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O papel do núcleo pré-mamilar ventral na organização do comportamento agressivo maternal. / Role of the ventral premamillary nucleus in the maternal aggressive behavior.

Cibele Carla Guimarães de Souza 30 June 2011 (has links)
A agressão maternal tem como função preservar a vida da prole. O desenvolvimento desse comportamento depende vastamente do reconhecimento do adversário como uma ameaça potencial e esse reconhecimento envolve a detecção de pistas feromonais. O núcleo pré-mamilar ventral (PMv) é um dos principais alvos do núcleo medial da amígdala, que representa o setor amigdalar crítico para o processamento de pistas feromonais. Desta forma, postulamos que possivelmente o PMv seja sensível às pistas feromonais do macho intruso, servindo como uma possível interface para os sistemas neurais envolvidos na agressão maternal. Neste sentido, inicialmente avaliamos o padrão de ativação do PMv, bem como alguns de seus alvos de projeção, durante o comportamento maternal e durante a agressão maternal. Notamos que tanto o PMv como a maioria de seus alvos principais (tais como, o núcleo posterior da amígdala, a parte posterodorsal do núcleo medial da amígdala, a área hipotalâmica lateral tuberal e a parte ventrolateral do núcleo ventromedial) apresentam um aumento significativo na expressão da proteína Fos durante a agressão maternal. Em seguida, avaliamos o papel do PMv na organização neural do comportamento de agressão maternal, em ratas lactantes portadoras de lesões citotóxicas com NMDA do PMv. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que as fêmeas lactantes com lesão no PMv não apresentam qualquer alteração nos parâmetros comportamentais relacionados ao comportamento maternal, mas apresentam uma significante diminuição no comportamento agressivo maternal. Observamos ainda, que a lesão citotóxica do PMv resultou numa drástica diminuição da expressão da proteína Fos em alguns sítios de projeção do PMv que se apresentavam mobilizados durante a agressão maternal (tais como a parte ventrolateral do hipotálamo ventromedial, a área hipotalâmica lateral tuberal e o núcleo pré-óptico medial), sugerindo a participação destes sítios neurais como críticos na expressão do comportamento de agressão maternal. / Maternal aggression is critical to preserve the litters from male intruders, and the pheromonal cues from the males are important to drive such responses. The ventral premamillary nucleus (PMv) is one of the main targets of the medial amygdalar nucleus, and is critically involved in processing pheromonal information. In this regard, in the present study, we investigated whether the PMv would work as a putative interface between the pheromonal processing of the male intruder and the neural sites potentially involved in the expression of maternal aggression. First, we analyzed the pattern of Fos expression in dams expressing aggressive maternal behavior, and found a significant increase in Fos levels in the PMv, as well as, in most of its main targets, such as the posterior amygdalar nucleus, the posterodorsal part of the medial amygdalar nucleus, the tuberal nucleus of the lateral hypothalamic area, and the ventrolateral part of the ventromedial nucleus. Next, we examined how NMDA lesions bilaterally placed in the PMv would interfere in maternal aggression, and found that dams bearing those lesions presented a significant reduction in the expression of aggressive behavior, but showed no alterations on the maternal behavior responses. Moreover, we were able to see that PMv lesions resulted in significant drop in Fos expression in selected PMv targets, namely the tuberal nucleus of the lateral hypothalamic area and the ventrolateral part of the ventromedial nucleus, likely to be critically involved in the expression of the maternal aggression. Overall, the present results support the idea that the PMv is seemingly a key site in the network controlling maternal aggression; on one hand, the nucleus is likely to processes pheromonal cues from the intruder male, and, on the other, it conveys this information to sites critically related to the expression of maternal aggression.
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Circuitaria e assinatura neuroquímica das projeções entre a habenula lateral, o núcleo tegmental rostromedial e o núcleo dorsal da rafe. / Circuitry and neurochemical signature of projections between the lateral habenula, the rostromedial tegmental nucleus and the dorsal raphe nucleus.

Chemutai Sego 27 June 2013 (has links)
A habenula lateral (LHb) inibe neurônios dopaminérgicos no mesencéfalo através de um nodo GABAérgico no tegmento mesopontino, o núcleo tegmental rostromedial (RMTg). Ambos a LHb e o RMTg também projetam para o núcleo dorsal da rafe (DR). A organização das projeções da LHb e do RMTg para o DR foi investigada através de injeções de um traçador anterógrado na LHb ou no RMTg e confirmada com injeções de traçadores retrógrados. Para identificar o fenótipo neuroquímico das projeções RMTg-DR, combinamos a hibridização in situ para mRNA de GAD67 com a detecção imunoistoquímica de traçadores retrógrados injetados no DR. Caracterizamos as subdivisões-alvo das projeções RMTg-DR através de dupla-imunofluorescência para o traçador anterógrado injetado no RMTg e serotonina ou o transportador vesicular de glutamato do tipo 3. Detectamos uma projeção focal direta da divisão medial da LHb para a parte caudal do DR. Em contraste, projeções GABAérgicas robustas do RMTg foram direcionadas para uma subdivisão central do DR enriquecida em neurônios presumidamente glutamatérgicos. / The lateral habenula (LHb) inhibits mesencephalic dopamine neurons through a mesopontine GABAergic node, the rostromedial tegmental nucleus (RMTg). Both LHb and RMTg also project to the dorsal raphe nucleus (DR). The organization of LHb and RMTg projections to the DR was investigated using anterograde tracer injections into the LHb or RMTg and confirmed with retrograde tracer injections. To identify the neurochemical phenotype of RMTg-DR projections, we associated in situ hybridization for GAD67 mRNA with immunohistochemical detection of retrograde tracers deposited in the DR. DR target regions of RMTg projections were characterized using double-imunofluorescence techniques for the anterograde tracer deposited into the RMTg and either serotonin or the type 3 vesicular glutamate transporter. We detected a focal direct projection from the medial LHb division to the caudal DR. In contrast the RMTg emits robust GABAergic projections to a central DR subdivision rich in presumptive glutamatergic neurons.
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Estudo anatômico dos plexos lombar, sacral e coccígeo do macaco Cebus apella - origem, composição e nervos resultantes / Anatomical study of the lumbar, sacral, and coccygeal plexuses in monkey (Cebus apella): origin, composition and resulting nerves

Roseâmely Angelica de Carvalho Barros 17 October 2002 (has links)
Os primatas não-humanos tem se constituído em importante grupo dentre os animais submetidos a estudos diversos, o que se reveste de suma importância até para o entendimento de sua própria evolução, somando-se ao fato de que o conhecimento pormenorizado de sua Anatomia pode representar fator importante para sua preservação e proteção. Por outro lado, dentro do sistema neural, mostra particular interesse o estudo comparativo da composição do plexo lombossacral, representativo da origem dos nervos que se destinam aos membros pélvicos, segmento anatômico este de considerável importância, relativamente aos aspectos evolutivos de postura e locomoção. O objetivo deste trabalho é conhecer a origem, a composição e os nervos resultantes dos plexos lombar, sacral e coccígeo do Cebus apella, visando um melhor entendimento da inervação da pelve e membro pélvico desse animal. A literatura ao nosso alcance não revelou citação alguma específica sobre o tema, para essa espécie. Utilizamos 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas, os quais compõem o acervo de peças anatômicas existentes no laboratório de Anatomia da Universidade Federal de Uberlândia, onde se encontram conservados. A preparação das peças anatômicas seguiu metodologia usual empregada em estudos anatômicos. Após análise cuidadosa das peças, verificou-se que o plexo lombossacrococcígeo do Cebus apella, está quase sempre separado em segmentos lombar, sacral e coccígeo. Há consideráveis variações entre espécimes e entre antímeros de um mesmo animal. Há participação na formação do plexo lombar, de raízes L2 a L5, com maior freqüência de L3 e L4, já o plexo sacral recebe contribuições de L4 a S4 e o plexo coccígeo de S3 a Co3. Em 75% dos casos, o plexo lombar direito está formado por L2, L3 e L4, em 55%, apenas por L3 e L4, em 20% por L2, L3, L4 e em 5%, L5 contribui, enquanto que no antímero esquerdo em 80% houve participação de L2, L3 e L4; sendo que, em 50% de L3 e L4, em 30% de L2, L3, L4 e L5 e em 15%, L5 está presente e em 5% apenas L2 e L3. O plexo sacral direito constitui-se de L4 a S4; em 30% de L4 a S2; em 25% de L4 a S3, em 25% de L5 a S2; em 10% de L5 a S3 e, 10% outras ocorrências. Já no antímero esquerdo 80% apresentou plexo formado por L4 a S3, sendo que destes, 35% recebeu contribuição de L4 a S2; 25% de L4 a S3; 15% de L5 a S2 e 5% de L5 a S4.O plexo coccígeo está constituído por ramos de S3 a Co3 sendo que em 65% o limite cranial é S3 e em 35% é S4. O número de anastomoses é variável em qualquer dos três plexos. O tronco simpático está presente e contêm cinco ou seis gânglios, cada um com o seu ramo comunicante cinzento. Os nervos oriundos do plexo lombar são: cutâneo femoral lateral, femoral, obturatório; do plexo sacral, o isquiático e pudendo e, do plexo coccígeo, o grande nervo da cauda. / The non-human primates have been considered an important group among the diverse studied animals, having a great interest not only for the understanding of its own evolution, but also due to the fact that the detailed knowledge of its Anatomy can represent a relevant factor for its preservation and protection. In addition, concerning the neural system, the comparative study on the composition of the lumbo-sacral plexus representing the origin of the nerves that are destined to the pelvic members, shows a particular interest for being an anatomical segment involved in evolutionary aspects of posture and locomotion. The aim of this work was to study the origin, composition and resulting nerves of the lumbar, sacral, and coccygeal plexuses in monkey Cebus apella in order to obtain a better comprehension of the pelvis and pelvic member neural supply in this animal. Previous studies have not demonstrated any findings on the topic in this species. Twenty animals, 10 male and 10 female, were obtained from the conserved anatomical piece collection of the Anatomy Laboratory of the Federal University of Uberlândia. The preparation of the specimens consisted of fixation and dissection according to the routine procedures used in anatomical studies. After a detailed analysis of the specimens, it was verified that the lumbo-sacral-coccygeal plexus of Cebus apella is almost always separated in lumbar, sacral and coccygeal segments. There were considerable variations among the specimens and between the sides. The roots L2 -L5 participated in the formation of the lumbar plexus, with higher frequency of L3 and L4, while the roots L4-S4 and S3-Co3 contributed for the formation of the sacral and the coccygeal plexuses, respectively. The right lumbar plexus was formed by L2, L3, and L4 (75% of cases), L3 and L4 (55%), L2, L3, L4 (20%), and L2, L3, L4 and L5 (5%), while on the left side there was participation of L2, L3, and L4 (80%), being that L3 and L4 (50%) and L2, L3, L4 and L5 (30%), and L5 is present in 15% and L2 and L3 in 5%. The right sacral plexus was constituted of L4-S4; of L4-S2 in 30% of cases; L4-S3 in 25%; L5-S2 in 25%; L5-S3 in 10%, and 10% other occurrences, while on the left side the sacral plexus was formed by the union of L4-S3 in 80% of cases, being that 35% received contribution of L4-S2, L4-S3 in 25%; L5-S2 in 15% and L5-S4 in 5%. The coccygeal plexus is consisted of branches from S3 to Co3, being that in 65% the cranial end is S3 and in 35% is S4. The number of anastomoses is variable in any of the three plexuses. The sympathetic trunk is present and contains five or six ganglions, each one with its grayish communicant branch. The resulting nerves from the lumbar plexus are: cutaneous femoris lateralis, femoralis and obturatorius; from the sacral plexus: ischiadicus and pudendus; and from the coccygeal plexus is the n. caudalis majos.
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Estudo da anatomia endoscópica ventricular em cadáveres humanos brasileiros não fixados para realização de terceiro ventriculostomia / Study of ventricular endoscopic anatomy on Brazilian human cadavers non-fixed for the performance of the third ventriculostomy

Alicia Del Carmen Becerra Romero 27 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo desta pesquisa foi medir, através da endoscopia, o plexo corióideo no forame interventricular e estruturas no assoalho do terceiro ventrículo, bem como a distância entre as artérias comunicantes posteriores e comparar essas variáveis. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo realizado em 37 cérebros de cadáveres humanos adultos, de ambos os sexos, no Serviço de Verificação de Óbitos da Universidade de São Paulo, em abril de 2008, utilizando neuroendoscópio rígido. As imagens endoscópicas foram gravadas, corrigidas para distorção e mensuradas. A medida macroscópica entre as artérias comunicantes posteriores foi realizada após o estudo endoscópico. RESULTADOS: As medidas do plexo corióideo no forame interventricular, a distância látero-lateral dos corpos mamilares, a distância do recesso do infundíbulo até os corpos mamilares e do triângulo de segurança no túber cinéreo foram 1,71 mm (±0,77 mm), 2,23 mm (±0,74 mm), 3,22 mm (±0,82 mm), 3,69 mm2 (±2,09 mm2), respectivamente. O aspecto do assoalho do terceiro ventrículo e a distância interna dos corpos mamilares foi 84% opaco e 89% ausente, respectivamente. A distância média entre as artérias comunicantes posteriores foi de 12,5 mm (±2,3 mm). Associações entre translucidez do assoalho do terceiro ventrículo com as seguintes variáveis: distância láterolateral e distância interna dos corpos mamilares, assim como idade, foram identificadas. CONCLUSÕES: Até esta pesquisa, não existiam medidas sobre o plexo corióideo no forame interventricular e distância entre as artérias comunicantes posteriores na região dos corpos mamilares. As variáveis restantes, quando comparadas com a literatura, foram em maior número e em cérebros normais / INTRODUCTION: the objective of this research was to measure, through endoscopy, the interventricular foramen choroid plexus and the third ventricle floor structures, as well the distance between the communicating posterior arteries and compare these variables. METHODS: an observational, prospective study was conducted in 37 brains of adult human cadavers, of both sexes at the Death Check Unit of the University of São Paulo, in April 2008 by means of the rigid neuroendoscope. The endoscopic images were recorded, corrected for distortion and measured. The macroscopic measure between the communicating posterior arteries was performed after the endoscopic study. RESULTS: The measures of the interventricular foramen choroid plexus, the latero-lateral distance of mammillary bodies, the distance from the infundibular recess to the mammillary bodies, safety triangle in the tuber cinereum were 1.71 mm (±0.77 mm), 2.23 mm (±0.74 mm), 3.22 mm (±0.82 mm), 3.69 mm2 (±2.09 mm2), respectively. The aspect of the third ventricle floor and the internal distance of the mammillary bodies was 84% opaque and 89% absent, respectively. The mean distance between the communicating posterior arteries was 12.5 mm (±2.3 mm). Associations between the translucent floor of the third ventricle with the following variables: latero-lateral distance and internal distance of the mammillary bodies, as well as age were identified. CONCLUSIONS: Up this research, there was no account on the measures of the interventricular foramen choroid plexus and the distance between communicating posterior arteries at the level of the mammillary bodies. The remaining variables were in greater number and in normal brains, as compared with the literature
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Estudo anatômico do plexo braquial do macaco Cebus apella: origem, composição e nervos resultantes / Anatomical study of the brachial plexus in monkey (Cebus Apella): origin, composition and resulting nerves

Adriana Rodrigues Ribeiro 13 December 2002 (has links)
A Anatomia comparativa de mamíferos vem sendo tema de pesquisas, nas áreas biomédica e biológica com o objetivo de se buscar conhecimentos que possam auxiliar na busca sobre o entendimento do binômio unidade-variedade, dentre os símios tem sido particularmente enfocados o Babuíno e o Rhesus que, entretanto, não são próprios do Novo Mundo. O Cebus apella, animal das matas do continente Sul-americano, distribuindo-se geograficamente por quase todo o Brasil, apresenta satisfatória adaptação à vida em cativeiro condição em que, inclusive, se reproduz com facilidade. Assim, é de nosso interesse focalizar, o Cebus apella, analisando a origem, a composição e os nervos resultantes de seu plexo braquial. O objetivo imediato deste trabalho é, dar seqüência ao conhecimento de sua Anatomia, visando também o fornecimento de subsídios para interpretações anatómo-funcionais do Cebus apella, comparativamente a outros animais. O objetivo a médio e a longo prazos é o estabelecimento do padrão anatômico deste animal, culminando com a elaboração de um Atlas - texto sobre a Anatomia do macaco Cebus apella. Utilizamos 20 animais, sendo 10 machos e 10 fêmeas, adultos, pertencentes ao acervo de pesquisas da Universidade Federal de Uberlândia. A preparação das peças anatômicas foi feita segundo a metodologia usual em estudos anatômicos. Os principais nervos oriundos do plexo braquial são: supraescapular, subescapular, musculocutâneo, radial, mediano, ulnar, axilar, toracodorsal, peitoral maior e peitoral menor. Em 57% dos espécimes dissecados o plexo braquial do Cebus está constituído por raízes de C5 a T1, em 21,4% de C5 a T2, em 14,3% de C4 a T1 e em 7,3% de C4 a T2. O plano dorsal do plexo braquial contribui para a formação dos nervos: frênico, peitoral maior e peitoral menor. O plano médio origina os nervos musculocutâneo, mediano, ulnar e cutâneo medial do antebraço, enquanto o plano ventral dá origem aos nervos supraescapular, subescapular, axilar, radial e torácico longo. Discute-se a ocorrência de pré e de pós-fixação do plexo, bem como a de seu deslocamento cranial e caudal. Em conclusão o plexo braquial do Cebus apella está constituído por raízes de C5 a T1 e é organizado em um plano ventral mais simples, um médio de complexidade intermediária e um dorsal mais complexo. / Comparative Anatomy of mammals has been a relevant theme of researches in the biomedical and biological areas with the objective of looking for more information that can aid for searching on the understanding of the unit-variety complex. Among the simians, Baboon and Rhesus have been particularly focused, although they are not from the New World. The monkey Cebus apella, animal of the forests of the South American continent, being geographically distributed for almost the whole Brazil, presents satisfactory adaptation to the captive life showing a great easiness of reproduction. Thus, we intended to study the monkey Cebus apella, analyzing the origin, the composition and the resulting nerves of its brachial plexus. The immediate objective of this study was to add information to the knowledge of its Anatomy, seeking the supply of subsidies for anatomo-functional interpretations of Cebus apella comparatively to humans and domestic animals. Further, we propose to establish the anatomical pattern of this animal, culminating with the elaboration of an Atlas - text on the Anatomy of the monkey Cebus apella. Twenty adult animals, 10 male and 10 female, belonging to the collection of anatomical pieces of the Anatomy Laboratory of the Federal University of Uberlândia were obtained and prepared through fixation and dissection. The major nerves originating from the brachial plexus were: the suprascapular, the subscapular, the musculo-cutaneous, the radial, the median, the ulnar, the axillary, the thoraco-dorsal, the pectoralis major and the pectoralis minor. In the dissected specimens, the brachial plexus of Cebus apella was constituted by the roots from C5 to T1 (55,00 ± 11,12%), from C5 to T2 (25,00 ± 9,68%), from C4 to T1 (15,00 ± 7,98%) and from C4 to T2 (5,00 ± 4,87%). The ventral plan of the brachial plexus contributed for the formation of the following nerves: the phrenic, the subclavius, the pectoralis major, and the pectoralis minor. The medium plan originated the musculo-cutaneous, the median, the ulnar, and the forearm medial cutaneous nerves, while the dorsal plan originated the suprascapular, the subscapular, the axillary, the radial, thoraco-dorsal and the long thoracic nerves. In addition, the occurrence of pre- and post- fixation of the plexus as well as its cranial and caudal displacement have been discussed. In conclusion, the brachial plexus of Cebus apella constituted by the roots from C5 to T1 is organized in a simpler ventral plan, a medium plan of intermediate complexity and a more complex dorsal plan.
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Ressonância magnética funcional para avaliação do incômodo do zumbido em pacientes com audiometria normal / Analysis of tinnitus-related annoyance in patients with normal audiometry using functional magnetic resonance imaging

Alves, Silvia Cristina Batezati 08 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As terapias mais eficazes para zumbido são baseadas nos modelos psicológico e neurofisiológico, que teorizam que o incômodo existente é resultado da interação dinâmica dos centros auditivos, sistemas límbico e nervoso autônomo. Embora sejam amplamente aceitos na prática clínica, ainda necessitam validação científica. A ressonância magnética funcional (RMf) é um método objetivo capaz de identificar as áreas cerebrais descritas pelos modelos, como também a rede neural relacionada à percepção de estímulos emocionais, que ainda não foi investigada em estudos de zumbido. OBJETIVOS: 1) Baseado nos modelos que explicam o incômodo do zumbido, analisar as áreas corticais auditivas e não-auditivas em adultos normo-ouvintes com e sem zumbido, ativadas durante estimulação auditiva desagradável; 2) de acordo com a teoria da percepção de um estímulo emocional, avaliar se os pacientes com zumbido recrutavam a mesma rede neural para a percepção de sons desagradáveis que os indivíduos sem zumbido. MÉTODOS: Quinze pacientes com zumbido subjetivo crônico não-pulsátil (grupo zumbido, GZ) e 20 voluntários sem zumbido (grupo controle, GC), pareados por sexo e idade, foram submetidos à RMf (1.5 T). Os critérios de inclusão foram: indivíduos destros, audiometria normal, inventário de depressão de Beck < 20 pontos e escolaridade equivalente ao segundo grau completo. O paradigma incluiu sons do catálogo IADS (International Affective Digitized Sounds), validados para valência emocional e grau de estímulo, associado à escala análogo-visual SAM (Self Assessment Manikin), modificada para RMf. O paradigma foi praticado previamente em um simulador de RMf. A aquisição de imagens e a apresentação de estímulos foram realizadas através da técnica de seqüência de pulso com ruído acústico minimizado (SPRAM). RESULTADOS: O hipocampo esquerdo foi a área mais ativada no GC e não demonstrou atividade neural no GZ, no qual a maior ativação foi localizada na ínsula esquerda. Áreas auditivas (giro temporal superior e região ínfero-posterior do lobo temporal) e límbicas (ínsula) foram ativadas pelos sons desagradáveis em ambos os grupos. Na análise comparativa, a maior ativação no GZ ocorreu no cerebelo direito (p < 0,05) e, no GC, no giro temporal superior esquerdo e giro frontal inferior esquerdo (p < 0,05). CONCLUSÕES: A ativação paralela dos sistemas auditivo e límbico aos sons desagradáveis foi demonstrada nos pacientes com e sem zumbido. Entretanto, na comparação entre grupos, áreas límbicas e préfrontais não foram significantemente mais ativadas em pacientes com zumbido. Sugere-se que o cerebelo direito, recentemente relacionado à função cognitiva, pode ser a área não-auditiva envolvida no incômodo do zumbido. Especula-se que o incômodo do sintoma esteja relacionado a anormalidades na percepção emocional, seja pela identificação exacerbada (via ínsula) de sons desagradáveis ou pela ausência de regulação da resposta afetiva (via hipocampo) a este estímulo / INTRODUCTION: The most successful tinnitus therapies are based on the psychological and the neurophysiological models, which suggest that tinnitus-related annoyance results from the dynamic interaction of auditory brain centers, limbic and autonomic nervous systems. Although these models have been largely accepted in clinical practice, they lack experimental support and validation. Functional magnetic resonance imaging (fMRI) offers the opportunity to identify those brain regions pertinent to each model, and studies the neural network involved in the theory of emotion perception of stimuli. The latter has not been thoroughly investigated in tinnitus. OBJECTIVES: 1) Based on the models of developing tinnitus-related annoyance, analyze the cortical areas (auditory and non-auditory) in normal hearing individuals with and without tinnitus, activated by unpleasant auditory stimulation; and 2) according to the theory of emotion perception of acoustic stimulus, evaluate whether the patients with tinnitus were using the same neural network for perception of unpleasant sounds than the subjects without tinnitus. METHODS: Fifteen subjects with chronic subjective non-pulsatile tinnitus (tinnitus group, TG), and 20 healthy volunteers (control group, CG), matched for gender and age, were submitted to 1.5 T fMRI. Inclusion criteria consisted of normal pure-tone audiogram, righthandedness, Beck depression inventory < 20 points, and formal education level > 11 years. The paradigm comprised sounds from IADS (International Affective Digitized Sounds) with validated emotional valence and arousal, and a modified visual-analog Self Assessment Manikin (SAM) scale. All individuals previously practiced the task in a mock scanner. Image acquisition and stimuli presentation were designed using the silent event-related method, in which the scanner acoustic noise effects were minimized during brain activation detection. RESULTS: The left insula presented the highest neuronal activity in the TG, which showed no activity in the hippocampus. In the CG, the activation was markedly present in the left hippocampus, and was barely found in the insula. Unpleasant sounds activated auditory areas (superior temporal gyrus, inferior-posterior temporal lobe) and the limbic system (insula) in both groups. When the groups were compared, the right cerebellum was the most activated brain area in the TG (p < 0.05), and CG showed the highest activation in the left superior temporal gyrus and the left inferior frontal gyrus (p < 0.05). CONCLUSIONS: Parallel activation of auditory and limbic systems was demonstrated in both tinnitus and control patients. However, limbic and prefrontal areas were not significantly more activated in patients with tinnitus. The right cerebellum, recently described to have cognitive function, may be responsible for integrating the brain centers involved in the annoyance of tinnitus. In addition, we suggested that tinnitus-related annoyance may be secondary to emotion perception abnormalities, either a higher identification of emotional significance of the unpleasant sounds (via insula), or a lack of regulation of individual affective reaction (via hippocampus)
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Análise quantitativa dos principais  acessos cirúrgicos ao tronco encefálico com ênfase nas áreas de segurança / Quantitative analysis of the main surgical approaches to the brainstem emphasizing the safe entry zones

Cavalcanti, Daniel Dutra 11 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O tronco encefálico é uma pequena estrutura com elevada concentração de núcleos e tratos. Historicamente, houve grande debate sobre indicações cirúrgicas às lesões no tronco encefálico. A despeito do desenvolvimento da microcirurgia, cirurgia da base do crânio e da neuronavegação, poucos grupos têm experiência no manejo daquelas lesões. Quando lesões no tronco encefálico não afloram à superfície pial, torna-se crucial o conhecimento de áreas de segurança de acesso ao tronco, as quais representam estreitos corredores em que há paucidade de estruturas eloquentes e ausência de vasos perfurantes. OBJETIVO: Quantificar a área de trabalho gerada pelos acessos cirúrgicos mais comumente utilizados ao tronco encefálico, além de definir as exposições angulares geradas pelos mesmos acessos às áreas de segurança por meio de dissecções cadavéricas. Adicionalmente, detalhamos a anatomia cirúrgica de treze acessos ao tronco encefálico, com fotografias passo a passo e descrições detalhadas para auxiliar na melhor difusão destas técnicas. MÉTODOS: Foi realizada dissecção anatômica de 10 cadáveres humanos para demonstração de 13 acessos cirúrgicos ao tronco encefálico e da anatomia das seguintes zonas de segurança: mesencefálica anterior, sulco mesencefálico lateral, intercolicular, peritrigeminal, supra-trigeminal, pontina lateral, supra-colicular, infra-colicular, sulco mediano do quarto ventrículo, sulco posteromediano e olivar. Os acessos estudados foram: orbitozigomático, subtemporal, subtemporal transtentorial, subtemporal transtentorial com petrosectomia anterior, suboccipital telovelar, supracerebelar infratentorial mediano, paramediano e lateral, retrossigmoideo, extremo lateral, petrosectomia anterior, retrolabiríntico, e combinado. A dissecção foi realizada entre Janeiro a Julho de 2010, no Laboratório de Base de Crânio do Barrow Neurological Institute, localizado em Phoenix, Arizona, EUA. Os espécimes fixados em formalina e com artérias e veias perfundidas com silicone colorido foram dissecados em suporte de Mayfield em mesa cirúrgica, com todo instrumental cirúrgico simulando um ambiente operatório. Após cada acesso, neuronavegador era utilizado para coletar coordenadas tridimensionais de pontos pré-definidos nas craniotomias e no campo operatório, os quais após análise em software específico, se traduziam em valores das seguintes variáveis: área de exposição, exposição angular e extensão de exposição. Os resultados obtidos foram comparados quando havia interseção de área ou zona de segurança. RESULTADOS: A área de exposição média do orbitozigomático no tronco foi de 164,7 ± 43,6 mm2. A exposição angular horizontal à zona mesencefálica anterior foi 37,9 ± 7,3o. A área média produzida pelo retrossigmoide foi 538,6 ± 161,0 mm2. As exposições angulares horizontal e vertical médias geradas por esse corredor para a zona pontina lateral foram 31,1 ± 6,7o e 49,3 ± 9,4o, respectivamente. A área média produzida pelo far-lateral foi 856,8 ± 139,7 mm2. As exposições angulares horizontal e vertical médias deste acesso para a zona olivar foram 40,8 ± 10,2o e 54,8 ± 6,8o. CONCLUSÃO: O acesso orbitozigomático oferece mínima área de exposição do tronco, mas melhor trajetória em relação à zona mesencefálica anterior que o subtemporal. O supracerebelar infratentorial extremo lateral oferece melhor trajetória e ângulos ao sulco mesencefálico lateral que o subtemporal. Não há diferença significativa entre as áreas de exposição e exposições angulares ao tronco entre o retrossigmoide e retrolabiríntico, mas este último oferece trajetória mais direta / INTRODUCTION: The brainstem is a small structure disposing of high concentration of nuclei and tract. Historically, there was enormous discussion on surgical indications to brainstem lesions. In spite of the evolution of microsurgery, skull base surgery, and neuronavigation, few groups bear experience managing this pathology. Whenever lesions do not surface on pia or ependyma, it is key using the safe entry zones, managing the brainstem, which represent tiny corridors where eloquent structures and perforators are sparse. OBJECTIVE: To quantify the working area provided by the main surgical approaches to brainstem, as well as angles of attack provided by the same approaches to the safe zones through cadaveric dissections. It was possible at the same time to detail the microanatomy of thirteen approaches, with stepwise images and descriptions, in order to aid spreading this knowledge in Portuguese. METHODS: Ten human cadavers were dissected in order to visually demonstrate 13 surgical approaches to brainstem and these safe zones: anterior mesencephalic, lateral mesencephalic sulcus, intercolicular, peritrigeminal, supratrigeminal, lateral pontine, supracollicular, infracollicular, median sulcus of the fourth ventricle, posteromedian sulcus and olivary. The following approaches were analyzed: orbitozigomatic, subtemporal, subtemporal transtentorial, subtemporal transtentorial with anterior petrosectomy, median suboccipital telovelar, median, paramedian and lateral supracerebellar infratentorial, retrossigmoid, far-lateral, anterior petrosectomy, retrolabyrinthine, and combined. Dissections were carried out from January to July 2010, at the Skull Base Laboratory in the Barrow Neurological Institute, Phoenix, Arizona, USA. The specimens were lightly fixed in formalin while arteries and veins were perfused with color silicone. They were dissected on a Mayfield head-holder, using a complete set of surgical instruments simulating an operative environment. Neuronavigation was utilized after every approach to collect tridimensional coordinates of predefined points on the craniotomy edges and within the surgical field. Using a specific software, these coordinates translate themselves into the following variables: areas of exposure, angles of attack and lengths of exposure. The variables were compared among them when 2 or more approaches addressed overlapped areas. RESULTS: The mean area of exposure provided by the orbitozygomatic on the brainstem was 164,7 ± 43,6 mm2. The horizontal angle of attack to the anterior mesencephalic zone was 37,9 ± 7,3o. Mean area delivered by the retrosigmoid was 538,6 ± 161,0 mm2. Mean horizontal and vertical angles of attack produced by this corridor aiming the lateral pontine zone were 31,1 ± 6,7o e 49,3 ± 9,4o, respectively. The farlateral approach produced a mean area of exposure of 856,8 ± 139,7 mm2. Mean horizontal and vertical angles of attack offered by this avenue aiming the olivary zone were 40,8 ± 10,2o e 54,8 ± 6,8o. CONCLUSION: The orbitozygomatic approach provides a minimum area of exposure, but a better trajectory concerning the anterior mesencephalic zone comparing to the subtemporal. The extreme lateral supracerebellar infratentorial yields better trajectory and wider angles to the lateral mesencephalic sulcus than the subtemporal. There is no significant difference regarding areas of exposure and angles of attack to the brainstem between the retrosigmoid and retrolabyrithine, but the latter produces a more direct trajectory
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Decorticação frontal: descrição anátomo-cirúrgica de nova técnica de lobectomia frontal sem a abertura do corno frontal do ventrículo lateral / Frontal lobe decortication (frontal lobectomy with ventricular preservation) in epilepsy: anatomical landmarks and surgical technique

Da Róz, Leila Maria 30 September 2016 (has links)
A lobectomia frontal é um procedimento neurocirúrgico frequentemente realizado para o tratamento de tumores cerebrais, epilepsia refratária, e outras patologias que requerem remoção extensa do lobo frontal. Embora seja um procedimento relativamente comum, foram encontrados apenas alguns relatos na literatura acerca da técnica cirúrgica, com pouca consideração acerca da anatomia relevante para esse procedimento. OBJETIVOS: O principal objetivo desta tese é apresentar parâmetros anatômicos e considerações técnicas para a remoção da substância cinzenta do lobo frontal (decorticação do lobo frontal) como uma alternativa a lobectomia frontal. A finalidade deste estudo é a maximização da remoção cerebral, diminuindo a perda sanguínea, e evitando a abertura do corno frontal do ventrículo lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo anatômico foi realizado em 15 cabeças cadavéricas adultas. Os dados clínicos foram baseados em 15 decorticações frontais realizadas de 2002 a 2014. RESULTADOS: A decorticação frontal envolve as superfícies lateral, medial e basal, e consiste em 5 passos principais: a) coagulação e secção dos ramos arteriais da superfície lateral do lobo frontal; b) ressecção subpial paramediana do lobo frontal até a localização do joelho do corpo caloso; c) ressecção da substância cinzenta da superfície lateral do lobo frontal sem entrar no corno frontal; d) identificação e preservação do trato olfatório; e) remoção da substância cinzenta da superfície basal do lobo frontal. Esta técnica cirúrgica foi aplicada em 15 casos, em nenhum deles o corno frontal do ventrículo lateral foi aberto, evitando complicações da abertura do mesmo. CONCLUSÃO: A decorticação frontal guiada por parâmetros anatômicos pode ser uma das técnicas cirúrgicas a ser considerada quando há necessidade da ressecação extensa do lobo frontal (especialmente substância cinzenta). A técnica proporciona máxima remoção do lobo frontal, preservação do corno frontal e da área motora suplementar, e redução da perda sanguínea / BACKGROUND: The frontal lobectomy is a frequently performed neurosurgical procedure for treating brain tumors, refractory epilepsy, and other disorders that require extensive removal of the frontal lobe. In spite of being a relatively common procedure, there are only few reports available regarding its surgical technique and little attention has been given to the anatomy relevant to this procedure. OBJECTIVES: The authors present the anatomical landmarks and technical nuances for removing the gray matter of the frontal lobe (frontal lobe decortication) as an alternative to frontal lobectomy. The goals are to maximize the brain removal, minimize the blood loss, and avoid opening the frontal horn of the lateral ventricle. MATERIAL AND METHODS: The anatomical study was performed in 15 adult cadaveric heads. The clinical data are based on 15 frontal resections performed from 2002 to 2014. RESULT: The frontal decortication involves the lateral, medial, and basal surfaces of the frontal lobe, and it consists of 5 main steps: a) coagulation and section of the arterial branches of the lateral surface of the frontal lobe; b) paramedian subpial resection of the frontal lobe until the genu of the corpus callosum is located; c) resection of the gray matter of the lateral surface of the frontal lobe without entering the frontal horn; d) identification and preservation of the olfactory tract; e) removal of the gray matter of the basal surface of the frontal lobe. This surgical technique was applied in 15 cases, and it was possible to preserve the frontal horn in all the patients when following this technique, avoiding complications resulted by its opening. CONCLUSION: The frontal decortication guided by intraoperative anatomical landmarks can be one of the surgical techniques to be considered when an extensive frontal lobe resection (especially gray matter) is needed. It offers maximum frontal lobe removal, preservation of the frontal horn and supplementary motor area, and reduced blood loss
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Avaliação anatômica comparativa dos acessos transcorioideo e transforniceal transcorioideo ao terceiro ventrículo / Comparative anatomical assessment of transchoroidal approach and transforniceal transchoroidal approach to the third ventricle

Araujo, João Luiz Vitorino 20 June 2016 (has links)
Introdução: O acesso ao terceiro ventrículo constitui verdadeiro desafio ao neurocirurgião. Nesse contexto, estudos anatômicos e morfométricos são úteis para estabelecer as limitações e as vantagens de determinado acesso cirúrgico. O acesso transcorioideo é versátil e promove exposição adequada da região média e posterior do terceiro ventrículo. Entretanto, a coluna do fórnice limita a exposição da região anterior do terceiro ventrículo. Há evidências de que a secção ipsilateral da coluna do fórnice tenha pouca repercussão na função cognitiva. Esta tese compara a exposição anatômica proporcionada pelo acesso transforniceal transcorioideo com o do acesso transcorioideo e realiza avaliação morfométrica de estruturas relevantes e comuns aos dois acessos. Material e métodos: A exposição anatômica proporcionada pelos acessos transcaloso transcorioideo e transcaloso transforniceal transcorioideo foram comparadas em oito cadáveres não submetidos à conservação, utilizando o sistema de neuronavegação (Artis, Brasília, Brasil), para aferir a área de trabalho, a área de exposição microcirúrgica, a exposição angular no plano longitudinal e transversal de dois alvos anatômicos (túber cinéreo e aqueduto cerebral). Adicionalmente, foram quantificados a espessura do parênquima do lobo frontal direito, a espessura do tronco do corpo caloso, o diâmetro longitudinal do forame interventricular, a distância de trabalho da superfície cortical ao túber cinéreo e a distância de trabalho da superfície cortical até o aqueduto cerebral. Os valores obtidos foram submetidos a análise de estatística utilizando o teste de Wilcoxon. Resultados: Na avaliação quantitativa, o acesso transforniceal transcorioideo proporcionou maior área de trabalho (transforniceal transcorioideo = 150,299 +/- 11,147 mm2; transcorioideo = 121,421 +/- 7,698 mm2; p < 0,05), maior área de exposição microcirúrgica (transforniceal transcorioideo = 100,920 +/- 8,764 mm2; transcorioideo = 79,944 +/- 4,954 mm2; p < 0,05), maior área de exposição angular no plano longitudinal para o túber cinéreo (transforniceal transcorioideo = 70,898 +/- 6,598 graus; transcorioideo = 63,838 +/- 5,770 graus; p < 0,05) e maior área de exposição angular no plano longitudinal para o aqueduto cerebral (transforniceal transcorioideo = 61,806 +/- 6,406 graus; transcorioideo = 54,998 +/- 5,102 graus; p < 0,05) em comparação com o acesso transcorioideo. Nenhuma diferença foi observada na exposição angular ao longo do eixo transversal para os dois alvos anatômicos (túber cinéreo e aqueduto cerebral) (p > 0,05). A espessura média do lobo frontal direito foi de 34,869 +/- 3,439 mm, a espessura do tronco caloso foi 10,085 +/- 1,172 mm, o diâmetro do forame interventricular foi de 4,628 +/- 0,474 mm, a distância da superfície cortical ao túber cinéreo foi de 69,315 +/- 4,564 mm e a distância da superfície cortical ao aqueduto cerebral foi de 75,654 +/- 4,950 mm. Na avaliação qualitativa, observamos que o acesso transforniceal transcorioideo permitiu incremento da visualização das estruturas da região anteroinferior do terceiro ventrículo. Não houve diferença quanto à exposição das estruturas da região média e posterior em ambos os acessos. Conclusões: O acesso transforniceal transcorioideo propicia maior exposição cirúrgica da região anterior do terceiro ventrículo em comparação com aquela oferecida pelo acesso transcorioideo. O estudo morfométrico estabeleceu valores médios das estruturas anatômicas comuns aos dois acessos na população estudada / Introduction: Approaches to the third ventricle constitute a formidable challenge to the neurosurgeon and, in this context, anatomical and morphometric studies are useful to establish the limitations and advantages of certain surgical approaches. The transchoroidal approach is a versatile one that promotes adequate exposure of the middle and posterior regions of the third ventricle. However, the column of fornix limits the exposure of the anterior third ventricle region. There is evidence that the ipsilateral section of the column of fornix has little effect on the cognitive function. This thesis compares the anatomical exposure using the transchoroidal transforniceal technique with the transchoroidal approach, and performs morphometric assessment of relevant structures common to both approaches. Material and methods: The anatomical exposure achieved through the transchoroidal transcallosal approach and transchoroidal transforniceal transcallosal were compared in 8 fresh cadavers using the neuronavigation system (Artis, Brasilia, Brazil), to assess the working area, microsurgical exposure area, to quantify the angular exposure in the longitudinal and cross-sectional planes to two anatomical targets (tuber cinereum and cerebral aqueduct), to measure the thickness of the right frontal lobe parenchyma, corpus callosum body thickness, longitudinal diameter of the interventricular foramen, working distance from the cortical surface to the tuber cinereum and working distance from the cortical surface to the cerebral aqueduct. The values obtained were submitted to statistical analysis using Wilcoxon\'s test. Results: In the quantitative assessment, the transchoroidal transforniceal approach provided: larger working area (transchoroidal transforniceal = 150.299 +/- 11.147 mm2; transchoroidal = 121.421 +/- 7.698 mm2; p < 0.05), larger area of microsurgical exposure (transforniceal transchoroidal = 100.920 +/- 8.764 mm2; transchoroidal = 79.944 +/- 4.954 mm2; p < 0.05), larger area of angular exposure in the longitudinal plane to the tuber cinereum (transchoroidal transforniceal = 70.898 +/- 6.598 degrees; transchoroidal = 63.838 + / - 5,770 degrees; p < 0.05) and larger area of angular exposure in the longitudinal plane to the cerebral aqueduct (transforniceal transchoroidal = 61.806 +/- 6.406 degrees; transchoroidal = 54.998 +/- 5.102 degrees; p < 0.05) when compared to the transchoroidal approach. No differences were observed in the angular exposure along the cross-sectional axis for both anatomical targets (tuber cinereum and cerebral aqueduct) (p > 0.05). The mean thickness of the right frontal lobe was 34.869 +/- 3.439 mm, the thickness of the corpus callosum body was 10.085 +/- 1.172 mm, the diameter of the interventricular foramen was 4,628 +/- 0,474 mm, the distance from the cortical surface to the tuber cinereum was 69.315 +/- 4.564 mm, and the distance from the cortical surface to the cerebral aqueduct was 75.654 +/- 4.950 mm. In the qualitative assessment, we observed that the transforniceal transchoroidal approach allowed better visualization of the structures in the anterior third ventricle region. There was no difference regarding exposure of structures in the middle and posterior regions with both access. Conclusions: The transforniceal transchoroidal approach provides greater surgical exposure of the anterior third ventricle region than that obtained with the transchoroidal approach. The morphometric study established mean values of anatomical structures that are common to both approaches in the assessed population
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Interrupção das fibras brancas nos acessos cirúrgicos ao corno temporal do ventrículo lateral: estudo anatômico / White matter interruption in the surgical approaches to the temporal horn of the lateral ventricle

Kadri, Paulo Abdo do Seixo 22 January 2016 (has links)
Introdução: A exploração cirúrgica do como temporal do ventrículo lateral (CTVL) é realizada para o tratamento de lesões neoplásica, vasculares e, principalmente, para o tratamento cirúrgico da epilepsia do lobo temporal. As abordagens cirúrgicas a esta cavidade são realizadas, a partir da superficie cortical e através de suas paredes, pelos acessos laterais, transsilvianos e inferiores. A escolha do acesso cirúrgico se baseia na exposição adequada e nas alterações neurológicas que possam advir do trauma ao parênquima cerebral. A secção dos diferentes feixes de fibras brancas pode resultar em déficits neurológicos mais duradouros do que a lesão ao córtex cerebral. Os déficits visuais oriundos da interrupção das fibras da radiação óptica são os mais estudados. A identificação das interrupções dos demais conjuntos de fibras e as correlações dos déficits neurológicos originados têm sido subestimadas na literatura Objetivo: Avaliar a interrupção dos feixes de fibras brancas nos diferentes acessos cirúrgicos ao como temporal do ventrículo lateral, utilizando a técnica de dissecção de fibras brancas de Klinger. Métodos: Para o estudo, foram utilizados 40 hemisférios cerebrais cadavéricos adultos (20 encéfalos) preparados no Laboratório de Anatomia da UFMS de acordo com a descrição do método de preparação de Klinger. As aberturas da cavidade ventricular, mimetizando os acessos cirúrgicos lateral (através do giro temporal médio), inferior (através do giro parahipocampal), transsilviano e transuncal foram realizados por meio de incisões de l5 mm a partir das superficies corticais. Resultados: A introdução dos instrumentos de dissecção, de 15 mm de largura por 2 mm de espessura, garantiu a uniformidade das transecções das fibras da superficie cortical à cavidade ventricular. Como resultado obteve­se o acesso que causou menor comprometimento de fibras brancas foi o acesso transucal, esse que atingiu apenas 8,3% das fibras analisadas, sendo as fibras em \"U\" situadas no córtex piriforme. Em seguida, os acessos inferior e transsilviano causaram lesões em 25% das fibras brancas. O acesso que acometeu o maior número de fibras, sendo considerado o mais lesivo para a substância branca foi o acesso lateral, esse que acometeu 75% das fibras analisadas durante a pesquisa. Conclusão: O acesso lateral através do giro temporal médio ocasiona lesões da porção inferior do fascículo longitudinal superior (segmento arqueado e vertical), do fascículo uncinado (segmento dorso lateral da porção temporal), do fascículo occipitofrontal (segmento ventral da porção posterior), da comissura anterior (segmento posterior da extensão lateral), das fibras temporopontinas, do pedúnculo talârnico posterior (alça temporal), do pedúnculo talâmico inferior (fibras posteriores) e do tapete. O acesso transsilviano ocasiona lesões do fascículo uncinado (segmento ventromedial da porção temporal), da comissura anterior (segmento anterior da extensão lateral) e da substância cinzenta da amígdala. O acesso inferior, através do giro parahipocampal, ocasiona lesões do segmento inferior do cíngulo e da formação hipocampal. O acesso transuncallesa apenas a substância cinzenta da amígdala . / Introduction: Surgical access to the temporal hom of lateral ventric1e is performed to treat tumoral and vascular lesions, but mainly to the surgi cal treatment of temporal epilepsy. The surgi cal exploration of this cavity is realized from the cortical surface towards the ventricular walls, through the lateral, transsylvian and inferior approaches, based on the adequate exposure of the cavity and on the postoperative deficits that might be originated from the brain parenchymal trauma. Lesions to the fibers bundles often result in more severe and prolonged deficits than corticallesions. The most common recognized deficits are the visual fields defects secondary to injuries to the optic radiation. Identification of the interruption of other fibers bundles involved and their correlated c1inical manifestation have been underestimated on the literature. Objective: To identify the interruption of the fiber bundles originated from the different approaches to the temporal hom utilizing the Klinger\'s fiber dissection technique. Methods: We studied 40 cerebral hemispheres of 20 brains, prepared according to Klingers method, at the UFMS Laboratory of Anatomy. The surgical access of the temporal hom was performed simulating the lateral (middle temporal gyrus), inferior (parahippocampal gyrus), transsylvian and transuncal approaches, through 15 mm cortical incisions, followed by stepwise dissection of the fibers. Results: Introduction ofthe dissector (15 mm width, 2 mm height) warranted an uniform transection of the fibers from the cortical surface to the ventricular cavity. The least destructive access encountered was the transuncal access, interrupting 8,3% of the studied fibers. Following it, the inferior and the transsylvian approaches interrupted 25% of the fibers. The most destructive, interrupting 75% of the studied fibers was the lateral approach. Conclusion: The lateral approach through the middle temporal gyrus caused interruptions on the inferior portion (vertical and arcuate segments) of the superior longitudinal fasciculus; on the dorso lateral segment of the temporal portion from the uncinate fasciculus; on the ventral segment of the posterior portion from the occipitofrontal fasciculus; on the posterior segrnent of the lateral extension from the posterior commissure; on the temporopontine fibers; on the anterior loop of the posterior thalamic pedunc1e, on the posterior fibers of the inferior thalamic pedunc1e and the tapetum fibers. The transsylvian approach caused interruptions on the ventromedial segrnent of the temporal portion from the uncinate fasciculus; on the anterior segrnent of the lateral extension from the anterior commissure and transected the amygdala on its anterosuperior surface. The inferior approach through the parahippocampal gyrus caused interruptions on the inferior segment of the cingulum and on the fimbria, due to the transection of the hipocampal formation. The transuncal approach only transected the amygdala

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