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Estudo cl?nico randomizado sobre a efic?cia da polihexanida no tratamento da mucosite oral em pacientes com c?ncer de cabe?a e pesco?o.Andrade, Ana Paula Eufr?zio do Nascimento 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: Malignant neoplasms represent one of the main causes of morbi-mortality in Brazil and worldwide. Radiotherapy, whether associated or not with chemotherapy, is the therapeutic modality most often used for cancer of the head and neck. However, it can trigger reactions at the oral level, such as oral mucositis, the most limiting side effect, with intense pain and difficulty eating, which may require the suspension of oncologic treatment for the patient. Polyhexanide has been used effectively and safely in the treatment of acute and chronic wounds. Objectives: To describe the clinical-epidemiologic profile and investigate the efficacy of polyhexanide in the treatment of oral mucositis and pain relief, in the period of 8-15 days, among patients with cancer of the head and neck undergoing treatment with radiotherapy (whether associated or not with chemotherapy). Methods: A randomized clinical trial was conducted, parallel and double-blind, among patients with cancer of the head and neck undergoing radiotherapy treatment with or without chemotherapy, in the High Complexity Oncology Unit of Feira de Santana, Bahia, who developed oral mucositis, were 18 years of age or older and consented to participation and signed informed consent forms in the period of July 2015 to May 2016. Two equal groups were formed by random allocation?an intervention group (polyhexanide gel) and a control group (gel without polyhexanide). These groups were reevaluated after 8 and 15 days of use of the gels. Clinical exams, evaluations of the medical records, and interviews with the application of a survey instrument used in the study were approved by the Committee for Ethics in Human Subjects Research of the State University of Feira de Santana, under the number 1.074.479/2015. Statistical analysis consisted of relative and absolute frequencies, averages, medians, and standard deviation, and the p-value?considered statistically signification when <0.05?were obtained by non-parametric Friedman tests, Wilcoxon the posts with signs and Wilcoxon-Mann-Whitney. Results: The findings were presented as an article. The mean age was 59.68 years; 58.8% men; 67.6% Brown/Black, and 79.4% with an elementary school education or less. The majority of tumors (64.7%) already presented in advanced stage, and the most frequent were those of the pharynx (23.5%) and the oral cavity (20.4%). Radiotherapy associated with chemotherapy was the most used therapy. Grades III and IV of oral mucositis were the most frequent in the third and fourth weeks of radiotherapy treatment. A total of 34 individuals were accompanied, 17 in the intervention group and 17 in the control group. After a period of 8 to 15 days, statistically significant differences were observed (p<0.05) in relation to the reduction in severity of the oral mucositis and pain, between the time points of gel use in the intervention group. Conclusions: Knowledge of the clinical-epidemiologic profile of patients undergoing oncology treatment with oral mucositis is important to establish potentially effective treatments. In this study polyhexanide represented an effective therapy in the treatment of oral mucositis and relief of pain, with positive results in the first 8 days of use. / As neoplasias malignas representam uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil e no mundo. A Radioterapia, associada ou n?o a quimioterapia, ? a modalidade terap?utica mais empregada para o c?ncer de cabe?a e pesco?o. Todavia, pode desencadear rea??es em n?vel bucal, como a mucosite oral, o efeito mais limitante, com dor intensa e dificuldades na alimenta??o, podendo requerer at? a suspens?o do tratamento oncol?gico do paciente. A polihexanida tem sido empregada no tratamento de feridas agudas e cr?nicas, com efic?cia e seguran?a. Objetivos: Descrever o perfil cl?nico-epidemiol?gico e investigar a efic?cia da polihexanida no tratamento da mucosite oral e do al?vio da dor, no per?odo de 8 e 15 dias, em pacientes com c?ncer de cabe?a e pesco?o, sob tratamento com radioterapia associada ou n?o a quimioterapia. M?todos: Realizou-se um ensaio cl?nico randomizado, paralelo e duplo cego, com todos os pacientes com c?ncer de cabe?a e pesco?o sob tratamento com radioterapia associada ou n?o a quimioterapia, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Feira de Santana, Bahia, que desenvolveram mucosite oral, tinham 18 anos ou mais de idade e aceitaram participar assinando o termo de consentimento livre e esclarecido, no per?odo de julho de 2015 a maio de 2016. Dois grupos foram igualmente formados por aloca??o aleat?ria, o de interven??o (gel de polihexanida) e o grupo controle (gel sem polihexanida), e reavaliados nos intervalos de 8 e 15 dias de uso dos g?is. Avalia??es cl?nicas, de prontu?rios e entrevistas com aplica??o de formul?rio foram aplicadas neste estudo aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana sob o n?mero 1.074.479/2015. Para a an?lise estat?stica empregaram-se as frequ?ncias relativas e absolutas, m?dias, medianas e desvio-padr?o, e o valor de p, considerado estatisticamente significativo quando ? 0,05 foi obtido por meio dos testes n?o param?tricos de Friedman, Wilcoxon dos postos com sinais e Wilcoxon-Mann-Whitney. Resultados: Os achados foram apresentados em forma de artigo. A m?dia de idade foi de 59,68 anos; 58,8% homens; 67,6% de cor parda e 79,4% analfabetos ou com baixo grau de escolaridade. A maioria (64,7%) dos tumores j? se apresentava em est?dio avan?ado, sendo os mais frequentes os da faringe (23,5%) e cavidade oral (20,4%). A Radioterapia associada ? quimioterapia foi a terap?utica mais empregada. Graus III e IV de mucosite oral foram mais frequentes nas 3? e 4? semanas de tratamento radioter?pico. Um total de 34 indiv?duos foi acompanhado, sendo 17 do grupo de interven??o e 17 do grupo controle. Ap?s um per?odo de 8 e 15 dias, observaram-se diferen?as estatisticamente significativas (p<0,05) em rela??o a redu??o da gravidade da mucosite oral e da dor, entre os tempos de uso do gel no grupo de interven??o. Conclus?es: O conhecimento do perfil cl?nico-epidemiol?gico de pacientes em tratamento oncol?gico com mucosite oral faz-se importante para se estabelecer terap?uticas potencialmente eficazes. Neste estudo a polihexanida apresentou-se como uma terap?utica eficaz no tratamento da mucosite oral e controle da dor, com resultados positivos ainda nos primeiros 8 dias de uso.
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Análise de fatores de risco associados à mucosite bucal em pacientes submetidos a trasplante de células progenitoras hematopoiéticas e em pacientes oncológicos pediátricos / Analysis of risk factors associated with oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cell transplantation and pediatric oncology patientsCurra, Marina January 2016 (has links)
A mucosite bucal (MB) é uma complicação comum no tratamento do câncer e o desenvolvimento de intervenções efetivas para sua prevenção e tratamento são vistos como prioridade nos cuidados de suporte ao paciente oncológico. O objetivo do presente estudo foi investigar fatores de risco relacionados à incidência de mucosite bucal em pacientes submetidos a transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) e em pacientes oncológicos pediátricos. Foram realizados dois estudos: o primeiro analisando a relação entre a incidência de mucosite bucal e o estado de saúde bucal, neutropenia, leucopenia e níveis de IL-1β em pacientes submetidos ao TCPH; e, o segundo, avaliando a incidência de mucosite bucal em pacientes oncopediátricos submetidos a diferentes protocolos quimioterápicos e sua relação com toxicidade hematológica, hepática e renal. Estudo 1: Foram avaliados 54 pacientes submetidos ao TCPH coletados dados demográficos e de à história médica foram coletados. Todos os pacientes foram avaliados quanto a saúde bucal através da análise do índice de placa (IP), índice gengival (IG), número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) e exame da mucosa bucal. Todos os pacientes receberam tratamento dentário e orientações de higiene bucal prévio bem como, fotobiomodulação (FBM) com laser de diodo InGaAlP como protocolo preventivo para mucosite bucal. Os pacientes foram avaliados diariamente desde o condicionamento ate o final do transplante. Avaliações de mucosite bucal, níveis de neutrófilos e leucócitos e análise de IL-1β foram realizados nos períodos de condicionamento, D+3 e D+8. Os pacientes que apresentaram gengivite severa anterior ao condicionamento para o transplante e que apresentaram neutropenia grave e leucopenia mostraram associação com o desenvolvimento OM. Os pacientes com mucosite bucal apresentaram níveis mais baixos de IL-1β. Estudo 2: Foram acompanhados 172 ciclos de quimioterapia realizados em 40 pacientes pediátricos. Dados de toxicidade hematológica (níveis de plaquetas, leucócitos, neutrófilos e hemoglobina), hepática (níveis de bilirrubina, TGO, TGP) e renal (creatinina e uréia) nos períodos D1, D5, D10 e D15 foram coletados. Avaliação do grau de mucosite bucal foi realizado diariamente a partir de D1 até D15. Os pacientes que desenvolveram mucosite receberam FBM 3 vezes por semana como tratamento. Os resultados mostraram que a mucosite bucal em pacientes oncológicos pediátricos tem relação com o tipo de protocolo quimioterápico utilizado, com a diminuição nos níveis de plaquetas, leucócitos e hemoglobina bem como, com o aumento dos níveis de bilirrubina. Os níveis de plaquetas e de bilirrubina podem ser considerados como fatores de risco para predizer o desenvolvimento de mucosite bucal. Conclui-se que ambos os trabalhos vieram a contribuir para a elucidação de fatores envolvidos no desenvolvimiento de mucosite bucal em pacientes submetidos ao TCPH e em pacientes oncopediátricos. / Oral mucositis (OM) is a common complication in cancer treatment. The development of effective interventions for prevention and treatment are seen as priority in supportive care cancer patients. The aim of this study was to investigate risk factors related to the incidence of oral mucositis in patients undergoing to hematopoietic stem cells transplantation (HSCT) and in pediatric oncology patients. Two studies were performed: the first analyzing the relationship between oral mucositis incidence with oral health status, neutropenia, leukopenia, and IL-1β levels in patients undergoing to HPCT; and the second, evaluating the incidence of oral mucositis in pediatric oncological patients undergoing to different chemotherapy protocols and their relationship with toxicity haematological, of liver and of kidney. Study 1: A total of 54 patients undergoing to HSCT were collected demographic data and medical history. All patients were evaluated for the oral health through plaque index (PI), gingival index (GI), number of decayed, missing and filled (DMF) and oral mucosa examination. All patients received prior dental and oral hygiene as well as photobiomodulation (PBM) InGaAlP diode laser as a preventive protocol for oral mucositis. Patients were evaluated daily from the conditioning until the end of transplantation. Reviews of oral mucositis, neutrophil ans leukocytes levels and IL- 1β analysis were performed in periods of conditioning, D+3 and D+8. Patients with previous severe gingivitis to conditioning for transplantation and who had severe neutropenia and leukopenia showed association with OM development. The oral mucositis patients had lower levels of IL-1β. Study 2: Wewre analyzed a total of 172 cycles of chemotherapy conducted in 40 oncological pediatric patients. Haematological toxicity data (levels of platelets, leukocytes, neutrophils, and hemoglobin), liver (bilirubin, GOT, GPT) and renal (creatinine and urea) in the periods D1, D5, D10 and D15 were collected. oral mucositis grade evaluation was performed daily from D1 to D15. Patients who developed oral mucositis received three times a week PBM as treatment. The results showed that oral mucositis in pediatric oncology patients is related to the type of chemotherapy protocol used with the decrease in the levels of platelets, leucocytes and hemoglobin as well as with the increase of the bilirubin level. The levels of platelets and bilirubin may be considered as risk factors to predict the development of oral mucositis. We conclude that both studies contributed to the elucidation of factors involved in the development of oral mucositis in patients undergoing HSCT and pediatric oncology patients.
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O efeito da vitamina E e do selênio na prevenção da mucosite em pacientes com tumores malignos nas vias aerodigestivas superiores submetidos a radioterapia, concomitantemente ou não com quimioterapia / The effect of the vitamin E and selenium in the mucositis prevention in patients with upper aero-digestive ducts\' malign tumors submitted to radiotherapy concomitant or not with chemotherapySantos, Simone Brasil 11 December 2009 (has links)
A utilização da radioterapia e da quimioterapia em maior escala no tratamento do câncer de cabeça e pescoço tem elevado a incidência de efeitos colaterais, em especial da mucosite bucal. O presente estudo estabeleceu como objetivo a avaliação do efeito da suplementação da vitamina E e do selênio na prevenção da mucosite causada pela radioterapia e/ou quimioterapia em pacientes com neoplasias malignas das vias aerodigestivas superiores. Como metodologia, decidiu-se por um ensaio clínico III, randomizado, duplo cego, realizado no Serviço de Oncologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. A amostra foi constituída por 95 pacientes portadores de câncer nas vias aerodigestivas superiores, com indicação de radioterapia, sendo 78 (82,1%) do gênero masculino e 17 (17,9%) do gênero feminino, com média de idade de 54 ± 13,4 anos, variando entre 20 e 85 anos. O mineral selênio e a vitamina E foram classificados como grupo A e grupo B, respectivamente. Do primeiro dia da sessão de radioterapia até uma semana após o término da radioterapia, os pacientes tomaram uma cápsula por dia do suplemento. A mucosite foi avaliada semanalmente pelos cirurgiões dentistas do próprio serviço. Foram coletados dados de 115 pacientes. Como 20 deles foram excluídos, analisaram-se os resultados de apenas 95 indivíduos. Durante as dez semanas de acompanhamento desses pacientes, a avaliação da presença de mucosite foi realizada semanalmente. Do total de pacientes analisados, 88,2% desenvolveram mucosite (41 pacientes do grupo selênio e 41 pacientes do grupo vitamina E) decorrente do tratamento radioterápico realizado concomitantemente ou não com a quimioterapia. Na avaliação dos efeitos da suplementação nos diferentes graus de mucosite, observou-se que a maioria dos indivíduos se enquadrava na classificação grau II (alimentando-se normalmente, mas com dor). Independentemente do grau de mucosite, não foram encontradas diferenças entre os grupos suplementados (p=0,559). Em um período prévio a este trabalho, observou- se em pacientes avaliados semanalmente no mesmo ambulatório frequência de mucosite de 93% (noventa e três), dos quais 10,3% (dez) classificaram- se entre grau 0 e grau 1; 72,5% (setenta e dois) grau 2 e 17,2%.(dezessete) entre grau 3 e grau 4.Esses resultados sugerem que a suplementação com 100 µg de selênio ou de 400 mg de vitamina E não foi eficiente na prevenção da mucosite. Como conclusão, este estudo demonstra que a frequência de mucosite decorrente de tratamento radioterápico, com ou sem quimioterapia, é alta (88,2%) e que a suplementação do mineral selênio não é diferente da vitamina E na prevenção, intensidade ou retardo do aparecimento dessa enfermidade. / The increase of radiotherapy and chemotherapy intensity in the treatment of head and neck cancer has raised the incidence of side effects, specially of mouth mucositis. To evaluate the effect of the vitamin E and selenium supplementation in the prevention of the mucositis caused by the radiotherapy and/or chemotherapy in patients with upper aerodigestive ducts malign tumors. This study referred to at the Oncology Service of the UFMGs Oncology College. The sample has been constituted by patients with head and neck cancer and radiotherapy. 95 individuals were included, 78 (82,1%) male and 17 (17,9%) female, with a mean of age of 54+- 13,4, varying between 18 and 82 years old. The Selenium mineral and the Vitamin E were classified as Group A and B, respectively. The patients took one supplement capsule a day. The treatment started in the day of the radiotherapy session and ended one week after the radiotherapy . The mucositis was evaluated weekly by the services dentist surgeries. Data from 115 patients were collected. However, 20 patients were excluded from the study, therefore, 95 patients were analyzed. During the 10 weeks of patient follow-up, the mucositis presence evaluation was made weekly. We observed that 41 patients developed mucusitis during the radiotherapy treatment with or without chemotherapy, in both selenium and vitamin E groups. By evaluating the supplementation effects in the different levels of mucositis, it was observed that the great majority of individuals can be put in the level II classification (feed themselves normally, but with pain). Regardless the mucositis level, we have not found differences between the supplemented groups (p=0,559).In a period prior to this work, we observed in patients evaluated in the same clinic on a weekly frequency of mucositis 93% (ninety- three), of which 10.3% (ten) rated between grade 0 and grade 1, 72 , 5% (seventy two) grade 2 and 17.2%. (seventeen) of grade 3 and grade 4.We can suggest, therefore, that the supplementation with 10µg of selenium or 400mg of vitamin E have not been efficient in the mucositis prevention.In conclusion, this study has shown that the Selenium mineral and the Vitamin E supplementation did not prevent or retard the mucositis appearance.
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Utilização de laser de baixa intensidade, infravermelho, na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes pediátricos com leucemia linfoblástica aguda / Use of infrared, low-intensity laser for prophylactic and treatment of oral mucositis in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemiaMauricio, Ana Rosa 05 October 2007 (has links)
Este estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placebo avaliou a eficácia do laser de baixa intensidade, infravermelho, na prevenção e tratamento da mucosite em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfoblástica aguda (LLA) em uso do agente quimioterápico metotrexato em altas doses (MTX >1g/m2). Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o grupo teste em que os pacientes receberam aplicação de laser profilático e o grupo controle com laser placebo. Os dois grupos receberam aplicação de laser nos dias D1, D2, D3. Realizada esta fase, os pacientes que desenvolveram mucosite oral tiveram acesso ao tratamento e aqueles que apresentaram mucosa normal foram orientados a retornar à consulta no 8º dia. Concomitante, foi solicitado exame hematológico prévio ao tratamento e no dia D8. Foi também mensurado o nível sérico do MTX 42 horas após a infusão da quimioterapia. Os resultados hematológicos prévios se mostraram satisfatórios e alguns apresentaram alterações no dia D8. No nosso estudo não foi possível comprovar se o nível sérico do MTX tem relação com toxicidade oral. A mucosite foi avaliada segundo a escala WHO e a avaliação da dor pré e pós-tratamento pelas escalas VAS, de faces e comportamental. Mucosite foi observada em 6 pacientes, 4 tratados com laser placebo e 2 tratados com laser profilático. Esta diferença não foi estatisticamente significante (P > 0.5). Os 6 pacientes desenvolveram grau 2 de mucosite oral. Média de laserterapia foi de 5.8 dias. Com relação à sintomatologia dolorosa 2 pacientes não apresentaram dor, 1 paciente apresentou dor moderada, nos outros a sintomatologia foi leve. Os resultados deste estudo demonstraram que o laser 780nm não foi eficaz na prevenção da mucosite oral mas constatamos o potencial efeito do laser terapêutico no controle da mucosite oral e da dor em pacientes pediátricos portadores LLA. / This randomized, double-blind, placebo-controlled study evaluated the efficacy of low intensity laser in the prevention and treatment of oral mucositis in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemia undergoing chemotherapy with highdose methotrexate (MTX>1g/m2). The patients were divided into two groups: the test group, the patients who received prophylactic low-intensity laser, and the control group who received laser without radiation (sham laser). Nor the clinician neither the patients knew which type of laser was being used until the end of the trial. The patients of each group received laser application in the days D1, D2, D3. After that, the patients who developed oral mucositis were treated with low-intensity laser and those without oral mucositis were instructed to return on day 8 for clinical reevaluation. Concomitantly, patients were screening for previous hematological examination and in the day D8. The plasma level of MTX was measured at 42 hours starting the infusion. Hematological analyses revealed no abnormality and other with alterations. In this present study, there was no correlation between the plasma level MTX and oral toxicity. Mucositis was evaluated by the WHO scale and pain was measured by VAS, face scales and behavioral. Six patients developed oral mucositis and had grade 2 by WHO scale. There was no significant difference between laser group and the control group (P > 0.5). Average time of therapeutic laser was 5.8 days. Laser applications reduced oral pain. Low-intensity laser 780 nm wavelength showed no efficient method in the prevention of oral mucositis but produced some benefits in the control of the oral mucositis and pain in pediatric patients of LLA after chemotherapy.
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Associação entre o sistema histo-sanguíneo ABO e mucosite oralLuciene Della Libera, Miguel 08 June 2016 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-04T14:58:22Z
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Previous issue date: 2016-06-08 / Introduction: Oral mucositis is one of the most frequent diseases resulting from the side effects of Chemotherapy and Radiotherapy. In addition to compromising the quality of life, it increases the risk of infections, especially in patients undergoing bone marrow transplantation. However, genetic risk factors related to the susceptibility to this disease have not been fully clarified. Objectives: The aim of this study was to verify whether there is an association between ABO blood group phenotyping and oral mucositis. Methods: Data were selected from two hundred twenty nine records of patients undergoing HSCT in the Unit of Bone Marrow Transplantation of Hospital de Base São José do Rio Preto; out from the underlying disease between March 2006 and March 2012. Group 1 (G1) comprised data from patients with mucositis demonstrations after HSCT; Group 2 (G2) comprised patients without data mucositis demonstrations after HSCT. The Chi-Square and Fisher Exact tests were used for comparison of proportions between patients with and without oral mucositis and other risk factors. The mean of ages was calculated using the t test. The values of Odds Ratio (OR) and confidence intervals (CI) of 95% were also calculated (p <0.05). Results: No statistically significant differences were observed in the frequency of erythrocyte phenotypes of the ABO blood group in patients with and without oral mucositis (χ2: 2.654, p = 0.448, DF = 3). Statistically significant differences were found between the frequencies of the ABO blood group phenotypes when comparisons were related to the type of transplantation, conditioning and degree of oral mucositis. Conclusion: ABO blood group is not associated to the occurrence of oral mucositis in patients undergoing bone marrow transplantation. / Introdução: Mucosite oral é uma das mais frequentes doenças resultantes dos efeitos colaterais de quimioterápicos e radioterápicos. Além de comprometer a qualidade de vida, aumenta os riscos de infecções, especialmente em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. Contudo, fatores de risco genéticos envolvidos na suscetibilidade a esta doença ainda não foram totalmente esclarecidos. Objetivos: O objetivo geral deste estudo foi verificar se há associação entre os fenótipos eritrocitários do sistema histo-sanguíneo ABO e a mucosite oral. Casuística e Método: Foram selecionados dados de duzentos e vinte nove prontuários de pacientes submetidos ao TCPH na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base de São José do Rio Preto, independente da doença de base, entre Março de 2006 e Março de 2012. O grupo 1 (G1) compreendeu dados de pacientes com manifestações de mucosite, após o TCPH; o grupo 2 (G2) compreendeu dados de pacientes sem manifestações de mucosite, após o TCPH. Os testes exato de Fisher e qui-quadrado foram utilizados para comparação das proporções entre pacientes com e sem mucosite oral e outros fatores de risco. As médias de idade foram calculadas com o uso do teste t. Os valores de Odds Ratio (OR) e de intervalos de confiança (IC) a 95% também foram calculados (p<0,05). Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas frequências dos fenótipos eritrocitários do sistema histo-sanguíneo ABO em pacientes com e sem mucosite oral (χ2: 2.654, p = 0.448, GL = 3). Também não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as frequências dos fenótipos eritrocitários ABO quando as comparações compreenderam tipo de transplante, condicionamento e graus de mucosite oral. Conclusão: O sistema histo-sanguíneo ABO não está associado à ocorrência de mucosite oral em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea.
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Efic?cia do tratamento n?o-cir?rgico em indiv?duos com mucosite peri-implantarMenezes, Karyna de Melo 20 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-20 / It has been shown that the development of peri-implant mucositis is associated with
biofilm accumulation. It is believed that the therapeutic approaches used in periodontal
disease may have a positive effect in the cases of peri-implant disease. The aim of this study
was to evaluate the effectiveness of non-surgical treatment of peri-implant mucositis, with or
without the use of chlorhexidine 0,12% in subjects rehabilitated with osseointegrated
implants. Thus, patients were randomly divided into test group (chlorhexidine surgical
therapy) and control (non-surgical treatment). This therapy consisted of an adaptation of the
(Full Mouth scalling and Root Planing) nonoperative protocol FMSRP, but without the use of
ultrasound. The visible plaque index (VPI), gingival bleeding index (GBI), probing depth
(PD), bleeding on probing (BOP) and keratinized mucosa clinical parameters were evaluated
at baseline and at different times after treatment. The data were not normally distributed and
the implant was considered the sampling unit. Data were analyzed using Fri edman and
Wilcoxon chi-square (=5%), tests using the Statistical Package for Social Sciences 17.0
(SPSS). Thus, 119 implants were evaluated, 61 in the test group and 58 in the control group.
The results showed statistically significant differences for the variables: average BTI implants
in both groups (p<0,001), mean ISG implants both in the test group (p<0,001), and control
(p= 0,006) of implants; PS for the test group (p< 0,001) and control (p = 0,015) and SS
(p<0,001) in the two treatment groups. However, there was no statistically significant
difference when the groups were compared. The PS and SS variables showed no statistically
significant difference in any of independent interest to the study (age, sex, smoking, treatment
group, keratinized mucosa at different times, peri-implant biotype, average VPI implants and
GBI). Thus, it can be concluded that both the mechanical treatment isolated as its association
with chlorhexidine mouthwash 0.12% can be used for the treatment of peri-implant mucositis.
Moreover, the condition of oral h ygiene has improved between baseline and six months and
the depth and bleeding on probing decreased after three and six months / Tem sido demonstrado que o desenvolvimento da mucosite peri-implantar est?
associado ao ac?mulo de biofilme dent?rio. Acredita-se que as abordagens terap?uticas
utilizadas nas doen?as periodontais podem apresentar efeito positivo nos casos de doen?as
peri-implantares. O objetivo desse estudo foi avaliar a efic?cia do tratamento n?o cir?rgico da
mucosite peri-implantar em 119 implantes, sendo 61 no grupo teste (digluconato de
clorexidina a 0,12%) e 58 no grupo controle (placebo), em indiv?duos reabilitados com
implantes. Desta forma, os pacientes foram divididos aleatoriamente em grupo teste (terapia
n?o cir?rgica + clorexidina) e controle (terapia n?o cir?rgica). Esta terapia consistiu de uma
adapta??o do protocolo n?o-cir?rgico FMSRP (Full Mouth Scalling and Root Planing),
por?m, sem a utiliza??o do ultrassom. Os par?metros cl?nicos ?ndice de placa vis?vel (IPV),
?ndice de sangramento gengival (ISG), profundidade de sondagem (PS), sangramento ?
sondagem (SS) e mucosa queratinizada foram avaliados no baseline e em diferentes per?odos
ap?s o tratamento. Os dados n?o apresentaram distribui??o normal e o implante foi
considerado a unidade amostral. Os dados foram analisados por meio dos testes de Friedman,
Wilcoxon e Qui-quadrado (=5%), utilizando o Statistical Package for Social Sciences 17.0
(SPSS). Os resultados mostraram que houve diferen?a estatisticamente significativa (p<0,05)
para as vari?veis: m?dia do IPV dos implantes em ambos os grupos; m?dia do ISG dos
implantes tanto no grupo teste, como controle dos implantes; PS para o grupo teste e controle
e SS dentro dos dois grupos de tratamento. No entanto, n?o houve diferen?a estatisticamente
significativa quando os grupos foram comparados. As vari?veis PS e SS n?o mostraram
diferen?a estatisticamente significativa com nenhuma vari?vel independente de interesse para
este estudo (idade, sexo, fumo, grupo de tratamento, mucosa ceratinizada nos diferentes
tempos, bi?tipo peri-implantar, m?dia do IPV e ISG nos implantes). Desta forma, pode-se
concluir que tanto a terapia mec?nica isolada como sua associa??o com bochechos de
digluconato de clorexidina a 0,12% podem ser usados para o tratamento da mucosite peri-implantar. Al?m disso, a condi??o de higiene bucal melhorou entre o baseline e seis meses e a
profundidade e sangramento ? sondagem reduziram ap?s tr?s e seis meses
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Avaliação da mucosite oral em pacientes que receberam terapia com laser de baixa potência pré-transplante de medula óssea / Evaluation of oral mucositis in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation associated with prophylactic laser therapyGustavo Henrique Campos Rodrigues 13 July 2015 (has links)
A mucosite oral é um dos efeitos adversos mais frequente e debilitantes em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea (TMO). O Laser de Baixa Potência (LBP) tem sido estabelecido como importante ferramenta na prevenção de mucosite, durante o condicionamento com quimioterapia de altas doses no TMO. No entanto, protocolos que suportam tais intervenções variam e os fatores de riscos para mucosite em pacientes com diferentes tipos de neoplasias e condicionamentos mesmo recebendo a prevenção com o LBP são ainda desconhecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de mucosite, sua relação com os parâmetros clínicos e fatores preditivos em pacientes submetidos ao TMO e que receberam a prevenção com LBP. Foi realizada uma análise retrospectiva de 374 pacientes consecutivos que foram submetidos ao TMO no A.C. Camargo Cancer Center, entre o período de janeiro de 2006 a janeiro de 2013. Todos os pacientes receberam profilaxia para mucosite oral com LBP, utilizando protocolo único, desde o primeiro dia do condicionamento até o D+2 (2 dias após a infusão da medula óssea). Os pacientes continuaram a receber o LBP nos casos de mucosite oral >= grau 2 até a remissão completa das lesões. Os dados clínicos como neutropenia febril, dor em boca, uso de alimentação parenteral e o uso de morfina foram coletados diariamente através dos prontuários dos pacientes desde o primeiro dia de internação até a alta hospitalar. As variáveis clínicas como idade, peso e função renal foram coletadas no dia da internação para o condicionamento. Dos 374 pacientes selecionados para este estudo, 37 (9%) pacientes foram excluídos, totalizando assim, 337 pacientes. Destes, 43 (12,76%) não apresentaram mucosite, 166 (49,25%) manifestaram mucosite grau 1, 84 (24,93%) grau 2, 32 (9,50%) grau 3 e 12 (3,56%) grau 4. Os pacientes com mucosite grau ? 2, apresentaram uma média de 1,4 dias de dor em boca comparado com 9,2 dias nos pacientes com mucosite ? 3 (p<0,0001). Em relação ao tempo de hospitalização, nos pacientes com mucosite grau ? 2, a média foi de 27,16 dias comparado com 36,07 nos com mucosite grau ?3 (p<0,0001). Através do modelo de regressão logística, observou-se que a cada aumento em uma unidade de creatinina a chance de ocorrer mucosite grau ? 3 foi 4,3 vezes maior (RC= 4,37; 95% IC: 1,68 - 11,32; p=0,0024). Além disso, os pacientes submetidos ao transplante alogênico apresentaram cerca de 5,97 vezes mais chance de apresentar mucosite grau ? 3 comparado com os pacientes submetidos ao transplante autólogo (RC= 5,97; 95% IC: 3,02 - 11,99; p<0,001). O estudo concluiu que a incidência e intensidade da mucosite oral severa foi baixa nos pacientes submetidos ao TMO, provavelmente devido à profilaxia com o LBP. Além disso, quanto maior a severidade da mucosite oral, maior o tempo de dor em boca, uso de alimentação parenteral, uso de morfina e período de internação. O transplante alogênico e o aumento no nível sérico de creatinina foram considerados fatores de risco para ocorrência de mucosite oral severa. Novos estudos são necessários para definir protocolos específicos para o LBP nestes pacientes com maior risco para o desenvolvimento de mucosite severa. / Oral mucositis is one of the most common and debilitating adverse effects in patients undergoing bone marrow transplantation (BMT). The low-power laser (LBP) has been established as an important tool in the prevention of mucositis, during conditioning with high-dose chemotherapy in BMT. However, protocols that support such intervention vary and risk factors for mucositis in patients with different types of neoplasms and conditioning protocols are still unknown. This study aimed to assess the prevalence of mucositis, its relationship with clinical parameters and predictive factors in patients undergoing BMT and receiving prevention with LBP. A retrospective analysis was performed concerning 374 patients who were submitted consecutively to BMT at the AC Camargo Cancer Center, from January 2006 to January 2013. All patients received prophylaxis for oral mucositis with LBP using only protocol from the first day of conditioning until D + 2 (2 days after the infusion of the bone marrow). Patients continued to receive the LBP in the case of oral mucositis grade >= 2 until the complete remission of the lesions. Clinical data, such as febrile neutropenia, mouth pain, parenteral nutrition usage and the use of morphine were collected daily through the medical records of patients from the first day of admission until discharge. The clinical variables such as age, weight and renal function data were collected on the day of admission for conditioning. Of the 374 patients selected for this study, 37 (9%) were excluded, totaling 337 patients. Of these, 43 (12.76%) had no mucositis, 166 (49.25%) expressed mucositis grade 1, 84 (24.93%) grade 2, 32 (9.50%) grade 3 and 12 (3.56 %) grade 4. Patients with mucositis grade <= 2, showed an average of 1.4 days of pain in the mouth compared with 9.2 days in patients with mucositis >= 3 (p <0.0001). Regarding the length of hospital stay in patients with mucositis grade <= 2, the average was 27.16 days compared to 36.07 in with mucositis grade >= 3 (p <0.0001). The logistic regression model showed that each increase of one unit of creatinine drives the chance of mucositis grade >= 3 4.3 times higher (OR = 4.37; 95% CI: 1.68 to 11.32 ; p = 0.0024). In addition, patients undergoing allogeneic transplantation showed about 5.97 times more likely to have grade >= 3 mucositis compared with patients undergoing autologous transplantation (OR = 5.97; 95% CI: 3.02 to 11.99 p <0.001). The study found that the incidence and intensity of severe oral mucositis was low in patients undergoing BMT, probably due to prophylaxis with LBP. In addition, the greater the severity of oral mucositis, the longer the pain in mouth, parenteral feeding use, morphine and time of hospitalization. Allogeneic transplantation and increase in serum creatinine level were considered risk factors for the occurrence of severe oral mucositis. Further studies are needed to define specific protocols for LBP in these patients at higher risk for developing severe mucositis.
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Efeitos da formulação mucoadesiva de Bidens pilosa L. (Asteraceae) e Curcuma longa L. (Zingiberaceae) no tratamento da mucosite intestinal / Effects of mucoadhesisee formulation of Bidens pilasa L. (Asteraceae) and Curcuma longa (Zingiberaceae) for treating intestitnal mucositisBastos, Carla Caroline Cunha 11 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Intestinal mucositis is a limiting factor in anticancer therapies by causing
gastrointestinal cell destruction reaching the majority of patients undergoing
chemotherapy/radiotherapy and is often responsible for treatment discontinuation.
Although several studies have already been conducted to treat this disease, there
are still no universally accepted and standardized protocols of treatment. Plant
species with anti-inflammatory and antioxidant properties have been considered for
the treatment of mucositis, among them Bidens pilosa L. (BP) (Asteraceae) and
Curcuma longa L. (CL) (Zingiberaceae). In this study, the effects of a formulation
containing plant extracts of Bidens pilosa L. (BP) and Curcuma longa L. (CL), both
with pharmaceutical technology of mucoadhesion in mice intestinal mucositis induced
by 5-fluoruoacil (5-FU) were studied. This formulation was administered orally
(gavage) for 6 days in each group of mice at doses of 75mg/kg + BP 3.75 mg / kg CL
100 mg / kg BP + 7.5 mg / kg or 125 mg CL / BP kg + 15 mg / kg CL. The treatment
with the formulations occurred during six days, and in parallel with mucositis
induction was performed with 5-FU (200 mg / kg, intraperitoneally) from day 4 to day
6. On day 7, the mice were euthanized and the duodenal portion of the intestine of
each animal was extracted to perform the histomorphometry technique. From this
analysis, the dose of 125 mg/kg mucoadhesive formulation showed best
effectiveness results and was then chosen for the realization of the other tests:
histopathology analysis, expression of Bax, Bcl-2, p53 and Ki-67 analysis via
immunohistochemistry technique; analysis of the activity of myeloperoxidase (MPO)
enzyme, and determination of malondialdehyde (MDA) levels. Furthermore, analysis
of weight change and hematologic parameters were performed. To prove safety of
the formulation, an oral toxicity test of mucoadhesive formulation, and effect
evaluation of the plant extracts on the animals’intestine not submitted to mucositis
were performed. The mucoadhesive formulation was able to assuage the
histopathological damage caused by 5-FU; reduced weight loss, reduced levels of
MPO and MDA; stimulated cell proliferation by increasing the expression of Ki-67;
besides decreasing apoptosis observed by analyzing the expression of Bax and Bcl-2. The formulation at a dose of 2000mg/kg showed no signs of toxicity. It can be
concluded that the formulation under study exerts preventive and/or therapeutic
effects to intestinal mucositis with potential to be used with associated to anticancer
treatment. / A mucosite intestinal é um fator limitante nas terapias com antineoplásicos por
ocasionar destruição celular gastrointestinal atingindo a maioria dos pacientes
submetidos à quimioterapia/radioterapia sendo muitas vezes responsável pela
interrupção do tratamento. Apesar de vários estudos já terem sido realizados para o
tratamento/prevenção desta patologia, ainda não existe nenhum protocolo
padronizado aceito universalmente e com eficácia comprovada. Espécies vegetais
com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes tem sido consideradas para o
tratamento da mucosite, dentre elas a Bidens pilosa L. (BP) (Asteraceae) e a
Curcuma longa L. (CL) (Zingiberaceae). Assim, neste estudo, os efeitos de uma
formulação contendo os extratos vegetais de Bidens pilosa (BP) e Curcuma longa
(CL), aliada à tecnologia farmacêutica de mucoadesão, foram estudados em animais
portadores de mucosite intestinal induzida por 5-fluorouracil (5-FU). Esta formulação
foi administrada por via oral (gavagem) durante 6 dias em cada grupo de
camundongos nas doses de 75mg/kg BP + 3,75 mg/kg CL, 100 mg/kg BP+ 7,5
mg/kg CL ou 125 mg/kg BP + 15 mg/kg CL. O tratamento com as formulações foi de
seis dias, sendo que em paralelo foi realizada a indução da mucosite com o 5-FU
(200 mg/kg, intraperitonealmente) do 4º ao 6º dia. No 7º dia, os camundongos foram
eutanasiados e a porção duodenal do intestino de cada animal foi extraída para
realização da técnica de histomorfometria. A partir dessa análise, a dose de 125
mg/kg da formulação mucoadesiva obteve melhores resultados e foi escolhida então
para a realização dos demais testes: análise histopatológica; análise da expressão
de Bax, Bcl-2, p53 e Ki-67 pela técnica de imunohistoquímica; avaliação da atividade
da enzima mieloperoxidase (MPO); e determinação dos níveis de malondialdeído
(MDA). Além disso, foi realizada a análise de variação ponderal e a análise
hematológica. Para comprovação da segurança da formulação estudada, foi
realizado um teste de toxidade oral aguda da formulação mucoadesiva, e avaliação
do efeito dos extratos vegetais sobre o intestino dos animais não submetidos à
mucosite intestinal. A formulação mucoadesiva foi capaz de amenizar os danos
histopatológicos causados pelo 5-FU; reduziu a perda de peso corporal, reduziu os
níveis de MPO e MDA; estimulou proliferação celular verificada através do aumento
da expressão de Ki-67; além de diminuir a apoptose observada através da análise
da expressão de Bax e Bcl-2. A formulação na dose de 2000mg/kg não apresentou
sinais de toxicidade. Pode-se concluir que a formulação em estudo exerce efeitos
preventivos e/ou terapêuticos frente à mucosite intestinal com potencial para ser
utilizada associada ao tratamento anticâncer.
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Estudo do polimorfismo C677T do gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) em pacientes com mucosite de trato gastrointestinal após transplante alogênico de medula óssea / Analysis of single nucleotide polymorphisms C677T of methylenetetrahidrofolate reductase (MTHFR) on the development of oral mucositis in allogeneic hematopoietic stem cell transplantationFabio Luiz Coracin 02 December 2009 (has links)
A mucosite oral, também chamada recentemente de mucosite do trato gastrointestinal, continua sendo um importante efeito colateral que pode comprometer o resultado do transplante de células tronco hematopoéticas. Ela pode ocorrer em 100% dos pacientes submetidos ao transplante alogênico de células-tronco e a maior incidência neste pode ser atribuída à administração de metotrexate. A ocorrência de mucosite ulcerativa está relacionada ao aumento dos custos hospitalares, a redução da sobrevida em 100 dias e infecção sistêmica aumentando o risco de sepse. A última década foi muito importante para a compreensão da mucosite oral, incluindo a predisposição genética dos indivíduos e alterações nas enzimas responsáveis a metabolização de quimioterápicos. Recentemente, o polimorfismo C677T no gene metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) têm ganhado enfoque na relação com a incidência da mucosite. Esta enzima metaboliza o metotrexate e a ela é atribuída maior ou menor atividade levando a modificações na metabolização do fármaco. Poucos trabalhos prospectivos e caso-controle são encontrados na literatura corrente com relação ao polimorfismo C677T e a incidência da mucosite. O objetivo deste estudo foi uma análise prospectiva caso-controle da relação do polimorfismo MTHFR C677T com a incidência da mucosite. Além disso, a influência da condição de saúde bucal (presença de placa dental e inflamação gengival) com a incidência de mucosite oral foi analisada. Foram inseridos 97 pacientes divididos em 2 grupos: 35 pacientes submetidos ao transplante alogênico e 62 pacientes submetidos ao transplante autólogo. A mediana de idade foi de 41,5 anos. O regime de condicionamento consistiu de busulfano e melfalano ou regime BEAM - becenum, etoposide, citarabina e melfalano (para a Doença de Hodgkin e Linfoma não Hodgkin). A profilaxia da doença do enxerto contra o hospedeiro foi feita com ciclosporina e metotrexate, no transplante alogênico. Não foi feito resgate com ácido folínico durante a administração de metotrexato. Os resultados mostraram que o polimorfismo C677T não foi significativo no grupo de estudo em comparação com o grupo controle na previsão de incidência e severidade da mucosite oral. No entanto, a incidência e gravidade da mucosite oral foram influenciadas pela condição de saúde bucal. Em conclusão, o polimorfismo C677T da MTHFR não foi relacionado ao oral mucosite, mas o estado de saúde oral foi um fator importante no desenvolvimento da mucosite. Estes resultados reforçam a importância de um dentista na equipe multiprofissional de assistência a estes pacientes. / Oral mucositis remains an important side-effect and life-threatening complication of hematopoietic stem cell transplantation. It can occurs in 100% of patients underwenting allogeneic stem cell transplantation. The differences in incidence between allogeneic and autologous transplantation may be due to methotrexate administration in the first. Ulcerative mucositis is related to increase hospitalar costs, reduced 100-days survival and systemic infections leading to sepsis risk. The last decade was very important to the understanding of oral mucositis, including genetics changes in enzymes responsible to drug metabolization, as the C677T polymorphism in the methylenetethrahidrofolate reductase gene (MTHFR). A prospective evaluation of oral mucositis in relation to the C677T MTHFR polymorphism was done. Also, the influence of oral health condition (presence of dental plaque and gingival inflammation) with the incidence of oral mucositis was analyzed. A cohort of 97 patients (35 allogeneic-study group and 62 autologous-control group) with median age of 41.5 years was evaluated. Conditioning regimen comprised busulfan and melphalan or becenum based conditioning regimen (BEAM becenum, etoposide, cytarabin and melphalan. GVHD prophylaxis comprised cyclosporine A plus short course of methotrexate in allogeneic transplantation. No rescue with folinic acid was done in the methotrexate administration. Results showed that C677T polymorphism was not significant in the study group compared with control group in predicting incidence and severity of oral mucositis. However, the incidence and severity of oral mucositis was influenced by oral health condition. In conclusion, C677T MTHFR polymorphism was not related to oral mucositis, but oral health status was an important factor in developing mucositis. These findings reinforce the importance of a dentist in the multiprofessional team to assist these patients.
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Avaliação da mucosite oral em pacientes que receberam terapia com laser de baixa potência pré-transplante de medula óssea / Evaluation of oral mucositis in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation associated with prophylactic laser therapyRodrigues, Gustavo Henrique Campos 13 July 2015 (has links)
A mucosite oral é um dos efeitos adversos mais frequente e debilitantes em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea (TMO). O Laser de Baixa Potência (LBP) tem sido estabelecido como importante ferramenta na prevenção de mucosite, durante o condicionamento com quimioterapia de altas doses no TMO. No entanto, protocolos que suportam tais intervenções variam e os fatores de riscos para mucosite em pacientes com diferentes tipos de neoplasias e condicionamentos mesmo recebendo a prevenção com o LBP são ainda desconhecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de mucosite, sua relação com os parâmetros clínicos e fatores preditivos em pacientes submetidos ao TMO e que receberam a prevenção com LBP. Foi realizada uma análise retrospectiva de 374 pacientes consecutivos que foram submetidos ao TMO no A.C. Camargo Cancer Center, entre o período de janeiro de 2006 a janeiro de 2013. Todos os pacientes receberam profilaxia para mucosite oral com LBP, utilizando protocolo único, desde o primeiro dia do condicionamento até o D+2 (2 dias após a infusão da medula óssea). Os pacientes continuaram a receber o LBP nos casos de mucosite oral >= grau 2 até a remissão completa das lesões. Os dados clínicos como neutropenia febril, dor em boca, uso de alimentação parenteral e o uso de morfina foram coletados diariamente através dos prontuários dos pacientes desde o primeiro dia de internação até a alta hospitalar. As variáveis clínicas como idade, peso e função renal foram coletadas no dia da internação para o condicionamento. Dos 374 pacientes selecionados para este estudo, 37 (9%) pacientes foram excluídos, totalizando assim, 337 pacientes. Destes, 43 (12,76%) não apresentaram mucosite, 166 (49,25%) manifestaram mucosite grau 1, 84 (24,93%) grau 2, 32 (9,50%) grau 3 e 12 (3,56%) grau 4. Os pacientes com mucosite grau ? 2, apresentaram uma média de 1,4 dias de dor em boca comparado com 9,2 dias nos pacientes com mucosite ? 3 (p<0,0001). Em relação ao tempo de hospitalização, nos pacientes com mucosite grau ? 2, a média foi de 27,16 dias comparado com 36,07 nos com mucosite grau ?3 (p<0,0001). Através do modelo de regressão logística, observou-se que a cada aumento em uma unidade de creatinina a chance de ocorrer mucosite grau ? 3 foi 4,3 vezes maior (RC= 4,37; 95% IC: 1,68 - 11,32; p=0,0024). Além disso, os pacientes submetidos ao transplante alogênico apresentaram cerca de 5,97 vezes mais chance de apresentar mucosite grau ? 3 comparado com os pacientes submetidos ao transplante autólogo (RC= 5,97; 95% IC: 3,02 - 11,99; p<0,001). O estudo concluiu que a incidência e intensidade da mucosite oral severa foi baixa nos pacientes submetidos ao TMO, provavelmente devido à profilaxia com o LBP. Além disso, quanto maior a severidade da mucosite oral, maior o tempo de dor em boca, uso de alimentação parenteral, uso de morfina e período de internação. O transplante alogênico e o aumento no nível sérico de creatinina foram considerados fatores de risco para ocorrência de mucosite oral severa. Novos estudos são necessários para definir protocolos específicos para o LBP nestes pacientes com maior risco para o desenvolvimento de mucosite severa. / Oral mucositis is one of the most common and debilitating adverse effects in patients undergoing bone marrow transplantation (BMT). The low-power laser (LBP) has been established as an important tool in the prevention of mucositis, during conditioning with high-dose chemotherapy in BMT. However, protocols that support such intervention vary and risk factors for mucositis in patients with different types of neoplasms and conditioning protocols are still unknown. This study aimed to assess the prevalence of mucositis, its relationship with clinical parameters and predictive factors in patients undergoing BMT and receiving prevention with LBP. A retrospective analysis was performed concerning 374 patients who were submitted consecutively to BMT at the AC Camargo Cancer Center, from January 2006 to January 2013. All patients received prophylaxis for oral mucositis with LBP using only protocol from the first day of conditioning until D + 2 (2 days after the infusion of the bone marrow). Patients continued to receive the LBP in the case of oral mucositis grade >= 2 until the complete remission of the lesions. Clinical data, such as febrile neutropenia, mouth pain, parenteral nutrition usage and the use of morphine were collected daily through the medical records of patients from the first day of admission until discharge. The clinical variables such as age, weight and renal function data were collected on the day of admission for conditioning. Of the 374 patients selected for this study, 37 (9%) were excluded, totaling 337 patients. Of these, 43 (12.76%) had no mucositis, 166 (49.25%) expressed mucositis grade 1, 84 (24.93%) grade 2, 32 (9.50%) grade 3 and 12 (3.56 %) grade 4. Patients with mucositis grade <= 2, showed an average of 1.4 days of pain in the mouth compared with 9.2 days in patients with mucositis >= 3 (p <0.0001). Regarding the length of hospital stay in patients with mucositis grade <= 2, the average was 27.16 days compared to 36.07 in with mucositis grade >= 3 (p <0.0001). The logistic regression model showed that each increase of one unit of creatinine drives the chance of mucositis grade >= 3 4.3 times higher (OR = 4.37; 95% CI: 1.68 to 11.32 ; p = 0.0024). In addition, patients undergoing allogeneic transplantation showed about 5.97 times more likely to have grade >= 3 mucositis compared with patients undergoing autologous transplantation (OR = 5.97; 95% CI: 3.02 to 11.99 p <0.001). The study found that the incidence and intensity of severe oral mucositis was low in patients undergoing BMT, probably due to prophylaxis with LBP. In addition, the greater the severity of oral mucositis, the longer the pain in mouth, parenteral feeding use, morphine and time of hospitalization. Allogeneic transplantation and increase in serum creatinine level were considered risk factors for the occurrence of severe oral mucositis. Further studies are needed to define specific protocols for LBP in these patients at higher risk for developing severe mucositis.
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