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Helena Morley

Reis, Daiane January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320051.pdf: 619916 bytes, checksum: 93f376a09675110e2cb8c8b5f5fd386a (MD5) Previous issue date: 2013 / O presente trabalho propõe uma leitura da personagem Helena Morley, da obra literária Minha Vida de Menina, e de suas características tão marcantes a uma personagem feminina do século XIX. O diário da garota, escrito durante os anos de 1893 a 1895, abre discussões sobre a escrita feminina numa época em que a mulher não tinha acesso à educação, porém muitas escreviam e apresentavam bastante senso crítico. Por se tratar de uma menina à frente de seu tempo, que ao contrário da maioria das mulheres, fala o que pensa, critica o que não considera correto, a obra despertou o interesse da cineasta Helena Solberg, que em 2004, produziu a adaptação Vida de Menina. Ao falar em adaptação, muitas são as discussões levantadas. Virginia Woolf critica a adaptação, pois a considera inferior à obra literária, já Robert Stam afirma que mesmo estando abaixo da Literatura, por se tratar de uma questão cronológica, a adaptação sempre trará benefícios ao livro, entre eles, irá complementá-lo, fazendo com que fique mais conhecido entre os espectadores/leitores. O motivo de a obra ser escrita por uma mulher e do filme produzido por cineastas (também mulheres), a questão do feminismo é abordada, na qual haverá o questionamento se houve intenção feminista em ambas as obras, ou se a questão da autoria foi motivo para tal classificação. No entanto, no decorrer da obra, percebe-se a fraqueza do homem diante de algumas mulheres; a mulher que tem opiniões e vontades; a ausência de um vilão e de um protagonista que luta para que tudo termine bem, diferenciando Vida de Menina do cinema tradicional. <br> / Abstract : The present research proposes a reading of the character Helena Morley, the literary work of Minha Vida de Menina, and its salient features a female character of the nineteenth century. The girl's diary, written during the years 1893 to 1895, open discussions on women's writing in a time when women did not have access to education, but many wrote and introduced very critical sense. Because it is a girl ahead of its time, that unlike most women, speaks her mind, criticizes what she does not consider correct, the work attracted the interest of filmmaker Helena Solberg, who in 2004 produced the adaptation Vida de Menina. Speaking at adapting many discussions are raised. Virginia Woolf criticizes the adaptation because it considers inferior to literary work, as Robert Stam argues that even if below the literature, because it is a chronological issue, adapting always bring benefits to the book, among them, will complement it by making to make it better known to viewers / readers. The reason for the work to be written by a woman and the movie produced by filmmakers (also women), the issue of feminism is discussed, in which there was no intention to question whether feminist in both works, or if the question of authorship was reason for such classification. However, throughout the work, realizes the weakness of man before some women, the woman who has opinions and wants, the absence of a villain and a protagonist who struggles to finish everything well, differentiating Vida de Menina of the traditional cinema.
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Uma trilogia de balanços afetivos

Notargiacomo, Tanay Gonçalves January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:30:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 325412.pdf: 925194 bytes, checksum: 93527e359d0d750446d523b46355b6d4 (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta dissertação apresenta uma leitura sobre três obras de literatura de autoria feminina: Azul e Dura, de Beatriz Bracher; Hotel Novo Mundo, de Ivana Arruda Leite e Nada a dizer, de Elvira Vigna. Todas essas produções foram publicadas durante o final da primeira década do século XXI, o que permite realizar uma interpretação sobre o que o contemporâneo fornece às ficções de autoria feminina: a questão do afeto, a memória, os deslocamentos, a transterritorialidade, o segredo, o espaço virtual, o triângulo amoroso. Essas são características pertencentes a um projeto de literatura das honestidades, uma escrita que transparece de forma mais explícita, simples, sublime, as relações sociais, afetivas e amorosas. Torna-se essencial uma retomada histórica, uma revisão dos passos das mulheres, tanto no campo da literatura quanto na própria militância feminista, desde o século XIX, para que as interpretações do contemporâneo sejam abordadas. Pois é a partir do século XIX que visualizamos um crescimento da produção de obras literárias de autoria feminina. Com isso, a pesquisa quer dar visibilidade às três autoras interpretadas, mas também, a partir das mesmas, abrir espaços para novas leituras ficcionais não canonizadas, silenciadas por um mercado editorial marcadamente masculino.<br> / Abstract : This dissertation presents a reading of three works of female authorship literature´s: Azul e Dura, by Beatriz Bracher; Hotel Novo Mundo, by Ivana Arruda Leite; and Nada a dizer, by Elvira Vigna. All these productions were published during the end of the first decade of this century, which lets us to perform an interpretation of what the contemporary provides for female authorship fictions: the subject of affect, memory, displacement, the transterritoriality, the secret, the virtual space, the love triangle. These traits are belonging to a project of Honestly Literature´s, a literature which transpires, more explicitly, simple and sublime, the social, affective and loving relationships. Becomes essential to have a historic retaking, a review of the steps of women both in the area of the literature as in the feminist militancy, since nineteenth century, to contemporary interpretations were addressed. Because, is from XIX century which we visualize an increase of the production of literary works of feminine authorship. With this, the research wants to give visibility to the three authors interpreted, but also from them open up way for new fictions not canonized, silenced by a publishing market markedly masculine.
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Figuras femininas de origem alemã no romance A face do abismo, de Charles Kieffer

Vogel, Simone Aires January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-20T17:45:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 199019.pdf: 277323 bytes, checksum: e2450885fd501d996c5c283c8a8f9ffb (MD5) / Este trabalho apresenta uma leitura crítica do romance A face do abismo, do escritor Charles Kiefer, abordando o processo imigratório no Brasil. Nesse romance, o escritor relata, através da colonização feita por teuto-brasileiros, situações que repetem as mesmas vivenciadas pelos alemães imigrantes na chegada ao país, como a falta de demarcação de terras, e também apresenta uma forte abordagem sobre a figura feminina alemã. Estas personagens femininas criadas por Kiefer estão em constante questionamento sobre sua identidade e buscam, através da ruptura com a sociedade, a família e a religião a qual pertencem, uma posição no meio em que vivem. Já que estão a procura de transformação, e a identidade não é fixa e sim mutável, estas mulheres cobiçam ao menos uma perspectiva para consolidar suas existências. Este trabalho procura, então, a partir destas personagens, observar como ocorreu o processo imigratório no país, verificar como a mulher se situa nesse processo de transformação e ainda observar no que a mulher alemã difere da mulher que vivia no sul do Brasil, analisando qual foi sua contribuição para o surgimento de uma nova identidade, formada a partir do processo de imigração.
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A politics of conversion

Martins, Jose Endoença January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Letras. / Made available in DSpace on 2012-10-19T17:48:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:23:07Z : No. of bitstreams: 1 183607.pdf: 6591745 bytes, checksum: 0ccb91ca51229495b5f5d1bd81ab1f0f (MD5) / O estudo Uma Política de Conversão: Niilismo e Amor na Ficção de Toni Morrison começa com a idéia de que a Literatura Afro-Americana apresenta um sentido de auto-reflexividade e hibridismo, através do qual autobiografia dialoga com romance, o espiritual se funde com o político. A partir deste traço dialógico a auto-reflexividade é politicamente estabelecida entre niilismo e amor. Na política de conversão, o estudo analisa as formas como mulheres negras, individualmente ou em grupo, fogem da escravidão para a liberdade, avançam da individualidade para a coletividade, ou substituem niilismo por amor. Metodologicamente o estudo apresenta sete capítulos. O primeiro discute os aspectos dialógicos que ilustram as conexões entre narrativas espirituais, de escravos e ficção, entre espiritualidade e política. O segundo examina o diálogo entre a conversão, pregação pública e formação da comunidade em Diário e Experiências Religiosas de Lee. O capítulo sugere que ao afirmar espiritualidade e humanidade a narradora abre profundo espaço para a mulher negra reclamar direitos civis. O terceiro discute o diálogo no interior da política de conversão entre narrativa de escravos e ficção. Este diálogo lida com niilismo e amor em Incidentes de Jacobs e Amada, Sula e O Olho Mais Azul de Morrison. Para a análise de niilismo e amor valores individuais e coletivos são considerados em relação a cinco aspectos: ambiente e agente antagonistas, agente de apoio, propósito da personagem e resultado alcançado. É visível, no estudo, o apoio que certas mulheres recebem de suas comunidades para contra-atacar antagonistas. O apoio nem sempre resulta na superação do niilismo e, por isso, derrota temporária pode ocorrer antes que elas sejam reintegradas à comunidade, como acontece com Linda Brent. O quarto capítulo examina as fraquezas e as energias da política da conversão e a reintegração de Sethe Suggs à comunidade de Bluestone Road. O quinto avalia como a comunidade de Bottom tenta controlar a individualidade de Sula Peace e como um grupo de mulheres lideradas por Nel Wrights consegue resgatar o espírito de independência da heroína. O sexto mostra como a política da conversão das mulheres de Lorain é incapaz de garantir a saúde mental de Pecola Breedlove, mas consegue criar um papel mais consistente para o grupo. No sétimo, a conclusão examina da relação dialética entre niilismo e amor ou auto-amor nas experiências dos indivíduos e dos grupos. O estudo sugere que em Incidentes a busca de Linda Brent por liberdade envolve elementos de autodestruição e de autoempoderamento. Da mesma maneira, o estudo conclui que em Amada o amor que Sethe Suggs tem para as suas crianças mata a própria filha, enfatizando, assim, o desejo de livrá-la da escravidão. Igualmente em Sula, a individualidade de Sula Peace não apenas limita, mas também expande as experiências do grupo, levando-o à emancipação. Finalmente, em O Olho Mais Azul a luta de Pecola Breedlove por amor e beleza reflete auto-ódio ao mesmo tempo em que reconstrói a auto-apreciação de toda a comunidade.
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Race, gender and culture

Schneider, Liane January 2001 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-18T10:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:15:45Z : No. of bitstreams: 1 177252.pdf: 3634994 bytes, checksum: 01d4bc7332856b6c1fb64f262509da7e (MD5) / Como vários estudos críticos e literários desenvolvidos nos últimos anos, o presente trabalho focaliza a ficção de escritoras de grupos minoritários, que foram excluídas dos cânones estadunidenses ao longo da história daquele país. Tais textos são aqui percebidos como representações literárias e culturais que resistem a qualquer tentativa de homogeneização ou universalização. Leslie Marmon Silko, Louise Erdrich e Susan Power são as autoras dos romances analisados, respectivamente Ceremony (1977), Tracks (1988) e The Grass Dancer (1994); todas elas apresentam percepções alternativas de gênero, etnia, crenças e tradições culturais, construídas a partir do ponto de vista de mulheres de origem indígena, aqui genericamente definidas como sujeitos femininos híbridos ou simplesmente como "mulheres de cor" (conforme Anzaldúa). A hibridez das mesmas é salientada a fim de demonstrar que qualquer expectativa de pureza com relação à raça, etnia ou cultura é uma ilusão. Na minha leitura dos textos dessas mulheres, tento deslocar a produção ficcional das mesmas para fora do terreno do exótico, enfocando suas diferenças não como artefatos culturais romantizados, mas como interpretações alternativas que carregam possíveis soluções para problemas contemporâneos. Ao longo do meu trabalho defendo que representações produzidas por tais escritoras precisam ser consideradas em qualquer tentativa de definir uma identidade nacional e cultural americana. Dessa forma, teorias feministas e pós-coloniais assumem papel fundamental na estruturação da análise comparativa aqui desenvolvida.
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A representação da mulher paraguaia em contos de Josefina Plá

Mendonça, Suely Aparecida de Souza [UNESP] 26 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-26Bitstream added on 2014-06-13T20:44:01Z : No. of bitstreams: 1 mendonca_sas_dr_assis.pdf: 680189 bytes, checksum: 4dd9247712b7e90d904a68f7c5a94bbc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho faz uma leitura de dez contos de Josefina Plá(1909-1999), escritora pouco conhecida no contexto latino-americano, especialmente no que diz respeito à prosa. As narrativas focalizam a mulher das classes pobres no universo feminino paraguaio e, nesse sentido, o estudo em questão abrange as relações entre a literatura e a vida social paraguaias, levando em consideração várias tendências teóricas literárias, culturais, especialmente no que concerne ao estudo das representações das relações entre o gênero feminino e os vários segmentos socioculturais do entorno local. Como referencial teórico nos valeremos dos estudos de Oscar Tacca(1983), Jonathan Culler(1999), das abordagens feministas de Michelle Perrot(2005), Elaine Showalter(1994), Ruth Silviano Brandão(1995, 2006) e Susana Moreira de Lima(2007), dos estudos culturais com Angel Rama(1982) e Cornejo Polar (2000) e da crítica sobre Josefina Plá e a literatura paraguaia com Ángeles Mateo del Pino(1994), Francisco Pérez-Maricevich(2009), Hugo Rodriguez-Alcalá (2000) e Miguel Ángel Fernández(2004). Com base nessas abordagens e diante de um contexto formado por confrontos culturais e por uma identidade configurada pelo hibridismo e por valores históricos, políticos, estéticos, religiosos e sociais em constante transformação, demonstramos que os contos de Plá apresentam como denominador comum as mulheres pobres vivendo papéis diversos e importantes na formação do processo identitário cultural paraguaio, principalmente as mulheres guaranis e mestiças. Observamos ainda a representação de uma mulher diferente daquela abordada com exclusividade pela historiografia local como heroína ou musa, uma vez que a mulher paraguaia, assim como as mulheres representadas pela escola romântica, sempre... / The present work is a reading of ten story by Josefina Plá(1909-1999), writer little-known in the Latin American context, especially regarding to the prose. The narratives focus on women from the poorer classes in the female Paraguayan universe and, accordingly, the study in question concerns to the relationship between literature and social life in Paraguay, taking into account various theoretical literary, cultural trends, especially in relation to the study of representations of the relations between female and various socio-cultural segments of the local environment. How we use of theoretical the studies by Oscar Tacca (1983), Jonathan Culler(1999), feminist approaches Michelle Perrot(2005), Elaine Showalter(19994), Ruth Brandão(1995, 2006) and Susana Moreira Lima(2007), cultural studies with Angel Rama(1984) and Cornejo Polar (2000) and criticism about Josefina Plá and Paraguayan literature with Mateo Ángeles del Pino(1994), Francisco Pérez-Maricevich(2009), Hugo Rodríguez-Alcalá(2000) and Miguel Ángel Fernández(2004). Based on these approaches, and in the presense of a context formed by cultural confrontations and identities shaped by hybridity and by historical, political, aesthetic, religious and social values in constant transformation, we have shown that Plá’s stories have as a common denominator poor women playing diverse and important roles in the shaping of cultural paraguayan identity process, mainly the guarani women and mixed-race. We also observed the representation of a different woman from that that was dealt with exclusively by the local historiography as heroin or muse, as the Paraguayan woman, and the women represented by the Romantic school, were always masked and idealized by the image... (Complete abstract click electronic access below)
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Rindo do sagrado

Silva, Lorena Pantaleão da 20 June 2011 (has links)
Resumo: Esta pesquisa visa analisar o papel da religiosidade feminina durante o período imperial romano (século I-II d.C). Para tanto, foram analisadas duas obras literárias do referido período: as Sátiras de Juvenal e o Satyricon de Petrônio, ambas marcadas por um forte viés cômico. Desta forma, foi necessário estabelecer uma discussão interdisciplinar, atentando para os dados apresentados a partir de uma perspectiva que considerasse a especificidade das obras enquanto literatura, bem como dados acerca do humor romano. Considerando tais elementos foi possível estabelecer uma análise detalhada dos trechos em que são descritos ritos religiosos femininos. Neste sentido, observou-se que para além de um espaço que reafirmaria normas sociais vigentes, a esfera religiosa surge nas referidas obras enquanto um local de ransgressão e empoderamento feminino.
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Representações de gênero, raça e classe na literatura de mulheres negras na África do Sul pós-apartheid

Pupo, Joana D'Arc Martins January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Meryl Adelman / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 07/04/2017 / Inclui referências : f. 299-314 / Resumo: Esta tese examina representações literárias, predominantemente, das identidades femininas e das relações de gênero nos romances All We Have Left Unsaid e The Madams, de autoria, respectivamente, de Maxine Case e Zukiswa Wanner, mulheres negras sul-africanas que foram publicadas pela primeira vez após o fim do regime do apartheid. Estas obras oferecem representações de identidades de gênero complexas, variadas e nuançadas para entendermos e explorarmos os modos cambiantes em que as relações de gênero, atravessadas e imbricadas permanentemente com as dimensões de raça e classe, vêm se estruturando na jovem democracia que caracteriza a sociedade sul-africana. Através da literatura escrita por mulheres negras sul-africanas, este estudo visa demonstrar os modos pelos quais estas mulheres estão (re)significando as identidades de gênero e buscando desconstruir as relações desiguais de poder que caracterizam as práticas sociais desde os tempos coloniais na região. A literatura sempre foi um instrumento de luta para as mulheres em vários contextos geográficos, socioculturais e políticos. E isto não foi diferente no campo literário sul-africano. Este tese argumenta que a literatura produzida pelas autoras negras aqui estudadas continua a tradição de longa existência na história da literatura de mulheres negras sul-africanas de utilização da literatura como uma das ferramentas de luta para emancipação das mulheres, principalmente das mulheres negras. Busquei perceber o que as obras tinham de semelhanças em relação a temas e representações, muito mais do que em relação à forma, entretanto, sem deixar de reconhecer as diferenças que existem entre estes projetos literários pessoais das autoras. Não parto da sociedade sul-africana para compreender ou ler a literatura produzida pelas mulheres negras contemporâneas e, sim, ao contrário, da literatura escrita por elas para procurar entender que identidades e relações de poder, de gênero e raciais estão sendo representadas em suas obras. Palavras-chave: África do Sul; literatura; mulheres negras; pós-apartheid; representações de gênero. / Abstract: This thesis examines literary representations, predominantly, of feminine identities and gender relations in the novels All We Have Left Unsaid and The Madams, respectively written by Maxine Case and Zukiswa Wanner, black South African women writers, who were first published after the end of the apartheid regime. These works offer representations of complex, varied and nuanced gender identities for us to understand and to explore the changing ways in which gender relations, permanently intertwined with the dimensions of race and class, have been structuring themselves in the young democracy that characterizes the South Africa society. Through the literature written by black South African women, this study aims to demonstrate the ways in which these women are (re) signifying gender identities and seeking to deconstruct the unequal power relations that characterize social practices since colonial times in the region. Literature has always been an instrument of struggle for women in various geographic, sociocultural and political contexts. And this was no different in the South African literary field. This thesis argues that the literature produced by the black authors studied here continues the long-standing tradition in the history of black South African women's literature of using literature as one of the weapons of struggle for the emancipation of women, especially of black women. I sought to understand what these two works had in terms of similarities in relation to themes and representations, much more than in relation to form, however, while recognizing the differences that exist between these literary personal projects of the authors. I do not depart from South African society to understand or read the literature produced by contemporary black women, but rather from the literature written by them to try to understand which identities and power, gender and racial relations are being represented in their works. Key words: South Africa; literature; black women writers; post-apartheid; gender representations. / Resumen: Esta tesis analiza las representaciones literarias predominantemente de las identidades de las mujeres y las relaciones de género en las novelas All We Have Left Unsaid y The Madams, cuyas autoras, respectivamente, Maxine Case y Zukiswa Wanner, son mujeres negras sudafricanas que fueron publicadas por primera vez después del fin del régimen del apartheid. Estas obras ofrecen representaciones de las identidades de género, complejas, variadas y de diversos matices que nos permiten entender y explorar las formas cambiantes en las que las relaciones de género, además de las dimensiones de raza y clase, que han sido estructuradas de en la joven democracia de África del Sur. A través de la literatura de mujeres negras sudafricanas, este estudio tiene como objetivo demostrar las formas en que estas mujeres se (re) significan las identidades de género y que tratan de deconstruir las relaciones desiguales de poder que caracterizan las prácticas sociales desde la época colonial en la región. La literatura siempre ha sido un instrumento de lucha para las mujeres en diversos contextos geográficos, socioculturales y políticos. Y no fue diferente en el campo de la literatura sudafricana. Esta tesis sostiene que la literatura producida por las autoras negras estudiadas aquí continúa la tradición de larga existencia en la historia de la literatura negra femenina sudafricana de utilizar la literatura como una de las herramientas para luchar por la emancipación de las mujeres, especialmente de las mujeres negras. Se ha buscado en este trabajo alcanzar las similitudes entre los temas y representaciones presentes en las obras, más que las semejanzas que existen en la forma. Aun así, no nos olvidamos de reconocer las diferencias presentes en cada uno de los proyectos literarios personales de las autoras. No hemos partido del conocimiento de la sociedad sudafricana, tampoco de la lectura de obras producidas por las mujeres negras contemporáneas y, sí, por el contrario, partimos de la lectura de Case y Wanner para tratar de entender que identidades y relaciones de poder, género y raza están representados en sus obras. Palabras clave: África del Sur; literatura; mujeres negras; post-apartheid; representaciones de género.
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A voz das mulheres no romance histórico latino-americano : leituras comparadas de Desmundo, de Ana Miranda, e Finisterre, de María Rosa Lojo /

Marques, Gracielle. January 2016 (has links)
Orientador: Antonio Roberto Esteves / Resumo: O presente trabalho realiza uma análise comparativa entre os romances Desmundo (1996), da escritora brasileira Ana Miranda, e Finisterre (2005) da escritora argentina María Rosa Lojo. Propomos demonstrar como os romances selecionados apresentam uma afinidade no modo de conceber a reconstrução das heroínas, por meio da revisão de episódios históricos traumáticos dos séculos XVI e XIX, que outorgam às figuras da órfã e da cativa branca, respectivamente, um papel emblemático na construção do ideal do que futuramente seriam as modernas nações latino-americanas. O questionamento dos mitos raciais e culturais é feito a partir das memórias individuais e das compartilhadas com o imaginário coletivo que apresentam uma versão inédita da história, pelo olhar marginal da voz feminina. Ademais, pretendemos verificar as tensões entre o Outro e a mulher, nas quais podemos ver refletidas as relações entre as protagonistas e os discursos que legitimam a autoridade das identidades dominantes. Nesse sentido, podemos ler importantes discussões de cunho ideológico que atravessam os romances e confirmam a desconstrução da univocidade dos discursos fundacionais da Nação, assim como o desejo de refundação de suas bases pela conciliação entre pares, tradicionalmente opostos. Tomamos como base teórica os estudos sobre a metaficção historiográfica, de Linda Hutcheon (1991) e os estudos sobre novo romance histórico latino-americano (PERKOWSKA, 2008), entre outros, a fim de avaliarmos os aspectos cultura... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This work makes a comparative analysis of Desmundo novels (1996), by the Brazilian writer Ana Miranda and Finisterre (2005) by the Argentine writer, María Rosa Lojo. We propose to show how the selected novels have an affinity in the way of conceiving the reconstruction of the heroines, through of the traumatic historical episodes review of the Sixteenth and Nineteenth century, which allow to figures of the orphan and white slave woman an emblematic role in the ideal of building which in the future would be the modern Latin American nations. The questioning of the racial and cultural myths is done from the individual memories and shared with the collective imagination that present a unique version of the story, through of the woman's voice marginal eye. Furthermore, we intend to verify the tensions between the Other and the woman, in which we see reflected the relationships between the protagonists and the discourses that legitimize the authority of the dominant identities. In this sense, we can read important ideological discussions that cross the novels and confirm the nation deconstruction of the univocity of the founding discourses and the desire to re-foundation of its bases for reconciliation between pairs traditionally opposed. We take as theoretical basis the studies of Historiographical Metafiction by Linda Hutcheon (1991) and studies about Latin American's New Historical Novel (PERKOWSKA, 2008), among others, to assess the gender cultural aspects, the dialogue with l... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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A pedra e a água : uma leitura comparada de Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, e Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel /

Miranda, Kátia Rodrigues Mello. January 2013 (has links)
Orientador: Antônio Roberto Esteves / Banca: Livia Maria de Freitas Reis Teixeira / Banca: Fernanda Aparecida Ribeiro / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Maria de Fatima Alves de Oliveira Marcari / Resumo: O presente trabalho consiste numa leitura comparada dos romances mexicanos Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo (1917-1986), e Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel (1950-), partindo da constatação de que essas narrativas são ambientadas na época da Revolução Mexicana (1910-1940), um dos movimentos sociais mais complexos e importantes da história latino-americana. Em Pedro Páramo, o personagem que dá nome ao romance é um cacique que domina toda uma região à custa de muita violência. Seu fim corresponde ao desmoronamento de uma estrutura social para a qual não havia mais lugar no novo país que estava surgindo com a Revolução. Em Como água para chocolate, impulsionada pelo desejo de romper com uma tradição familiar castradora, que a obrigava a ficar solteira para cuidar da mãe, a protagonista empreende uma trajetória de luta contra a submissão e o silenciamento impostos à mulher pela sociedade patriarcal. Sua luta tem êxito, simbolizando o movimento de conquista da mulher por um maior espaço de atuação social e emissão de sua voz. Dedicamos, em nossa leitura, especial atenção ao contorno dado à figura feminina e à rica simbologia evocada por elementos recorrentes nas narrativas, cuja exploração nos parece de grande importância na conformação do ponto de vista dos autores. Em síntese, nosso objetivo é examinar alguns pontos de aproximação e contraste entre os romances selecionados, a fim de refletir sobre as especificidades da leitura que cada um apresenta do México que emerge de suas páginas. Como resultado da análise, em linhas gerais, é possível constatar que Juan Rulfo configura um ponto de vista mais universalizante e pessimista, e Laura Esquivel, uma visão particularizadora e otimista / Abstract: The present work consists of a comparative reading of the Mexican novels Pedro Páramo (1955), by Juan Rulfo (1917-1986), and Like water for chocolate (1989), by Laura Esquivel (1950-), starting from the ascertainment that these narratives are situated at the time of the Mexican Revolution (1910-1940), one of the most complex and important social movements of the Latin America history. In Pedro Páramo, the character that names the novel after himself is a chieftain who dominates an entire region at the expense of much violence. His death corresponds to the collapse of a social structure to which there was no place in the country that was arising with the Revolution. In Like water for chocolate, impelled by the desire of breaking with an emasculating familiar tradition that forced her to remain unmarried to take care of her mother, the female protagonist undertakes a trajectory of struggle against the submission and the silence imposed on the women by the patriarchal society. Her struggle is successful, symbolizing the women's movement for the conquest of a larger space for social actuation and emission of their voices. In our reading we dedicated special attention to the outline of the female figure and the rich symbology evoked by recurrent elements in the narratives, the exploration of those seems to us to be of great importance in the conformation of the authors' point of view. In short, our objective is to examine some points of approach and contrast between the selected novels in order to reflect on the specificities of the reading that each one of them shows about the Mexico that emerges from their pages. As the result of the analysis, in broad outline it is possible to ascertain that Juan Rulfo portrays a more universalizing and pessimistic point view and Laura Esquivel, a particularizing and optimistic view / Doutor

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