. Os conflitos e resistências internas surgem porque as lideranças dos movimentos encaminham ações estranhas ao projeto dos camponeses, como as cooperativas coletivas, por exemplo. Assim, a luta pela terra é formada por ações contraditórias que possuem origem nos acampamentos e se manifestam com mais intensidade nos assentamentos, quando os camponeses conquistam maior autonomia. Neste processo de luta ainda, existe um aprendizado político construído e adquirido durante o período do acampamento que posteriormente se materializa nos assentamentos. Ao mesmo tempo, este aprendizado entrecruza com o aprendizado e saberes construídos na trajetória de vida dos camponeses, ou seja, existe um aprendizado forjado no processo de luta nos movimentos sociais e aprendizado, também forjado nas lutas e resistências, fora dos movimentos, que ora se complementam e ora contrapõem. Para compreender este aprendizado nos movimentos, bem como o conflito de projetos existente na luta pela terra, foram estudados dois assentamentos no município de Quedas do Iguaçu (mesorregião Centro-Sul do Estado do Paraná), sendo um mais antigo, assentamento Rio Perdido, criado em 1988 e formado por 60 famílias e o outro, o Celso Furtado, criado em 2005, e formado por 1089 famílias. Ambos os assentamentos foram conquistados a partir de lutas feitas no MST. Palavras-Chave: Acampamento; Assentamento; MST; Aprendizado; Campesinato.
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Psicologia comunitária e movimentos sociais: juventude, participação política e enfrentamento de formas de desenraizamento em Comunas do MST / Community Psychology and Social Movements: youth, political participation and coping forms of uprooting in MST Communes

Danilo de Carvalho Silva 09 May 2016 (has links)
As observações realizadas durante o projeto Psicologia comunitária e educação popular: um estudo das possíveis articulações nas práticas dos movimentos sociais, financiado pelo Programa Ensinar com Pesquisa, levantaram elementos para a discussão sobre os sofrimentos provocados pelo desenraizamento em jovens dos assentamentos do MST. Ao longo de nossa participação nas atividades do Movimento, observamos que os jovens dos assentamentos da Regional Grande São Paulo do MST enfrentavam diversos obstáculos ao seu pertencimento no lugar onde moram, tais como o sentimento de que quando viviam acampados os moradores eram mais unidos; a busca por espaços de convivência e socialização, bem como a busca por acesso aos centros urbanos; e os vários preconceitos e discriminações sofridos no bairro e na escola. Por isso, este projeto discute algumas das formas de resistências manifestadas pelos jovens em relação aos sofrimentos que vivem e em que medida os espaços de pertencimento ligados ao movimento sustentam experiências de elaboração de sofrimentos como o desenraizamento e a humilhação social. Para cumprir este objetivo, abordamos as articulações teóricas entre psicologia comunitária e educação popular, refletindo sobre as formas de apoio desenvolvidas pelos psicólogos aos movimentos sociais, cujas práticas são orientadas por um horizonte emancipatório, e continuamos participando de atividades do Movimento, de oficinas com os jovens assentados. Além disso, recolhemos histórias de vida de cinco jovens participantes do MST na regional grande São Paulo. Observamos, a partir das entrevistas e da participação nas atividades do Movimento e nas oficinas, que as diferentes formas de participação nas comunas deixam nos jovens assentados marcas pelas quais é possível reconhecer a importância do Movimento em suas vidas. Os relatos guardam boas lembranças da infância em meio à precariedade dos acampamentos e mostram como os jovens não são passivos as manifestações de desrespeito por eles sofridas, reagindo às violências morais e físicas que vivem em seu cotidiano, seja, por exemplo, na busca do diálogo com a diretoria de uma escola que frequentam ou se unindo e confrontando a violência que sofrem. Compreendemos que o apontamento dessas formas de resistência contribui para a militância fortalecer a participação política desses jovens no Movimento. Esse fortalecimento, por sua vez, contribui na construção da autonomia dos jovens assentados, construída na participação em uma coletividade e que se realiza no reconhecimento de que dependemos uns dos outros, uma dependência que não é subserviência ou submissão, mas reconhecimento de que a nossa humanidade depende do reconhecimento mútuo da humanidade no outro, ou seja, a experiência compartilhada de enraizamento / The observations made during the project \"Community psychology and popular education: a study of possible links in the social movements practices\", funded by the Program Teaching with Research, raised elements for discussion about the sufferings caused by the uprooting of young people of the MST settlements. Throughout our participation in the Movement\'s activities, we observed that the youth of settlements Regional Greater São Paulo MST faced many obstacles to its membership in the place where they live, such as the feeling that when they lived camped residents were more united; the search for living spaces and socialization, as well as the search for access to urban centers; and the various prejudices and discrimination suffered in the neighborhood and at school. Therefore, this project discusses some of the forms of resistance expressed by young people in relation to the suffering living and to what extent the membership of areas linked to movement support development experiences of suffering as the uprooting and social humiliation. To meet this goal, we approach the theoretical links between community psychology and popular education, reflecting on the forms of support developed by psychologists to social movements, whose practices are guided by an emancipatory horizon, and continue participating in movement activities, workshops with young settlers. Also, we collect life stories of five young participants of the MST in major regional São Paulo. Noted, the interviews and participation in the Movement activities and workshops, the different forms of participation in the communes make us young settlers marks by which you can recognize the importance of the Movement in their lives. Reports keep good memories of childhood amid the precariousness of the camps and show how young people are not passive demonstrations of disrespect they suffered, reacting to the moral and physical violence living in their daily lives, is, for example, in the search for dialogue with the board of a school attending or joining confronting violence and suffering. We understand that the appointment of these forms of resistance contributes to the militancy to strengthen the political participation of these young people in the Movement. This strengthening, in turn, contributes to the construction of autonomy of the settlers young, built on participation in a community and to be held in recognition that depend on each other, a dependence that is not subservience or submission, but recognition that our humanity depends on humanity\'s mutual recognition on the other, that is, the shared experience of rooting
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O aprendizado e resistência camponesa nos acampamentos e assentamentos de sem-terra em Quedas do Iguaçu/PR / The learning and resistence peasant in the encampments and nestings of sem-terra im Queda do Iguaçu/PR

Roos, Djoni 08 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capitulo I.pdf: 2664070 bytes, checksum: 07dc2db2df74bb0037c752c716833c40 (MD5) Previous issue date: 2010-03-08 / Fundação Araucária / The social movements, mainly the MST, possess prominence in the process of fight of the peasants in Brazil. By means of the movements, the peasants have reached a set of conquests of which if he detaches the nesting land. But, in the trajectory of fight of the peasants in the social movements diverse contradictions, conflicts and actions of internal resistances exist that go in contrast to definitive practical conceptions and of the proper movements. The conflicts and internal resistances appear because the leaderships of the movements direct strange actions to the project of the peasants, as the collective cooperatives, for example. Thus, the fight for the land is formed by incompatible actions that possess origin in the encampments and if they reveal with more intensity in the nestings, when the peasants conquers greater autonomy. In this process of fight still, a learning exists politician constructed and acquired during the period of the encampment that later is materialized in the nestings. At the same time, this learning intercrosses with a learning and to know constructed in the trajectory of life of the peasants, that is, exists a learning forged in the process of fight in the social movements and learning, also forged in the fights and resistances, is of the movements, that however if complement and however oppose. To understand this learning in the movements, as well as the existing conflict of projects in the fight for the land, two nestings in the city of Quedas do Iguaçu (region Center-South of the State of the Paraná), being one older, nesting had been studied Rio Perdido, created in 1988 and formed for 60 families and the other, the Celso Furtado, created in 2005, and formed for 1089 families. Both the nestings had been conquered from fights made in the MST. / Os movimentos sociais, principalmente o MST, possuem destaque no processo de luta dos camponeses no Brasil. Por meio dos movimentos, os camponeses têm alcançado um conjunto de conquistas das quais se destaca a terra de assentamento. Mas, na trajetória de luta dos camponeses nos movimentos sociais existem contradições diversas, conflitos e ações de resistências internas que vão ao contrário de determinadas concepções e práticas dos próprios movimentos. Os conflitos e resistências internas surgem porque as lideranças dos movimentos encaminham ações estranhas ao projeto dos camponeses, como as cooperativas coletivas, por exemplo. Assim, a luta pela terra é formada por ações contraditórias que possuem origem nos acampamentos e se manifestam com mais intensidade nos assentamentos, quando os camponeses conquistam maior autonomia. Neste processo de luta ainda, existe um aprendizado político construído e adquirido durante o período do acampamento que posteriormente se materializa nos assentamentos. Ao mesmo tempo, este aprendizado entrecruza com o aprendizado e saberes construídos na trajetória de vida dos camponeses, ou seja, existe um aprendizado forjado no processo de luta nos movimentos sociais e aprendizado, também forjado nas lutas e resistências, fora dos movimentos, que ora se complementam e ora contrapõem. Para compreender este aprendizado nos movimentos, bem como o conflito de projetos existente na luta pela terra, foram estudados dois assentamentos no município de Quedas do Iguaçu (mesorregião Centro-Sul do Estado do Paraná), sendo um mais antigo, assentamento Rio Perdido, criado em 1988 e formado por 60 famílias e o outro, o Celso Furtado, criado em 2005, e formado por 1089 famílias. Ambos os assentamentos foram conquistados a partir de lutas feitas no MST. Palavras-Chave: Acampamento; Assentamento; MST; Aprendizado; Campesinato.
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Skolprestationer räknas! : Studie om hur ungdomars skolsituation verkar ha påverkats av multisystemisk terapi

Friberg, Carl, Fröberg, Kenneth January 2014 (has links)
The purpose of this study was to describe the school situation of adolescents who were subject to multisystemic therapy in Sweden, and also if a change could be measured after treatment. Factors that preceded the need for treament were also investigated. The sample consisted of 83 adolescents, boys (65 %) and girls (35 %), with an average age of 14 years. The method used was a secondary data analysis using pre-treatment- and post-treatment data collected from a 7-month follow-up conducted by Lunds Universitet. Results showed that the adolescents were low in school performance and high in truancy at pre-treatment. Truancy was the main reason for the need of treatment (50 %). The follow-up data showed tendencies of positive outcomes in the adolescent's school performance. Further research is needed to better detect weakness in adolescent's school performance and focus interventions to improve that area.
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Tem dia que a gente é Sem-Terra, tem dia que não dá : as diferentes visões sociais de mundo no interior do espaço escolar de um assentamento rural / There are days when we are homeless; there are others in which we can t handle : the different social view of world inside the schooling space in a rural settlement

Fernandes, Natália Rigueira 28 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:33:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2223600 bytes, checksum: e47ad93c3fc74b3984a7e9d581597518 (MD5) Previous issue date: 2008-11-28 / This work has as goal to analyze the way by which the ideology, or social vision of the world, from particular society influences directly on its educational practices. Thus, this work deals with a portion of the society, most known as rural homeless workers movement, exploring its insertion in society and its pedagogical guidelines. It s fact that this movement differs from the others in Brazil for developing, inside their camping and settlements, a diverse educational practice, whose goal is to respond to a perspective of fighting by land and citizenship conquest. The analyzed social context is the Oziel Alves Pereira settlement, located at Governador Valadares. This settlement, created in 1996, is social and politically highlighted, for dealing with social participation and formation of homeless militants. The settlement, that possesses an expressive nucleus of formation and offers courses for all Latin America s militants, has a school where the settled children are led by a schooling practice according with the HM Pedagogy. As methodological procedures, for the achievement of the research, participant observation and interview were used. During the discussion proposed by this work, there are characteristics of the observed schooling practice, which is based on methodologies for promotion of citizenship, social emancipation and for expressive conflicts of pedagogical and social conceptions, generated by the presence of a pedagogical team came from the urban space, since the school is denominated as an annex of a school from Governador Valadares. / Esta dissertação tem como objetivo analisar a forma pela qual a ideologia, ou visão social de mundo, de determinada sociedade influencia diretamente sobre suas práticas educativas. Para tanto, o presente trabalho se utiliza de um recorte social, explorando sua inserção na sociedade e suas diretrizes pedagógicas: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Sabe-se que este último se diferencia de outros movimentos sociais brasileiros por desenvolver, no interior de seus acampamentos e assentamentos, uma prática educativa diferenciada, visando atender a uma perspectiva de luta pela terra e conquista da cidadania. O contexto social analisado é o Assentamento Oziel Alves Pereira, localizado no município de Governador Valadares. O assentamento, criado desde 1996, se destaca social e politicamente, tratando-se da participação social e da formação de militantes Sem-Terra. O assentamento, que possui um expressivo núcleo de formação e oferece cursos para militantes de toda a América Latina, possui uma escola onde as crianças assentadas são conduzidas a uma prática escolar em concordância com a Pedagogia do MST. Como procedimentos metodológicos para a efetivação da pesquisa foram utilizadas a observação participante e a entrevista. Ao longo da discussão proposta por esta dissertação percebem-se as nuances da prática escolar observada, que se caracteriza por metodologias em favor da promoção da cidadania e da emancipação social e por conflitos expressivos de concepções pedagógicas e sociais, gerados pela presença de uma equipe pedagógica oriunda do espaço urbano, já que a escola é denominada como um anexo de uma escola de Governador Valadares.
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A concepção de socialismo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra MST. / The conception of socialism of the landless farm workers Movement MST.

Fernandes, Elaine Nunes Silva 17 December 2008 (has links)
The present study aimed to realize which Landless Farm Workers Movement (Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra - MST) conception about socialism. Thus, through the purpose that the dialectical method nowadays is the unique capable to unmask the social reality once these one understand this scenario as an articulated totality in a processual way. Aiming at to reach our objective we search to understand at a first moment the origin of the agrarian concentration in Brazil and the reasons that had made impracticable the accomplishment of the agrarian reform in our country. At this moment, we intent to show that as well as the peasant leagues the MST is a result of the agricultural workers fights and protests process against the Brazilian agrarian reality. In the second part of our work, we intend to perceive the theoretical reasons that had hindered the construction of the socialism. In this stage of the research, we dwelled on the Russian experience. In our understanding, this one is the main source of MST inspiration when they refer to socialist society. Objectifying to analyze if it has a real consonance between the Marx and MST thought, in this chapter we still made a brief explanation of the Marxists theoretical fundamentals about socialism. Finally, in the third and last chapter of this study, we analyze the texts of the MST, aiming at perceive the Movement concept of socialism. Among others aspects the research revealed that the Movement concept of socialism is, as most of the Left today, incurring in to error of attribute to State the conduction of the revolutionary process in detriment of work. The Movement understands that the socialism construction will be guided by the state power under command of the workers. However, the revolutionary process will be able to still happen in this social order through individuals subjective change. Our main conclusion due to the fact that in according to the Marxist theory these statement incur in a great mistake from the MST, once they attributes to State and individuals the construction of a new societal order that just can be reached by the definitive implantation of the work associated by workers. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / O presente estudo teve como objetivo analisar a concepção de socialismo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST. Para tanto, partimos do pressuposto que o método dialético é hoje o mais adequado para desvendar a realidade social uma vez que a compreende como totalidade articulada em processo. Com o intuito de atingir nosso objetivo, buscamos compreender num primeiro momento a origem da concentração fundiária no Brasil e os motivos que inviabilizaram a realização da reforma agrária em nosso país. Neste momento, procuramos mostrar que assim como as ligas camponesas o MST é fruto de um processo de lutas e protestos dos trabalhadores rurais contra a realidade agrária brasileira. Na segunda parte de nosso trabalho, intentamos perceber os motivos teóricos que impediram a construção do socialismo. Nesta etapa do trabalho, nos detivemos à experiência russa por entender ser ela a principal fonte de inspiração do MST quando se refere à sociedade socialista. Com o objetivo de analisar se há de fato consonância entre o pensamento de Marx e o MST, fizemos ainda neste capítulo uma breve explanação dos fundamentos teóricos marxianos sobre o socialismo. Por fim, no terceiro e último capítulo desse trabalho, analisamos os textos do MST com o objetivo de perceber o conceito de socialismo do Movimento. A pesquisa nos revelou entre outros aspectos que o conceito de socialismo do Movimento, está, tal como a maior parte da esquerda hoje, incorrendo no erro de atribuir ao Estado a condução do processo revolucionário em detrimento do trabalho. O Movimento entende que a construção do socialismo será guiada pelo poder estatal sob o comando dos trabalhadores. Entretanto o processo revolucionário poderá, segundo o MST, ser desencadeado nesta ordem social através da mudança subjetiva dos indivíduos. Nossa principal conclusão é de que de acordo com a teoria marxiana esta afirmação incide num grande equívoco por parte do MST na medida em que atribui ao Estado e aos indivíduos a construção de uma nova ordem societária que só pode ser obtida por meio da implantação definitiva do trabalho associado pelos trabalhadores.
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A Mídia e o MST: heróis e vilões na trama do discurso jornalístico / The media and the MST: heroes and villains in the plot of journalistic discourse

Sonia Maria Ferreira 19 December 2012 (has links)
A presente pesquisa visa refletir, sob a ótica do discurso, a cultura noticiosa a respeito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que se refere à cobertura jornalística dos jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo das linhas políticas sobre as questões conjunturais apresentadas pelo Movimento em seus três últimos Congressos Nacionais (1995, 2000 e 2007), para comprovar o tratamento dado pela mídia ao MST e o modo como as formações discursivas em textualizações jornalísticas são indiciárias de permanente tensão em torno da luta pela terra, o que dificulta o diálogo do Movimento com a sociedade. Este trabalho pretende ainda debater qual a intervenção do MST na construção das agendas política e pública e por que o Movimento não consegue provocar mudanças em seu enquadramento noticioso e, assim, constatar o que o processo de saturação do discurso midiático, neste caso o do jornalismo impresso, é capaz de produzir sobre a sociedade, partindo da hipótese de que a mídia, em geral, funciona como aparelho político-ideológico, que elabora e divulga concepções de mundo, cumprindo a função de contribuir com orientações para exercer influência na compreensão dos fatos sociais. A mediação dos meios de comunicação de massa, em geral, produz um deslocamento na experiência pública e, ao mesmo tempo, dá forma aos saberes possíveis que essa experiência desenvolve sobre si mesma. Sabemos que as ideologias presentes nos discursos jornalísticos podem não produzir novos saberes sobre o mundo, mas produzem um reconhecimento do mundo tal como já aprendemos a apropriá-lo. Demonstrar-se-á que, na fase atual do capitalismo sistema que demanda maior valorização da informação , a reprodução ideológica se dá diretamente pelos meios de comunicação, por intermédio de pautas e agendas. Considerando o contexto apresentado pela pesquisa, o trabalho destaca também dois fios condutores para alcançar seus objetivos: a submissão da mídia à hegemonia neoliberal e a luta do MST pela reforma agrária diante da valorização do agronegócio latifundiário. / From the standpoint of the discourse, this research intends to reflect upon the media culture surrounding Brazil's Landless Peasant Movement [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST], with focus on the journalistic coverage of the newspapers Zero Hora and Folha de S.Paulo regarding the political lines and conjuncture issues presented by the Movement in its last three national gatherings (1995, 2000 and 2007), the treatment given by the media to MST and how the discursive formations in textualizations indexing news have meant ongoing tensions around the struggle for land and made the dialogue between the Movement and the society even more difficult. This work also intends to discuss the intervention of the MST in the construction of political and public agendas and the reasons why the Movement is unable to produce changes in its media portrayal. Thus, it ascertains the saturation process of the mediatic discourse (specifically in the print media) and the effects that it may produce upon society beginning with the hypothesis that the media generally operates like a political and ideological apparatus that elaborates and divulges world concepts, carrying out the task of offering orientations that influence the comprehension of social facts. Mediation means of mass communication, in general, produces a shift in public experience and at the same time shapes the possible knowledge that this experience developes on itself. We know that the ideologies found in journalistic discourses can not produce new knowledge about the world, but produce a recognition of the world as we have learned to appropriate it. We shall demonstrate that, in the current phase of capitalism (a system that demands greater value for information), ideological reproduction occurs directly through the media, with their task assignments and daily agendas. Taking under consideration the context presented in the research, this work also emphasizes two guiding lines in order to arrive at its objectives: the submission of the media to the neo-liberal hegemony and the struggle of the MST towards land reform in face of the increasing value of large-scale agribusinesses.

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