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O caminho da angústia e da fé humana: um itinerário pelo prisma das concepções teóricas de Ernest BeckerBatagin, Daniele 01 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study follows the path of distress and human faith. Ernest Becker has a Ph. D in
cultural anthropology, and ends up drawing in a differentiated perspective of his
theory of the human animal. To find the path that explains the anxiety and faith, this
study went through a journey which demonstrated who is the man in Becker s
perspective? What are the features that form his structure as an individual? To do so,
it discusses the anguish and faith, showing why you feel anguish, as the Beckerian
Man uses defense mechanisms to face the terror of death and how these issues lead
him to faith / Essa dissertação estuda o caminho da angústia e a fé humana, tomando
como base a teoria de Ernest Becker, Ph.D em antropologia cultural, que desenha
uma perspectiva diferenciada do animal humano. Para encontrar um possível
caminho de compreensão da angústia e a fé, esta pesquisa percorreu um itinerário
procurando demonstrar quem é o homem na visão beckeriana, quais são as faces
que o estruturam enquanto indivíduo, para, assim, discutir a angústia e a fé, numa
tentativa de entender o porquê da angústia, como o homem se utiliza de
mecanismos de defesa para encarar o terror da morte e como essas questões o
conduzem para fé
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Estrutura e funções pragmáticas da negação no sul do BrasilNunes, Luana Lamberti January 2016 (has links)
Em português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB. / In Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.
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A negação dupla no português paulistano / The double negation in São Paulo PortugueseRocha, Rafael Stoppa 25 March 2013 (has links)
Este trabalho descreve o emprego variável de estruturas de negação na variedade paulistana do português. São três as formas variantes: não pré-verbal (NEG1, p.ex. Não gosto de chocolate), não pré e pós-verbal (NEG2, p. ex. Não gosto de chocolate não) e não pós-verbal apenas (NEG3, p. ex. Gosto de chocolate não). A partir da discussão de restrições discursivo-pragmáticas, define-se o envelope de variação (os contextos em que as formas são semanticamente equivalentes). NEG1 e NEG2 são ambas alternativas quando a proposição que está sendo negada foi direta ou indiretamente ativada no discurso anterior. Quando a informação proposicional é nova no discurso, apenas NEG1 é possível. Já NEG3 parece improdutiva na variedade paulistana: representa menos de 1% em mais de cinco mil ocorrências de sentenças negativas. Os dados analisados foram extraídos de 48 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos estratificados em Sexo/gênero, Faixa etária e Escolaridade. Elas foram coletadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da Universidade de São Paulo (GESOL-USP), entre os anos de 2003 e 2010. Além da amostra geral (com todas essas entrevistas), são analisadas duas subamostras menores (24 entrevistas cada), organizadas com base na região da cidade em que vivem os paulistanos (mais central ou mais periférica) e na sua geração (filhos de pais paulistanos ou filhos de migrantes de outros estados brasileiros). Os resultados indicam que a variante NEG2, bastante infrequente (cerca de 6% no conjunto de 48 entrevistas), é favorecida por informantes de escolaridade mais baixa e de 1ª geração na cidade de São Paulo. Algumas análises sugerem ainda que informantes que vivem em bairros mais periféricos favorecem NEG2. Não há indícios, contudo, de correlação entre a variável e Sexo/gênero; tampouco há indício de mudança em curso. No âmbito linguístico, a ativação direta de proposições é o fator que mais fortemente favorece o emprego da variante NEG2, seguido da ausência de marcadores discursivos ou de outros termos negativos na sentença. / This masters thesis describes the variable use of negation structures in São Paulo Portuguese. There are three variants: pre-verbal não (NEG1, e.g. Não gosto de chocolate), pre and post-verbal não (NEG2, e.g. Não gosto de chocolate não) and post-verbal não only (NEG3, e.g. Gosto de chocolate não). All of these sentences mean I dont like chocolate. By discussing discourse-pragmatic restrictions on the use of such structures, the envelope of variation is defined as follows: NEG1 and NEG2 can both be employed when the proposition that is being negated was activated earlier (directly or indirectly) in discourse. When the propositional information is discourse-new, only NEG1 is possible. As for NEG3, it seems very unproductive in São Paulo Portuguese; it occurs in less than 1% of 5,000 tokens of negative sentences. The data was extracted from 48 sociolinguistic interviews with Paulistanos (those born and raised in the city of São Paulo) stratified by sex/gender, age group and level of education. From the general corpus of 48 interviews, two subsamples of 24 interviews each have also been analyzed. One of them is based on the region of the city where the informants live (central or peripheral), whereas the other is based on their generation in the city (Paulistano parents or migrants from other states in Brazil). Results show that NEG2 (an infrequent variant about 6% of the tokens extracted from the 48 interviews) is favored by those with lower level of education and by first generation Paulistanos (that is, by those whose parents were not born and raised in the city). Some analyses suggest that NEG2 is also favored by those groups that live in more peripheral areas of São Paulo. There is no indication of correlation between the variable and sex/gender, nor is there any indication of change in progress. Linguistically, the factor that most favors NEG2 is the direct activation of propositional information in discourse, followed by the absence of discourse markers or other negative elements in the sentence.
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A negação dupla no português paulistano / The double negation in São Paulo PortugueseRafael Stoppa Rocha 25 March 2013 (has links)
Este trabalho descreve o emprego variável de estruturas de negação na variedade paulistana do português. São três as formas variantes: não pré-verbal (NEG1, p.ex. Não gosto de chocolate), não pré e pós-verbal (NEG2, p. ex. Não gosto de chocolate não) e não pós-verbal apenas (NEG3, p. ex. Gosto de chocolate não). A partir da discussão de restrições discursivo-pragmáticas, define-se o envelope de variação (os contextos em que as formas são semanticamente equivalentes). NEG1 e NEG2 são ambas alternativas quando a proposição que está sendo negada foi direta ou indiretamente ativada no discurso anterior. Quando a informação proposicional é nova no discurso, apenas NEG1 é possível. Já NEG3 parece improdutiva na variedade paulistana: representa menos de 1% em mais de cinco mil ocorrências de sentenças negativas. Os dados analisados foram extraídos de 48 entrevistas sociolinguísticas com paulistanos estratificados em Sexo/gênero, Faixa etária e Escolaridade. Elas foram coletadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociolinguística da Universidade de São Paulo (GESOL-USP), entre os anos de 2003 e 2010. Além da amostra geral (com todas essas entrevistas), são analisadas duas subamostras menores (24 entrevistas cada), organizadas com base na região da cidade em que vivem os paulistanos (mais central ou mais periférica) e na sua geração (filhos de pais paulistanos ou filhos de migrantes de outros estados brasileiros). Os resultados indicam que a variante NEG2, bastante infrequente (cerca de 6% no conjunto de 48 entrevistas), é favorecida por informantes de escolaridade mais baixa e de 1ª geração na cidade de São Paulo. Algumas análises sugerem ainda que informantes que vivem em bairros mais periféricos favorecem NEG2. Não há indícios, contudo, de correlação entre a variável e Sexo/gênero; tampouco há indício de mudança em curso. No âmbito linguístico, a ativação direta de proposições é o fator que mais fortemente favorece o emprego da variante NEG2, seguido da ausência de marcadores discursivos ou de outros termos negativos na sentença. / This masters thesis describes the variable use of negation structures in São Paulo Portuguese. There are three variants: pre-verbal não (NEG1, e.g. Não gosto de chocolate), pre and post-verbal não (NEG2, e.g. Não gosto de chocolate não) and post-verbal não only (NEG3, e.g. Gosto de chocolate não). All of these sentences mean I dont like chocolate. By discussing discourse-pragmatic restrictions on the use of such structures, the envelope of variation is defined as follows: NEG1 and NEG2 can both be employed when the proposition that is being negated was activated earlier (directly or indirectly) in discourse. When the propositional information is discourse-new, only NEG1 is possible. As for NEG3, it seems very unproductive in São Paulo Portuguese; it occurs in less than 1% of 5,000 tokens of negative sentences. The data was extracted from 48 sociolinguistic interviews with Paulistanos (those born and raised in the city of São Paulo) stratified by sex/gender, age group and level of education. From the general corpus of 48 interviews, two subsamples of 24 interviews each have also been analyzed. One of them is based on the region of the city where the informants live (central or peripheral), whereas the other is based on their generation in the city (Paulistano parents or migrants from other states in Brazil). Results show that NEG2 (an infrequent variant about 6% of the tokens extracted from the 48 interviews) is favored by those with lower level of education and by first generation Paulistanos (that is, by those whose parents were not born and raised in the city). Some analyses suggest that NEG2 is also favored by those groups that live in more peripheral areas of São Paulo. There is no indication of correlation between the variable and sex/gender, nor is there any indication of change in progress. Linguistically, the factor that most favors NEG2 is the direct activation of propositional information in discourse, followed by the absence of discourse markers or other negative elements in the sentence.
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Um Sistema de Detecção de Intrusão para Detecção de Ataques de Negação de Serviço na Internet das Coisas. / An Intrusion Detection System for Detection of Attacks Service Denial on the Internet of Things.SOUSA, Breno Fabrício Lira Melo 21 December 2016 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-08-01T15:17:20Z
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Previous issue date: 2016-12-21 / The paradigm of the Internet of Things (in english, Internet of Things - IoT)
came to allow intercommunication between different objects via Internet, and thereby
facilitate the form of how the end user will interact with a wide variety of devices that
surround him in everyday life. The availability of features that these devices have is a
factor that deserves great attention because the use of such resources inappropriately
can cause serious damage. Therefore, since such devices are connected to the internet,
they are vulnerable to various threats, such as, denial-of-service attack (DoS). In order
to tackle DoS type threats in IoT, an Intrusion Detection System (IDS) is proposed for
IoT, aiming at detecting some types of DoS attacks. / O paradigma da Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things - IoT)
surgiu para possibilitar a intercomunicação entre os diferentes objetos através da
Internet, e, com isso, facilitar a forma de como o usuário final interagirá com a grande
variedade de dispositivos que o cerca no dia a dia. A disponibilidade de recursos que
estes dispositivos possuem é um fator que merece uma grande atenção, pois o uso de
tais recursos de forma não apropriada pode gerar graves danos. Para tanto, uma vez
que tais dispositivos estão conectados à Internet, estes estão vulneráveis a diversas
ameaças, como, por exemplo, ataque de negação de serviço (DoS). A fim de enfrentar
ameaças do tipo DoS em IoT, propõe-se um IDS (Intrusion Detection System) para IoT,
objetivando a detecção de alguns ataques do tipo DoS.
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A dupla negação pré-verbal no catalão e no português brasileiro: história, variação e uso / The double negation in Catalan and in Brazilian Portuguese: history, variation and usePaula da Costa Souza 09 March 2017 (has links)
Na presente pesquisa, volta-se o olhar para a dupla negação pré-verbal, fenômeno de grande difusão nas línguas românicas e com ressonâncias nas variedades linguísticas do português brasileiro. Elementos como nada, nenhum e ninguém, entre outros, em determinados estágios das línguas românicas, eram apenas licenciados como negativos por meio de concordância com outro marcador negativo, p.e., não. Para entender, então, a maneira como esses termos negativos chegaram ao português brasileiro, propõe-se uma abordagem diacrônica e comparativa, além de se levar em consideração fatores não somente linguísticos, mas também, extralinguísticos. Dentre as línguas românicas que auxiliam, a partir de uma perspectiva comparada, no desenvolvimento deste trabalho, prioriza-se o catalão, dado que esta língua, segundo os estudos de Martins (2002), ao lado do romeno, é a que se mantém mais próxima da fase romance. Neste período, segundo a mesma autora, a concordância dos elementos apontados com um marcador negativo para expressar a negação pré-verbal era licenciado de forma opcional. Ao entrar em contato, então, com a língua catalã e, principalmente, ao cotejar os possíveis usos da negação nas variedades linguísticas do português brasileiro, suscita-se a hipótese de que catalão e português não se encontram em estágios tão distantes um do outro no que tange à realização da concordância negativa. Assim, ao tomar como modelo linguístico o catalão, no que tange à evolução do fenômeno, revisitam-se teorias fundamentais que abordam, de diversas maneiras, a evolução da negação nas línguas, não somente as românicas. Dessa maneira, não passa desapercebida a clássica teoria do Ciclo de Jespersen, especialmente revisitada em trabalhos atuais, como o de Zeijlstra (2004). Contudo, nota-se que, para a explicação da sobrevivência e manutenção do fenômeno nas variedades linguísticas do português brasileiro, teorias e análises meramente linguísticas não se fazem suficientes. Por isso, levam-se em consideração, também, fatores extralinguísticos, como os da abordagem Sociolinguística, para poder contemplar, de forma abrangente, a manifestação do fenômeno da dupla negação pré-verbal no português brasileiro, especialmente nas suas variedades linguísticas apartadas do modelo estândar. / This research focuses on double preverbal negation, a very well-known phenomenon in Romance Languages and with some empirical attestations in the language varieties of Brazilian Portuguese. Elements like nothing, no and nobody, among others, at certain stages of the Romance Languages, were only licensed as negatives by their co-occurrence with another negative marker, e.g., no. To understand, then, how these negative terms came to be used in Brazilian Portuguese, we propose a diachronic and comparative approach, and taking into account not only linguistic factors, but also extralinguistic ones. Among the Romance languages that contribute to the development of this work from a comparative perspective, , Catalan is prioritized because, according to Martins (2002) studies, it remains closer to the stage of early romance, together with Romanian. In this period, according to the same author, agreement between elements introduced by a negative marker to express preverbal denial was optional. When one gets in touch then with the Catalan language, and mainly, when one compares the possible denial structures of the language varieties of Brazilian Portuguese, the hypothesis raises that Catalan and Portuguese are not so distant from one another concerning the realization of negative concord. Therefore, if we take Catalan as a linguistic model, as far as the evolution of the phenomenon is concerned, we need to revisit fundamental theories that approach, in different ways, the evolution of negation in languages, not only Romance languages. In this way, the classical theory of Jespersen cycle does not go unnoticed, especially revisited in current works, such as Zeijlstra (2004). However, it is observed that for the explanation of the survival and maintenance of the phenomenon under study in the linguistic varieties of Brazilian Portuguese, linguistic analysis and theories alone are not enough. For that reason, other approaches, such as the Sociolinguistics approach, are also taken into account. Therefore, the extralinguistic factors related to the Sociolinguistics approach are also taken into account, in order to consider in a comprehensive manner the manifestation of the phenomenon of double preverbal negation in Brazilian Portuguese, especially in its linguistic varieties apart from standard model.
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Uma proposta de representação linguístico-computacional da negação com vistas à análise de sentimentos em contexto de ensino e aprendizagem on-lineBelau, Francini Scipioni 11 January 2017 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2017-03-15T16:53:11Z
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Previous issue date: 2017-01-11 / Gvdasa - Inteligência Educacional / A temática deste trabalho estabelece um diálogo entre as áreas da educação a distância, linguística e processamento automático das línguas naturais (PLN). A proposta é responder às seguintes questões norteadoras: (i) como a negação da emoção se manifesta na superfície da língua? E (ii) que regras computacionais expressam a negação da emoção?. A metodologia do trabalho segue o proposto por Dias-da-Silva (2006), que organiza os trabalhos em PLN em três domínios de investigação complementares: (i) linguístico, (ii) linguístico-computacional e (iii) computacional. No primeiro domínio, o linguístico, descreve-se o fenômeno da negação e o seu uso. No domínio linguístico-computacional, vamos representar os padrões percebidos para orientar os especialistas a codificarem essas regras em uma linguagem computacional. Para propor a descrição linguístico-computacional dos modos de expressão da negação, a partir de um corpus construído em contexto de ensino a distância com base nos relatos diários e fóruns dos alunos, utilizamos como base a teoria abordada por Maria Helena de Moura Neves (2011). A etapa computacional, que prevê a implementação do sistema, é própria do informata e não será contemplada neste trabalho, será realizada por grupo de pesquisa parceiro em colaboração com a empresa GVDasa. Ao todo foram criadas 11 regras linguístico-computacionais que possibilita dar conta das propriedades linguísticas identificadas ao responder a questão (i) de pesquisa. As regras visam a contribuir para que um sistema computacional possa localizar os fenômenos da negação em textos e verificar a existência de inversões de polaridade e emoção. / The thematic of this work establishes a dialogue between the fields of distance learning, linguistics, and natural language processing (NLP). The proposal is to answer the following guiding questions: (i) how does the negation of emotion manifest itself on the surface of the language? and (ii) which computational rules express the negation of emotion? The methodology of this work follows the proposed by Dias-da-Silva (2006), who organizes the works in NLP in three complementary domains of investigation: (i) linguistics, (ii) computational-linguistics, and (iii) computational. In the first domain, the linguistic domain, the phenomenon of denial and its use is described. In the linguistic-computational domain, we will represent the perceived patterns in order to guide the experts to encode these rules in computational language. In order to propose the linguistic-computational description of the forms of expression of negation, through a corpus built in a distance learning context based on daily reports and students’ forums, we take as a base the theory approached by Maria Helena de Moura Neves (2011). The computational phase which forecasts the implementation of the system is pertinent to the computing technician and it will not be contemplated in this work, but it will be performed by a partner research group in collaboration with the GVDasa company. Altogether, 11 linguistic-computational rules were created that make it possible to account for the linguistic properties identified when answering the research question (i). The rules aim to contribute with a computational system to locate the phenomenon of negation in texts and verify the existence of inversions of polarity and emotion.
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Estrutura e funções pragmáticas da negação no sul do BrasilNunes, Luana Lamberti January 2016 (has links)
Em português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB. / In Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.
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Estrutura e funções pragmáticas da negação no sul do BrasilNunes, Luana Lamberti January 2016 (has links)
Em português, existem diferentes possibilidades de expressão da negação sentencial. Reconhece-se que o português brasileiro (PB) apresenta três estratégias de negação: (1) Negação pré-verbal (Neg1): Não gosto dele. (2) Dupla Negação (Neg2): Não gosto dele não. (3) Negação pós-verbal (Neg3): Gosto dele não. Os motivos para o surgimento dessas formas alternativas de negação têm sido o objetivo de algum debate na Pragmática. Para alguns autores (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) a Neg2 aparece como uma estratégia discursiva para expressar ênfase. Em uma série de trabalhos, Schwenter (2005, 2006) defendeu a hipótese de que a dupla negação (DN) surge como uma estratégia para indicar conteúdo ativado no discurso. Lima (2013), elaborando as ideias de Schwenter, considera que a dupla negação no Sul do Brasil cumpre a função pragmática de sinalizar a manutenção de tópico. Seixas e Alkmin (2013) encontraram outra função pragmática na ascensão da Neg2 nos séculos VIII e XIX: a denegação. Este estudo investiga as possíveis funções pragmáticas e tipos de oração da Neg2 e Neg1 encontradas em 36 entrevistas sociolinguísticas com falantes nativos provenientes de três cidades representativas do Sul do Brasil (Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre) nos anos 90. Os resultados mostraram que a dupla negação do Sul do Brasil se encontra, em seus primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que foram encontradas entre 1% e 2% de ocorrências de Neg2 no corpus. Além disso, os enunciados com dupla negação foram utilizados para sinalizar duas funções pragmáticas principais: denegação e manutenção tópica. Ambas apresentam a condição de uso de ativação proposta por Schwenter (2005, 2006). Verificou-se, também, que a DN ocorre, principalmente, em orações simples. Em conclusão, observou-se que há um corte pragmático entre as duas estratégias negativas, Neg1 e Neg2. Ou seja, a negação canônica não é restrita pelos mesmos contextos pragmáticos que a dupla negação em PB. / In Portuguese, there are different possibilities of sentential negation expression. It is acknowledged that Brazilian Portuguese (BP) presents three strategies of denial: (1) Pre-verbal negation (Neg1); e.g: Não gosto dele. I do not like him. (2) Double negation (Neg2); e.g.: Não gosto dele não. I do not like him (not). (3) Post-verbal negation (Neg3). e.g.: Gosto dele não. I do not like him. The reasons for the emergence of those alternative forms of negation have been the objective of some debate in Pragmatics. For some authors (Hoeksema, 2009; Auwera, 2009; etc.) Neg2 appears as a discursive strategy to express emphasis. In a series of papers, Schwenter (2005, 2006) has defended the hypothesis that the double negation (DN) arises as a strategy to indicate activated content in the discourse. Lima (2013), elaborating on the Schwenter ideas, takes the view that, in its early stages of use, the double negation in Southern Brazil meets the pragmatic function of signaling sentence topic maintenance. Seixas & Alkmin (2013) found a pragmatic function of denial on the rising of Neg2 in the 18th and 19th centuries This study investigates the possible pragmatic functions and sentence types of double negation and Neg1 utterances found in 36 sociolinguistics interviews of native speakers from three representative cities from South Brazil (Curitiba, Florianópolis and Porto Alegre) in the 90s. The results showed that Southern Brazilian double negation in its first stages of development, since it was found between 1% and 2% of Neg2 occurrences in the corpus. Moreover, double negation utterances were used to signal two main pragmatic functions named denial and topic maintenance that present the use condition of activation proposed by Schwenter (2005, 2006). It was also found that DN occurs, mainly, in simple clauses. Therefore, there is a pragmatic cut between the two negative strategies, Neg1 and Neg2, i.e. the canonical negation is not constrained by the same pragmatic contexts as Neg2 is.
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Os prefixos de negação des- e in- no PB : considerações morfossemânticasBona, Camila de January 2014 (has links)
Este trabalho objetiva estudar as propriedades semânticas e categoriais de dois prefixos de negação do português brasileiro, quais sejam in- e des-. Com a evidência de que os prefixos de negação apresentam uma variada gama de categorias lexicais às quais eles podem se adjungir (nomes, adjetivos e verbos), buscamos delinear a frequência com que cada um desses prefixos de negação aparece em relação às suas bases e a semântica por eles atualizada, com o intuito de verificar quais seriam as principais propriedades gramaticais e semânticas capazes de apresentar um papel determinante na eleição e produtividade de determinado prefixo. Através de um estudo que se pretenda exaustivo dos itens lexicais formados por esses prefixos no português, analisamos a plausibilidade da procura de alguma regularidade semântica presente nas bases, para verificar se a distinção entre des- e in- se dá relativamente a determinados elementos de sentido que as palavras formadas por cada prefixo apresentam. Para fins de análise, nos valemos dos vocábulos prefixados com os afixos de negação in- e des- listados no Dicionário de Usos do Português do Brasil, de Francisco S. Borba (2002). Como referencial teórico, elegemos o modelo de Lieber (2004), o qual apresenta o traço [-Loc] como única característica necessária para a descrição da prefixação negativa; esse traço, segundo a autora, pode dar origem a quatro nuances de significado levemente distintas, quais sejam: privação, negação contrária, negação contraditória e reversão. Pelo fato de a Lieber não fazer apontamentos muito relevantes no que diz respeito à seleção categorial, nos valemos dos argumentos de Silva e Mioto (2009) para a análise dos dados do português, os quais advogam pela ideia de que os prefixos selecionam rigidamente as bases com as quais se combinam: in- seleciona apenas bases adjetivais e des- seleciona, além das adjetivais, também bases verbais. Ademais, relativamente a des-, os pesquisadores defendem a existência de dois afixos homófonos: um que seleciona verbos, aplicando o sentido de reversão, e outro que seleciona adjetivos, atualizando o sentido de um tipo de negação. Nossa análise evidencia que parece não existir um suposto traço semântico presente nas bases adjetivais capaz de licenciar a presença de des- ou in-. É provável que, em se tratando de adjetivos especificamente, des- e in- sejam concorrentes – a diferença entre os dois se estabelece mais em termos de produtividade categorial. A postulação de Silva e Mioto (2009) acerca de uma seleção rígida para os prefixos parece não ser condizente com nossos dados. No que tange à análise semântica, defendemos que o traço [-Loc], apesar de ser pertinente quando aplicado a itens lexicais estativos (ou àqueles que não implicam trajetória) prefixados por in- e des-, não é capaz de descrever adequadamente a noção de reversão atualizada por des- quando em presença de bases que denotam processos de mudança. Com isso em vista, defendemos que a solução para melhor descrever esses verbos está no próprio sistema proposto por Lieber, qual seja a evidenciação do traço [+IEPS], que apresenta a noção de trajetória. Esse traço já se faz presente em todos os verbos que implicam processos de mudança e, ao adicionarmos o prefixo negativo, o traço [-Loc] atua sobre [+IEPS], não anulando a presença da trajetória, mas invertendo a direção da mesma. Considerando que [-Loc] se faz presente tanto para a noção de negação quanto para a noção de reversão, não faz sentido a postulação da existência de dois des- homófonos no português para tratar desses dois sentidos. / This thesis aims to study the semantic and categorical properties of two negative prefixes of Brazilian Portuguese, which are in- and des-. With the evidence that the negative prefixes attach to a wide range of lexical categories (nouns, adjectives and verbs), we intend to delineate the frequency with which each of these negative prefixes appears in relation to their bases and the semantics updated by them, in order to see what are the decisive categorical and semantic properties to the election and productivity of the given prefix. Through a study which aims to be exhaustive regarding the lexical items with these prefixes in Portuguese, we analyze the plausibility of looking for some semantic regularity present in the bases, to verify if the distinction between in- and des- occurs with respect to certain elements of meaning present in the words formed by these prefixes. For analysis purposes, we make use of the words with negative affixes in- and des- from Dicionário de Usos do Português do Brasil, by Francisco S. Borba (2002). The theoretical model elected is from Lieber (2004), which exhibits the trace [-Loc] as the only necessary feature to describe the negative affixation; this trace, according to the author, can give rise to four slightly different meanings, which are: privation, contrary negation, contradictory negation and reversion. Since Lieber does not present relevant notes regarding the categorical selection, we make use of Mioto and Silva (2009)‟s arguments for the analysis of Portuguese data. These authors advocate for the idea that prefixes rigidly select the bases to which they combine: in- selects only adjectival bases and des- selects adjectival and also verbal bases. Moreover, for des-, the researchers advocate for the existence of two homophones affixes: one would select verbs, applying the sense of reversion, and the other one would select adjectives, attributing the sense of a kind of negation. Our analysis shows that there seems to be no alleged semantic feature present in adjectival bases able to license the presence of in- or des-. It seems that these prefixes are in competition - the difference between the two is established more in terms of categorical productivity. The postulation of Silva and Mioto (2009) regarding a rigid selection of prefixes does not seem to be consistent with our data. Regarding the semantic analysis, we hold that [-Loc] trace, despite being relevant when applied to stative lexical items (or the ones which do not bear the notion of trajectory) prefixed by in- and des-, is not able to adequately describe the notion of reversion updated by des- when in the presence of bases that denote changing processes. Therefore, we argue that the solution to better describe these verbs are in Lieber‟s theoretical model itself, which is the disclosure of the feature [+IEPS], the one that introduces the notion of trajectory. This feature is already present in all verbs that involve changing processes, and when we add the negative prefix, the feature [-Loc] acts on [+IEPS], not denying the presence of the trajectory, but reversing the direction of it. Whereas [-Loc] is present for both the concept of negation and reversion, it makes no sense to postulate the existence of two homophones des- in Portuguese.
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