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Critérios eletrofisiológicos de prognóstico da função facial baseados no pontencial evocado motor do nervo facial intraoperatório durante os diversos tempos cirúrgicos da cirurgia do schwannoma vestibular / Electrophysiological parameters of facial motor evoked potential predict postoperative facial function during vestibular schwannoma resection

Marcus André Acioly de Sousa 26 October 2011 (has links)
O potencial evocado motor facial (PEMF) tem-se mostrado um excelente método de monitorização do nervo facial, gerando resultados bastante confiáveis e reprodutíveis no que tange à predição da função facial pós-operatória. O critério eletrofisiológico mais utilizado até então para tanto tem sido a relação de amplitude do PEMF final-valor de base. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as alterações intraoperatórias da amplitude e da complexidade do PEMF, correlacioná-las com o prognóstico facial no pós-operatório imediato e tardio e verificar se amplitude e complexidade constituem variáveis independentes de predição funcional. Os registros dos potenciais intraoperatórios dos músculos orbiculares do olho e da boca de 35 pacientes portadores de schwannoma vestibular (SV) foram coletados e analisados retrospectivamente de acordo com tempos cirúrgicos preestabelecidos: inicial, abertura da dura-máter, dissecação do tumor (TuDis), ressecção do tumor (TuRes) e final. No pós-operatório imediato, a função facial apresentou uma significativa correlação negativa com as relações de amplitude do PEMF durante a TuDis, a TuRes e ao final do procedimento nos músculos orbiculares do olho (p =0,003, 0,055 e 0,028, respectivamente) e da boca (p=0,002, 0,104 e 0,014, respectivamente). No último seguimento, entretanto, a correlação foi significativa apenas para o músculo orbicular da boca, durante a TuDis (p=0,005) e ao final do procedimento (p=0,102). As variações da complexidade dos potenciais alcançaram resultados mais significativos tanto no pós-operatório imediato, quanto no tardio, de forma que houve uma correlação negativa no músculo orbicular do olho apenas nas medidas finais (imediato, p=0;023; seguimento, p=0,116) e no músculo orbicular da boca durante a TuDis, a TuRes e a medida final (imediato, p=0,071, 0,000 e 0,001, respectivamente; seguimento, p=0,015, 0,001 e 0,01, respectivamente). As alterações intraoperatórias das relações de amplitude e de complexidade dos PEMFs parecem representar variáveis independentes, podendo ser utilizadas na predição da função facial pós-operatória durante cirurgias de ressecção de SV. Baseados nos resultados deste trabalho, a monitorização evento-valor de base é bastante útil, justificando mudanças imediatas da estratégia cirúrgica, com o intuito de reduzir as chances de uma lesão definitiva do nervo facial. / Facial motor evoked potential (FMEP) amplitude ratio reduction at the end of the surgery has been identified as a good predictor for postoperative facial nerve outcome. We sought to investigate variations in FMEP amplitude and waveform morphology during vestibular schwannoma (VS) resection and to correlate these measures with postoperative facial function immediately after surgery and at the last follow-up. Besides we analyzed the relationship between quantitative parameters. Intraoperative orbicularis oculi and oris muscles FMEP data from 35 patients undergoing surgery for VS resection were collected, then analyzed by surgical stage: initial, dural opening, tumor dissection (TuDis), tumor resection (TuRes) and final. Immediately after surgery, postoperative facial function correlated significantly with the FMEP amplitude ratio during TuDis, TuRes and final in both the orbicularis oculi (p´s=0.003, 0.055 and 0.028, respectively) and oris muscles (p´s=0.002, 0.104 and 0.014, respectively). At the last follow-up, however, facial function correlated significantly with the FMEP amplitude ratio only during TuDis (p=0.005) and final (p=0.102) for the orbicularis oris muscle. At both time points, postoperative facial paresis correlated significantly with FMEP waveform deterioration in orbicularis oculi during final (immediate, p=0.023; follow-up, p=0.116) and in orbicularis oris during TuDis, TuRes and final (immediate, p´s=0.071, 0.000 and 0.001, respectively; follow-up, p´s=0.015, 0.001 and 0.01, respectively). FMEP amplitude ratio and waveform morphology during VS resection seem to represent independent quantitative parameters that can be used to predict postoperative facial function. Event-to-baseline FMEP monitoring is quite useful to dictate when intraoperative changes in surgical strategy are warranted to reduce chances of facial nerve injury.
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Avaliação da eficácia da esterização de furadeiras elétricas domésticas utilizadas em cirurgias ortopédicas / Evaluation of the efficacy of the sterilization of ordinary electric drills for orthopedic surgeries

Vania Regina Goveia 20 December 2007 (has links)
Estima-se que há mais de 50 anos, as furadeiras elétricas (FE) têm sido empregadas em cirurgias ortopédicas nos hospitais brasileiros para a perfuração óssea. Trata-se de equipamento elétrico, termossensível, não indicado para uso cirúrgico, não avaliado anteriormente quanto à eficácia da esterilização, suspeitando-se de risco potencial para infecções do sítio cirúrgico ou relacionadas a próteses ortopédicas. Os objetivos desse estudo foram: avaliar a carga microbiana de FE do uso cirúrgico e avaliar a eficácia da esterilização por óxido de etileno (ETO) de FE novas intencionalmente contaminadas. Trata-se de pesquisa experimental, laboratorial, randomizada e aplicada desenvolvida no laboratório de pesquisas experimentais da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. O trabalho foi realizado em duas fases. As condições assépticas foram rigorosamente seguidas para o controle das variáveis. Quinze FE analisadas na fase I, tiveram distribuição aleatória e cega, capturadas em um centro cirúrgico de um hospital escola. Foram cultivados: o ar gerado pelo motor e alíquotas de 10 µL do lavado das superfícies interna e externa das FE. Ainda nessa fase foi realizado um controle positivo onde uma FE foi contaminada com Serratia marcescens e um teste do método de filtração por membrana de porosidade de 0,45 µm com uma FE limpa, onde as membranas que filtraram diferentes quantidades do lavado foram cultivadas. Na fase II foram analisadas 22 FE e três perfuradores de osso (PO). Dezesseis FE constituíram o grupo experimental (GE), seis o controle positivo (GCP) e três PO constituíram o controle negativo (GCN). Todos os equipamentos previamente limpos e esterilizados foram submetidos à contaminação com esporos de Bacillus atrophaeus. As FE do GCP foram analisadas após a exposição ao contaminante, furadeiras do GE e perfuradores do GCN foram submetidos à limpeza e esterilização por ETO antes de serem analisados. Foram cultivados: ar gerado pelo motor e membrana filtrante após a filtração do lavado das superfícies interna e externa dos equipamentos. Foram realizadas coloração e microscopia: Gram para culturas positivas; Wirtz-Conklin para culturas positivas com bacilos Gram positivos. Os resultados mostraram que a carga microbiana de FE do uso cirúrgico é baixa e foi detectada em duas ocasiões no cultivo do ar, 1 ufc/FE e em uma ocasião no cultivo de alíquotas do lavado, 9 ufc/FE. O controle positivo realizado com Serratia marcescens comprovou a sensibilidade do método para amostras contendo alta concentração de contaminantes. O método filtração por membrana mostrou-se sensível para detectar baixa contaminação das FE, sendo o eleito para o teste de esterilidade. Os controles positivos apresentaram crescimento do microrganismo contaminante, comprovando a aderência ao material. Os controles negativos não apresentaram crescimento. Das 16 FE do GE, duas apresentaram crescimento sendo cada uma delas de 1ufc do contaminante inicial respectivamente no cultivo do ar e no cultivo da membrana. Foi comprovada a eficiência de 99,99999881% do processo de esterilização por ETO, com a probabilidade de sobrevivência de 1,19 x 10-8. Nas condições do desenvolvimento do experimento, a eficácia da esterilização das FE por ETO foi comprovada / Electric drills have been used to perform orthopedic surgeries in Brazilian hospitals for almost more than 50 years. This electric equipment is heat-sensitive and it is not appropriate to use in surgical procedures. Until now the efficacy of sterilization of this item had been not evaluated as a potential risk for the occurrence of surgical site infection or infection related to orthopedic prosthesis. The objectives of this study were to evaluate the bioburden of the used electric drills and to evaluate the sterility of the new electric drills contaminated artificially. It is an experimental and randomized study performed in the research laboratory of the Nursing School of the São Paulo University. The study was performed in two phases following rigorous aseptic techniques to control the variables. In the first phase fifteen electric drills were taken in the operating room of the university hospital and included in the study using aleatory and blind methods. Cultures were performed from the air produced by the drill engine and the aliquots of 10µL of the rinsed water from the internal and external surface of the electric drill. One electric drill was included as a positive control and was contaminated with Serratia marcescens. A membrane filter with porous of 0,45 µm were cultured after had been exposed to the rinsed water from the internal and external surface of the clean electric drill. In the second phase were analyzed twenty two electric drills and three orthopedic drilling machines. Sixteen electric drills were included in the experimental group, six were the positive control group and three orthopedic drilling machines in the negative control group. All the equipments previously cleaned and sterilized were submitted to the contamination with Bacillus atrophaeus. The electric drills included in the positive control group were analyzed after exposed to the contaminant and the electric drills of the experimental group and orthopedic drills included in the negative control group were submitted to clean and ethylene oxide sterilization before to start the analysis. The air produced by the drill engine and the membrane filter after exposed to the rinsed water of the internal and external surface of the electric drill were cultured. It was performed Gram microscopy and Wirtz-Conklin to Gram positive bacilli. The results showed low bioburden in the electric drills in two episodes. So, 1 cfu/electric drill was found in one episode of the air culture and 9 cfu/electric drill in one episode of culture of the aliquot. The positive control with Serratia marcescens demonstrated the sensibility of the method in samples with high concentration of contaminants. The method of membrane filtration showed sensible to detect low bioburden of the electric drills. So it is elected for the sterility test. The positive controls showed the growth of the contaminant microrganism demonstrating the adherence to the material surface. The negative controls did not show growth. Two of the sixteen electric drills included in the experimental group showed each one growth of 1cfu of the initial contaminant of the air and the membrane cultures respectively. So the efficiency of the sterilization process was 99,99999881% and the probability of find survivor was 1,19 x 10-8. In these conditions the study demonstrates that the efficacy of the ethylene oxide sterilization was proved
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Efeito analgésico periférico do tramadol em modelo de dor pós-operatória em ratos / Peripheral analgesic effect of tramadol in a postoperative pain model in rats

José Oswaldo de Oliveira Junior 24 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tramadol é conhecido como um fármaco analgésico de ação central utilizado no tratamento de dores de intensidades moderada a forte. Efeito analgésico local já foi demonstrado. É, em parte, semelhante ao efeito anestésico local, mas outros mecanismos permanecem desconhecidos. O papel de receptores opioides periféricos na analgesia do tramadol na dor pós-operatória não é conhecido. Neste estudo, foi estudado o papel dos receptores opioides no efeito analgésico local do tramadol em modelo de dor por incisão plantar. MÉTODOS: Ratos machos jovens foram submetidos à incisão plantar e no primeiro dia pós-incisão foram divididos em quatro grupos: Grupo IP I-SF/SF - 50 uL de solução de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata posterior homolateral à incisão e, 15 minutos depois, novamente injetada a mesma quantidade de solução; Grupo IP II-SF/T_homo - 50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata homolateral e, 15 minutos depois, injetados 50 µL solução contendo 5 mg tramadol; Grupo IP III-SF/T_contra -50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata contralateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5 mg de tramadol; Grupo IP IV-Nal/T_homo - 50 uL de solução contendo 200 ug de naloxona foram injetados na pata homolateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5mg de tramadol foi injetada. Antes de receberem as injeções, os limiares de retirada da pata por estímulo mecânico produzido por analgesímetro eletrônico de von Frey foram medidos, e, depois da administração dos fármacos, os limiares de retirada foram avaliados nos tempos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração dos fármacos. O mesmo procedimento foi utilizado no segundo dia pós-incisão. As expressões proteicas dos receptores opioide ? (DOR) e µ (MOR) foram avaliadas usando técnica de immunoblotting de gânglios de raízes dorsais homolaterais (L3, L4, L5 e L6) de grupos de animais sem incisão e após 1, 2, 3 e 7 dias de animais submetidos à incisão plantar. RESULTADOS: A incisão plantar gerou marcada hiperalgesia mecânica que foi revertida por tramadol intraplantar nos dois dias. O tramadol intraplantar em pata contralateral não antagonizou a hiperalgesia mecânica, a naloxona antagonizou parcialmente o efeito analgésico do tramadol no primeiro dia pós-incisão, e antagonizou completamente no segundo dia pós-incisão. A expressão proteica de DOR aumentou no 2º, 3º e 7º dias pós-incisão, a expressão de MOR não se modificou. CONCLUSÕES: O tramadol apresentou efeito analgésico local após estímulo mecânico e esse efeito foi antagonizado por naloxona no segundo dia pós-incisão. A expressão de DOR aumentou após a incisão plantar / BACKGROUND: Tramadol is known as a central acting analgesic drugused for the treatment of moderate to severe pain. Local analgesic effect was already demonstrated. It is in part due to local anesthetic-like effect, but other mechanisms remain unclear. The role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect in postoperative pain is not known. In this study, we examined the role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect of tramadol in the plantar incision pain model. METHODS: Young male Wistar rats were submitted to plantar incision and in the first postoperative day (POD1) were divided into four groups:IP I-SF/SF,50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and again after 15 minutes; IP II-SF/T_homo, 50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP III-SF/T_contra, 50 uL of 0.9% NaCl were injected in the plantar aspect of the contralateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 uL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP IVNal/T_homo, 50 uL of naloxone (200 ug) solution were injected in the homolateral hindpaw and 15 minutes later 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected. Before receiving the assigned drugs, baseline withdrawal thresholds for mechanical hyperalgesia using electronic von Frey were measured, then, after receiving the assigned drugs, withdrawal thresholds were measured at 15, 30, 45 and 60 min after drug injection. The same procedure was repeated in POD2. u opioid receptor (MOR) and opioid receptor (DOR) protein expressions were evaluated using immunoblotting after removal of ipsilateral dorsal root ganglia (L3, L4, L5 and L6) in groups of rats non submitted to plantar incision and 1, 2, 3 and 7 days after incision. RESULTS: Plantar incision led to marked mechanical hyperalgesia that was reversed with intraplantar tramadol in both days. Contralateral tramadol did not affect mechanical hyperalgesia and naloxone antagonized partially intraplantar tramadol in POD1, and antagonized completely in POD2. DOR expression in DRGs increased in POD2, POD3 and POD7, MOR expression did not change. CONCLUSIONS: Tramadol presented local analgesic effect after mechanical stimuli and this effect was antagonized by naloxone in the second post incision day. DOR increased expression after plantar incision
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Avaliação clínica dos efeitos de duas técnicas de isolamento do campo operatório no desempenho de restaurações Classe V e na condição periodontal / Clinical evaluation of the effects of two techniques isolation of the operative field on the performance of Class V restorations and periodontal condition

Fontes, Silvia Terra 16 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Silvia_Terra_Fontes.pdf: 622962 bytes, checksum: 7bf1877d5a2267c9c8ee6f9619480978 (MD5) Previous issue date: 2011-12-16 / During restorative procedures, different isolation methods of the operative field can be used to promote moisture control and retraction of the gingival tissues. The aim of the present clinical trial was to evaluate the effects of two isolation techniques on the clinical performance of Class V restorations, as well on the periodontal conditions of restored sites. Patients presenting at least two noncarious cervical lesions (NCLs) were enrolled in this study. The NCLs were randomized into the following groups: (1) isolation performed with rubber dam and gingival retraction clamp and (2) isolation provided with cotton rolls and gingival retraction cord. Both techniques were used with a saliva suction device. All restorative procedures were performed using a selfetching adhesive system and a nanofilled composite resin according to the manufacturer s instructions. The clinical performance of restorations was recorded in terms of fracture and retention of restoration, marginal adaptation, marginal staining, postoperative hypersensitivity, and preservation of tooth vitality at 1 week and 6 months after placement.The periodontal condition of restored sites was evaluated based on the presence of supragingival plaque, gingival marginal bleeding, probing depth, and relative gingival recession. Thirty patients were enrolled in the study, yielding a total of 136 restorations (68 restorations per group). At the 6-month followup, one restoration from the rubber dam group and three restorations from the cotton roll group lost retention. In this period, the highest incidence of small marginal defects was observed in the group isolated with cotton rolls (p= 0.01). Both groups showed a statistically significant increase in supragingival plaque at six months after restoration placement (p< 0.05). However, no significant differences were detected among the two groups tested with respect to any of the criteria used to evaluate the restorations or the periodontal condition (p> 0.05). Within the limits of this study, it can be concluded that both isolation techniques resulted in equally clinically acceptable restorations without producing negative effects on periodontal tissues / Durante os procedimentos restauradores, diferentes métodos de isolamento do campo operatório podem ser utilizados a fim de promover controle de umidade e retração de tecidos gengivais. O objetivo do presente ensaio clinico foi avaliar os efeitos de duas técnicas de isolamento no desempenho clínico de restaurações Classe V, bem como na condição periodontal dos sítios restaurados. Pacientes apresentando, no mínimo, duas lesões cervicais não cariosas (LCNCs) foram selecionados para este estudo. As LCNCs foram randomizadas nos seguintes grupos: (1) isolamento com lençol de borracha e grampo retrator de gengiva e (2) isolamento com rolos de algodão e fio retrator de gengiva. Um sugador de saliva foi utilizado em ambas as técnicas. Todos os procedimentos restauradores foram executados com sistema adesivo autocondicionante e compósito restaurador nanoparticulado, seguindo as instruções dos fabricantes. O desempenho clinico das restaurações foi avaliado em termos de fratura e retenção da restauração, adaptação marginal, manchamento marginal, sensibilidade pós-operatória e preservação da vitalidade pulpar após 1 semana e 6 meses da inserção das restaurações.A condição periodontal dos sítios restaurados foi avaliada com base na presença de placa supragengival, sangramento gengival marginal, profundidade de sondagem e recessão gengival relativa. Trinta pacientes foram incluídos no estudo, resultando num total de 136 restaurações (68 restaurações por grupo). Após seis meses de acompanhamento, uma restauração do grupo isolado com lençol de borracha e três restaurações do grupo isolado com rolos de algodão perderam a retenção. Neste período, uma maior incidência de pequenos defeitos marginais foi observada no grupo que recebeu isolamento com rolos de algodão (p= 0.01). Ambos os grupos apresentaram um aumento significativo do acúmulo de placa supragengival após 6 meses da inserção das restaurações (p< 0.05). Porém, não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos testados considerando os critérios utilizados para avaliação das restaurações e da condição periodontal (p> 0.05). Dentro das limitações deste estudo, foi possível concluir que ambas as técnicas de isolamento resultaram em restaurações clinicamente aceitáveis, sem produzir efeitos negativos nos tecidos periodontais
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Atividade anestesica da bupivacaina e ropivacaina em bloqueio do nervo alveolar inferior para cirurgias de terceiros molares inclusos

Palma, Fabiano Rodrigues, 1971- 16 February 2005 (has links)
Orientador: Jose Ranali / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T11:51:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Palma_FabianoRodrigues_D.pdf: 466426 bytes, checksum: abc9540e10df2749efca61cad2ebc0ff (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Vários estudos têm demonstrado as vantagens do uso de anestésicos locais de longa duração em cirurgias bucais. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia anestésica (latência e duração da anestesia pulpar e em tecidos moles) proporcionada pela injeção de 3,6 ml de bupivacaína e ropivacaína na concentração de 0,5% e associadas à epinefrina 1:200.000, no bloqueio do nervo alveolar inferior, para cirurgias de terceiros molares inferiores inclusos, em 30 voluntários sadios. Também foi avaliada a sensibilidade dolorosa ao procedimento anestésico. O estudo foi cruzado e duplo cego, com a seqüência e lado de aplicação das soluções aleatorizados. As avaliações do tempo de latência e duração da anestesia foram feitas através da aplicação de estímulo elétrico ("pulp tester") nos caninos, segundos pré-molares e segundos molares inferiores. A ausência de resposta ao estímulo elétrico máximo do aparelho foi considerada como critério de anestesia pulpar. A Escala Analógica Visual (EAV) foi utilizada para avaliar a sensibilidade dolorosa. Os resultados foram submetidos à análise estatística através do Teste t (p<0,05). Não foram observadas diferenças entre as soluções, com exceção do tempo de latência em tecidos moles, que foi menor com o uso de ropivacaína (p = 0,016). Nas condições deste estudo a bupivacaína e a ropivacaína apresentaram eficácia anestésica semelhante. Assim, a ropivacaína mostra-se um anestésico útil para o bloqueio de longa duração do nervo alveolar inferior e poderia substituir a bupivacaína em cirurgias orais, em função de sua menor toxicidade, demonstrada na literatura / Abstract: The advantages of using long-acting local anesthetics in oral surgery have been demonstrated in a limited number of clinical studies. The purpose of this double-blind and cross-over study, was to evaluate and compare the efficacy of 2 local anesthetics - bupivacaine and ropivacaine - in the concentration of 0.5% containing 1:200,000 epinephrine for inferior alveolar nerve block. Thirty healthy individuals participated in the study on a voluntary basis. All subjects received bupivacaine and ropivacaine injections (3,6 ml), one anesthetic for each side of the mandible, for surgical removal of impacted mandibular third molar teeth, on separate occasions. The onset time and duration of pulpal anesthesia were assessed by electric pulp tester in the inferior canines, second pre-molars and second molars; no response from the subject to the maximum output (80 reading) of the pulp testes was used as the criterion for pulpal anesthesia; the onset time and duration of lip anesthesia were also assessed. Injection discomfort was assessed by Visual Analogue Scale. The results were evaluated by using Student-t test (p<0.05). No differences were found between the solutions, except for a lower onset of lip anesthesia (p=0,016) with the use of ropivacaine. Under the conditions of this study bupivacaine and ropivacaine showed similar anesthetic efficacy. This leads to the conclusion that ropivacaine can be useful as a long acting anesthetic for inferior alveolar nerve block and could replace bupivacaine in oral surgery due to the decreased toxicity related in the literature / Doutorado / Farmacologia, Anestesiologia e Terapeutica / Doutor em Odontologia
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Sugamadex em peso ideal versus peso corrigido em 20% e 40% para reversão de bloqueio neuromuscular em cirurgia bariátrica — ensaio clínico randomizado duplamente encoberto.

DUARTE, Nádia Maria da Conceição 25 January 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-31T12:22:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado Nádia M C Duarte UFPE Biblioteca Arquivo digital 01 março 2016 .pdf: 568588 bytes, checksum: 57ce6c1480b95a9035dd70862d2b1d7b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T12:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado Nádia M C Duarte UFPE Biblioteca Arquivo digital 01 março 2016 .pdf: 568588 bytes, checksum: 57ce6c1480b95a9035dd70862d2b1d7b (MD5) Previous issue date: 2016-01-25 / CAPES / Introdução: As doses de anestésicos e adjuvantes são, habitualmente, recomendadas com base no peso corporal total, como resultado de estudos conduzidos em indivíduos com índice de massa corporal (IMC) dentro dos parâmetros da normalidade. A utilização de peso corporal total para cálculos de dosagem de fármacos em pacientes obesos mórbidos pode resultar em doses superiores ou inferiores ao desejado, efeitos adversos e/ou desfechos clínicos ruins. Assim, ajustes de dosagem de fármacos devem ser realizados, levando em consideração as peculiaridades da composição corporal de pacientes com obesidade mórbida. Sugamadex é um novo agente indicado para reverter o bloqueio neuromuscular, cujo parâmetro de peso corporal para ajuste de dose em pacientes obesos mórbidos ainda carece de definição. Objetivo: O estudo teve como objetivo definir o parâmetro de peso corporal para o cálculo de dosagem sugamadex, em pacientes obesos mórbidos submetidos a cirurgia bariátrica, utilizando o tempo de reversão do bloqueio neuromuscular e a curarização residual pósoperatória como os principais desfechos. Método: Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado, duplamente encoberto, com sessenta participantes adultos submetidos a cirurgia bariátrica, com IMC acima de 40 Kg.m-2 . Os indivíduos foram distribuídos, aleatoriamente, em três grupos, de acordo com o parâmetro de peso corporal utilizado para calcular a dose de sugamadex ao final do procedimento, para reversão do bloqueio neuromuscular: peso ideal (PI), peso ideal corrigidocomacréscimo de 20% da diferença entre o peso real e o ideal (peso corrigido em 20% — PC20) ou peso ideal corrigidocomacréscimo de 40% da diferença entre o peso real e o ideal (peso corrigido em 40% — PC40). Todos foram submetidos a anestesia geral venosa total, com rocurônio em infusão contínua para obtenção do bloqueio neuromuscular. Acelerometria com estimulação elétrica por sequência de quatro estímulos (train-of-four — TOF) foi utilizado para monitorizar a profundidade do bloqueio neuromuscular. Ao final da cirurgia, após a recuperação espontânea da segunda resposta do TOF (T2), uma dose única em bolus de 2 mg.Kg-1 de sugamadex foi administrada a cada paciente, de acordo com o parâmetro de peso corporal, atribuído por seu grupo de alocação. Os desfechos estudados foram o tempo de reversão do bloqueio neuromuscular, definido como o tempo, em segundos, até a obtenção de TOF igual ou superior a 0,9, e a ocorrência de curarização residual, definida como presença de sinais e sintomas de comprometimento da função neuromuscular no período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) – capacidade para se transportar, compoucaounenhumaajuda, da cama cirúrgica para a de transporte para a SRPA, adequação da oxigenaçãoatravés de oximetria de pulso, padrãorespiratório, habilidade para deglutir saliva e clareza de visão. Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto às suas características — gênero, idade, tipo de cirurgia, peso corporal total e IMC. Os tempos de reversão do bloqueio, em segundos, foram (média e desvio padrão) 225,2 ± 81,2 no grupo PI, 173.9 ± 86.8 no grupo PC20 e 174.1 ± 74.9 no grupo PC40 (p = 0.087). Nenhum participante apresentou sinais de curarização residual pós-operatória na sala de recuperação pós-anestésica. Conclusões: Considerando que não foram observadas diferenças entre os grupos quanto ao tempo de reversão do bloqueio neuromuscular e a frequência de curarização residual pós-operatória, utilizando menores doses de sugamadex com base no peso corporal ideal do que com base nos pesos corrigidos, conclui-se que o peso corporal ideal pode ser utilizado para calcular a dose de sugamadex para reverter, adequadamente, o bloqueio neuromuscular moderado induzido por rocurônio em pacientes obesos mórbidos submetidos a cirurgia bariátrica. / Background: Anesthetic and adjuvant drug dosages are usually based on the total body weight, as a result of studies conducted in individuals presenting body mass index (BMI) within the normal range. Using the total body weight for drug dosage calculations in morbidly obese patients may result in over or under dosage, adverse events and/or poor clinical outcomes. For this reason, drug dosage adjustments should be done taking into consideration the peculiarities of the body composition of morbidly obese patients. Sugammadex is a new neuromuscular block reversal agent, which body weight parameter for dosing adjustment in morbidly obese patients still lacks definition. Aim: The study aimed to define the body weight parameter to base the calculation of sugammadex dosing regime in morbidly obese patients undergoing bariatric surgery, using neuromuscular blockade reversal time and postoperative residual curarisation as the main outcomes. Methods: A prospectively double blind randomized clinical trial was done with sixty adults scheduled to bariatric surgery exhibiting BMI equal or greater than 40 Kg.m-2. Subjects were randomly assigned to three groups, according to the body weight parameter used to calculate the dose of sugammadex applied at the end of the procedure for reversal of the neuromuscular blockade: ideal body weight (IBW), IBW plus 20% of excess weight (20% corrected body weight — CBW20) or IBW plus 40% of excess weight (40% corrected body weight — CBW40). Total intravenous anesthesia was used in all patients. A continuous infusion of rocuronium bromide produced intraoperative neuromuscular blockade. Accelerometry train-of-four stimulation (TOF) was used to monitor the depth of the neuromuscular block. At the end of the surgery, after spontaneous recovery of the second response of the train-of-four sequence (T2), a single bolus-dose of sugammadex equal to 2mg.Kg-1 was administered according to the the body weight parameter previous assigned to each particular patient. Main outcome measures were the neuromuscular block reversal time, defined as the time in seconds until a TOF ratio equal or greater than 0.9, and the occurrence of postoperative residual curarisation, defined as signs and symptoms of compromised neuromuscular function in the immediate postoperative period in recovery room – thepatient'sabilitytocarry, withlittleor no help, thesurgicalbed for thetransportationtotherecoveryroom, adequacyofoxygenationwith pulse oximetry, breathingpattern, abilitytoswallow saliva andclarityofvision. Results: Groups were homogeneous regarding demographic data — gender, age, type of surgery, total body weight and BMI. Neuromuscular reversal times, in seconds, were (mean ± SD) 225.2 ± 81.2 in IBW group, 173.9 ± 86.8 in CBW20 group, and174.1 ± 74.9 in CBW40 group (p = 0.087). Postoperativeresidual neuromuscular block was not observed in any subject of the study. Conclusions: Considering that no difference between groups in neuromuscular reversal times and frequency of post-operative residual curarisation were observed, using lower doses of sugammadex based on the ideal body weight than doses based on corrected body weight, we conclude that the ideal body weight may be used to calculate the dose of sugammadex to reverse, adequately, moderate neuromuscular block induced by rocuronium bromide in morbidly obese patients undergoing bariatric surgery.
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Analgesia preemptiva do cetoprofeno e do parecoxibe em cirurgia para remoção de terceiros molares inclusos / Preemptive analgesia of the ketoprofen and parecoxib in the surgery to removal of impacted third molar teeth

Arantes, Viviana Moraes Neder 03 October 2006 (has links)
Este trabalho prospectivo, duplo-cego randomizado, avaliou o efeito da analgesia preemptiva do cetoprofeno e do parecoxibe. Sessenta pacientes foram submetidos à cirurgia para remoção de terceiros molares inferiores bilaterais inclusos, sendo operado um lado de cada vez. O paciente foi seu próprio controle. Os pacientes foram separados em dois grupos de 30 pacientes. No grupo parecoxibe, na primeira operação foi usado o parecoxibe ou placebo, endovenoso, 30 minutos antes da cirurgia e imediatamente após a operação foi feita a administração do placebo ou parecoxibe, garantindo ao paciente receber parecoxibe antes ou após a operação. O lado oposto foi operado após duas semanas da primeira cirurgia e o paciente que havia recebido parecoxibe antes e placebo depois da operação recebeu placebo antes e parecoxibe depois da operação e o que havia recebido placebo antes e parecoxibe depois recebeu parecoxibe antes e placebo depois. Nos 30 pacientes do grupo cetoprofeno, o modelo foi o mesmo, substituindo-se apenas o parecoxibe pelo cetoprofeno. O paciente pôde utilizar como medicação resgate a dipirona, sempre que necessário para controlar a dor pós-operatória. Após a operação foi fornecido para todos os pacientes um questionário, contendo a escala analógica visual (EAV), a escala descritiva de dor (EDD) e uma tabela para informar o consumo de medicação resgate. Foi avaliada a dor pós-operatória por meio da EAV, da EDD e pelo consumo de medicação resgate. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto a intensidade da dor com o uso do parecoxibe ou do cetoprofeno antes ou depois do procedimento cirúrgico. Ao comparar a analgesia proporcionada pelo cetoprofeno e pelo parecoxibe os resultados mostraram que o parecoxibe administrado antes do procedimento cirúrgico foi mais eficaz do que o cetoprofeno no controle da dor na quarta hora do pós-operatório (p=0,041), mas foi menos eficaz após 24h (p=0,003). Quando se comparou a analgesia proporcionada por esses fármacos usados após a operação, o parecoxibe foi mais eficaz do que o cetoprofeno após 6 e 8h do procedimento (p=0,003 e 0,023, respectivamente). / This is a prospective, double-blind randomized, cross over experiment, to evaluate the effect of the preemptive analgesia of ketoprofen and parecoxib. Sixity patients who had gone though surgery for removal of the impacted mandibular bilateral third molar teeth, having one side operated each time, were evaluated. The patients were separated in groups of 30, in the parecoxib group (P). On the first operation parecoxib or placebo were used 30 minutes before the surgery. Immediately after the operation, placebo or parecoxib were administred, so that the patient who had received parecoxib before the operation or after it. The opposite side was operated two weeks after the first surgery and the patients who received parecoxib before and placebo after operation received placebo before and parecoxib after operation and patients who received placebo before and parecoxib after received parecoxib before and placebo after, under the same method. In the group C (n= 30), the model was the same, using ketoprofen instead parecoxib. The patient could use dipyrone as rescue medication, in the event of postoperative pain. A questionnaire was provided to the patient after each surgery, containing a visual analogic scale, a descriptive pain scale and a table to inform the consum of rescue medication. The postoperative pain was evaluated by visual analogic scale, descriptive pain scale and rescue medicine consum. There was no statistically relevant difference as pain intensity with use of parecoxib or ketoprofen before or after the surgical procedure. Comparing ketoprofen analgesia against parecoxib analgesial, the results shown that the administration of parecoxib before the surgical procedure had a major efficacy than ketoprofen in pain control by the fourth hour post operatory (p=0,041), but was less efficient after 24 hours (p=0,003). When comparing the analgesic effect of both drugs after the operation, parecoxib was more effective than ketoprofen six and eight hours after the procedure (p=0,003 and 0,023, respectively).
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Analgesia preemptiva do cetoprofeno e do parecoxibe em cirurgia para remoção de terceiros molares inclusos / Preemptive analgesia of the ketoprofen and parecoxib in the surgery to removal of impacted third molar teeth

Viviana Moraes Neder Arantes 03 October 2006 (has links)
Este trabalho prospectivo, duplo-cego randomizado, avaliou o efeito da analgesia preemptiva do cetoprofeno e do parecoxibe. Sessenta pacientes foram submetidos à cirurgia para remoção de terceiros molares inferiores bilaterais inclusos, sendo operado um lado de cada vez. O paciente foi seu próprio controle. Os pacientes foram separados em dois grupos de 30 pacientes. No grupo parecoxibe, na primeira operação foi usado o parecoxibe ou placebo, endovenoso, 30 minutos antes da cirurgia e imediatamente após a operação foi feita a administração do placebo ou parecoxibe, garantindo ao paciente receber parecoxibe antes ou após a operação. O lado oposto foi operado após duas semanas da primeira cirurgia e o paciente que havia recebido parecoxibe antes e placebo depois da operação recebeu placebo antes e parecoxibe depois da operação e o que havia recebido placebo antes e parecoxibe depois recebeu parecoxibe antes e placebo depois. Nos 30 pacientes do grupo cetoprofeno, o modelo foi o mesmo, substituindo-se apenas o parecoxibe pelo cetoprofeno. O paciente pôde utilizar como medicação resgate a dipirona, sempre que necessário para controlar a dor pós-operatória. Após a operação foi fornecido para todos os pacientes um questionário, contendo a escala analógica visual (EAV), a escala descritiva de dor (EDD) e uma tabela para informar o consumo de medicação resgate. Foi avaliada a dor pós-operatória por meio da EAV, da EDD e pelo consumo de medicação resgate. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto a intensidade da dor com o uso do parecoxibe ou do cetoprofeno antes ou depois do procedimento cirúrgico. Ao comparar a analgesia proporcionada pelo cetoprofeno e pelo parecoxibe os resultados mostraram que o parecoxibe administrado antes do procedimento cirúrgico foi mais eficaz do que o cetoprofeno no controle da dor na quarta hora do pós-operatório (p=0,041), mas foi menos eficaz após 24h (p=0,003). Quando se comparou a analgesia proporcionada por esses fármacos usados após a operação, o parecoxibe foi mais eficaz do que o cetoprofeno após 6 e 8h do procedimento (p=0,003 e 0,023, respectivamente). / This is a prospective, double-blind randomized, cross over experiment, to evaluate the effect of the preemptive analgesia of ketoprofen and parecoxib. Sixity patients who had gone though surgery for removal of the impacted mandibular bilateral third molar teeth, having one side operated each time, were evaluated. The patients were separated in groups of 30, in the parecoxib group (P). On the first operation parecoxib or placebo were used 30 minutes before the surgery. Immediately after the operation, placebo or parecoxib were administred, so that the patient who had received parecoxib before the operation or after it. The opposite side was operated two weeks after the first surgery and the patients who received parecoxib before and placebo after operation received placebo before and parecoxib after operation and patients who received placebo before and parecoxib after received parecoxib before and placebo after, under the same method. In the group C (n= 30), the model was the same, using ketoprofen instead parecoxib. The patient could use dipyrone as rescue medication, in the event of postoperative pain. A questionnaire was provided to the patient after each surgery, containing a visual analogic scale, a descriptive pain scale and a table to inform the consum of rescue medication. The postoperative pain was evaluated by visual analogic scale, descriptive pain scale and rescue medicine consum. There was no statistically relevant difference as pain intensity with use of parecoxib or ketoprofen before or after the surgical procedure. Comparing ketoprofen analgesia against parecoxib analgesial, the results shown that the administration of parecoxib before the surgical procedure had a major efficacy than ketoprofen in pain control by the fourth hour post operatory (p=0,041), but was less efficient after 24 hours (p=0,003). When comparing the analgesic effect of both drugs after the operation, parecoxib was more effective than ketoprofen six and eight hours after the procedure (p=0,003 and 0,023, respectively).
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Dor no pós-operatório de cirurgia cardíaca por esternotomia / Pain in the postoperative of cardic surgery by sternotomy

LIMA, Luciano Ramos de 16 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciano Ramos de Lima.pdf: 1365345 bytes, checksum: ef60ed7553c3b76d00042fe7e22ffcb3 (MD5) Previous issue date: 2009-06-16 / Postoperative pain is characterized as an acute pain, prevalent inside the hospital environment, commonly associated with tissue damage. This study had, as a general objective, the evaluation of post-operative pain in clients who have undergone to cardiac surgery by sternotomy, according to the occurrence, intensity (measured at rest and on deep inspiration), location and quality, 1st, 2nd and 3rd. This is a cohort, prospective study, developed in a general hospital in the countryside of the State of Goiás, in the period from January to August 2008. Pain intensity was measured by means of verbal numerical scale (0-10); quality was measured by the McGill Pain Questionnaire (MPQ-SF), the location was measured by body diagrams, and preoperative anxiety was measured via STAI (State/Trait Anxiety Inventory). Numerical vares were explored by descriptive measures of centrality (mean and median) and dispersion (minimum, maximum, standard deviation). The categorical variables were explored by simple absolute frequencies and percentages. The associations between variables were explored using non-parametric association tests, such as chi-square, Spearman coefficient, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney with &#945; = 5%. 62 clients participated, 56.5% men, 67.7% white, 42% of socioeconomic class C and 72.6% married. The mean age was 54.8 years, SD = 12.1 years, and the predominant age group (29.0%) from 51 to 60 years. The prevalent surgery was valve surgery (46.8%), followed by myocardial revascularization (40.3%). The postoperative anxiety level was medium to 92.0% of the clients. Pain intensity at rest and deep inspiration had a decrease as days passed by, (p<0.05), being classified as mild-moderate (MD [median]=0,0-3,0; Q1 [quartile 1]=0,0-1,0; Q3 [quartile 3]=2,0-6,0; MAX [maximum]=8,0-10,0; MIN [minimum]=0,0-0,0) at rest and moderate-intense (MD=2,0-5,0; Q1=0,75-2,75; Q3=3,0-7,25; MAX=9,0-10,0; MIN=0,0-0,0) at deep inspiration. The chest region was the region in where there was the greatest pain occurrence in the 4 days of PO (40,3%-53,2%).The words which were most frequently chosen to describe postoperative pain were tiring/exhaustive (83,9%- 95,2%), painful (88,7%-91,9%), persistent (85,5%-87,1%) and splitting (72,6%- 82,3%). Splitting, was the one which received the greatest attribution (score 3) from the sensory-discriminative group, in numerical scale (0-3), both at POI as in the 1st and 2nd PO. The PRI (Pain Rating Index), results from the MPQ-SF, for the sensory group (PRI-S) , the affective group (PRI-A) and total (PRI-T) showed a reduction in the scores over the 4 days of PO (p<0.001). The correlation between the pain intensity and PRI scores in the 4 days of PO was positive and significant both for the PRI-S (0.52-0.34; p<0.001), and PRI-A (0.52-0.30; p<0.001) as to PRI-T (0.56-0.36; p<0.001). Postoperative pain at rest intensity was consistent to the one observed in other studies. However, postoperative pain at deep inspiration is still intense, being able to generate greatest losses in the clients early recovery. Even tough it isn t significantly associated to pain intensity, it is stressed that all the clients presented some degree of anxiety, a natural stimulus which can influence the endogenous pain modulation system, which may exacerbate the pain. In terms of quality, pain was described through words from the sensory and affective MPQ group, pointing to the multidimensionality of the painful experience. It is stressed the importance of the evaluation/measure and the postoperative pain systematic record as essential items to the adequate relief of this experience in the surgical environment. / A dor pós-operatória caracteriza-se como dor aguda, prevalente no âmbito hospitalar, comumente associada a um dano tecidual. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a dor pós-operatória, em clientes submetidos a cirurgias cardíacas, por esternotomia, segundo a ocorrência, intensidade (mensurada ao repouso e à inspiração profunda), localização e qualidade, no POI, 1º, 2º e 3º PO. Trata-se de uma coorte, prospectiva, desenvolvida em um hospital geral do interior do Estado de Goiás, no período de janeiro a agosto 2008. A intensidade da dor foi medida por meio da Escala Numérica (0-10) verbal; a qualidade pelo Questionário de Dor de McGill (MPQ-SF); a localização por meio de diagramas corporais; e a ansiedade pré-operatória por meio do IDATE-estado. As variáveis numéricas foram exploradas pelas medidas descritivas de centralidade (média e mediana) e de dispersão (mínimo, máximo, desvio padrão) e as variáveis categóricas por freqüências simples absolutas e porcentuais. As associações entre as variáveis foram exploradas por meio de testes não paramétricos de associações como o quiquadrado, coeficiente de Spearman, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com &#945;=5%. Participaram 62 pacientes, 56,5% do sexo masculino, 67,7% brancos, 42% da classe socioeconômica C e 72,6% casados. A média de idade foi de 54,8 anos; d.p.=12,1 anos, e a faixa etária predominante (29,0%) de 51 a 60 anos. A cirurgia prevalente foi a valvar (46,8%) seguida pela revascularização do miocárdio (40,3%). O nível de ansiedade pré-operatória foi médio para 92,0% dos clientes. A intensidade de dor ao repouso e à inspiração profunda declinou com o passar dos dias (p<0,05), sendo classificada como leve-moderada (MD=0,0-3,0; Q1=0,0-1,0; Q3=2,0-6,0; MAX=8,0-10,0; MIN=0,0-0,0) ao repouso e moderada-intensa, (MD=2,0- 5,0; Q1=0,75-2,75; Q3=3,0-7,25; MAX=9,0-10,0; MIN=0,0-0,0) à inspiração profunda. Os locais de maior ocorrência de dor, nos 4 dias PO, foi a região peitoral (40,3% a 53,2%). As palavras escolhidas com maior freqüência para descrever a dor pós-operatória foram cansativa/exaustiva (83,9% a 95,2%), doída (88,7% a 91,9%), enjoada (85,5% a 87,1%) e rachando (72,6% a 82,3%) sendo que rachando, do agrupamento sensitivo-discriminativo foi a que recebeu maior atribuição (escore 3), em escala numérica (0-3), tanto no POI como no 1º e 2º PO. O cálculo do PRI (Pain Rating Index), do MPQ-SF, para o agrupamento sensitivo (PRI-S), afetivo (PRI-A) e total (PRI-T) mostrou redução dos escores ao longo dos 4 dias PO (p<0,001). A correlação entre os escores de intensidade de dor e do PRI, nos 4 dias PO, foi positiva e significativa tanto para o PRI-S (0,52-0,34; p<0,001), PRI-A (0,52-0,30; p<0,001) como para o PRI-T (0,56-0,36; p<0,001). A dor pós-operatória ao repouso teve intensidade compatível com aquela observada em outros estudos, porém, à inspiração profunda ainda é intensa, podendo gerar maiores prejuízos na pronta recuperação dos clientes. Embora não associada significativamente à intensidade de dor, ressalta-se que todos os clientes apresentaram algum grau de ansiedade, estímulo natural que pode influenciar o sistema endógeno de modulação da dor, podendo exacerbar a dor. Qualitativamente a dor foi descrita por palavras do agrupamento sensitivo e afetivo do MPQ, apontando a multidimensionalidade da experiência dolorosa. Ressalta-se a importância da avaliação/mensuração e registro sistemático da dor pós-operatória, como quesitos fundamentais para a identificação precisa de complicações e a avaliação de intervenções para seu alívio.
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Fotobiomodulação por infravermelho extraoral em sessão única com a aplicação do gelo controlada no pós-operatório da exodontia de terceiros molares inferiores: ensaio clínico cruzado randomizado / Single-session extraoral infrared photobiomodulation with post-operative ice application of lower third molar extraction: a randomized crossover clinical trial

Martins, Rafael Delpino 05 December 2018 (has links)
Após um trauma cirúrgico o paciente apresenta uma resposta inflamatória que acarreta em dor, edema, calor, rubor e perda de função. Tais sintomas podem tornar o pós-operatório desagradável e diminuir a qualidade de vida. Diversos estudos utilizando terapia de fotobiomodulação com variados protocolos têm mostrado resultados favoráveis no controle do edema, limitação de abertura de boca e dor no período pós-operatório. O uso do gelo no período pós-operatório tem sido orientação e recomendação de rotina para os pacientes, porém estudos clínicos controlados mostram resultados controversos em relação aos seus reais efeitos. Neste contexto, foi realizado um ensaio clínico randomizado cruzado triplo-cego para avaliar a limitação de abertura bucal, os níveis de edema e dor no período pós-operatório da exodontia de terceiros molares inferiores após a aplicação de bolsas de gelo (controlada, assistida e padronizada) associada (LG) ou não (LPG) a sessão única de fotobiomodulação (FBM). A irradiação foi aplicada por Diodo de Arseneto de Gálio e Alumínio (AsGaAl) seguindo os parâmetros: comprimento de onda de 808 nm (infravermelho) potência de 100 mW, densidade de potência de 3.57 W. cm², área do ponto de aplicação de 0.028 cm2, densidade de energia de 107 J/cm2, energia de 3 J, duração de 30 segundos em cada ponto de aplicação, em 4 pontos equidistantes sobre a pele entre a inserção e a origem do músculo masseter no lado onde o dente foi extraído totalizando 12 J. No grupo LPG a intervenção da FBM foi placebo realizada com o equipamento desativado. A amostra final foi composta por 21 pacientes, os resultados mostraram redução significativa para o grupo LG do edema no período entre 0-24 horas para a medida Ag-Cl (p= 0.009), entre 0-7 dias para a medida Tr-Cl (p= 0.002) e redução significativa da dor no período de 48 horas (p=0.03). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos LG e LPG para a limitação de abertura bucal. Concluímos que a fotobiomodulação extraoral pelo laser de baixa potência infravermelho de Diodo de Arseneto de Gálio e Alumínio (AsGaAl), aplicada em sessão única imediatamente após exodontia de terceiros molares inferiores foi capaz de melhorar os efeitos terapêuticos da aplicação local de bolsas de gelo em alguns parâmetros de edema e de dor mas não influenciou na limitação de abertura bucal. / After surgical trauma patients present inflammatory response that leads to pain, edema, heat, redness and loss of function. Such symptoms can make the postoperative unpleasant and quality of life decrease. Several studies using low power photobiomodulation therapy, with several protocols, have been performed with favorable results in the control of edema, limitation of mouth opening and pain in the postoperative period. The use of ice packs in the postoperative period has been a routine guidance and recommendation for patients, but controlled clinical trials show controversial results related to their actual effects. In this context, we conducted a randomized crossover clinical trial triple-blind to evaluate limitation of mouth opening, levels of swelling and pain in the postoperative period of third molar extraction after applying cold packs (controlled, assisted and standardized) associated with (LI) or not (LPI) to a single session of photobiomodulation therapy (PBMT). The irradiation was applied with a diode aluminum gallium arsenide laser (AlGaAs) following the parameters: wavelength of 808 nm (infrared), power of 100 mW, power density of 3.57 W. cm², application point area of 0.028 cm2, energy density of 107 J / cm2, energy of 3 J, duration of 30 seconds each application point, at 4 equidistant points on the skin between the insertion and origin of the masseter muscle on the side where the tooth was extracted, totaling 12 J. In the group LPI the PBMT intervention was placebo performed with the equipment turned off. The final sample consisted of 21 patients, the results showed a significant reduction for the LI group of edema in the period between 0-24 hours for the Ag-Cl measure (p = 0.009), between 0-7 days for the Tr-Cl measurement (p = 0.002) and significant pain reduction in the 48-hour period (p = 0.03). There was no statistically significant difference between LG and LPG groups for mouth opening limitation. We concluded that a single session of extraoral PBMT with infrared AlGaAs, applied immediately after inferior third molar extraction was able to improve effects of local application of ice packs on postoperative outcomes of edema and pain but not on mouth opening.

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