• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 278
  • 11
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 293
  • 240
  • 165
  • 145
  • 115
  • 83
  • 60
  • 53
  • 49
  • 48
  • 46
  • 44
  • 44
  • 40
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
221

Estudo farmacocinético e análise da distribuição transplacentária da lidocaína e seu metabólito na assistência anestésica via peridural de gestantes diabéticas gestacionais / Pharmacokinetics and analysis of transplacental distribution of lidocaine and its metabolite in epidural anesthesia for normal pregnant women

Elaine Christine Dantas Moisés 11 February 2008 (has links)
O bloqueio peridural com lidocaína, bupivacaína e fentanila representa um dos procedimentos anestésicos mais utilizados em obstetrícia, fato que justifica o estudo farmacocinético destes fármacos nessas condições. Os objetivos deste trabalho foram investigar a farmacocinética e a análise da transferência placentária da lidocaína e seu metabólito monoetilglicinaxilidida (MEGX) em gestantes normais e com diabetes mellitusgestacional (DMG), submetidas a anestesia peridural com lidocaína, bem como, avaliar a influência das alteraçõesfisiopatológicas da diabetes gestacional sobre os parâmetros farmacocinéticos desta droga e de seu metabólito. Foram avaliadas dez gestantes normais (grupo 1) e seis gestantes com DMG (grupo 2), todas de termo. Todas receberam cloridrato de lidocaína a 2% sem vasoconstrictor, em dose pré-determinada, por via loco-regional peridural. Na seqüência foram coletadas amostras sanguíneas maternas nos tempos 1 minuto, 5, 15, 30, 45, 60, 120, 240, 360, 480, 600, 720 e 840 minutos e amostras de sangue do espaço interviloso placentário, de artéria e veia umbilical para determinação das concentraçõesde lidocaína e MEGX por cromatografia e a análise farmacocinética. Com base nas concentrações maternas e fetais no momento do nascimento foram determinadas as relações entre os compartimentos maternos e fetais destes fármacos e taxa de extração fetal. As medianas dos parâmetros farmacocinéticos da lidocaína para os grupos 1 e 2 foram, respectivamente: Cmax 879,11 e 1145,58 ng/mL, t1/2 ?202,09 e 272,16 min, ?0,0034 e 0,0025 min -1 , AUC 0-? 256013,50 e 455950,97 ng.min/mL, Cl/f/kg 10,61 e 5,64 mL/min/kg, Vd/f/kg 3255,24 e 2188,304 mL/kg. As medianas dos parâmetros farmacocinéticos do MEGX para os grupos 1 e 2 foram, respectivamente: Cmax 82,71 e 141,38 ng/mL, Tmax 44,71 e 193,14 min, t1/2 ?7,64 e 59,77 min, ?0,097 e 0,012 min -1 , t1/2 ?247,28 e 492,20 min, ? 0,0028 e 0,0016 min -1 , AUC 0-? 29906,71 e 108229,19 ng.min/mL. A mediana do tempo de latência entre a administração da droga e o nascimento foi de 28,5 min e 28 min nos grupos 1 e 2, respectivamente. As medianas das relações entre os compartimentos maternos e fetais para a lidocaína nos grupos 1 e 2 foram, respectivamente: relação veia umbilical / sangue materno periférico: 0,60 e 0,46; relação espaço interviloso / materna: 1,01 e 0,88; relação artéria umbilical/ veia umbilical: 0,77 e 0,91; relação veia umbilical / espaço interviloso: 0,53 e 0,51. As medianas nos grupos 1 e 2 para o MEGX foram, respectivamente: relação feto / materna 0,43 e 0,97; relação espaço interviloso / materna: 0,64 e 0,90; relação artéria umbilical/ veia umbilical: 1,09 e 0,99; relação veia umbilical / espaço interviloso: 0,55 e 0,78. Os dados desse estudo permitem concluir que o clearanceaparente da lidocaína e do MEGX mostraram-se reduzidos nas pacientes diabéticas em relação às normais, sugerindo que o DMG inibe as isoformas CYP1A2 / CYP3A4, responsáveis pela metabolização desse fármaco e de seus metabólitos. O DMG não afetou o transporte passivo da lidocaína, porém, interferiu na transferência transplacentária do MEGX, atuando como um mecanismo facilitador para o transporte do mesmo. / The epidural blockade with lidocaine, bupivacaine and fentanyl represents one of the anesthetic procedures most frequently usedin obstetrics, a fact that justifies the pharmacokinetic study of these drugs in these conditions. The objectives of the present study were to investigate the pharmacokinetics and placental transfer of lidocaine and its metabolite monoetilglicinaxilidida (MEGX) in normal parturients and with gestational diabetes mellitus (GDM), whose pregnancies were resolved by caesarean section with epidural anesthesia and to evaluate the influence of GDM on the pharmacokinetic parameters of this drug and its metabolite. Ten parturients considered to be normal in clinical and laboratory terms (group 1) and six pregnant with GDM (group 2) with term gestation were evaluated.All pregnant women received 2% lidocaine hydrochloride without a vasoconstrictor by epidural rote, with pre-determined dose. Maternal blood samples were collected at 1, 5, 15, 30, 45, 60, 120, 240, 360, 480, 600, 720, and 840 minutes together with blood samples from the placental interviloso space, umbilical artery and umbilical vein for determination of the concentrations of lidocaine and MEGX by chromatography and the pharmacokinetic analysis. The relationship between maternal and fetal concentrationsand ratio of fetal extraction of the drug were determined on the basis of concentrationsat the time of birth. The median of the pharmacokinetic parameters of lidocaine for groups 1 and 2 respectively were: Cmax 879.11 and 1145.58 ng/mL; t1/2 ?202,09 and 272,16 min, ?0,0034 and 0,0025 min -1 , AUC 0-? 256013,50 and 455950,97 ng.min/mL, Cl/f/kg 10,61 and 5,64 mL/min/kg, Vd/f/kg 3255,24 and 2188,304 mL/kg. The median of the pharmacokinetic parameters of MEGX for groups 1 and 2 respectively were: Cmax 82,71 and 141,38 ng/mL, Tmax 44,71 and 193,14 min, t1/2 ?7,64 and 59,77 min, ?0,097 and 0,012 min -1 , t1/2 ? 247,28 and 492,20 min, ?0,0028 and 0,0016 min -1 , AUC 0-? 29906,71 and 108229,19 ng.min/mL. The latency between drug administration and birth was 28.5 min and 28 min in groups 1 and 2, respectively. The medians of the relationship between maternal and fetal compartments for lidocaine in groups 1 and 2 were, respectively: the fetus / mother ratio (umbilical vein / maternal peripheral blood): 0.60 and 0.46; interviloso space / mother ratio: 1.01 and 0.88; umbilical artery / umbilical vein ratio: 0.77 and 0.91; umbilical vein / interviloso space ratio: 0.53 and 0.51. The medians in groups 1 and 2 for the MEGX were, respectively: the fetus / maternal ratio 0.43 and 0.97; interviloso space / mother ratio: 0.64 and 0.90; umbilical artery / umbilical vein ratio: 1.09 and 0.99; umbilical vein / interviloso space ratio: 0.55 and 0.78. The data of this study suggest that the lidocaine and MEGX clearance have been reduced in diabetic patients in relation to the normal ones, suggesting that the GDM inhibits the isoforms CYP1A2 / CYP3A4, responsiblefor the metabolism of the drug and its metabolites. The DMG did not affect the passive transport of lidocaine, however, facilitated the placental transfer of MEGX.
222

Desfechos maternos perinatais da assistência da enfermagem obstétrica com a conduta hands off: um estudo de corte transversal

Costa, Natália de Freitas 06 August 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-09-20T14:27:27Z No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-10-16T11:50:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T11:50:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nataliadefreitascosta.pdf: 1206589 bytes, checksum: 628e9cf718dfc47680e37d3e990c09f3 (MD5) Previous issue date: 2018-08-06 / O processo de institucionalização do parto e nascimento trouxe importantes avanços e melhorias para a atenção à mulher e ao neonato, porém veio acompanhado de um conjunto de práticas obstétricas padronizadas e intervencionistas, utilizadas de forma rotineira caracterizando o modelo tecnicista. Durante a evolução e desenvolvimento da assistência obstétrica, o períneo feminino ganhou visibilidade, tornando-se com frequência, um local de intervenção cirúrgica. A partir da década de 1980, em resposta aos resultados desfavoráveis desse modelo, surgiu o movimento de humanização do parto, que além da assistência respeitosa e acolhedora, propôs uma atenção baseada em evidências científicas sendo destacado pela OMS e MS a enfermeira obstétrica como componente da humanização. Diante da função do corpo perineal, sua importância para as estruturas adjacentes e a consciência da morbidade após o trauma, a manutenção da integridade anatômica é fundamental para o funcionamento adequado e para a qualidade de vida da mulher e por isso diferentes técnicas e intervenções perineais estão sendo utilizadas e estudadas objetivando a manutenção da integridade local e minimizando lacerações de maior gravidade. O objetivo deste estudo foi analisar o desfecho materno perinatal da assistência às mulheres pelas enfermeiras obstétricas com a utilização da conduta hands off. Conduziu-se um estudo de corte transversal, incluindo 608 mulheres que tiveram seus partos assistidos por enfermeiras obstétricas com a utilização de hands off como conduta de proteção perineal. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas obstétricas. Os dados foram coletados a partir de prontuário eletrônico e livros de registros da equipe de enfermagem. A análise estatística foi realizada através do teste χ2 de Pearson e do modelo de regressão logística. Foi observado que houve uma prevalência de desfechos perineais de baixa gravidade, em 96,5% foram de acometimentos de baixa gravidade (1° grau ou períneo integro), mostrandose com aumento de chance de correção perineal em mulheres primíparas e quando peso foi maior ou igual a 3500g. Contudo, considerando os resultados desta investigação, acredita-se que a conduta expectante para proteção perineal, hands off, pode ser considerada dentro das boas práticas para assistência à mulher no processo de parturição, tendo em vista que esta conduta promove benefícios relacionados aos desfechos maternos perineais sem comprometer os resultados perinatais. / The process of institutionalization of childbirth and birth brought important advances and improvements for the care of women and the newborn, but it was accompanied by a set of standardized and interventionist obstetric practices routinely used to characterize the technical model. During the evolution and development of obstetric care, the female perineum gained visibility, often becoming a surgical site. From the 1980s onwards, in response to the unfavorable results of this model, the humanization movement of childbirth emerged, which, in addition to the respectful and welcoming assistance, proposed an attention based on scientific evidence, being highlighted by WHO and MS obstetric nurse as a component of Humanization. In view of the function of the perineal body, its importance for adjacent structures and the awareness of morbidity after trauma, the maintenance of anatomical integrity is fundamental for the proper functioning and quality of life of the woman and therefore different perineal techniques and interventions are being used and studied aiming the maintenance of the local integrity and minimizing lacerations of greater gravity. The objective of this study was to analyze the perinatal maternal outcome of care for women by obstetric nurses with the use of the hands off procedure. A cross-sectional study was conducted, including 608 women who had their deliveries attended by obstetric nurses with the use of hands off as perineal protection conduit. Sociodemographic and obstetric clinical characteristics were evaluated. The data were collected from electronic medical records and records books of the nursing team. Statistical analysis was performed using the Pearson χ2 test and the logistic regression model. It was observed that there was a prevalence of low-severity perineal outcomes in 96.5% of cases of low-severity (1st degree or integral perineum), showing an increased chance of perineal correction in primiparous women and when weight was greater than or equal to 3500g. However, considering the results of this investigation, it is believed that expectant management for perineal protection, hands off, can be considered within the good practices to assist women in the process of parturition, considering that this conduct promotes benefits related to maternal outcomes without compromising perinatal outcomes.
223

A formação da equipe de enfermeiros obstétricos em uma maternidade do Rio de Janeiro: desafios e conquistas para educação permanente (estudo de caso)

Barbosa, Márcio Santos January 2011 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-14T13:19:43Z No. of bitstreams: 1 Márcio Santos Barbosa.pdf: 2147327 bytes, checksum: a04307dcb7cd98a0e29e1b500399529f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-14T13:19:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Márcio Santos Barbosa.pdf: 2147327 bytes, checksum: a04307dcb7cd98a0e29e1b500399529f (MD5) Previous issue date: 2011 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / O presente estudo detalha o processo de trabalho na capacitação e treinamento de Enfermeiros Obstétricos, desenvolvido em uma Maternidade no Município do Rio de Janeiro. O pesquisador teve como objetivo principal identificar como foi desenvolvido este treinamento, reconhecendo e discutindo suas estratégias de aquisição de competências e habilidades indispensáveis para o manejo do acompanhamento durante o trabalho de parto de sua clientela trazendo e desvendando suas experiências, desafios e conquistas. O universo e amostra foram baseados em profissionais enfermeiros obstétricos nesta unidade de saúde, convidados a participar do estudo. Esta pesquisa teve como base fundamental a discussão na formação da Equipe de Enfermeiros Obstétricos no Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth – Praça XV, identificando suas necessidades e instrumentalizando esses profissionais para uma boa prática assistencial ao parto. Os métodos e técnicas empregadas foram de estudo descritivo, exploratório e participante que contribuiu com a formalização de um protocolo assistencial ao parto e nascimento. Durante o processo de treinamento efetivo, pôde-se então comprovar a mudança no comportamento técnico após aquisição de competências e habilidades e a assistência gerada teve um impacto positivo para o cuidado materno-fetal, o que se torna como elemento primordial de uma estratégia pedagógica, para que seja uma ação norteadora ao treinamento de outras equipes de enfermeiros obstétricos no âmbito da saúde pública e privada do Brasil e em outros Países / This study details the process of working on capacity building and training of nurse midwives, developed a maternity in the municipality of Rio de Janeiro. The researchers were aimed at identifying how well designed this training, recognizing and discussing their strategies for acquiring skills and abilities necessary to manage the monitoring during the labor of bringing its customers and discovering their experiences, challenges and achievements. The universe and sample were based on professional obstetric nurses in this health unit were invited to participate in the study. This research was based on fundamental discussion on the formation of Team Nursing Maternity Obstetric Hospital Oswaldo Nazareth - Praça XV, identifying their needs and equipping these professionals to practice good health care delivery. The methodology was descriptive, exploratory study and a participant who contributed to the formalization of a protocol for care delivery and birth. During the process of effective training, we could then confirm the change in behavior after the acquisition of technical skills and abilities and assistance generated caused major positive impact on maternal-fetal care, leaving as a major element for a technical tool that is a pedagogical strategy guiding the training of other teams of obstetric nurses in the public and private health in Brazil and other countries
224

Aspectos constitucionales de la violencia obstétrica análisis crítico

Lira Urzúa, Camila Javiera January 2018 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / En los últimos años se ha evidenciado en nuestro país una problemática específica que afecta a las mujeres en el contexto de la atención gineco-obstétrica que reciben tanto en el sistema público de salud como en el privado, situación que se deriva de la violencia de género, y que se conoce con el nombre de violencia obstétrica. Frente a esta situación, se hace necesaria la revisión de nuestro actual marco normativo, a efectos de comprobar si aquel es suficiente para asegurar las garantías fundamentales de las mujeres en sus atenciones de salud ginecoobstétricas, o por el contrario, se hace necesaria la creación de uno nuevo, que resguarde de manera adecuada estos derechos. Para ello, realizaremos una revisión del concepto de violencia obstétrica y sus principales manifestaciones, haciendo énfasis en que este tipo de violencia puede tener lugar a lo largo de diversas etapas en la vida de una mujer. Posteriormente, analizaremos nuestra actual legislación, enfocándonos en los principales cuerpos normativos que abordan esta temática, a efecto de contrastarlo con aquellos que establecen garantías fundamentales para las mujeres; finalmente, abordaremos la experiencia comparada en materia de violencia obstétrica, a fin de identificar aquellos elementos que nos permitirán configurar una normativa adecuada en Chile.
225

Avaliação de dor crônica pós-cesariana. Influência da técnica anestésico-cirúrgica e da analgesia pós-operatória / Chronic pain after cesarean delivery. Influence of anesthetics, surgical techniques and postoperative analgesia

Cançado, Thais Orrico de Brito 11 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países com maiores taxas de cesariana no mundo. Pouco se sabe a respeito das consequências futuras deste procedimento, sobre a saúde materna. Este estudo investigou a influência da técnica anestésico-cirúrgica e analgesia pós-operatória, no aparecimento de dor crônica após a cesariana. Procuramos também identificar os fatores de risco de dor crônica pós-cesariana. MÉTODO: Este estudo prospectivo com distribuição aleatória foi conduzido em 443 pacientes que foram submetidas à cesariana (eletivas e emergenciais), com diferentes doses de bupivacaína 0,5% hiperbárica e opioides na raquianestesia, bem como uso de anti-inflamatórios não esteroidais peri-operatório. Os grupos foram: G8SMA- 8 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mcg sufentanil + 100 mcg morfina; G10SMA- 10 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mcg sufentanil + 100 mcg morfina; G12,5MA- 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mcg morfina; G15MA- 15 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mcg morfina; G12,5M - 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mcg morfina. Somente as pacientes do grupo G12,5M não receberam AINE no peri-operatório. Dor em repouso e em movimento foram avaliadas no pós-operatório imediato. Fatores peri-operatórios, cirúrgicos e obstétricos foram investigados. Contato telefônico foi realizado, após três e seis meses do procedimento cirúrgico, para identificação das pacientes com dor crônica. RESULTADOS: A incidência de dor crônica nos grupos foi: G8SMA= 20%, G10SMA= 13%; G12,5MA= 7,1%; G15MA= 2,2% e G12,5M= 20,3%. Pacientes que apresentaram escores de dor mais elevados no período pós- operatório imediato, que referiram doenças crônicas em tratamento, que apresentaram maior tempo em trabalho de parto sem analgesia, tiveram maior incidência de dor crônica (p<0,05). CONCLUSÃO: A incidência de dor crônica diminui com emprego de doses maiores de anestésicos locais e uso de anti-inflamatórios não esteroidais. Escores mais elevados de dor no período pós-operatório imediato tiveram associação com aparecimento de dor crônica após a cesariana. Os fatores de risco encontrados foram: doença crônica em tratamento, maior tempo em trabalho de parto sem analgesia e escores de dor elevados no pós- operatório imediato / INTRODUCTION: Brazil holds first place in cesarean section rate in the world. Little is known about the consequences upon maternal health. This study investigated the influence of anesthetic, surgical techniques and postoperative analgesia on chronic pain after cesarean section. We also tried to identify risk factors for chronic pain after cesarean section. METHODS: A prospective randomized study was conducted among 443 patients who underwent elective or emergency cesarean section with different doses of hyperbaric bupivacaine 0.5% and opioids in spinal anesthesia, associated or not to non steroidal anti-inflamatory drugs. The groups were: G8SMA- 8mg hyperbaric bupivacaine + 2.5 mcg sufentanil + 100 mcg morphine; G10SMA- 10 mg hyperbaric bupivacaine + 2.5 mcg sufentanil + 100 mcg morphine; G12.5MA- 12.5 mg hyperbaric bupivacaine + 100 mcg morphine; G15MA- 15 mg hyperbaric bupivacaine + 100 mcg morphine; G12.5M- 12.5 mg hyperbaric bupivacaine + 100 mcg morphine (only in this group, non-steroidal anti-inflammatory drug was not used). Pain at rest and during movement were evaluated on the first two postoperative days using the verbal numerical rating scale. Perioperative, surgical and obstetric factors were investigated. Phone survey was conducted after three and six months to identify patients with chronic pain RESULTS: Incidences of chronic pain in groups were: G8SMA= 20%, G10SMA= 13%; G12.5MA= 7.1%; G15MA= 2.2% and G12.5M= 20.3 %. Patients with co-morbidities, and who had been more than 15 hours in labor before the cesarean (without analgesia) had more chance to have chronic pain than those who did not have pain. Patients who had higher pain scores on the two postoperative days were associated to chronic pain (p<0.05).!! CONCLUSION: The incidence of chronic pain decreases with higher doses of local anesthetic and the use of non-steroidal anti-inflammatory drugs. Patients who had higher pain scores in the immediate postoperative period were more likely to develop chronic pain. The only predictors of chronic pain were: previous history of disease, longer time in labor, intensity of postoperative pain and the use of lower doses of local anesthetic in spinal anesthesia
226

Assistência pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde da zona Sul do município de São Paulo / Prenatal care in a primary health care unit in the south zone of São Paulo

Corrêa, Marianne Dias 31 January 2014 (has links)
Este estudo buscou analisar a assistência pré-natal oferecida às gestantes matriculadas no Programa de Pré-Natal (PN) em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da zona sul do Município de São Paulo. Os objetivos foram: descrever a organização e a estrutura da UBS; caracterizar as gestantes, conforme dados sociodemográficos e clínico-obstétricos; analisar o processo da assistência PN, conforme os indicadores de processo do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) ampliado, os critérios de adequação do pré-natal e o Índice de Kessner modificado por Takeda. Trata-se de um estudo transversal com coleta de dados por meio de entrevista com o responsável pela unidade e consulta aos dados de prontuários de gestantes matriculadas em 2011. A amostra compôs-se de 308 prontuários. A coleta de dados foi realizada entre dezembro de 2012 e março de 2013. O estudo integra o projeto Assistência pré-natal em uma região da zona sul do Município de São Paulo financiado pelo CNPq (Processo no. 485264/2011-0), realizado em 12 UBS do Distrito de Capão Redondo em São Paulo que prestam atendimento às gestantes, pelo Programa Mãe Paulistana, no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP - Parecer nº. 145.651 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo - Parecer nº. 156.805. Os resultados mostraram que a estrutura do serviço atende aos requisitos para o desenvolvimento de ações preconizadas para a atenção PN, apesar da insuficiência de médicos. As gestantes eram jovens, média da idade 24 anos; 52,3% da raça parda; 58,2% com 8 a 11 anos de estudo; 43,6% com companheiro e filhos; 87,9% casadas ou solteiras com união estável; 40,0% primigestas. Observou-se que: 82,1% da amostra iniciaram o PN até 16 semanas de gestação; 84,1% fizeram o número mínimo de seis consultas; 63,6% tiveram, pelo menos, uma consulta no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro; 16,2% iniciaram o PN até 16 semanas de gestação, realizaram o mínimo de seis consultas e todos os exames básicos; 13,3% iniciaram o PN até 16 semanas de gestação, fizeram o mínimo de seis consultas, os exames básicos e a consulta de puerpério (CP); 9,7% iniciaram o PN até 16 semanas de gestação, realizaram o mínimo de seis consultas, os exames básicos, a CP e a dose imunizante da vacina antitetânica; 67,5% eram imunes ou receberam a imunização antitetânica e 89,0% realizaram a CP. Pelo Índice de Kessner modificado por Takeda, 79,2% gestantes tiveram o PN adequado; 5,9% inadequado e 14,9% intermediário. Não foram encontradas diferenças entre os grupos PN adequado e inadequado em quase a totalidade das variáveis estudadas. Concluiu-se que a assistência pré-natal da ESF vem se mostrando como um modelo de atenção com bons resultados de adequação pré-natal aos critérios do PHPN e do Índice de Kessner modificado por Takeda. Não obstante, os registros mostraram falhas no atendimento à realização de exames básicos, imunizações e participação em grupos educativos / This study investigates the prenatal care provided to pregnant women enrolled in Prenatal (PN) Care Program in a Primary Health Unit (PHU) in the south zone of São Paulo. The aims were to describe the organization and structure of PHU; characterize pregnant women, according to sociodemographic, clinical and obstetric data, analyze the process of PN care in accordance with expanded process indicators of national Program for Humanization of Prenatal and Birth (PHPB), standards for adequacy of prenatal care and Kessner index modified by Takeda. This is a cross-sectional study with data collection through interviews with the responsible of the unit and examination the data from medical records of pregnant women enrolled in 2011. The sample consisted of 308 records. Data collection had been done through December 2012 to March 2013. The study integrates the Prenatal care in a region of the southern zone of São Paulo \" project supported by CNPq (Process no. 485264/2011-0), conducted in 12 PHU of Capão Redondo district in São Paulo that provide care for pregnant women, under the Mother Paulistana program through Family Health Strategy (FHS) . The project was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing - Decision nº. 145.651 and by the Ethics Committee in Research of the Municipal Health Secretary of São Paulo - Decision nº. 156.805. The results showed that the structure of the service meets the requirements for the development of actions recommended for the PN care, despite the shortage of medical doctors. The women were young, mean age 24 years, 52,3% biracial; 58,2% with 8-11 years of education, 43,6% had a partner and children, 87,9% married or single in a stable relationship; 40,0% primigravidae. It had been observed that 82,1% of the sample began PN care up to 16 weeks of gestation; 84,1% had the minimum number of six appointments, 63,6 % had at least one appointment in the first quarter, two on the second and three in the third, 16,2% began PN care up to 16 weeks of pregnancy, had a minimum of six appointments and did all basic examinations, 13,3 % began PN care up to 16 weeks of pregnancy, have a minimum of six appointments, basic tests and a puerperal appointment (PA), 9,7% began PN care up to 16 weeks of pregnancy, had a minimum of six appointments, did the essential exams, PA and immunizing dose of tetanus vaccine, 67,5% were immune or received tetanus immunization and 89,0% had PA. Analyzing PN care by Kessner index modified by Takeda, 79,2 % pregnant women had adequate PN care; 5,9% inappropriate and 14,9% intermediate. No differences were found between appropriate and inappropriate PN care groups in almost all the variables studied. It was concluded that prenatal care under FHS has been showed a model of care with good results of adequacy to prenatal care criteria of PHPB and Kessner Index modified by Takeda. Nevertheless, the records showed flaws in to carry out basic examinations, immunizations and participation in educational groups
227

Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control study

Silva, Flora Maria Barbosa da 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
228

Ensaio clínico randomizado sobre a efetividade do laser em baixa intensidade no alívio da dor perineal no parto normal com episiotomia / Randomized clinical trial on the effectiveness of low-level laser therapy in the relief of perineal pain after normal childbirth with episiotomy

Santos, Jaqueline de Oliveira 22 December 2010 (has links)
Introdução: A dor perineal é um dos efeitos adversos mais comuns da episiotomia, constituindo uma das morbidades maternas mais frequentes. Considerada como um dos maiores avanços na área da saúde, a irradiação com laser em baixa intensidade vêm se mostrando bastante promissora no tratamento de doenças musculoesqueléticas, por sua ação analgésica, anti-inflamatória e pela aceleração do processo cicatricial. Objetivo: Avaliar a efetividade da aplicação do laser em baixa intensidade para alívio da dor na região perineal após a episiotomia. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, paralelo e com mascaramento da participante e da pesquisadora. A amostra constitui-se de 114 puérperas com parto normal com episiotomia médio-lateral direita internadas no Alojamento Conjunto do Amparo Maternal, que referiram dor perineal 3, pela escala numérica de 0 a 10. Foram divididas em três grupos de 38 mulheres: grupo experimental infravermelho - tratadas com laser 780 nm; grupo experimental vermelho - irradiadas com laser 660 nm e grupo controle - submetidas à simulação do tratamento, mas sem irradiação do feixe de luz. Foi utilizado um laser de diodo, tamanho do spot de 0,04 cm2, dose de 8,8 J/cm2, potência de 35 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto, energia de 0,35 J por ponto e energia total de 1,05 J. O mesmo protocolo de irradiação foi aplicado nos grupos experimentais, infravermelho e vermelho. A aplicação foi realizada de modo pontual, diretamente sobre a episiotomia, irradiando-se a porção central e as extremidades, superior e inferior da lesão, perfazendo três pontos de irradiação. A intensidade da dor perineal foi avaliada antes, imediatamente e 30 minutos após a irradiação, pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2009 e março de 2010, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Resultados: A idade média das puérperas foi de 22,8 ± 4,4 anos, a maioria era primigesta (80,7%) e nulípara (88,6%). As médias da dor perineal intra-grupo antes e imediatamente após a irradiação apresentaram diferença estatisticamente significativa nos três grupos (p0,001). Também houve diferença significativa na comparação intra-grupo das médias da dor perineal imediatamente e 30 minutos após a intervenção (p0,05), e antes e 30 minutos depois da irradiação (p0,001) nos três grupos analisados. A comparação das médias da dor perineal entre os grupos controle, infravermelho e vermelho não demonstrou diferença significativa nos três momentos de avaliação, indicando que os resultados analgésicos obtidos nos grupos tratados com laser em baixa intensidade foram equivalentes aos do grupo controle. Não foi constatada diferença significativa na proporção de redução da dor perineal entre os três grupos de comparação, imediatamente e 30 minutos depois da intervenção (p=0,234), indicando que o alívio da dor foi similar entre os grupos. A maioria das púerperas submetidas à laserterapia (96,0%) teve opinião favorável à utilização do laser na prática clínica, considerou o procedimento confortável (93,4%) e mencionou que repetiria o tratamento em outro período pós-parto (96,5%). Conclusão: O protocolo de tratamento com laser em baixa intensidade utilizado não demonstrou benefícios no alívio da dor perineal comparando-se os grupos experimentais com o controle. É necessário que novas propostas de pesquisa, analisando diferentes protocolos terapêuticos com o laser em baixa intensidade, sejam desenvolvidas para determinar um protocolo ideal efetivo no alívio da dor e do desconforto perineal entre as puérperas. / Introduction: Perineal pain is one of the most common adverse effects of episiotomy, constituting one of the most common maternal morbidity. Regarded as one of the biggest advances in health care, the low-level laser therapy have been shown very promising for the treatment of musculoskeletal diseases, for its analgesic and anti-inflammatory effects and for accelerating the healing process. Objective: To evaluate the effectiveness of the application of low intensity laser for pain relief in the perineal region after normal childbirth with episiotomy. Method: This is a controlled clinical trial, randomized, parallel, with blinding of participant and researcher. The sample consisted of 114 women during puerperium after a normal birth with right mediolateral episiotomy staying in the Communal Recovery Area of the Amparo Maternal, who reported perineal pain 3 on a scale of 0 to 10. The women were divided into three groups of 38 women: infrared experimental group - treated with laser with 780 nm; red experimental group - irradiated with 660 nm laser and a control group - underwent treatment simulation, but without irradiation of light beam. It was used a diode laser, with spot size of 0.04 cm2, the dose of 8.8 J/cm2, 35 mW power, irradiation duration of 10 seconds per point, 0.35 J of energy per point and total energy of 1.05 J. The same irradiation protocol was applied in the experimental groups, infrared and red. The application was done in punctual mode, directly over the episiotomy, radiating from the central portion and edges, top and bottom of the trauma, making up three points of irradiation. The perineal pain intensity was evaluated before, immediately and 30 minutes after irradiation, on a numeric scale from 0 to 10. The data were collected between November 2009 and March 2010, after the approval by the Research Ethics Committee. Results: The average age of the mothers was 22.8 ± 4.4 years, the majority were primiparous (80.7%) and nulliparous (88.6%). The average intra-group perineal pain before and immediately after irradiation showed a statistically significant difference in the three groups (p0.001). There was also a significant difference intra-group averages of perineal pain immediately and 30 minutes after the intervention (p0.05), and 30 minutes before and after irradiation (p0.001) in the three groups analysed. The comparison of the average of the perineal pain between the control, infrared and red groups showed no significant difference in the three evaluation moments, indicating that the analgesic results obtained in groups treated with low-level laser therapy were equivalent to the control group. There was no significant difference in the proportion of relief of perineal pain among the three comparison groups, immediately and 30 minutes after intervention (p=0.234), indicating that relief pain was similar between groups. The majority of the women underwent low-level laser therapy (96.0%) had a favorable opinion on the use of lasers in clinical practice, found the procedure comfortable (93.4%) and reported that would repeat the treatment in another postpartum period (96.5%). Conclusion: The treatment protocol with low-level laser therapy used in this study showed no benefit in the relief of perineal pain in the comparison between experimental groups with control. It is necessary that new research proposals, analyzing different treatment protocols with the laser at low-level laser therapy, should be developed to determine an ideal protocol in relief of perineal pain among the mothers.
229

Estudo comparativo entre clonidina por via venosa e subaracnoidea na analgesia pós-operatória de cesárea / Clonidine effect on pain after cesarean section: a randomized controlled trial of different routes of administration

Fernandes, Hermann dos Santos 21 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Clonidina intratecal pode prolongar a duração da raquianestesia, possivelmente com maior duração da analgesia pós-operatória em cesáreas. Neste estudo, avaliamos o uso de clonidina como medicação adjuvante na anestesia para cesárea, pelas vias intratecal e intravenosa e seus efeitos na dor pós-operatória e repercussões neonatais. MÉTODOS: em ensaio clínico prospectivo, aleatorizado, duplo-cego, controlado por placebo, 64 mulheres submetidas à cesárea eletiva sob raquianestesia foram aleatorizadas e alocadas em três grupos, a depender de como receberiam a clonidina adjuvante: clonidina intratecal 75 mcg, clonidina intravenosa 75 mcg, e solução fisiológica 0,9% (controle). O desfecho primário foi dor pós-operatória aguda. Os desfechos secundários foram dor pós-operatória tardia (após três meses), eventos adversos maternos e neonatais. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças nos escores de dor ou no consumo de opioides no período pós-operatório precoce. Clonidina intratecal e intravenosa causaram maiores índices de sedação intraoperatória, em comparação com o grupo controle {RASS: 0 [(-1)-(0)] vs. 0 [(-1)-(-1)] vs. 0 [(-1)-(-1)] para controle, intratecal e intravenosa, respectivamente, p < 0,001}. Não houve diferença para efeitos adversos ou desfechos neonatais entre os grupos. CONCLUSÕES: clonidina intratecal e clonidina intravenosa não tiveram efeito na dor pós-operatória pós-cesárea. Ambas causaram maior sedação intraoperatória / BACKGROUND: Intrathecal clonidine may prolong the duration of spinal anesthesia, possibly with longer duration of postoperative analgesia in cesarean sections. In this study, we evaluated the use of clonidine as an intrathecal or intravenous adjuvant medication for cesarean section anesthesia and its effects on postoperative pain and neonatal outcomes. METHODS: In a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial, 64 women undergoing elective cesarean section under spinal anesthesia were randomized and allocated to three groups, depending on how they would receive adjuvant clonidine: 75 mcg intrathecal clonidine, 75 mcg intravenous clonidine, and 0.9% saline solution (control). The primary outcome was acute postoperative pain. Secondary outcomes were late postoperative pain (after three months), maternal and neonatal adverse events. RESULTS: no differences were found in pain scores or opioid use in the acute postoperative period. Intrathecal and intravenous clonidine caused higher rates of intraoperative sedation compared to the control group {RASS: 0 [(-1)-(0)] vs. 0 [(-1)-(-1)] vs. 0 [(-1)-(-1)] for control, intrathecal and intravenous, respectively, p < 0.001}. There was no difference for adverse effects or neonatal outcomes among groups. CONCLUSIONS: intrathecal clonidine and intravenous clonidine had no effect on post-cesarean postoperative pain. Both caused higher intraoperative sedation
230

Experiência de enfermeiras que atuam na coleta de células-tronco de sangue de cordão umbilical / Experience of nurses who work in the collection of stem-cells from umbilical cord blood

Paiva, Eny Dórea 13 December 2007 (has links)
A coleta de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é uma atividade delegada ao enfermeiro, abrindo um novo campo de atuação para esse profissional que se configura em um novo processo de trabalho e na inserção de mais um procedimento no contexto da assistência obstétrica. O objetivo deste estudo foi compreender a vivência de enfermeiras no exercício da atividade de coleta de amostras de SCUP para armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem metodológica qualitativa. Os referenciais teórico e metodológico adotados neste estudo foram o Interacionismo Simbólico e a Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram do estudo nove enfermeiras que atuam na atividade de coleta de SCUP para bancos de sangue de privados e públicos. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas que foram gravadas e transcritas. A experiência da enfermeira que exerce a atividade de coleta de SCUP é compreendida pelas categorias: ACEITANDO A PROPOSTA DE TRABALHO, TENDO ATRIBUIÇÕES A CUMPRIR, PREPARANDO-SE PARA PROCEDER A COLETA DE SCUP, ENCONTRANDO CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA REALIZAR A COLETA DE SCUP, UTILIZANDO ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A COLETA DE SCUP, ENCONTRANDO CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS PARA REALIZAR A COLETA DE SCUP, PROCEDENDO À COLETA DE SCUP, CONCLUINDO A COLETA DE SCUP e AVALIANDO O TRABALHO REALIZADO. Trabalhar como um profissional tendo de se inserir em um contexto desconhecido com profissionais que atuam em equipe nas diversas maternidades, coloca a enfermeira coletadora frente a situações que exigem rápida adaptação para que realize a coleta de SCUP, atendendo todas as recomendações exigidas para a coleta desse material. Um dos aspectos evidenciados e merecedor de destaque é o fato da enfermeira coletadora deparar-se com dificuldades referentes ao relacionamento com a equipe que presta assistência obstétrica; esta necessita compreender e incorporar em seu processo de trabalho no contexto da assistência ao parto que a enfermeira coletadora de SCUP presta serviço ao BSCUP público ou privado. Apesar das dificuldades relatadas pelas enfermeiras coletadoras no desenvolvimento de sua atividade, percebe-se que elas se encontram motivadas a continuar atuando nesse novo campo, seja pela remuneração, seja pela percepção de estar realizando uma atividade que beneficiará o tratamento de doenças. Vale ressaltar que este estudo poderá ajudar aos profissionais envolvidos no contexto do parto e nascimento a entenderem a atividade de coleta e a compreenderem que a equipe multiprofissional deve atuar em prol de um objetivo comum, além de serem informados a respeito do potencial que as células-tronco vêm mostrando no tratamento de doenças hematológicas / The umbilical cord blood (UCB) collection is an activity delegated to the nurse, opening a new field of action for this professional who is set on a new process of work and the insertion of a further procedure in the context of obstetrical care. The objective of this study was to understand the experience of nurses in the exercise of the activity of collecting samples of UCB for storage hematopoietic progenitor cells. This is a descriptive study with qualitative approach. The benchmarks theoretical and methodological used in this study were the Interacionism Symbolic and Grounded Theory. Were involved in the study nine nurses who serve in the activity of UCB collection for blood banks, on private and public institutions. The data were obtained through interviews that were recorded and transcribed. The experience of the nurse who carries out the activity of UCB collection is understood by the categories: ACCEPTING THE WORK PROPOSAL, HAVING TASKS TO DELIVER, PREPARING TO PROCEDER THE UCB COLLECTION, FACING FAVOURABLE CONDITIONS TO PROCEDURE THE UCB COLLECTION, USING STRATEGIES TO ASSURE THE UCB COLLECTION, FACING UNFAVOURABLE CONDITIONS TO PROCEDURE THE UCB COLLECTION, DOING THE UCB COLLECTION PROCEDURE, FINALIZING THE UCB COLLECTION PROCEDURE and UNALIZING THE WORK CARRIED. Working as a professional who needs to take part into an unknown context with other professionals who works together in various maternity, puts the nurse through situations that require quick adaptation to develop the UCB collection, attending all the recommendations required for the material collection. One of the aspects highlighted and worthy of note is the fact the nurse encounter themselves with difficulties relating to the relationship with the team that provides obstetrical care, which needs to understand and incorporate in the process of work in the context of assistance for delivery that the nurse provides service to coord bank. Despite the difficulties reported by nurses who develop this activity, is known that they are motivated to continue working in this new field, by the remuneration or by the perception of performing an activity that will benefit the treatment of diseases. This study may help the professionals involved in the obstetrical care to understand the activity of UCB collection and that the multiprofessional team should work towards a common goal, besides being informed about the potential that stem cells come showing in the treatment of hematological diseases

Page generated in 0.0806 seconds