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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilarCaroline Nemetz Bronfman 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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"Tratamento da síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono e do ronco com placa reposicionadora da mandíbula: avaliação dos efeitos por meio de polissonografia e do exame físico da musculatura de pacientes sem disfunção craniomandibular" / Obstructive sleep apnea hypopnea syndrome and snoring treatment with repositioning mandibular appliance: effects evaluation by polysomnography and mastigatory muscle physical examination in patients without têmporo-mandibular disfuctionEduardo Rolo Duarte 08 August 2006 (has links)
Entre os distúrbios do sono relatados pela Academia Americana do Sono, o mais comum é a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS) que ocorre em razão da dificuldade da passagem ou interrupção total do fluxo do ar nas vias aéreas, provocando freqüentes despertares durante o sono, levando à sonolência diurna excessiva e interfere na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. A apnéia obstrutiva do sono gera conseqüências como: o ronco crônico, hipertensão sistêmica, sonolência excessiva, diminuição da libido, fadiga, depressão, aumento do risco para acidentes de trabalho e automobilísticos. Uma placa oral de avanço mandibular foi objeto deste estudo por propiciar um tratamento não invasivo, simples e bem aceito pelos pacientes. Nesta pesquisa foram avaliados 15 pacientes com apnéia do sono sem disfunções craniomandibulares (DCM), que apresentaram sonolência excessiva ou ronco. Os dados foram levantados mediante: polissonografia, antes e após instalação da placa oral; análise dos sinais e sintomas de DCM, por meio de questionário anamnético e pela palpação muscular e da ATM, e radiografias de teleperfil para verificar possíveis modificações na morfologia das vias aéreas superiores. A média do índice de apnéia e hipopnéia (IAH) antes do tratamento foi de 18,3 e, depois, de 4,1 (redução altamente significativa, p=0,001). Ocorreu um aumento significativo na menor saturação da oxihemoglobina (p=0,05), com diminuição significativa na sua dessaturação (p=0,05). Também ocorreu uma diminuição significativa nos microdespertares do sono (p=0,05). Para 14 pacientes com IAH<30, a taxa de redução no IAH foi de 75,9% e para 15 pacientes, incluindo um com IAH severo, a taxa de redução do IAH foi de 77,6%. Verificou-se também que o IAH reduziu abaixo de 10 em 13 pacientes (86,7%) e diminuiu acima de 50% em 14 pacientes (93,3%). Ocorreu melhora altamente significativa na sonolência diurna (p=0,005) em 87% dos pacientes. O tratamento provocou alterações dimensionais nas vias aéreas superiores e não foi observado desenvolvimento de DCM durante o período de acompanhamento. A placa desenvolvida neste estudo foi considerada efetiva para tratamento da SAHOS de graus leve a moderado. / Sleep-disorder breathing including obstructive sleep apnea hypopnea syndrome (OSAHS) and snoring is common and is believed to increase risk for morbidity and mortality. This disease occurs when abnormal breathing patterns like cessation of airflow disrupt sleep. Important clinical consequences of sleep apnea are cronic snoring, systemic hypertension, excessive sleepiness, depression and fatigue, sexual impairment and risk increased motor vehicle crashes and work-related accidents. Mandibulars repositioning appliances have been recommended for treatment of this disease because it is a non invasive treatment and well accepted by the patients. This study included 15 patients without temporomandibular disorders (TMD) and with excessive daytime sleepness or snoring. To get the datas the patients did two polysomnography and two cepholometrics radiographs, before and after treatment to examine upper airway dimensions and to access changes on TMD signs and symptons they answered anamnetic questionary for TMD and temporomandibular joints and muscles physical palpation were achieved. The IAH was reduced by the appliance intervention from 18,3 to 4,1 (p=0,001), and was reduced to below 10 in 13 patients (86,7%) and up to 50% in 14 patients (93,3%). The minor oxihemoglobin saturation increased significantly (p=0,05) and decreased on their dessaturation (p=0,05).The patients arouses decreased significantly(p=0,05). The IAH decreased rate was 75,9% in fourteen patients with IAH<30 and for fifteen patients with one severe IAH, the rate was 77,6%.The excessive daytime sleepiness improved significantly (p=0,005) in 87% patients.The treatment increased upper airway dimension and had no severe effect on the masticatory system and temporomandibular joints. In conclusion, this appliance showed to be effective for middle and moderate obstructive sleep apnea.
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Influência do uso de prótese total durante o sono na Síndrome de apnéia obstrutiva do sono / Influence of complete denture wear during sleep in OSAS patientsRicardo Jun Furuyama 01 October 2010 (has links)
A necessidade do uso da prótese total durante o sono ainda não está bem definida pela literatura, apenas algumas evidências sobre a relação entre a presença de estomatite protética e o uso contínuo das próteses. O objetivo do estudo clínico randomizado foi avaliar se o uso da prótese total durante o sono interfere ou não nos eventos obstrutivos respiratórios durante o sono. Pacientes idosos edentulos com suspeita de Síndrome da Apnéia-hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) foram selecionados. Novas próteses totais foram confeccionadas seguindo o protocolo da FOUSP. A cavidade oral foi avaliada com relação ao exame de Mallampati e a presença de reabsorção óssea. A qualidade do sono foi avaliada pelo PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index) e pela Escala de Sonolência Diurna de Epworth (ESS), as polissonografias foram efetuadas em laboratório especializados durante duas noites em duas situações cruzadas: pacientes dormindo com as próteses e sem as mesmas. Vinte e três pacientes foram avaliados e a média de idade foi de 69,6 ± 5,1 anos e 74% eram do sexo feminino. Os pacientes com severidade leve, apresentaram um índice de apnéia-hipopnéia (IAH) significantemente menor quando os dormiram sem as próteses totais (8,9 ± 2,4 eventos por hora) comparado quando dormiram com as próteses (16,6 ± 6,9 eventos por hora). Os pacientes do grupo moderado a severo, não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os IAHs quando dormiram com e sem as próteses. Em uma avaliação separada na posição supina, os pacientes do grupo leve, apresentaram uma média do IAH na posição supina menor quando dormiram sem as próteses do que quando dormiram com elas, apresentando uma média de 12,7 ± 8,4 eventos por hora e 51,9 ± 28,6 eventos por hora respectivamente. Pode-se concluir que os pacientes edentulos com severidade leve de SAOS apresentaram um menor índice de apnéia-hipopnéia obstrutiva quando dormiram na posição supina sem as próteses totais. / Summary: There is no evidence based in the literature about complete denture use during sleep, only some evidences about denture stomatits association and the change in apneic events. The goal of this randomized clinical study was to asses if the complete denture wear during sleep influence apneic events and quality of sleep. Elderly edentulous Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) patients from a complete denture clinic were enrolled and received new complete dentures. The oral condition was evaluated according to bone resorption and Mallampati exam. The sleep quality was assed by the Pittsburgh Sleep Quality Index, the Epworth Sleepiness Scale and the polysomnographys were performed at the sleep laboratory for the patients sleeping with and without dentures the dentures. Twenty-three patients were evaluated with mean age 69.6 (SD±5.1) years and 74% female. In the mild (5AHI<30) OSAS group the apnea-hypopnea index decreased significantly when patients slept without dentures (8.9±2.4) compared when patients slept with the dentures (16.6±6.9). In a separated analysis, mild group in supine position presented a mean apnea-hypopnea index significant lower when patients slept without dentures from 12.7 (SD ± 8.4) to 51.9 (SD ± 28.6) sleeping with dentures. There was no significant difference in moderate to severe patients variables. This study shows that mild OSAS edentulous patients had a lower apnea-hypopnea index when sleeping without dentures in supine position.
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Efeitos do treinamento físico na atividade nervosa simpática muscular e desempenho executivo durante o Stroop Color Word Test em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Effects of exercise training on muscle sympathetic nervous activity and executive performance during the Stroop Color Word Test in patients with obstructive sleep apneaThiago Tanaka Goya 19 February 2018 (has links)
Introdução: Alterações autonômicas e reduzido desempenho cognitivo têm sido reportados em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). Estudos anteriores demonstraram que o treinamento físico (TF) reduz a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) durante testes que exige maior demanda cognitiva em pacientes obesos e com insuficiência cardíaca. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do TF na ANSM e no desempenho executivo durante o teste de controle inibitório e sustentação da atenção em pacientes com AOS. Métodos: Trinta e três pacientes com AOS (índice de apneia e hipopneia = 43 ± 5 eventos por hora de sono, idade = 52 ± 1 anos, índice de massa corporal = 30 ± 1 kg/m2) e sem outras comorbidades foram randomizados em grupo não treinado (n = 15) e grupo treinado (n = 18). A ANSM (microneurografia), frequência cardíaca (eletrocardiograma), pressão arterial média (método oscilométrico) foram coletados durante 4 minutos em repouso seguido pela aplicação de 3 minutos do Stroop Color Word Test (SCWT), conhecido como teste de estresse mental. O consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2 pico) foi avaliado pela ergoespirometria. O desempenho executivo foi avaliado pelo total de cores corretas faladas durante 3 minutos de SCWT. O TF consistiu de 3 sessões semanais de exercício aeróbio, exercícios resistidos e flexibilidade pelo período 6 meses. Resultados: Os grupos foram semelhantes no início do estudo em relação ao nível de escolaridade, mini exame de estado mental, índice de massa corporal, VO2 pico, fração de ejeção, frequência cardíaca, pressão arterial de repouso e percepção subjetiva de estresse (P > 0,05). O TF aumentou o consumo de oxigênio pico (P < 0,05), reduziu o IAH (P < 0,05), índice de despertares (P < 0,05) e os eventos de dessaturação de O2 durante o sono (P < 0,05). O TF também reduziu a ANSM tanto na condição basal como durante o esforço cognitivo ao longo da aplicação do SCWT (P < 0,05). No período pré e pós dos grupos não treinado e treinado, a frequência cardíaca e pressão arterial média durante o SCWT não diferiu entre os grupos (P > 0,05), entretanto, ambos os grupos apresentaram um aumento significativo (P < 0,05) da frequência cardíaca (nos 3 minutos de SCWT) em relação ao basal e aumento da pressão arterial média (no 2º e 3º minutos de SCWT) em relação ao basal e ao 1º minuto de SCWT. Após a intervenção o grupo treinado obteve maior quantidade de cores corretas faladas durante 3 minutos de SCWT quando comparado ao grupo não treinado (P < 0,05). Conclusões: O TF reduziu a ANSM e melhorou o desempenho executivo durante o teste de SCWT em pacientes com AOS. Estes efeitos estão associados a um menor risco de eventos cardiovasculares, assim como melhor desempenho na realização de tarefas que exijam maior demanda cognitiva nos pacientes com AOS moderada a grave / Introduction: Autonomic alterations and reduced cognitive performance have been reported in patients with obstructive sleep apnea (OSA). Previous studies have shown that exercise training (ET) reduces muscle sympathetic nerve activity (MSNA) during tests that demand greater cognitive demand in obeses and heart failure patients. The aim of the study is to evaluate the effect of physical training on MSNA and executive performance during the inhibitory control and attention span test in patients with OSA. Methods: Thirty-three patients with OSA (apnea and hyponea índex = 43 ± 5 events per hour of sleep, age = 52 ± 1 years, body mass index = 30 ± 1 kg/m²) and without other comorbidities were randomized into a untrained group (n = 15) and exercise-trained group (n = 18). The MSNA (microneurography), heart rate (electrocardiogram), mean arterial pressure ( oscillometric methods) were collected during 4 minutes at rest followed by the 3-minute application of the Stroop Color Word test (SCWT), known as mental stress test. Oxygen consumption at peak exercise (VO2 peak) was evaluated by ergospirometry. Executive performance was assessed by the total correct colors spoken during 3 minutes of SCWT. The ET consisted of 3 weekly sessions of aerobic exercise, resisted exercises and flexibility for the 6-month period. Results: The groups were similar in relation to level of schooling, mini mental state examination, body mass index, VO2 peak, ejection fraction, heart rate, resting blood pressure and subjective perception of stress (P > 0.05). The ET increased the peak oxygen consumption (P < 0.05), reduced AHI (P < 0.05), arousal index (P < 0.05) and O2 desaturation events (P < 0.05) and weight (P < 0.05). The ET also reduced MSNA both at baseline and during cognitive effort throughout the SCWT application (P < 0.05). Heart rate and mean arterial pressure during SCWT did not differ between groups (P > 0.05); however, both groups showed a significant increase (P < 0.05) in heart rate (in the 3 minutes of SCWT) in baseline and increase mean arterial pressure (at the 2nd and 3rd minutes of SCWT) in relation to the baseline and at the 1st minute of SCWT. The exercise-trained group obtained the highest amount of correct colors spoken during 3 minutes of SCWT when compared to the control group (P < 0.05). Conclusions: The ET reduces MSNA and improves executive performance during the SCWT test in patients with OSA. These effects are associated with a lower risk of cardiovascular events, as well as better performance in tasks requiring greater cognitive demand in patients with moderate to severe OSA
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Relação entre a força de língua e a posição do hioide em crianças com SAOS / The relation between force of the tongue and the position of the hyoid with OSASJaqueline Freitas de Souza 08 November 2017 (has links)
Objetivo: O propósito deste estudo consiste em avaliar a relação entre Força de Língua e medidas do posicionamento do hioide em crianças com diagnóstico de SAOS. Casuística e Método: Foram selecionadas crianças entre 07 e 12 anos, de ambos os gêneros, com história de roncos, apneias noturnas e respiração bucal crônica. Todas as crianças tiveram SAOS confirmada pela presença dos sintomas e pela polissonografia e foram divididas em dois grupos: pré-operatório e pós-operatório (pacientes que tinham diagnóstico de SAOS antes da adenotonsilectomia, e foram reavaliados 12 meses depois. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação de força de língua isométrica máxima (FLIM), aplicada na posição de ponta e dorso de língua, através do dinamômetro (kgf) e por meio da radiografia lateral foi realizada avaliação craniofacial e posicionamento do hioide. Resultados: Na regressão linear em pacientes pré- operatório a medida cefalometrica D vert. H apresentou forte e significativa (p= 0,0083) relação negativa com a força em ponta de língua. Já em dorso de língua antes da cirurgia não foi significativa, para nenhuma das variáveis. Nos pacientes pós-operatório a FLIM do dorso e ponta foram significativamente (p<0,0330 e p<0,0098 respectivamente) relacionadas à medida cefalométrica C3-H. A comparação de medidas cefalométricas entre os grupos pré e pósoperatórios e entre o subgrupo residual e curados, não tiveram diferença na altura do hioide (HYS, HYMP, D Vert.H) e na relação ântero-posterior do hioide (D Horiz.H, C3-H). Em relação a FLIM da musculatura extrínseca da língua ao se compararem a média e desvio padrão nos pacientes pré e pós-operatório, observou-se que houve diferença para as medidas de força de língua (p= 0,0016 para dorso e p=0,0041 para ponta) entre eles. Não houve diferença entre os sub-grupos residual e curados. Conclusão: No presente estudo podemos concluir que existe relação entre a força do musculo lingual e a posição do osso hiode em crianças com SAOS. Ou seja, aumento na força dos músculos dilatadores da faringe pode influenciar a altura do hioide em crianças com SAOS. / Objective: The purpose of this study is to assess the relation between Force of the Tongue and measures of hyoid\'s positioning in children diagnosed with OSAS. Casuistry and Method: Were selected children between 07 and 12 years, from both genders, with snoring history, nocturnal apnea and chronic mouth breathing. All the children had OSAS confirmed by the sympton\'s presence and by the polysomnography and were divided into two groups: preoperative and postoperative (pacients that had OSAS diagnosed before the adenotonsillectomy,and were revaluated 12 months after. Both groups were submitted to maximum isometric tongue force, applied in the tip and in the back of the tongue, through the dynamometer and through the lateral radiography was performed a craniofacial evaluation and hyoid positioning. Results: In preoperative patients on linear regression the cephalometric measure D. vert. H presented strong and significant (p= 0,0083) negative relation with the tip of the tongue force. Whereas the back of the tongue before the surgery was not significant, for none of the variables. In postoperative patients the maximum isometric tongue force from the back and from the tip were significantly (p<0,0330 e p<0,0098 respectively) related to the cephalometric measure C3-H. The comparison between the cephalometric measures between the preoperative and postoperative groups and between the residual sub group and the healed ones, did not have difference in the hyoid\'s height (HYS, HYMP, D Vert.H) and on the hyoid\'s anteroposterior relation (D Horiz.H, C3-H). In regards to the maximum isometric tongue force from the extrinsic tongue musculature when compared to the average and standard deviation in patients pre and post surgery, it was noticed that there was difference for the tongue force measures (p= 0,0016 for the back and p=0,0041 for the tip) between them. There was no difference between the sub groups residual and healed. Conclusion: In the present study we can conclude that there is relation between the force of the lingual muscle and hyoid bone\'s position in children with OSAS. In other words, an increase on the pharynx dilator muscles\' strength can influence the hyoid\'s height in children with OSAS.
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Avaliação do papel da matriz extracelular na musculatura da parede lateral da faringe na fisiopatologia da síndrome da apnéia obstrutiva do sono / Extracellular matrix of the lateral pharyngeal wall in obstructive sleep apnea syndromeDanielle Andrade da Silva Dantas 01 June 2009 (has links)
A Parede lateral da faringe parece ser a estrutura central envolvida no colapso da faringe nos pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS). Os pacientes com roncos e apnéia têm uma faringe mais colapsável associada a um espessamento da musculatura da parede lateral da faringe, em grande parte formada pelo músculo constritor superior da faringe. O endomísio da matriz extracelular do músculo esquelético tem uma íntima relação com as células musculares, influenciando suas propriedades mecânicas e biológicas, podendo modificar seu comportamento e função. As fibras colágenas e elásticas formam o arcabouço do tecido conectivo, enquanto os proteoglicanos e as glicoproteínas estruturais (fibronectina) têm importante papel na propriedade de adesão e hidratação dos tecidos e as metaloproteínas são responsáveis pela degradação dos componentes da matriz extracelular. Os fatores determinantes da complacência excessiva da musculatura da parede lateral são desconhecidos. É possível que a MEC tenha um papel relevante neste aspecto. O objetivo deste estudo é descrever e comparar a densidade dos componentes da matriz extracelular do endomísio da musculatura da parede lateral da faringe em controles, roncadores e apnéicos. Neste estudo prospectivo foram avaliados 61 pacientes maiores de 18 anos e não obesos do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, com indicação de cirurgias faríngeas no período de 2005 e 2006. Os pacientes foram divididos em três grupos: controles (14 pacientes sem roncos ou SAOS), 18 roncadores primários e 29 pacientes com SAOS. Os espécimes foram obtidos da musculatura da parede lateral da faringe (constritor superior da faringe) durante cirurgias faríngeas. Por meio de análise histoquímica e imunohistoquímica foi determinada a área proprocional do colágeno total, fibras elásticas, colágeno tipos I e III, metaloproteínas 1 e 2, versican e fibronectina, no endomísio destas amostras e comparada entre os grupos. Os resultados foram ainda correlacionados com dados antropométricos. O colágeno tipo I foi o componente mais abundante da matriz extracelular no constritor superior da faringe. Observamos uma correlação positiva entre o colágeno I e a idade (r=0,42, p=0,01) e inversa com o colágeno III (r=-0,28, p=0.027). O índice de massa corpórea também mostrou uma correlação inversa com o colágeno III (r=-0,311, p=0,017). Não houve diferenças estatisticamente significantes para os componentes da MEC entre os grupos. Em resume, a análise histológica da musculatura da parede lateral da faringe de um largo grupo de pacientes com distúrbios do sono, revelaram que a composição da matriz extracelular é relacionada à idade e o peso, e não pode ser envolvida nos mecanismos que levam a colapsibilidade e espessamento da parede lateral da faringe. / The lateral muscular pharyngeal wall appears to be the predominant structure involved in the collapse of the pharynx in obstructive sleep apnea (OSA). OSA patients and snorers have a narrower pharynx which is more susceptible to collapse and is associated with muscle thickening in the lateral pharyngeal wall, largely formed by superior pharyngeal constrictor. The endomysial extracellular matrix of skeletal muscle has an intimate relationship with the muscle cells and has an important influence on its mechanical and biological properties and can modify their behavior and function. Collagen and elastic fibers form the scaffolding of the connective tissue and proteoglycans and structural glycoproteins (fibronectin) have important roles in hydration, resiliency and adhesive properties of the tissues and the matrix metalloproteinases are involved in extracellular matrix components degradation. The determining factors in the compliance of lateral muscular pharyngeal wall are also unknown. It is possible that the ECM has a relevant role in this aspect. Our objective was to determine and compare the density of the components of the extracellular matrix in the deep, structural lateral pharyngeal muscular walls in snorers, OSA and control patients and correlate with age and weight. In this prospective study we evaluated 61 patients older than 18 and nonobese with indications for pharyngeal surgery at the department of Otolaryngology of the Hospital das Clínicas of the São Paulo University, between 2005 and 2006. The patients were divided in three groups: controls (14 patients), 18 primary snorers and 29 OSA patients. We obtained specimens from the lateral pharyngeal muscular wall (superior constrictor muscle) during pharyngeal surgeries. Using histochemical and immunohistochemical analyses, we determined the fractional area of total collagen, elastic fibers, collagen I and III, matrix metalloproteinase 1 and 2, versican and fibronectin in the endomysium of these samples, and compared among groups. Results were further correlated with anthropometric data. Collagen type I was the most abundant component of the ECM within the pharyngeal muscle. There was a positive correlation between collagen I and age (r=0.419, p=0.01) and an inverse one with type III collagen (r=-0.284, p=0.027). Body mass index inversely correlated with collagen type III (r=-0,311, p=0,017). There were no statistically significant differences for any of the components of the ECM among groups. In summary, histological analysis of the lateral muscular pharyngeal wall of a large group of patients with sleep disturbances revealed that its extracellular matrix composition is age and weight related but may not be involved in the mechanisms leading to the collapsibility of the lateral wall of the pharynx.
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POSTURA CRANIOCERVICAL, DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E CERVICAL EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO / CRANIOCERVICAL POSTURE, DYSFUNCTION TEMPOROMANDIBULAR AND CERVICAL IN PATIENTES WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEAPiccin, Chaiane Facco 06 August 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / This research aimed to investigate the presence and severity of temporomandibular (TMD) and cervical dysfunction, craniofacial features and craniocervical posture in patients with obstructive sleep apnea (OSA) compared to healthy subjects and to determine possible relationship of cephalometric and photogrammetry variables with the severity of OSA. This study was a case-control and evaluated 21 subjects with OSA, who were the obstructive apnea group of sleep (GOSA) and 21 healthy subjects, who were the control group (GC). The subjects of the GOSA were diagnosed by baseline polysomnography of all night. It was used, respectively, the inventory Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders Research Axes I and II and Temporomandibular Index, to assess the presence and severity of TMD. To evaluate the presence of craniocervical dysfunction, it was used the Craniocervical Dysfunction Índex. Cephalometry was used for evaluation of craniofacial measures, head posture and air space measures. Head posture was also evaluated by means of photogrammetry. It used the statistical software Statistica version 9.1. The distribution of the data was assessed by the Shapiro-Wilk normality test. For data comparison with normal distribution, we used the Student t test unpaired or the Mann-Whitney U test in cases of non-normality. The Chi-square or Fisher's exact was used to assess associations between categorical variables. The correlations between variables were assessed using Pearson's correlation coefficient (quantitative variables) or Spearman (quantitative or qualitative ordinal variables).The groups were homogeneous in relation to sex (12 men and 9 women in each group), age (GOSA = 41.86 ± 11.26 years; GC = 41.19 ± 11.20 years), Body Mass Index (BMI) (GOSA = 25.65 ± 2.46 kg/m2; GC = 24.72 ± 3.01 kg/m2). GOSA presented greater occurrence of cervical symptoms than GC (62% versus 33%, respectively), with more severity (p=0.040) also in this group. For the presence and severity of signs and symptoms of TMD, 57.14% of the subjects with GOSA were diagnosed with TMD, against 28.57% in the control group, but this difference was not significant (p = 0.061; p = 0.349). The severity of TMD between the groups was similar, both in moderate degree. The GOSA had a lower average pharyngeal space and greater distance between the hyoid bone and the mandibular plane in GOSA when compared to the CG (p = 0.037; p = 0.005). There was a correlation between higher hyperextension of the head, evaluated by photogrammetry and cephalometric, and most forward head as assessed by cephalometry, with the greatest severity of OSA assessed by the Apnea/Hypopnea Index (AHI). This study found that both groups had mild cervical dysfunction, but had significantly higher scores in the group with OSA. Patients with OSA were more likely to TMD, decreased pharyngeal airway and increasing distance from the hyoid bone to mandibular plane, suggesting the influence of craniofacial changes in OSA. In addition, the increased severity of OSA recorded by AHI correlated with higher hyperextension and forward head. / Esta pesquisa propôs-se a investigar a presença e gravidade da disfunção temporomandibular (DTM) e cervical, características craniofaciais e postura craniocervical em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) comparados com sujeitos saudáveis, além de determinar as possíveis relações das variáveis cefalométricas e biofotogramétricas com a gravidade da AOS. Este estudo foi do tipo caso-controle e avaliou 21 sujeitos com AOS, que constituíram o grupo apneia obstrutiva do sono (GAOS) e 21 sujeitos saudáveis, que constituíram o grupo controle (GC). Os sujeitos do GAOS foram diagnosticados pela polissonografia basal de noite inteira. Foi utilizado, respectivamente, o inventário Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares Eixos I e II e Índice Temporomandibular, para avaliar a presença e a gravidade de DTM. Para a avaliação da presença de disfunção craniocervical, utilizou-se o Índice de Disfunção Craniocervical. A cefalometria analisou medidas de postura da cabeça, medidas craniofaciais e do espaço da via aérea. A postura da cabeça também foi avaliada por meio de biofotogrametria. Foi utilizado o programa estatístico Statistica versão 9.1. A distribuição dos dados foi avaliada pelos testes de normalidade de Shapiro-Wilk. Para comparação de dados com distribuição normal foi utilizado o teste t de Student não pareado ou o teste de U de Mann-Whitney nos casos de não-normalidade. O teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher foi utilizado para verificar associações entre variáveis categóricas. As correlações entre variáveis foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson (variáveis quantitativas) ou de Spearman (variáveis quantitativas ou qualitativas ordinais). Os grupos estudados foram homogêneos em relação a sexo (12 homens e 9 mulheres em cada grupo), idade (GAOS = 41,86 ± 11,26 anos; GC = 41,19 ± 11,20 anos), Índice de Massa Corporal (IMC) (GAOS = 25,65 ± 2,46 kg/m2; GC = 24,72 ± 3,01 kg/m2). O GAOS apresentou maior ocorrência de sintomas cervicais do que o GC (62% versus 33%, respectivamente), com maior gravidade (p=0,040) também neste grupo. Quanto à presença e a gravidade de sinais e sintomas de DTM, 57,14% dos sujeitos com GAOS apresentaram diagnóstico de DTM contra 28,57% no grupo controle, porém esta diferença não foi significante (p = 0,061; p = 0,349). A gravidade da DTM entre os grupos foi similar, ambos em grau moderado. O GAOS apresentou um menor espaço faríngeo médio e maior distância entre o osso hioide e o plano mandibular no GAOS quando comparado ao GC (p = 0,037; p = 0,005). Houve correlação entre a maior hiperextensão da cabeça, avaliada por biofotogrametria e cefalometria, e maior anteriorização da cabeça, avaliada pela cefalometria, com a maior gravidade da AOS avaliada pelo Índice de Apneia/Hipopneia (IAH). O presente estudo concluiu que ambos os grupos apresentaram disfunção cervical leve, porém com escore significativamente maior no grupo com AOS. Os pacientes com AOS apresentaram maior tendência para a ocorrência de DTM, diminuição do espaço aéreo faríngeo e aumento da distância do osso hioide ao plano mandibular, sugerindo a influência de alterações craniofaciais na AOS. Além disso, o aumento da gravidade da AOS, verificada através do IAH, correlacionou-se com a maior hiperextensão e a anteriorização da cabeça.
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Estudo do sono, risco de apneia, sonolência excessiva diurna e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise / Study of sleep, risk apnea, excessive daytime sleepiness and quality of life of patients with chronic rend disease undergoing hemodialysisSantos, Israel dos Reis dos 15 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-15 / Introduction: Sleep disorders are common all over the world and have profound effects on modern industrialized societies "24 hours". Obstructive sleep apnea (OSA) has a high morbidity and mortality, associated with a prevalence of 9.6% in women and 24.8% in men in the general population. OSA is more prevalent in chronic end-stage renal disease (CKD) and is associated with systemic arterial hypertension (SAH), left ventricular hypertrophy and increased mortality. Although OSA is characterized by repetitive collapse of the upper airway (VAS) during sleep, its cause is still not completely established. The observation that OSA is more prevalent in patients with edematous states, such as heart failure and ESRD than in the general population, raises the possibility that fluid retention may increase the risk of OSA. Objectives: To verify the behavior of the apnea/hypopnea index in the interdialytic period in patients with CKD. Methods: A consecutive cross-sectional clinical study was conducted to investigate the behavior of sleep apnea/hypopnea index (AHI) in patients with CKD undergoing HD at the Unidade de Nefrologia (UNEFRO) at Hospital Santa Casa de Misericórdia in Avaré, (SP) and Centro de Nefrologia Zona Norte - CENENORTE, São Paulo (SP), Brazil. The design and conduct of this study followed the guidelines of the Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Results: In the first phase of the study, 243 patients were evaluated, with 61.32% of males, with a mean age of 57 years, presenting as baseline SAH (46.3%), DM (38.8% ), Glomeronephritis (4.7%) and other diseases (10.3%). In the second phase, 18 patients underwent home night time polygraphy at night after HD and two subsequent nights using a portable cardiorespiratory monitoring device Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, USA). The clinical and demographic characteristics of the population involved in this study are very similar to those described in the literature, emphasizing the predominance of patients with SAH and DM as the underlying disease. In relation to excessive daytime sleepiness, a high prevalence was observed. When we analyzed the risk for OSA, a large number of patients with a high risk of apnea were observed through the Berlin clinical questionnaire. As for the quality of life, a commitment was observed in all aspects related to the physical and mental domains, showing a marked commitment. Preliminary data from the study with polygraphs showed that AHI showed a significant change in the interdialytic period, showing the influence of rostraine fluids on the magnitude of obstructive respiratory events during sleep. Conclusions: This important finding allows new investigations regarding the use of noninvasive ventilatory support during sleep in patients with CKD submitted to HD, which may improve sleep quality, as well as reduce cardiovascular risk, the main cause of morbidity and mortality in this population / Introdução: Os distúrbios do sono são comuns em todo o mundo e apresentam profundos efeitos nas sociedades modernas industrializadas “24 horas”. A apneia obstrutiva do sono (AOS) apresenta uma elevada morbimortalidade, associada a uma prevalência de 9,6% em mulheres e 24,8% em homens na população geral. A AOS é mais prevalente na doença renal crônica terminal (DRCT) e está associada a hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipertrofia do ventrículo esquerdo e aumento da mortalidade. Embora a AOS seja caracterizada pelo colapso repetitivo das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, a sua causa ainda não é completamente estabelecida. A observação de que a AOS é mais prevalente em pacientes que apresentam estados edematosos, como a insuficiência cardíaca e DRCT mais do que na população em geral, levanta a possibilidade de que a retenção de fluidos pode aumentar o risco de AOS. Objetivos: Verificar o comportamento do indice de apnéia/hipopnéia no período interdialítico em pacientes com doença renal crônica terminal. Metodologia: Foi realizado um estudo clínico transversal, consecutivo, para investigar o comportamento do índice de apneia/hipopneia por hora de sono (IAH) em pacientes com DRCT submetidos a HD na Unidade de Nefrologia (UNEFRO) no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Avaré, (SP), e Centro de Nefrologia Zona Norte – CENENORTE, São Paulo (SP), Brasil. O desenho e a condução deste estudo seguiram as diretrizes do Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Resultados: Na primeira fase do estudo, foram avaliados 243 pacientes, sendo que 61,32% do sexo masculino, com média de idade de 57 anos, apresentando como doença de base HAS (46,3%), DM (38,8%), glomeronefrite (4,7%) e outras doenças (10,3%). Na segunda fase, participaram 18 pacientes que realizaram a poligrafia noturna domiciliar na noite após a HD e em duas noites subsequentes usando um equipamento de monitoramento cardiorrespiratório portátil tipo Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, EUA). As características clinicas e demográficas da população envolvida neste estudo são muito semelhantes às descritas na literatura, ressaltando o predomínio de pacientes com HAS e DM como doença de base. Em relação à sonolência excessiva diurna, foi observado uma grande prevalência. Ao analisarmos o risco para AOS, através do questionário clínico de Berlin, foi observado um considerável número de pacientes apresentando alto risco para apneia. Quanto a qualidade de vida, foi observado um comprometimento em todos os aspectos relacionados aos domínios físico e mental, mostrando um acentuado comprometimento. Os dados preliminares do estudo realizado com as poligrafias, demonstraram que o IAH apresentou uma alteração significativa no período interdialitico, mostrando a influência dos fluídos rostrais na magnitude dos eventos respiratórios obstrutivos durante o sono.
Conclusões: Este importante achado, possibilita novas investigações quanto ao uso do suporte ventilatório não invasivo durante o sono em pacientes com DRC submetidos à HD, o que pode melhorar a qualidade do sono, bem como reduzir o risco cardiovascular, principal causa de morbimortalidade desta população
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Fluid-Structure Interaction Modeling of Human Upper Airway Collapse in Obstructive Sleep ApneaMehra, Puneet 04 November 2019 (has links)
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Fysisk aktivitet och kognitiv funktion hos personer med övervikt och obstruktiv sömnapné – en sambandsanalys / Physical activity and cognitive function in people with overweight and obstructive sleep apnea - a correlation analysisLarsson, Robin, Skålberg, Christian January 2020 (has links)
Bakgrund: Obstruktiv sömnapné (OSA) är en sjukdom med återkommande andningsuppehåll i de övre luftvägarna till följd av delvis eller total tilltäppning av luftflödet vid sömn, vilket leder till en lägre syremättnad i blodet. Det är känt att OSA försämrar kognitiva funktioner såsom minne och inlärning. Det saknas evidens om samband mellan kognitiv funktion, grad av symptom och fysisk aktivitetsnivå. Syfte: Att beskriva kognitiv funktion hos en grupp patienter med övervikt och OSA. Undersöka samband mellan kognitiv funktion (korttidsminne) och fysisk aktivitet på moderat till hög intensitet (MVPA) samt undersöka samband mellan kognitiv funktion och svårighetsgrad av OSA. Metod: Studien är en tvärsnittsstudie med korrelerande design. Grad av OSA mättes med apné-hypopné-index (AHI), kognitiv funktion med sifferrepetitionstest och fysisk aktivitet med accelerometer. I studien inkluderades 86 patienter diagnostiserade med OSA (AHI >15), Body Mass Index (BMI) >25 och ha en självskattad fysisk aktivitetsnivå på mindre än 150 minuter per vecka. Resultat: Resultatet av sifferrepetitionstestet i studien visade ett medelvärde på 15,7. Det fanns inget signifikant samband (r=-0,10, p=0,38) mellan mängden MVPA och kognitiv funktion hos patienter med OSA. Det fanns heller inget signifikant samband (r=0,09, p=0,40) mellan AHI och prestation på sifferrepetitionstestet. Slutsats: Mängden fysisk aktivitet verkar inte ha någon effekt på kognitiv funktion. Det verkar inte heller finnas något samband mellan AHI och en patients kognitiva funktion. Ytterligare forskning på ämnet krävs för att kunna bekräfta resultatet från denna studie. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is a disease with repeated episodes of partially or completely blocked airways during sleep, which leads to a lower blood saturation. OSA is known to decrease cognitive abilities like memory and learning. There is a lack of studies which investigate if there is an association between cognitive function, symptoms and physical activity in patients with OSA. Purpose: To describe the cognitive function in a group of patients who are overweight and has OSA. Examine the association between cognitive function (short-term memory) and moderate to vigorous physical activity (MVPA) and examine the association between cognitive function and severity of OSA. Method: This paper is a cross-sectional study with correlational design. The severity of the disease was measured with apnea-hypopnea index (AHI). The cognitive function was measured by digit span test and physical activity with an accelerometer. The study includes 86 patients diagnosed with OSA (AHI >15), with a BMI >25 and a self-assessed moderate intensity physical activity less than 150 minutes/week. Results :The digit span test in this study showed a mean value of 15,7. There was no significant correlation (r=-0.10, p=0.38) between amount of MVPA and short-term memory in patients with OSA (p=0.38). There was neither any significant correlation (r=0.09, p=0.40) between patients AHI and the cognitive functions. Conclusion: The amount of physical activity didn’t seem to have any effect on cognitive function. There doesn't seem to be any association between AHI and patients cognitive function. Further research is needed to confirm the results from this study.
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